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Alguns visitantes estrangeiros que vierem ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo poderão ficar sem o serviço de internet móvel com tecnologia 4G. Isso porque a frequência na qual o 4G está disponível no Brasil não é a mesma usada em muitos países, como os Estados Unidos e o Japão. Nesse caso, os estrangeiros terão que se contentar com a internet 3G.

O 4G está disponível no Brasil desde abril do ano passado, mas apenas na frequência de 2,5 giga-hertz, que foi licitada em junho de 2012. Essa é a mesma frequência usada em países como a Alemanha, Colômbia, o Chile, a Costa Rica e o Canadá. A faixa de 700 mega-hertz, usada em vários países da América do Sul e da Ásia, deverá ser licitada pelo governo ainda este ano, mas antes é preciso migrar os canais de televisão que atualmente usam esse espectro.

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O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, diz que, nesses casos, o turista estrangeiro irá usar a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming (capacidade do usuário de uma rede para obter conectividade em áreas fora da localidade geográfica onde está registrado) com a operadora do seu país. “Os visitantes dos Estados Unidos que vêm ao Brasil não podem usar o 4G porque não há compatibilidade de serviços dos dois países. Quem vier, vai usar como se não existisse o 4G no Brasil, vai usar o 3G. Assim como os brasileiros que vão aos Estados Unidos não vão ter acesso à quarta geração lá”, acrescenta.

Para o especialista Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a demanda pelo 4G na Copa não será tão grande, já que ainda há poucos usuários no Brasil e o número de turistas de países onde a tecnologia já está desenvolvida, como os Estados Unidos, a Coreia e o Japão, será pequeno. “Não acreditamos que venha muita gente dos Estados Unidos para a Copa, mas os americanos que já usam o 4G lá vão chegar aqui e a frequência será diferente, então eles vão ter que usar o 3G. Essas pessoas vão sentir uma diferença, mas acredito que seja um número pequeno de visitantes”, diz.

Levy explica que as operadoras de telefonia do Brasil já estão acostumadas a montar estruturas para eventos com grandes concentrações de pessoas, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o reveillon, em Copacabana. Para não haver congestionamento de tráfego, principalmente nos estádios, as empresas vão montar estruturas indoor, com antenas dentro dos estádios, além de equipamentos móveis no entorno das arenas e rede Wi-Fi com acesso liberado.

“A cobertura do Brasil vai dar ao turista a qualidade que o brasileiro percebe, porque o número de turistas que devem vir é muito pequena proporcionalmente aos 270 milhões de celulares que temos. Não é isso que vai fazer uma diferença no tráfego brasileiro”, diz Levy.

Segundo Eduardo Tude, o funcionamento do 3G durante a Copa será parecido com a que os brasileiros encontram atualmente. “Haverá zonas de sombra, onde não se consegue pegar o sinal do 3G, aí vai para 2G e a velocidade fica mais lenta. Mas, de um modo geral, a rede estará operando”, explica o especialista. Para ele, a rede 4G disponível está com bom desempenho, porque ainda tem poucos clientes, apesar de a cobertura ainda não ser tão boa.

No Brasil, existem atualmente cerca de 1,6 milhão de acessos em 4G, que já estão disponíveis em 98 cidades, entre elas todas as sedes da Copa. Até abril, deverão chegar a todas as capitais e  municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto no calendário de implantação determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desses, 41 já têm cobertura de 4G. Apenas quatro não têm cobertura: Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA), Londrina (PR) e Porto Velho (RO).

Após gerar dúvidas ao anunciar o seu sistema, ainda em fase de testes, que opera para rastrear celulares piratas no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) esclareceu que ainda não há nenhuma medida relacionada ao bloqueio de aparelhos sem homologação que estão em uso atualmente. Segundo a reguladora, após realizar o diagnostico, serão anunciadas as próximas metas.

Para evitar qualquer tipo de problema relacionado à regulamentação de aparelhos no País, o órgão recomenda que o consumidor consulte o Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH) e cheque se o produto adquirido é homologado. Além disso, todo produto certificado é identificado com um selo da Anatel na sua parte traseira.

