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Em suas redes sociais, Roberto Justus compartilhou toda sua alegria em voltar a praticar um esporte que tanto gosta, o tênis. O empresário publicou uma foto numa quadra e abriu o coração na legenda.

"Voltar mesmo que de leve ao esporte que eu amo foi uma emoção muito especial... Coming back!".

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Justus anunciou a descoberta do câncer na bexiga em novembro deste ano. O marido de Ana Paula Siebert revelou que vai passar por quimioterapia para tratar o tumor.

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Melhor tenista brasileira na atualidade, Beatriz Haddad Maia esteve em São Paulo nesta sexta-feira para um encontro com jornalistas. Falou da bela temporada, na qual ganhou impressionantes 68 posições do ranking da WTA, fechando o ano na 15ª colocação, e revelou os ousados planos para 2023, quando inicia sua caminhada em Adelaide ou Hobart, ambos na Austrália, buscando vaga no Top 10 mundial.

"Eu sempre encarei a pressão como privilégio. A minha meta é entrar no Top 10, mas antes preciso me consolidar no Top 20", enfatiza Bia Haddad. "É a primeira vez que faço parte da elite do tênis e vai ser apenas o segundo ano em que estarei disputando os grandes torneios. O importante será seguir trabalhando duro para poder entrar entre as 10 melhores."

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Bia vai descansar alguns dias no Brasil, antes de iniciar a pré-temporada com o técnico Rafael Pacciaroni. Na agenda, além dos trabalhos em solo nacional, está programado o embarque para a Austrália já no dia 22 de dezembro. A brasileira será a líder do País na United Cup, competição mista em que o Brasil estreia no dia 29 de dezembro. Na segunda semana de janeiro, Bia disputará o WTA 500 de Adelaide ou o WTA 250 de Hobart, a ser definido posteriormente, antes de disputar seu primeiro Grand Slam de 2023, o Aberto da Austrália.

"De janeiro para cá o meu primeiro objetivo era ficar saudável. Essa sempre foi a grande meta de 2022 e eu consegui terminar o ano bem. De ranking, o objetivo era terminar no Top 50. Eu comecei em 83º e terminei em 15º", festejou, avaliando seu melhor ano da carreira. "Acho que o principal foi a forma como eu fui conduzindo mentalmente para ficar dentro do processo. Não deixei de querer mais. No tênis toda semana é uma semana nova, é muito difícil. Consegui ficar unida com a minha equipe e essa conquista é muito positiva mentalmente."

Foi neste ano que a brasileira conquistou os seus primeiros títulos: os WTA 250 de Nottingham e Birmingham, na grama, e também o WTA 125 de St. Malo. Além disso, Bia Haddad ainda foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto. A campanha a colocou entre as candidatas ao prêmio da WTA de tenista que mais evoluiu na temporada.

"Não me surpreendi em ter entrado no Top 20. É algo que sempre sonhei e acreditei que seria possível, mas não esperava que fosse logo neste ano e do jeito como foi", reconheceu. "O tênis é um esporte em que as coisas mudam muito rápido, tanto no positivo quanto no negativo. Tive muitos motivos para duvidar, é claro. No ano passado eu perdi em primeira rodada de um 25 mil, tive lesões, cirurgias... Então foi algo acima do que eu tinha planejado para 2022 e, por isso, tenho muito orgulho de mim e da minha equipe."

Nas duplas, Bia Haddad também se destacou. Foi finalista do Aberto da Austrália e do WTA 1000 de Guadalajara, além de erguer o troféu no WTA 500 de Sidney, do WTA 250 de Nottingham e do WTA 125 de Paris. Ele se garantiu para o WTA Finals como uma das oito melhores duplas da temporada, feito inédito para o tênis feminino brasileiro.

"Duplas, para mim, é sempre algo que gostei de jogar. Me ajuda muito em simples. Muitos dos meus resultados em simples aconteceram depois de eu conseguir resultados nas duplas", revelou. "Na grama, por exemplo, me ajudou demais. Vai fazer parte do meu calendário de 2022 com certeza, mas não vai ser 100% e nem minha prioridade, assim como foi esse ano. No ano que vem vou jogar com a Shuai Zhang. Ela tem um foco muito parecido com o meu para simples também."

A tenista Laura Pigossi foi nomeada, junto com outras quatro atletas, para a disputa do prêmio Newcomer of The Year da WTA, Associação das Tenistas Profissionais. A notícia foi recebida neste final de semana e vem coroar o bom momento da atleta brasileira nas quadras.

A premiação é dada para as jogadoras que entraram no Top 100 e que conquistaram resultados relevantes. As boas performances de Laura Pigossi foram fundamentais para essa indicação. Ela foi finalista do WTA 250 Bogotá, na Colômbia, e chegou às quartas no WTA 250 de Varsóvia, na Polônia.

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"Muito feliz com essa nomeação. Desde 2021 venho crescendo e amadurecendo bastante, tanto dentro como fora das quadras também. Venho trabalhando muito com a minha equipe e sinto que esse é só o começo de uma longa caminhada. É muito gratificante ver que fui indicada a esse prêmio e estou muito contente", disse a competidora.

Destaque do tênis feminino brasileiro nas últimas temporadas, Laura Pigossi tem também no seu currículo uma medalha olímpica. Nos Jogos de Tóquio, em 2020, ela faturou o bronze na disputa de duplas ao lado de Luisa Stefani.

Nesta segunda, ela volta a entrar em quadra no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, penúltimo torneio da temporada. A brasileira enfrenta a americana hailey Baptiste, a partir das 14h30. Nas duplas, ela joga ao lado de Diana Schmaider diante das americanas Jessie Aney e Ingrid Neel. O confronto está marcado para as 18h30.

O sérvio Novak Djokovic e o dinamarquês Holger Rune vão disputar, neste domingo, a final do Masters 1000 de Paris. Os dois tenistas vão se enfrentar pela segunda vez. Na primeira, Djokovic venceu no US Open do ano passado.

Aos 19 anos, Rune garantiu vaga para disputar a quinta final de um torneio, ao derrotar o canadense Felix Auger-Aliassime, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1h27.

