O Brasil não conseguiu repetir o feito da estreia, quando ganhou para a Finlândia, e foi superado pela Suécia na segundo rodada do goallball masculino dos Jogos Paralímpicos de Londres.

Nesta sexta-feira (31), pelo grupo x, a equipe europeia venceu o duelo por 5x4. O destaque da partida foi o sueco Niklas Hultqvist, que marcou quatro gols. O principal jogador da seleção nacional no confronto foi Leomon – autor de dois gols.

As duas equipes voltam à quadra neste sábado (1°) pela manhã. A partir das 6h15 (horário de Brasília), os suecos duelarão contra a Grã-Bretanha. Já às 7h30, o Brasil encara a Lituânia.

Após juntar os cacos da eliminação dos Jogos Olímpicos de Londres, a Seleção Brasileira voltou a jogar nesta quarta-feira (15), no estádio de Resunda, em um amistoso contra a Suécia. A equipe de Mano Menezes goleou os suecos por 3x0. Os gols foram anotados por Alexandre Pato (2) e Leandro Damião, de cabeça. Os suecos não contaram com o atacante Ibrahimovic, que sentiu uma lesão e desfalcou o time. A partida foi a última oficial do estádio Rasunda, que será demolido.

O jogo

O Brasil teve a primeira oportunidade logo aos seis minutos de jogo, quando Neymar foi derrubado próximo à área. Na cobrança, Daniel Alves bateu muito forte, mandando por cima do gol. Cinco minutos depois, o volante Paulinho, de longe, fez bom levantamento na defesa sueca. Bem posicionado, o atacante Leandro Damião quase cabeceia para dentro, não fosse a boa saída do goleiro Isaksson, que mandou para escanteio.

A primeira grande chance do Brasil surgiu aos 13 minutos. Neymar cruzou na área e o zagueiro David Luiz, de cabeça, assusta a Suécia, mandando pela lateral direita da meta. A partir daí, as duas equipes passaram a valorizar a posse de bola e trocas de passes, jogando para frente. Com Ramires e Oscar pelas pontas, a equipe de Mano Menezes apostou muito nos cruzamentos.

Aos 19, um erro da arbitragem. Oscar fez boa jogada pela esquerda e bateu na saída de Isaksson. A bola bateu na trave e acabou parando nos pés de Neymar, que empurrou para dentro. De forma equivocada, o assistente sinalizou impedimento. Só dava Brasil. Quatro minutos após o impedimento, Daniel Alves, em cobrança de falta na intermediária, bateu direto para o gol, mas a bola passou triscando a trave direita.

Depois de uma cobrança de escanteio, a Suécia tentou sair no contra-ataque, mas acabou errando na troca de passes. Rômulo lançou para Neymar pela direita. Na linha de fundo, o atacante cruzou rasteiro no segundo pau, mas o zagueiro Thiago Silva, sozinho, estava muito adiantado e acabou passando da linha da bola.

A pressão brasileira surtiu efeito. Aos 31 minutos, após cruzamento de Neymar na área, Leandro Damião cabeceou para o fundo das redes, abrindo o placar do Resunde. A Suécia ainda reagiu nos minutos finais. Depois de bate-rebate, Granqvist pegou de primeira na entrada da área, mas a bola passou pelo lado direito do goleiro Gabriel.

Na etapa complementar, o Brasil adotou uma postura cautelosa e valorizou toques de bola na sua área defensiva, enquanto a Suécia marcava a saída dos brasileiros. A seleção canarinho só voltou a apresentar perigo aos 23 minutos. Em uma jogada de dois contra dois, Leandro Damião avançou, junto com Neymar, mas preferiu o individual e chutou forte, na entrada da área, mas a bola passou por cima do gol.

Dois minutos depois, em jogada ensaiada, Neymar cobrou bem uma falta na diagonal esquerda. O chute do atacante passou raspando a trave esquerda do goleiro Isaksson. Nesse momento, Mano Menezes mexeu na formação. O treinador modificou para o 4-2-1-3, com apenas Ramires na criação. Hulk entrou no lugar de Oscar, enquanto Damião deu saída para a entrada de Pato. Na zaga, saiu David Luiz e entrou Dedé. Depois, Lucas entrou na vaga de Neymar, retornado ao 4-4-2.

