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Um casal americano tomou um susto ao encontrar um 'satélite' perto da sua fazenda, em Michigan, nos Estados Unidos. O aparelho Space Selfie foi lançado pela Samsung na semana passada, há uma altitude de aproximadamente 20 quilômetros da Terra. A intenção era promover o novo aparelho da empresa, que envia fotos para o espaço.

Nancy e Dan Welke contam que ouviram um barulho alto vindo do lado de fora de casa, na manhã desse sábado (26). Ao verificar o que se tratava, o casal encontrou o dispositivo, lançado na última quarta-feira (23), por um sistema de balões de alta altitude. Não houve feridos e o casal comemora que nenhum dos cavalos ficou machucado.

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Para promover o Galaxy S10 5G e mostrar que o smartphone funciona até em viagens atmosféricas, o ‘satélite’ permite que os clientes da sul-coreana coloquem as selfs no espaço através do site Mission Control e capturem imagens com a Terra em segundo plano.

Em comunicado, a Samsung afirmou que "as condições climáticas resultaram em um pouso suave em uma área rural selecionada", e se desculpou: "Lamentamos qualquer inconveniente que isso possa ter causado".

Confira:

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A ausência de um sistema de monitoramento de desastres ambientais no oceano por satélite e a escassez de imagens do alto-mar dificultam a investigação sobre a origem do óleo achado em mais de 200 pontos do litoral do Nordeste. Cientistas de diferentes instituições buscam imagens que deem alguma pista, mas não encontraram nada que mostrasse o deslocamento da mancha até agora.

O único satélite que produz o tipo de imagem capaz de mostrar um vazamento de óleo no mar e a oferece gratuitamente é o Sentinel da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). E há limitações. As imagens são criadas com intervalos de dias. E a maioria é de regiões mais próximas da costa. Sobre essas, o interesse comercial dos países é maior.

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Estudos com base nas correntes marítimas já indicam que o acidente ocorreu além das 200 milhas da costa, em alto-mar. É menor a chance de haver imagens dessas regiões.

Ainda assim, grupos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Laboratório de Análise e Processamento de Imagem de Satélite da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio (UFRJ), buscam imagens que deem alguma pista. "O Inpe já olhou todas as imagens disponíveis das proximidades da costa de 60 dias para cá, e não foi detectada nenhuma mancha expressiva indicativa da origem do vazamento", disse o oceanógrafo Ronald Buss de Souza, pesquisador do Inpe.

Nas análises da Ufal, os resultados obtidos foram semelhantes. "Até agora não conseguimos identificar nenhuma imagem com um padrão clássico de derramamento de óleo", disse o coordenador do laboratório da Ufal, Humberto Alves Barbosa, especialista em sensoriamento remoto. "Mas não existe uma sequência completa, há falhas de dois, três dias. Além disso, a dificuldade de interpretação das imagens é grande. Precisaria de mais gente, de mais recurso, de mais tecnologia."

Para Luiz Landau, coordenador do laboratório da Coppe/UFRJ, seria sorte achar uma imagem com informações sobre a origem do vazamento dentre as feitas pela ESA. "Não temos imagens para nos ajudar, porque não temos programa de monitoramento para eventos desse tipo", explicou. "Temos uma constelação de satélites privados nos céus, mas eles têm de estar programados para olhar para onde nos interessa." Além disso, o óleo se movimenta na sub-superfície, o que dificulta a visualização do material, segundo especialistas.

Cooperação

Para os especialistas, a melhor estratégia para determinar a origem do vazamento é contar com a ajuda de oceanógrafos e modelos matemáticos capazes de estudar as correntes marítimas e, ao menos, reduzir a área possível do acidente. Análises geoquímicas do óleo também poderiam rastrear o caminho até as praias.

Eles reclamam, porém, que o gabinete de crise estabelecido pelo governo não convocou os cientistas oficialmente. "A gente pode continuar procurando se for chamado oficialmente", disse Souza, do Inpe. "Após 50 dias, não se conseguiu descobrir a fonte do vazamento. Essa lerdeza gera um desastre ambiental sem precedentes." Procurado pela reportagem, o gabinete de crise do governo não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Depois de receberem a notícia da morte da idosa Júlia Maria da Conceição, de 100 anos, familiares enfrentaram um problema na hora de enterrar o corpo da mulher, tudo porque a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, no Piauí, onde a mulher morreu, enviou o corpo errado para que fosse enterrado. 