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Aliassime, que vinha de títulos conquistados em Florença, Antuérpia e Basileia, perdeu uma invencibilidade de 16 partidas.

Já Djokovic teve de lutar muito para derrotar o grego Stefanos Tsitsipas, em 2h19 de jogo. Foram 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 7/6 (7/4). Este foi o 11º duelo entre os tenistas e a nona vitória do sérvio, sendo a sétima consecutiva.

Aos 35 anos, Djokovic chega como favorito para a decisão, pois soma 13 partidas invictas, após títulos conquistados em Tel Aviv e Astana. Será a 129ª final de sua carreira, que acumula 90 títulos.

Na última quarta (2), a Puma anunciou uma nova linha de tênis em colaboração com a Pokémon Company. Os calçados terão a cores e a estampa inspirada nos mascotes do jogo. O lançamento nos Estados Unidos está previsto para o dia 12 de novembro, no Brasil ainda não têm data confirmada.

Ao todo serão cinco modelos para adultos e crianças, com os personagens da primeira geração de Pokémons. Um dos protagonistas da franquia, Pikachu ganhou dois calçados, o Puma RS-X e o Puma Rider FV; um possui a estampa de raios e o outro de bolinhas amarelas e pretas.

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O Puma Rider FV também possui uma versão azul do Bulbasauro. Já, Charmander aparece no Slipstream laranja e Squirtle no Puma Suedes verde. Além disso, todos os tênis possuem um chaveiro ao lado dos cadarços, com o rosto do Pokémon correspondente.

No dia 18 de novembro, a franquia estreará um novo game no Nintendo Switch intitulado "Scarlet & Violet”.

Palavras-chave: Puma, Pokémon, Tênis, Calçados, Moda

Puma lança novo tênis inspirado em Pokémon

Marca esportiva realiza parceria com companhia de videogames; novo jogo chega às lojas em 18 de novembro 

Na última quarta (2), a Puma anunciou uma nova linha de tênis em colaboração com a Pokémon Company. Os calçados terão a cores e a estampa inspirada nos mascotes do jogo. O lançamento nos Estados Unidos está previsto para o dia 12 de novembro, no Brasil ainda não têm data confirmada.

Ao todo serão cinco modelos para adultos e crianças, com os personagens da primeira geração de Pokémons. Um dos protagonistas da franquia, Pikachu ganhou dois calçados, o Puma RS-X e o Puma Rider FV; um possui a estampa de raios e o outro de bolinhas amarelas e pretas.

O Puma Rider FV também possui uma versão azul do Bulbasauro. Já, Charmander aparece no Slipstream laranja e Squirtle no Puma Suedes verde. Além disso, todos os tênis possuem um chaveiro ao lado dos cadarços, com o rosto do Pokémon correspondente.

No dia 18 de novembro, a franquia estreará um novo game no Nintendo Switch intitulado "Scarlet & Violet”.

Cenas chocantes de um pai agredindo sua filha em uma quadra de tênis na cidade de Belgrado, na Sérvia, foram compartilhadas por Igor Juric, ator e ativista na causa da violência contra crianças.

Na publicação, Igor afirma que a família é de origem chinesa. No vídeo, o homem distribui uma série de tapas e chutes na jovem. Em determinado momento, ele a joga no chão e insiste nos pontapés. A tenista possui 14 anos e as agressões foram motivadas pela "falta de empenho" da atleta em quadra.

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Relatos na Sérvia apontam que o pai foi preso e pode ser condenado a uma pena de dois a dez anos pelas acusações de violência doméstica. O homem não negou os ataques, mas tentou justificar suas ações referindo-se às diferenças culturais na China.

As imagens são fortes:

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O Torneio de Tóquio terá uma final brasileira na chave de duplas, no domingo. O veterano Marcelo Melo e o jovem Rafael Matos vão se enfrentar em busca do título, ao lado dos seus parceiros. Melo forma dupla com o americano Mackenzie McDonald pontualmente, enquanto Matos joga com o espanhol David Vega Hernández, seu parceiro fixo.

Na madrugada desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, somente Matos precisou suar para alcançar seu lugar na decisão. Isso porque Melo avançou sem entrar em quadra por conta do abandono dos australianos Nick Kyrgios e Thanasi Kokkinakis, seus rivais na semifinal. Kyrgios desistiu do torneio, também na chave de simples, devido a um problema no joelho esquerdo. Os australianos eram os maiores favoritos ao título.

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"É aproveitar agora a chance de estar em mais uma final. Esperamos continuar no mesmo ritmo que jogamos as duas primeiras rodadas para, quem sabe, levantar o título. Será um jogo muito duro. O Rafa vem jogando muito bem, com títulos nesta temporada. Tenho certeza que será uma boa partida e estamos preparados", comentou Melo.

Ele disputará sua 70ª final da carreira, a quinta nesta temporada, ainda em busca do seu primeiro título em 2022. No total, ele soma 36 troféus no circuito profissional. O brasileiro formou parceria com McDonald para jogar na capital japonesa neste torneio de nível ATP 500.

Matos, por sua vez, superou os belgas Sander Gille e Joran Vliegen por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em 1h21min de duelo. O brasileiro e seu parceiro espanhol estão embalados na temporada. Na semana passada, foram campeões do Torneio de Sofia, na Bulgária.

Matos faz sua melhor temporada da carreira até agora. Aos 26 anos, é o 34º do mundo nas duplas e o número 1 do Brasil, seguindo os passos de Bruno Soares, agora aposentado, e do próprio Marcelo Melo. Neste ano, ele já levantou cinco troféus, quatro deles com o parceiro espanhol.

Na chave de simples, as semifinais também foram definidas nesta sexta. O americano Frances Tiafoe venceu o sérvio Miomir Kecmanovic, por 6/0 e 6/4, e vai enfrentar o sul-coreano Kwon Soon Woo, que avançou ao eliminar o espanhol Pedro Martínez por 6/3 e 6/0.

A outra semifinal terá o canadense Denis Shapovalov, que despachou o croata Borna Coric por 6/4 e 6/3, e o americano Taylor Fritz. Ele não precisou jogar porque Kyrgios abandonou a competição.

