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O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública acatou a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto a extinção compulsória das torcidas organizadas que funcionam em Pernambuco: a Torcida Jovem do Sport, a Inferno Coral e a Fanáutico. Na decisão, o Judiciário determina, ainda, comunicar à Receita Federal do Brasil (RFB) para o cancelamento do CNPJ, bem como comunicar o Banco Central (BC) para adoção de demais providências.

A decisão contida no processo levou em consideração diversos fatos ocorridos, tais como tumultos, apedrejamento de ônibus, carros, arrastões e, inclusive, assaltos, fatos ocorridos em diversos anos. “O Ministério Público fez o pedido pensando na segurança do pernambucano. Procuramos tomar a providências antes que uma tragédia ocorresse. A solução possível foi acatada pelo Poder Judiciário e, agora, teremos mais organização e segurança nos estádios e nos seus entornos nos dias de jogos e em demais eventos públicos”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.

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Com a extinção compulsória fica vedada a presença das torcidas organizadas nos estádios pernambucanos. Elas estão impossibilitadas de realizar reuniões, os clubes não poderão manter locais reservados e destinados a elas, entre outras medidas. "É sabido diversos relatos de conflitos entre integrantes das torcidas organizadas em dias de jogos, como os fatos que ocorreram em 3 de fevereiro, no Pátio de Santa Cruz. O cidadão já não tem estímulo em ir à estádio de futebol, ante a exposição de perigo e reiterados atos de violência, revelados pelos constantes atritos entre pessoas que não representam os verdadeiros admiradores do futebol”, completou ele.

A decisão vem 15 dias depois do ataque em que pessoas cantando músicas da Torcida Jovem do Sport agrediram torcedores tricolores, que comemoravam o aniversário do clube no Pátio de Santa Cruz, centro do Recife. O caso repercutiu nacionalmente. As TOs podem recorrer da decisão ao segundo grau do Judiciário.

Com informações da assessoria do MPPE

Na tarde desta terça-feira (22), torcedores das organizadas do Santa Cruz e do Náutico se confrontaram na avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. A Polícia Militar chegou a ser acionada por volta das 16h e cerca de 15 pessoas foram detidas. De acordo com a PM, ninguém foi preso por não ter sido encontrado nada de irregular. Não houve registro de feridos nesse embate.

A polícia aponta ainda que a confusão começou porque integrantes da torcida organizada do Santa Cruz teriam tentado invadir a sede da facção alvirrubra, que fica justamente na avenida Conde da Boa Vista.

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Nos vídeos enviados ao LeiaJá, é possível ver os transeuntes correndo com medo do confronto. Os torcedores estavam com pedaços de pau nas mãos e chegaram a jogar bombas uns contra os outros.

Assista:

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A Torcida Jovem do Sport, uniformizada de torcedores do Leão da Ilha, marcou para a noite desta sexta (24), na sua sede social, o evento 'Sexta Funk', no qual anunciou que pretende fazer 'apresentação oficial dos candidatos a deputado estadual e federal que estão juntos' com a entidade. Os candidatos a deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) e a federal Felipe Carreras (PSB) são os citados pela Jovem como seus candidatos oficiais.

Os uniformizados rubro-negros não estão sozinhos: a torcida organizada do Santa Cruz, a Inferno Coral, também já publicou em suas redes sociais o apoio a candidatos a deputado. Marinaldo Rosendo (PP) é o escolhido da organizada para federal e Alessandra Vieira (PDB) estadual. No Facebook, a organizada agradece aos dois 'por todo o apoio prestado a nossa entidade'.

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A Fanaútico, de torcedores do Náutico, também já manifestou em redes sociais o apoio a candidatos. É o caso de Vinícius Campos (SD), que concorre ao cargo de deputado estadual.

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Envolvidas em frequentes casos de violência, brigas e confusões, as principais torcidas organizadas de Pernambuco estão proibidas de acessar os estádios. O que não impede confrontos fora do estádio.