Os familiares só perceberam que o corpo em questão não era da matriarca quando já estavam no velório que iria ocorrer na própria funerária que pegou o corpo entregue pela UPA. Ao UOL, Sérgio Carvalho, neto de Júlia Maria disse que passou por um constrangimento ao receber o corpo de outra pessoa e ao ligar para a Unidade de Pronto Atendimento que tratou o caso com "desdém".

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Sérgio aponta que a diretoria da UPA disse que não errou e que, se existisse erro, era da funerária. Horas depois, o corpo da idosa foi entregue corretamente e os familiares, enfim, fizeram o velório no cemitério São Judas Tadeu, em Teresina. 

Depois de toda a dificuldade, os familiares devem ingressar com uma ação judicial por danos morais contra a unidade. Ainda ao UOL, a Fundação Municipal de Saúde, que é responsável pela UPA, salientou que está apurando o ocorrido para que as medidas cabíveis sejam tomadas. 

Parecia uma cena de um filme de ficção científica: na Holanda, um astrônomo registrou, no último fim de semana, uma imagem noturna de uma fileira de satélites da SpaceX, que com seu brilho deslumbraram os amantes do espaço no mundo.

Mas a novidade também provocou o lamento de astrônomos que dizem que a constelação, até agora de 60, mas que aspira a chegar a 12.000 satélites para prover internet, poderia ameaçar a visão do cosmos e complicar a exploração científica.

O lançamento foi acompanhado no mundo todo e em pouco tempo ficou claro que os satélites eram fáceis de observar a olho nu. Ou em outras palavras, que são uma nova dor de cabeça para os pesquisadores, que já têm que encontrar soluções para lidar com os objetos que saturam suas imagens do espaço profundo.

"As pessoas estavam fazendo extrapolações de que se estes satélites nestas novas mega constelações tinham esse brilho estável, em 20 anos ou menos, por uma boa parte da noite o olho humano veria mais satélites que estrelas em qualquer lugar do mundo", disse Bill Keel, astrônomo da Universidade do Alabama, à AFP.

O brilho dos satélites diminuiu desde então, dado que seu rumo se estabilizou e continuaram a subida até a posição final, a uma altura de 550 quilômetros.

Mas isso não dissipou totalmente as preocupações dos cientistas sobre o que virá depois.

A SpaceX, de Elon Musk, é só uma das muitas companhias que buscam entrar no negócio da provisão de internet a partir do espaço.

Atualmente há 2.100 satélites ativos orbitando nosso planeta, segundo a Associação da Indústria de Satélites.

Se forem somados 12.000 só por parte da SpaceX, logo "serão centenas sobre o horizonte", disse Jonathan McDowell, do Centro de Astrofísica Harvard Smithsonian, que acrescentou que o problema se potencializará em certos momentos do ano.

"Portanto, certamente será espetacular no céu noturno se você está longe da cidade e têm uma área agradável e escura; e definitivamente causará problemas para alguns tipos de observação astronômica profissional", apontou.

- Respostas contraditórias -

Musk respondeu ao debate no Twitter com mensagens contraditórias, prometendo que vai buscar formas de reduzir o brilho dos satélites, mas garantindo também que teriam "0% de impacto nos avanços da astronomia" e que os telescópios deveriam se mover no espaço de todos os modos.

Também disse que o trabalho de dar a "bilhões de pessoas economicamente desfavorecidas" acesso a internet de alta velocidade através de sua rede "é o maior benefício".

Keel considerou positivo que Musk tenha se oferecido para buscar formas de reduzir a reflexibilidade dos futuros satélites, mas questionou que ele não tenha antecipado o problema.

Se os astrônomos ópticos estão preocupados, seus colegas de radioastronomia, que dependem das ondas eletromagnéticas emitidas pelos objetos celestes para examinar fenômenos como a primeira imagem do buraco negro revelada no mês passado, estão "quase desesperados", acrescentou.

Os operadores de satélites são conhecidos por não fazer o suficiente para proteger suas "emissões laterais", que podem interferir com as faixas de observação que os radioastrônomos estão buscando.

"Há muitas razões para se unir a nossos colegas de radioastronomia para pedir uma resposta 'antes'", disse Keel. "Não é só salvaguardar nossos interesses profissionais mas, na medida do possível, proteger o céu noturno para a humanidade".