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Confira a nota de esclarecimento da Anatel:

O sistema, gerido pelas prestadoras de telecomunicações, está em fase experimental. Em uma primeira fase, o sistema permitirá a realização de um diagnóstico sobre a regularidade dos aparelhos conectados às redes das prestadoras. A partir desta informação, serão anunciadas as próximas medidas com vistas a assegurar o acesso às redes tão somente de aparelhos regulares.

Neste momento, não há nenhuma definição quanto a prazo de implementação das medidas ou se haverá bloqueio de aparelhos atualmente em funcionamento. Quaisquer medidas a serem adotadas serão objeto de ampla divulgação aos usuários oportunamente.

A Anatel recomenda que os consumidores não comprem aparelhos de telefone, fixos ou celulares, sem o selo da Agência. Equipamentos sem o selo podem apresentar falhas na recepção - por serem feitos, muitas vezes, com material de qualidade inferior - e provocar interferências.

 

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai substituir a empresa que presta o serviço de atendimento telefônico aos usuários. A reguladora diz que identificou falhas no serviço prestado pela empresa Telco na central de atendimento telefônico, que opera nos números 1331 e 1332, que vêm resultando em funcionamento do call center em níveis abaixo da capacidade esperada.

“Essas falhas têm gerado dificuldades para os consumidores que buscam registrar suas solicitações na central”, informou a agência reguladora. Um processo de licitação para contratar nova empresa já foi iniciado. Segundo a Anatel, a mudança está prevista nas cláusulas do contrato atual e a nova contratada deve assumir as operações em breve. A agência espera a normalização do atendimento telefônico com a substituição da prestadora de serviços.

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A Telco do Brasil venceu a licitação promovida pela Anatel em 2009, com valor anual do contrato de R$ 16,2 milhões. A empresa informou que foi ela que pediu a rescisão do contrato com a Anatel devido a um desequilíbrio orçamentário do contrato. Segundo o diretor de operações da Telco, Marco Saad, a reguladora diminuiu a demanda pelos serviços e a empresa pediu uma readequação do valor pago por chamada atendida no call center.

“A Anatel estava com um problema orçamentário no ano passado, diminuiu a demanda contratada e nós pedimos a repactuação do contrato, que eles não concederam e pedimos a rescisão”, explicou Saad à Agência Brasil.

Saad informou também que a remuneração da Anatel foi, em média, de R$ 10 milhões por ano, valor considerado insuficiente para manter o contrato ativo. A Telco deverá prestar serviços para a Anatel até o dia 30 deste mês março e não pretende participar da nova licitação para a contratação do serviço de call center. “Não temos mais interesse nesse contrato”, disse o diretor.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) ingressou nessa quarta (12) com ações coletivas contra as operadoras de telefonia Claro, Oi, TIM e Vivo por má prestação do serviço 3G. A associação informou ter recebido 43 mil reclamações de consumidores relatando problemas.

Na ação, a ProTeste pede que as empresas ofereçam a conexão contratada, sob pagamento de multas, e indenização por danos morais coletivos aos clientes lesados por falhas, com descontos nas contas por um ano. Foi solicitado ainda que as operadoras sejam proibidas de vender novos planos de telefonia móvel com tecnologia 3G até a regularização do sistema, atendendo aos requisitos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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“Além da má cobertura, as operadoras também não entregam a velocidade prometida com os planos 3G”, diz o comunicado da ProTeste. As ações contra Claro e Vivo foram protocoladas na 18ª Vara Cível de Brasília; da TIM e da Oi, na 12ª Vara Cível. De acordo com a entidade, medições mensais da Anatel têm apontado falhas das operadoras em 16 estados em relação à velocidade instantânea e velocidade média.

Em dezembro, a TIM teve a pior avaliação, seguida da Oi, Vivo e Claro, conforme a entidade de defesa do consumidor. Procuradas pela reportagem, as quatro empresas informaram que ainda não foram notificadas da ação. Mesmo sem ser notificada, a TIM informou que segue priorizando a qualidade dos serviços e investindo “fortemente em projetos de infraestrutura, que representam 90% do orçamento de R$ 11 bilhões da empresa para o triênio 2014-2016”.

