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Novak Djokovic se isolou neste domingo como o maior vencedor de Grand Slam da história. O sérvio superou o norueguês Cásper Ruud na final de Roland Garros em sets diretos, com 7/6 (7/1), 6/3 e 7/5 para celebrar o tricampeonato na terra batida francesa em sua sétima final na Philippe Chatrier. Foi a 23ª conquista do ex-número 1 em Majors, abrindo vantagem sobre Rafael Nadal, com 22, justamente na competição predileta do espanhol, que já foi campeão em Paris por 14 vezes, mas não atuou em 2023 por lesão.

Além do tricampeonato em Roland Garros, Djokovic tem 10 troféus do Aberto da Austrália, sete taças de Wimbledon e outras três do US Open. Foi sua segunda conquista de Grand Slam na temporada, pois abriu o ano ganhando na Austrália em final contra o grego Stefanos Tsitsipas.

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Depois de precisar de quatro sets para passar por Karen Khachanov nas quartas de final e diante de Carlos Alcaraz na semifinal (com a vida mais facilitada após o espanhol acusar cãibras no terceiro set), o preparo físico poderia ser um problema a mais para o tenista de 36 anos em duelo contra um jovem de 24 e que vinha de semifinal com rápida com 3 a 0 sobre o alemão Alexander Zverev. Maas o ex-líder do ranking não sentiu e ainda colocou o norueguês para correr em muitos lances, mostrando fôlego em dia.

Ruud entrou em quadra mais maduro, confiante e disposto a conquistar seu primeiro Grand Slam da carreira, após perder na decisão de Roland Garros de 2022 para Rafael Nadal em sets diretos e ser superado por Carlos Alcaraz na final do US Open. Jogador com mais vitórias no saibro desde 2020 (87, diante de 68 de Stéfanos Tsitispas e 64 de Alcaraz), seu discurso era o de que "chegou a hora de brilhar" nos principais torneios do circuito.

Pela frente, um oponente que não trazia boas lembranças, porém. O norueguês chegou ao quinto duelo com Djokovic com o péssimo retrospecto de jamais ter vencido um set sequer em quatro derrotas no confronto. Ciente que precisava se reinventar, apostou nas batidas fortes e fazendo circular a bola com bolas em profundidade.

Logo de cara, já deixou o sérvio nervoso, algo raro em jogos no saibro de ex-líder do ranking. Em um segundo game com mais de 10 minutos de duração, quebrou o serviço para abrir 2 a 0 após Djokovic cometer sete erros não forçados, visivelmente incomodado com seu jogo, que não encaixava. Ainda abriu 4 a 1 até permitir a reação.

O momento mágico de Ruud diminuiu com o crescimento de Djokovic. O sérvio começou a defender melhor e até subidas à rede ousou fazer para marcar pontos preciosos. Com um erro do norueguês, empate por 4 a 4. Sem mais quebras, a decisão foi ao tie-break e o veterano levou a melhor com soberania, abrindo 1 a 0 com 7 a 1 em set de 90 minutos.

Depois de disputar um set em grande estilo e mesmo assim sair derrotado, a questão era se Ruud teria cabeça para segurar o ímpeto do adversário. E o começo do segundo set mostrou que não. Jogando o fino do tênis, Djokovic abriu a nova parcial dando show. Com enorme repertório e poder no serviço, colocou o rival para correr de um lado para o outro na quadra e finalizava os pontos com categoria, abrindo logo 3 a 0 com subida na rede e bola curta. O vibrante norueguês perdeu a alegria na partida.

Sempre seguro em quadra, Djokovic oscilou apenas no sétimo game, quando alguém da arquibancada falou antes da hora e o induziu a erro bobo no saque para 30 a 30. Ele respirou fundo e após pedido de calma do seu box, confirmou para 5 a 2 e depois fechou em 6 a 3 com menos da metade do tempo de jogo da parcial anterior. Precisou de somente 43 minutos para dar gigante passo à taça.

Diferentemente das parciais anteriores, o equilíbrio prevaleceu no terceiro set, com tenistas confirmando o saque e sem quebras até 4 a 4. Ruud ficou perto de quebra, mas Djokovic reagiu e saiu com braços erguidos após confirmar, sob intenso aplauso. Logo depois, contudo, deu game de graça em erro não forçado.

Mas o melhor estava por vir a seguir. Com imposição, o sérvio emplacou sequência de pontos em dois games perfeitos para virar para 6 a 5 e partir para o serviço da história. Com tranquilidade, não sentiu o peso de fechar o jogo e foi logo abrindo um triplo match point. A direita saiu, mas ele fechou na segunda oportunidade, após o árbitro novamente ter de pedir silêncio ao público, com bola para fora de Ruud. Ele caiu deitado na quadra para celebrar a conquista.

Hoje (9) é comemorado o Dia do Tenista. Algumas pessoas se enganam ao pensar que o tênis é um esporte pouco tradicional no Brasil. Apesar dos brasileiros terem alcançado a primeira posição no ranking da ATP com Gustavo Kuerten, antes dele, alguns atletas conquistaram vitórias e títulos que os fizeram deixar sua marca na história do esporte, capazes de marcar época. A época após a instituição do ranking da ATP é conhecida como Era Aberta. Confira a seguir: 

Carlos Kirmayr: Muito mais do que treinador da argentina Gabriela Sabatini, Kirmayr tem em seu currículo o 36º lugar no ranking da ATP, obtido no auge de sua carreira em 1981. O paulistano alcançou resultados interessantes como a classificação para as oitavas de final do Aberto da França em 1981, a terceira rodada em Wimbledon no mesmo ano e, em 1976, e a segunda rodada no US Open de 1983. 

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Fernando Meligeni: Conhecido como “Fininho”, o argentino de origem escolheu o Brasil para defender. Famoso por seu espírito de luta, Meligeni esteve por boa parte de sua carreira entre os melhores do mundo, atingindo em 1999, no ápice da carreira, a 25ª posição 

Jaime Oncins: Pouco antes do início da Era Guga, o Brasil depositava sua torcida no talento do paulistano Jaiminho. Mais precisamente nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, quando ele chegou a uma etapa da disputa pelo bronze. Jaime foi um dos grandes atletas do país na primeira metade dos anos 1990, chegando à 34ª colocação no ranking mundial em 1993. 

Marcos Hocevar: O tenista tem seu nome guardado na história do tênis brasileiro. Chegando a ocupar a 30ª posição no ranking da ATP em 1983, o atleta ficou marcado negativamente por sofrer o primeiro golden set da história quando perdeu por 6 a 0 para Bill Scanlon (1956-2021) no WCT Gold Coast Classic. Mesmo assim, ele foi um dos grandes atletas do país no início dos anos 1980. 

Niege Dias: Depois de Maria Esther Bueno (1939-2018), Niege pode ser considerada a tenista brasileira melhor sucedida entre as mulheres. Chegando a ocupar a 31ª posição no ranking em 1989, a atleta avançou até a terceira rodada de Roland Garros em 1989. 

