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Alguns dos famosos táxis pretos de Londres, conhecidos como 'cabbies' vão poder ser reservados no aplicativo Uber a partir de janeiro, anunciou a empresa americana nesta quarta-feira (29).

"O aplicativo Uber se abre ao icônico táxi londrino", escreveu, em nota, a empresa de San Francisco.

Um porta-voz do Uber afirmou que um "pequeno número" de taxistas já se cadastraram na plataforma, mas a empresa espera recrutar "várias centenas" antes de janeiro.

Em Londres, os emblemáticos táxis pretos costumam ser chamados diretamente na rua, mas também podem ser reservados com antecedência.

Taxistas de Paris, Nova York, Roma e outras cidades renomadas já fazem viagens chamadas pela plataforma, acrescenta o Uber.

A plataforma lançou seus serviços em Londres há mais de uma década e afirma que, desde então, realizou mais de um bilhão de viagens na capital britânica.

O Uber sofreu forte oposição dos 19.000 tradicionais táxis londrinos.

Para poder trabalhar, os motoristas destes táxis devem memorizar todas as ruas do centro de Londres em um raio de 10 km, em um teste chamado 'The Knowledge' (O Conhecimento).

Os taxistas acusam o Uber de minar os preços, os direitos dos trabalhadores e as normas de segurança.

"Não acreditamos que nossos membros vão aderir ao aplicativo, em vista de seu desempenho pobre, bem documentado em tudo, da segurança dos passageiros aos direitos dos trabalhadores em Londres", afirmou Steve McNamara, secretário-geral da associação de taxistas da capital.

Em sua opinião, o Uber lança este iniciativa para "reforçar um modelo comercial em dificuldades".

Devido à grande demanda de passageiros no período carnavalesco até os polos de animação, a Prefeitura do Paulista assinou duas portarias conjuntas para a livre circulação de taxistas durante o Carnaval 2023. Uma delas foi com a Prefeitura de Olinda, através da qual os profissionais de Paulista poderão circular e operar na Cidade de Olinda, e vice-versa. A outra portaria foi assinada em conjunto com a Prefeitura do Recife, e assim, a circulação entre os profissionais de ambas cidades, assim como no acordo com Olinda, poderão trabalhar livremente entre os dois territórios.

De acordo com o documento assinado pelos prefeitos Yves Ribeiro (Paulista) e Professor Lupércio (Olinda), através da Secretaria de Segurança, Mobilidade e Defesa Civil do Paulista e a Secretaria de Mobilidade Urbana de Olinda, os taxistas já estão podendo usufruir dessa autorização entre as duas cidades até as 18h de 26/02/2023. 

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Já o documento assinado entre Paulista e Recife por Yves Ribeiro e João Campos, através da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), autoriza a livre circulação entre os taxistas de Paulista e Recife entre as duas cidades, das 6h de 16/02/2023 às 22h de 22/02/2023.

*Da assessoria 

A Uber integrará todos os táxis de Nova York em sua plataforma, um ponto de virada em sua relação com os famosos carros amarelos após anos de tensão e um sinal da estratégia de crescimento do grupo.

Sob um acordo com a Comissão de Táxis e Limousines, que regula a atividade, a Uber vai hospedar o software de reserva de táxis de Nova York, que era um concorrente direto, em seu aplicativo virtual, disse um porta-voz da empresa ao jornal Wall Street Journal.

De fato, os táxis de Nova York já haviam lançado seus próprios aplicativos de reserva, CMT, Arro e Curb.

"Estamos entusiasmados com a parceria com os fornecedores de software CMT e Curb, que beneficiarão os taxistas e todos os nova-iorquinos", disse o vice-presidente da Uber, Andrew Macdonald, em nota enviada à AFP.

As tarifas de uma corrida de táxi reservadas pela plataforma serão aproximadamente as mesmas cobradas pela fórmula básica do Uber X, disse o grupo ao jornal.

A chegada do Uber a Nova York em 2011 transformou o setor de transporte, como em muitas outras cidades do mundo, e pressionou os táxis comuns, que até então gozavam de um quase monopólio.

Desde então, a cidade viu como o número de táxis se mantém quase inalterado, cerca de 14.000, mas o número de veículos de passageiros com motorista (VTC) dispara, ao ponto de o município ter congelado o licenciamento em 2018.

A pandemia de coronavírus e a subsequente queda no tráfego atingiram especialmente os táxis, já em dificuldades de Nova York.

Uma empresa pernambucana acaba de lançar um aplicativo de transporte voltada exclusivamente para motoristas de táxi. O app Ei Táxi promete recolocar os taxistas em pé de igualdade com a concorrência dos carros particulares que rodam com outros aplicativos. A ideia é oferecer o serviço de transporte, com a segurança do cadastro municipal voltada para a categoria, e até 30% de desconto nas corridas, sem tarifa dinâmica.

