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Serena Williams colocou um ponto final em sua carreira lendária na noite desta sexta-feira (2), em uma partida na qual lutou até o fim contra a australiana Ajla Tomljanovic, mas não conseguiu evitar a eliminação na terceira rodada do US Open, com uma derrota por 2 sets 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1 . Antes do início da disputa, ela comunicou que a participação no Grand Slam americano seria a sua despedida das quadras, por isso todos os jogos que disputou nesta semana foram envolvidos por uma atmosfera única.

Aos 40 anos, Serena se despede do tênis como a maior vencedora de Grand Slams da história da Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

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Em 27 anos de carreira, ainda acumulou troféus de majors em duplas femininas (14) e duplas mistas (2). São 39 títulos nos quatro maiores torneios do mundo. Quando o assunto é apenas a disputa de finais de simples, aparece como a segunda maior, com 33 aparições, apenas uma a menos que a compatriota Chris Evert.

As chances de mais um título eram remotas, mas houve motivos para alimentar esperanças de que Serena poderia ir mais longe nesta edição do US Open, já que, na fase anterior, ela eliminou a estoniana Anett Kontaveit, atual número 2 do mundo. Mesmo eliminada depois do grande feito, Serena deixou a quadra em êxtase, chorando ‘lágrimas de felicidade', como ela mesma frisou.

"Eu tentei. Obrigado, pai, eu sei que você está assistindo. Obrigado, mãe",começou a discursar a americana ao fim do jogo, antes de cair em lágrimas e precisar de um tempo para recuperar as palavaras. "Todo mundo que esteve do meu lado por anos, décadas, eu agradeço. Tudo começou com meus pais e eles merecem tudo, então sou muito grata por eles. São lágrimas de felicidade. Eu também não seria eu sem minha irmã Venus. Obrigada".

Na noite anterior, Serena fez sua despedida da disputa por duplas. Ao lado da irmã Venus, perdeu por 2 sets a 0 para as checas Lucie Hradecka e Linda Noskova, após parciais de 7/6 (5) e 6//4, ainda na primeira fase. As Williams voltaram ao Arthur Ashe Stadium nesta sexta. Desta vez, apenas Serena estava em quadra, enquanto Venus observava sentada na arquibancada, ao lado de inúmeras celebridades americanas, como o cineasta Spike Lee, a cantora Ciara e o cantor Seal.

A torcida dos presentes na arena, obviamente, era majoritariamente pela tenista da casa. Aplausos e gritos explodiam ao redor a cada ponto marcado por ela, mas, ao fim do primeiro set, o sentimento geral foi de frustração. Após ter o saque quebrado por Tomljanovic no primeiro game, Serena reagiu rápido, devolveu a quebra e conseguiu a vantagem no placar, além de ampliá-lo quebrando mais um serviço. Na sequência, entretanto, sofreu duas quebras no caminho e viu a virada da australiana, que fechou a parcial em 7/5.

No set seguinte, Serena protagonizou uma disputa tensa com a adversária após dar sinais de que não sofreria tanto, uma vez que abriu 4 games a 0 logo de início, quebrando dois serviços de Tomljanovic. Foi devolvendo a quebra e colocando 4 a 1 no placar que a australiana iniciou a reação. Venceu mais um game e viu a americana ganhar em seguida. Com 5 a 3 no placar, disputaram um interminável set de 15 minutos, vencido por Tomljanovic. Depois disso, o equilíbrio seguiu e o set foi decidido num tie-break apertado. Serene fez 7 a 6 e conseguiu levar para o terceiro set.

Cansada, a maior vencedor de Grand Slams da história sofreu um pouco mais no último set. Até venceu o primeiro game, mas viu a adversária dominar a partida a partir dali, vencendo todos os outros sets. Quando o placar marcava 5 a 1, conseguiu salvar seis match points da australiana e ainda teve a oportunidade de três break-points, mas já estava no seu limite e não conseguiu adiar mais a aposentadoria.

CARREIRA

Recordista em Grand Slams, Serena é a maior vencedora do Aberto da Austrália, com sete troféus. No US Open, buscava o sétimo, mas encerra a carreira com seis, dividindo o topo com Evert. Em Wimbledon, tem os mesmos sete de Steffi Graf, com quem divide o posto de segunda maior vencedora. A maior é Martin Navratilov, com nove. Em número de vitórias por Grand Slam, Serena é a recordista na Austrália e no Major disputado em Nova York, com 92 e 106 triunfos, respectivamente.

Ao longo da carreira, a americana protagonizou uma série de momentos inesquecíveis, como quando foi campeã do Aberto da Austrália de 2017, aos 35 anos e grávida de dois meses de sua primeira filha. Ali, tornou-se a tenista mais velha a vencer um grande. Também foi a mais velha a ocupar a liderança do ranking e a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam desde as conquistas da compatriota Althea Gibson nos anos 50.

No total, é a terceira da história com o maior número de semanas como número 1 do mundo na WTA, com 319. Mais uma vez, Graf e Navratilova estão à sua frente, com 377 e 332, respectivamente. Já a lista de semanas seguidas como número 1 do mundo é liderada por Serena ao lado da alemã, ambas com 186.

Em entrevista ao Estadão na semana passada, Beatriz Haddad Maia já previa o futuro: "as rivais já me conhecem, sabem como eu jogo". Na madrugada desta quinta-feira, a tenista número 1 do Brasil viu sua previsão se concretizar. Bianca Andreescu entrou em quadra já sabendo o que esperar da brasileira e levou a melhor, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. A brasileira foi eliminada na segunda rodada do US Open.

Campeã do Grand Slam americano em 2019, Andreescu enfrentou Bia já sabendo da postura agressiva da brasileira que vinha dando certo nas últimas semanas. Em grande fase, a tenista nacional foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto, no mês passado, e está no auge no circuito feminino, no 15º lugar do ranking.

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Nada disso passou batido para a tenista canadense, que apostou em variações táticas, com bolas mais altas e mudanças rápidas de direção, para dificultar a estratégia mais agressiva de Bia. Desconfortável em quadra, a brasileira não conseguiu repetir o que vinha dando certo nos últimos meses.

Apesar da atuação tática da canadense, Bia fez apresentação razoável. Terminou o jogo com 20 bolas vencedoras, contra 11 da adversária. Mas exagerou nos erros não forçados: 30. Andreescu, ex-número quatro do mundo e atual 48ª, anotou apenas 14. A canadense faturou três quebras de saque, enquanto Bia não conseguiu se impor no serviço da rival.

Apesar da eliminação, Bia registrou sua melhor campanha no US Open. Até então, não havia conseguido vencer na chave principal. Agora ela vai concentrar suas atenções na chave de duplas. Ela e a casaque Anna Danilina formam a parceria cabeça de chave número 8 do torneio.

Vice-campeãs do Aberto da Austrália, neste ano, elas vão estrear nesta quinta contra a sérvia Aleksandra Krunic e a polonesa Magda Linette. Bia e Danilina tentam confirmar em Nova York a vaga no WTA Finals, competição que encerra a temporada e reúne as oito melhores tenistas e as oito melhores duplas do ano.