Beatriz Haddad Maia continua fazendo história em Roland Garros. Nesta quarta-feira, em mais uma batalha de três sets, a brasileira buscou a terceira virada consecutiva na competição. Desta vez diante da tunisiana Ons Jabeur, sétima cabeça de chave, parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 6/1, para desencantar diante da oponente e se garantir na semifinal. Desde o US Open de 1968, com Maria Esther Bueno, que o País não tinha uma representante entre as quatro melhores em um Grand Slam.

Como ocorreu nos dois últimos jogos, Bia Haddad começou desatenta e acabou derrotada no primeiro set. Logo de cara, viu a tunisiana abrir 2 a 0 quebrando seu serviço. A brasileira até devolveu a quebra, mas novamente perdeu seu serviço. Depois da segunda quebra, a brasileira não conseguiu mais voltar para o set e acabou perdendo por 6 a 3.

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Repetindo as partidas contra Sara Sorrimes Tormo e Ekaterina Alexandrova, a brasileira não conseguiu mostrar sua força no primeiro set e acabou derrotada, sendo obrigada a jogar muito nas parciais seguintes para buscar o 2 a 1. Com força e cabeça fria, foi bem para obter vitórias maiúsculas.

Nesta quarta-feira, ela teve de lutar muito contra Ons Jabeur, de quem havia perdido nos dois encontros. A segunda parcial foi bastante difícil e sem quebras. Com o serviço em 5 a 5, a brasileira teve dois breakpoints contra, com 15 a 40, mas conseguiu se manter fria para fechar o serviço. No tie-break, abriu logo 3 a 0 e jamais permitiu que o tunisiana reagisse, fechando por 7/5.

Empolgada com o crescimento na partida, Bia Haddad abriu o set decisivo de maneira arrasadora e foi logo quebrando o saque de Jabeur em duas oportunidades. Com 3 a 0, bastava trocar pontos para sair vencedora. Lutando muito, a tunisiana devolveu uma quebra e sacou para encostar. Mas não suportou os ataques fortes na brasileira e com devolução na rede, voltou a perder o serviço.

O jogo ficou nas mãos da brasileira, mas uma bola para fora deu a possibilidade de Jabeur diminuir para 4 a 2. Salvou três breakpoints em game de mais de 10 minutos e na segunda vantagem, fez 5 a 1 com devolução na rede de uma cabisbaixa adversária.

Faltava apenas mais um ponto. E ele veio com mais uma quebra. A brasileira ficou incrédula com a devolução para fora, com a mão direita na cabeça, depois deu abraço forte em Jabeur e comemorou muito, acenando para as arquibancadas enquanto era aplaudida de pé pela entusiasmada torcida que acompanhou o jogo na quadra.

"Agradeço ao público, em especial aos brasileiros. A gente teve dois dias para se recuperar fisicamente e eu estava muito bem graças a meu fisioterapeuta, meu técnico. Agora vamos descansar", celebrou Bia, que ainda posou para algumas fotos na saída da quadra e fez uma dedicatória aos avós ao assinar a câmera.

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Beatriz Haddad Maia ficou nervosa durante muitos momentos ao longo de sua vitória histórica sobre Sara Sorribes Tormo, nesta segunda-feira, em Roland Garros, resultado que a tornou a primeira brasileira a alcançar as quartas de final de um Grand Slam desde 1968. Controlar o nervosismo diante de um cenário de tanta pressão foi o maior desafio da tenista paulistana que soube domá-lo e utilizou Novak Djokovic, vencedor de 22 Majors, como exemplo de como se portar frente à ansiedade de jogar duelos pesados.

"Meu treinador me mostrou uma entrevista do Djokovic falando que fica nervoso. Se ele sente pressão, quem sou para não sentir? Isso é normal, nós precisamos aceitar e ser humildes, evoluir quando estamos sob pressão", afirmou em sua entrevista na quadra. "Não é apenas sobre tênis, muita coisa vem na minha cabeça. Estou muito feliz que eu não desisti e fui até o meu limite", completou.

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A vitória de virada por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (3/7), 6/3 e 7/5, em quase quatro horas de duelo, fez Bia colocar o tênis feminino brasileiro de volta às quartas de final em simples de um Major após 55 anos. Maria Esther Bueno foi a última a fazê-lo, no US Open de 1968, quando foi semifinalista. Mais cedo no mesmo ano, Bueno parou nas quartas em Roland Garros e Wimbledon.

Levando em conta também o tênis masculino, o Brasil não ia tão longe em um Grand Slam desde que Gustavo Kuerten, o Guga, foi às quartas de Roland Garros em 2004. O tenista catarinense, protagonista de uma relação de amor com o torneio francês, é outra inspiração para Bia. "Guga é um ídolo para mim. Eu tinha um ano quando ele ganhou o primeiro título aqui. Eu cresci ouvindo o nome dele, ele é uma pessoa legal, uma pessoa muito importante para nós. Ele é meu ídolo", afirmou.

Bia vai enfrentar a tunisiana Ons Jabeur, tenista número 7 do mundo, nas quartas de final, em busca de colocar o tênis feminino brasileiro novamente em uma semifinal, como Maria Esther Bueno fez pela última vez no US Open de 1968. Além disso, se vencer, colocará o Brasil pela primeira vez no Top 10 do ranking mundial na Era Aberta. O 12º lugar alcançado por ela em fevereiro deste ano já é a melhor classificação de uma tenista do país.

Beatriz Haddad Maia jogou, nesta segunda-feira, a primeira oitavas de final de um Grand Slam de sua carreira e conseguiu mais um resultado histórico. Venceu a espanhola Sara Sorribes Tormo por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (7/3), 6/3 e 7/5, para avançar às quartas de final de Roland Garros, o que a torna a primeira brasileira a chegar tão longe em um Major desde Maria Esther Bueno. Além disso, aproximou-se do top 10 do ranking da WTA. Atual número 14 do mundo, já tem garantida a ascensão para o 13º lugar. Se vencer o próximo desafio, contra a tunisiana Ons Jabeur, número 7 do mundo, a paulistana garante seu lugar entre as dez melhores tenistas do mundo.

A última vez que o Brasil teve uma mulher disputando uma quartas de final em simples em um Grand Slam foi em 1968, ano que marcou o início da Era Aberta e no qual Maria Esther atingiu tal fase tanto em Wimbledon quanto em Roland Garros, além de ter sido semifinalista do US Open. Ao incluir as disputas masculinas na comparação, a última participação brasileira em quartas de final de Major em simples foi de Guga, também no torneio francês, em 2004.

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Bia entrou em quadra como favorita. Tormo, 132ª colocada do ranking, chegou às oitavas sem precisar jogar a fase anterior, pois a casaque Elena Rybakina, número 4 do ranking, que seria sua adversária, ficou doente e não pôde entrar em quadra. A disparidade entre a paulista e a espanhola na classificação, contudo, não foi vista em quadra.

O primeiro set foi de muito equilíbrio e dificuldade para ambos os lados. Após um game inicial com alguns erros não forçados, Tormo começou a parcial em vantagem. Bia, contudo, conseguiu a virada por 2 a 1 ao quebrar o serviço da adversária no terceiro game. A partir daí, a brasileira fez um jogo seguro e parecia caminhar para fechar o set tranquilamente, pois abriu 5 a 2, mas perdeu os três games seguintes, permitindo o empate ao ter o saque quebrado. Devolveu a quebra e viu a espanhola empatar de novo. No tie-break, mostrou certa dose de insegurança e cometeu erros, por isso foi derrota por 7 a 3.