Apesar de os planos pré-pagos serem direcionados para consumidores que não podem arcar com as mensalidades dos planos pós, os minutos de uma ligação para quem compra créditos são mais caros do que os de quem possui algum tipo de fidelização com as operadoras. Os dados são de um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou uma pesquisa para avaliar o serviço prestado aos usuários de chips pré-pagos das quatro maiores operadoras do País: Claro, OI, TIM e Vivo.

Na Claro, por exemplo, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.  Já no plano pós-pago mais barato (mensalidade de R$ 89), o Idec estimou que o minuto excedente da franquia custe R$ 1,02, valor 63,75% menor.

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Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

De acordo com a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, os minutos custam menos para clientes pós-pago porque a operadora tem a garantia de que eles pagarão um determinado valor por mês. “A penetração do serviço de telefonia móvel é tratada como um exemplo de sucesso, mas não se considera que os preços limitam a utilização do serviço”, avalia.

Os consumidores de pré-pagos também saem perdendo quanto ao fornecimento de informações sobre seus planos, já que, segundo o Idec, nem sempre as empresas informam o saldo disponível para ligações e não informam dados sobre o pacote a ser adquirido no ato de compra do chip, que pode ser comercializado em pontos de revenda, como bancas de revista, por exemplo.

Outro ponto onde o consumidor deve atentar é que, segundo o Idec, somente duas operadoras (Claro e Tim) permitem a portabilidade de crédito e nenhuma devolve o valor em caso de cancelamento. Embora o regulamento da Agência de Telecomunicações (Anatel) não disponha sobre o direito de o consumidor portar seus créditos à outra operadora junto com seu número ou de receber em dinheiro do valor não utilizado em caso de cancelamento do serviço, o Idec defende que isso deveria acontecer.

“Se o consumidor, ao deixar de ser cliente da empresa, ainda tiver crédito no chip, não há justificativa legal para que eles fiquem com a operadora. A manutenção do valor do crédito junto à prestadora pode ser considerada enriquecimento sem justa causa, de acordo com o artigo 884 do Código Civil”, informa Veridiana.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta segunda-feira (10), no Diário Oficial da União (DOU), o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços Telecomunicações (RGC), que tem como objetivo aumentar a transparência nas relações entre usuários e prestadoras. A maioria das novas regras, que ampliam os direitos de quem utiliza telefonia fixa e móvel, internet e televisão por assinatura, entra em vigor no dia 8 de julho de 2014.

Para elaborar o regulamento, a Anatel levou em consideração os principais problemas registrados pelos consumidores na central de atendimento da Agência. Apenas no ano de 2013, a reguladora recebeu mais de 3,1 milhões de reclamações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas à cobrança (33,9% do total).

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As novas obrigações previstas no regulamento variam de acordo com o porte da operadora: as que têm até cinco mil consumidores, as que têm entre cinco mil e 50 mil e as que têm mais de 50 mil clientes. A depender da complexidade da obrigação, as operadoras têm prazos de 120 dias a 18 meses, contados a partir da publicação do Regulamento, para implementá-las.

Confira neste link o conjunto de novas regras implantadas pela Anatel.

O governo brasileiro e a GSMA (entidade que reúne operadoras de telefonia móvel e empresas de todo o mundo) firmaram nesta terça-feira (25), em Barcelona, um acordo de cooperação para acelerar a adoção da banda larga móvel e a entrega de novos serviços móveis no Brasil. O documento foi assinado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e pela diretora-geral da GSMA, Anne Bouverot.

O anúncio chega dias depois da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgar que o acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida para o País. Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo Brasil não conseguiram cumprir a meta de acesso à rede em 98% das tentativas.

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A ideia é implementar iniciativas para melhorar o alcance e a escala dos serviços móveis no Brasil, beneficiando cidadãos e empresas. A GSMA e todas as operadoras móveis do País (Algar Telecom, Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, TIM Brasil e Vivo) anunciaram que vão colaborar para proporcionar aos usuários experiências móveis mais convenientes e seguras, por meio de um conjunto de iniciativas que abordam questões como spam por SMS, roubo de aparelhos e proteção à criança.