DJOKOVIC

No Casaquistão, Novak Djokovic fez mais uma vítima nesta sexta-feira e segue ganhando embalo nesta reta final da temporada. O sérvio superou o russo Karen Khachanov em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/3, pelas quartas de final do Torneio de Astana, de nível ATP 500.

Na semifinal, o atual número sete do mundo fará um duelo de ex-líderes do ranking contra outro tenista da Rússia. Trata-se de Daniil Medvedev, seu algoz no US Open do ano passado. Ele avançou ao derrotar o espanhol Roberto Bautista Agut por duplo 6/1. A outra semifinal terá o russo Andrey Rublev e o grego Stefanos Tsitsipas.

A tenista Beatriz Haddad Maia garantiu vaga nas quartas de final do WTA 250 de Talín, na Estônia, nesta quarta-feira, ao derrotar a checa Linda Noskova, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/5, em 1h29 de jogo. O próximo desafio da brasileira, 15ª do ranking mundial, sairá do confronto entre a checa Barbora Krejcikova, número 27 do mundo, e a ucraniana Marta Kostyuk.

Bia teve ótimo desempenho no primeiro set, ao quebrar o saque da rival na primeira oportunidade. A brasileira ainda mostrou ritmo para evitar a reação de Noskova e fechou o set com mais uma quebra.

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A segunda parcial foi bem mais equilibrada, porque a checa conseguiu devolver a quebra de saque e o placar ficou empatado em três games. Noskova teve duas chances de quebrar o saque de Bia, mas a brasileira impediu o sucesso da rival e ainda chegou para o 12º game com vantagem no placar para encerrar a partida.

DERROTAS

Além da vitória de Bia, o tênis brasileiro somou duas derrotas. Em simples, Thiago Monteiro, campeão do Challenger de Gênova, perdeu logo na estreia do ATP 250 de Tel Aviv, ao ser derrotado pelo espanhol Pablo Andujar, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/1, em 1h39 de partida.

Com a derrota, o cearense, número 62 do ranking, perdeu a oportunidade de enfrentar na segunda rodada o sérvio Novak Djokovic, primeiro cabeça de chave do torneio.

Nas duplas, Marcelo Melo e Marcelo Demoliner também caíram na estreia do ATP 250 de Seul, na Coreia do Sul. O mineiro e o gaúcho perderam para o colombiano Nicolas Barrientos e para o mexicano Miguel Reyes Varella, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/5 e 10/6, após 1h39.

Hoje (26) a ex-tenista norte-americana Serena Williams completa 41 anos de idade. Ela é a maior vencedora de majors entre homens e mulheres na Era Aberta do tênis, com 23 conquistas, ou seja, detentora de 23 Grand Slams em simples. Possui 39 títulos, além de quatro medalhas de ouro em Olimpíadas. Com isso, revolucionou o tênis mundial e abriu portas inimagináveis. É também a tenista mais velha a conquistar um slam e a ocupar a liderança do ranking com 319 semanas na primeira colocação, sendo 186 consecutivas.

 O ano era 1999 e Serena era apenas uma menina de 17 anos, não satisfeita em chegar à final do US Open daquele ano, a jovem teve a “audácia” de desbancar a então melhor tenista do mundo, na época, Martina Hingis. Este seria o primeiro de 23 títulos de Grand Slam simples. Após a conquista do Aberto dos Estados Unidos sobre a favorita, Serena Williams encerrou a temporada como a quarta melhor tenista do mundo. A norte-americana apareceria no topo do ranking três anos depois. Além dos recordes, ela tem prêmios fora das quadras tão valiosos quanto, inclusive, Martina Navratilova e Billie Jean King, que devem ser exaltadas também.  

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Em setembro de 2017, Serena deu à luz Alexis Olympia e quando ergueu o troféu do Australian Open em janeiro, o fez sem saber que já carregava sua filha. Na ocasião, Serena venceu a própria irmã, Venus Williams, por 2 a 0, o último título de Grand Slam da carreira. Mesmo com complicações pós-parto, Serena voltou às quadras disputando Roland Garros. As regras do circuito não permitiam que mulheres vestissem a legging sem uma saia ou um short por cima, mas graças à Serena, a Associação Feminina de Tênis (WTA) liberou o uso para as atletas. Outra mudança foi referente ao ranking.  

Em 2018, Serena novamente calou milhares de pessoas ao chegar às duas finais de Grand Slam: Wimbledon e US Open, onde Angelique Kerber levou a melhor em sets diretos e ficou com o título. Já no Aberto dos EUA, Naomi Osaka a derrotou em uma partida, porém, o juiz afirmou que o técnico dava instruções à Serena e ela disse que o árbitro não agiria assim se fosse um homem. A WTA saiu em defesa da norte-americana. Em 2022, Serena se despediu das quadras no Arthur Ashe Stadium, a quadra principal do US Open, local onde foi campeã pela primeira vez na carreira, há 23 anos, ao perder para Ajla Tomljanovic na terceira rodada do major americano, por 2 sets a 1. 

A ex-tenista tornou-se também muito bem sucedida fora das quadras. A americana é a atleta mulher mais bem paga da história do esporte mundial, tendo acumulado mais de 94 milhões de dólares em premiações ao longo da carreira. A fortuna arrecadada pelo desempenho, somada aos patrocínios a possibilitaram também a apostar na carreira de empresária.

Também usou o dinheiro que ganhou em prol de quem mais precisa, fazendo trabalho filantrópico. Ela tem um fundo para promover equidade de raça, gênero e de pessoas com deficiência através da educação e é embaixadora da UNICEF.  

Acostumado a erguer troféus ao longo da brilhante carreira, o suíço Roger Federer não pôde repetir o gesto que o marcou no tênis em sua despedida oficial ao ver o time Mundo buscar incrível virada sobre a equipe Europa neste domingo (25) e conquistar a Laver Cup pela primeira vez na história, em Londres.

A equipe europeia necessitava somente de um triunfo nos jogos marcados para este domingo para que a festa do adeus do suíço fosse completa. Mas o time Mundo não queria saber de ser derrotado mais uma vez na Laver Cup e buscou a virada com triunfos do canadense Felix Auger-Aliassime nas duplas ao lado do americano Jack Sock, e depois em simples, e com o também americano Frances Tiafoe definindo a virada para 13 a 8 no placar final - entraram no domingo perdendo por 8 a 4.