O Ei Táxi é uma criação da FRH Technologies Mobile, que aposta na procura de usuários por mais segurança na hora de se locomover.

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“Nosso maior diferencial é que trabalhamos exclusivamente com carros e motoristas cadastrados e credenciados junto ao município. Não operamos com carros particulares e ainda assim garantimos preço acessível, qualidade e excelência na prestação do serviço”, explica Felipe Martins, CEO da Ei Táxi.

Ainda de acordo com Martins, o app terá um rigoroso cadastro, alinhado à Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). O aplicativo já está disponível para Android e iOS.

Ao volante de seu táxi em Estocolmo, Jotta Nikopoulou faz sucessivas entregas de testes de Covid-19, um meio usado pelas autoridades da capital sueca para reforçar sua eficácia e uma maneira de as empresas de táxi recuperarem parte da receita perdida em função da pandemia.

Desde o verão, Jotta vai e volta a uma estação nos subúrbios de Estocolmo para recuperar os testes de PCR. Sua missão é distribuí-los a cada pessoa com sintomas do vírus que o solicitar.

Esta operação faz parte de um programa lançado em junho pelas autoridades da capital sueca, que tem como objetivo reforçar as capacidades de se fazer teste em um dos países europeus mais afetados, proporcionalmente, pelo vírus.

Duas empresas de táxi estão encarregadas desta tarefa. Juntas, distribuem 25.000 testes por semana em Estocolmo e em seus arredores, de acordo com o Hospital Universitário Karolinska, em uma região que testa entre 45.000 e 52.000 pessoas por semana.

Jotta Nikopoulou é uma das 1.150 motoristas de sua empresa, a Taxi Stockholm, a atender ao chamado para garantir o transporte dos exames.

"No início, era um pouco cética, mas fizemos um curso sobre como fazer isso, aplicamos todas as medidas e mantivemos distância", explicou ela à AFP.

- Sem máscara -

Sob um céu cinza de inverno, Jotta espera ao volante de seu Volvo preto, estacionada perto de uma barraca onde tem que pegar um pacote de itens para fazer o teste.

Depois de recuperado o pacote, vai parar alguns quilômetros adiante, em frente a um prédio. Conforme recomendado pelas autoridades sanitárias do país, deve garantir o respeito da distância física com seu interlocutor.

Dez minutos depois, retornará para recuperar a amostra e entregá-la ao pessoal médico.

Jotta não usa máscara, porque a Suécia é um dos poucos países no mundo que não a exige. Em vez disso, usa luvas e desinfeta as mãos antes e depois de cada missão. Também limpa as partes do veículo que tocou.

Motoristas como ela fazem até seis entregas por dia.

Embora a Suécia aplique uma estratégia menos estrita do que em outros lugares para combater a pandemia, sem confinamento e com poucas medidas coercitivas, Jotta, taxista há 11 anos, explica que sua atividade foi muito afetada.

"Ninguém queria ir aos escritórios, ninguém queria ir aos aeroportos, então não tínhamos nenhuma atividade", lamentou.

O colapso no número de viagens que afeta muitos taxistas no mundo fez dessa profissão uma das mais prejudicadas pelas medidas restritivas.

O programa também foi projetado para "reduzir o risco de propagação da doença durante o processo de teste", explica o Hospital Karolinska.

Com 7.200 mortes e quase 300.000 casos em um país de 10,3 milhões de habitantes, a Suécia tem um dos balanços de vítimas proporcionalmente mais altos da Europa, muito superior ao de seus vizinhos nórdicos.

Após realizarem protesto nas proximidades do Centro de Convenções, em Olinda, Grande Recife, na manhã desta segunda-feira (1º), a categoria dos taxistas se concentra agora na Avenida Guararapes, centro do Recife, após não conseguirem acordo com o prefeito da cidade do Recife, Geraldo Júlio.

Os profissionais reivindicam o cumprimento igualitário da fiscalização aos motoristas de aplicativo. Dezenas de táxis estão travando o trânsito dos ônibus na avenida, justamente no início do horário de pico na capital.

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Muitos passageiros estão desistindo de esperar pela liberação da via e estão optando pela caminhada. Alguns falam em apoio à categoria, outros não estão satisfeitos com essa mobilização. A mobilidade para quem transita pelo Centro do Recife, no fim da tarde desta segunda-feira, não vai ser fácil; os motoristas dos táxis estão seguindo, aos poucos, para a avenida Conde da Boa Vista e em seguida devem travar a avenida Agamenon Magalhães.

A Prefeitura de São Paulo alterou, pela segunda vez em três dias, as regras para o acesso de táxis e carros de aplicativos de carona ao Aeroporto de Congonhas. Agora, taxistas só poderão utilizar o piso superior do aeroporto, enquanto a pista inferior ficará reservada a veículos utilizados por apps como Uber e 99 Táxis, além de carros particulares.