Além disso, a GSMA vai trabalhar com as operadoras para desenvolver soluções que facilitem o roaming internacional, com objetivo de tornar o serviço mais eficiente, transparente e fácil de usar.

Para o ministro Paulo Bernardo, a iniciativa vai ao encontro das estratégias do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que tem o objetivo de massificar o acesso à internet de alta velocidade em todo o País. Já a diretora-geral da GSMA ressaltou a importância e o tamanho do mercado brasileiro: "Com aproximadamente 115 milhões de assinantes exclusivos e 277 milhões de conexões móveis, o Brasil é o maior mercado móvel na América Latina," afirmou Anne.

As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular ficarão, em média, 13% mais baratas para o usuário a partir de março deste ano. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o valor das ligações interurbanas feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, enquanto o custo médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92.

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Desta forma, o consumidor da telefonia fixa, que hoje paga uma conta média mensal de R$ 55, passará a pagar a partir de março uma conta média de aproximadamente R$ 49.

Essa redução é decorrente do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) destinadas às operadoras móveis.

A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Novas quedas de valores estão previstas para 2015.

 

 

 

Um levantamento realizado pela OpenSignal elencou quais são as melhores operadoras de telefonia móvel em 16 países e um dos resultados obtidos surpreendeu: a Claro do Brasil oferece 4G com a maior velocidade no mundo. No estudo, a velocidade média da tele é de 27,8 Mbps. A velocidade média de download do 4G no Brasil é de 21 Mbps; a da Itália, a segunda colocada, é de 22,2 Mbps e da Austrália, a vencedora, é de 24,5 Mbps. Entretanto, nem sempre rapidez significa boa qualidade.

O estudo ainda ressaltou que a cobertura LTE do Brasil é reduzida em comparação com os outros países pesquisados. Quando é analisado o tempo médio que o usuário passa conectado, o Brasil cai para a 14ª colocação, o que dá a entender que o sinal não possui qualidade significativa.

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Os países analisados foram Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Filipinas, França, Hong Kong, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suécia. A OpenSignal utiliza apps de Android e iPhone para analisar as condições da conexão móvel em todo o mundo.

Nesta quinta-feira (20) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou uma medida que dá aos consumidores de telefonia, internet e TV por assinatura o direito de cancelar automaticamente os serviços sem a necessidade de passar por atendentes. O regulamento passará a vigorar 120 após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU). Além desta, foram aprovadas outras normas, como a disponibilização de contratos, faturas e históricos de consumo via web pelas teles para seus clientes e a validade mínima de 30 dias para créditos de celulares pré-pagos.

Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor, afirma a Agência. As operadoras deverão ainda oferecer duas outras possibilidades de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias. Estas opções devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora (supermercados, por exemplo). O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem na iminência de expirar. Os pré-pagos representam 78% da base de acessos móveis do País.

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Através da internet, o consumidor também terá acesso ao histórico de todas as demandas (reclamações, pedidos de informação ou solicitações, por exemplo) que fez à operadora, por qualquer meio, nos últimos seis meses. Também será possível solicitar a cópia das gravações de atendimentos realizados por meio de central telefônica. O acesso às informações também deverá ser permitido até seis meses após eventual rescisão.

Além disso, a operadoras não poderão oferecer promoções exclusivas para captar assinantes. Com o novo regulamento, qualquer um - cliente ou não - tem direito a aderir a qualquer oferta que for anunciada pela tele, na área geográfica da oferta. Caso já seja cliente, o interessado em mudar de plano precisa ficar atento sobre eventual multa decorrente da fidelização do seu contrato.

Ainda sobre planos e serviços, as operadoras deverão apresentar ao potencial cliente, de forma clara e organizada, um sumário com as informações sobre a oferta. As empresas devem informar, por exemplo, se o valor inicial é ou não uma promoção - e, caso seja, até quando ela vale e qual será o valor do serviço quando ela terminar. Também devem deixar claro quanto tempo demora até a instalação do serviço; o que está incluído nas franquias e o que está fora delas, e; quais velocidades mínima e média garantidas para conexão, no caso de internet.