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Federer interrompeu a cerimônia de premiação para dizer que volta à Laver Cup no próximo ano, em Vancouver, no Canadá. Mas não como jogador. Ele felicitou o time Mundo, agradeceu aos amigos e ao público e brincou sobre a derrota. "Espero não ter sido o motivo."

"Eu não esperava falar no final da competição, não tenho discurso, então que seja bom", iniciou, sorridente. "Só posso parabenizar todo o time Mundo pelo que fizeram nestes dias. Uma virada incrível, vocês mereceram. E ao meu time, obrigado por tudo. O tempo gasto com vocês aqui foi fantástico", disse, completando. "Espero não ter sido a causa da derrota, mas acho que os agradecimentos não são suficientes. Bjorn (Borg, capitão do time), você é o rei e sabe disso."

Sobre o futuro, Federer garantiu que seguirá acompanhando os amigos do circuito. "Terei um papel e uma posição diferentes, mas estarei aqui para apoiar as duas equipes. Por último, mas não menos importante, obrigado Rod Laver. Sua presença aqui significa muito para mim e para todos. Até o ano que vem em Vancouver."

Federer terminou seu discurso, foi aplaudido, e acompanhou o time Mundo receber o troféu e comemorar a incrível vitória. Os comandados de John McEnroe começaram o dia com o duelo de duplas. Aliassime e o americano Jack Sock encararam o italiano Matteo Berrettini e o inglês Andy Murray e ganharam de virada por 2/6, 6/3 e 10/8.

Aliassime voltou à quadra no segundo duelo do dia para encarar o embalado Novak Djokovic, que até cantou em quadra. O ex-número 1 do mundo era favorito, abriu 2 a 0 na primeira parcial, mas acabou surpreendido com derrota em sets corridos por 6/3 e 7/6 (7/3).

A decisão ficou para o americano Frances Tiafoe diante do grego Stefanos Tsitsipas. A batalha de três sets foi decidida no super tie-break e também de virada. Após levar 6/1 na primeira parcial, Tiafoe encontrou seu jogo de golpes potentes e buscou o triunfo com 7/6 (13/11) e 10/8 para delírio do time Mundo.

Beatriz Haddad Maia não precisou suar para alcançar as quartas de final do Torneio de Tóquio, nesta quinta-feira. A atual número 16 do mundo avançou diretamente por causa da desistência da local Naomi Osaka, que alegou problemas médicos para não entrar em quadra no WTA 500 disputado na capital japonesa.

Atual campeã, Osaka era uma das favoritas ao título, diante de sua torcida. Curiosamente, venceu o jogo de estreia por conta do abandono da rival. Precisou vencer apenas um game contra a australiana Daria Saville. Nesta quinta, avisou à organização do torneio que não teria condições de entrar em quadra, sem dar maiores detalhes.

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"Eu lamento muito por não poder jogar hoje. É uma honra poder jogar em Tóquio, diante de tantos fãs incríveis aqui no Japão. Este é e sempre será uma competição muito especial para mim e eu queria muito jogar. Mas meu corpo não vai me permitir. Vejo vocês no ano que vem", disse Osaka.

O abandono beneficia diretamente Bia Haddad, que ganha um descanso extra e avança sem desgastes físicos. Na estreia, a brasileira vencera outra japonesa, Yuki Naito, por 6/4 e 6/2. Com a vaga nas quartas, ela assegura seu retorno ao 15º lugar do ranking, igualando sua melhor posição da carreira. Se continuar vencendo em Tóquio, deve superar essa marca.

Nas quartas, sua adversária será a russa Veronika Kudermetova, quarta cabeça de chave, que avançou ao arrasar a mexicana Fernanda Contreras Gomez por 6/0 e 6/1. Bia é a pré-classificada número cinco da competição japonesa.

Em outros confrontos do dia, a croata Petra Martic eliminou a favorita Karolina Pliskova, da República Checa, por 6/3 e 6/4. E a russa Liudmila Samsonova despachou a chinesa Wang Xinyu por 7/6 (7/5) e 6/3.

Roger Federer vai jogar ao lado do seu maior rival em sua despedida das quadras. O tenista suíço de 41 anos confirmou nesta quinta-feira que formará dupla com Rafael Nadal na Laver Cup, torneio que será disputado entre sexta e domingo, em Londres. A aguardada última partida de Federer está marcada para sexta.

Suíço e espanhol vão representar o Time Europa contra os americanos Frances Tiafoe e Jack Sock, do Time Mundo. A Laver Cup, que tem Federer como um dos seus criadores, é uma competição considerada nova no circuito ainda, colocando frente à frente duas equipes em jogos de simples e duplas ao longo de um fim de semana.

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Será a segunda vez que Federer e Nadal jogarão juntos uma partida de duplas. A primeira aconteceu justamente na primeira edição da Laver Cup, em 2017. Na ocasião, eles tiveram trabalho para superar outra dupla americana, formada pelo mesmo Jack Sock e Sam Querrey. O placar foi de 6/4, 1/6 e 10/5, com decisão somente no match tie-break.

"É uma pressão diferente depois de tudo o que compartilhamos. Fazer parte deste momento histórico será inesquecível para mim. Estou muito emocionado, espero poder jogar bem, criar um bom momento e ganhar a partida", comentou Nadal. "Estar ao lado de Roger mais uma vez é algo que espero com muita vontade e me faz muito feliz."

A despedida de Federer das quadras foi anunciada na semana passada, em longa carta ao mundo do tênis. Nela, o suíço afirmou que seu corpo não aguentava mais o ritmo do circuito, principalmente após três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio. E avisou que deixaria oficialmente o circuito na Laver Cup.

Nesta semana, ele descartou disputar jogos de simples no torneio. Vai estar em quadra apenas uma vez, para uma partida de duplas, agora confirmada com Nadal ao seu lado. Os dois tenistas formam uma das maiores rivalidades da história do tênis. O clássico ganhou até apelido: "Fedal". Mas o espanhol liderou a série com certa vantagem. Ele soma 24 vitórias, contra 16 do suíço, que "reagiu" nos últimos jogos entre eles. Venceu sete dos últimos oito confrontos.

