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Nesta terça-feira (20), o juiz Eduardo Tavares dos Reis, da 14ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, concedeu uma liminar que suspende imediatamente as atividades das torcidas organizadas Força Jovem (Goiás), Esquadrão Vilanovense (Vila Nova) e Dragões Atleticanos (Atlético-GO) durante cinco anos.

A decisão determina que os membros de organizadas estão impedidos de usar roupas, faixas, cartazes, bandeiras, instrumentos musicais ou qualquer meio que possa identificá-los em estádios de futebol ou reuniões.

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Quem descumprir a ordem judicial ficará impedimento de entrar no estádio e terá seu material apreendido. A liminar também atinge o torcedor de clubes de outros Estados que forem aos estádios goianos. Em caso de descumprimento, o juiz Eduardo Tavares dos Reis estabeleceu multa diária de R$ 1 mil.

Violência 

Em 2012, uma decisão que interrompeu as atividades das torcidas organizadas por 120 dias, entre 20 de abril e 20 de agosto, derrubou as estatísticas relacionadas ao assunto. Nesse período, não houve um único incidente ou ocorrência grave, relacionadas às torcidas.

No entanto, assim que a proibição foi encerrada, quatro torcedores – um do Goiás e três do Vila Nova – foram mortos em 25 de agosto. E, no último dia 2 de fevereiro, dois deles foram baleados e um terceiro espancado nas imediações do Serra Dourada.

 

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No Jogo Rápido desta semana, Léo Medrado e os comentaristas Marcos Leandro e Bruno Medrado falam sobre os resultados dos jogos dos times pernambucanos no último fim de semana e trazem um debate sobre as brigas envolvendo torcidas organizadas. No sábado (16), um torcedor do Náutico foi baleado, no bairro dos Aflitos.

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Pelo Campeonato Pernambucano, o Náutico perdeu para o Central, dentro de casa, por 1x0. Já na Copa do Nordeste, Santa Cruz e Sport foram eliminados da competição. O Tricolor perdeu para o Fortaleza, no Arruda, com um gol de virada nos acréscimos. O Leão empatou em 2x2 contra o Campinense, mas o resultado do jogo anterior, fora da Ilha do Retiro, deu ao Campinense a classificação para a próxima fase.

O Jogo Rápido é produzido pela TV LeiaJá e toda segunda-feira você confere o programa, ao vivo, a partir das 9h30, aqui, no portal LeiaJa.com.

Nesta última quinta (4), o assunto da extinção das torcidas uniformizadas dos três grandes clubes do Recife (Náutico, Santa Cruz e Sport) voltou a ser debatido. A novidade veio através da decisão do juíz Edivaldo José Palmeira, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital.  O magistrado indeferiu o pedido de liminar do promotor Ricardo Coelho, considerando extrema a atitude de extinguir as organizadas.

Ricardo Coelho, promotor que entrou com a ação civil pública pedindo o fim das torcidas organizadas, afirmou estar confiante de que a decisão ainda será acatado pela Justiça. Para isso, o promotor informou que, caso precise, levará o pedido ao Tribunal de Justiça de Pernam­buco (TJPE).

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Entenda

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através do promotor Ricardo Coelho, entrou com uma ação civil pública na Justiça do Estado, pedindo a extinção das torcidas organizadas Fanáutico (Náutico), Torcida Jovem (Sport) e Inferno Coral (Santa Cruz) .

O pedido de extinção é novo, mas as queixas com relação ao comportamento das torcidas organizadas dentro e fora dos estádios não. Ricardo Coelho, promotor que criou a ação, revelou dados alarmantes que apontam aproximadamente 800 crimes cometidos pelas três torcidas apenas nos últimos cinco anos. Os delitos vão desde roubo e furtos até formação de quadrilha. Ao todo, Pernambuco tem 190 mil inscritos em organizadas, sendo 90 mil participantes na Torcida Jovem, 80 mil na Inferno Coral e 20 mil na Fanáutico.

Coelho também foi o mesmo que pediu, na época ainda de forma provisória, o afastamento das torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport durante as semifinais e finais do Campeonato Pernambucano de 2011. Nos jogos na Ilha do Retiro, Arruda e Aflitos, nada dos uniformizados. Na prática, o promotor aponta que não houve registro de violência nessas partida. Ele alega que, sem participar desse tipo de associação, o indivíduo ficaria menos suscetível a crimes, já que não estaria “protegido” dentro de um grupo.

“ Queremos impedir o torcedor de utilizar qualquer camisa ou objeto que faça alusão a alguma organização que ao nosso ver seja criminosa. Reunimos provas que mostram diversos crimes cometidos por eles”, afirma o promotor. A ação será analisada pelo Edvaldo Palmeira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, ainda sem prazo para decisão final. A medida também impõe uma multa diária de R$ 500 mil a ser paga pelas torcidas organizadas juntamente com o clube a qual pertence, a Polícia Militar e a órgãos esportivos, como a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em caso de descumprimento da ação. 

