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"Automobilismo é coisa de gente rica e você, infelizmente, não tem dinheiro". Era com essas palavras que o pai de Adriano Medeiros, 42, tentava fazer com que o filho, ainda moço, repensasse o sonho de seguir a carreira automobilística. O esporte, paixão hereditária, parecia coisa distante da realidade da família.

Hoje, Adriano mora na Inglaterra e trabalha como instrutor de pilotagem e piloto profissional. No vídeo a seguir, o brasileiro conta como foi a trajetória, cheia de obstáculos, que o levou à vida que sempre sonhou, literalmente. "O que aconteceu foi que eu acabei trocando tudo que eu tinha, a moto que eu tinha no consórcio, um pouquinho de grana que eu tinha, pra comprar o meu primeiro carro de corrida, que era um Fusca de corrida", explica o piloto sobre o início da carreira.

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Persistência e determinação moveram Adriano por sobre as dificuldades financeiras e a escassez de colaboradores. Saiba tudo sobre "a gestação e o nascimento" de um piloto profissional, no vídeo abaixo.  

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“O começo não foi programado, muito menos planejado”. Juliana Elias resume bem a história. Quando tinha 17 anos, estudava em um colégio estadual e tinha o sonho de ser professora de educação física. Nunca passou pela cabeça se tornar uma atleta, mas assim quis o destino. Com dificuldades em uma matéria na escola, fechou um acordo com a professora de educação física. “Ela me disse que, caso eu participasse da uma peneira que estava tendo no Sport, ela me tirava das aulas e me deixava com mais tempo pra estudar. Mesmo sem querer, concordei e fui fazer o teste”, conta Juliana, que viu a vida mudar após participar da da seleção.

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"Na época, nem sabia jogar vôlei. Gostava mesmo era de jogar futebol e brincar de queimado na rua”. No momento em que passou pelo teste físico, a superioridade foi comprovada. Enquanto as outras jovens que participavam da peneira conseguiam arremessar as bolas em, no máximo, 10 metros, Juliana alcançou uma distância de 20 metros, impressionando o treinador que realizara o teste. “Ele percebeu a força que eu tinha”, disse. Foi aí que surgiu o apelido “mão de pilão”, por conta da força que atingia no saque.

A partir daí surgiu o amor pelo voleibol. Assim que iniciou na escolinha, Jaqueline e Dani Lins – hoje, atletas da seleção brasileira de vôlei -, ainda treinavam no Leão da Ilha. Ver as jogadoras atuando despertou um grande sonho em Juliana Pilão. “Decidi que queria estar ali também, que queria jogar ao lado das meninas e defender as cores do Sport por onde eu fosse. As meninas que treinavam comigo riam quando eu falava isso e foi daí que tirei forças para me dedicar ainda mais”.

Motivada, a atleta começou a treinar mais e chegou a pedir ao treinador para ficar praticando mais algumas horas depois que o treinamento terminasse. Toda esta preparação lhe rendeu o resultado esperado. Em três meses, conquistou espaço na equipe juvenil do Leão. Seguia com a equipe nos campeonatos, até então, ficando no banco de reservas. Entrava apenas para fazer algumas funções. Mas o esforço foi compensado. “Depois de algum tempo, conquistei minha vaga de titular. Comecei a me destacar e sempre busquei e quis mais. Até que virei capitã do Sport. Cheguei a ser bicampeã juvenil”, relembra a jogadora de vôlei.

“Nada nunca veio de graça pra mim, por isso que sempre me emociono quando paro um pouco pra falar da minha trajetória. Sempre tive que correr atrás dos meus objetivos”. Pilão se fez uma promessa: colocou na cabeça que um dia jogaria uma superliga de vôlei. “Teve gente dizendo que eu não sairia nem de Pernambuco”, comenta sorrindo. O resultado é que, além de disputar a superliga, Juliana Elias Pilão ainda foi convocada para a seleção brasileira universitária e chegou a disputar o campeonato mundial em 2009. “Foi uma sensação maravilhosa. Sempre parava pra pensar: olha onde eu estou, olha onde eu cheguei”.