A decisão foi tomada após reunião entre a Secretaria Municipal de Transportes, representantes de empresas que oferecem carona por aplicativo, taxistas e a Infraero, que administra o aeroporto, na tarde desta segunda-feira (18). A Prefeitura havia alterado o acesso no local na última sexta-feira (15).

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Durante o último fim de semana, táxis tinham acesso exclusivo à pista superior, mas também contavam com cinco vagas exclusivas no piso inferior. Automóveis de empresas de aplicativos e particulares utilizavam somente a pista de baixo. A mudança causou demoras no atendimento e relatos de passageiros que perderam o voo por causa do congestionamento no acesso ao aeroporto. Houve também reclamações de falta de sinalização.

Com a nova mudança, a Prefeitura retirou quatro vagas destinadas exclusivamente a taxistas, mas manterá uma vaga para táxis da categoria "acessível", para o embarque de passageiros com deficiência. A Secretaria de Transportes disse, por meio de nota, que agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem fiscalizar o piso inferior para impedir a "longa fila de automóveis de aplicativos, que interfere na saída de carros no túnel do aeroporto".

Além disso, o número de táxis autorizados a atender o aeroporto deve crescer 25% - de mil para 1.250. Na nota, a secretaria também diz que a Infraero estuda a criação de um "bolsão" só para o atendimento de passageiros que solicitam corridas por meio de apps. O piso superior ainda poderá ser usado para motoristas particulares e que utilizam aplicativos para deixar passageiros para o embarque, mas não para iniciar corridas.

"No primeiro momento, os motoristas estão sendo orientados sobre as mudanças. Agentes, no entanto, irão multar aqueles que cometerem infrações básicas de trânsito, como parar em fila dupla", diz a secretaria. "A CET reforçou a sinalização no aeroporto (14 painéis de mensagens variáveis móveis foram instalados na região, além de faixas e banners)."

A multinacional Uber pretende expandir o seu projeto de táxis voadores para além das fronteiras norte-americanas, levando-o para outros cinco países: Brasil, França, Índia, Japão e Austrália.

Esses são os mercados que a empresa está considerando para o pojeto "Air", que prometeu lançar em Los Angeles e em Dallas a partir de 2020.

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O anúncio chegou durante um evento no Japão sobre transporte aéreo, em que tantas outras companhias estão desenvolvendo projetos de carros voadores, como a Boeing e a Airbus.

O Uber Air tem a intenção de lançar voos demonstrativos nos próximos dois anos e um serviço de táxis voadores a pagamento até 2023.

A companhia anunciou também que estenderá a experimentação para drones de entrega no próprio serviço Uber Eats.

A notícia, reportada pelo site "The Verge", chega em um momento no qual a empresa norte-americana busca diversificar as suas modalidades de transporte usando bicicletas e scooters elétricas.

Além disso, na última segunda-feira (27), a fabricante japonesa Toyota anunciou um investimento na Uber de U$ 500 mil, como parte de um acordo para que um carro autônomo, sem motorista, seja desenvolvido em conjunto entre as empresas.

Da Ansa

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O protesto de taxistas contra a parceria do Uber e a Prefeitura de Olinda para o Carnaval rendeu momentos de tensão nesta quinta-feira (1°). Taxistas apedrejaram uma viatura da secretaria de transporte. Eles acusam o secretário executivo de Cultura, Flávio Urquiza de apontar uma arma contra o grupo.

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Os taxistas contam que o clima de tensão começou ainda na concentração do protesto, quando ovos teriam sido arremessados contra Urquiza. "O diretor dos agentes de trânsito também ficava atrapalhando. O tempo todo ficava parando o protesto, dizendo que não podia avançar mais quando já estava combinado que iríamos para a prefeitura", criticou um dos manifestantes.

Mais à frente iniciou-se um bate boca. Este teria sido o momento em que o secretário teria puxado uma arma da cintura. Manifestantes jogaram água contra ele. Urquiza foi levado para dentro do prédio da procuradoria, pressionado por taxistas. A viatura em que o secretário estava foi apedrejada e teve o para-brisa quebrado.

O Batalhão de Choque chegou para controlar a situação. Com a situação mais calma, os taxistas retomaram o ato. Uma comissão de dez pessoas se reuniu com representantes da prefeitura.

Prefeitura nega - A Prefeitura de Olinda negou que que Flávio Urquiza tenha ameaçado qualquer pessoa e que o mesmo não estava armado. Ainda segundo a prefeitura, foi o secretário que foi vítima de ameaças, sendo inclusive atingido com água e ovos.