A reação exigiria de Bia a força mental que ela já exibiu tantas vezes na caminhada que a levou ao seu atual posto histórico no tênis brasileiro, ainda mais após um início de segundo set tão complicado. Ela começou a parcial com uma quebra e perdeu os dois primeiros e longos games, antes de perder a disputa mais curta do terceiro. Com desvantagem de 3 a 0, reencontrou o foco para buscar uma virada incrível, em meio a três quebras e sem perder mais nenhuma game, fechando em 6/3.

O terceiro set foi de mais tensão, porém sem o susto inicial do segundo. Dessa vez, o duelo foi parelho, com Bia crescendo a cada game, apesar de alguns erros, até abrir 4 a 2 na parcial. Deixou a adversária vencer mais um game, mas manteve o controle até abrir 5 a 3 e perder três match points em uma dura batalha no game seguinte, vencido por Tormo, que empatou 5/5 em seguida. *A brasileira teve forças para não sucumbir e, após 3 horas e 51 minutos de jogo, caiu em lágrimas ao fechar o 7/5, no primeiro match point que teve para fehcar o game final.

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Após surpreender Daniil Medvedev na estreia, Thiago Wild mostrou nesta quinta-feira que a vitória sobre o número dois do mundo não foi por acaso em Roland Garros. O tenista brasileiro avançou à terceira rodada ao superar o experiente argentino Guido Pella por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/4 e 6/3, em 2h55min de partida, em Paris.

Será a primeira vez que o tenista brasileiro de 23 anos disputará esta fase de um Grand Slam. Nesta quinta, ele disputou uma partida numa chave principal de um Major apenas pela terceira vez na carreira. A segunda foi justamente a vitória sobre Medvedev e logo na famosa quadra central de Roland Garros, a Philippe-Chatrier.

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Wild é apenas o 172º do mundo e precisou superar o qualifying, a fase preliminar, para alcançar a chave principal. Embalado, protagonizou a primeira zebra da competição na terça. Agora o tenista paranaense vai enfrentar o japonês Yoshihito Nishioka, atual 27º cabeça de chave.

Nishioka avançou na chave ao eliminar o australiano Max Purcell também por 3 a 1, com parciais de 4/6, 6/2, 7/5 e 6/4. O japonês de 27 anos é o atual 33º do mundo e tem dois títulos de ATP no currículo. Wild tem apenas um, conquistado em Santiago, no Chile, em 2020. Os dois tenistas nunca se enfrentaram no circuito profissional.

Nesta quinta, Wild oscilou no serviço, com oito aces e nove duplas faltas. Mas mostrou consistência no fundo de quadra, com boas variações. Agressivo nos golpes, como de costume, o brasileiro terminou a partida com 45 bolas vencedoras, contra 26 do argentino de 33 anos. E acabou cometendo mais erros não forçados: 44 a 29. Wild faturou cinco quebras de saque, em 12 oportunidades, contra três do rival, atual 423º do mundo - já foi o 20º do mundo.

Promessa do tênis brasileiro que está se tornando realidade em Roland Garros, o paranaense se tornou notícia dentro e fora do mundo do tênis ao derrubar Medvedev, atual número dois do mundo, logo na estreia. O grande resultado, contudo, dividiu as manchetes esportivas com uma denúncia de violência doméstica contra sua ex-namorada, Thayane Lima.

Após brilhar sobre Medvedev, o brasileiro foi questionado sobre o caso na entrevista coletiva pós-jogo. Ele se esquivou sobre o tema.

"Acho que este não é um assunto que devamos falar aqui. Não acho que seja uma pergunta que você deva fazer a ninguém. Acho que não cabe a você decidir se é um lugar para se falar ou não", afirmou o tenista. "Você pode escrever o que quiser. Aliás, nunca fui casado. Ok? Então, deixe isso de lado", declarou, se referindo à pergunta de um jornalista que falou em "ex-mulher".

Ao fim da coletiva, o repórter alemão Jannik Schneider relatou que teria sido intimidado por um integrante da equipe de Wild após fazer as perguntas sobre as denúncias de violência doméstica. A pessoa teria tentado fotografar a credencial do repórter.

OUTROS RESULTADOS

Se mantiver o bom ritmo, Wild poderá cruzar nas oitavas de final com o vencedor do duelo entre o experiente croata Borna Coric (15º cabeça de chave) e o argentino Tomas Martin Etcheverry. Coric eliminou o também argentino Pedro Cachin por 6/3, 4/6, 4/6, 6/3 e 6/4. E Etcheverry eliminou o australiano Alex de Minaur (18º) por 6/3, 7/6 (7/2) e 6/3.

Atual vice-campeão de Roland Garros, o norueguês Caster Ruud assegurou seu lugar na terceira rodada ao derrotar o italiano Giulio Zeppieri por 6/3, 6/2, 4/6 e 7/5. Seu próximo adversário será o chinês Zhang Zhizhen, algoz do argentino Agustin Tirante por 7/6 (7/3), 6/3 e 6/4.

E o experiente búlgaro Grigor Dimitrov (28º) avançou ao derrotar o finlandês Emil Ruusuvuori por 7/6 (7/4), 6/3 e 6/4.

As tenistas brasileiras brilharam no saibro de Roland Garros no início desta quinta-feira. Beatriz Haddad Maia avançou à terceira rodada da chave de simples, enquanto Ingrid Martins estreou com vitória nas duplas, em sua primeira participação num dos quatro torneios do circuito profissional.

Diante da jovem russa Diana Shnaider, considerada uma das promessas do circuito, Bia Haddad precisou de três sets e de 2h39min de jogo para vencer por 2 a 1, com parciais de 6/2, 5/7 e 6/4. A tenista número 1 do Brasil e 12ª do mundo chegou a liderar o segundo set com uma quebra de vantagem, mas perdeu ritmo e viu a adversária crescer em quadra.

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Shnaider embalou e buscou o empate na partida, ao fechar a segunda parcial. Bia, então, precisou retomar a concentração para repetir a sólida performance do início do jogo, fechando o terceiro set e selando a vitória. Assim, ela avançou à terceira rodada de um Grand Slam pela primeira vez na carreira.

Sua próxima adversária sairá do confronto entre outra russa, Ekaterina Alexandrova, cabeça de chave número 23, e a alemã Anna-Lena Friedsam. Elas se enfrentam ainda nesta quinta-feira.

Nas duplas, Ingrid Martins formou parceria com a belarussa Iryna Shymanovich. Pela primeira rodada, elas venceram a ucraniana Anhelina Kalinina e a romena Irina Begu por 6/2 6/4 em 1h22min. Suas futuras adversárias vão sair do duelo entre Storm Hunter/Elise Mertens e Emma Navarro/Danielle Collins.

Atual 76ª do mundo, Ingrid venceu pela primeira vez num Grand Slam. "Feliz com essa vitória e principalmente com a mentalidade e forma como jogamos. Fomos corajosas, fomos para frente. Animada para seguir aqui, aprendendo e desfrutando cada momento. Só tenho a agradecer a todos que me apoiaram nessa jornada até aqui. É só o começo", comentou a tenista de 26 anos.