Bia não foi a única cabeça de chave (15ª) a se despedir do torneio nesta madrugada. Também foram eliminadas a grega Maria Sakkari (3ª), a canadense Leylah Annie Fernandez (14ª) e a checa Barbora Krejcikova (23ª). Já a tunisiana Ons Jabeur (5ª), a russa Veronika Kudermetova (18ª), a francesa Caroline Garcia (17ª) e as americanas Coco Gauff (12ª), Madison Keys (20ª), Alison Riske-Amritraj (29ª) e Shelby Rogers (31ª) avançaram.

MASCULINO

Atual número 1 do mundo, o russo Daniil Medvedev venceu mais uma no US Open e se garantiu na terceira rodada. Na noite desta quarta, o atual campeão do US Open derrotou o francês Arthur Rinderknech por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 7/5 e 6/3. O líder do ranking ainda não perdeu sets em Nova York.

Na sequência, ele vai enfrentar o jovem chinês Yibing Wu. O tenista de 22 anos avançou ao superar o português Nuno Borges por 6/7 (3/7), 7/6 (7/4), 4/6, 6/4 e 6/4. Se confirmar o favoritismo na terceira rodada, Medvedev poderá cruzar nas oitavas de final com o australiano Nick Kyrgios, atual vice-campeão de Wimbledon.

Não foi desta vez que os fãs do tênis vão ficar sem uma de suas maiores jogadoras da história. A norte-americana Serena Williams derrotou, nesta quarta-feira (31), a estoniana Anett Kontaveit, segunda colocada do ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/2, em duelo válido pela segunda rodada do US Open. Esta poderia ter sido sua última partida, já que anunciou a decisão de se aposentar após o Grand Slam americano, do qual é hexacampeã.

O primeiro set foi bastante equilibrado. Nos seis primeiros games, as jogadoras foram vem no saque e conseguiram manter bem seus serviços. O sétimo game durou mais de 13 minutos e Serena teve três chances para quebrar o serviço de Kontaveit.

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A jogadora da Estônia mostrou muita coragem para forçar bolas importantes e até teve a ajuda da fita em uma jogada para conseguir manter vantagem no placar em 4/3.

Depois de manter seu saque e empatar a partida, Serena continuou batendo forte na bola e foi beneficiada por três erros de Kontaveit para obter a primeira quebra ma partida: 5/4. Mas a estoniana mostrou sua determinação no game seguinte e devolveu a quebra para a americana, com direito a dupla falta. O silêncio tomou conta do Arthur Ashe Stadium.

Com a conservação dos serviços nos dois games seguintes a definição do set foi para o tie-break. A disputa foi intensa, nervosa e equilibrada. Serena conseguiu um mini-break, abriu 5/3 e depois fechou em 7/4, para alegria do cineasta Spike Lee e do golfista Tiger Woods.

Kontaveit, demonstrando muito equilíbrio emocional, voltou para o segundo set em ritmo forte e já quebrou o primeiro serviço de Serena, sem propiciar um ponto sequer a Serena. Ela continuou com grande movimentação de fundo de quadra para manter seu serviço e quebrar mais uma vez o da americana: 3/0.

Surpreendentemente, Kontaveit joga mal o quarto game e tem seu saque quebrado, mas logo se recupera em seguida e, sem dar chances, abre 5/1 no set. Serena volta a sacar bem e diminui a desvantagem para 5/2, mas não impediu que a adversária fechasse o set em 6/2 e levasse a decisão para o terceiro e último set.

E a definição foi incrível. A torcida passou a pressionar Kontaveit a cada jogada, a ponto de reclamar de uma bola conferida no VAR. A própria Serena fez sinal negativo para que o público parasse com a reclamação. A americana respondeu na quadra e abriu 2/0, mas a estoniana diminuiu com mais uma quebra de saque.

Agressiva, Serena também conseguiu mais uma quebra, manteve seu serviço e abriu 4/1. Kontaveit ameaçou reagir como havia feito em outros momentos da partida, mas Serena foi implacável e fechou em 6/2.

Com chances remotas de título no US Open, apesar da esperança, Serena deve encerrar sua carreira, os 40 anos, com a incrível marca de 23 troféus de Grand Slam, um recorde na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

Pela primeira vez em 32 anos, o Brasil conta com duas tenistas dentro do prestigiado Top 100 do ranking da WTA. O feito é resultado da subida da medalhista olímpica Laura Pigossi na atualização desta segunda-feira. Ela entrou na lista das 100 melhores do mundo pela primeira vez na carreira.

Laura subiu uma colocação, suficiente para figurar no 100º posto geral. Nas últimas semanas, ela vinha galgando posições gradualmente, sempre na beira do Top 100, finalmente alcançado. A colocação, se mantida até o fim da temporada, poderá colocar a brasileira diretamente na chave principal do Aberto da Austrália, em janeiro.

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Ao mesmo tempo, Beatriz Haddad Maia segue no 15º lugar, o segundo melhor de um tenista do Brasil em simples na história - somente Gustavo Kuerten foi além, ao líder o ranking. Com as duas tenistas em boa fase, o Brasil voltou a ter duas representantes no Top 100, o que não acontecia desde 2 de abril de 1990.

Na época, as brasileiras em destaque eram Niège Dias, ocupando o 99º posto, e Andrea Vieira, no 94º. Desde então, o País só conseguiu ter apenas uma tenista na lista das 100 melhores do mundo.

Nas duplas, o Brasil tem duas representantes, sendo Bia novamente uma delas. A outra é Luisa Stefani, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, ao lado de Laura nas duplas. Bia ganhou uma posição nesta segunda e aparece no 23º posto, igualando sua melhor colocação, obtida na metade do mês.

Stefani voltará a jogar em 19 de setembro, no WTA 500 de Tóquio, após um ano parada por conta de uma grave lesão no joelho. Hoje ela aparece no 97º posto, mas já foi a número nove do mundo, em novembro do ano passado.

No masculino, Thiago Monteiro segue no 67º lugar. Felipe Meligeni subiu uma posição, para o 144º posto, enquanto Daniel Dutra da Silva e Matheus Pucinelli caíram uma e cinco colocações, respectivamente, para 209º e 219º.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.360

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.015

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

Confira a lista dos 10 melhores do masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.100

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3.415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3.355

Serena Williams, Roger Federer e Rafael Nadal dominaram o circuito por quase duas décadas, com feitos históricos, performances extraordinárias e muitos títulos. Mas a geração dos medalhões começa a se despedir das quadras no US Open que tem início nesta segunda-feira. A tenista americana disputará seu último torneio da carreira, enquanto Nadal dá sinais claros de que deve parar em 2023. Federer, ainda voltando de lesão, inicia sua turnê de despedida em setembro, na Laver Cup.

Serena, que completará 41 anos no próximo mês, pretende deixar as quadras diante dos seus compatriotas no torneio onde levantou o troféu por seis vezes, o último deles em 2014. O anúncio foi feito no início do mês em artigo publicado na revista Vogue. Atual 608ª do mundo, ela já avisou que está longe da lista de favoritas. Mas disse se permitir sonhar com uma despedida perfeita, com o último título, aquele que a faria igualar o recorde de 24 troféus de Grand Slam, da australiana Margaret Court.