Os inúmeros casos de agressões em todo o Brasil fazem com que muitos torcedores evitem ir aos estádios por medo, e o embate entre a defesa das organizadas e sua extinção está sempre na pauta dos apreciadores do futebol.

Polêmicas à parte, as organizadas encontram respaldo na atuação de políticos. É o caso do deputado estadual Isaltino Nascimento, que convidou a Jovem para o plenário da Assembeia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para um evento em homenagem aos 30 anos do título brasileiro de futebol conquistado pelo Sport em 1987.

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A proximidade da rodada dupla só aumenta a expectativa pela realização dos jogos entre Náutico x Central e Belo Jardim x Santa Cruz, nesta quarta-feira (5), na Arena de Pernambuco. Na noite da última segunda-feira as torcidas organizadas de Náutico e Santa Cruz decidiram cancelar a ida à Arena e organizar, juntas, um protesto contra a Federação Pernambucana de Futebol. O coro foi endossado pela Torcida Jovem do Sport, que também critica a organização do Campeonato Pernambucano.

Uma nota foi publicada pelas duas torcidas informando que qualquer incidente seria associado às agremiações e, por isso, pede que seus seguidores não compareçam à rodada dupla. Confira a nota da Torcida Jovem Fanáutico, na íntegra:

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"A Federação Pernambucana de Futebol marcou para esta quarta feira, dia 5 de Abril de 2017, uma rodada dupla na Arena de Pernambuco, com jogos validos pela penúltima rodada do campeonato Pernambucano. De antemão resolvemos não nos fazer presente ao jogo do Náutico, já que após nosso jogo, será realizada a partida entre Belo Jardim x Santa Cruz, pois sabemos que, em qualquer incidente, mesmo que as torcidas não estejam envolvidas, será jogada a culpa em nossas costas.

Por isso pedimos a nossos componentes e simpatizantes que não compareçam a esse jogo. Informamos também que iremos organizar um protesto, junto com a torcida do Santa Cruz na hora do jogo para mostrar a federação que o torcedor não é palhaço e merece respeito".

Na página oficial da Torcida Organizada Inferno Coral a mesma nota foi publicada alterando apenas os times, demonstrando que ambas as organizadas estão com a mesma intenção. Além das duas, a Torcida Jovem do Sport endossou o protesto, afirmando que o torcedor rubro-negro também tem sido prejudicado com as decisões da FPF-PE.

"Declaramos apoio ao manifesto das torcidas Torcida Jovem Fanáutico e G.R.T.O Inferno Coral. Visto que ontem o Sport, seus atletas e os torcedores rubro negros também foram atingidos pela falta de responsabilidade da FPF. O torcedor merece respeito, Federação Pernambucana de Futebol", diz a publicação na página oficial.

A postura das agremiações tem sido elogiada pelos seguidores no Facebook. "E a mudança do clássico para segunda feira a noite? Estão destruindo um campeonato centenário", afirmou um torcedor. "Atitude nobre e correta da torcida, estão de parabéns, essa federação é uma vergonha e vai fazer de tudo para prejudicar as organizadas", comentou outro internauta.

Além da rodada dupla, as torcidas questionam a alteração do clássico entre Santa Cruz x Náutico do domingo (9) para a segunda-feira (10), mudança que pode deixar os dois times em posição de escolher em que colocação terminar o campeonato por já saber dos resultados de Salgueiro e Sport, respectivamente, líder e vice-líder do Estadual.

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Após mais um caso de briga entre organizadas na noite desta quarta-feira (15) no estádio do Arruda, o delegado Paulo Moraes, da delegacia de repressão a intolerância esportiva, reconheceu que, com casos cada vez mais crescentes de agressões entre uniformizadas, a violência  no futebol está longe de acabar. O responsável por combater os crimes desses ‘torcedores’ afirma que é preciso buscar novas formas de se combater o problema já que a cada jogo os registros de confusões só aumentam.