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OUTROS RESULTADOS

A chave feminina contou também com a vitória da casaque Elena Rybakina, quarta cabeça de chave e atual campeã de Wimbledon. Ela superou a checa Linda Noskova por duplo 6/3. Na terceira rodada, a russa naturalizada casaque vai enfrentar a espanhola Sara Sorribes Tormo, que despachou a croata Petra Martic por 6/4 e 6/1.

Também venceram a eslovaca Anna-Karolina Schmiedlova, a italiana Elisabetta Cocciaretto, a chinesa Wang Xinyu, a russa Mirra Andreeva e a americana Kayla Day, que despachou a compatriota Madison Keys (20ª cabeça de chave) por 6/2, 4/6 e 6/4.

O tenista brasileiro Thiago Seyboth Wild, 174º no ranking mundial, surpreendeu nesta terça-feira (30) e eliminou o russo Daniil Medvedev na primeira rodada do Grand Slam de Roland Garros, em Paris. 

    O brasileiro de 23 anos superou o tenista número 2 do mundo por 3 sets a 2, com parciais de 7-6, 6-7, 2-6, 6-3 e 6-4.

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Natural de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, Thiago é profissional desde 2018 e tem apenas um título na carreira, conquistado em Santiago, em 2020, ano em que também atingiu sua melhor posição no ranking: 106º lugar. 

    Até agora, o brasileiro nunca havia passado da primeira rodada de um Grand Slam. Sua vitória em Roland Garros remete a Gustavo Kuerten, o Guga, tricampeão no saibro de Paris (1997, 2000 e 2001).

Da Ansa

Pela primeira vez em sua carreira, Rafael Nadal não estará em Roland Garros. O tenista espanhol anunciou nesta quinta-feira que não competirá no saibro de Paris neste ano porque ainda não se recuperou de uma lesão no quadril. E avisou que está perto de sua aposentadoria, que projetou para 2024.

"Não vou jogar em Roland Garros, não vou jogar por alguns meses e, se eu voltar, ano que vem será meu último ano", disse Nadal, sem meias palavras. "Não dá para ficar exigindo cada vez mais do corpo, porque em algum momento ele diz 'até aqui' e acabou. A partir de agora, vamos ver até quando posso continuar e quando vou parar."

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Nadal, que completará 37 anos no início de junho, vem sofrendo para se recuperar de uma lesão no quadril direito. Ele começou a apresentar dores no local durante o Aberto da Austrália, em janeiro. O ex-número 1 do mundo desistiu do primeiro Grand Slam do ano após a segunda rodada e, desde então, não voltou a competir no circuito. Nesta temporada, foram apenas duas competições - esteve na United Cup antes do Aberto da Austrália.

Nos últimos meses, se tornou comum o espanhol vir a público para anunciar a desistência de algum torneio, até mesmo daqueles mais importantes do ponto de vista afetivo, como aconteceu em Barcelona e Madri, nas últimas semanas. Da última vez que se manifestou, no início de maio, indicou que o tratamento não vinha dando certo e indicou que adotaria um novo caminho.

"Estou melhor agora do que há algumas semanas. É melhor que me vejam assim, caso contrário, não daria uma entrevista coletiva", disse Nadal, em meio a uma concorrida coletiva de imprensa, que contou com a presença dos seus familiares. "Você pode ficar com raiva, triste, que é o que eu faço, mas no final posso agradecer por tudo que aconteceu (na minha carreira)."

Nadal nunca havia ficado fora de Roland Garros, torneio que vinha disputando desde 2005, com incríveis 14 títulos em 18 participações. Ele é o dono do recorde de troféus em Paris e nenhum outro tenista da história tem mais títulos num mesmo Grand Slam. No momento, ele divide ainda o recorde de troféus de todos os torneios de nível Major, empatado com o sérvio Novak Djokovic. Ambos somam 22 conquistas.

Foto: STF/AFP

Até então, o espanhol tinha a edição de 2016 com o menor número de jogos disputados em Paris. Em baixa naquele ano, jogou apenas duas partidas e desistiu antes da terceira, também por conta de problema físico. Nadal é o atual campeão de Roland Garros.

INÍCIO DO FIM

O plano de Nadal é retomar seu tratamento no quadril sem pressa. Por isso, não planeja mais jogar torneios nesta temporada, que deve se tornar a mais curta da sua carreira. A ideia do espanhol é se recuperar totalmente ao longo do segundo semestre para estar em condições de iniciar a temporada 2024 em janeiro em situação 100% do ponto de vista físico.

"Tem sido difícil para eu ter continuidade em todos os sentidos, por causa do meu físico. E isso se transfere para o campo pessoal quando não se consegue estar feliz com o dia a dia", revelou o espanhol. "Preciso colocar um ponto final no que é minha carreira esportiva. Vou regenerar meu corpo e quando me sentir pronto vou começar de novo."

Foto: Jaime Reina/AFP

Ele não descartou jogar as Finais da Copa Davis, neste ano. Mas reiterou que sua meta é voltar apenas no próximo ano. "Pode ser um objetivo tentar jogar a Copa Davis e preparar-me para 2024, que será o último ano da minha carreira esportiva", comentou, antes de prever como será sua temporada de despedida. "A minha ideia é aproveitar e viajar para todos os torneios onde fui feliz, se tiver possibilidade."

Se o domingo foi especial para Beatriz Haddad Maia, a segunda-feira também trouxe alegrias para a atleta. A brasileira se tornou a sétima tenista do País a entrar no Top 10 do ranking mundial. Ela obteve o feito na lista de duplas da WTA, na atualização desta segunda, um dia após conquistar o título do WTA 1000 de Madri, na Espanha.

Bia deu um salto de 10 posições no ranking, alcançando justamente o 10º posto. Antes dela, somente Luisa Stefani havia entrado na seleta lista, em 2021 - ela está em 23º atualmente, subindo duas colocações em relação à atualização anterior. Lenda do tênis nacional, Marias Esther Bueno esteve entre as melhores do mundo antes da criação formal do ranking.

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No masculino, também estiveram entre os 10 melhores do mundo os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares, os paulistas Cássio Mota e Carlos Kirmayr - todos em duplas - e o catarinense Gustavo Kuerten, único que brilhou no ranking de simples, inclusive alcançado o posto de número 1 do mundo.

Na lista de simples, Bia perdeu um posto e agora figura em 15º. No entanto, poderá recuperar terreno no WTA 1000 de Roma, a ser disputado nesta semana, na Itália. "Daqui algumas horinhas já tenho o voo para a Itália, essa é a vida de tenista. Amanhã (segunda)começa tudo de novo e agora é trabalhar duro", disse Bia, no domingo.

No Top 10 de simples, a lista segue sendo liderada pela polonesa Iga Swiatek, apesar da derrota na final em Madri, no fim de semana. A belarussa Aryna Sabalenka, campeã da competição espanhola, continua no segundo posto.

A francesa Caroline Garcia, a americana Coco Gauff e a casaque Elena Rybakina ganharam uma posição cada, enquanto a tunisiana Ons Jabeur segue em queda na lista. Ela perdeu três colocações e aparece em 7º. A grega Maria Sakkari subiu um lugar enquanto a russa Daria Kasatkina perdeu um posto.