O cerco apertou para as torcidas organizadas do Recife. Fanáutico (Náutico), Torcida Jovem (Sport) e Inferno Coral (Santa Cruz) podem ser impedidas de frequentar os estádios e utilizarem os uniformes alusivos às agremiações de forma definitiva. O pedido foi feito pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que entrou com uma ação civil pública na Justiça do Estado nesta última sexta (28).

O pedido de extinção é novo, mas as queixas com relação ao comportamento das torcidas organizadas dentro e fora dos estádios não. Ricardo Coelho, promotor que criou a ação, revelou dados alarmantes que apontam aproximadamente 800 crimes cometidos pelas três torcidas apenas nos últimos cinco anos. Os delitos vão desde roubo e furtos até formação de quadrilha. Ao todo, Pernambuco tem 190 mil inscritos em organizadas, sendo 90 mil participantes na Torcida Jovem, 80 mil na Inferno Coral e 20 mil na Fanáutico.

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Coelho também foi o mesmo que pediu, na época ainda de forma provisória, o afastamento das torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport durante as semifinais e finais do Campeonato Pernambucano de 2011. Nos jogos na Ilha do Retiro, Arruda e Aflitos, nada dos uniformizados. Na prática, o promotor aponta que não houve registro de violência nessas partida. Ele alega que, sem participar desse tipo de associação, o indivíduo ficaria menos suscetível a crimes, já que não estaria “protegido” dentro de um grupo.

“ Queremos impedir o torcedor de utilizar qualquer camisa ou objeto que faça alusão a alguma organização que ao nosso ver seja criminosa. Reunimos provas que mostram diversos crimes cometidos por eles”, afirma o promotor. A ação será analisada pelo Edvaldo Palmeira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, ainda sem prazo para decisão final. A medida também impõe uma multa diária de R$ 500 mil a ser paga pelas torcidas organizadas juntamente com o clube a qual pertence, a Polícia Militar e a órgão esportivos, como a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em caso de descumprimento da ação. 

Os episódios de violência envolvendo torcidas organizadas de clubes de futebol na capital fluminense têm preocupado as autoridades da área de segurança do estado. Para discutir medidas de combate ao problema, eles se reuniram nesta terça-feira (4) com dirigentes dos principais clubes, na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os representantes dos clubes se comprometeram a enviar propostas, até a próxima semana, com medidas para evitar confrontos entre torcedores nos dias de jogos.

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo, disse que não vê necessidade de mudanças no Código Penal para enquadrar integrantes de torcidas organizadas envolvidos em atos de violência. Ele estuda a possibilidade de adotar medidas mais rigorosas para manter a ordem durante os jogos.

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Uma delas seria a suspensão dos clubes ou a interdição dos estádios, se comprovado que um eventual problema poderia ter sido evitado pelos diretores de agremiação. “Nós iremos tomar as medidas necessárias. Estamos em uma fase em que não podemos nos omitir. Ou nós temos a coragem de fazer o que precisa ser feito ou seremos responsabilizados pela nossa omissão", disse.

O presidente do TJRJ defendeu a ampliação do Juizado Especial Criminal (JeCrim), órgão que atua em estádios fluminenses. Atualmente, segundo Rebêlo, o juizado está presente nos dois aeroportos do Rio e nos estádios João Havelange (Engenhão) e de São Januário (do Vasco da Gama).

O desembargador garantiu que assim que terminar a reforma, o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, também terá um espaço reservado para o JeCrim. De acordo com ele, é possível que a Rodoviária Novo Rio receba nos finais de semana uma equipe do juizado, porque torcedores vindos de outros municípios descem no terminal para assistir aos jogos dos seus clubes no Rio.

Já o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, disse que a possibilidade de suspender os clubes ou responsabilizá-los por ações criminosas de torcidas organizadas precisa ser analisada mais profundamente. “Eu acho que a gente precisa fazer uma reflexão a respeito dessa hipótese, até porque nem sempre o clube pode se responsabilizar pelas atitudes de terceiros. Talvez seja uma medida muito rigorosa. Não sei, mas nós vamos analisar”, declarou.

O chefe de Polícia Civil fluminense, delegada Martha Rocha, lembrou que o passo mais importante dado pelo órgão foi a autuação e a prisão de jovens envolvidos em ações criminosas. De acordo com ela, a polícia tem feito um rigoroso trabalho de investigação para monitorar e identificar as pessoas envolvidas em ações de violência durante os jogos de futebol.

É incontestável a paixão que o brasileiro, e porque não dizer o povo do planeta, tem pelo futebol. E diante de tantas manifestações ao esporte, as torcidas organizadas se mostram presentes na maioria dos clubes. Algumas delas até recebem incentivo financeiro dos seus respectivos times. Não há como negar que elas são capazes de transformar os jogos de futebol em verdadeiros espetáculos fora do gramado, com cores, cantos e emoção.

 No Brasil, além de apoiar o time, algumas torcidas organizadas almejam reconhecimento além do nível estadual - desejam, também, serem conhecidas no âmbito nacional - como é o caso da Mancha Verde e da Gaviões da Fiel, ambas de São Paulo e que também comandam tradicionais Escolas de Samba no estado.