Além disso, com o novo regulamento, os consumidores de pacotes combo (que unem telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura, por exemplo) poderão resolver assuntos relativos a qualquer um dos serviços entrando em contato com uma única central de atendimento telefônico. Todas as medidas têm prazo de implementação de 120 dias após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), exceto pela norma relativa aos pacotes “combo”, que deve entrar em vigor em, no máximo, 18 meses depois de sua divulgação no veículo de comunicação do Governo.

A Google lançou um aplicativo direcionado ao sistema operacional Android que mede a qualidade da internet das operadoras de telefonia e sugere qual delas é a melhor opção. Segundo a companhia, três a cada quatro pessoas poderiam obter um melhor serviço das teles, se soubessem qual delas se enquadra melhor às suas rotinas. Por enquanto, o Glove está em fase de testes e só funciona na área da baía de São Francisco, em Nova York, e em Israel.

Para fazer a medição do serviço, o Glove monitora o uso do celular durante três dias para identificar em quais locais o usuário mais utiliza a internet móvel. Depois deste período, ele indica qual tele tem o sinal mais forte nas regiões específicas. Por fim, o usuário pode clicar no botão “Call” (chamada) para conseguir uma oferta da melhor prestadora avaliada.

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Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operadora de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. A assinatura do acordo pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e pelo CEO do Grupo Poste Italiane, Massimo Sarmi, ocorreu durante uma reunião bilateral em Brasília, na presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Mario Giro.

Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia.

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Já o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar os clientes do serviço, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro.

O próximo passo é definir qual parceiro de telecomunicações (operadora) vai oferecer sua rede para a oferta de serviços. Esta etapa deverá ser feita em abril. Após a assinatura do acordo, os dois operadores postais aliados vão começar a primeira rodada de reuniões informativas com as operadoras de telecomunicação móvel no Brasil.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda (3) que estuda a apresentação de um projeto de regulação da mídia, que não interfira no conteúdo do que é publicado pelos meios de comunicação. Segundo ele, o plano apresentado pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Franklin Martins, precisa ser complementado, já que não apresenta questões essenciais sobre o que acontece na internet.

“O Google está se tornando o grande monopólio da mídia. A gente vê uma disputa entre as empresas de telecomunicações e TVs e, provavelmente, se durar muitos anos, o Google vai engolir os dois”, declarou em coletiva. Para ele, é necessário dar as empresas que oferecem serviços na web as mesmas responsabilidades dos veículos tradicionais.

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“Sou favorável à regulação da mídia, sempre falei isso e sempre defendi. Nós precisamos apenas chegar a um acordo sobre qual vai ser o modelo, qual vai ser a forma de conduzir, se vamos fazer um projeto único ou se vamos fazer por partes”, declarou.

De acordo com Paulo Bernardo, somente em 2013 o Google faturou R$ 3,5 bilhões de publicidade no Brasil. “E esse dinheiro tem o mesmo imposto que a mídia tradicional paga? Não acredito que tenha”, questiona.

Em nota enviada à Agência Brasil, a Google informou que paga todos os impostos devidos no Brasil. O Google destacou ainda que em 2012 recolheu mais de R$ 540 milhões em impostos para as diversas esferas do governo brasileiro.

Com informações de agências

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, 5, regulamento que permitirá ao órgão assinar Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com as prestadoras de serviços de telecomunicações. Na prática, o órgão regulador poderá trocar multas por compromissos de investimentos por parte das companhias.

Para o conselheiro relator do caso, Rodrigo Zerbone, o mecanismo é um incentivo para que as empresas de fato corrijam os problemas identificados pela Anatel nos serviços prestados aos consumidores, ao invés da continuidade de disputas jurídicas em torno das multas aplicadas. "Mas é preciso que o TAC traga algum ônus para as empresas, para que o descumprimento de obrigações não continue sendo rotineiro, como é hoje", disse Zerbone.

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Após aprovada a celebração do TAC, as empresas terão até 30 dias para assinar e pagar 10% do valor acordado, quando for o caso. Os acordos irão determinar metas e condições para corrigir e prevenir os problemas identificados, que terão prioridade sobre os compromissos adicionais de investimentos. "A reparação dos usuários prejudicados não poderá demorar mais do que seis meses", acrescentou Zerbone.