Aos 31, uma boa chance dos suecos. Após jogada pela direita, Toivonen recebe livre na grande área e, sozinho, manda para fora. A resposta do Brasil definiu o jogo. Daniel Alves encontrou Alexandre Pato, que ampliou o placar. Aos 40, Pato é derrubado na área. O próprio atacante cobrou e fechou a goleada. Três a zero para o Brasil.

Ficha da partida

Brasil x Suécia

Estádio: Resunda (Suécia)

Árbitro: Victor Kassai (Hungria). Auxiliares: Robert Kispal (Hungria) e Tibor Vamos (Hungria)

Brasil: Gabriel, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz (Dedé) e Alex Sandro; Rômulo, Paulinho, Ramires e Oscar (Hulk); Neymar (Lucas) e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Mano Menezes

Suécia: Isaksson; Larsson, Granqvist, Olsson e Safari; Wernbloom, Holmen, Elm (Svensson), Wilhelmsson (Kacanikilic) e Toivonen; Berg (Husén). Técnico: Erik Hamren

Os jogadores não queriam, muito menos o técnico Mano Menezes, mas nesta quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Estocolmo, eles vão ter de fazer o sacrifício de defender a seleção brasileira no amistoso contra a Suécia apenas quatro dias depois da gigantesca decepção vivida na decisão da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Londres. E o treinador tem um motivo a mais para considerar essa partida inconveniente, além do previsível clima de abatimento que tomou conta de sua equipe: uma derrota aumentará a pressão - que já é grande - sobre ele.

Mano Menezes voltou à situação em que estava antes dos amistosos contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina, o que significa dizer que o seu trabalho é muito questionado pela torcida e pela imprensa do Brasil e que não param de surgir rumores de que a CBF está à procura de um outro treinador, por mais que o presidente José Maria Marin se esforce para dar demonstrações de apoio ao gaúcho.

Falar sobre a pressão que pesa sobre seus ombros não é algo que agrade a Mano Menezes, especialmente porque ele diz ter ouvido "muitas besteiras" sobre a derrota para o México e sobre seu trabalho. Sua prioridade agora, segundo ele mesmo, é levantar o moral de seus jogadores e conseguir uma vitória que diminua pelo menos um pouco o sofrimento causado pela perda da medalha de ouro olímpica. "Conversei com os jogadores e disse a eles que é preciso ter a capacidade de reagir rapidamente, ainda mais na seleção. Nós só temos de jogar bem, como fizemos nos amistosos antes dos Jogos Olímpicos, e não nos preocuparmos com nada mais do que isso".

Sabendo que uma vitória dará tranquilidade à seleção (e uma derrota aumentará a tormenta), os jogadores encaram o amistoso como se fosse um jogo de campeonato, conforme deixou bem claro o zagueiro e capitão Thiago Silva. "Para nós não tem nada de clima de festa. A gente que joga sabe que de amistoso esse jogo não tem nada, ainda mais depois do que aconteceu na Olimpíada".

A festa a que ele se referiu é a despedida do estádio Rasunda, palco da final da Copa do Mundo de 1958, que será demolido. Por esse motivo, a seleção vai usar uma camisa azul muito semelhante à usada pelo time na decisão do Mundial sueco. "É legal usar essa camisa para mostrar a caminhada dos que fizeram a história da seleção. Vou guardar a camisa e colocá-la em um quadro", disse Thiago Silva.

Agora que a Olimpíada acabou, a partida desta quarta será a primeira da seleção pensando exclusivamente na Copa do Mundo de 2014. Os jogadores que a disputarão certamente estão em vantagem sobre os demais, mas eles têm consciência de que precisam fazer muito para não assistirem ao Mundial pela tevê ou nas arquibancadas dosa estádios brasileiros. Assim como o treinador.

A agência de publicidade sueca que jogou centenas de ursinhos de pelúcia com mensagens de apoio aos direitos humanos na Bielo-Rússia recusou a convocação para interrogatório feita pela KGB, a agência de segurança do país, que foi integrante da União Soviética.

Em vez disso, a Studio Total ofereceu discutir o assunto diretamente com o presidente bielo-russo Alexander Lukashenko e o convidou a ir à Suécia.

