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Na última quarta-feira (28), foi realizada a primeira observação de uma luz proveniente da parte de trás de um buraco negro, localizado há 800 milhões de anos-luz de distância. A grande questão se dá porque o objeto cósmico deforma o espaço, dobra a luz e torce os campos magnéticos em torno de si próprio. Esse acontecimento foi previsto por Albert Einstein (1879 – 1955), com a Teoria da Relatividade.

A descoberta foi feita a partir de pesquisas para identificar mais sobre as diversas características de um buraco negro. Todo e qualquer material que cai no objeto cósmico serve como combustível para alimentar as fontes de luz contínuas próximas ao buraco negro. Assim é formada a região conhecida como coroa, que acaba superaquecendo a milhões de graus e cria um plasma magnético.

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O feito foi realizado por Dan Wilkins, astrofísico da Universidade de Stanford, que teve o estudo publicado na revista científica Nature. De acordo com o professor da Escola de Humanidades e Ciências de Stanford, Roger Blandford, há 50 anos, quando os cientistas especulavam sobre a relação entre campos magnéticos e buracos negros, eles não sabiam que, tempos mais tarde, seria possível observar com os próprios olhos a teoria de Einstein sendo aplicada.

Apesar do estudo, ainda estão programadas outras pesquisas para entender melhor o funcionamento dos buracos negros. Uma das instituições responsáveis por isso é o observatório de raios-x da Agência Espacial Europeia, o Athena (Telescópio Avançado para Astrofísica de Alta Energia). Wilkins também integra o projeto para auxiliar na composição da estrutura astronômica.

 

 

A professora do curso de arqueologia da Universidade de Stanford (nos Estados Unidos), Li Liu, descobriu uma receita de cerveja de 5 mil anos de idade. Em sua pesquisa para determinar o início da produção da bebida na China, a pesquisadora derrubou a constatação anterior, de que os chineses começaram a produzir cerveja há 4 mil anos atrás.

A descoberta, compartilhada com os alunos, tomou forma em sua publicação Arqueologia da Comida: Produção, Consumo e Ritual, desenvolvida em classe. A primeira receita chinesa de cerveja da história consiste em grãos, como a cevada, inhame, um tipo de grama característico do sudeste asiático e raiz de lírio.

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Após o preparo, os próprios estudantes experimentaram a bebida e atestaram que ela se parece mais com uma cidra, em vez de uma cerveja nos padrões que conhecemos. Li Liu declarou que a arqueologia consiste em tentar aproximar as pessoas do passado, e “colocar a receita em prática é a melhor forma de fazer os estudantes vivenciarem essa experiência”.

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O ex-estudante da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que tinha sido condenado a seis meses de prisão por um estupro no campus, foi libertado na sexta-feira, depois de ter cumprido apenas três meses da sua pena.

Sua libertação, justificada no âmbito legal, voltou a comover a opinião pública americana, que já considerava muito leve a pena original de seis meses, devido à gravidade do crime cometido. As redes de televisão mostraram o ex-atleta universitário Brock Turner, de 21 anos, saindo do estabelecimento penitenciário do condado de Santa Clara em San José, Califórnia.

Turner, que em janeiro de 2015 estuprou uma jovem inconsciente no campus de Stanford, voltará agora para a casa da família, nos arredores de Dayton, em Ohio, segundo meios de comunicação americanos. Uma petição popular apoiada por mais de um milhão de assinaturas pediu a demissão do juiz Aaron Persky, também ex-atleta de Stanford, denunciando sua "tomada de partido" a favor do acusado.

Persky gerou indignação ao condenar Turner a apenas seis meses de prisão com liberdade condicional pelo estupro, afirmando que temia que uma pena mais longa o "afetaria gravemente". O pai do réu tinha afirmado durante a audiência da sentença que seu filho não merecia ir para a prisão, considerando que este era "um preço altíssimo a se pagar por 20 minutos de ação dos seus mais de 20 anos de vida".