A Disney anunciou nesta quinta-feira que lançará em novembro sua plataforma de vídeo online e lutará em um campo praticamente dominado pela Netflix, oferecendo seu rico catálogo a um preço mais baixo.

Levando em conta a notoriedade da casa do Mickey e seu catálogo, esta plataforma é esperada com ansiedade em um mercado de streaming que continua a crescer à medida que os consumidores mudam seus hábitos, em detrimento das ofertas tradicionais das televisões a cabo e por satélite.

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O serviço Disney+ será lançado em 12 de novembro nos Estados Unidos por US$ 6,99 ao mês, um preço que "queríamos que fosse acessível para o maior número de consumidores possível", comentou Bob Iger, diretor da World Disney Company ao apresentar esta nova oferta aos investidores.

Será lançado posteriormente em outras regiões do mundo, começando pela Europa Ocidental, de acordo com os executivos da gigante americana, que acaba de concluir a compra de grande parte da 21st Century Fox, aumentando ainda mais o seu catálogo.

"A plataforma Disney+ está sendo construída sobre essas bases, com um conteúdo e tecnologia que nenhuma outra empresa pode rivalizar", disse Iger, que também prometeu mais de 25 séries e 10 filmes originais durante o primeiro ano.

O grupo irá propor especialmente uma série animada derivada de "Toy Story" e outro grande orçamento do universo "Star Wars" chamado "The Mandalorian".

A plataforma irá propor o catálogo de produções da Disney, mas também da Pixar, os produtos Star Wars e Marvel e programas da National Geographic, bem como as 30 temporadas da série "Os Simpsons" (da Fox).

O filme "Capitã Marvel", atualmente nos cinemas, estará disponível em exclusividade após o lançamento, após o qual seus assinantes podem acessar um total de 7.500 episódios de séries, 400 filmes do catálogo histórico e 100 filmes mais recentes.

- Pisando no acelerador -

Ao fixar seu preço em US$ 6,99, a Disney+ aposta alto, já que a assinatura básica da Netflix nos Estados Unidos é de US$ 8,99 por mês.

Além disso, com um catálogo tão grande, a Disney será menos forçada do que a Netflix a investir maciçamente em conteúdo original para atrair assinantes.

A companhia espera "de 60 a 90 milhões de assinantes no mundo até o final do ano fiscal de 2024", dois terços deles nos Estados Unidos, segundo a diretora financeira Christine McCarthy, acrescentando que o grupo planeja investir cerca de 1 bilhão de dólares em conteúdos originais no primeiro ano.

O grupo que, por outro lado, não antecipa lucros para a Disney+ nos primeiros cinco anos, concluiu no final de março a aquisição dos estúdios Fox, fundados em 1935 em Los Angeles, e de outros ativos de Rupert Murdoch, como as redes de televisão FX e National Geographic.

O mercado de streaming, dominado pela Netflix e seus 140 milhões de assinantes, é hoje o passo inevitável dos grupos de mídia e tecnologia.

A Amazon também está presente com seu Prime Video, e a Apple acaba de anunciar sua própria plataforma, a Apple TV+, que será lançada este ano em uma data e a um preço ainda não conhecidos.

Espera-se que a WarnerMedia (antiga Time Warner), que foi comprada pela operadora de telecomunicações AT&T, também se lance esse ano na corrida, e que a NBCUniversal (grupo Comcast) o faça no próximo ano.

Uma das consequências dessa explosão do número de atores é a progressiva fragmentação das ofertas: a Disney já havia anunciado que retiraria gradualmente seu catálogo da Netflix.

Portanto, "acho que a Disney não será uma ameaça para a Netflix", estima John Meyer, da empresa de investimentos Transpire Ventures, que acrescenta que "a Netflix sabe melhor do que ninguém o que os consumidores querem".

Outra consequência: os consumidores podem se ver obrigados a assinar quatro ou cinco plataformas para aproveitar uma oferta diversificada.

O Irã não conseguiu pôr em órbita, nesta terça-feira (15), um satélite lançado apesar das críticas dos Estados Unidos - informou o ministro das Telecomunicações, Mohamad Javad Azari Jahromi, em entrevista à televisão estatal.

"O satélite Payam foi lançado com sucesso esta manhã com o foguete Basir. Mas, infelizmente, o satélite não pôde ser posto em órbita na última fase", declarou o ministro Azari Jahromi.