MASCULINO

A liderança vai mudar novamente na próxima atualização, ao fim do Masters 1000 de Roma, no dia 22. O espanhol Carlos Alcaraz só precisa entrar em quadra na capital italiana para confirmar o retorno à ponta porque está apenas cinco pontos atrás de Novak Djokovic. O sérvio defende o título do ano passado e, portanto, não somará pontos no ranking. E Alcaraz não jogou em 2022. Logo, só de jogar a primeira partida já terá pontuação.

O Top 10 sofreu ligeiras modificações nesta segunda. O americano Taylor Fritz subiu uma posição, para o 9º posto, enquanto o canadense Felix Auger-Aliassime perdeu uma colocação e agora figura em 10º.

O brasileiro mais bem ranqueado é Thiago Monteiro, que perdeu uma posição e está perto de deixar o Top 100. Ele aparece em 98º. Distantes, Felipe Meligeni Alves e Thiago Wild vêm na sequência, em 175º e 188º, respectivamente.

Confira abaixo o Top 10 masculino:

1º - Novak Djokovic (SER), 6.775 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 6.770

3º - Daniil Medvedev (RUS), 5.330

4º - Casper Ruud (NOR), 5.165

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 5.015

6º - Andrey Rublev (RUS), 4.190

7º - Holger Rune (DIN), 3.865

8º - Jannik Sinner (ITA), 3.525

9º - Taylor Fritz (EUA), 3.380

10º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.235

As 10 melhores tenistas da WTA:

1º - Iga Swiatek (POL), 9.625 pontos

2º - Aryna Sabalenka (BEL), 7.881

3º - Jessica Pegula (EUA), 5.300

4º - Caroline Garcia (FRA), 5.025

5º - Coco Gauff (EUA), 4.345

6º - Elena Rybakina (CAS), 4.195

7º - Ons Jabeur (TUN), 4.116

8º - Maria Sakkari (GRE), 3.516

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.505

10º - Petra Kvitova (RCH), 3.162

Melissa Satta, modelo e apresentadora italiana do canal Sky Sports, tem uma fama pouco usual: no meio esportivo, ela é "acusada" de lesionar os atletas com os quais se relaciona por "excesso de sexo". Em entrevista à revista Vanity Fair, a modelo negou as acusações e relembrou de episódio com seu ex-marido e jogador Kevin Prince-Boateng.

Em um relacionamento com o tenista Matteo Berrettini, Melissa foi questionada se as frequentes lesões do atleta tinham relação com a sua vida privada. No momento, o atleta se recupera de uma lesão abdominal, a mesma que teve em 2021.

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"É uma pena que seja uma lesão no mesmo local daquela de 2021, quando ainda não o conhecia. Mas, de qualquer forma, eu realmente tenho que responder a essas pessoas (que me criticam)?", afirmou Melissa. A modelo se relacionou por 10 anos com Boateng e virou alvo de torcedores pela frequentes lesões e dores do jogador na virilha.

"Uma vez com meu ex-marido, que sofria de pubalgia, me atacaram dizendo que fizemos muito sexo e que essa era a causa de seus problemas físicos", respondeu a modelo. Aos 37 anos, Melissa conta com mais de 4,8 milhões de seguidores em seu Instagram.

"Não quantifico (a frequência do sexo), mas garanto que somos como todos os casais que estão juntos. Fiquei com meu ex-marido por 10 anos e o sexo nunca diminuiu. Depende de como você estabelece o relacionamento, se você trabalha em ou deixa pra lá", respondeu Melissa, ao defender seu relacionamento com Berrettini.

A ex-tenista Serena Williams anunciou que está grávida do seu segundo filho. A revelação foi feita na noite desta segunda-feira, durante o Met Gala, em Nova York. Ao anunciar que será mãe novamente, Serena derrubou os rumores recentes de que estaria planejando voltar às quadras.

"Me senti muito feliz quando Anna Wintour convidou a nós três para vir ao Met Gala", disse Serena aos repórteres na entrada do grande evento que arrecada fundos para o Metropolitan Museum of Art (MET), um dos principais museus dos Estados Unidos, localizado em Nova York.

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Nas imagens, Serena aponta para o ventre, em referência à gravidez, ao lado do marido, o empresário Alexis Ohanian. Eles são pais de Alexis Olympia Ohanian, primeira filha do casal, nascida em 2017. Serena tem 41 anos.

O anúncio praticamente acaba com todos os rumores recentes de que ela estaria planejando seu retorno às quadras. O assunto foi alimentado pela própria Serena em postagens nas redes sociais no início do ano.

Em março, ela publicou mensagem alegando que estava com saudades do tênis. "Todos os dias sinto falta de jogar. Então penso em treinar oito horas por dia... não é tudo tão ruim, não é ?". No mês seguinte, postou uma foto com uniforme, sentada na beira de uma quadra.

Serena abandonou o circuito no US Open do ano passado. Sua aposentadoria foi decretada com a eliminação na terceira rodada diante da australiana Ajla Tomljanovic. O anúncio de que seria sua última temporada já havia sido feito no início do ano.

Em longe carta publicada na revista Vogue, um mês antes, ela antecipara a aposentadoria e os planos de ampliar sua família.

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Um par de tênis usado por Michael Jordan em uma partida da famosa temporada "The Last Dance", em 1998, foi arrematado por US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 11 milhões na cotação atual) em um leilão on-line, um recorde para este tipo de artigo esportivo, anunciou a Sotheby's nesta terça-feira (11).

Trata-se do modelo Air Jordan 13 que o astro do basquete usou no segundo duelo das Finais da NBA de 1998, informou a casa de leilões, que garante que o par de tênis é um dos "artigos mais significativos de sua famosa carreira e de seu último ano com o Chicago Bulls".

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Esta venda evidencia mais uma vez a importância dos artigos relacionados ao premiado jogador para os colecionadores. Em setembro de 2022, a Sotheby's leiloou uma camiseta usada pelo ala-armador na primeira partida das Finais da liga norte-americana em 1998 por US$ 10,1 milhões (cerca de R$ 50 milhões), estabelecendo um recorde mundial para qualquer artigo esportivo usado em um jogo.

Jordan usou o par de tênis durante a temporada que o consagrou como o melhor jogador de basquete de todos os tempos e que ficou para a história como "The Last Dance" ("A Última Dança", em tradução livre do inglês), em grande parte devido à bem-sucedida minissérie documental de ESPN e Netflix de mesmo nome, traduzida no Brasil como "Arremesso Final". Estreada em 2020, a minissérie narra os esforços do Chicago Bulls de Jordan naquela temporada, na qual ele conquistou seu sexto título da NBA.

O leilão, que estava aberto desde o dia 3 de abril, coincide com a estreia do filme "Air", que narra a ascensão da Nike no campo dos calçados esportivos através de sua associação com Michael Jordan em meados dos anos 1980 e a gênese dos famosos modelos Air Jordan.

Número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic não conseguiu permissão e vai perder o Masters 1000 de Miami por não ter se vacinado contra a covid-19. James Blake, diretor do evento da Flórida, confirmou a não liberação do tenista para entrar nos Estados Unidos sem estar vacinado contra a covid-19, exigência para todos os estrangeiros que chegam ao país.