De jogadora a técnica de voleibol

Como ocorreu no início da carreira, virar treinadora também não estava nos planos de Juliana, mas aconteceu. “Sempre quis ser professora de educação física, mas nunca pensei que viraria técnica de vôlei”. Mas quis o destino, mais uma vez, que fosse assim.   

Em 2009, por curiosidade, começou a ajudar o professor Carlão nas escolinhas de vôlei do Sport. A única coisa que ganhava com a ajuda era experiência, coisa que Pilão considera muito importante. O professor precisou deixar a escolinha para assumir outro emprego e Juliana que, até então estava ali por curiosidade, assumiu o lugar do técnico. De lá para cá, se ausentou do comando da escolinha e das quadras por apenas um ano, quando teve problemas com antigos dirigentes do clube. Fato que Juliana não gosta de lembrar. Fica feliz mesmo é em falar do retorno: “Voltar para as quadras e treinar novamente as meninas foi a melhor coisa da minha vida”.

Foi necessário um recomeço. As escolinhas de vôlei do Sport já não estavam tão fortes quanto eram. “Gosto de desafios e decidi que passaria por cima desse”. Juliana Pilão, então, reabriu a escolinha e começou a preparar as meninas para disputar o Campeonato Pernambucano de vôlei. A atleta, que adora desafios, levou as jovens aspirantes a jogadoras ao primeiro lugar, conquistando os títulos do Pernambucano Mirim e Sub-15 de forma invicta em 2012.

 

Tetracampeã da Copa do Nordeste pelo Sport, Pilão sonha agora em voltar a jogar. “Não jogo por equipe nenhuma há um ano e meio. Parei por falta de investimento e patrocinador. O clube tem feito um grande investimento, mas para trazer reforços e disputar uma superliga, tem que ter verba e um projeto financeiro bom”, explica. Sempre sorridente e fazendo questão de reafirmar o amor que tem pelo esporte que mudou sua vida, Pilão reitera as maiores metas que deseja alcançar quando 2015 chegar: “Quero mesmo é continuar revelando atletas e voltar a disputar campeonatos pelo Sport”. Estes são os desafios que empurram Juliana Pilão em busca dos sonhos.

 

 

A organização Endeavor, voltada para o fomento ao empreendedorismo, lançou, recentemente, uma pesquisa que visa identificar os desejos dos estudantes e o que eles têm feito para torná-los realidade. A coleta, que está sendo realizada nas universidades públicas e privadas da Região Nordeste, tem como objetivo ajudar as instituições a contribuir para melhorar o cenário da educação empreendedora do Brasil.

"Percebemos que sonhar hoje não é o suficiente. É preciso preparação, dedicação, capacitação para abrir um negócio de alto impacto e a universidade é um excelente lugar para dar início a realização desse sonho. Queremos mostrar isso aos jovens e ajudá-los contribuindo com nossos programas educacionais de empreendedorismo", afirma a coordenadora regional da Endeavor, Juliana Queiroga, conforme informações da assessoria. da Endeador

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No ano de 2012, a organização realizou a mesma pesquisa. Na época, mais de 6 mil jovens universitários de vários estados participaram. O levantamento apontou que 60% dos entrevistados têm o sonho de empreender, porém, apenas 38,1% dedicam tempo se capacitando para iniciar um negócio.  Ainda foram avaliados os objetivos, a remuneração e as recompensas pessoais. 

Para responder a pesquisa de 20014, os interessados têm até o dia 10 de junho. Podem participar docentes e estudantes. Para os estudantes, as perguntas estão disponíveis no endereço eletrônico da empresa. Já os docentes poderão acessar o link especiífico para os professores.

Cientistas anunciaram ter usado uma corrente elétrica inofensiva para modificar o sono de forma que um indivíduo tivesse "sonhos lúcidos", uma forma particularmente poderosa de sonho. A descoberta fornece pistas sobre o mecanismo do sonho - uma área que fascina os pensadores há milênios - e pode, um dia, ajudar a tratar doenças mentais e pesadelos pós-traumáticos, garantiram.