O satélite não alcançou "a velocidade necessária" e se soltou na terceira fase, acrescentou o ministro, que disse, na segunda-feira, que o Payam giraria ao redor da Terra a cerca de 600 quilômetros de altitude.

Segundo o ministro das Telecomunicações, além do Payam, contam com o satélite "Doosti", que será dedicado à agricultura.

Ontem, o Irã anunciou que Payam e Doosti foram fabricados na Universidade de Tecnologia Amirkabir de Teerã. Sua função é coletar dados sobre o meio ambiente no país.

Em 3 de janeiro, os Estados Unidos pediram ao Irã que renunciasse ao disparo de foguetes previsto em seu programa espacial, classificando a medida como "provocação".

Washington adotou sanções econômicas draconianas contra o Irã, após ter-se retirado, em 2018, do acordo sobre o programa nuclear iraniano firmado anos atrás com as grandes potências.

Teerã garante que suas atividades espaciais não constituem uma violação da resolução da ONU, já que "o satélite faz parte de um projeto civil com objetivos puramente científicos".

A China anunciou nesta segunda-feira (29) o lançamento "histórico" e bem-sucedido de um satélite construído pela primeira vez em colaboração com a França, um dispositivo que permitirá observar os oceanos e prever melhor tempestades e ciclones.

O foguete Long March-2C decolou às 08H43 (21H43 de domingo no horário de Brasília) a partir da base de lançamento de Jiuquan (noroeste da China), com o CFOSAT ("China-France Oceanography Satellite") a bordo, explicou a Administração do Estado para a Ciência, Tecnologia e Indústria da Defesa Nacional.

O satélite, de cerca de 650 kg, estudará o vento e as ondas na superfície do mar 24 horas por dia, para ajudar a melhorar as previsões meteorológicas marítimas.

Além disso, servirá para prever com maior precisão as fortes tempestades ou ciclones e permitirá aos climatologistas compreender melhor as interações entre os oceanos e a atmosfera, que desempenham um papel fundamental no clima.

Concebido pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) francês e pela Administração Nacional Espacial (CNSA) chinesa, é dotado de ois radares: o SWIM francês (que mede a direção e comprimento das ondas) e o SCAT chinês (que analisa a força e direção dos ventos).

"É histórico. É a primeira vez que um satélite chinês é construído em cooperação internacional. E o fato de ter sido com a França demonstra a intensidade dos vínculos que temos com a China", disse à AFP Jean-Yves Le Gall, presidente do CNES.

"Este satélite vai permitir avançar consideravelmente na compreensão da mudança climática", acrescentou.

- Símbolo político -

Colocado em órbita a uma distância de 520 km da Terra, o satélite terá uma vida de três anos. É o primeiro que a França e a China construíram juntos e os dados que emitir serão coletados e analisados ​​em estações terrestres localizadas nos dois países.

"É realmente um projeto no qual todos nós saímos ganhando, tanto a França quanto a China. E, ao mesmo tempo, é um belo símbolo político", ressaltou Le Gall.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chinês, Xi Jinping, saudaram o sucesso do lançamento durante uma conversa por telefone, informou a agência de notícias chinesa Xinhua.

O projeto foi lançado em 2007. Também é realizado com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), o Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar (Ifremer) e o Instituto de Meteorologia da França.

"Este lançamento mostra que a comunidade internacional está cada vez mais disposta a considerar a China como um parceiro de pleno direito", opina Jacqueline Myrrhe, analista do Go-Taikonauts.com, um site especializado no programa espacial chinês.

A China investiu bilhões de euros em seu programa espacial. Pequim espera ter uma estação espacial habitada até 2022 e enviar um homem à Lua a médio prazo.

Cientistas disseram nesta terça-feira (21) ter confirmado a existência de gelo na superfície da Lua pela primeira vez, uma descoberta que poderia um dia ajudar os humanos a sobreviverem no satélite natural da Terra.

Sinais de gelo na Lua têm sido relatados por cientistas há anos, mas observações anteriores podiam ser explicadas por outros fenômenos, como o solo lunar excepcionalmente refletivo, disseram os autores do estudo.

"Esta é a primeira vez que cientistas têm evidências definitivas da presença de gelo na superfície", disse à AFP o principal autor do estudo, Shuai Li, do Instituto de Geofísica e Planetologia do Havaí.

O gelo está principalmente nas sombras das crateras nos polos lunares e foi detectado usando instrumentos que foram levados na nave espacial Chandrayaan-1, lançada em 2008 pela Organização de Pesquisa Espacial Indiana.

