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Sem uma grande árvore de Natal nem um presépio deslumbrante, um clima triste prevalece este ano em Belém, a cidade onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã, na véspera de um Natal marcado pela guerra em Gaza.

Na meia-noite deste domingo, espera-se a presença de poucos fiéis e turistas na tradicional missa de Natal nesta localidade, situada no território palestino ocupado da Cisjordânia.

Os turistas fugiram da região desde o início da guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro.

Os cristãos palestinos não têm ânimo para celebrar o Natal ao mesmo tempo em que bombardeiam seus compatriotas em Gaza.

As autoridades municipais de Belém cancelaram a maioria dos eventos natalinos.

"É difícil celebrar algo em um momento em que nosso povo está morrendo", disse à AFP Nicole Najjar, uma estudante de 18 anos entrevistada em uma praça deserta. "Muitos estão morrendo por esta terra", lamenta.

Na Praça da Natividade, que era decorada com uma grande árvore de Natal e um presépio de tamanho humano, foi instalada uma obra de arte que representa Maria e José no meio dos destroços e atrás de arame farpado. É uma referência evidente à tragédia em Gaza.

Em um dos prédios da praça, há uma grande faixa com a mensagem: "Parem com o genocídio, os deslocamentos forçados e suspendam o bloqueio".

O ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, anunciou no domingo que os bombardeios e incursões terrestres de Israel naquele território palestino causaram 20.424 mortes, a maioria mulheres e menores, desde 7 de outubro.

Quase 1.140 pessoas morreram em território israelense no ataque sem precedentes do Hamas que desencadeou a ofensiva israelense.

Os bombardeios do Exército de Israel também afetaram as igrejas, onde cerca de 1.000 palestinos cristãos buscaram refúgio.

O Patriarcado Latino de Jerusalém denunciou na semana passada a morte de uma mãe e sua filha, atingidas por tiros do Exército israelense, na única igreja católica na Cidade de Gaza.

- "Ninguém virá" -

O Patriarca de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, disse neste domingo, ao chegar a Belém, que "é preciso acabar com as hostilidades, pois a violência só gera mais violência".

"A mensagem de Natal não é a violência, mas a paz. Queremos a paz, principalmente para os palestinos que a esperam há muito tempo", acrescentou.

Durante a manhã, moradores de Belém, tanto cristãos quanto muçulmanos, ergueram uma grande bandeira palestina na Praça do Presépio.

"Ninguém virá. Abrimos porque é Natal e tínhamos que fazer isso", afirma Amir Giacaman, de 29 anos, proprietário de uma loja de presépios e outros objetos de arte litúrgica.

Giacaman lamenta uma queda no número de turistas mais acentuada do que durante a pandemia: "Com a Covid-19, tivemos anos ruins, mas nada comparado a isso".

"Não temos ânimo para celebrações ao mesmo tempo que em Gaza ocorre um genocídio e na Cisjordânia lamentamos jovens abatidos por Israel e detidos todos os dias", reconhece Mitri Raheb, pastor de uma igreja luterana na localidade palestina.

"Belém trouxe Jesus ao mundo. Chegou a hora de o mundo trazer a paz a Belém e a Gaza", acrescenta Raheb.

Latino arrumou um tempinho em sua agenda recentemente para dar uma entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan News e durante o bate-papo que aconteceu na última sexta-feira (16), o cantor revelou o desejo de ter sido convidado para fazer uma participação no Rock in Rio.

Vale lembrar que vários nomes da música nacional, como: Di Ferrero, Vitor Kley, Jota Quest, Capital Inicial, Luísa Sonza, Xamã, Maria Rita, Ivete Sangalo e entre tantos outros marcaram presença no evento que se encerrou no último domingo (11).

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E neste bate-papo, Emílio Surita questionou Latino para saber o que ele tinha achado do evento, e o músico prontamente confessou uma certa chateação por não ter espaço em nenhum dos palcos disponíveis do festival.

"Eu sou suspeito, acho que eu tinha que estar lá. Eu curtiria fazer um show no camarote. Se tivesse me convidado, iria ser diferenciado", disse.

Latino ainda fez questão de destacar que o camarote do Rock in Rio é gigantesco e que comporta mais de duas mil pessoas por lá, e que seria super interessante um show especial privativo para os convidados presentes ali.