“Isso não vai acabar nunca. A cada dia de jogo temos registros de casos de agressões cada vez piores. É preciso fazer um estudo sociológico para se combater esse problema. Mesmo tendo registros de alguns desses criminosos, temos penas pequenas para eles, nossa legislação é fraca. Não depende só de mim para dar fim a essa violência”, lamentou em entrevista ao Portal LeiaJá.

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Desta vez, o caso de violência entre torcidas organizadas foi relatado durante a realização da partida entre Santa Cruz e Figueirense no estádio do Arruda. O fato curioso é que apesar do jogo ser do tricolor pernambucano, a confusão envolveu integrantes das uniformizadas do Sport e Náutico que estavam no estádio no setor destinado a torcida visitante. Um ‘torcedor’ ligado a Fanáutico foi agredido por seis integrantes da Gang da Ilha nas próprias arquibancadas do José do Rêgo Maciel.

O delegado relatou que os motivos da agressão teriam sido relacionados a parcerias diferentes que as organizadas pernambucanas possuem com os times de Santa Catarina. “Foi relatado um caso de agressão dentro do estádio e a PM foi acionada para conter, ao chegarmos lá reconhecemos que a vitíma era integrante da torcida do Náutico que tem ligação com o Avaí, e os agressores, integrantes do Sport, eram ligados a do Figueirense. Os torcedores do Sport ao reconhecerem esse torcedor do Náutico o espancaram”, disse.

Ainda segundo Paulo, a vítima foi socorrida dentro do próprio estádio e conduzida a ambulância dos primeiros socorros e em seguida a UPA próxima ao Arruda, ao chegar lá, o mesmo fugiu. Afirmando que este torcedor do Náutico já tem registros anteriores em outras confusões de organizadas, o delegado afirmou que a polícia irá em busca dele. “Segundo informações esse torcedor do Náutico foi agredido porque estava tirando fotos da torcida do Figueirense, e queremos saber quais eram as intenções dele com essas imagens, se era o de marcar alguma briga ou outra coisa. Se ele fugiu é porque teme algo”, pontuou.

Os agressores, que também já tem passagem pela polícia, foram identificados, porém não foram detidos pelo caso se tratar, segundo o delegado, de uma agressão leve, o que impede a polícia de detê-los.

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A torcida do Náutico se manifestou nesta quarta-feira (23) na avenida Rosa e Silva, em frente ao estádio dos Aflitos, no Recife. Os alvirrubros se posicionaram contra o fim dos jogos mandados na Arena Pernambuco.

Também nesta quarta-feira, o Conselho Deliberativo do Náutico aprovou o retorno dos jogos nos Aflitos. O estádio, entretanto, precisa passar por reformas para receber as partidas. Os torcedores, mesmo conscientes dos investimentos e mudanças em relação ao contrato com a Arena Pernambuco, insistem que o time deve volta para o local de tradição.

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Alvirrubros pararam o trânsito na avenida Rosa e Silva e exibiram cartazes e faixas pedindo o rompimento com o Consórcio Arena Pernambuco. A principal torcida organizada do clube, a Fanáutico foi um dos organizadores da manifestação - realizada de forma pacífica.

A operação "Arquibancada" foi deflagrada nesta segunda-feira (28) com o objetivo de coibir a violência nos estádios e futebol e entornos, que são geradas a partir das torcidas organizadas (TO's) na Região Metropolitana do Recife. A Polícia Civil de Pernambuco prendeu 12 integrantes da Jovem (Sport), Fanáutico (Náutico) e Inferno Coral (Santa Cruz), e apreendeu armas de fogo, rojões, facas, uniformes, carteiras de associados, celulares, notebooks e uniformes produzidos pelas "facções" - como chamou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.