Sonhos lúcidos são considerados por muitos psicólogos um estágio intermediário entre duas formas de consciência. Eles se situam entre os sonhos que ocorrem durante a fase do sono chamada de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês) - que se referem ao presente imediato e não têm acesso a memórias passadas ou a eventos antecipados no futuro - e a vigília, que inclui o pensamento abstrato e outras funções cognitivas.

Nos sonhos lúcidos, um estado que se acredita só acontecer em humanos, elementos de uma consciência secundária combinam-se com os sonhos de REM. Uma característica é que a pessoa se torna consciente que está sonhando e, algumas vezes, consegue controlar o enredo do sonho.

Ela pode, por exemplo, sonhar que afugenta um agressor ou que evita um acidente catastrófico. Pesquisadores chefiados por Ursula Voss, da Universidade J.W. Goethe, de Frankfurt (Alemanha), usaram uma técnica chamada estimulação transcraniana de corrente alternada (tACS) para explorar as causas dos sonhos lúcidos.

O dispositivo consiste de duas caixas pequenas com eletrodos, que são colocados perto do crânio e enviam um sinal elétrico muito fraco, de baixa frequência, através do cérebro. A equipe de cientistas recrutou 15 mulheres e 12 homens com idades entre 18 e 26 anos, que passaram até quatro noites em um laboratório de sono.

Depois que os voluntários experimentaram entre dois e três minutos de sono REM, os cientistas aplicaram ora o procedimento tACS, ora outro "falso", que não produziu corrente, durante cerca de 30 segundos. A corrente se manteve abaixo do limite sensorial, portanto os indivíduos não acordaram. Eles, então, despertaram os voluntários e perguntaram com o que tinham sonhado.

No controle dos sonhos

"Os sonhos reportados foram similares, a maioria dos indivíduos reportou 'ver a mim mesmo do lado de fora' e que o sonho era visto do exterior, como se fosse exibido em uma tela", contou Voss à AFP. "Eles também contaram saber que estavam sonhando", continuou.

Os voluntários foram submetidos a testes nas frequências de 2 Hertz (Hz), 6 Hz, 12 Hz, 25 Hz, 60 Hz e 100 Hz. "O efeito só foi observado em 25 e 40 Hz, ambas na faixa de frequência gama, a de menor amplitude", afirmou Voss. "Esta faixa se vincula à percepção consciente, mas até agora uma relação causal não tinha sido estabelecida. Agora, foi", prosseguiu.

Quando os voluntários foram estimulados a 25 HZ, "tivemos classificações maiores de controle do enredo do sonho, o que significa que eles conseguiram mudar a ação segundo sua vontade", acrescentou.

"Estou dirigindo meu carro por muito tempo", contou um voluntário. "Então, eu chego a este local onde nunca tinha estado antes. Tem muita gente lá. Acho que talvez conheça alguns deles, mas estão todos de mau humor, então eu vou para um quarto diferente, completamente sozinho", revelou o estudo publicado este domingo na revista Nature Neuroscience.

Operado por bateria, o tACS foi aplicado de forma que a corrente fluísse entre as regiões frontal e temporal, situadas, respectivamente, na parte superior dianteira e na lateral do cérebro.O estudo sugere que os tACS frontotemporais podem ajudar a restaurar redes cerebrais disfuncionais que são relacionadas com a esquizofrenia e o distúrbio obsessivo compulsivo.

Aplicado durante o sono REM, também poderia, um dia, ajudar as vítimas de distúrbios de estresse pós-traumático a superar os pesadelos frequentes ao colocá-las no comando do enredo do sonho, prosseguiu o artigo.Sozinho, o dispositivo tACS é uma invenção médica reconhecida, projetada para ser usada apenas para fins de pesquisa.