"É bem grande, bem espaçoso. Se contemplasse um palco grande, as atenções iam ser voltadas para a gente. Modéstia à parte, a gente saberia conduzir de forma bacana", frisou.

Após sua falsa eliminação, Arthur Aguiar passou a madrugada desta quarta-feira (6) de olho em tudo que acontecia na casa do BBB 22. O ator acabou cortando a água dos brothers para poder ter acesso ao áudio, e com isso atrapalhou o banho de Pedro Scooby.

Sem pensar duas vezes, o surfista caiu na piscina.

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"Eu tomei banho, mas continuou com água. Alguém tomou depois de mim?", perguntou Paulo André.

Scooby não responde, pega a toalha e começa a se secar.

"Que banho é esse, hein Pedro? Que loucura... Banho com cloro, mano? Na piscina? E tu acha que tu tá limpo? Que loucura", disse Arthur, direto do Quarto Secreto.

"Loucura", comenta PA.

Arthur se decepciona com Pedro Scooby

Arthur também usou o carde de manutenção externa, e com isso, conseguiu ouvir o que os brothers comentaram durante o jantar.

O ator acabou ficando chateado com uma fala de Scooby, e disparou: "É, irmão, fiquei chateado com você. Você ter falado que ficou feliz mais de uma vez. Se você tivesse saído eu não ia ficar feliz. No dia com certeza, não. Em nenhum momento, mas principalmente no dia não. Falar que ficou feliz, pô? Mais de uma vez. Não foi legal, não".

E continua: "Dessa vez eu não vou deixar passar, não. Quando eu voltar, vou falar. Eu vou falar o que estou sentindo. Mas eu vou fazer diferente do que eu fazia antes. Eu vou chegar e vou te falar isso. Não gostei. Não é que eu não gostei, fiquei chateado. Não esperava".

Fala de Gustavo irrita Arthur

E não foi só Pedro que decepcionou o ator. Após a comemoração dos sobreviventes do paredão, Gustavo estava falando sobre a importância de usar bem o momento de falar no Jogo da Discórdia, já que é o único momento sem edição.

"Eu sempre falei aqui que o jogo da discórdia é a única chance que a gente tem de pegar o microfone e falar. E é um risco, porque você pode falar algo muito bom ou se arriscar e acabar jogando tudo por água abaixo", disse.

Assistindo tudo, Arthur disparou: "Mas quem disse isso aí primeiro fui eu, não você, né, Gustavo?"

Mais tarde, os brothers conversavam sobre a possibilidade do ator voltar.

" Imagina se ele volta?", diz Scooby. E Gustavo dispara: "Imagino, mas não acho que vai acontecer. Não dá mais tempo, não. Paredão falso tem que ser da metade pro início".

Isolado, Arthur rebate: "Vai sim, Gustavão. Vai acontecer, irmão. Quem disse? Quem decide é o Boss, irmão. Você vai se surpreender bastante quando eu voltar, Gustavão".

Arthur se surpreende com Paulo André

Observando o amigo PA no Quarto do Líder, Arthur se surpreendeu ao ver que o atleta estava realmente triste com a sua saída.

"Caraca, o P.A tá tristão... Esse é parceiro mesmo, esse é meu brother. Isso que me mata. Fica triste, não. Já tô chegando! Levanta essa cabeça, pô", pediu.

O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, publicou em seus “stories” do Instagram um lamento sobre os impactos da Covid-19 no Brasil. O inglês se mostrou muito triste com as notícias oriundas da pandemia.

“Estou muito triste em saber que o Brasil está sendo atingido tão gravemente por esta pandemia. Meus pensamentos e orações estão com o povo brasileiro e seus familiares que estão sofrendo agora. Pensando em vocês hoje”, escreveu o piloto.

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No "storie" seguinte, o atleta lamentou também a situação da Índia, terceiro país com mais casos de Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. "Para todos na Índia, eu sei que vocês também estão lutando contra a pandemia agora. Minhas orações estão com vocês”, finalizou.

Comparada à majestosa árvore de Natal de 15 metros em frente à igreja de sua cidade natal no Iraque, aquela que Saad Polus Qirayaqoz comprou este ano para decorar seu apartamento na Jordânia não parece grande coisa.