Uma nova regulamentação da prefeitura de São Paulo coloca motoristas que trabalham por aplicativos, como Uber, Cabify, Lady Driver, Easy Taxi e 99 Taxis, em um patamar de exigência semelhante ao dos taxistas. Para atuar, os donos dos veículos terão que providenciar emplacamento na capital e fazer uma inspeção anual para atuar na cidade. A resolução foi publicada hoje (12), no Diário Oficial, e começa a vigorar no início de 2018.

Além das placas e da inspeção, os motoristas deverão fazer parte do cadastro municipal de condutores, que especifica o tipo de atividade e a plataforma utilizada para trabalhar. Somente quem atender aos requisitos será aceito pelos órgãos de trânsito. Entre as exigências estão a realização de cursos sobre gentileza, diversidade sexual, primeiros socorros, mecânica e contratação de seguro. Todos devem ser entregues na Secretaria de Transportes.

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Para os veículos utilizados por estes profissionais, a regra prevê que não poderão exceder a cinco anos de fabricação e a limpeza deve ser minuciosa, inclusive para equipamentos secundários, como ar-condicionado, por exemplo. As vestimentas dos motoristas não escapou: são proibidas as calças esportivas ou de moletom, roupas de agremiações esportivas e chinelos.

A greve dos rodoviários teve início na madrugada desta segunda-feira (03), o que fez com que a frota de ônibus circulando fosse reduzida. Foram prometidos 50% dos veículos nos horários de pico e 30% nos demais. Com isso, há um aumento na procura de outros meios de transporte, como o táxi.

Wellington Lima, diretor da Coopershopping, confirmou a alta procura por táxis na manhã desta segunda. “Eu mesmo não paro desde as 5h da manhã, meu celular está constantemente recebendo pedidos de corridas”, disse ele. Márcio Rodrigues, da Cooperpam, associa esse aumento na procura por taxistas ao preço alto da tarifa em outros aplicativos de transporte, como o Uber, durante dias como esse. Segundo ele, os valores afastam alguns clientes e os leva aos táxis.

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Em dias atípicos como esse, no qual a população fica sem poder contar com o principal meio de transporte público, é prática comum, de acordo com Rodrigues, colocar um maior número de carros na rua para conseguir atender a necessidade da população. "Inclusive, alguns taxistas vão diretamente aos pontos onde há um grande fluxo de possíveis clientes, como em integrações, paradas mais movimentadas, etc.", comentou Márcio.  

Algumas empresas recorrem aos taxistas para fazer o transporte dos trabalhadores em dias que haja algum problema ou dificuldade para se usar os ônibus.  “Temos um contrato com o Shopping Recife, Lojas Americanas, C&A e várias outras empresas que temos convênios, e hoje esses locais nos contataram para levar os funcionários até o local de trabalho e depois levá-los de volta pra casa”, contou Wellington. 

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Após uma carreata iniciada por volta das 10h em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, centenas de taxistas chegaram ao fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra. A manifestação pede a queda da liminar que libera a circulação do Uber na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o advogado da Frente dos Taxistas de Pernambuco, Aquiles Albuquerque, o juiz Luiz Rocha, 7º vara da Fazenda Municipal, "teve a sensibilidade de nos receber". O grupo chegou ao local por volta das 12h30.

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Conforme Pedro Paulo, presidente do Sinditaxi de Paulista, uma comissão com dez representantes foi formada para entregar o ofício ao magistrado. "Ao todo, será um representante do Recife, Olinda, Jaboatão, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata, Ipojuca, Caruaru, Moreno, Camaragibe e Paulista (único sindicato que aderiu ao movimento).

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Disputas e polêmicas quanto à regulamentação do Uber na capital pernambucana continuam crescendo. As questões burocráticas têm feito com que os carros que promovem o serviço continuem circulando pela cidade, provocando protestos e descontentamento por parte dos taxistas. 

Durante esta semana, o prefeito Geraldo Julio disse, em vídeo, baseando-se na Lei Federal 12.468/2011, que “o transporte individual de passageiros é privativo de taxista”. Por conta disso, ele reiterou que a prefeitura vem "cumprindo a sua responsabilidade de fiscalização" e que vai intensificar. Segundo ele, vai ser feita uma comissão para ser uma interlocução permanente com os taxistas para fazer o acompanhamento de todas as ações de fiscalização para que "seja cumprida a lei federal”. 

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Diante disso, o questionamento sobre o que é transporte público passou a tomar força, além disso, o que difere os táxis dos ubers para que este novo sistema não possa ser regulamentado no Recife. “Qualquer plataforma que transporte passageiros, não somente Uber, de forma remunerada, seja coletivo ou particular é ilegal”, explica Antônio Xavier, do Instituto de Advogados de Pernambuco (IAP). Neste caso há exceções de aplicativos como é o caso daqueles registrados pela Prefeitura sob a Lei 18.176/2015, sancionada em 28 de outubro, como o 99 Táxi e Easy Táxi. 