Usando dados do instrumento Moon Mineralogy Mapper (M3) da Nasa, os pesquisadores identificaram três assinaturas químicas "que definitivamente provam que há gelo de água na superfície da Lua", disse um comunicado da Nasa.

As regiões polares onde o gelo se encontra são "super frias", disse Li, observando que as temperaturas mais quentes nunca ultrapassam -157 graus Celsius.

Não está claro exatamente quanto gelo existe na superfície, já que os instrumentos só conseguiram detectar gelo dentro de alguns milímetros da superfície da Lua, disse o pesquisador.

Mas a Nasa disse que, se houver gelo suficiente, "a água possivelmente será acessível como um recurso para futuras expedições para explorar e até permanecer na Lua".

A agência espacial americana aspira a levar humanos à Lua nos próximos anos pela primeira vez desde as célebres missões Apollo dos anos 1960 e 1970.

Li disse que a melhor maneira de descobrir mais sobre o gelo da Lua e como acessá-lo como um recurso seria enviando um robô para explorar os polos lunares.

O estudo completo foi publicado na edição de segunda-feira da revista científica Proceedings of National Academy of Sciences.

A agência espacial americana (Nasa) com participação de cientistas portugueses anunciaram que no dia 16 de Abril será lançado um  telescópio que  irá em busca de novos planetas fora do sistema solar, o satélite TESS (Transisting Exoplanet Survey Satellite) a bordo do foguete SpaceX Falcon 9.

Com previsão inicial de dois anos, a Nasa vai em busca de estrelas tão mais brilhantes como o Sol. Acredita-se que a Via Láctea possua cerca de 400 milhões dessas estrelas. Durante o primeiro ano será observado o hemisfério Sul e o segundo ano será no hemisfério Norte.

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Equipado com quatro câmeras grandes angular, o TESS poderá observar 85% do céu em redor ao mesmo tempo em que procura por exoplanetas. As observações deverão tentar medir a massa, o tamanho, a densidade e as propriedades atmosféricas dos novos exoplanetas.  

 

*por Tayná Barros

Um novo satélite que oferece imagens de tempestades em alta resolução e em grande velocidade, e que poderá salvar vidas por dar previsões mais precisas, foi lançado nesta quinta-feira (1º) a partir de uma plataforma da Nasa, informaram as autoridades.

O Satélite Geostacionário Operacional Ambiental-S (GOES-S, sigla em inglês), propriedade da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), decolou às 17h02 local (19h02 em Brasília) de Cabo Canaveral, na Flórida, montado em um foguete United Lauch Alliance Atlas.

Seu predecessor, o GOES-R, lançado em novembro de 2016, ajudou a melhorar as previsões dos monstruosos furacões (Harvey, Maria e Irma) que atingiram o Atlântico e o Caribe no ano passado, segundo os especialistas.

Se o GOES-R permitiu obter "dados muito mais exatos e de maior qualidade", como afirmou nesta quinta-feira Stephen Volz, diretor de satélites e informação da NOAA, seu sucessor, o GOES-S, melhorará isso, permitindo "fazer evacuações quando tempestades e incêndios florestais ameaçarem a vida humana", acrescentou Volz.

O novo satélite deve ajudar também a melhorar as previsões dos fenômenos meteorológicos no Pacífico e permitir aos especialistas observar as tempestades em alta resolução.

O principal cliente dos dados do GOES-S será o Serviço Meteorológico dos Estados Unidos, mas a informação que transmite será compartilhada com os meteorologistas do mundo todo, afirmou a NOAA.

O GOES-S passará por seis meses de testes, e a previsão é que esteja operativo no final de 2018. Em 2020, está planejado o lançamento do GOES-T, e em 2024, o do GOES-U.

A SpaceX lançou nesta quarta-feira (31) um satélite de quatro toneladas para comunicações militares russas, chamado GovSat-1, em associação com o governo de Luxemburgo e a operadora de satélite SES.

O primeiro-ministro e o vice-premiê de Luxemburgo viajaram à Flórida para o lançamento, junto com o príncipe e a princesa do país, anunciou a SpaceX.

"Estão vendo um lançamento bem sucedido do Falcon 9", disse um comentarista da SpaceX, na subida do foguete em um dia ensolarado em Cabo Cañaveral às 16H25 locais (19H25 de Brasília).