Delegado responsável pela operação, José Silvestre explicou que a operação foi executada a partir de três casos de violência, vandalismo e ações criminosas no Recife. “Inicialmente, a identificação foi mais difícil porque tivemos poucas imagens dos suspeitos. Mas, fizemos um trabalho muito bem feito com as imagens, para visualizá-los e associá-los aos devidos crimes cometidos”, contou.

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O primeiro dos casos ocorreu em 11 de julho, no metrô, na estação do Barro, em confrontos entre a Fanáutico e a Inferno Coral, após o clássico entre Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco. Foram presos quatro integrantes, todos por rixa, dano qualificado, associação criminosa, corrupção de menores, provocação de tumulto.

Em 8 de setembro, após o jogo entre Santa Cruz e Paysandu (Terror Bicolor), os torcedores dos dois times e a Fanáutico – que apoia os paraenses – criaram cenas de guerra no bairro dos Aflitos. As brigas ocorreram na avenida Rosa e Silva e nas ruas da Angustura, Conselheiro Portela, do Futuro e em adjacentes. Dois integrantes da TO coral foram presos sob as mesmas acusações do primeiro caso.

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O terceiro fato aconteceu em 18 de outubro, depois da partida entre Sport e Atlético-MG na Ilha do Retiro. Participantes da Jovem – que é aliada da Mancha Azul, do Cruzeiro – espancaram e roubaram torcedores da Galoucura (do Atlético), parceira da Inferno Coral, em frente ao Imip, no bairro dos Coelhos. Vários itens dos mineiros foram encontrados durante apreensão na sede TO recifense. 

A Polícia Civil prendeu quatro integrantes da Jovem que estiveram nos confrontos no Imip. Um está foragido. Durante apreensão na sede da organizada, no bairro da Boa Vista, foram encontradas duas armas de fogo, que podem ter sido usadas no dia das brigas, por Rhennan Batista da Silva (21) e Pedro Henrique Alves dos Santos “Dinamite” (21). O revólver deste segundo, inclusive, está com a numeração adulterada, o que imputa crime inafiançável.

A operação deve ir além das prisões, como explica o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. "Os trabalhos continuarão, interrogamos os presos para identificar coautores e esse trabalho vai continuar. Tudo no sentido para que possamos ter paz no futebol", falou. Assista no vídeo a seguir o momento das prisões.

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Na manhã desta quarta-feira (9), ao invés de abrir o estabelecimento às 9h, como costuma fazer, Viviane Braga estava acompanhando a equipe que fazia a medição da vitrine coberta por tapume. Seus funcionários, ao invés de estarem vendendo móveis, varriam pedras e cacos de vidro. A Giardini, localizada em frente à sede do Náutico, foi uma das vítimas da briga entre torcidas ocorrida na noite da terça-feira (8), na Avenida Rosa e Silva, na zona norte da capital. 

No trecho da avenida em que houve a confusão, ainda é possível encontrar pedras dos mais diversos tamanhos, utilizadas como armas na noite anterior. “Eu via pessoas correndo desesperadas, carros foram atingidos. Foi horrível”, relata Viviane. Além dos carros, que não se encontravam mais no local, e a Giardini, nenhum outro estabelecimento tinha avarias aparentes.

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Para a moradora Teresa Fonseca, que mora no bairro das Graças há cerca de 15 anos, o clima é de tensão. “As pessoas até pedem para eu ter cuidado mas aqui costuma ser calmo. Mas depois disso a gente fica com medo”, ela comenta. O proprietário da Padaria Com.Pão, Mario Carlini, também presenciou a briga das organizadas. “Os clientes vieram correndo por causa do vandalismo, para se proteger. Mesmo a uns 50 metros da sede, umas pedras bateram aqui na frente”, ele lembra. “Não existe policiamento na cidade, não existe nada que dê proteção”, complementa. 

A Giardini, que possui segurança eletrônica, estuda agora a contratação de profissionais de segurança. A Padaria Com.Pão costumava ficar localizada em frente à sede alvirrubra, mas se transferiu para um ponto mais distante. O motivo era a ampliação do espaço, mas Carlini comemora a distância que conseguiu criar do Náutico.