Transporte público individual

De acordo com a Lei Federal, no seu Art. 2º, é determinado que “é atividade privativa dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros”. No entanto, segundo Xavier, o Uber e o Táxi oferecem o mesmo serviço, mas o primeiro está à margem do regulamento, portanto, a medida a ser tomada para que haja uma harmonia entre as duas categorias é uma mudança de paradigmas como a criação de um novo modelo de legislação que possa reger os dois serviços.

“É uma questão de interpretação da lei o questionamento sobre o que é transporte público, no entanto, basicamente se interpreta como sendo aquele tipo de serviço em que se cobra um valor para efetuá-lo. Se eu alugar uma van para um grupo e dividirmos o valor dela, não se torna ilegal, mas se eu alugar o mesmo veículo e cobrar passagem, se torna transporte ilegal, assim como as kombis no início dos anos 2000”, detalha o advogado. 

O exemplo mais recente de mudança do modelo desse tipo de transporte é a cidade de São Paulo, cujo prefeito Fernando Haddad publicou um decreto legalizando a prática, tornando a capital paulista a primeira cidade do Brasil a liberar esse tipo de transporte.

“O Uber já foi aceito pela população. Sob os olhos da lei, o Uber está errado, é ilegal, mas se for observado o aspecto social, ele está correto, é um novo movimento social”, aponta o mestre em direito civil, Guido Chaves. Ele aponta que os movimentos de controle do transporte público sempre acontecem e isso gira em torno de muita fiscalização e regulamentação. “Essa regulamentação é muito bem delimitada, com componentes específicos, como taxímetros específicos, cor do automóvel, placa especial, praça e outras especificidades e o Uber não se encaixa na padronização estabelecida pela lei”. Apesar disso, o jurista aponta que a livre iniciativa é regida pela constituição e protege o cidadão em suas iniciativas econômicas, o que faz com que exista mais um choque com as leis que regem esse questionamento. 

Argumentos

Outro ponto apresentado por Chaves é o direito de livre escolha, em que o cidadão pode escolher, inclusive, qual serviço irá utilizar. Essa questão indica mais uma vez que é necessária a regulamentação do transporte. “A lei precisa se adaptar à população. Quando ela já não serve mais, precisa ser mudada. Os governantes precisam atentar para o desejo do povo e tirar o Uber da ilegalidade e dar igualdade e condições para que os taxistas possam concorrer com o serviço”, aponta, explicando que a situação atual é uma forma de arbitrariedade que impede o direito de escolha da população.

Diante do panorama, ambos profissionais defendem que a legalidade do sistema virá caso o governo municipal crie uma regulamentação, estabelecendo as normas a serem seguidas por esse tipo de transporte. “É necessário que se parametrize o Uber para que as duas categorias consigam conviver antes que haja um canibalismo. A demora nessa solução tem causado tamanho conflito e o Estado tem que atuar rápido, efetuando um dos seus mais importantes papéis que é o de pacificação da sociedade”, conclui Xavier. 

Posição da Uber

O Portal LeiaJá entrou em contato com a Uber e, através de nota, a empresa explicou a bandeira que levanta e que, para eles, é o respaldo legal que possui. 

Segundo com a empresa “os motoristas parceiros da Uber" prestam o serviço de transporte individual privado, que tem respaldo na Constituição Federal e é previsto na legislação federal (Código Civil de 2002 e Política Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU Lei Federal 12.587/2012). A empresa diz ainda que os próprios órgãos governamentais têm reconhecido que o serviço prestado pelos motoristas parceiros da Uber tem propiciado a criação de um novo mercado.

De acordo com o Uber, o CADE publicou estudo confirmando que mais pessoas deixam seus carros particulares em casa para utilizar esse serviço. A SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda) apresentou no âmbito de um processo administrativo no CADE uma nota técnica com sua análise sobre o novo mercado de transporte individual de passageiros. Em resumo, segundo o Uber, esse órgão aponta que a inovação que a tecnologia trouxe neste segmento acabou aumentando este mercado, atingindo exatamente os consumidores que não utilizavam este serviço, mas agora podem beneficiar-se de seu uso”. 

Sobre a legalidade 

O documento enviado pela Uber também toca no assunto de legalidade. “Uma série de decisões judiciais também confirmam a legalidade da atividade. Vale também relembrar a fala da Ministra do STJ, Nancy Andrighi, que explica que as tentativas municipais de proibir os serviços prestados pelos motoristas parceiros da Uber são inconstitucionais, e que o serviço de táxi, de transporte público e individual, é diferente do transporte privado individual realizado pelos motoristas parceiros da Uber. Em diversas cidades em que a Uber opera no país há decisões reforçando a legalidade da Uber e visando encontrar uma regulamentação inovadora para o transporte individual privado”. A empresa segue apontando a regulamentação alcançada em São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre e Vitória, que alcançou a legalidade antes mesmo de chegar à cidade. 