Em 2014 quando o grupo do Estado Islâmico (EI) invadiu a planície de Nínive, forçando-os a fugirem, os cristãos nesta região do norte do Iraque celebravam o Natal com alegria por um mês inteiro.

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“Éramos felizes até que os jihadistas destruiram tudo” na cidade de Bartella, lembra Saad Polus Qirayaqoz, engenheiro e pai de três filhos, em seu humilde apartamento em Marka, um subúrbio operário da capital jordaniana.

Mais de 66.000 iraquianos vivem na Jordânia, segundo estatísticas dos Estados Unidos, tendo fugido, em ondas, após a primeira Guerra do Golfo (1990), a invasão americana (2003) e, posteriormente, pela chegada do grupo EI.

- "Estamos sozinhos" -

Em 2016, dois anos depois que o grupo do EI foi expulso de Bartella e de outros feudos cristãos da região pelas forças iraquianas, Qiryaqoz, que havia encontrado refúgio em Erbil - capital do Curdistão iraquiano - voltou para sua cidade. E ele foi duramente atingido.

“Não havia outra opção a não ser fugir para encontrar um lugar seguro para minha família”, disse o homem de 56 anos. Na primavera de 2017, eles se mudaram para a Jordânia.

“Apresentamos quatro pedidos de emigração para a Austrália, mas todos foram rejeitados, apesar de falarmos inglês e termos família lá”, lamenta.

Emile Said também vai passar as férias de fim de ano na Jordânia, longe de seu país natal. “Aqui o Natal é triste”, diz o homem de 53 anos, pai de três filhos.

- "A guerra" -

O padre Jalil Jaar, pároco da Igreja da Virgem Maria de Marka, conhece bem as angústias sofridas pelos seus compatriotas. Em 2014 montou uma escola, uma clínica, uma oficina de costura e uma sala de informática para eles, dentro do complexo religioso.

Em cinco anos, ajudou mais de 2.500 famílias a preencherem seus documentos de imigração para outros países, mas, segundo ele, “500 famílias cristãs do Iraque ainda aguardam” autorização.

“Quando pedimos ajuda a ONGs locais e internacionais, elas nos dizem que a guerra no Iraque acabou e que, na realidade, os refugiados deveriam voltar para casa”, diz ele.

Este ano, graças a uma doação de uma rica família iraquiana que vive em Amã, o padre Jaar preparou cupons no valor de 50 dinares jordanianos (cerca de 57 euros) para que as famílias possam comprar roupas para seus filhos no Natal.

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta terça-feira (27), que faltou isenção e sobraram “preconceito e ódio” entre os procuradores que compõem a força-tarefa da Lava Jato diante das perdas familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

De acordo com reportagem do UOL desta terça, a partir de mensagens recebidas pelo site The Intercept Brasil, os procuradores ironizaram a morte da esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, o luto do petista e divergiram quanto aos pedidos de Lula, quando já estava preso, para ir ao enterro do irmão, Genival Inácio da Silva, e do neto, Arthur Araújo Lula da Silva.  

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Na avaliação de Haddad, a troca de mensagens relatada na matéria é “triste”. “Realmente faltavam sobriedade e isenção e sobravam preconceito e ódio. As mortes da esposa, do irmão e do neto não foram minimamente respeitadas”, ponderou o candidato do PT à Presidência da República em 2018.

Haddad não foi o único a refutar o comportamento exposto nas conversas. O deputado federal Paulo Teixeira (PT) disse que os procuradores “prestaram concurso para procuradores de justiça sem serem justos”.

E a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (RS) questionou a quem responderão os procuradores. “Não bastasse o sofrimento causado a toda família de Lula pela forma como foram investigados, expostos, humilhados, o q sem dúvida levou a morte de d Marisa, essa turma ainda se dava ao direito de chamar de mimimi a dor de luto do Lula. A quem responderão?”, questionou. 

Se você está desanimado ou triste nesta segunda-feira (21), a ciência tem uma explicação: trata-se do "Blue Monday", o dia mais triste do ano. A data foi estabelecida baseada no estudo do psicólogo Cliff Arnall, do País de Gales.