O satélite permitirá estabelecer "comunicações seguras entre teatros de operações táticas, para missões marítimas ou aéreas, afetadas por crises humanitárias", informou a SpaceX em um comunicado.

O GovSat-1 entrará em órbita distante geoestacionária e apoiará comunicações entre Europa, Oriente Médio e África. Por outro lado, permitirá operações no Atlântico e o oceano Índico, assim como o mar Mediterrâneo e o Báltico.

A empresa americana SpaceX lançou nesta segunda-feira um satélite de comunicações sul-coreano a bordo de seu foguete Falcon 9, segundo imagens ao vivo do lançamento.

O satélite Koreasat-5A, de 3,5 toneladas e construído pelo grupo franco-italiano Thales Alenia, permitirá ampliar a cobertura para as comunicações e a televisão no Golfo Pérsico e no Oceano Índico, assim como no sul e no leste do mar da China.

O Falcon 9 partiu do ponto de lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Canaveral, na Flórida, às 15H34 locais (17H34 em Brasília) em direção a um céu azulado.

Este é o terceiro satélite lançado pela SpaceX neste mês. Em 9 de outubro foi posto em órbita o terceiro Iridium NEXT - de dez previstos - e em 11 de outubro a empresa californiana lançou um satélite EchoStar.

Cerca de 10 minutos depois do lançamento, a parte alta do Falcon 9, conhecida como primeiro estágio, regressou à atmosfera e aterrissou na vertical sobre uma plataforma no Atlântico perto da costa da Flórida, confirmou um comentarista da SpaceX.

Trata-se da 19° aterrissagem bem-sucedida do primeiro estágio de um foguete da empresa em dois anos.

Ao reciclar esta parte, a mais cara do foguete, o presidente da SpaceX, Elon Musk, busca reduzir os custos de lançamento e tornar as viagens ao espaço mais acessíveis.

A SpaceX já utilizou um foguete reciclado para o lançamento de sua cápsula não tripulada Dragon em direção à Estação Espacial Internacional (ISS).

Um satélite da Nasa revelou os picos sazonais de emissões de dióxido de carbono (CO2) ao redor da Terra e o aumento dos níveis de poluição que contribuem para o aquecimento global, informou nesta quinta-feira (12) um grupo de pesquisadores.

Os resultados de cinco estudos publicados na revista Science se baseiam em dados recolhidos pelo satélite Orbiting Carbon Observatory-2 - também conhecido como OCO-2 - que foi lançado pela agência aeroespacial americana em 2014.

O objetivo do programa é examinar a circulação e a evolução na atmosfera do CO2 produzido pela combustão de energias fósseis.

"Esses dados revelam uma mudança surpreendente no ciclo de carbono no hemisfério norte, segundo as estações, com um claro aumento do CO2 na atmosfera na primavera (boreal), procedente da vegetação terrestre", indicam os pesquisadores.

"Durante o inverno (boreal), a produção de CO2 procedente das plantas é mínima, enquanto a decomposição dos vegetais alimenta a produção de CO2 quando as temperaturas sobem".

"Isso, combinado às contínuas emissões da combustão de carbono e hidrocarbonetos por cima (do território) da China, da Europa e dos Estados Unidos explica que as taxas sazonais de CO2 alcancem o nível mais alto em abril no hemisfério norte", resume.

O Japão lançou esta semana o quarto satélite Michibiki, que possui tecnologia de Geolocalização (GPS) melhor que a dos sistemas usados pelos EUA. Os equipamentos embarcados nestes satélites permitem alcance maior do GPS, mesmo quando a pessoa que acessa as informações está em locais cobertos, como em regiões de vale ou em cidades com grande densidade de edifícios.

Na prática, o governo nipônico quer utilizar a tecnologia desenvolvida para se tornar “independente” do sistema americano e empregar o avanço no desenvolvimento de carros autônomos. Outro ponto que deve ser fortalecido com o envio de mais um satélite desse tipo ao espaço é a defesa do espaço aéreo japonês. Os militares, cada vez mais preocupados com os recentes testes da Coreia do Norte, devem ser os primeiros a colocar as mãos no potencial do equipamento.

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Vale lembrar que os japoneses proibiram o uso militar de satélites desde o fim da Segunda Guerra Mundial e que toda a força militar do país é concentrada em sua defesa. O lançamento do último Michibiki está previsto para o início de 2023, quando o Japão deve “aposentar” o uso dos sistemas GPS fornecido pelos Estados Unidos.

