A tapioca é versátil. Tanto pode ser classificada como um prato principal ou sobremesa, que combina com recheios doces ou salgados, podendo ser degustada em momentos diferentes do dia como no café da manhã, almoço ou jantar. Conhecidas como "bijus" na linguagem tupi-guarani, as tapiocas são feitas de fécula de mandioca e também carregam os nomes de goma seca ou polvilho doce. Confira a seguir, algumas dicas para fazer a receita perfeita:  

Comprando o polvilho: Na hora de comprar o polvilho, é preciso atenção a qual tipo está sendo adquirido. Para as tapiocas, é usado o “doce”. Não que ele tenha açúcar, mas diferente do “azedo”, a fécula não é fermentada. Após a compra, hidrate o polvilho. Para hidratar, é preciso separar 300ml de água, reservando de 20 a 30ml. Dependendo do polvilho comprado, não é necessário essa quantidade grande de água separada.  

Peneirando: Antes de peneirar a massa é necessário fazer um teste, cozinhando uma pequena porção. Se a massa estiver quebradiça, falta líquido. Se ela estiver difícil de peneirar e um pouco borrachuda quando cozida, é necessário utilizar um pouco mais de polvilho na receita.  

Na geladeira: A massa peneirada e hidratada pode ser guardada na geladeira por alguns dias. O ideal é o uso de um pote hermético, que impede a entrada e saída de ar. Ao guardar a massa peneirada, é necessário cuidado para não compactar e criar pequenos grãos. Se estiver fazendo uma grande quantidade de tapiocas, vá empilhando-as dobradinhas. Esse formato ajuda a manter sua umidade e temperatura.  

Assando ou congelando: Ao assar a tapioca, você não precisa virá-la na hora de cozinhar. Quando assada de um único lado, apresenta uma casquinha crocante. Se preferir, pode congelar as tapiocas. Elas ficam deliciosas e são facilmente descongeladas no micro-ondas ou na própria tapioqueira.  

O Festival da Tapioca de Olinda é o grande vencedor do Prêmio Nacional do Turismo 2019. O título é concedido pelo Ministério do Turismo (MTur), em conjunto com o Conselho Nacional do Turismo. O propósito é de reconhecer as iniciativas de destaque e inovação no segmento. A programação gastronômica, de negócios e lazer é realizada na cidade, desde 2017, concentrando um público estimado em 100 mil pessoas, durante três dias de festa.

A iguaria feita de goma reúne criatividade e sabor, comercializando mais de 80 mil unidades e movimentando cerca de R$ 3 milhões na economia local. A ação em Olinda concorreu na categoria Produção Associada ao Turismo, junto a uma média de 50 projetos oriundos de todo o país. O critério de escolha traz como foco a integração da produção local à cadeia produtiva do turismo, apresentando resultados tangíveis.

De acordo com o secretário-executivo de Turismo de Olinda, Uyrandei Lemos, o Festival da Tapioca traz como determinante a capacidade de agregar valor ao produto turístico. "Passamos a fazer parte do calendário nacional e internacional, enaltecendo o belo trabalho das tapioqueiras e toda a nossa riqueza cultural", destacou.

A cerimônia de premiação acontecerá na próxima quarta-feira (4), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em sua última edição, o Festival da Tapioca trouxe 11 atrações, totalizando mais de 100 artistas se apresentando nos polos do Carmo e do Alto da Sé, ponto tradicional do consumo da tapioca. O sucesso também se mostrou na comercialização de outros produtos, como as cervejas artesanais pernambucanas, estimulando a geração de negócios.

*Da assessoria

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A UNAMA – Universidade da Amazônia realizou, na última sexta-feira (26), o Concurso Tapioqueiras de Mosqueiro, evento que foi a culminância de um projeto da prefeitura de Belém em parceria com a UNAMA Ananindeua. O concurso teve como objetivo eleger a melhor tapioca da ilha mais procurada pelos paraenses durante o veraneio.

Pertencente à Região Metropolitana de Belém, Mosqueiro fica a 70 quilômetros da capital, pela estrada. Está entre os principais polos turísticos do Pará, por sua natureza exuberante, com praias de rio, e variada gastronomia.