Em 2005, ele criou uma equação que aponta que a terceira segunda-feira do ano é a mais triste. Isso porque as pessoas costumam sentir culpa pelos gasto excessivos nas festas de Natal, assim como melancolia pelo fim das férias, falta de motivação e irritação com a meteorologia.

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No Reino Unido, a data já é levada a sério e tem se espalhado pela Europa e outros continentes.

Da Ansa

Sua voz delicada cantando "Garota de Ipanema" continua a cativar o mundo, quase 60 anos depois de sua gravação, mas João Gilberto, o pai perfeccionista da Bossa Nova, agoniza longe da placidez de sua música.

Arruinado, doente e vivendo sozinho em um apartamento emprestado no Rio de Janeiro, a tristeza que cerca este artista, de 86 anos, parece não ter fim.

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Há anos, João Gilberto está no centro de uma truculenta disputa entre seus filhos mais velhos, os músicos João Marcelo e Bebel Gilberto, e sua última ex-mulher, Cláudia Faissol, uma jornalista 40 anos mais jovem que ele e mãe de sua filha adolescente.

Bebel e João Marcelo acusam Faissol de se aproveitar do lendário músico baiano, mas o enredo não é apenas sobre dinheiro.

"Em sua obsessão pelo controle, João Gilberto tinha como ambição apenas parar o mundo para exercer sua arte. Diante do microfone, conseguiu. Fora do palco, foi o contrário — nunca teve controle sobre sua vida. Habituou-se a delegá-la a outros (...) mas a vida escreve seus próprios arranjos e, pior, às vezes desafina feio", escreveu Ruy Castro, autor do livro sobre a Bossa Nova "Chega de Saudade", no jornal Folha de S. Paulo.

- Um gênio excêntrico -

Apesar, ou em razão de sua genialidade, João Gilberto nunca foi uma pessoa fácil de lidar.

Seu perfeccionismo obsessivo e suas excentricidades - como sua reclusão em casa ou fobia social (entreabria a porta apenas para receber diariamente a comida de um restaurante) o fizeram tão famoso quanto suas belas interpretações de "Desafinado", "Corcovado" ou "Chega de Saudade", muitas vezes em dupla com sua primeira esposa, Astrud Gilberto.

"A importância dele é incalculável porque ele foi a principal voz do movimento musical brasileiro mais conhecido do mundo e foi revolucionário quase que involuntariamente. Ele foi, pelo menos no Brasil, o primeiro cantor que não precisou de um vozeirão para cantar. Ele cantava baixinho, como um sussurro, com um violão virtuoso de acompanhamento", disse à AFP Bernardo Araújo, crítico musical do jornal O Globo.

Mas ao mesmo tempo...

"Gilberto é como Michael Jackson ou Prince, um artista brilhante e raro, embora sua raridade tenha se tornado cada vez mais aguda até atingir essa situação terrível de hoje", estima Araújo.

No final de 2017, o homem que internacionalizou a música brasileira ao lado do compositor Tom Jobim e do poeta Vinícius de Moraes foi interditado pela Justiça a pedido de sua filha Bebel, que justificou que o pai não tem condições de cuidar de sua saúde ou finanças por sua fragilidade física e mental.

"Eu queria que meu pai tivesse um final de vida feliz e tranquilo", disse João Marcelo, primogênito de Astrud Gilberto, à revista Veja.

Finalmente, João Gilberto foi forçado a deixar o apartamento que alugava no Leblon por falta de pagamento e, desde o final de abril, mora em outro, supostamente emprestado por Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, na Gávea.

- A queda -

Se o início do declínio de João Gilberto pudesse ser datado, seria 2011.

Naquele ano, Cláudia Faissol o convenceu a fazer uma turnê para comemorar seu aniversário de 80 anos, mas o artista acabou cancelando o projeto alegando problemas de saúde.

O cantor já havia recebido 1 milhão de reais como adiantamento e foi forçado a devolver a quantia.

Em meio a uma longa batalha judicial travada com sua primeira gravadora, sem nenhum álbum novo desde 1989 e sem se apresentar publicamente desde 2008, acabou vendendo 60% dos direitos autoriais de seus quatro primeiros álbuns ao banco Opportunity em 2013.

Acusada de fazê-lo assinar contratos sem o seu pleno conhecimento, em meados do ano passado Faissol chamou os bombeiros para arrombar o apartamento de João Gilberto. Segundo seus filhos, sua ex-mulher queria levá-lo à força para a entrega de um prêmio nos Estados Unidos.