Nadal foi o primeiro a quebrar o recorde de títulos de Grand Slam, que pertencia a Federer desde a década passada. Com 20 troféus, o suíço viu o espanhol alcançar os 21 e também os 22 títulos, ambos neste ano. O sérvio Novak Djokovic chegou aos 21 e também superou o suíço recentemente.

"As relações pessoais são mais importantes que as profissionais. Vai ser difícil lidar com tudo isso, principalmente para Roger, mas também para mim. É um dos jogadores mais importantes da minha carreira e da história. Sou grato por der jogar com ele", comentou Nadal.

A Laver Cup surgiu em 2017 em caráter quase festivo, com homenagens a grandes lendas do esporte e a liderança de Federer. Dois anos depois, foi incorporada oficialmente pela ATP e entrou no calendário.

Em sua quinta edição (não foi disputada em 2020 por conta da pandemia), a competição mantém a fórmula de reunir o Time Mundo e o Time Europa, cada equipe com seis tenistas, escolhidos com base no ranking. Os competidores são divididos em 12 partidas - nove em simples e três em duplas -, e a equipe que terminar com a maior pontuação vence.

Roger Federer confirmou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, que o último jogo de sua carreira profissional no tênis será na disputa por duplas da Laver Cup, em Londres, na sexta-feira. O parceiro do suíço dono de 20 títulos de Grand Slams ainda não foi definido, mas ele espera que seja possível jogar ao lado do espanhol Rafael Nadal, um de seus maiores rivais.

Federer anunciou na semana passada a decisão de se aposentar e escolheu a Laver Cup, torneio do qual é um dos criadores, como palco da despedida. Nesta semana, o preparador físico Pierre Paganini comentou que não podia garantir a participação da lenda de 41 anos na disputa, uma vez que ele não joga oficialmente desde 7 de julho do ano passado, quando foi eliminado pelo polonês Hubert Hurkacz nas quartas de final de Wimbledon.

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Na coletiva desta sexta, Federer reforçou a preocupação com a forma física e a colocou como motivo de jogar apenas nas duplas. "É um evento da ATP e não quero causar problemas", afirmou. "Estou me preparando para minha última partida nas duplas. Estou nervoso porque faz muito tempo que não jogo e espero estar competitivo", confessou.

Questionado sobre a possibilidade de jogar ao lado de Nadal, como ocorreu na edição 2017 da Laver Cup, o suíço mostrou-se empolgado. "Seria uma situação única se acontecer. Por todas as nossas lutas, pelo respeito que há entre nós. Nos demos muito bem durante as carreiras que construímos. É uma grande mensagem para o esporte, não apenas para o tênis. Seria um momento muito especial", disse.

O torneio reúne uma equipe com seis tenistas europeus das primeiras posições do ranking da ATP e outra com seis participantes de outros continentes. Os competidores são divididos em 12 partidas - nove em simples e três em duplas -, e a equipe que terminar com a maior pontuação vence. Um dos jogos de duplas terá a presença de Federer em quadra.

Em busca de voltar ao top 15 do ranking mundial, Beatriz Haddad Maia avançou às oitavas de final do WTA 500 de Tóquio ao vencer a anfitriã Yuki Naito por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, no início da manhã desta terça-feira (horário de Brasília). A próxima adversária da brasileira será outra japonesa, a ex-número 1 do mundo Naomi Osaka, atual 48ª colocada.

Após chegar às quartas de final do WTA 250 de Portoroz, na Eslovênia, e ser eliminada pela romena Ana Bogdan, Bia iniciou a semana subindo duas posições no ranking e alcançando o 16º lugar, um posto atrás de sua melhor colocação da carreira, o 15º lugar atingido em agosto. Caso termine o torneio no Japão como campeã, pode subir para a 13ª posição.

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A paulista é a cabeça de chave número 5 do campeonato, que conta com a participação de Paula Badosa, Veronika Kudermetova, Garbiñe Muguruza e Caroline Garcia como cabeças de 1 a 4, respectivamente. Todas já avançaram às oitavas de final. Bia também participará da disputa por duplas, ao lado da chinesa Zhang Shuai, com quem desafiará a grega Despina Papamichail e a mexicana Fernanda Contreras Gomez na madrugada de quarta-feira.

No duelo desta terça com Yuki Naito, Beatriz Haddad Maia teve paciência para encaixar seu jogo no primeiro set e, após buscar o empate três vezes, conseguiu ficar em vantagem ao quebrar o serviço da adversária no sétimo game. Com tranquilidade, fechou a parcial em 6/4. O set seguinte foi ainda mais tranquilo, com grande domínio da canhota brasileira, que teve uma quebra logo no primeiro game, abriu 2 a 0 e não saiu mais da frente do placar até garantir triunfo por 6/2.

Rival de Bia nas oitavas, Naomi Osaka mal jogou para avançar de fase. Isso porque sua adversária, a australiana Daria Saville, sofreu uma lesão no joelho ainda no início da partida, quando a japonesa vencia o primeiro set por 1 a 0, e teve de abandonar o duelo.

Eliminada pela romena Ana Bogdan no WTA 250 de Portoroz, na Eslovênia, Beatriz Haddad Maia se reaproximou do top 15 do ranking mundial na atualização desta segunda-feira. Subiu duas posições, parou em 16º lugar e continua com a missão de igualar ou superar seu melhor posto da carreira, a 15ª colocação.

Na terça-feira, a paulista começa a disputa do WTA 500 de Tóquio contra a tenista da casa Yuki Naito. Caso termine o torneio japonês como campeã, pode subir para o 13º lugar do ranking. Também participará da competição por duplas, ao lado da chinesa Zhang Shua, com quem desafiará a grega Despina Papamichail e a mexicana Fernanda Contreras Gomez, também na terça. No ranking de duplas, Bia é a número 21.

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Outra brasileira que teve ótimas notícias com a atualização desta segunda foi Luisa Stefani, que foi campeã ao lado da parceira canadense Gabriela Dabrowski no WTA 250 de Chennai, seu primeiro torneio após um ano afastada por lesão. Com isso, ganhou 439 posições na classificação das duplas e atingiu o posto 279.