Os compromissos adicionais dos acordos, que deverão ser cumpridos em no máximo quatro anos, não precisam ter relação com as infrações cometidas pelas empresas e poderão se enquadrar em dois grupos. O primeiro trata da concessão de benefícios - verificáveis financeiramente - aos usuários, como descontos (equivalentes a no mínimo 50% do total das multas em processos em grau recursal, ou 25% em processos de primeira instância).

O segundo tipo de compromisso adicional é a execução de projetos de investimentos que não gerem necessariamente lucros para as companhias (equivalentes a no mínimo 80% do total das multas em processos em grau recursal, ou 40% em processos de primeira instância). "A implantação de projetos estratégicos para a redução de desigualdades regionais e sociais no acesso a serviços de telecomunicações também será considerada como ponderação para esses valores", explicou o relator.

Normas - O regulamento de TACs determina que os acordos só poderão firmados em processos ainda em tramitação no âmbito da Anatel. Mas os valores das multas aplicadas e estimadas continuarão como referência para os casos de descumprimento dos TACs. Para casos já julgados e que porventura tenham ido parar na Justiça, a competência para a assinatura de TACs passa a ser da Advocacia Geral da União (AGU).

Também não serão admitidos acordos por oito anos quando a empresa já tiver descumprido mais de 50% dos compromissos de um TAC anterior. Quando o descumprimento for menor do que 50% do acordo, a proibição para celebração de novos Termos será de quatro anos, bem como quando a Anatel identificar má-fé da companhia em um TAC anterior.

O regulamento veda ainda a formação de um novo acordo para correção de compromissos já firmados, o chamado "TAC do TAC". Além disso, se a empresa desistir de um acordo no fim da tramitação do TAC, esses processos específicos não poderão mais ser negociados conforme o regulamento e irão para a tramitação normal, com julgamento pelo conselho diretor da agência.

Devido à esperada demanda de apresentação de propostas de acordos após a aprovação do regulamento, o processos protocolados nos primeiros quatro meses de vigência das normas ficarão isentos do pagamento de sinal de 10% no ato da celebração do TAC e o prazo para negociação e análise técnica dos compromissos será maior, de 210 dias, prorrogáveis por igual período. Após essa fase inicial, o prazo de negociação será de 120 dias, prorrogáveis por mais 120.

O setor de telefonia é o que mais decepciona o consumidor brasileiro, sendo o primeiro apontado na lista de insatisfação por 65% dos respondentes da pesquisa “Qualidade do Atendimento ao Consumidor no Brasil,” divulgada nesta terça-feira (5) pela eCRM 123. O estudo ouviu 70 perfis de consumidores em todo o País.

Em contraponto a este cenário, 45% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por serviços de melhor qualidade, sendo que 10% dizem estar dispostos a arcar com valores superiores de até 17%.

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E 65% dos entrevistados mostram disposição para fazer negócios novamente com as empresas se elas estivessem dispostas a oferecer descontos em suas ofertas de serviços e produtos.

De acordo com o CEO da eCRM 123, José Jarbas, o consumidor brasileiro paga uma das taxas mais cara do mundo em telefonia. “A qualidade é tão ruim que ainda assim há quem esteja disposto a colocar a mão na bolso para assegurar um serviço de qualidade e um bom atendimento”, afirma o executivo.

A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) revelou que as empresas de telecomunicações e de transporte rodoviário de passageiros e cargas registraram as maiores receitas liquidas em 2011. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 28.

Na metodologia do IBGE, são sete segmentos de serviços pesquisados: Transportes, serviços auxiliares e correios; Serviços prestados às famílias; Informação e Comunicação; Serviços Profissionais, administrativos e complementares; Atividades imobiliárias; Manutenção e reparação; e Outras atividades.

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As empresas de telecomunicações registraram receitas de R$ 142,4 bilhões, o que equivale a 54,9% da receita total do segmento de informação e comunicação. O segmento é o terceiro entre as maiores receitas em 2011. As empresas de Tecnologia da Informação (TI) são as mais numerosas, correspondendo a 63,6% do total neste segmento. São também as empresas que mais empregam, com 442 mil trabalhadores.