Na sexta-feira, a KGB convocou a agência a explicar a "entrada ilegal" de dois de seus funcionários em território bielo-russo, ameaçando a equipe com multas, prisão ou trabalho correcional, a menos que eles se apresentassem no período de dez dias. A ação enfureceu o autocrático líder da Bielo-Rússia, que demitiu dois generais por causa dos ursinhos.

Em carta aberta a Lukashenko, publicada nesta terça-feira, a agência disse que as ameaças mostram "maus modos" e diz que não tem "o desejo de visitá-lo". As informações são da Associated Press.

A mãe de Julian Assange, fundador do website WikiLeaks, disse nesta segunda-feira no Equador que a saúde do filho dela está se deteriorando na Embaixada do Equador na Grã-Bretanha, onde o australiano está confinado há mais de um mês. Assange, de 40 anos, aguardava a possível extradição da Inglaterra à Suécia quando se refugiou na embaixada equatoriana e pediu asilo político a Quito. Na Suécia, Assange é acusado de abuso sexual e estupro por duas mulheres. Ele nega as acusações.

Christine Assange, a mãe do editor do WikiLeaks, teve uma reunião nesta segunda-feira com funcionários do Equador, com os quais discutiu o pedido de asilo feito pelo filho. Mas a chancelaria do Equador informou que não se manifestará sobre o pedido de Julian Assange até meados de agosto, quando acaba a Olimpíada de Londres.

Christine Assange disse que Julian vive sob condições muito difíceis na embaixada, não pode praticar exercícios físicos e está sob forte pressão psicológica.

O WikiLeaks publicou mais de 500 mil documentos classificados da diplomacia dos Estados Unidos e também dos governos de outros países, além de documentos secretos das guerras do Iraque e do Afeganistão. Assange teme que a Suécia o extradite aos EUA.

As informações são da Associated Press.

A Suécia aumentou a segurança nas três usinas nucleares do país nesta quinta-feira, após explosivos terem sido encontrados em um caminhão na usina de Ringhals. A polícia afirma que está investigando uma possível tentativa de sabotagem.

Cães farejadores detectaram as bombas durante uma inspeção de rotina na quarta-feira. O caminhão que continha os artefatos estava na parte industrial da usina, próximo à área de segurança máxima. Logo em seguida a área foi esvaziada e isolada. A polícia não detalhou a quantidade de explosivos ou o tipo de material encontrado.

Especialistas em bombas afirmaram que os artefatos não continham dispositivo de detonação, significando que não houve perigo de explosão. Segundo os investigadores, a motorista do caminhão não é suspeito de envolvimento, pois não sabia das bombas colocadas no veículo.

"Obviamente algum desconhecido plantou os explosivos no caminhão", afirmou o porta-voz da polícia, Tommy Nyman. "Nós estamos conversando com a motorista para tentar mapear seus movimentos durante o dia."

Ringhals conta com quatro reatores nucleares e fica distante 70 quilômetros da segunda maior cidade da Suécia, Gotemburgo. Funcionários da usina afirmaram que mesmo que o material explodisse não causaria "danos sérios" ao local, mas não disseram como chegaram a essa conclusão. As informações são da Associated Press.

A Eurocopa 2012 chegou ao seu último dia de jogos da primeira fase. O grupo D será encerrado nesta terça-feira (19), com dois jogos simultâneos, às 15h45. Está programada para esta terceira rodada da fase uma estreia muito esperada, que é a do atacante Wayne Rooney, pela Inglaterra. O atleta não jogou as duas primeiras partidas por conta de uma suspensão.

A equipe inglesa vai enfrentar a anfitriã Ucrânia, em Donetsk, necessitando apenas de um empate para passar às quartas de final. Já os donos da casa estão precisando da vitória. No caso de conquistar a vaga à próxima fase, os ucranianos quebrarão um tabu, já que desde 2004, com Portugal, que uma seleção anfitriã não consegue passar da primeira fase.

Se o craque inglês tem participação garantida na partida, o craque ucraniano não pode dizer o mesmo. Adriy Shevchenko ainda não sabe se tem condições de atuar diante dos ingleses. O jogador sofre com um problema no joelho e não tem presença confirmada. Caso não jogue, Marko Dević deve atuar no seu lugar.

No mesmo horário, França e Suécia se enfrentam em Kiev. Os franceses, inclusive, pode garantir vaga nas quartas de final até com uma derrota. A única combinação que os elimina é se a Inglaterra perder para a Ucrânia por uma diferença de gols menor do que a derrota da França para a Suécia. Os suecos, já eliminados, jogam apenas para cumprir tabela.