A vítima descreveu no julgamento os danos psicológicos e a rejeição ao próprio corpo que sentia, e criticou Turner por declarar que "uma noite de bebedeira pode arruinar uma vida". "Arruinar uma vida, uma vida, a sua. Você esqueceu da minha", disse a jovem durante o julgamento, olhando para a cara do acusado.

O caso voltou a atenção pública para os abusos sexuais nas universidades americanas, onde, segundo um estudo, mais de uma em cada seis mulheres são estupradas durante seu primeiro ano quando estão sob o efeito de álcool ou drogas.

O escândalo pela agressão sexual de uma jovem por um estudante na Universidade de Stanford, que ressoou no mundo inteiro, reabriu o debate sobre os estupros nos campi de universidades dos Estados Unidos.

"Este caso simboliza a cultura do estupro em nossa sociedade", disse à AFP Amy Ziering, produtora de um documentário sobre o tema, "The Hunting Ground". Contudo, muitos se indignaram após a pequena condenação anunciada em 2 de junho após o estupro cometido pelo agora ex-estudante da universidade Brock Turner, de uma jovem inconsciente: seis meses de prisão, mas só a metade de cumprimento efetivo.

Na opinião do juiz, uma condenação de prisão mais longa poderia afetar "severamente" Turner. As afirmações do pai para buscar a compaixão do juiz foram a gota d'água, ao afirmar que mandar seu filho para a prisão por "20 minutos de ação" era uma pena "muito dura". Mas uma comovente carta de 12 páginas, escrita pela vítima de Turner, lida no tribunal e depois publicada na Internet, foi o que comoveu o país.

"Você não me conhece, mas você esteve dentro de mim", começa o texto. "Você tomou meu valor, minha privacidade, minha energia, meu tempo, minha segurança, minha intimidade, minha confiança em mim mesma, até hoje", continua a vítima. Além disso, uma petição pela destituição do juiz Aaron Persky, que condenou Turner, conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas.

O escândalo levantou também comentários sobre os privilégios dos brancos nos Estados Unidos. Uma militante dos direitos civis, Misee Harris, publicou uma foto de Turner ao lado da de um ex-jogador de futebol americano negro, Cory Batey, que enfrenta de 15 a 20 anos de prisão por ter participado do estupro de uma mulher alcoolizada.

O assunto chegou, inclusive, ao mais alto escalão do Estado. O vice-presidente Joe Biden escreveu uma carta à vítima na qual a descreveu como uma "lutadora" e exaltou sua "impressionante coragem". "Me uno a seu grupo de defensores, porque nunca chegam as palavras para aqueles que sobreviveram: eu acredito em você. Não foi sua culpa", escreveu Biden. "Sua história já mudou vidas".

"Nem se incomodem em chamar a polícia"

"De maneira geral, as universidades e os institutos de ensino superior lidam muito mal com casos de abuso sexual nos campi, tanto na prevenção quanto na resposta", explicou Michele Dauber, professora de Direito em Stanford, que lidera uma campanha pela renúncia do juiz Persky.

Amiga da vítima, Dauber acredita que a sentença de seis meses de prisão, com apenas três de cumprimento efetivo, minimiza a gravidade dos fatos. "Temos aqui a vítima 'perfeita', que fez tudo 'certo': ir à polícia, apresentar uma denúncia, submeter-se a um exame médico. Inclusive tinha testemunhas... e, apesar disso, não obteve justiça", completou.

"A mensagem de tudo isso é: nem se incomodem em chamar a polícia, não terão justiça", declarou. Segundo uma pesquisa nacional, uma mulher em cada 10 nos Estados Unidos é vítima de violência sexual. Outro estudo da Universidade de Brown, de 2015, constatou que mais de uma mulher em cada seis havia sido violentada durante seu primeiro ano universitário, sobretudo em estado de embriaguez ou de incapacidade de se defender.