"Nós gostaríamos de ter os melhores jogadores do mundo no torneio. Nós fizemos tudo que pudemos, falamos com o governador, mas estava fora do nosso alcance. Ele não poderá jogar. Aconteceu o mesmo no Indian Wells, Tommy Haas fez tudo que podia. Tentamos fazer com que Novak Djokovic pudesse obter uma isenção, mas isso não foi possível", declarou Blake em entrevista ao Tennis Channel.

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No Indian Wells, o dirigente do torneio Tommy Haas também havia tentado a permissão do tenista em solo americano para disputar o torneio, mas não obteve sucesso, mesmo tendo apoio do US Open e pela Associação de Tênis dos EUA.

O governador do estado da Flórida, Ron DeSantis, e outras autoridades do estado tentaram apelação com o presidente Joe Biden, mas não obtiveram sucesso. A exigência de vacinação para viajantes estrangeiros em território dos Estados Unidos estará em vigor até 11 de maio.

Maior campeão do Masters 1000 de Miami com seis conquistas, Djokovic é o atual número um do mundo. Essa condição, no entanto, pode mudar caso Carlos Alcaraz conquiste o título de Indian Wells, que acontece neste final de semana. O tenista espanhol está na semifinal do torneio e enfrentar o italiano Jannik Sinner neste sábado, às 18h20.

Sentimento de alívio, comemoração junto aos familiares na torcida e choro convulsivo. Um ano depois de ser deportado do país em um dos maiores escândalos do tênis mundial, o sérvio Novak Djokovic voltou à cena em grande estilo ao vencer o grego Stefanos Tsitsipas por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (4) e 7/6 (5)em 2h56min de partida e garantir o seu décimo título do Aberto da Austrália.

Em sua 33ª final de Major, o número cinco do mundo chegou à 22ª conquista em simples com o triunfo na manhã deste domingo na Austrália se igualando a Rafael Nadal. Os dois são os maiores vencedores de slams da história do tênis masculino. De quebra, ainda volta a assumir a liderança do ranking desbancando o espanhol Carlos Alcaraz.

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Em quadra, Djoko confirmou o seu bom momento. Até a final, o sérvio havia perdido apenas um game. Habituado a decisões no torneio, ele vem de três títulos seguidos no campeonato entre 2019 e 2021 acumulando um total de 27 vitórias. Ao superar o rival em Melbourne, esse número subiu para 28.

O revés adiou o sonho de Tsitsipas de vencer o seu primeiro Grand Slam da carreira. Em sua segunda decisão de um torneio desse porte, Djokovic voltou a ser um obstáculo em sua trajetória já que, em 2021, em Roland Garros, o grego também foi derrotado pelo sérvio.

O duelo começou com Djokovic forçando o seu saque para dificultar a recepção de Tsitsipas. Com a quebra de serviço do sérvio no quarto game, o tenista grego se desestabilizou e não conseguir mais impor o seu jogo.

Com um jogo calculado e muita precisão ao usar a sua direita, o sérvio não teve maiores dificuldades para fechar a primeira parcial em 6/3.

No segundo set, o equilíbrio foi a marca do confronto com os dois finalistas confirmando seus serviços. A definição foi para o tiebreak, e o jogo ganhou em emoção. Djoko abriu uma vantagem de 4 a 1, mas permitiu o empate. De volta à disputa, o tenista grego voltou a se desconcentrar, cometeu erros de devolução e complicou sua reação.

Djoko não perdoou o vacilo do seu adversário, fechou a série final em 6 a 4 a garantiu também a vitória no segundo set abrindo uma ampla vantagem para tentar assegurar o título na Austrália.

O terceiro set começou de forma surpreendente. Necessitando de uma reação urgente, Tsitsi quebrou logo de cara o serviço do rival. A resposta, porém, veio no mesmo tom e de forma imediata, com Djokovic empatando a disputa.

A partir daí a normalidade passou a imperar na quadra com os dois tenistas praticando um jogo com poucos erros e confirmando seus serviços. O sérvio seguiu controlando o ritmo e chegou a 5 a 4 no terceiro set aumentando a pressão sobre Tsitsipas. Depois de abrir vantagem no décimo game, ele permitiu uma modesta reação do seu adversário ao cometer um erro bobo. No entanto, o empate em 5 a 5 foi confirmado minando a expectativa de Djoko em definir logo a partida.

Como no set anterior, o terceiro também foi para o tiebreak. Djokovic abriu uma vantagem de 5 a 0, mas permitiu a reação de Tsitsipas que buscou um 6 a 5. A categoria e a frieza, no entanto falaram mais alto. Ao estabelecer o 7 a 5, ele se consagrou ao conquistar o Aberto da Austrália pela décima vez na carreira.

Luisa Stefani e Rafael Matos são campeões das duplas mistas do Aberto da Austrália. Na noite desta quinta-feira, manhã de sexta em Melbourne, os brasileiros superaram os indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/2, em 1h27.

Diante de rivais experientes, Luisa, de 25 anos, e Matos, de 27, foram persistentes para superar a ansiedade da primeira final da carreira em Grand Slams e devolver o Brasil ao topo após pouco mais de dois anos.

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A última vez em que a bandeira brasileira tremulou no lugar mais alto do pódio de um dos quatro principais torneios de tênis foi em 2020, com Bruno Soares, nas duplas masculinas do US Open. É a primeira vez que uma dupla inteiramente brasileira se sagra campeã na chave de duplas de um Grand Slam.

Os primeiros games deixaram a impressão de que a dupla brasileira não teria dificuldades para levar o título em Melbourne. Os indianos erraram jogadas simples e facilitaram a vida de Luisa e Matos, que abriram 2 a 0. Mas o tênis proporciona inversões de panorama em questão de minutos. A dupla do Brasil passou a errar com maior frequência e permitiu não só que a partida ficasse equilibrada, como a reação dos adversários no placar.

Com o marcador em 5 a 3, bastava aos indianos confirmar o serviço para levar o primeiro set e se aproximar do lugar mais alto do pódio. Luisa e Matos, porém, quebraram o saque de Sania e Bopanna e depois igualaram o jogo em 5 a 5. O empate persistiu em 6 a 6, levando o set para o tie-break. Os brasileiros, então, se impuseram, abriram vantagem de quatro set points e fecharam logo no primeiro.

Luisa e Matos se encontraram na partida. No segundo set, o jogo ficou mais fluido para os brasileiros, que encaixaram boas devoluções e ataques afiados. Os indianos não conseguiram seguir no mesmo ritmo e viram a dupla do Brasil abrir 4 a 1.

Era questão de tempo para o título ser confirmado. Luisa e Matos não mediram esforços e conseguiram a vitória ganhando o segundo set por 6 a 2.

A polonesa Iga Swiatek está eliminada do Aberto da Austrália. Na madrugada deste domingo (22), a tenista número 1 do mundo sofreu com os serviços da casaque Elena Rybakina e foi derrotada por 2 sets a 0, com parciais de duplo 6/4 após 1h29 de partida. Na modalidade masculina, o grego Stefano Tsitsipas viu o italiano Jannik Sinner levar a partida para o quinto set, mas confirmou a vitória após 4 horas de jogo. As parciais foram de 6/4, 6/4, 3/6, 4/6 e 6/3.