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O primeiro desafio será contra Danka Kovinic, tenista de Montenegro que é a 80ª do mundo, já na segunda-feira, em Nova York. Serena poderá, portanto, encerrar sua vitoriosa carreira, de 73 títulos em simples e quase US$ 100 milhões em premiação, logo no primeiro dia de jogos do Grand Slam americano.

"Não há felicidade neste tópico para mim", disse Serena, ao anunciar sua aposentadoria, no início de agosto. "Sei que não é uma coisa comum de se dizer, mas eu sinto muita dor. É a coisa mais difícil que eu poderia imaginar. Eu odeio isso. Eu odeio ter que estar nesta encruzilhada. Continuo dizendo a mim mesmo: gostaria que fosse fácil para mim, mas não é."

O caminho poderá ser seguido por Nadal nos próximos meses. Apesar de entrar no US Open como um dos favoritos ao título e ter chances de terminar o torneio na liderança do ranking, o espanhol tem reiterado nesta temporada que está perto do fim. Ele foi campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros e abandonou Wimbledon antes das semifinais devido a uma lesão no abdômen. "A possibilidade de me aposentar ainda está em minha mente", afirmou o recordista de títulos de Grand Slam, com 22 troféus, em Londres.

Aos 36 anos, Nadal é mais jovem que Serena e Federer, de 41. Mas foi quem mais sofreu com os problemas físicos ao longo da carreira. "Certeza que o Nadal pensa em aposentadoria a cada lesão porque ele sabe que pode ser sempre a última lesão de sua carreira. Recuperar-se de lesão com 22 anos é muito mais simples do que com 35", atesta Bruno Soares ao Estadão.

O duplista brasileiro, de 40 anos, também está perto da aposentadoria. O mineiro evita prever datas ou despedidas, mas entende como poucos a situação vivida pelos medalhões. "Eles têm uma tranquilidade de dever cumprido, para eles mesmo, pelo que alcançaram. Eles sabem que jogaram o máximo, foram até o fim", afirma o tenista, que estará no US Open também.

Soares explica por que é tão difícil para os medalhões abandonar o tênis. "Eles são super consagrados e têm dinheiro para sustentar várias gerações. Nesta situação, você elimina vários fatores de dificuldades que todo tenista enfrenta ao longo da carreira. E o que sobra é a parte mais legal do processo, que é a paixão pelo esporte. Por que Federer segue tentando voltar? Porque ele é apaixonado por isso aí."

O suíço está fora do US Open mais uma vez. Ele não joga desde Wimbledon do ano passado. Após seguidas cirurgias no joelho direito, o suíço voltará ao circuito na Laver Cup em setembro como um teste para a próxima temporada, em clima de despedida. Se não conseguir jogar em alto nível, ele avisou que não estenderá a carreira. "Adoro vencer, mas, se você não é mais competitivo, é melhor parar", declarou o ex-número 1 do mundo em julho.

"Acho que temos que ir nos acostumando com essa ideia de não ver mais Nadal e Federer em quadra. Está muito próximo. E eles vão deixar uma saudade gigantesca, por tudo o que representaram para o esporte nos últimos 20 anos. São dois ETs. O que Federer e Nadal fizeram é incrível", comenta Soares.

O especialista em duplas prevê que o mundo do tênis deve preencher logo as lacunas deixadas pela dupla e por Serena. "Acho que vamos lembrar deles com uma saudade absurda e entender que tudo tem o seu fim. O que a história mostra é que o tênis está acima de todo mundo. Tem novos jogadores, pessoas com outros estilos, bem interessantes também, como o Alcaraz, que é o cara que tem todo o potencial para preencher esse vazio que o Nadal deixará na Espanha e no mundo."

DJOKOVIC SEM VACINA

Novak Djokovic é o medalhão que menos fala sobre aposentadoria e indica que vai seguir por mais alguns anos no circuito em busca dos recordes que hoje pertencem a Federer e a Nadal. Aos 35 anos, o sérvio sofre menos com lesões do que o espanhol, mas já enfrenta dificuldades diante dos rivais das gerações mais jovens.

A principal meta de Djokovic é ser dono do recorde de títulos de Grand Slam. Atualmente, essa marca pertence a Nadal, com 22 troféus. O sérvio tem 21 - Federer tem 20. E, pela segunda vez na temporada, vai perder a oportunidade de disputar um torneio deste nível, mais uma vez por não ter se vacinado contra a covid-19.

Djokovic chegou a criar a expectativa de que o governo americano flexibilizasse as regras para a entrada de estrangeiros sem vacina no país. Mas a liberação não veio. Atual vice-campeão do US Open, ele deve perder posições no ranking por não defender os pontos conquistados no ano passado. Atualmente é o 6º do mundo.

Sem Djokovic, os principais favoritos ao título são Nadal, o russo Daniil Medvedev, atual número 1 do mundo e campeão do US Open de 2021, o grego Stefanos Tsitsipas e o espanhol Carlos Alcaraz. No feminino, o favoritismo cerca a polonesa Iga Swiatek, líder do ranking. Beatriz Haddad Maia, cabeça de chave número 15, tenta sua primeira vitória na chave principal em Nova York e tem chances de seguir surpreende.

Roger Federer não entra em quadra há mais de um ano. Mas isso não impede o suíço de seguir como o tenista mais bem pago do mundo pelo 17º ano consecutivo. De acordo com a revista Forbes, o atleta de 41 anos acumulou US$ 90 milhões (cerca de R$ 459 milhões) nos últimos 12 meses em patrocínios e outros eventos.

A vice-liderança pertence à japonesa Naomi Osaka, que ganhou US$ 56,2 milhões (R$ 287 milhões) na temporada passada. A estrela de 24 anos conseguiu assegurar a segunda posição mesmo vindo de um ano irregular, marcado por uma série de lesões que afetaram seu rendimento, fazendo-a cair para o 44º lugar no ranking da WTA.

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A veterana Serena Williams completa o pódio dos mais bem pagos, em situação semelhante a de Federer. Em razão de problemas físicos, a americana passou um ano sem jogar, voltando em Wimbledon, no mês passado. Com chances de se aposentar no US Open, que começa na segunda-feira, a tenista de 40 anos faturou nada menos do que US$ 35,1 milhões (R$ 179,27 milhões) desde agosto do ano passado.

O valor é próximo dos US$ 31,4 milhões (R$ 160 milhões) obtidos pelo espanhol Rafael Nadal, campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros nesta temporada. Djokovic completa o Top 5, com US$ 27,1 milhões (R$ 138,41 milhões) faturados. O ex-número 1 do mundo deixou de disputar alguns torneio porque se recusou a tomar a vacina contra a covid-19.

A surpresa no ranking ficou por conta da novata Emma Raducanu, de apenas 19 anos. Atual campeã do US Open, a jovem britânica aparece em sexto lugar, tendo faturado US$ 21,1 milhões (R$ 107,76) no acumulado dos últimos 12 meses. O russo Daniil Medvedev, que também defende o título do US Open e lidera o ranking da ATP, surge na sétima posição, com US$ 19,3 (R$ 98,57 milhões).