Ela é a sexta brasileira melhor ranqueada, atrás de Bia (21ª), Laura Pigossi (150ª), Carolina Meligeni Alves (154ª), Ingrid Martins (159ª) e Rebeca Pereira (198ª). Stefani também disputará o WTA 500 de Tóquio, onde reencontrará Dabrowski, mas como rival. Jogando com a japonesa Ena Shibahara, enfrentará a dupla formada pela canadense e a mexicana Giulia Olmos.

No simples, o Brasil continua sem nenhuma representante no top 100 além de Beatriz Haddad Maia. Laura Pigossi, que chegou a ocupar a 100ª posição no final de agosto, manteve-se em 102º na atualização. Depois dela, a melhor colocada é Carolina Alves, 169ª colocada após perder quatro posições.

Dentro do top 10, não houve nenhuma alteração. Sem jogar desde o título do US Open, a polonesa Iga Swiatek continua liderando a classificação com folga. Ela tem 10.365 pontos contra 5.090 da vice-líder Ons Jabeur e 4.300 da terceira colocada Anett Kontaveit.

O domingo (18) foi especial para a brasileira Luisa Stefani, de 25 anos, campeã nas duplas do WTA 250 de Chennai (Índia), ao lado da canadense Gabriela Dabrowski. É o primeiro título de Stefani nesta temporada: a paulista voltou a competir no Aberto de Chennai, após um ano em recuperação de uma cirurgia no joelho direito.

A parceria Brasil-Canadá sobrou em quadra na final contra a dupla da russa Anna Blinkova com a georgiana Natela Dzalamidze: vitória por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/2).

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"Muito feliz com o título, mas principalmente com a semana. Estou me sentindo super bem, o joelho está bem, o corpo também. Assim como a cabeça boa. Muito contente em voltar a jogar, a competir. A gente foi melhorando jogo após jogo, e eu me sentindo melhor. E jogar com a Gabi, não tenho nem palavras. Não tem ninguém que eu gostaria de estar ao lado, mais do que ela, nesta volta. Estava comigo na lesão, no momento que foi muito duro, e agora conseguir o título as duas juntas é inexplicável", disse emocionada Stefani, em entrevista aos organizadores do WTA de Chennai.

Stefani e Gabi disputavam a semifinal do US Open do ano passado, quando a brasileira rompeu o ligamento cruzado do joelho direito.  Antes elas haviam sido campeãs juntas no WTA de Montreal (Canadá) e vices em San Jose e Cincinnati – ambos os torneios nos Estados Unidos.

Também na temporada  passada, Stefani foi vice duas vezes ao lado da norte-americana Hayley Carter – no WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes) e no WTA 500 de Adelaide (Austrália).

O próximo desafio da brasileira será o WTA 500 de Tóquio, com início nesta segunda-feira (19), no qual jogará ao lado da japonesa Ena Shibahara. E logo na estreia, Stefani enfrentará Gabi Gabrowski com outra parceira, a mexicana Giulia Olmos.

Stefani tem boas recordações de Tóquio, onde conquistou o bronze, sua primeira medalha olímpica, ao lado da compatriota Laura Pigossi, na edição passada.

"Agora, a vida é assim, tênis é assim. Nada descreve o tênis melhor. Hoje estamos aqui juntas, ganhando um título, no próximo torneio, uma contra a outra. E estou muito animada para fazer um bom jogo contra elas. Estão tendo um ótimo ano, entrosadas”, concluiu Stefani.

Luisa Stefani voltou a brilhar nas quadras neste domingo. Após ficar um ano parada por conta de uma lesão no joelho, a tenista brasileira ganhou o WTA 250 de Chennai, na Índia. Ao lado da canadense Gabriel Dabrowski ela derrotou a dupla formada pela russa Anna Blinkova e a georgiana Natela Dzalamidze por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/2).

A disputa, realizada sob o piso duro serviu para mostrar que tenista paulistana está em boa forma. Na campanha do título, Luisa e Gabriela chegaram à final sem perder um set. O torneio de Chennai distribuiu uma premiação de US$ 251 mil e a dupla vai dividir um montante de US$ 12 mil.

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A brasileira agora busca uma recuperação no ranking mundial. Antes de se submeter à cirurgia, ela chegou a estar incluída no Top 10. Atualmente ela é a 718ª na WTA. O título, no entanto, já deve colocá-la entre as 250 melhores da lista.

A conquista na Índia é o segundo título da dupla. Antes, elas venceram o WTA 1000 de Montreal, no Canadá em 2021. Luisa tem no currículo ainda outros dois títulos de WTA 250 em duplas. Com a americana Hayley Carter, ela levantou o torneio de Tashkent, no Uzbequistão e o troféu em Lexinton, nos Estados Unidos.

No jogo, a dupla dominou do início ao fim o duelo. Elas confirmaram com tranquilidade seus dois primeiros games de saque e conseguiram duas quebras seguidas logo de cara para abrir 5/0. Bastou então administrar a enorme vantagem para levar o primeiro set.

A história da segunda parcial foi parecida. Blinkova e Dzalamidze até confirmaram seu primeiro game de serviço, mas depois levaram duas quebras consecutivas. Stefani e Dabrowski fizeram sua parte até o final e confirmaram o a vitória e o título.

Considerado por muitos como o maior tenista da história, Roger Federer surpreendeu nesta quinta-feira ao anunciar sua aposentadoria. O atleta de 41 anos afirmou que atingiu os limites do seu corpo, após uma série de cirurgias nos últimos anos, e decidiu que sua despedida será na Laver Cup, torneio entre equipes que será disputado no fim deste mês, em Londres, na Inglaterra.

"Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos me apresentaram muitos desafios na forma de lesões e cirurgias. Eu trabalhei duro para voltar a minha forma plena. Mas eu também conheço as capacidades e os limites do meu corpo, que enviou uma mensagem clara para mim recentemente. Eu tenho 41 anos de idade. Joguei mais de 1.500 partidas ao longo de 24 anos. O tênis me tratou de uma forma generosa de um jeito que jamais poderia imaginar. E agora eu preciso reconhecer que chegou o momento de encerrar a minha carreira de atleta", declarou o suíço em suas redes sociais.