Campeã em Wimbledon e número 25 do mundo, Rybakina enfrentará a letã Jelena Ostapenko nas quartas de final. "Eu joguei bem nos momentos importantes. Claro que fico nervosa toda vez que entro em quadra, mas acho que isso acontece com todo mundo. Apesar disso, eu me mantenho sempre serena, ao menos tento não mostrar muitas emoções", disse a casaque de 23 anos após o triunfo contra a líder do ranking.

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Ostapenko (17ª) chega pela primeira vez às quartas de final de um Grand Slam. Ela venceu a americana Cori Gauff (7ª) por 2 sets a 0 nesta madrugada, com parciais de 7/5 e 6/3. A americana Jessica Pegula, número 3 do mundo, não deixou a zebra se criar contra a checa Barbora Krejcikova (23ª) e venceu por 2 sets a 0 (7/5 e 6/2). Pegula enfrentará a vencedora do confronto entre a belarrussa Victoria Azarenka e a chinesa Zhu Lin.

No masculino, Tsitsipas parecia caminhar para uma vitória tranquila sobre Sinner após abrir 2 sets a 0 com duplo 6/4, mas o italiano mostrou toda sua frieza e tomou as rédeas da partida. Número 16 do ranking, Sinner fez 6/3 e 6/4 para levar o jogo para o nervoso quinto set. O grego se recompôs em quadra, conseguiu uma quebra no sexto game e venceu a partida de 4 horas, com um 6/3.

O adversário de Tsitsipas nas quartas de final será o checo Jiri Lehecka, que superou o canadense Félix Auger Aliassime de virada por 3 sets a 1. As parciais foram 4/6, 6/3, 7/6 (7/2) e 7/6 (7/3), após 1h13 de jogo. Este é o terceiro cabeça de chave superado por Lehecka, que já bateu Borna Coric e Cameron Norrie.

Mais cedo, o americano Sebastian Korda venceu o polonês Hubert Hurkacz em um jogo suado por 3 sets a 2, também de virada. As parciais foram de 3/6, 6/3, 6/2, 1/6 e 7/6 (10/7). O adversário de Korda será o russo Karen Khachanov, que fez 3 sets a 0 no japonês Yoshihito Nishioka, 6/0, 6/0 e 7/6 (7/4).

BIA HADDAD ELIMINADA NAS DUPLAS

A brasileira Bia Haddad Maia desperdiçou incríveis nove match points jogando em dupla com a chinesa Shuai Zhang e terminou eliminada do Aberto da Austrália. Elas foram superadas pelas checas Marketa Vondrousova e Miriam Kolodziejova por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (11/9) e 7/6 (14/12).

Nas duplas mistas, Luisa Stefani e Rafael Matos venceram a americana Bethanie Mattek-Sands e o croata Mate Pavic por 2 sets a 0, com um duplo 6/4. Os brasileiros enfrentarão os australianos Lizette Cabrera e John Patrick Smith nas quartas de final.

Rafael Nadal protagonizou nesta quarta-feira (18) a primeira grande surpresa do Aberto da Austrália. O tenista espanhol foi eliminado ainda na segunda rodada do primeiro Grand Slam da temporada, disputado em Melbourne, após sentir dores no quadril ao longo da partida contra Mackenzie McDonald. O americano venceu por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 7/5.

"É um momento difícil. É um dia complicado. Eu não posso dizer que não estou destruído mentalmente neste momento, porque eu estaria mentindo", declarou o atleta de 36 anos, acostumado a enfrentar problemas físicos ao longo da carreira. Desta vez, a lesão é no quadril, pelo lado esquerdo.

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"É o quadril esquerdo. Não sei o que está acontecendo. Se é o músculo, se é uma articulação. Tenho histórico com o quadril, já fiz tratamentos no passado, mas não foi assim. Agora é difícil saber, mas vou fazer os exames", explicou o espanhol, atual número dois do mundo e segundo cabeça de chave na Austrália.

O novo problema físico volta a colocar uma sombra sobre a carreira de Nadal, que já havia enfrentado uma temporada difícil em 2022, principalmente no segundo semestre, em razão de diferentes lesões. O tenista chegou a falar abertamente sobre aposentadoria e sobre o cansaço de viver cada processo de recuperação física.

Nesta quarta, Nadal demonstrou estar abaixo do seu nível técnico mesmo antes de dar maiores sinais de dor em quadra. "É difícil, mas espero que não seja nada muito grave. Passei por esse processo muitas vezes na minha carreira e acho que estou pronto para continuar. Mas não é fácil."

O atual campeão do Aberto da Austrália acabou sendo dominado com certa facilidade pelo rival de pouca expressão, 65º do ranking e dono de apenas uma final de nível ATP na carreira. Nadal, por sua vez, brigava para ampliar o recorde de títulos de Grand Slam (22), que é seu. Agora corre o risco de ver Novak Djokovic igualar essa marca se o sérvio se destacar em Melbourne.

Na terceira rodada, Mackenzie McDonald vai enfrentar o japonês Yoshihito Nishioka. Quem também avançou na competição foram o canadense Felix Auger-Aliassime (6º), o italiano Jannik Sinner (15º) e o americano Frances Tiafoe (16º).

FEMININO

Na outra chave de simples, a líder do ranking Iga Swiatek superou a colombiana Camila Osorio por 6/2 e 6/3 e segue mostrando força em Melbourne. A polonesa vai enfrentar agora a espanhola Cristina Bucsa, atual 102ª do ranking.

A americana Jessica Pegula (3ª) e a grega Maria Sakkari (6ª) também se garantiram na terceira rodada. Pegula superou a belarussa Aliaksandra Sasnovich por 6/2 e 7/6 (7/5), enquanto Sakkari derrotou a russa Diana Shnaider por 3/6, 7/5 e 6/3. A tenista dos Estados Unidos vai encarar agora a ucraniana Marta Kostyuk. Sakkari duelará com a chinesa Lin Zhu.

Também avançaram as cabeças de chave Madison Keys (10ª), Jelena Ostapenko (17ª) e Barbora Krejcikova (20ª). Já a checa Petra Kvitova (15ª) se despediu de forma precoce, na segunda rodada.

Ainda pela rodada de abertura, em razão do atraso na programação de segunda, estrearam com vitória nesta quarta a polonesa Magda Linette e a russa Anastasia Potapova.

Beatriz Haddad Maia se despediu da chave de simples do Aberto da Austrália nesta quarta-feira (18). A tenista número 1 do Brasil e 14ª do mundo oscilou demais em quadra, cometeu muitos erros e acabou sendo derrotada pela espanhola Nuria Parrizas Diaz, atual 75ª do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (13/11) e 6/2, em 2h09min de confronto.

O revés surpreende porque a brasileira vinha em grande momento, com boas atuações desde a temporada passada. Tanto que nesta semana passou a exibir sua melhor colocação no ranking da WTA. O resultado também chamou a atenção porque Bia venceu na estreia nas últimas edições em que esteve em Melbourne: 2018, 2019 e 2022.