Completam as dez primeiras posições o tenista Kei Nishikori, protagonista de parcerias com marcas do porte de Uniqlo, Japan Airlines e Airweave, lhe rendendo US$ 13,2 milhões (R$ 67,42 milhões); Venus Williams, que fatura parte de sua renda com palestras ao redor do mundo, com US$ 12 milhões (R$ 61,29); e o espanhol Carlos Alcaraz, de 19 anos apenas, com ganhos de US$ 10,9 milhões (R$ 55,67 milhões). Não há brasileiros nessa lista.

Ao todo, o grupo dos dez tenistas mais bem pagos do mundo faturou US$ 316 milhões no último ano, um valor aproximado de R$ 1,6 bilhão. No entanto, este montante é menor do que os US$ 320 milhões apresentados do ano anterior e abaixo dos US$ 343 milhões de 2019. Por outro lado, o valor arrecadado com ações fora das quadras, sem contar as premiações, bateu o recorde de US$ 285 milhões (R$ 1,4 bilhão).

A eliminação com derrota por 2 sets a 1 para Jelena Ostapenko, na estreia do WTA 1000 de Cincinnati, não impediu Beatriz Haddad Maia de subir mais uma posição no ranking mundial. A atualização divulgada nesta segunda-feira (22) confirmou a brasileira, até então 16º colocada, como nova dona da 15ª posição. Desde que ultrapassou Maria Esther Bueno, que teve o 29º lugar como melhor posto da carreira, Bia se tornou a brasileira com a melhor colocação da história e não parou mais de subir, quebrando as próprias marcas.

Lenda do tênis nacional, Maria Esther chegou a figurar no topo do ranking numa época em que a lista não era oficial, apenas simbólica. Quando o ranking foi criado, ela já estava no fim de sua carreira, na década de 1970. E não passou do 29º lugar, em dezembro de 1976.

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Além de ter alcançado a patrona do tênis feminino brasileiro, Bia Haddad já tem a segunda melhor posição entre tenistas do país na história da listas de simples. Está atrás apenas de Gustavo Kuerten, o Guga, que já liderou o ranking da ATP entre 2000 e 2001. Com isso, a paulista e o astro catarinense são os únicos que já representaram o Brasil no Top 15 do simples no tênis mundial. Nas duplas, Bruno Soares foi número dois e Marcelo Melo alcançou a liderança. Luisa Stefani já figurou em 9º lugar.

Bia foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto há duas semanas, após eliminar a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-líder do ranking. Na final perdeu para a romena Simona Halep, outra ex-número 1, atual sétima colocada. Então, alcançou a 16º posição.

Para subir ao 15º lugar, a tenista brasileira ultrapassou justamente Jelena Ostapenko, sua algoz em Cincinnati no final de semana. Isso porque a ascensão dependia do resultado da final do torneio americano. A checa Petra Kvitova, que terminou como vice-campeã, após perder a decisão para a francesa Caroline Garcia, seria a 15ª se conquistasse o título e impediria Bia de subir. Como não venceu, ficou em 20º.

Agora, a paulistana se prepara para a disputa do US Open, o último Grand Slam do ano, com início marcado para sexta-feira. Ela será cabeça de chave número 15, portanto não pegará as principais tenistas logo no início. Depois de Bia, a brasileira melhor colocada no ranking de simples da WTA é Laura Pigossi, medalhista olímpica nas duplas, que ganhou uma posição e foi para o 101º lugar, muito perto de entrar no top 100.

RANKING DA ATP

Na lista da ATP, o único brasileiro entre os 100 melhores é Thiago Monteiro, 67º colocado após perder duas posições na nova atualização. Felipe Meligeni Alves, outro que caiu duas colocações no ranking, é o 145º.

Dentro do Top 10, a principal mudança foi o grego Steafos Tsistsipas se colocando em quinto lugar, ao ganhar duas posições, jogando o norueguês Casper Rudd para sétimo. Entre os dois, está Novak Djokovic, em sexto. O líder ainda é o russo Daniil Medvedev, seguido pelo alemão Alexander Zverev e os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz. O top 10 ainda tem o canadense Felix Auger-Aliassime, o britânico Cameron Norrie e o polonês Hubert Hurcakz.

Confira abaixo o Top 10 do ranking do tênis feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.580

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

10º - Daria Kasatkina (RUS), 2.795

 

Confira a lista dos 10 melhores do tênis masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.190

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3 355

Beatriz Haddad Maia já se concentra para US Open, marcado para começar no dia 29 deste mês. Após duas eliminações no WTA 1000 de Cincinnati, ambas contra a letã Jelena Ostapenko nas duplas e em simples, a brasileira decidiu não participar do WTA 250 de Granby, no Canadá, marcado para a próxima semana. A atual número 16 ranking mundial viaja direto para Nova York, onde já vai se preparar para o último Grand Slam do ano.

"Estou ótima, me sinto muito bem. Resolvemos não disputar Granby apenas como planejamento para chegarmos para o US Open com a melhor preparação possível. Terei a chance de jogar outros WTAs em 2022, mas Grand Slam só tem mais um. Sigo aprendendo e me entregando ao processo diariamente", disse a tenista.

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Caso disputasse o torneio do Canadá, ela seria a cabeça de chave número 1, algo raro em sua carreira em um torneio deste nível. O status de principal favorita tem relação com sua forte ascensão ao longo da temporada 2022.

Há uma semana foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto, vencendo nomes como Iga Swiatek, líder do ranking mundial, e Belinda Bencic, campeã olímpica em Tóquio, ao longo do torneio. Ao lado da casaque Anna Danilina, foi finalista do Aberto da Austrália, se tornando a primeira brasileira na decisão do torneio australiano na era aberta do tênis.

Beatriz Haddad Maia perdeu para a romena Simona Halep, neste domingo, na final do WTA de Toronto, no Canadá, por 2 seta 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 6/3, em 2h16. Apesar da derrota, a brasileira vai surgir, nesta segunda-feira, em 16º lugar no ranking mundial.

Beatriz começou muito bem o primeiro set, ao manter seus dois primeiros serviços e quebrar o primeiro de Halep. Em desvantagem por 3/0, a romena passou a variar mais as jogadas e ter mais paciência na troca de bolas, sem cometer erros. Ela chegou a somar quatro duplas faltas no segundo game.

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Bia, por sua vez, após ter um início avassalador, começou a errar bastante. Não teve consistência e perdeu os seis games seguintes, com direito a duas quebras de serviço. Halep passou a atacar bem e Bia a sacar mal. A romena precisou de 50 minutos para vencer o primeiro set.

Ao final do primeiro set foi possível notar a grande quantidade de torcedores brasileiros e romenos acompanhando a final, tornando o clima bem quente para a disputa da final.

Bia voltou muito mais agressiva para o segundo set e passou a ganhar as trocas de golpes. De cara quebrou o serviço de Halep no primeiro game. Com bom aproveitamento do primeiro saque, a brasileira manteve o ritmo e abriu 2 a 0.