Danielle Farias, coordenadora do curso de Nutrição da UNAMA, disse que as tapioqueiras da ilha receberam orientações técnicas sobre o concurso. “Nós fizemos a capacitação das tapioqueiras com três dias de aulas práticas e teóricas. Elas aprenderam boas práticas e higienização dos alimentos, técnicas e habilidades de cozinha, além do planejamento de cardápio para que entendam a precificação para que melhorem as tapiocas de Mosqueiro”, disse Danielle.

A eleição teve votação popular e de chefs. A eleita foi a Tapioca da Áurea, quiosque representado por Monique Félix, que participou do programa Capacita, da UNAMA, e desenvolveu um cardápio com ingredientes regionais como camarão, molho de tucupi.

Por Bruna Braz.

Unir criatividade aos sabores criados na cozinha sempre pega qualquer pessoa pelo estômago. A gastronomia é ligada aos conhecimentos obtidos em conversas, estudos, proporcionando experiências que são compartilhadas diariamente através de dicas e inovações para quem deseja comer bem. Buscando ampliar o cardápio, um espaço culinário no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, decidiu apresentar uma novidade inspirada nos hábitos dos nordestinos e também dos japoneses.

A empresária Larissa Martins, juntamente com o esposo, criou o sushi de tapioca. A iguaria pernambucana, que também se junta ao hambúrguer e outras receitas regionais, é adaptada com os ingredientes que fazem parte da tradição gastronômica do Japão. Larissa deixou de lado o arroz e fez a famosa massa de mandioca ser o carro-chefe da proposta idealizada.

O formato do sushi segue o mesmo da receita original, sendo recheado por cream cheese, camarão, kani, salmão e cebolinha. O molho agridoce completa a mais recente criação do estabelecimento. "Tapioca é uma tradição em nosso Estado, contudo, acreditamos que podíamos aliar esse gosto a prazeres universais. Então criamos opções diferenciadas como a Tapioca de Sushi para aqueles que gostam da gastronomia japonesa, mas não curtem arroz, por exemplo", destaca Larissa.

A iguaria tem preços a partir de R$ 14,90. O LeiaJá visitou o Point da Tapioca e Crepe Gourmet para mostrar a praticidade da massa de mandioca.

Confira: 

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O espetáculo Tapioca faz uma circulação pela Região Metropolitana do Recife, no mês de abril, destinando os ingressos para adolescentes de instituições sociais e escolas públicas com o projeto Projeto Circula Tapioca. A peça é um solo de Bóris Trindade Júnior - Borica, que trata de forma lúdica o debate político-social sobre a ausência de espaços urbanos para os circos.

Durante o espetáculo, o palhaço Tapioca fala sobre mobilidade urbana, especulação imobiliária e falta de políticas públicas e de espaços voltados para o circo nos centros urbanos. Tudo de maneira lúdica, mostrando os malabarismos e desventuras vividas pelos artistas circenses.  

Ao todo serão oito apresentações que passarão pelos municípios de Igarassau, Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, além do Recife. Dirigentes de instituições interessados em participar do Projeto Circula Tapioca devem entrar em contato com a produção pelo telefone (81) 98699 2510 para adquirir os ingressos.

Programação

Recife

7 e 8 de abril | 19h30

Teatro Capiba 

Av. Professor José dos Anjos, 1190 - Sesc Casa Amarela - Casa Amarela

Jaboatão dos Guararapes

9 de abril | 19h30

Cine Teatro Samuel Campelo (Jaboatão Centro)

Paulista

14 de abril | 19h30

Auditório do Senac 

Av. Vice Prefeito José Rodrigues Costa Filho, 30 - Jardim Paulista

Sesc Ler São Lourenço da Mata

15 de abril | 19h30

Avenida das Pêras, 56 - Tiuma

Cabo de Santo Agostinho

19 de abril | 19h30

Escola Municipal Professor Antônio Benedito A Rocha 

Av. Doutor Geraldo Nogueira Campos, 145 - garapu 

Olinda

23 de abril | 19h30

Galpão dos Sonhos

Rua Duarte Coelho, 261 - Santa Tereza

Cuscuz e tapioca? Entre os Estados do Nordeste a combinação é hegemônica. A mistura dos alimentos, produtos de culturas típicas da região, é, além de altamente nutritiva, bastante popular.