A União Soviética lançou, há 60 anos, o satélite artificial Sputnik, marcando a chegada da humanidade ao espaço exterior e conseguindo sua primeira vitória na corrida espacial com os Estados Unidos.

O engenheiro Edouard Bolotov, hoje com 84 anos, lembra de ter acariciado o foguete que ia transportar a esfera metálica de 58 centímetros de diâmetro para o espaço.

Horas depois, às 22h28 (em Moscou) de 4 de outubro de 1957, o foguete de lançamento decolou com o primeiro satélite artificial a bordo, mostrando ao mundo inteiro os avanços da tecnologia soviética.

Após aquele lançamento, Edouard Bolotov e seus colegas voltaram para seus dormitórios para comemorar essa "vitória". "Bebemos álcool que se utilizava então como combustível para automóveis", conta.

O sucesso foi atribuído, em grande parte, aos cientistas alemães levados para a URSS após a Segunda Guerra Mundial e aos seus foguetes V2, mísseis utilizados principalmente contra o Reino Unido durante o conflito.

Serguei Korolev, sobrevivente do gulag e considerado o pai do setor espacial soviético, "retomou os fragmentos dos foguetes V2 trazidos da Alemanha", diz à AFP Nikolai Chiganov, de 97 anos.

Este último, um dos criadores do foguete R7 que pôs em órbita o primeiro Sputnik em 1957, se encarregava então de compor uma liga de alumínio para o novo foguete de lançamento.

Korolev sonhava em conquistar o espaço, mas durante a Guerra Fria o tempo urgia. Um dos principais engenheiros alemães, Wernher von Braun, já trabalhava com o bando inimigo, os americanos.

"O escritório de Korolev tinha que criar o quanto antes um míssil intercontinental capaz de transportar a bomba H para qualquer lugar do planeta", diz Chiganov.

Depois de três anos de trabalho e três acidentes, o quarto R7 - que decolou de um novo centro de lançamento no Cazaquistão, o futuro cosmódromo de Baikonur - alcançou seu alvo na península de Kamchatka, no leste da Rússia, em agosto de 1957. Mas a cabeça do míssil pegou fogo.

- Um ponto minúsculo -

A construção de uma nova cabeça de míssil requeria seis meses de trabalho, mas os soviéticos tinham pressa porque os Estados Unidos queriam lançar um satélite com ocasião do ano internacional da geofísica, em 1958.

Korolev propôs então a construção de um satélite mais simples: dois hemisférios, um emissor de rádio, antenas e um sistema de alimentação. Em dois meses, o artefato de 63,8 quilos estava pronto.

Em 4 de outubro de 1957, Chiganov ficou sabendo pelo rádio do sucesso do lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, realizado em segredo pelos seus colegas nas estepes cazaques.

Em um domingo ensolarado de outubro, conseguiu ver um ponto minúsculo que brilhava no céu. Era o Sputnik-1, que deu a volta na Terra em cerca de 96 minutos.

Bolotov teve mais sorte. Encarregado de controlar a trajetória do foguete R7, assistiu à sua decolagem no centro de lançamento.

Na véspera, tinha conseguido entrar com outros dois jovens engenheiros no alpendre onde o satélite estava guardado.

"Conscientes da nossa missão, a primeira da história da humanidade, acariciamos [o foguete] e até deixamos nossas assinaturas com um lápis", lembra.

Na noite de 4 de outubro de 1957, recebeu a ordem de comparecer imediatamente ao centro. Toda a operação era secreta, mas ainda assim dezenas de pessoas, familiares de seus colegas, já se dirigiam para o rio Syr Daria para observar o lançamento.

Às 22h28, através de um buraco na parede da sua sala de trabalho, viu o foguete sair lentamente da plataforma, se deter por uns instantes e decolar com um rugido.

"A uma altura de 40 km, o foguete, com seus quatro motores laterais, fez uma espécie de cruz no céu noturno, antes de desaparecer", lembra.

Por volta das três da manhã, seus superiores lhe informaram de que o primeiro satélite artificial estava na órbita terrestre.

Nesse momento o mundo escutava - às vezes com orgulho, outras com pânico, na maioria delas com espanto - o "bip-bip" da transmissão radial do Sputnik a partir do espaço.