Halep sentiu o momento da Bia e passou a cometer vários erros, com isso a tenista nacional aproveitou para repetir no segundo set o mesmo placar do primeiro: 3/0, mas desta vez com duas quebras de serviço da romena.

A sequência do segundo set foi diferente do primeiro. Halep falhou e Bia aproveitou para fazer 4/0. Com grande desvantagem, a romena foi para o tudo ou nada e confirmou seu primeiro serviço no set.

Bia mostrou que estava com uma postura diferente para o segundo set e voltou a apresentar bom ritmo para fazer 5/1, apesar do esforço da adversária, que ainda marcou seu segundo ponto no set. Mas foi pouco diante da concentração da brasileira, que fechou o set em 6/2, após 35 minutos, igualando o placar.

As tenistas vieram com força total para o terceiro e decisivo set. O primeiro game foi bastante disputado e Bia teve chance de quebrar o saque, mas Halep confirmou o serviço. Pior: a romena quebrou o saque da brasileira no game seguinte e abriu 2/0.

O terceiro game foi sensacional. Halep lutou muito para manter seu serviço, mas Bia, após três break points, conseguiu devolver a quebra: 2/1.

No quarto game, Halep se superou ao devolver saques de 190 km/h da Bia e voltou a quebrar o serviço da brasileira, fazendo 3/1. O quinto game também foi bastante equilibrado, mas a romena conseguiu alcançar 4/1.

Bia não deu chance para Halep, ao sacar muito bem e diminuir a desvantagem para 4/2, mas a romena devolveu na mesma moeda e fez 5/2. Com grande variedade de golpes, Halep fechou o terceiro set em 6/3 e ficou com o título.

Beatriz Haddad Maia se tornou a primeira brasileira a chegar a uma final de WTA 1000 em simples ao vencer a checa Karolina Pliskova por 2 sets a 0 (6/4 e 7/6) na semifinal do torneio de Toronto, no Canadá. A última vez que o Brasil foi representado em uma final de ATP ou WTA foi em 2003, quando Gustavo Kuerten disputou o título no Masters Series de Indian Wells. Bia comentou sobre o significado dos feitos que vem alcançando para o tênis brasileiro.

"É muito especial. Nós temos Maria Esther Bueno, Guga Kuerten. Eu não me comparo a eles, ambos são fenomenais. É muito importante e um prazer para mim não só como brasileira, mas como uma mulher sul-americana. Estou bastante orgulhosa de mim e do meu time", declarou Bia.

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Somente no WTA de Toronto, Bia Haddad eliminou a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-número 1 do mundo. Bia ainda passou pela canadense Leylah Fernandez, principal tenista da casa em Toronto. A brasileira ainda venceu a italiana Martina Trevisan, 26ª do ranking e que foi semifinalista de Roland Garros.

A paulistana terá mais uma ex-número 1 do mundo pela frente na decisão, a romena Simona Halep. As duas se enfrentam neste domingo, às 14h30 (de Brasília). Bia valorizou o momento de ambas e garantiu que será o momento de deixar tudo em quadra.

"A Halep é uma excelente jogadora. Vai ser um jogo duro, ela é uma competidora muito boa. Jogar numa quadra grande contra uma tenista top e em uma final de WTA 1000 é o momento de deixar tudo em quadra, jogar o meu melhor tênis e curtir. Nós duas estamos em um bom momento. Estou confiante, feliz e tive uma semana boa, mas também preciso trabalhar muito duro para ter as minhas chances", afirmou.

O WTA 1000 leva Bia Haddad a sua melhor posição no ranking. A partir da próxima segunda-feira, data da divulgação da WTA, Bia será a 16ª jogadora do planeta caso fique com o vice-campeonato. Em caso de título, ela subirá da 24ª para a 14ª colocação.

"Acho que rankings e resultados só refletem o quanto eu e o meu time trabalhamos nos últimos anos. Eu tinha traçado o objetivo de ser top 20 até o final do US Open e estou contente de ter alcançado. Objetivos servem de motivação para saber aonde queremos ir", finalizou.

Vivendo a melhor temporada de sua carreira, a brasileira Bia Haddad Maia derrubou grandes nomes do tênis para garantir vaga na semifinal do WTA 1000 de Toronto. Na sexta-feira, Bia Haddad conseguiu uma virada por 2 sets a 1 sobre a suíça Belinda Bencic. A tenista comentou sobre as dificuldades em quadra e celebrou mais uma recuperação.

"Estou me sentindo muito feliz, é um momento especial. A gente trabalha duro por muitos anos para viver esses momentos. Estou orgulhosa de mim e do meu time. Desde a primeira rodada eu venho tendo momentos difíceis nas partidas, sempre tudo muito disputado. A primeira rodada foi muito difícil mentalmente para mim, lutei muito", afirmou Bia.

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"No começo da partida de hoje eu estava errando um pouco, mas eu disse para mim mesma para continuar jogando e ser positiva porque uma partida pode mudar muito rápido. Acho que dar mais uma chance para mim mesma foi a chave de hoje e é por isso que estou aqui na semifinal", completou a brasileira.

Além da campeã olímpica, a paulista de 26 anos também eliminou a canadense Leylah Fernandez, número 13 do mundo, e, sobretudo, a polonesa Iga Swiatek, a líder do ranking. Bia também eliminou a italiana Martina Trevian (26ª). Esta é a primeira vez que uma brasileira consegue o feito de chegar a uma semifinal de WTA 1000, o que também já garante Bia no top 20 do ranking. Ela ainda demonstrou muita alegria pela torcida brasileira em Toronto.

"Ouvi falar que alguns brasileiros que nunca acompanharam tênis estão acompanhando. Tinha sempre alguém gritando 'Vamos, Bia' e hoje também vi muitas bandeiras do Brasil em quadra. Me sinto muito orgulhosa, é muito especial mostrar pro mundo, pros jovens e pras meninas que sonham com isso que você pode tudo", afirmou.

A adversária de Bia na semifinal será a ex-número 1 do mundo Karolina Pliskova, da República Checa, atual número 9. Ainda sem saber da vitória de Pliskova sobre e chinesa Qinwen Zheng, Bia evitou escolher adversária e avaliou que a checa é muito agressiva e tem um bom saque.

Bia Haddad chegou ao 24º lugar do ranking da WTA por causa do crescimento de seu tênis, sobretudo com resultados impressionantes diante de rivais bem qualificadas. Nesta sexta-feira (12), pelas oitavas de final do WTA 1000 de Toronto, a brasileira tem pela frente a embalada líder do ranking, a polonesa Iga Swiatek. Sem medo do desafio, a tenista mostra confiança para o embate.

"A Iga (Swiatek) é, hoje, sem dúvidas, a favorita contra todas as jogadoras do circuito. Seria injusto não dizer isso. Ela mostrou o nível durante esse ano, nos resultados e na forma como ela lida com as coisas, tanto dentro quanto fora da quadra. Ela tem essa frieza e é muito racional", disse, antes de falar o que espera da partida.