Amy Ziering acredita que, apesar de tudo, o escândalo de Stanford dá uma visibilidade "sem precedentes" ao problema. "Existem 14 milhões de pessoas que, em cinco dias, leram a carta na internet e responderam, isso é algo que nunca vi", declarou. "Isto provocou uma discussão que nunca tinha visto", disse Dauber. "Um debate sobre privilégios, direitos e o sistema de justiça".

Em Stanford, alguns denunciaram a atitude da universidade. A direção do estabelecimento "ainda não apresentou desculpas ou expressou alguma compaixão com a jovem", destacou Dauber. "Ao invés disso, elogiaram-se pelo bem que fizeram".

Uma petição, que circula na internet, pede à universidade que publique os nomes de estudantes que sofreram agressões sexuais. Diversas manifestações estão previstas para este domingo à margem das cerimônias de entrega de diplomas. Funcionários da universidade recusaram pedidos de entrevistas. A instituição se limitou a dizer que "fez tudo o que esteve ao seu alcance para garantir a justiça no caso".

Turner - que teria saído de Stanford antes de ser expulso - foi colocado em prisão preventiva por temores sobre sua segurança, e foi proibido por toda a vida de participar de competições nacionais de natação".

O pai de um estudante da Universidade de Stanford, condenado por abusar sexualmente de uma mulher inconsciente, está "no olho do furacão" por deslegitimar o crime de seu filho como "20 minutos de ação".

O juiz encarregado do caso na Califórnia, Aaron Persky, também causou indignação por condenar Brock Allen Turner a seis meses de prisão e liberdade condicional pelo abuso, ao afirmar que temia que uma condenação mais longa o "afetasse severamente".

Turner, um estudante de 20 anos, corria o risco de ser sentenciado a até 14 anos de prisão pelo crime, cometido em janeiro de 2015, mas agora se espera que só permaneça recluso durante três meses.

Seu pai afirmou, durante a audiência da sentença, que seu filho não merecia ir para a prisão. "Este é um preço altíssimo a pagar por 20 minutos de ação de seus mais de 20 anos de vida", disse Dan Turner, pai do rapaz, ao tribunal em uma declaração publicada nesta segunda-feira.

"(Brock) nunca voltará a ser aquele ser despreocupado com personalidade tranquila e sorriso carinhoso", acrescentou. O juiz justificou sua indulgente sentença afirmando que Turner havia mostrado "sentimentos genuínos de arrependimento" e que o estudante, um ex-nadador, não representava um perigo para a sociedade.

As declarações da vítima, reveladas no fim de semana pelo promotor, geraram críticas nas redes sociais contra a sentença, considerada muito tolerante. A mulher descreveu como o abuso provocou nela feridas psicológicas e rejeição ao próprio corpo. Ela contou ter acordado em um leito de hospital em San José, Califórnia, sem nenhuma noção do que havia ocorrido e descreveu o exame invasivo a que foi submetida para buscarem evidências.

Também criticou Turner por ter declarado no julgamento que "uma noite de bebedeira pode arruinar uma vida". "Arruinar uma vida, uma vida, a sua. Esqueceu da minha", disse durante o julgamento, olhando nos olhos de Brock.

Turner foi condenado em março por três delitos: ataque com intenção de cometer estupro com uma pessoa intoxicada/inconsciente, penetração de uma pessoa intoxicada e penetração de uma pessoa inconsciente.

O caso pôs em foco os estupros nas universidades americanas, onde, de acordo com um estudo, mais de uma em cada seis mulheres são estupradas durante seu primeiro ano na universidade enquanto estão sob efeito de álcool ou drogas.

A tenista norte-americana Serena Williams ficou quase um mês afastada das quadras por causa de uma infecção viral, mas faz um retorno em grande estilo. Neste sábado, ela ganhou da alemã Andrea Petkovic e garantiu sua vaga na final do Torneio de Stanford, nos Estados Unidos.

Número 1 do mundo, Serena chegou a aplicar um "pneu" em Petkovic, ao fazer 6/0 no segundo set - antes, tinha vencido o primeiro por 7/5. Assim, ela somou a sua quarta vitória em quatro jogos disputados contra a alemã, que ocupa atualmente a 18ª colocação no ranking da WTA.