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Ele anunciou que sua despedida será na Laver Cup, competição que ele mesmo criou e que foi incorporada ao calendário da ATP nos últimos anos. O torneio divide os tenistas em duas equipes: o Time Mundo e o Time Europa. E, pela primeira vez desde que a competição foi criada, Federer terá a oportunidade de jogar ao lado do espanhol Rafael Nadal e do sérvio Novak Djokovic, seus dois maiores rivais no circuito. Há a possibilidade até de formar duplas com eles.

A aposentadoria do ídolo já era esperada nos últimos meses. Mas muitos aguardavam pelo anúncio somente em 2023. Especialistas apostavam que Federer iria testar seu corpo em seu retorno às quadras na Laver Cup para avaliar se valeria a pena voltar ao circuito na próxima temporada. Ele até havia confirmado presença no Torneio da Basileia, de nível ATP 500, marcado para o fim de outubro deste ano. Havia especulação de que anunciar sua aposentadoria nesta competição por jogar diante dos seus compatriotas, na cidade onde nasceu.

O anúncio desta quinta, portanto, surpreendeu os fãs e o mundo do tênis. "Esta é uma decisão agridoce porque eu vou sentir falta de tudo o que o circuito me deu. Mas, ao mesmo tempo, há muito a celebrar. Me considero uma das pessoas mais afortunadas da Terra. Eu recebi um talento especial para jogar tênis e eu o fiz num nível que jamais poderia ter imaginado e por muito mais tempo do que pensava ser possível", declarou, em sua mensagem de despedida.

Em uma carta de quatro páginas, Federer faz uma lista de agradecimentos, encabeçada pela esposa Mirka e por seus pais e irmã. Lembra também dos seus treinadores e cita Severin Lüthi, amigo e técnico, e o preparador físico Pierre Paganini, considerado por muitos como um dos maiores responsáveis pela carreira longeva do tenista.

Sem citar nomes, agradeceu aos rivais. "Eu tive sorte o suficiente de jogar tantas partidas épicas que nunca vou esquecer. Nós batalhamos de forma justa, com paixão e intensidade e eu sempre tentei dar o meu melhor para respeitar a história do tênis. Sou extremamente grato. Nós estimulamos um ao outro e juntos pudemos levar o tênis para novos patamares", disse o suíço.

Em entrevista recente ao Estadão, um dos biógrafos do suíço, o americano Christopher Clarey, lembrou que Federer ficou marcado por perder algumas das partidas mais importantes que disputou em sua carreira. Uma delas é a final de Wimbledon de 2008, diante de Nadal. A partida é considerada uma das maiores da história, pelo altíssimo nível técnico.

Federer também agradeceu aos patrocinadores e fãs. "Os últimos 24 anos no circuito foram uma incrível aventura. Se às vezes parece que tudo aconteceu em apenas 24 horas, também foi algo profundo e mágico que faz parecer que já vivi uma vida plena. Eu tive a grande sorte de poder jogar diante de vocês em 40 países diferentes. Eu chorei e sorri, senti alegria e dor e, acima de tudo, me senti incrivelmente vivo."

PROBLEMAS FÍSICOS

A última partida oficial do tenista aconteceu em 7 de julho do ano passado, quando foi eliminado nas quartas de final de Wimbledon pelo surpreendente polonês Hubert Hurkacz, então número 18 do mundo. Desde então, o suíço tem dado entrevistas falando mais sobre cirurgias e possível aposentadoria do que em recordes e títulos, algo recorrente em sua vitoriosa carreira.

Federer vinha enfrentando problemas físicos desde 2020, quando seu afastamento das quadras coincidiu com a paralisação do circuito pela pandemia. Foram três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio, o que acabou com o ritmo de jogo do atleta e colocou dúvidas sobre o seu futuro. Para efeito de comparação, Nadal, de 36 anos, já fala em aposentadoria.

Sem jogar nesta temporada, ele teve uma trajetória curta no circuito em 2021. Foram apenas cinco torneios, sem títulos ou finais. Seus últimos troféus foram conquistados em 2019, sem nenhum Grand Slam. Os quatro títulos vieram em competições de menor expressão. O último Major foi o Aberto da Austrália de 2018, quando ampliou o recorde de títulos deste nível para 20.

A marca, então assombrosa, acabou sendo superada por Nadal (22) e Djokovic (21) nas últimas duas temporadas. Federer também viu seus principais recordes sendo derrubados gradualmente pelos dois rivais, embora ainda ostente marcas importantes do circuito, como o maior número de semanas seguidas na liderança do ranking.

Ainda sem contar os resultados da Laver Cup, o suíço encerra sua carreira com 103 títulos, 1.251 vitórias e 275 derrotas. Foram 28 troféus de Masters 1000, uma Copa Davis (2014), uma medalha de ouro em duplas na Olimpíada de Pequim-2008, com o compatriota Stan Wawrinka, e uma prata em simples em Londres-2012.

Para muitos especialistas, Federer alcançou o auge do apuro técnico no circuito, superando Nadal, mas rivalizando com Djokovic neste aspecto. Por conta dos movimentos plásticos em quadra, é considerado o maior da história por boa parte do mundo do tênis, embora o assunto seja controverso.

DESPEDIDAS

A saída de Federer das quadras coincide com outra despedida de peso do circuito. Há menos de um mês, Serena Williams encerrou sua trajetória no US Open, aos 40 anos. Assim como Federer, a americana é considerada uma das grandes lendas do tênis, a maior de sua geração. Para os próximos meses, Nadal já indicou que pode seguir pelo mesmo caminho, após o desgaste causado por dezenas de lesões nos últimos anos.

Alvo de forte expectativa nos últimos anos, Carlos Alcaraz voltou a confirmar as apostas em seu tênis neste domingo. Em uma crescente desde o início da temporada, o espanhol alcançou seu ápice, ao menos até o momento, ao se sagrar campeão do US Open e se tornar o mais jovem tenista a ocupar a liderança do ranking. Os feitos foram alcançados na vitória sobre o norueguês Casper Ruud, numa final de alto nível técnico, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6, 7/6 (7/1) e 6/3, em 3h20min.