Medidas – O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, convocou uma entrevista coletiva para esta tarde para informar quais ações serão tomadas após os fatos de ontem. O clube foi duramente criticado nas redes sociais por ter oferecido abrigo à torcida organizada do Paysandu antes do jogo.  

A Secretaria de Defesa Social (SDS) também vai realizar uma coletiva nesta tarde. A pasta também deve anunciar providências a serem tomadas após o episódio.

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Mais uma vez o Recife foi palco de muita confusão causada por vândalos que podem ter vínculo com torcidas organizadas. Na noite desta terça-feira (8), após o jogo entre Santa Cruz e Paysandu, no Arruda, moradores do bairro dos Aflitos, Zona Norte da cidade, presenciaram tiroteio, arruaça e explosões, durante confronto entre uniformizados da Cobra Coral e torcedores do Papão que receberam apoio de integrantes de uma uniformizada do Náutico.

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Segundo informações de populares, homens vestidos com camisas de uma organizada do Santa Cruz e outros à paisana perseguiram os torcedores do Paysandu que tentaram se proteger na sede do Náutico. Antes da partida, torcedores do Papão estavam na própria sede alvirrubra, de onde partiram com torcedores do Timbu para o jogo no Arruda. De acordo com um popular, os motoristas que estavam passando pelo local no momento da confusão chegaram a pegar a contramão com medo da violência.

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Um torcedor do Paysandu identificado como Evandro Henrique foi agredido e afirmou que a uniformizada do Santa Cruz tentou atacar a torcida do time paraense várias vezes antes do jogo. “A gente já tinha sofrido vários atentados, não só aqui nesta área. Aqui foi o pior ataque. Muita pedra, muito negócio quebrado. Quando a gente saiu do Arruda, fomos atacados. Chegaram jogando pedra na gente. Procuramos abrigo na sede do Náutico para não morrer”, disse o torcedor do Paysandu.

Antes da confusão no bairro dos Aflitos, um morador de uma rua próxima ao estádio do Santa Cruz registrou mais um conflito. Segundo ele, que preferiu não se identificar, houve correria e alguns torcedores ficaram feridos. Veja no vídeo a seguir:

Com informações de Clauber Santana e Lívio Angelim

Uma operação deflagrada nesta sexta-feira (23), pela Secretaria de Defesa Social (SDS) através da Polícia Civil, está cumprindo seis mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão nas sedes das torcidas organizadas Jovem, do Sport, e Fanáutico, do Náutico. A “Gol de Placa”, operação de repressão qualificada, busca pessoas com envolvimento em práticas de vandalismo, tumulto generalizado, dano ao patrimônio público e formação de quadrilha no Recife.

As investigações começaram em agosto de 2013, realizadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva. Além desta delegacia, a operação foi coordenada também pelo Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), e contou com a participação de 56 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

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Os acusados estão sendo levados para o CORE, no bairro de São José, no centro do Recife. O balanço geral será apresentado às 10h desta sexta-feira na sede operacional da Polícia Civil. 

A liminar determinada pelo juiz Edvaldo Palmeira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, proibiu as Torcidas Organizadas (T.O) Jovem, Fanáutico e Inferno Coral de comparecerem aos estádios de Pernambuco (LINK). Mesmo que essa decisão não deva valer para esta quarta-feira (19), o magistrado explicou o que as duas partes – torcida e clubes – podem ou não fazer a partir de agora.

“Quem se utilizar de qualquer símbolo – da vestimenta aos gritos de guerra - que faça alusão a uma organizada pode ser barrado nos jogos. No processo, ainda não existe a lista dos integrantes das torcidas. Por isso, para o cumprimento da decisão, basta que o torcedor esteja identificado com uma camisa ou um boné da T.O”, explicou o ministro.