No vídeo, a Chef Carla Pernambucano ensina todo o processo de preparo do cuscuz de tapioca, que, como finalização, recebe uma cobertura especial de caldo de manga com baunilha. 

Além do tempero nordestino, o vídeo ainda traz o passo a passo da preparação do famoso bolinho de estudante. As receitas, simples, são acompanhadas por diversas dicas especiais da Chef, para a obtenção de um resultado ainda mais satistório

Saiba já como fazer o cuscuz de tapioca e o bolinho de estudante, no vídeo:

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A Blend 53 do Shopping Recife está promovendo um festival com um típico elemento da culinária nordestina, a tapioca. Oito novos sabores estrelam o Festival de Tapioca e estarão disponíveis até o dia 21 de abril. 

Nas novidades do cardápio estão as versões sem glúten, a tapioca de coco, queijo e leite condensado, a de carne de sol e queijo coalho, Marguerita - quijo mozarela, tomate cereja e manjericão além da Proteica - peito de peru, frango grelhado e mozarela de búfala e a Light, mozarela de búfala, mix de folhas e tomate cereja, para quem não quer descuidar da dieta. 

Serviço

Blend Cafés 53

Segunda a sábado | 9h às 22h

Domingo | 12h às 21h

Shoppin Recife - 5ª etapa (Rua Pe. Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3039 2060

Depois de liberar a venda de comidas típicas em algumas arenas da Copa do Mundo 2014, a Fifa autorizou a comercialização de tapioca na Arena Pernambuco. Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (8), a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 em Pernambuco (Secopa-PE) fez o anunciou oficial da notícia. Segundo Gilberto Pimentel, secretário executivo das relações institucionais da Secopa-PE, essa é uma ótima oportunidade para dar visibilidade ao Estado. “A tapioca é uma diferença de Pernambuco para outros estados e vai fortalecer nossa imagem. Vamos aproveitar a visibilidade de Pernambuco para o mundo para apresentar os nossos sabores”, explicou o secretário.

Será montado na Fan Zone, espaço que fica na entrada da Arena, um quiosque de 25 metros quadrados dividido em seis pontos de venda. Cada uma desses pontos terá um sabor específico de tapioca - Queijo, Coco, Coco e Queijo, Frango com Queijo, Carne de Sol com Queijo e Queijo com Leite Condensado. As barracas vão abrir três horas antes dos jogos e fecharão 15 minutos antes da partida terminar. Apesar da reclamação do público sobre o valor dos alimentos dentro da Arena Pernambuco, as tapiocas sairão por um preço similar às vendidas no Alto da Sé em Olinda, custando R$ 8.

Oito tapioqueiras da Associação das Tapioqueiras do Recife foram selecionadas para poder atender ao público. Todas elas precisaram passar por um curso de qualificação, promovido pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco (STQE) para poder comercializar as tapiocas durante a Copa. Durante todo o ano de 2013, 79 tapioqueiras participaram dessa formalização e receberam cursos de empreendedorismo, inglês instrumental e práticas de manipulação de alimentos.

Além das tapioqueiras, quatro ex-alunos do programa Ganhe o Mundo - que leva estudante da rede estadual para estudar fora do País - ficarão ao lado das vendedoras para auxiliar na comunicação. Evaneide Gaudino, presidente da associação das tapioqueiras, estava presente na coletiva e disse que, apesar de sonhar, não achava que seria possível a participação das tapioqueiras no Mundial. "Nós estamos muito felizes pela oportunidade, A gente sonhava, mas não imaginava chegar tão alto”, explicou Evaneide. Todo o lucro obtido pela vendas das tapiocas será destinado a Associação das Tapioqueiras.

Com informações de Danilo Galindo