Já as empresas de transporte rodoviário de passageiros e cargas tiveram receita líquida de R$ 139,9 bilhões. O segmento representa 77% do total de empresas prestadoras de serviço na área de transportes e entregas e emprega 65,5% dos profissionais.

Entre os serviços destinados às famílias, destaca-se a alimentação, que registrou R$ 67,1 bilhões de receita líquida. Nos serviços profissionais, a maior receita foi verificada entre as empresas de serviços técnicos profissionais, como assessorias, consultorias e análises técnicas. O montante foi de R$ 111,6 bilhões.

A compra e venda de imóveis próprios teve receita de R$ 17 bilhões, o equivalente a 69,7% das receitas do segmento de atividade imobiliária. Nos serviços de manutenção e reparação, o setor automotivo se destacou, com R$ 8,8 bilhões em receitas. No segmento de Outras Atividades, o destaque ficou na área de seguros e previdência, que registrou receitas de R$ 30,7 bilhões.

As demandas contra as operadoras de telecomunicações nos Procons do Brasil subiram 55% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados obtidos com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, junto ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça, foram registradas 277,8 mil demandas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) relativas a telecomunicações.

Isso representou 24,39% do total dos mais de 1,1 milhão de registros recebidos. No mesmo período do ano passado, foram 179 mil demandas de telecomunicações - 20,7% das mais de 861,2 mil atendidas pelo órgão. O Sindec consolida informações de 25 Procons estaduais e 211 municipais. São 446 unidades espalhadas por 293 cidades, que atendem em média 174 mil consumidores por mês.

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Novas queixas

A novidade no período foi a liderança da telefonia fixa. De janeiro a junho, o número de atendimentos soma 102,2 mil, alta de 90,1% sobre o mesmo período do ano passado. Assim, esses serviços tiveram 8,98% das demandas entre todos os setores atendidas. A telefonia celular, porém, continua entre as maiores demandas nos Procons. Foram 100,3 mil registros no primeiro semestre, uma alta de 27,6% sobre o ano passado.

O número de reclamações poderia ser maior ainda. Segundo a coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci, muitos clientes não recorrem ao Procon. "As pessoas estão partindo diretamente para a troca de operadora", afirmou.

Entre as principais queixas contra operadoras estão problemas com a cobrança do serviço (149 mil demandas), falhas no contrato (34,7 mil), atendimento de SAC (24,6 mil), serviço não fornecido ou não concluído (21,9 mil) e serviços mal executado, inadequado ou impróprio (9,3 mil).

Segundo Maria Inês, a alta das reclamações contra telefonia fixa ocorre porque as empresas estão ampliando a atuação regional. "Novas operadoras passaram a oferecer o serviço em novas áreas e os consumidores, em muitos casos, sofrem com problemas desde ruídos nas ligações à falta de um atendimento local", disse.

O representante das teles e diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, afirma que as empresas são os maiores alvos das reclamações dos consumidores porque têm uma elevada base de clientes.

Nos demais serviços de telecomunicações também houve alta nas reclamações. Na categoria de TV por assinatura, foram 48,1 mil demandas, um aumento de 61%. Os serviços de internet somaram 27,1 mil (avanço de 62,3%). Dessa forma, os serviços de TV paga representaram 4,2% das demandas gerais encaminhadas ao Sindec, e as de internet, 2,3%.

Com a desoneração dos smartphones, o setor de telecomunicações espera que haja uma ampliação do uso do tráfego de dados para internet móvel 3G, que vem apresentando falhas diante do aumento da utilização dos serviços nos últimos tempos. Para o presidente do sindicato das teles (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, a medida do governo, que deverá baratear os aparelhos em cerca de 10%, vai aumentar a demanda pelos serviços de dados. A situação, porém, ocorre quando o País passa a contar com 4G, o que tende a desafogar os serviços 3G.

"O cliente do 4G tem um perfil de maior uso de dados, que paga mais pelo serviço, deixando o tráfego em 3G mais livre. O 4G, naturalmente, vai trazer uma melhora ao 3G", declarou Levy à Agência Estado.