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"Mas jogo de tênis é 50/50. Também trabalho duro, tenho a minha história e os meus momentos de dificuldade. Acredito bastante no meu tênis e amanhã (quinta-feira) vai ser um dia para me desafiar. Vou entrar em quadras e tentarei melhorar o meu tênis, testarei a minha convicção e o meu nível", afirmou, confiante. "Jogar em uma quadra grande contra a número 1 do mundo é o sonho de todo jogador, então vou deixar tudo em quadra e ver o que acontece."

Para avançar às oitavas, Bia Haddad passou bem pela canadense Leylah Fernandez, com vitória por 7/6 (7/4) e 6/1. Ela festejou sua apresentação contra a 13ª colocada do ranking.

"Fiquei bem feliz e satisfeita com meu trabalho. Acho que me entreguei mentalmente e fui muito disciplinada na parte tática. Venho trabalhando com a minha equipe para manter essa consistência. Fiquei feliz que nos momentos difíceis do jogo eu consegui aguentar e manter a disciplina", disse.

QUEDA NAS DUPLAS

Bia Haddad teve jornada dupla em Toronto nesta quarta-feira. Se festejou em simples, não teve a mesma sorte nas duplas, ao lado da checa Barbora Krejcikova. Depois de fazer 6/1 no primeiro set, permitiram a virada para Nicole Martinez e Ellen Perez, sofrendo 6/2 e 10/7.

Na disputa entre Davi e Golias pelo título de Wimbledon, a lógica prevaleceu. Em um jogo bastante disputado neste domingo, Novak Djokovic fez valer a sua maior experiência e derrotou o australiano Nick Kyrdios por 3 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e &/6) de virada em três horas e jogo. A conquista coloca o tenista sérvio como um dos principais nome do torneio. Foi o seu sétimo troféu do major britânico. Ele agora só está atrás do suíço Roger Federer, que levantou a taça por oito vezes.

O resultado confirmou a hegemonia de Djoko que emplacou o seu quarto título consecutivo (2018, 2019, 2021 e 2022) já que em 2020, por causa da pandemia de corovavírus, não houve disputa. Ele faturou os outros três campeonatos nos anos de 2011, 2014 e 2015. O sérvio se junta a Pete Sampras que também foi tetracampeão genuíno entre 1997 e 2000.

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Caçador de troféus, ele tem a chance de se igualar a outros dois gigantes do tênis. Bjorn Borg foi pentacampeão entre 1976 e 1980. Federer é outro dessa seleta lista com predomínio de 2003 a 2007.

O triunfo teve ainda um sabor de revanche diante do rival australiano. Os dois se enfrentaram duas únicas vezes em 2017. Nas duas oportunidades, Kyrgios derrotou Nole por 3 sets a 0.

Contando a conquista deste domingo, o sérvio contabiliza 21 taças levando em conta só os torneios de Grand Slam.

Após assegurar a vitória deste domingo, ele fez questão de elogiar o seu rival. "Você é muito talentoso e asc coisas estão se acertando na sua carreira. Tenho certeza de que verei você em muitas retas finais de Grand Slam", falou o tenista Kyrgios.

Sobre o título, Nole se emocionou apesar de estar acostumado a vencer campeonatos em Wimbledon. "Não tenho palavras para descrever o que esse troféu Significa para mim e minha família. É o torneio que mais me motiva. Foi por ele que comecei a jogar", disse em tom emocionado.

Na partida , o saque de Nick fez a diferença e trouxe dificuldades para Djokovic. Depois de abrir vantagem no quinto game, ele confirmou os serviços e saiu na frente.

A partir do segundo set, porém, a história mudou. Djokovic equilibrou a partida e passou a ter bom desempenho nos pontos longos. A frieza do tenista sérvio desestabilizou o australiano que chegou a discutir com membros do estafe na quadra e acabou cedendo o empate no segundo set.

Em um confronto equilibrado, a partida foi se desenrolando com os dois tenistas forçando o jogo de fundo de quadra. Mais centrado, o tenista sérvio conseguiu se impor nos dois sets seguintes, emplacou 3 a 1 diante do rival e confirmou seu sétimo título em Wimbledon.

O espanhol Rafael Nadal não deu chances para o italiano Lorenzo Sonego em duelo pela terceira rodada do Torneio de Wimbledon. Com agressividade no saque e precisão nos golpes, ganhou por 3 a 0, parciais de 6/1, 6/2 e 6/4 em somente 1h58 para avançar às oitavas de final.

Sonego havia prometido na véspera atacar Nadal desde o início para surpreender o cabeça de chave 2 na grama de Londres. O que se viu na quadra central, porém, foi um espanhol concentrado e disposto a não dar chances ao oponente.

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Depois de perder um set contra Francisco Cerúndolo e Ricardas Berankis, Nadal começou com tudo diante do italiano para evitar um desgaste maior. Sem ter o saque ameaçado, quebrou duas vezes o serviço de Sonego e fez 6/1 no primeiro set com apenas 28 minutos.

Nadal largou o segundo set ainda mais forte e foi logo abrindo 4 a 0, com duas quebras. Mais uma vez sacando bem e sem ceder nenhum breakpoint, o espanhol fechou a parcial em 6/2 e caminhava para sua vitória mais tranquila em Wimbledon.

O terceiro set iniciou com mais uma quebra de Nadal, que foi logo abrindo 2 a 0. Sonego estava pressionado a quebrar o serviço do espanhol, algo até então distante no confronto. Com 4 a 2, o jogo foi interrompido para o fechamento da cobertura da quadra. A pausa foi prejudicial para o favorito, até então soberano na partida. O retorno foi com o italiano confirmando o saque e, pela primeira e única vez, quebrando o serviço do espanhol para igualar o jogo em 4 a 4.

Empolgado e vibrando, Sonego tinha a chance de virar o placar e ficar pela primeira vez em vantagem na partida em seu serviço. Mas Nadal não deu chances e novamente aproveitou muito bem o breakpoint, para abrir 5 a 4 e ter o serviço para fechar a partida. Assim o fez. No cumprimento, chamou a atenção de Sonego por uma atitude que não achou legal do adversário. Depois agradeceu o apoio do público.

Quem acabou surpreendido foi o grego Stefanos Tsitispas, cabeça de chave 4, que acabou eliminado diante de Nick Kyrgios, com derrota por 3 a 1, de virada. O australiano fez 6/7 (2/7), 6/4, 6/3 e 7/6 (9/7) e vibrou muito.

Já os outros favoritos também ganharam neste sábado. Cabeça 11, o americano Taylor Fritz passou por Alex Molkan com 6/4, 6/1 e 7/6 (7/3), enquanto o australiano Alex de Minaur (19°) fez 6/3, 6/4 e 7/5 sobre o britânico Liam Broady e o holandês Botic van de Zandschulp (21°) derrotou o francês Richard Gasquet por 7/5, 2/6, 7/6 (9/7) e 6/1.

BRASIL NAS OITAVAS

O brasileiro Bruno Soares vem se destacando nas duplas em Wimbledon. Um dia após avançar às oitavas ao lado de Bia Haddad, também se garantiu com Jamie Murray na etapa neste sábado. O mineiro e o britânico ganharam por 3 a 0 de Andrea Vavassori, da Itália, e Nikola Cacic, da Croácia, parciais de 6/4, 7/6 (7/4) e 7/5.