Aos 19 anos, Alcaraz entrou no Grand Slam americano na quarta posição do ranking. Terminou como número 1, sendo agora o mais novo da história a figurar no topo. Também se tornou o mais jovem campeão do US Open desde 1990. Ruud, 7º do ranking, poderia também ter alcançado o posto de número 1, em caso de título. Ocupará a vice-liderança agora. Os dois tenistas se tornaram os mais jovens números 1 e 2 do mundo desde 1975.

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Trata-se do primeiro título de Grand Slam de Alcaraz, considerado por muitos como o sucessor do compatriota Rafael Nadal. O maior troféu de sua carreira coroa seu grande ano. Foi o sexto título da carreira, sendo o quinto somente em 2022.

A final masculina foi precedida de uma homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro, que completou 21 anos exatamente neste domingo. Nas arquibancadas, uma série de celebridades, entre atores e atrizes de Hollywood, o comediante Jerry Seinfeld e ex-tenistas, como Andy Roddick, acompanharam o jogo decisivo.

Alcaraz e Ruud marcou mais um capítulo na renovação do tênis masculino, marcada pelo domínio de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic nas últimas duas décadas. A final deste domingo é a mais jovem da chave masculina do US Open em 32 anos. Em sua primeira decisão de Grand Slam, Alcaraz tem apenas 19 anos. Ruud, em sua segunda final, soma 23.

Diante da expectativa do público por esse duelo da nova geração, a final começou equilibrada, sem sinais de domínio de nenhum lado, nem mesmo quando Alcaraz obteve a primeira quebra de saque da partida. Numa postura mais conservador, o espanhol evitou arriscar após abrir essa vantagem e apenas administrou seus games de serviço até fechar o set inicial.

Exibindo mais variações que Ruud, principalmente com bolas anguladas, Alcaraz passou a esbanjar confiança. Protagonizava os pontos mais bonitos da partida até então. Até que o norueguês iniciou a reação. O game chave foi o sexto, quando Ruud venceu duas lindas trocas de bola seguidas, levantando as arquibancadas e quebrando o serviço do adversário pela primeira vez no confronto.

Com 4/2 no placar da segunda parcial, o norueguês cresceu em quadra e emplacou a segunda quebra logo em seguida, fechando em 6/2 e empatando a final em Nova York. O terceiro set começou com Alcaraz "voltando" para o jogo. Ele se impôs no serviço do adversário logo no primeiro game. Mas não embalou. O espanhol caiu de produção e Ruud devolveu a quebra.

Mais confiante, o tenista da Noruega começou a fazer estrago com suas direitas, levando vantagem nas trocas mais longas. Pressionando o saque do espanhol, Ruud chegou a ter dois set points, ambos salvos pelo adversário. No tie-break, o norueguês decepcionou ao sofrer forte queda de rendimento, devidamente aproveitada pelo espanhol, que voltou a liderar a final, por 2 sets a 1.

A forte reação do espanhol no fim do terceiro set abalou o moral de Ruud. Cabisbaixo, o norueguês perdeu ritmo de jogo e viu Alcaraz crescer ainda mais na partida. A quebra de saque no sexto game, deixando o espanhol com 4/2 no placar, se tornou decisiva. Em seguida, o espanhol confirmou seus games de serviço para sacramentar a vitória e o título inédito.

Serena Williams se despediu das quadras nesta sexta-feira (2). Ícone do tênis mundial, a norte-americana foi derrotada pela australiana Ajla Tomljanovic por 2 sets 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1. Com a eliminação no US Open, Serena encerrou sua carreira.

Personalidades do esporte e importantes vozes do mundo todo se manifestaram sobre a aposentadoria de Serena Williams. Michelle Obama, Bill Gates, Tiger Woods, Rafael Nadal, Magic Johnson e Rayssa Leal são algumas das estrelas globais que mostraram toda a sua admiração pela agora ex-tenista.

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"Parabéns por uma carreira incrível. Que sorte tivemos de poder ver uma jovem de Compton crescer e se tornar uma das maiores atletas de todos os tempos. Estou orgulhosa de você, minha amiga, e mal posso esperar para ver as vidas que você continuará a transformar com seu talento", escreveu Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos.

Rafael Nadal, outra estrela do tênis, também usou as redes sociais para se manifestar. O espanhol agradeceu tudo o que Serena fez pelo tênis. "Obrigado, Serena, por tudo o que você fez pelo nosso esporte. Uma grande campeã", publicou.

"Seu compromisso, seu estilo, seu poder… tudo! Ela (Serena) me inspirou a fazer o meu melhor, não importa o quê. Obrigado por abrir o caminho para as meninas como eu. Obrigado!", escreveu a vice-campeã olímpica no skate, a jovem brasileira Rayssa Leal.

"Serena, você é literalmente a maior dentro e fora da quadra. Obrigado por inspirar todos nós a perseguir nossos sonhos. Te amo, maninha", afirmou o golfista Tiger Woods, em sua conta no twitter.

O cantor e compositor John Legend seguiu a mesma linha e elogiou a maneira como Serena lidou com sua aposentadoria. "Que arco final fascinante. Um presente para assistir sua carreira incrível", escreveu.

Magic Johnson, astro do basquete norte-americano, também saudou a tenista e valorizou a relevância de Serena como espelho para outras mulheres negras. "Acabamos de testemunhar o último US Open para a maior de todos os tempos, Serena Williams! Serena significou muito para os esportes, para o jogo de tênis, para o mundo, para todas as meninas e ainda mais para todas as meninas negras do mundo", publicou.

"Que carreira. Serena deixará para trás uma extraordinária carreira no tênis que desafiou o duplo padrão entre jogadores masculinos e femininos. Estou ansioso para vê-la continuar construindo seu incrível legado fora das quadras", escreveu o empresário Bill Gates.

Responsável pela eliminação de Serena Williams no US Open, a australiana Ajla Tomljanovic fez grandes elogios à adversária ainda em quadra. "Eu sinto muito mesmo, simplesmente porque amo Serena como todos vocÊs aqui. O que ela fez por mim, pelo tênis, é incrível. É um momento surreal para mim. Ela é a maior de todos o tempos e ponto."

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