Voss disse, no entanto, que parece inevitável que um dispositivo similar seja, algum dia, inventado para os consumidores, possibilitando aos sonhadores mergulhar no sonho lúcido, para o bem ou para o mal."Embora isto não seja algo que me interesse pessoalmente, estou certa de que não vai demorar até que dispositivos como este apareçam. Mas o estímulo cerebral deve sempre ser cautelosamente monitorado por um médico", advertiu.

Maior prêmio do ano, Mega-Sena acumulada pode premiar sortudos nesta quarta-feira (6), com o valor de R$ 75 milhões. O sonho da estabilidade financeira levou vários recifenses às casas lotéricas locais, apostando na fé e na sorte durante as últimas horas que antecedem a premiação. O sorteio acontece a partir das 19h25 (horário de Recife) e as apostas podem ser feitas até 18h.

O aposentado Rivaldo de Lima tenta a sorte todas as semanas, em vários tipos de sorteio, mas o de hoje é especial. "É o dia de tirar o pé da cova", brinca Lima. Supersticioso, ele sempre joga os mesmo números: datas de nascimento do irmão e da neta. Se ganhasse a bolada, Rivaldo afirma que não mudaria de hábitos. "Seria a mesma pessoa. Poderia até andar de roupa rasgada, não sairia de Recife, mudaria nada. Mas iria, de imediato, viajar, relaxar, pra depois pensar na vida", afirma.

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Taciane de Santos só joga nestes maiores prêmios acumulados. Desta vez, tentou a sorte em seis bilhetes. Com a grande quantia de dinheiro em mãos, a primeira coisa que ela faria seria auxiliar a família. "Há parentes que estão precisando muito. Depois, aplicaria o dinheiro para só depois curtir com viagens e compras", revela. Taciane, que tem planos de ir morar na Paraíba, também tornaria este sonho em realidade.

Como Taciane, o administrador Luciano Henrique tem como prioridade a ajuda familiar e usaria parte dos milhões para a tranquilidade financeira dos parentes. Ele pemaneceria em Recife e "viajaria um bocado com esse dinheiro todo". Conhecer diferentes culturas é consenso entre os apostadores. Sérgio Ladislau de Albuquerque, funcionário dos Correios, diz que tem o sonho de viajar em cruzeiros.

"Só não iria para países em conflitos de guerra. Iria para Inglaterra, Holanda, Alemanha. Agora uma coisa que eu não faria é comprar carro chique. Andaria de táxi para não dar bandeira", conta Albuquerque. Antes de tudo, a primeira coisa a ser feita por Sérgio seria sair de Maranguape II, onde mora atualmente.

Mesmo jogando e fiel apostador em jogos do bicho, sua opinião quanto estes jogos é incisiva. "É ilusão. O brasileiro quer ficar rico fácil e se deixa enganar. Inclusive eu."

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Os participantes do 1º Festival Escolinha Guga/Squash Tennis Center, realizado na manhã deste domingo (27), em Boa Viagem, contaram com a presença do tricampeão de Roland-Garros, Gustavo Kuerten. O catarinense jogou com a garotada, ensinou algumas jogadas e tirou muita foto com os atletas mirins. Esta foi a primeira visita dele na unidade pernambucana, que é a única do Norte-Nordeste. "É uma felicidade enorme está aqui no Recife e ver tantas crianças envolvidas nesse projeto. Pra mim é muito importante vê-las buscando os seus sonhos e conferir o apoio e presença dos pais para incentivá-los a continuar investindo no tênis”, disse. 

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Inicialmente, as crianças de 3 a 12 anos participaram de atividades recreativas, aulão de tênis e cineminha. Todas elas foram premiadas com medalhas e os vencedores com troféus. O principal tenista da história do Brasil falou um pouco sobre a importância do tênis na vida das crianças e adolescentes. “O tênis tem um papel de cidadania mais forte, já que com ele consigo trabalhar com o maior número de crianças. É muito bonito ver esse esporte envolvendo 100 ou 200 meninos desmistificando o tênis”, contou.