"O Brasil deve muito a João Gilberto e precisa encontrar maneiras de apoiá-lo neste momento", afirmou o empresário Nizan Guanaes.

Guanaes está mobilizando artistas para ajudar o cantor, apesar de quase 20 anos atrás o artista ter arruinado a inauguração de uma sala de espetáculos em São Paulo, repreendendo e mostrando a língua para o público irritado com o som do local.

Uma das últimas vezes que os brasileiros o viram foi em 2015, quando o cantor, muito magro, apareceu em um vídeo caseiro vestindo pijama e tocando "Garota de Ipanema" com sua filha mais nova.

"Tristeza não tem fim", diz uma de suas canções mais célebres. Caetano Veloso preferia o verso: "Melhor que o silêncio, só o João".

O ex-presidente do Uruguai e atual senador José Mujica comentou o atual cenário político do Brasil afirmando que era “triste”. “Tudo isso é muito triste. É um cenário que coloca o Brasil, na visão internacional, como uma república muito desprestigiada. O Brasil não merece isso”, lamentou em entrevista para a BBC Brasil.

Mujica falou sobre a votação que deve ocorrer, no próximo dia 2 de agosto, que deve definir a situação do presidente Michel Temer (PMDB). “Me dá pena. Pena pelo Brasil por ver o que aconteceu com uma comissão [Comissão de Constituição e Justiça], que estava estudando as eventuais acusações e tiveram que mudar a composição dessa comissão. Tudo indica que houve muita influência para poder colocar gente que não decepcionasse o governo”, declarou. 

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Ele definiu o governo Temer como um retrocesso e falou sobre as reformas propostas. “Porque, por exemplo, os trabalhadores rurais, tão importantes no Brasil, vão ficar praticamente sem aposentadoria. Porque ter que trabalhar esse montão de anos é praticamente impossível para uma vida normal. Eu acho que estão caminhando para mais de 50 anos de atraso”. 

“Por um lado existe um mundo que floresce quando a economia cresce, mas existe outro que vai ficando marginalizado da civilização. E o Estado tem que buscar reduzir essa contradição. O Brasil está fazendo exatamente o contrário”, disse. 

Ao falar sobre a condenação de Lula, Mujica declarou que “é evidente” que no Brasil tudo ganhou “um tom conspirativo de extrema-direita”. “Acho também que existe uma direita muito conservadora que está utilizando, entre outras coisas, a influência de mecanismos da Justiça tentando frear toda possibilidade de resposta progressista ou mais ou menos a favor da grande maioria”. 

Ainda pontuou que achava “impressionante atacarem” o presidente Lula. “Colocam a eventual venda de um apartamento em uma praia. Para um homem que foi presidente, durante oito anos da principal potência da América Latina, e com o antecedente da retirada de Dilma Rousseff do governo. Realmente tudo isso gera a imagem de um Brasil muito doente”

“E, além disso, aprovam um conjunto de reformas que vão para o passado, [anulando] as medidas que foram implementadas por Getúlio Vargas, que foi um presidente inesquecível e se suicidou por causa da pressão da oligarquia. É como se o Brasil estivesse voltando aos seus piores tempos”, ressaltou. 

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, definiu como “muito triste” a onda de violência que toma conta da capital carioca. A declaração, divulgada pelo jornal O Globo nesta terça-feira (16), foi feita seis dias depois de quatro homens roubarem pertences dentro do seu apartamento, que fica localizado no bairro do Leblon. Não havia ninguém no local na ocasião já que ele mora no Palácio Laranjeiras. 

Pezão também contou, de acordo com a reportagem, que é uma “pessoa comum” e que não havia nada de valor no apartamento. Apenas uma camisa do Botagofo autografada pelo capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres; uma maleta vazia, uma manta e duas garrafas de uísque foram levados no roubo. 

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“(A camisa) era o bem mais valioso, tinha a assinatura do Carlos Alberto Torres. É muito triste o que está acontecendo no Rio. Estou tentando obter com o Governo Federal, a contratação de quatro mil policiais militares que passaram no último concurso. A gente sabe que tem de reforçar a segurança (...) sou uma pessoa comum, não tinha nada de valor no apartamento”, disse.