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Segundo o juiz, por enquanto, apenas as organizadas podem sofrer punições. “As multas de R$ 5 mil reais, em caso de descumprimento, foram fixadas apenas para as torcidas. Aos clubes foi determinado que abstenham-se de fazer doações de ingressos aos integrantes das organizadas e impeçam o acesso delas nos seus estádios de futebol. A doação é um incentivo a uma atividade criminosa, porque as torcidas organizadas se desviam do seu foco, que é alegrar os jogos, e praticam atividades violentas.”, afirmou.

Caso os clubes não cumpram a sentença, a liminar estipula uma pena de R$ 10 mil por evento. Porém, como Náutico, Sport e Santa Cruz ainda não foram intimados para o processo final, as penas estão condicionadas a essa notificação, que deve ser feito pelo Ministério Público em até dez dias.

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Sem querer, o técnico alvirrubro Lisca se envolveu em uma polêmica. No treino da quinta-feira (16), o comandante foi abordado por torcedores para ser fotografado. O detalhe é que o pedido foi feito por integrantes da torcida organizada do Náutico, - que se envolveu em briga com um dos atletas da base em 2013. O treinador foi tão "inocente" que não apenas tirou a foto, mas continuou com a camisa, e só não deu entrevista para uma emissora de televisão porque foi gentilmente solicitado para retirá-la.

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A imagem circulou pelas redes sociais e causou polêmica. Até o presidente do clube, Glauber Vasconcelos, comentou o caso. “Treino é trabalho. Na hora do treino, só terá acesso ao CT do Náutico o pessoal credenciado e em serviço. O ocorrido não se repetirá”, disse o gestor.

Consternado, o treinador disse que aprendeu a lição. “Fui na melhor das intenções, na política de boa vizinhança. Não tenho conhecimento das torcidas organizadas do Náutico, nem fui orientado por ninguém para essa ocasião. Não quero que aconteça mais, por causa da repercussão. Pretendo respeitar todos os torcedores, mas quero ficar fora desse tipo de situação. Vou ter mais cuidado daqui para frente”, frisou.

Agressão ao atleta dentro da própria sede. Já não bastassem os resultados em campo, onde é lanterna da Série A, o Náutico foi palco de outro vexame. Recém-admitido das categorias de base, o volante Gustavo Henrique foi agredido nos Aflitos. O agressor, conhecido como Pistola, jogou uma cadeira nas costas do atleta. O episódio aconteceu na noite da última terça-feira (3).

O jogador foi à sede do clube para um culto evangélico com os outros colegas da divisão de base alvirrubra. Ao ser visto por integrantes da torcida organizada, o volante foi hostilizado por usar camisa cor de rosa, proibida pela Fanáutico. Dirigente da uniformizada, "Pistola" pegou uma cadeira e arremessou contra o atleta. Os seguranças do Náutico foram ao local e expulsaram o torcedor.

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Ao saber do ocorrido, o volante Derley demonstrou insatisfação pela agressão e apoio ao atleta. “Foi um fato que me deixou bastante triste. Até hoje, apesar desse momento que estamos passando, nenhum torcedor tinha chegado para nos agredir. Faltando três dias (para o fim da temporada), acontece um episódio como esse, dentro da sede do clube, com um menino que está subindo agora da base e conhecendo as cobranças da torcida. Não deveriam ter feito isso com ele. Não tem problema nenhum usar camisa rosa”, ressaltou.

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Abatidos pela derrota nos pênaltis, os torcedores do Náutico deixaram a Arena Pernambuco de forma pacífica. Primeiro a deixar o estádio, os alvirrubros se limitaram apenas a reclamar do resultado final da partida, com muitos exaltando a boa atuação e a garra do Timbu. 

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Com policiamento reforçado, nenhum incidente foi registrado.

Apenas dois mil ingressos foram colocados à disposição dos torcedores do Sport para o Clássico dos Clássicos dessa quarta-feira (27), na Arena Pernambuco, pela Copa Sul-Americana. O rubro-negro D.B. (que por questões de segurança não será identificado) já garantiu uma vaga na decisão, entretanto, estará na área destinada aos alvirrubros.