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Em Stanford, torneio que serve como preparação para o US Open (o Grand Slam começa no dia 25 de agosto, em Nova York), Serena enfrentará na final deste domingo a também alemã Angelique Kerber ou a norte-americana Varvara Lepchenko, que jogam mais tarde neste sábado.

WASHINGTON - No Torneio de Washington, também nos EUA, a japonesa Kurumi Nara se tornou a primeira finalista, ao vencer a neozelandesa Marina Erakovic por 0/6, 6/4 e 6/4. Sua adversária sairá ainda neste sábado, no duelo russo entre Svetlana Kuznetsova e Ekaterina Makarova.

A tenista sérvia Ana Ivanovic não teve qualquer dificuldade para confirmar seu favoritismo diante da canadense Carol Zhao, que ocupa apenas a 421ª posição no ranking. Ex-número 1 do mundo - aparece hoje em 11º lugar -, ela precisou de apenas 54 minutos para ganhar por duplo 6/1, nesta quinta-feira, e garantir sua vaga nas quartas de final do Torneio de Stanford, nos Estados Unidos.

Agora, porém, Ivanovic certamente terá muito mais trabalho para avançar em Stanford. Nas quartas de final, ela enfrentará a norte-americana Serena Williams, que está voltando a competir após ficar cerca de um mês afastada por causa de uma virosa. A líder do ranking mundial já venceu na estreia e tentará confirmar o ótimo retrospecto diante da sérvia, contra quem ganhou cinco de seis jogos.

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Outro confronto das quartas de final do torneio também foi definido nesta quinta-feira. A alemã Angelique Kerber ganhou da norte-americana Coco Vandeweghe por 7/6 (7/4), 0/6 e 6/2 e se classificou para enfrentar a espanhola Garbine Muguruza Blanco, que derrotou a eslovaca Daniela Hantuchova com um duplo 6/4. No histórico, a tenista da Alemanha venceu o único jogo entre elas.

WASHINGTON - No Torneio de Washington, também nos Estados Unidos, destaque nesta quinta-feira para a russa Ekaterina Makarova, cabeça de chave número 2, que derrotou a norte-americana Lauren Davis por 6/2 e 6/4. Sua adversária nas quartas de final será a sua compatriota Anastasia Pavlyuchenkova, classificada após vitória sobre a japonesa Hiroko Kuwata com um duplo 6/3.

Também nesta quinta-feira, foi definido outro confronto das quartas de final em Washington. A russa Svetlana Kuznetsova confirmou o favoritismo diante da belga Kirsten Flipkens, com a vitória por 6/4 e 7/5, e avançou para enfrentar a norte-americana Vania King, que ganhou o duelo com sua compatriota Christina Mchale por 6/1 e 6/3 e segue viva na disputa do título nos Estados Unidos.

Mais novidades da Campus Party Recife 2014. A organização do evento fechou parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE) – Faculdades de Ciências da Administração (FCAP) e Escola Politécnica (Poli).  A ideia é que os alunos vinculados à universidade tenham preços especiais na compra de ingresso para a 3ª edição do evento na capital Pernambucana, que acontece entre os dias 23 e 27 de julho.

Até o dia 30 deste mês, os estudantes da FCAP e da Poli podem adquirir os ingressos por R$130. Após está data, o valor sobe para R$150 para universitários (o valor normal continua sendo R$200). Os interessados devem procurar a coordenação dos campi.

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Além disso, a Campus fechou parceria com o John S. Knight Journalism Fellowships da Stanford University, uma das mais conceituadas universidades americanas. O programa busca fomentar a inovação jornalística, empreendedora e de liderança. Por ano, o projeto seleciona 20 estudantes de todas as partes do mundo e oferece recursos para que eles testem suas ideias para melhorar a qualidade da notícia e da informação que chega ao público.