Após a derrota inesperada para a Ucrânia, considerada a zebra do grupo D, na primeira rodada, a Suécia, que planejava apenas um ponto diante de França e Inglaterra, vai para o tudo ou nada contra os ingleses, nesta sexta-feira (15), às 15h45 (horário de Brasília), em Kiev. Já a Inglaterra, que já esperava um empate, também precisa da vitória para se manter viva.

No histórico de partidas oficiais, melhor para a Suécia, que venceu dois dos seis confrontos entre as equipes. Os outros quatro duelos terminaram empatados. A única vitória inglesa aconteceu num amistoso, no último mês de novembro, em Wembley, vencido por 1x0, depois de 43 anos de confronto.

Apesar da polêmica da semana, envolvendo o goleiro que foi punido tendo que abaixar o calção durante um treinamento, o técnico Erik Hamrén garante que o elenco sueco manteve o foco na competição. Durante a semana o principal objetivo foi corrigir as falhas do sistema defensivo, que provocaram a derrota para os ucranianos no jogo anterior.

Para o duelo com os ingleses, o treinador sabe que não pode perder, pois será eliminada antecipadamente. Portanto, ele vai fazer duas alterações na equipe titular, que já está definida. O zagueiro Jonas Olsson vai substituir Mikael Lustig. No ataque a alteração será a saída de Markus Rosenberg para a entrada de Johan Elmander.

Por outro lado, na Inglaterra, o técnico Roy Hodgson sabe que é preciso uma postura diferente da equipe que jogou com a França. O treinador ainda tem uma dúvida no comando de ataque para escalar a equipe. Ele deve promover a entrada de Andy Carroll no lugar de Danny Welbeck.

Ficha do jogo

Suécia: Isaksson; Granqvist, Mellberg, Jonas Olsson e Martin Olsson; Rasmus Elm, Larsson, Källström e Toivonen; Ibrahimovic e Elmander. Técnico: Erik Hamrén.

Inglaterra: Hart; Johnson, Terry, Lescott e Ashley Cole; Milner, Gerrard, Parker, Oxlade-Chamberlain e Ashley Young; Welbeck (Carroll). Técnico: Roy Hodgson.

Local: Estádio Olímpico de Kiev (Ucrânia).

Horário: 15h45 (de Brasília).

Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia).

Assistentes: Primož Arhar e Matej Žunič (ambos da Eslovênia).

A seleção ucraniana contou com o apoio em massa de seus torcedores para estrear com vitória na Eurocopa deste ano. Com o Estádio Olímpico de Kiev lotado, os donos da casa bateram a Suécia por 2 a 1, nesta segunda-feira, com atuação de gala do atacante Shevchenko, autor dos dois gols.

Um dos principais nomes do futebol ucraniano em todos os tempos, Shevchenko marca de vez seu nome na história do esporte nacional, sendo responsável pela primeira vitória da seleção em uma Eurocopa. País-sede, ao lado da Polônia, a Ucrânia nunca havia participado de uma edição da competição.

Com o resultado, a equipe do técnico Oleg Blokhin chegou a três pontos e assumiu a liderança isolada do Grupo D da Eurocopa, já que França e Inglaterra ficaram no empate por 1 a 1, mais cedo nesta segunda, e ficaram com um ponto.

Para chegar à vitória, a Ucrânia precisou suar. Depois de Shevchenko perder boa chance, Ibrahimovic acertou a trave, de cabeça, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, no entanto, o sueco abriu o placar, logo aos 7 minutos, aproveitando bom passe de Kallstrom.

Três minutos depois, começou o show particular de Shevchenko. Ele recebeu ótimo cruzamento de Yarmolenko e, mesmo em meio a cinco jogadores da Suécia, cabeceou para o gol. Aos 16, novamente o atacante apareceu para decidir, de cabeça, após cruzamento da esquerda, e dar números finais à partida.

As duas seleções voltam a campo nesta sexta-feira. Os embalados ucranianos enfrentam a França na Donbass Arena, em Donetsk, às 15h45 (horário de Brasília). Já a Suécia tentará a recuperação diante da Inglaterra, às 13 horas, novamente em Kiev.