Por mais surreal que pareça, ele não será o único. Centenas de torcedores do Sport estão adquirindo os bilhetes para os setores do Náutico. “Comprei o meu com dez amigos no site oficial da Arena e pegamos no shopping. Mas também conheço outros que compraram nas bilheterias do Náutico”, afirmou D.B., que lamentou não ficar na área do time de coração: “Não tinha tempo para comprar na segunda, então essa foi a solução”.

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Em um grupo no Facebook, por exemplo, mais de 300 já confirmaram presença neste mesmo esquema. A possível invasão de rubro-negros no clássico com mando de campo alvirrubro vem causando preocupação. Também através das redes sociais, a principal uniformizada do Náutico fez ameaças.

Questionado se os torcedores do Sport estão preocupados com a violência, D.B. foi enfático, mas ressaltou os motivos para aceitar os riscos. “Ficamos com medo, pois existe um clima de guerra entre as torcidas organizadas. Se acontecer algo é culpa das autoridades, não se planejaram para isso. Jogo tarde, carga pequena (de ingressos para o visitante), transporte público ruim e a diretoria do Sport não se moveu para tentar mudar isso. A torcida do Sport está fazendo isso porque quer ir para o jogo e apoia sempre o time. Também é uma oportunidade para conhecer a Arena. É um risco que aceitamos”, explicou.

*D.B. são as inicias utilizadas para a segurança do torcedor

O clima antes do Clássico dos Clássicos, na Arena Pernambuco, só piora. Há menos de 36 horas para a decisão de uma vaga na segunda fase da Copa Sul-Americana entre Náutico x Sport, marcada para a quarta-feira, às 21h50, torcedores da maior torcida uniformizada alvirubra ameaçam torcedores e intimidam as autoridades em sua conta no Twitter. A atitude foi tomada após torcedores do Sport que tiveram seus ingresos esgotados confirmarem, nas redes sociais, que vão comprar ingressos do setor alvirrubro.

''Estamos sabendo que a torcida do ‘Ex-sport’ está comprando ingressos para nossos setores! Não vamos permitir, o bambu vai gemer”, tuitou o perfil da Torcida Uniformizada Fanáutico. Seguidos de mais duas publicações em tom de alerta e ameaça aos torcedores e autoridades.

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“Ministério Público, Batalhão de choque e Polícia Militar fiquem cientes que amanhã vai dar merda”. “Pedimos que quem for para o jogo amanhã vá com a camisa do Náutico, quem estiver sem camisa vai ser enquadrado e se gaguejar já sabe!”, finalizou o se direcionando aos próprios torcedores do Náutico.

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A Avenida Conde da Boa Vista e a Rua da União, na zona central do Recife, já viraram ponto de encontro das torcidas organizadas para brigas. Na tarde desta terça-feira, a Jovem e a Fanáutico protagonizaram mais cenas lamentáveis de confusão em uma das principais vias da capital pernambucana.

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De acordo com algumas testemunhas, integrantes da Torcida Jovem foram para frente da sede da Fanáutico, que fica na Conde da Boa Vista, com pedras e paus para brigar. O confronto durou cerca de cinco minutos e só parou com a chegada da Polícia Militar.

O tenente Josinaldo Souza, do 16º Batalhão, afirmou que muitos dos que estavam na briga se dispersaram e ninguém foi preso. “Chegamos e encontramos uma concentração de torcedores da Jovem em frente ao Edifício São Cristóvão, onde tem uma loja da torcida. Fizemos uma vistoria no prédio e encontramos duas enxadas. E como ninguém assumiu ser dono dos objetos, levamos as enxadas para a Delegacia de Santo Amaro”, explicou.