Praticamente todos os países das Américas, incluindo o Brasil, devem ganhar internet via satélite de até 100 Mbps. Isto é o que a empresa especializada neste tipo de serviço está trabalhando, através do projeto Echostar XXIV/Jupiter 3. A ideia da empresa é fornecer este tipo de conexão para consumidores finais, empresas e organizações.

Conforme a própria empresa, a Hughes, a transmissão será realizada através de satélite com tecnologia de ultradensidade (UHDS). Com isso, vários segmentos como organizações governamentais, empresas e operadoras de telecomunicações poderão ganhar esse reforço de conexão.

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Apesar da boa notícia, esse tipo de serviço só estará disponível em 2021 e, no Brasil, a Hughes já vende seus serviços, no entanto, o custo é elevado. No Paraná, o pacote mais barato custa R$ 239 e equivale a um serviço com velocidade de 10 Mbps. A empresa apresenta um tipo diferente de oferta dos pacotes. Neste caso exemplificado, o usuário possui uma franquia de 15 GB para o dia e 20 GB para a noite. Para quem se interessou pela novidade da marca, deve esperar mais quatro anos, porém os equipamentos para a transmissão já estão em fase de construção. 

 

 

Um lançamento de foguete pela China falhou neste domingo, devido a anormalidades durante o voo, disse a agência oficial de notícias Xinhua.

Os especialistas investigarão a causa da falha no lançamento do Long March-5 Y2, o segundo foguete de transporte pesado da China, do Wenchang Space Launch Center, na província de Hainan, no sul do país, informou a Xinhua.

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O vídeo da transmissão ao vivo mostrou o foguete decolar e disparar no céu, com uma voz indicando que tudo estava indo bem. Não era claro, a partir da transmissão ao vivo, se alguma coisa tinha dado errado. Também não estava claro se o foguete, que estava carregando um satélite de comunicação, havia entrado em órbita.

Vários lançamentos do Long March-5 foram agendados para preparar a sonda lunar da China, a estação espacial tripulada e as missões para Marte, de acordo com a Xinhua. O lançamento de domingo seria a última missão antes que o foguete fosse levar uma sonda lunar no final deste ano. Não ficou imediatamente esclarecido como o fracasso de domingo afetará as missões planejadas. Fonte: Associated Press.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que o satélite geoestacionário brasileiro, lançado na semana passada, vai levar internet rápida para todo o país, com a garantia de acesso à banda larga em áreas como saúde e educação. “Hoje a banda larga é fundamental na vida de qualquer cidadão e para a economia de um país”, declarou o ministro.

Segundo Kassab, na área da saúde, o satélite permitirá que hospitais e postos de saúde em locais mais afastados dos centros urbanos possam ter acesso à internet, facilitando a comunicação entre os profissionais da área. “Os médicos vão poder conversar com os outros equipamentos públicos de todo o Brasil”, disse. 

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O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. Para o ministro, apesar de caro, o investimento é válido. “Vale a pena porque qualquer brasileiro vai ter condições de receber a sua internet”, concluiu Kassab.

O foguete Ariane 5 destinado a colocar em órbita um satélite brasileiro da Telebras e outro sul-coreano foi lançado nesta quinta-feira (4) no Centro Espacial de Kourou (CSG), na Guiana francesa, constatou a AFP.

O lançamento foi realizado às 18H51 locais (18H51 de Brasília), pouco mais de uma hora depois do previsto e após ter sido adiado em março passado devido a uma greve no território ultramarino francês.

O acesso ao CSG foi desbloqueado em 22 de abril, após mais de um mês de mobilizações sociais. O foguete europeu deverá colocar em órbita dois satélites. O primeiro, SGDC, para a Telebras S.A., tem um duplo uso - militar e civil.

Seu objetivo é garantir a comunicação segura por satélite das forças armadas e do governo, e ao mesmo tempo fornecer serviços de comunicação de banda larga a territórios isolados do Brasil.

O outro satélite, KOREASAT-7, da operadora sul-coreana Ktsat, tem como objetivo melhorar a banda larga e a cobertura na Coreia do Sul, Filipinas, Índia e Indonésia.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas será lançado nesta quinta-feira (4), às 17h, do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Este será o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar.

Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.

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Inicialmente, o lançamento estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiado por causa de uma greve geral na Guiana Francesa.

O lançamento do satélite poderá ser acompanhado pelos sites: www.visionaespacial.com.brwww.arianespace.com ou www.paraweb.tv/visiona/1/.

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