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A partida desta quarta estava marcada para terça, mas foi adiada em razão da chuva em Melbourne. A programação da competição segue prejudicada devido ao meu tempo. Nesta quarta, por exemplo, houve jogos da primeira e da segunda rodadas quase ao mesmo tempo. Eliminada na chave de simples, Bia agora se concentrará nas duplas, quando jogará ao lado da chinesa Shuai Zhang - a brasileira foi vice-campeã no ano passado.

Quase tudo deu errado para Bia nesta estreia no Aberto da Austrália. O primeiro set foi marcado por erros e irregularidade por parte de ambas as tenistas. Cada um faturou duas quebras de saque. A oscilação adentrou um parelho tie-break, no qual Bia salvou 10 set points até ceder a vitória à espanhola.

O começo do segundo set complicou ainda mais a vida da brasileira. Exibindo certo abatimento, ela caiu de produção e viu a adversária iniciar com quebra de saque. Bia até reagiu rapidamente e devolveu a quebra. Mas, quando estava perto de assumir a liderança do placar, voltou a perder o saque. Diaz liderava por 4/2.

A chuva, então, voltou a cair em Melbourne e o jogo foi paralisado, dando oportunidade para a brasileira se recompor psicologicamente e "voltar" para a partida. Mas a interrupção não durou nem cinco minutos. E, na retomada do jogo, a espanhola sustentou a vantagem e confirmou a vitória.

Na segunda rodada, Parrizas Diaz vai enfrentar a russa Anastasia Potapova. Em outros resultados do dia, a americana Coco Gauff (7ª cabeça de chave) eliminou a britânica Emma Raducanu, campeã do US Open de 2021, por 6/3 e 7/6 (7/4). Já a casaque Elena Rybakina (22ª), atual campeã de Wimbledon, venceu a eslovena Kaja Juvan por 6/2 e 6/1.

MASCULINO

Um dos candidatos ao título em Melbourne, o russo Daniil Medvedev (7º) venceu mais uma com tranquilidade. O ex-número 1 do mundo bateu o local John Millman por 7/5, 6/2 e 6/2. Seu adversário na terceira rodada ainda não foi definido.

O grego Stefanos Tsitsipas (3º) também fez a sua parte ao eliminar outro tenista da casa, Rinky Hijikata, por 6/3, 6/0 e 6/2. Venceram também o russo Karen Khachanov (18º) e o japonês Yoshihito Nishioka (31º).

Candidatos ao título do Aberto da Austrália, o espanhol Rafael Nadal e a polonesa Iga Swiatek estrearam com vitória na madrugada desta segunda-feira, em Melbourne. O ex-número 1 do mundo sofreu mais do que a atual líder do ranking e chegou a perder um set. Entre os brasileiros, Thiago Monteiro e Laura Pigossi foram eliminados na rodada de abertura.

Atual número dois do mundo, Nadal entrou na competição como cabeça de chave número porque seu compatriota Carlos Alcaraz, líder do ranking, se ausentou do primeiro Grand Slam do ano por lesão. Apesar do status, Nadal ainda não convenceu neste início de temporada. E sua estreia em Melbourne só aumentou as dúvidas sobre até onde conseguirá ir na competição.

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O espanhol precisou de quase quatro horas para superar o britânico Jack Draper em quatro sets: 7/5, 2/6, 6/4 e 6/1. O favorito obteve seis quebras de saque, contra quatro do 38º do ranking. Cada tenista cometeu 46 erros não forçados, mas Nadal se destacou ao aplicar 41 bolas vencedoras, diante de 35 do adversário.

Na segunda rodada, o número dois do mundo vai enfrentar o americano Mackenzie McDonald, que eliminou o compatriota Brandon Nakashima em cinco sets, com parciais de 7/6 (7/5), 7/6 (7/1), 1/6, 6/7 (10/12) e 6/4.

Entre os demais cabeças de chave que estrearam nesta segunda, avançaram o polonês Hubert Hurkacz (10º), o italiano Jannik Sinner (15º), os americanos Frances Tiafoe (16º) e Sebastian Korda (29º), o russo Karen Khachanov (18º), o canadense Denis Shapovalov (20º), o argentino Francisco Cerundolo (28º), japonês Yoshihito Nishioka (31º) e o holandês Botic Van de Zandschulp (32º). Já o experiente croata Borna Coric (21º) se despediu logo na estreia.

FEMININO

Na outra chave de simples, Iga Swiatek confirmou o favoritismo na rodada de abertura sem perder sets. A número 1 do mundo venceu a alemã Jule Niemeier por 6/4 e 7/5, em duas horas de partida. A polonesa faturou três quebras de saque ao longo do jogo, contra apenas uma da tenista da Alemanha.

Ela se destacou ainda com as devoluções, responsáveis por boa parte das suas 20 bolas vencedoras na partida. Swiatek cometeu 28 erros não forçados, contra 29 da rival. Sua próxima adversária será a colombiana Camila Osorio, que avançou ao superar a húngara Panna Udvardy por 6/4 e 6/1.

Também venceu na rodada de abertura a belarussa Victoria Azarenka (24ª), num duelo de campeãs do Aberto da Austrália com a americana Sofia Kenin. A veterana, dona de dois títulos, levou a melhor e venceu Kenin por 6/4 e 7/6 (7/3).

Campeãs do US Open, a britânica Emma Raducanu e a canadense Bianca Andreescu também avançaram sem sustos. Raducanu superou a alemã Tamara Korpatsch por 6/3 e 6/2, enquanto Andreescu superou a checa Marie Bouzkova (25ª) por 6/2 e 6/4.

Donas de títulos em Wimbledon, a checa Petra Kvitova (15ª) e a Casaque Elena Rybakina (22ª) superaram a rodada de abertura. Kvitova, irregular na última temporada, derrubou a belga Alison van Uytvanck por 7/6 (7/3) e 6/2, enquanto a atual campeã do Grand Slam britânico derrotou a italiana Elisabetta Cocciaretto por 7/5 e 6/3.

Outra campeã de Grand Slam a entrar em quadra foi a letã Jelena Ostapenko (17ª). A dona do título de Roland Garros em 2017 superou a ucraniana Dayana Yastremska por 6/4 e 6/2.

Avançaram também as seguintes cabeças de chave: as americanas Jessica Pegula (3ª), Coco Gauff (7ª) e Danielle Collins (13ª), a grega Maria Sakkari (6ª), a checa Barbora Krejcikova (20ª) e a chinesa Zheng Qinwen (29ª). Já a americana Amanda Anisimova (28ª) caiu logo na estreia.

BRASILEIROS

Thiago Monteiro e Laura Pigossi não conseguiram ir além da primeira rodada, nesta segunda-feira. Número 1 do Brasil, Monteiro perdeu para o francês Constant Lestienne, 55º do ranking, por 6/3, 7/6 (7/2) e 6/3. Atual 77º do mundo, o brasileiro chegou a ter um set point na segunda parcial.

Fora da chave de simples, Monteiro vai competir também nas duplas. Ele vai formar parceria com o espanhol Pedro Martínez.

Laura Pigossi, por sua vez, foi eliminada pela americana Caty McNally por 7/5 e 6/1. A medalhista de bronze nas duplas na Olimpíada de Tóquio fez sua estreia na chave principal do Aberto da Austrália, entrando como "lucky loser", após herdar uma vaga no qualifying.

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