Entretanto, Guga ainda acredita que o tênis precisa ser mais valorizado como esporte. “Esta modalidade ainda necessita de mais valorização como formador de cidadãos. A importância de tornar essas crianças bons atletas e boas pessoas vão mais além de torná-los campeões, que são momentos muito exclusivos”, disse. O tenista ainda destacou a importância de atividades como esta para incentivar a garotada. "O incentivo é fundamental porque é tudo muito novo na cabeça deles. Eles precisam acreditar sempre, ainda mais para o brasileiro que não tem tantos parametros.  E a minha participação é fundamental para manter essa chama acesa".

O aluno Frederico Melo, de 8 anos, adorou a experiência de conhecer seu ídolo e trocar umas jogadas com ele. “É muito bom ter o Guga aqui com a gente, ele é o melhor do tênis e fico muito feliz em jogar com ele. Quero ser igual a ele quando me tornar profissional”, disse o aluno, que joga tênis desde os 4 anos. 

 

Ricos, pobres, velhos, jovens, negros, brancos, homens, mulheres. Todas as pessoas possuem o direito de sonhar. Independentemente da condição social, os indivíduos têm metas e objetivos a serem alcançados. Até em situações extremas, em meio às dificuldades, há quem acredite que ainda realizará um desejo, mesmo que pareça impossível.

Em um contexto desfavorável para uma vida digna, jovens entram no mundo do crime e passam a enxergar um futuro cada vez mais negativo, sem esperança. Porém, mesmo em condições adversas, há quem tenha sonhos.  Essa realidade é possível de encontrar entre jovens socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), na cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

A reportagem do Portal LeiaJá foi até o local no início desta semana para conhecer o projeto UPEEDUCA, da Universidade de Pernambuco (UPE). Nos corredores da Fundação, cercado por muros e grades enormes, agentes de segurança e jovens detidos, nossa reportagem encontrou um socioeducando com uma história triste, mas, com um sonho em mente. Ele quer ser cantor.

“Minha vida sempre foi amargurada. A minha mãe foi para a Europa e me deixou quando eu tinha 12 anos. Até hoje não sei onde ela está. Não tenho família”, relata o jovem, atualmente com 17 anos. De acordo com o socioeducando, por não ter casa e nem familiares, ele acabou indo morar no bairro dos Coelhos, área central do Recife. “Fui morar com os traficantes da favela e entrei para o mundo do crime. Comecei a traficar e vivi com o que o mundo me ofereceu”, conta ele.

A adolescência do jovem foi marcada pelo consumo desenfreado de drogas, assaltos, roubos, entre outros crimes. Por tudo isso, acabou sendo preso e levado para a Funase do município do Cabo de Santo Agostinho. Em janeiro deste ano, a unidade passou por uma rebelião que resultou em três mortes e vários detentos feridos. “Tentaram me matar. Eu estava na cela e uns caras queriam arrombar o cadeado para acabar com a minha vida. Só fiz me ajoelhar e pedir que Deus me salvasse”, relata. Por causa do problema, ele foi transferido para a Funase de Caruaru. Com uma ficha imensa, o socioeducando não sabe ao certo quando vai sair. “Eu não conto os dias para sair, porque algumas pessoas dizem que isso enlouquece”, fala.

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O sonho
O desejo de ser cantor vem desde pequeno. Pelos problemas familiares, ressalta que nunca teve oportunidade para executar este “projeto”. Em Caruaru, o socioeducando afirma ter se tornado um religioso cristão. “Só vou cantar músicas gospel. Ainda vou realizar o meu sonho”, almeja.

Todavia, ele tem outro sonho. Com a pele marcada com o nome “Sandra”, e um desejo que há tempo não é saciado, a distância da mãe o entristece bastante. “Dia de visita eu vejo todo mundo com as suas mães e familiares e eu fico só. É muito ruim ver todo mundo alegre e eu sem ninguém. Queria que a minha mãe voltasse. Eu não tenho nada, e não sei para onde vou quando sair daqui”, conta. 

 
 

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