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Segundo ele, o setor ampliou os investimentos para dar conta do aumento da demanda por serviços de dados, que têm como um de seus principais gargalos a dificuldade para a instalação de novas antenas radiobase. Uma nova lei está em tramitação no Congresso para facilitar a construção da infraestrutura.

Levy afirmou, porém, que o setor conseguiu dobrar a velocidade de instalação de novas antenas desde o ano passado, e que vem negociando com alguns municípios uma flexibilidade para a construção da infraestrutura necessária para ampliar o tráfego de dados. O dirigente ressaltou que hoje "o País está ativando um smartphone por segundo" e, ao mesmo tempo, reduzindo o custo das tarifas cobradas dos usuários. "Isso gera um bom desafio para o setor", afirmou.

Para ele, as teles seguirão investindo na melhoria dos serviços, sob pena de perda dos clientes para a concorrência. "Estamos próximos de atingir os objetivos de meta de qualidade. Mesmo com as dificuldades, a rede está trafegando numa velocidade melhor", avaliou. Segundo Levy, a medição dos índices de qualidade dos serviços das teles, por parte da Anatel, também evoluiu.

Empresas

Por meio das assessorias de imprensa, as teles informaram que estão analisando o teor da medida, assim como os requisitos técnicos para o enquadramento dos aparelhos dentro da desoneração.

A TIM afirmou que vai entrar em contato com os fabricantes para verificar os procedimentos necessários para a adoção dos benefícios e possível redução dos preços dos smartphones em suas lojas.

A Telefônica/Vivo afirma que tomará as providências e realizará os ajustes necessários para repassar o benefício aos clientes.

A Oi também apoia a medida e avalia que a desoneração vai democratizar o acesso ao serviço de internet móvel no País.

A esperança de garantia do serviço gerada pela publicidade das operadoras de telefonia está entre as causas de as empresas do setor figurarem entre as campeãs de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. "A expectativa pelo serviço é grande e quem criou isso nos consumidores foram as próprias empresas", disse nesta quinta-feira o professor da PUC-SP e conselheiro do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marcelo Sodré, que participou do seminário A Era do Diálogo, que debate as relações entre empresas e consumidores.

Segundo ele, diante do cenário competitivo, as teles oferecem serviços que não são correspondidos, gerando reclamações. "Se as empresas optaram por um determinado volume de serviços, é preciso ter capacidade para atender toda a demanda." Sodré destacou ainda a dificuldade de compreensão dos consumidores sobre a contratação de determinados serviços e planos, por falta de informações, como outra causa das queixas.

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O diretor de Atendimento de Clientes da Claro, Altivo Luiz, aponta que a dinâmica do setor de telecomunicações, com mudanças tecnológicas rápidas, causa um "despreparo" para determinadas situações de atendimento. "O trabalho é sair desse círculo, que gera falhas." Ele ressaltou que as falhas são percebidas pela empresa e provocam prejuízos operacionais.

A diretora de qualidade da TIM, Ana Cristina Oliveira, afirma que a empresa conhece os problemas de atendimento ao consumidor e, para tentar solucioná-los, incorporou a remuneração para serviços de call centers por resolução de demandas, e não mais por volume de solicitações. "As empresas terceirizadas passaram a ser contratadas pela qualidade do serviço de atendimento", informou.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou que negocia com os prefeitos de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre uma flexibilização das leis municipais para a instalação de novas antenas, destinadas à tecnologia de quarta geração (4G). As negociações também abrangem o Distrito Federal. "Precisamos avançar nisso para termos um serviço de qualidade", disse Bernardo nesta terça-feira, em cerimônia de inauguração da nova sede da Telefônica no Brasil.

Bernardo falou do crescimento dos serviços de telecomunicações, ressaltando que o setor precisa avançar na infraestrutura para crescer. Ele citou como uma das iniciativas a desoneração de impostos para a construção de novas redes. "O setor cresceu muito e estamos com problema de infraestrutura." Segundo ele, o governo prepara um plano de universalização da banda larga no País.

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O ministro afirmou ainda que "nos próximos dias" a presidente Dilma Rousseff deverá assinar o decreto de desoneração de tributos para aparelhos smartphones.

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