A dupla já volta à quadra neste domingo, diante dos australianos Matthew Ebden e Max Purcell. Bruno Soares terá jornada dupla,pois também entrará em quadra ao lado de Bia Haddad contra o australiano Josh Peers e a canadense Gabriela Dabrowski.

Yasmin Brunet deixou muita gente de queixo caído ao postar uma foto no Instagram nesse sábado (25). A atriz e modelo posou usando apenas uma biquíni preto e tênis.

Na legenda da publicação Yasmin escreveu: "E aí :)". Rapidamente a postagem recebeu comentários de amigos e fãs da modelo.

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“Dia difícil para nós meras mortais”, comentou a também atriz Giovanna Chaves. “Gataaaaaaaa demais”, disse uma seguidora.

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Beatriz Haddad Maia não precisou jogar para avançar à semifinal do WTA 500 de Eastbourne. Isso porque a ucraniana Lesia Tsurenko, que seria a adversária da brasileira em jogo marcado para esta quinta-feira, desistiu de disputar as quartas de final em razão de uma lesão no cotovelo direito, conforme informado nesta manhã (horário de Brasília) pela organização do evento.

Bia está em busca do terceiro título seguido neste mês. Campeã em Nottingham e Birmingham, ambos torneios de nível 250, ela sonha com a primeira conquista em um WTA 500 para coroar a grande fase vivida nesta temporada. Na disputa de Birmingham, aliás, passou por uma situação parecida com a desta quinta, pois venceu a final após a chinesa Shuai Zhang abandonar o jogo no primeiro set por lesão no pescoço.

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Para dar sequência ao objetivo de levantar mais uma taça, Bia reencontra a checa Petra Kvitova na disputa das semifinais. Kvitova cruzou o caminho da tenista paulista na segunda rodada do Torneio de Birmingham, em partida encerrada com vitória brasileira por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2. A checa é a 31ª colocada do ranking, apenas duas posições atrás de Bia, número 29 do mundo desde o início da semana, sua melhor posição da carreira, em razão dos ótimos resultados.

Em disputas na grama, a representante do Brasil vive uma série invicta de 12 partidas, sem contar o W.O. A última tenista a alcançar essa marca foi Serena Williams, que ficou 20 partidas sem perder na grama entre 2015 a 2018. Williams, aliás, também estava jogando o torneio de Eastbourne, apenas nas duplas, mas abandonou a disputa porque sua parceira, a tunisiana Ons Jabeur, sofreu uma lesão no joelho direito.

Caso consiga passar novamente por Kvitova, Bia decidirá o título com a vencedora do duelo semifinal entre a letã Jelena Ostapenko, número 14 do mundo, e a italiana Camila Giorgi, atual 26ª colocada do ranking.

Dez vitórias seguidas e Bia Haddad comemora seu segundo título de simples seguido em quadras de grama antes de Wimbledon. Uma semana após conquistar Nothingham, ela ergueu o troféu em novo WTA 250, agora em Birmingham, também na Inglaterra, neste domingo (19), em dia de jornada dupla e com final terminada antes por causa de abandono da chinesa Shuai Zhang ainda no primeiro set por lesão no pescoço.

Em sua melhor fase da carreira, a brasileira chegará empolgada ao terceiro Grand Slam do ano. Bia queria adquirir mais força e experiência na grama antes de jogar Wimbledon e fez da melhor maneira possível: somente com vitórias e três troféus novos para a coleção da 32ª do mundo - também foi campeã de duplas em Nothingham.

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Por causa da chuva na Inglaterra, Bia Haddad e Shuai Zhang tiveram seus jogos das semifinais adiados para este domingo. E antes de disputar a final, a brasileira somou mais um importante resultado na carreira, ao ganhar com maestria da cabeça de chave 2, a romena Simona Halep, que foi a melhor do mundo em 2009/10 e 2017.

Em uma disputa acirrada, a brasileira fez 2 a 1 contra a favorita, parciais de 6/3, 2/6 e 6/4 para se garantir na decisão. Por outro lado, Shuai Zhang também deixou uma romena pelo caminho em Birmingham. Fez 4/6, 6/1 e 7/6 (7/5) sobre Sorana Cirstea nas semifinais.

O começo da decisão foi com susto para a brasileira. Zhang quebrou o serviço e abriu logo 2 a 0. E teve três chances no saque para ampliar para 3 a 0. Mas Bia Haddad reagiu, quebrou e depois empatou em 2 a 2.

Em nova quebra, a brasileira virou para 4 a 3 e ainda confirmou o saque para abrir 5 a 3. Zhang diminuiu, mas não resistiu às dores quando Bia se preparava para sacar. Após atendimento médico, a chinesa optou por abandonar.

Zhang caminhou até a rede e deu um abraço na brasileira, com a qual foi campeã de duplas há uma semana em Nothingham. A chinesa também estava na decisão de duplas em Birmingham, agora ao lado da belga Elise Mertens.

Nesta sexta-feira (17), a tenista norte-americana Venus Williams completou 42 anos. Ex-número 1 do ranking de simples e de duplas (categorias em que se profissionalizou em 1994), ela foi treinada por seu pai Richard Williams e até hoje é considerada uma jogadora com um saque dos mais poderosos de todos os tempos.Em 2002, tornou-se a primeira jogadora afro-americana a liderar o ranking da WTA. É também a tenista com mais medalhas olímpicas de todos os tempos, entre homens e mulheres. 

Ela começou a praticar tênis com quatro anos de idade por iniciativa do pai, que sempre quis fazer dela e de sua irmã, Serena Williams, campeãs da modalidade. Venus e Serena treinavam nas quadras de tênis de um parque público em Compton. Aos dez anos, já era conhecida no país e começou a fazer jogos de exibição, ao lado da irmã, contra jogadoras profissionais.

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Em 2005, Venus foi a principal tenista a lutar por prêmios proporcionais para homens e mulheres em Grand Slams. Os torneios de Wimbledon e Roland Garros ainda se recusavam a equiparar as premiações. Venus se encontrou com organizadores de ambos torneios e, apesar de não conseguir de imediato, deixou uma impressão forte para a mídia e o público. 

Sua luta virou matéria do jornal ‘The Times’ às vésperas do torneio de Wimbledon, em 2006. A norte-americana declarou que, em sua opinião, atletas de qualquer esporte servem de modelo para mulheres e garotas acreditarem que podem ir tão longe quanto qualquer homem. Sobre o argumento de que os homens jogavam em melhor de cinco sets, enquanto as mulheres jogavam em melhor de três sets, a tenista debateu esclarecendo que o prêmio se deve à emoção e diversão que leva ao público, e não pelo tempo que gasta em quadra. Rompeu também o argumento de que as tenistas tops poderiam ganhar mais prêmios jogando duplas também. Venus questionou se a organização de Wimbledon preferiria que as tops deixassem de jogar duplas.  