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Na manhã desta quarta-feira (13), o protesto dos taxistas de toda Região Metropolitana do Recife contra os serviços de transporte alternativo, como o uber, foi marcado por desentendimentos, muito engarrafamento no centro da capital e ânimos exaltados. Centenas de taxistas bloquearam por horas a Rua Frei Cassimiro, onde fica localizada a sede da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e seguiram em passeata pela Avenida Cruz Cabugá rumo ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Com cartazes, faixas, carros de som e muito buzinaço, os taxistas denunciaram os novos aplicativos que têm surgido na capital pernambucana. "Queremos mostrar que esse aplicativo é irregular e ilegal. Não há nenhum tipo de regulamentação e isso tem prejudicado a nossa categoria", afirmou o presidente do Sindicato dos Taxistas de Surubim, Alexandro Paulino, no Agreste pernambucano. Para Everaldo Menezes, presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, as passeatas vão continuar até que as autoridades proibam o aplicativo no Estado.

Com um clima de insatisfação com o Poder Público, uma comissão com 12 taxistas conseguiu ter acesso à sede do MPPE, no bairro de Santo Amaro. Lá, o grupo protocolou um documento denunciando a irregularidade dos serviços prestados pela Uber e foram ouvidos pelo assessor do Promotor de Transporte Humberto Graça, que não estava presente na reunião. Na saída do MPPE, o diretor da Cooperativa Dos Taxistas de Shopping do Recife (Coopershopping), Wellington de Lima, informou que a reunião com o Promotor foi adiada para a próxima segunda-feira (18).

"Entregamos o documento de todos os sindicatos de Pernambuco, mas ninguém veio nos ouvir. A sensação que temos é de impunidade e que a Lei não é cumprida. A Prefeitura do Recife e a CTTU ficam atrasando a resolução do nosso problema", lamentou o diretor da Coopershopping. Irritado com a falta de respostas, Jota Ramos, ex- diretor do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, cravou que os taxistas vão realizar outras passeatas. "Vamos parar os quatro pontos cardeais da cidade e fechar todas as entradas. Isso vai ser feito com a ajuda dos taxistas das nossas cidades vizinhas. Vamos fazer uma passeata a nível nacional", pontuou.

Por volta das 11h, os taxistas ocuparam as quatro faixas da Rua Princesa Isabel e da Ponte Princesa Isabel, entre a Câmara de Vereadores do Recife até o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. Na segunda parada da passeata, uma comissão com nove taxistas entrou na sede do Governo para conversar diretamente com o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto. A assessoria de comunicação do MPPE confirmou a informação de que uma comissão de taxistas será ouvida na próxima segunda-feira (18), às 14h, na sede do órgão estadual com a presença do Promotor Humberto Graça.

Impasse

Com os ânimos exaltados, taxistas invadiram a sede da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)alegando que um agente da autarquia tinha multado o veículo de um dos manifestantes. O condutor teve o carro apreendido. Revoltados, cerca de 100 taxistas entraram na sede da Companhia e minutos depois, eles deixaram o prédio alegando terem resolvido o problema. Durante o protesto, os motoristas direcionaram duras críticas à CTTU, alegando que o órgão municipal não cumpre a sua função fiscalizando os transportes que são "ilegais". 

Em nota, a CTTU informa que mantém constante fiscalização contra o transporte remunerado irregular de passageiros, seja através de táxis de outros municípios operando na capital, vans de transporte escolar irregulares ou até de carros particulares atuando como táxis.

A Lei Federal 12.468/2011 determina em seu artigo 2º que “É atividade exclusiva dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros".  A Companhia também informa que desde o começo do ano, 265 veículos foram notificados por cometer irregularidades relacionadas ao transporte remunerado irregular de passageiros.

A partir desta sexta-feira (10), taxistas de Olinda e Recife poderão circular livremente nas duas cidades, após firmação por mais um ano do Convênio Táxi Metropolitano. A informação foi confirmada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e a validade da decisão vai até 18 de julho. 

Em nota, o órgão afirma que a intenção é ampliar o número de táxis disponíveis em eventos como o São João da Capitá e Feneart, já que mobilizam uma grande quantidade de público. A iniciativa permite a operação dos táxis nos dois municípios participantes e incrementa a frota de 6.125 veículos do Recife.

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A regulação dos aplicativos de transporte individual e particular de passageiros, como Uber, poderá render à Prefeitura de São Paulo arrecadação extra de R$ 54,7 milhões por ano. Segundo a gestão Fernando Haddad (PT), essa quantia será aplicada exclusivamente em investimentos no viário urbano, como, por exemplo, construção de corredores de ônibus e ciclovias ou recapeamento do asfalto.