Segundo um comerciante da Rua da União, que não quis se identificar, as brigas entre as uniformizadas são recorrentes. “Sempre acontece isso. No sábado passado eles também se enfrentaram. Aqui perto tem uma academia de muay thai que é da Jovem. Para coisa boa é que não é essa academia”, afirmou.

Após a briga desta terça-feira, a Polícia Militar aumentou o cerco nas torcidas. “Agora estamos monitorando a Jovem e a Fanáutico, principalmente nas sedes. Esperamos que não aconteça mais nada”, concluiu o tenente Josinaldo Souza.

O estádio é novo, mas o hábito das torcidas organizadas é antigo. Na chegada à Arena Pernambuco para a partida entre Náutico e Ponte Preta, a reportagem do LeiaJá flagrou três membros da Fanáutico surfando no ônibus T.I TIP/Arena, na BR 408. O coletivo estava lotado com torcedores da uniformizada.

Os que estavam surfando só voltaram para dentro do ônibus em frente a Arena Pernambuco, quando avistaram um carro da Policia Rodoviária Federal.

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Para incrementar de uma vez por toda a paz nos estádios, nesta terça-feira (18) a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) reunirá na sede de sua entidade, no bairro da Boa Vista, no Recife, representantes das três maiores torcidas organizadas do Estado. A reunião terá como objetivo principal, trazer um entendimento sobre questões relacionadas ao cadastramento das organizadas.

“As agremiações realizam trabalhos sociais, como por exemplo, campanhas de doação de sangue. Muitas vezes acontecem confusões envolvendo pessoas uniformizadas, que logo são automaticamente vinculadas as Tos. Mas, é preciso saber que muitas delas não fazem parte da torcida, apenas estão utilizando a camisa do time. O nosso posicionamento é que haja, por parte da FPF, a implantação de um cadastro envolvendo todos os membros das torcidas organizadas, já que internamente, as instituições já possuem esse sistema”, afirmou Elka Freitas, advogada de duas das três torcidas que participarão do encontro.

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Ainda de acordo com Elka, está sendo criado o Estatuto das Organizadas, que irá identificar e punir os associados que se envolverem em confusão. “Isso é uma clara demonstração de que as torcidas não compactuam com a violência nos estádios. Também iremos solicitar uma audiência com o procurador geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon e com Ricardo Coelho, promotor de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife, para que haja um maior entendimento entre os envolvidos”, disse. 

Com informações da assessoria

Elas estão de volta. Na tarde da última segunda-feira (3) a proibição das torcidas organizadas foi revogada. Os torcedores conseguiram a liberação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o direito de novamente frequentar os estádios pernambucanos, durante uma partida. Antes de o martelo ser batido, uma audiência de conciliação estava marcada. Contudo, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) não compareceu.

Em nota oficial, a FPF comentou a liberação das torcidas organizadas Jovem, Fanáutico e Inferno Coral.

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"A FPF e a Secretaria de Esportes tentaram obter recurso federal para realizar os cadastramentos das TO's, porém, sem sucesso. Assim, considerando que ditos cadastramentos dependem única e exclusivamente da vontade das próprias torcidas; considerando ainda o encerramento do campeonato Estadual, de responsabilidade da FPF, e, especialmente, a perda do objeto da referida ação, não mais cabia a FPF atuar no feito. A FPF continuará atenta, no âmbito da sua competência, ou seja, dos seus campeonatos para tomar novas medidas que porventura se façam necessárias no futuro."

Antes da proibição, que foi decretada no dia 20 de fevereiro deste ano, os membros da torcida organizada de Sport, Náutico e Santa Cruz, protagonizaram diversos episódios de Violência. Dentre eles: Agressão entre membros, a equipes da imprensa, depredação dos patrimônios do clube e aos ônibus coletivos.

De 2008 para cá, foram registrados 800 casos de violência no futebol pernambucano. Esses anotados na Polícia Militar, delegacias do Recife, e no Juizado do Torcedor Especial do Torcedor.

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