Os argumentos da americana ganharam o apoio do ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, do parlamento inglês, da UNESCO e, depois de grande pressão, os prêmios foram igualados em 2007. A própria Venus foi a primeira beneficiada, em 2007, quando venceu em Wimbledon e ganhou a mesma quantia de Roger Federer. Por isso,  é considerada a responsável pela equiparação dos prêmios.

Venus é formada em moda. Seu livro ‘Come to win’ ficou várias semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times. Ela possui sua própria grife esportiva, a EleVen, que desenvolve as roupas que Venus usa em suas partidas. Em 2021, foi lançado o filme ‘King Richard: Criando Campeãs’, que trata sobre a preparação de Richard Williams com a evolução das meninas, Venus e Serena Williams. 

Após a melhor semana da sua carreira, Beatriz Haddad Maia brilhou também nos rankings da WTA, atualizados nesta segunda-feira (13). A tenista brasileira obteve suas melhores colocações tanto na lista de simples quanto na de duplas. "Estou muito feliz com esta semana, ela representa o nosso trabalho duro, o nosso profissionalismo e que estamos no caminho certo", celebrou.

No domingo, Bia obteve um dos maiores da história do tênis brasileiro. Ela levantou o troféu tanto em simples quanto em duplas no WTA 250 de Nottingham, na Inglaterra. A número 1 do Brasil se tornou se a primeira do País a ser campeã nas duas chaves de um mesmo torneio na era aberta do tênis, que começou em 1968.

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"Foi um dia especial e muito positivo. Conquistei dois títulos. Realmente estou muito feliz com todo esse trabalho. Acho que tudo isso que colhemos nesta semana vem sendo construído em muitos anos de trabalho duro com a minha equipe. Todo esse trabalho que a gente vem entregando, todos os dias, sempre dando o nosso melhor. As coisas acontecem conforme a gente vai plantando", festejou Bia.

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O domingo começou com o título de simples com a vitória sobre a americana Alison Riske. O troféu também foi simbólico para o tênis brasileiro. Bia é a primeira do País a vencer na grama desde a lenda Maria Esther Bueno em 1968. Além disso, foi o maior título do tênis feminino do País em simples desde título de Teliana Pereira em 2015.

"Jogar na grama é diferente, é um jogo muito rápida e em que as coisas também mudam muito rápido. Vou seguir trabalhando e evoluindo o meu tênis", comentou Bia.

Como se não bastassem estes feitos, Bia ainda brilhou nas duplas, jogando ao lado da chinesa Shuai Zhang, número 4 do mundo. Foi o quarto título da brasileira nas duplas em nível WTA - em janeiro, havia sido vice-campeã do Aberto da Austrália nas duplas.

Os títulos garantiram à brasileira bons pontos nos rankings. Ela amanheceu nesta segunda-feira com o melhor ranking em simples e em duplas. Saltando 16 posições, Bia aparece agora na 32ª colocação em simples e no 27º posto nas duplas. Com a boa subida no primeiro ranking, pode até sonhar em ser cabeça de chave do US Open, no fim de agosto.

De olho em Wimbledon, que começa no dia 27, Bia vai disputar nesta semana o WTA 250 de Birmingham, também na Inglaterra. Sua adversária de estreia será a checa Petra Kvitova, ex-número 2 do mundo e dona de dois títulos no Grand Slam britânico.

MASCULINO

O ranking dos homens tem um novo líder. O russo Daniil Medvedev voltou ao topo nesta segunda em razão da queda do sérvio Novak Djokovic para o terceiro posto. Após assumir a liderança por apenas três semanas em fevereiro, Medvedev tem chances agora de permanecer mais tempo na ponta porque seus rivais diretos estão fora das próximas competições ou vão ter pontos descontados nas próximas semanas, casos de Djokovic e do alemão Alexander Zverev, ainda sem prazo para voltar após cirurgia no tornozelo direito.

Além disso, Wimbledon não contará pontos no ranking por decisão da ATP, em uma retaliação pela decisão dos ingleses de vetarem tenistas da Rússia e Belarus na edição deste ano - uma reação à invasão russa na Ucrânia.

Essa situação deve piorar a situação de Djokovic no ranking. Em sua pior posição em quase quatro anos, o sérvio não poderá defender os pontos conquistados em Wimbledon. Deve, portanto, cair mais colocações nas próximas semanas.

Confira abaixo os rankings de simples masculino e feminino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), 7.950 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.075

3º - Novak Djokovic (SER), 6.770

4º - Rafael Nadal (ESP), 6.525

5º - Casper Ruud (NOR), 5.050

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.945

7º - Carlos Alcaraz (ESP), 4.893

8º - Andrey Rublev (RUS), 4.125

9º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.895

10º - Matteo Berrettini (ITA), 3.570

1º - Iga Swiatek (POL), 8.631 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.511

3º - Paula Badosa (ESP), 4.245

4º - Ons Jabeur (TUN), 4.150

5º - Aryna Sabalenka (BEL), 4.145

6º - Maria Sakkari (GRE), 4.075

7º - Karolina Pliskova (RCH), 3.678

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.255

9º - Danielle Collins (EUA), 3.255

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.060

Bia Haddad Maia encerrou na tarde deste domingo (12) uma semana mais do que inesquecível para sua carreira. Horas após ganhar o WTA 250 de Nottingham no simples, a brasileira também faturou o torneio nas duplas ao lado da chinesa Zhang Shuai.

Bia e Zhang venceram a americana Caroline Dolehide e a romena Monica Niculescu por 2 sets a 0 neste domingo, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/3. Com isso, a brasileira conquistou o título nas duas categorias na grama, dando sequência a uma grande temporada.

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Após a vitória em um longo jogo no simples contra a americana Alison Riske, Bia Haddad Maia confirmou que desistirá das disputas de duplas do WTA 250 em Birmingham. Ela jogaria com Anna Danilina. Contudo, o jogo pelo simples diante de Petra Kvitova no torneio segue agendado após o desempenho em Nottingham.

Bia agradeceu muito à companheira do título e voltou a exaltar a torcida brasileira que teve neste domingo. "Não acho que já tive uma semana melhor do que está em minha carreira. Obrigado por compartilhar este momento comigo, você é uma ótima tenista, todos viram isso hoje. Você também é uma pessoa incrível, espero que possamos jogar mais vezes juntas", afirmou.

VITÓRIA NO SIMPLES

Bia Haddad Maia conquistou o maior título de sua carreira na manhã deste domingo. A brasileira fez história ao vencer a americana Alison Riske, número 40 do mundo, por 2 sets a 1 e conquistou o WTA 250 de Nottingham, na Inglaterra. Este é o primeiro título da carreira da brasileira, que se torna a primeira tenista do país a conquistar um título no circuito desde Teliana Pereira, em 2015. As parciais da partida foram 6/4, 1/6 e 6/3.

Bia também é a primeira brasileira a vencer um título na grama na era aberta, após Maria Esther Bueno, em 1968. A tenista mostra que chegará forte para a disputa do WTA de Birmingham e também para as disputas em Wimbledon. Número 48 do ranking, a brasileira entrará no Top 40 com o título.

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