O problema começa quando a paixão pelo time ultrapassa os limites da legalidade e as torcidas, compostas por torcedores fanáticos, acabam se tornando em quadrilhas. A título de referência, a maior demonstração de violência dos hooligans - termo utilizado para definir um comportamento destrutivo e desregrado tipicamente associado com fãs de esportes-, foi a tragédia do Estádio do Heysel, na Bélgica. O episódio, conhecido como Massacre de Bruxelas, resultou em 38 mortos e mais de 450 feridos. Na época, os hooligans ingleses foram responsabilizados pela confusão e as equipes britânicas foram proibidas de participarem de competições europeias por cinco anos.

No Brasil, as torcidas organizadas existem desde 1969 e algumas delas admitem em seus estatutos o confronto aberto com outras torcidas e até mesmo contra a polícia. É evidente que as brigas das torcidas organizadas não acontecem ao acaso. São pensadas, planejadas. Basta perceber que a utilização de coquetel molotov, bombas caseiras e outros armamentos não podem ser avaliados como um simples acaso. Recentemente, as torcidas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde tiveram o acesso aos estádios proibidos em resposta ao confronto que ocorreu horas antes do jogo entre Corinthians e Palmeiras e que havia sido marcado através da internet.

As organizadas, em sua maioria, perderam a proposta inicial. Alguns jovens integram as torcidas apenas pelo “prazer” de participar de brigas gratuitas e diante de tantos confrontos violentos e banais, onde a polícia se torna impotente e apenas assiste aos embates, famílias e torcedores que frequentavam os estádios pelo prazer de torcer por seus times de coração e até como atividade de lazer, deixaram essa prática.

Caros leitores e leitoras, a proibição da entrada das torcidas não passará apenas da proibição das camisas e das bandeiras que promovam a exposição desses movimentos. Aqueles que usam o escudo das torcidas para brigar, continuarão brigando, até porque o “ringue” utilizado não costuma ser o estádio, mas sim as ruas de entorno. Além disso, não se pode generalizar afirmando  que todos os participantes das organizadas são criminosos. De fato, há pessoas nesses movimentos que serão prejudicadas por essas proibições.

Se fosse tão simples assim eliminar o problema, proibindo as torcidas, as brigas generalizadas com vítimas fatais não existiriam há anos. É preciso conhecimento da causa e atitude firme das autoridades em identificar e punir severamente os que participam desses confrontos. Talvez depois disso, os estádios voltem a ser um espaço para todos aqueles que apreciam, verdadeiramente, o bom futebol.

A junta militar que governa o Egito ordenou o envio de soldados a Port Said, onde mais cedo nesta quarta-feira, durante confrontos entre as torcidas de dois times de futebol, do Al Masry e do Al Ahly, pelo menos 74 pessoas foram mortas e 248 ficaram feridas no estádio da cidade. O Ministério do Interior do Egito confirmou os números de mortos e feridos e afirmou que 47 pessoas foram detidas por causa da violência. A televisão estatal do Egito apelou à população que doe sangue aos feridos, que estão nos hospitais de Port Said.

Os choques entre as torcidas organizadas do Egito, conhecidas como ultras, não devem ser ligados aos tumultos políticos e sectários que atingem o país desde o começo do ano passado, mas a violência desta quarta-feira levanta dúvidas sobre a capacidade da polícia local em controlar multidões enfurecidas. A violência de hoje começou quando torcedores do Al Masry, de Port Said, invadiram o campo logo após o time da casa vencer o Al Ahly, do Cairo, por 3 a 1, em uma rara vitória contra o adversário pelo Campeonato Egípcio. A competição foi suspensa.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Por Tharcys Michel

No começo da tarde de hoje (23) surgiu nas redes sociais a informação de um possível confronto entre a principal torcida organizada do Náutico, a Fanáutico com a torcida Jovem do Sport. A notícia surgiu quando os alvirrubros anunciaram que os membros da torcida rival iriam invadir a sede dos Aflitos, depois do jogo de hoje à noite, entre Sport e Petrolina.

O twitter oficial da Fanáutico convocou seus membros para se reunirem na sede do clube na tarde de hoje, às 16h. Com isso a notícia de um confronto entre as duas torcidas rivais ganhou repercussão na imprensa pernambucana, que alertou as autoridades responsáveis pela segurança dos torcedores e cidadãos do Recife.

Ciente da propagação das informações, a Fanáutico tratou de desmentir através de seu twitter oficial o possível confronto. Segundo a diretoria da Torcida Organizada alvirrubra a convocação de seus membros foi feita por medida de precaução para tomarem conta dos materiais da torcida, que ficam guardados na sede do Náutico.

O twitter da Fanáutico ainda informou que a diretoria das duas torcidas mantiveram contato e foi acordado que não haveria nenhum tipo de confusão. A Jovem do Sport se pronunciou, também através do twitter, dizendo que a Polícia Militar conduzirá a torcida ao estádio dos Aflitos e que confia no trabalho da PM.

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