“A parceria com o programa da Stanford chega para trazer conteúdo de qualidade por meio de palestras e workshops. Ter ao nosso lado universidades locais e internacionais é garantia de qualidade e perpetuidade do nosso projeto”, avalia a diretora de marketing da Futura Networks, Tassia Skolaude.

Para a edição deste ano da Campus Party Recife serão mais de 300 horas de conteúdo, com palestras e workshops nos palcos Galileu, Pitágoras, Michelangelo, Stadium e Hypatia. Este último espaço é dedicado exclusivamente para a área de empreendedorismo e abrigará os workshops do evento. Serão debatidos 14 temas relacionados à robótica, astronomia, modding, hardware, greentech, smart cities, software livre, desenvolvimento, segurança, design, mídias sociais, entre outros.

Com informações da assessoria

A vida do paulistano Lawrence Lin Murata, de 18 anos, tem um novo divisor de águas: o dia 6 de maio. Se o informe sobre sua aceitação pela Universidade Stanford - recebido no início do ano - já foi uma grande conquista pessoal, a notícia de que um desconhecido decidiu bancar os R$ 80 mil necessários para que ele pudesse se manter nos EUA abriu uma nova perspectiva à sua frente.

Foi no dia 6 de maio que um leitor do jornal O Estado de S. Paulo, um empresário que preferiu não se identificar, conheceu a história de Murata e resolveu procurá-lo para bancar o patrocínio. O jovem foi personagem de uma reportagem sobre graduação no exterior.

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O estudante prodígio (tirou 2.350 de 2.400 pontos possíveis no SAT, o "vestibular" americano) passou em Stanford, mas ainda não tinha dinheiro suficiente para pagar a universidade e se manter na Califórnia, onde está localizada a instituição. "No mesmo dia em que saiu a reportagem fui convidado para uma reunião com ele (o empresário-mecenas). Quando cheguei ao encontro ele ofereceu os R$ 80 mil", conta Murata.

O jovem foi sozinho à reunião no escritório do empresário. E desde o encontro não esconde a surpresa que teve com a notícia. "Conversamos durante uma hora. No início, fiquei com um pé atrás. Agora, percebi que ele fez tudo isso por pura generosidade. Ele falou que pretende acompanhar a minha trajetória acadêmica e pessoal", afirma.

Com o depósito feito diretamente em Stanford, o garoto que desistiu do curso de Engenharia de Computação na Escola Politécnica da USP - onde havia sido selecionado anteriormente - fará parte da turma de 2017 da instituição que é celeiro da tecnologia no mundo.

"Lá vou ter uma oportunidade incrível. Pretendo criar um centro de empreendedorismo para os novos negócios do País. É um paradoxo brasileiro que a sua essência empreendedora esbarre na burocracia", fala Murata, que tem nos planos fazer o curso de Ciência da Computação e o de Economia ao mesmo tempo nos EUA.

Auxílio

Os R$ 80 mil recebidos, porém, não são suficientes para bancar os quatro anos da graduação. "Juntando com os R$ 15 mil doados pelo Banco BTG Pactual, essa doação extra paga apenas o 1.º ano de estudos. Ainda preciso de auxílio para os três outros anos. Espero angariar mais doações antes de ir para os EUA, em setembro", fala.

Além das preocupações financeiras, Murata procura exercitar o lado psicológico também. "Estou tentando me preparar melhor psicologicamente. Estudar fora significa sair da zona de conforto, mas espero transformar isso num estímulo, não em uma preocupação", diz o jovem, que além de Stanford também foi aceito pela Universidade da Califórnia, Yale e Dartmouth.

Mais casos

Assim como Murata, outros 13 alunos brasileiros passaram em escolas top e precisam de ajuda para estudar no exterior. Para apoiá-los, basta entrar no site prep.estudarfora.org.br e fazer uma doação de qualquer valor. A cada R$ 1 arrecadado, o Banco BTG Pactual vai doar mais R$ 0,50. E para cada mil "curtidas" que a página do aluno receber no Facebook, ele ganhará outros R$ 200. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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