A estimativa de receita leva em consideração um acréscimo inicial de 5 mil carros, que rodariam cerca de 1,5 milhão de quilômetros por dia. Considerando que o Município passe a cobrar R$ 0,10 por km rodado quando o decreto de regulamentação for publicado, a conta resultaria em R$ 54,7 milhões por ano - valor que pode variar para cima ou para baixo, de acordo com a quantidade de carros e o valor dos créditos, que ainda não está definido.

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Esse sistema de pagamento de outorga por meio de créditos foi desenvolvido pela empresa municipal SP Negócios como forma de recompensar a cidade pelo uso mais intenso das vias públicas. Hoje, os carros da Uber, por exemplo, rodam sem pagar nada, diferentemente dos táxis. Cada um dos 5 mil alvarás da categoria táxi preto, por exemplo, é vendido pelo Município por R$ 60 mil.

Oficialmente, no entanto, a intenção não é arrecadar, mas ordenar. Os recursos serão "consequência" e "carimbados". "Isso quer dizer que só poderão ser usados para investimentos, não para custeio. A ideia é devolver essa arrecadação para o viário", afirma Rodrigo Pirajá, diretor-presidente da SP Negócios. A classificação da verba será estipulada em decreto previsto para sair até o fim de junho.

Ciro Biderman, diretor da empresa municipal, diz que o modelo escolhido ainda permitirá um maior controle do tráfego, especialmente nos horários de pico. Isso porque a Prefeitura vai cobrar mais caro de viagens feitas no centro expandido em períodos de trânsito carregado.

Há expectativa ainda de que o sistema possa elevar a quantidade de passageiros que hoje ocupam os carros particulares. "Na média, a taxa atual é de apenas 1,4 por veículo e a meta é chegar a 2. Com isso, retiraríamos 25% da frota das ruas. É muito coisa", afirma o diretor.

As empresas que se cadastrarem terão dois dias para pagar pelos quilômetros rodados. O cálculo será feito por meio dos aparelhos de GPS instalados nos veículos conectados aos aplicativos. A Prefeitura quer estimular que cada carro rode 100 km por dia. Os táxis fazem cerca de 300 km, em média.

A médio e longo prazo, a frota dos apps pode alcançar 12 mil veículos, que se somarão aos 38 mil táxis de São Paulo. Quando isso ocorrer, a arrecadação com a venda de créditos vai mais que dobrar. O número final - 50 mil - é considerado o ideal hoje para suprir a demanda.

Iniciada há uma semana, a categoria da Uber em que o passageiro aceita dividir o carro com estranhos, em troca de corrida com preço mais baixo, já responde por 30% das viagens realizadas pela empresa na capital, conforme a Über.

O Uber Lotação, ou oficialmente Uberpool, dá um porcentual de remuneração maior para o motorista e tem um preço mais em conta para o passageiro. A opção de dividir o carro constará do decreto de Haddad. O modelo, segundo a Uber e a Prefeitura, ajuda a reduzir o número de carros nas ruas.

A imposição de limites nos lucros das empresas, porém, não entrará no ato do prefeito. No projeto de lei que tramitava na Câmara Municipal, essa taxa de intermediação não poderia superar 15% do valor da viagem. A Uber chega a cobrar 25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Recife assinou, com o município de Olinda, o Convênio Táxi Metropolitano, que visa atender o aumento da demanda dos passageiros durante os festejos de final de ano. Os taxistas de ambos os municípios poderão trafegar livremente a partir das 6h desta terça-feira (1º) e vigora até às 12h do dia 10 de fevereiro, na Quarta-feira de Cinzas. Outras mudanças também entrarão em vigor. 

O objetivo do convênio é atender os passageiros que desejam trafegar nos dois municípios, visto que a quantidade de pessoas nesse período aumenta e é necessário maior número de veículos para suprir a demanda. Além disso, 6.125 táxis cadastrados no Recife estão autorizados a operar na bandeira 2 durante todo o mês de dezembro.

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A alteração na cobrança acontece em todos os anos, no mesmo período. Essa mudança visa garantir o 13° salário dos taxistas. A cobrança da bandeira 2 segue até o dia 2 de janeiro de 2016 e o quilômetro rodado passa a ser de R$ 2,54; o valor da bandeirada é de R$ 4,32. Essa mudança também será executada nos táxis que servem hotéis, passando a ter o valor do quilômetro rodado por R$ 3,05 e a bandeirada sai por R$ 5,24.

Já no Aeroporto Internacional do Recife, o serviço de táxi especial terá uma tarifa adicional nas viagens, que já é utilizada aos domingos, feriados e, em dias de semana, das 22h às 6h. No Terminal Integrado de Passageiros (TIP), os táxis vão operar pela tabela B, que corresponde à bandeira dois desses veículos. Um comparativo é que o preço do quilômetro rodado na bandeira 1 dos táxis comuns é de R$ 2,10.

Com informações da assessoria

Nesta semana, taxistas de Itamaracá precisarão realizar a verificação periódica do taxímetro do veículo pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE). Carros com placas terminas de 1 a 5 deve ir à sede do órgão (Avenida Professor Luiz Freire, 900, Cidade Universitária) nesta terça-feira (21); já os com terminação de 6 a 0 têm que ir ao Ipem no dia 22. 

Para agendar o atendimento, os taxistas precisam acessar o Portal de Serviços do Inmetro nos Estados, emitir o boleto e pagar a taxa de R$ 37,50. Terminadas estas etapas, os condutores devem se dirigir a uma das oficinas autorizadas de Reparo e Manutenção de taxímetros do estado. Os profissionais devem levar cópia do Cadastro do Veículo (CRLV), termo de permissão da prefeitura e cópia de comprovante de residência. 

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A população que utiliza os serviços de táxis pode identificar se o carro foi ou não inspecionado pelo Ipem através do lacre amarelo que é colocado no taxímetro. Há um selo do Inmetro com a frase “verificado até 2016”. Os valores da bandeira são estabelecidos por cada prefeitura. 

No início da tarde desta quinta-feira (18), taxistas do Recife fizeram uma carreta exigindo gratuidade do curso de capacitação (no valor de R$ 200), que está sendo exigida desde que foi regulamentada a obrigatoriedade na Lei Federal n° 12.468/2011. Após a mobilização, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e a Secretaria de Governo receberam a categoria para negociação.

Na pauta, houve a discussão de três pontos: o tráfego de táxis sem passageiros na Faixa Azul; a capacitação para a categoria, exigida pela Lei Federal 12.468/2011 e a entrada de táxis de outros municípios no Recife. Confira, na íntegra, as deliberações divulgadas em nota pela CTTU:

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1. Quanto à liberação da passagem de táxis sem passageiros na Faixa Azul, ficou decidido que será formada uma comissão para discutir a viabilidade da realização de um período de testes. É importante lembrar que, hoje, é permitido o tráfego de táxis com passageiros na faixa exclusiva, que foi criada com o intuito de dar mais mobilidade aos ônibus - responsáveis por transportar milhares de usuários do transporte coletivo diariamente. A velocidade média em alguns pontos foi elevada em cerca de 40%.

2. A exigência da capacitação para os taxistas e taxistas auxiliares obedece à Lei Federal 12.468/2011, pela resolução 456/2013 do Conselho Nacional de Transito (CONTRAN) e pela resolução 17/2014 do Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN-PE). Atendendo às reivindicações trazidas pelo Sindicato dos Taxistas de Pernambuco e Associação dos Motoristas Auxiliares do Recife para diminuir os custos do curso, a Companhia abriu, no início de junho, edital para cadastramentos das empresas aptas a ministrar o curso através da modalidade de educação a distância. O intuito é permitir a flexibilidade dos horários e diminuir os custos das aulas. Do início das cotações até agora, já houve uma redução de cerca de R$ 280 (de R$ 350, o valor caiu para cerca de R$ 70), numa redução de custos de 80% com a qualificação dos profissionais. O curso tem como objetivo melhorar o serviço ofertado à população e fornecer mais conhecimento para a categoria.

3. Em relação à fiscalização, a CTTU informa que, desde o dia 3 de março de 2015, criou um grupo de trabalho junto com representantes da categoria, Polícia Militar e Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM) para discutir o planejamento estratégico de operações de fiscalização de transporte irregular remunerado de passageiros no Recife, seja por táxis clandestinos ou por táxis de outros municípios, que operam na cidade irregularmente. Desde o dia 10 de março, quando a operação começou a ser posta em prática, a CTTU já apreendeu cerca de 45 veículos irregulares.

Uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife, nesta quarta-feira (22), vai discutir um pleito polêmico dos taxistas da Região Metropolitana e de cidades do interior do estado que não podem circular pela capital pernambucana realizando embarques. O encontro, proposto pelo vereador Aerto Luna (PRP), pretende encontrar sugestões para resolver o problema. A reunião está agendada para as 9h.

“Entendemos que a solução do problema passa pela vontade política desta Casa e dos gestores municipais para juntos encontrarmos o entendimento sem prejuízo para o usuário”, frisou o vereador. O evento será aberto ao público e é esperada a presença de representantes da sociedade civil organizada.

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Foram convidados para participar da audiência pública órgãos como: Detran, Procon, prefeituras da RMR, Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), governo estadual, sindicatos e associações de taxistas. 

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