Apesar de Pezão falar sobre um reforço na segurança, na área que foi invadida existe a presença permanente de uma patrulha da Polícia Militar, o que não intimidou os invasores. 

Em abril de 2012, quando ainda era vice-governador, seu imóvel também foi alvo de bandidos que roubaram joias. Na época, ele estava de férias na Itália. 

 

 

A atriz e apresentadora, Cissa Guimarães publicou em sua página oficial do Instagram um texto em homenagem ao seu filho, Rafael Mascarenhas, que completaria 25 anos, neste sábado (24). Há seis anos o jovem foi vítima de atropelamento em um túnel na Zona Sul do Rio de Janeiro, vindo a falecer.

Em texto bastante saudoso, Cissa afirma que seu filho espalhou amor e fez com que todos fossem abençoados:

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“Hoje você faria 25 anos. Fico imaginando como seria esse Homem bonito, por dentro e por fora. Mas olho para este menino e me lembro o quanto brincamos, quantas coisas nos ensinamos, quanto AMOR nos demos, nos damos e sempre nos daremos! E foi exatamente isto que você fez nos 18 anos que esteve conosco nesta dimensão. Espalhou AMOR para todos, nos fez mais felizes e abençoados! Hoje faz 25 anos da sua chegada aqui e mesmo você não estando mais neste plano físico, vamos celebrar o tempo que você passou entre nós, a imensa Alegria que você nos deu nestes 18 anos juntos e acima de tudo, agradecer a sua Abençoada Vinda para todos nós, agradecer à sua Sagrada Missão de AMOR e LUZ! Parabéns Rafa e o eterno AMOR e GRATIDÃO por ter vindo prá nós! Te amo meu filho!!!! Não posso te agarrar e te beijar e te abraçar , mas posso te Amar com todo meu coração! Muita Luz e Paz P vc meu baby!”, disse a atriz.

Cissa atualmente comanda o programa global ‘É de Casa’, exibido aos sábados, ao lado de Patrícia Poeta, André Marques, Zeca Camargo e Ana Furtado.

Hugh Grant não gosta muito de dar entrevistas, mas, forçando um sorriso e oferecendo uma xícara de café, conversou com a AFP sobre diversos temas, incluindo o filme "Florence - Quem é Essa Mulher?", seu último projeto em um mundo que, segundo ele, não o deixa muito feliz.

"Sou encantador em algumas entrevistas e frio em outras", admite na entrevista realizada em um hotel de Beverly Hills. "Por algum motivo sou frio com alguns programas de entretenimento", afirma.

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A faceta pública de Grant, nascido em Londres em 1960, nem sempre foi um mar de rosas. Sempre foi um dos personagens preferidos da imprensa sensacionalista e há alguns anos se converteu em uma das vítimas das escutas do tabloide britânico News of the World.

No entanto, embora seja um dos embaixadores da campanha "Hacked off", a favor de um jornalismo responsável, não escapa do paradoxo por ser uma das celebridades que mais contam sobre si mesmas.

No programa "Late Late Show", de seu compatriota James Corden, explicou ter sofrido há pouco tempo uma crise emocional, na qual chorou sem parar por três semanas. O incidente terminou com a ajuda de um hipnotizador.

"Quando você está neste tipo de programa tenta contar algo engraçado, mas comete erros catastróficos o tempo todo", afirma.

Ataques de pânico

A estrela de Grant começou a brilhar em 1994 com a comédia romântica "Quatro casamentos e um funeral", que lhe deu seu único Globo de Ouro. Seus filmes arrecadaram desde então mais de 2 bilhões de dólares, o que o converte em um dos atores mais rentáveis de Hollywood.

"Fico feliz que alguns filmes tenham tido êxito e as pessoas tenham gostado", afirma com orgulho.

Citando Richard Curtis, "um dos grandes defensores dos filmes comerciais", acrescenta: "É mais fácil agradar a uma pequena audiência em Hampstead ou no Village de Nova York que o público de todo o mundo".

Na entrevista, Grant disse ter ficado com "muito medo" quando o cineasta Stephen Frears o escolheu para protagonizar junto a Meryl Streep "Florence - Quem é Essa Mulher?", a divertida comédia sobre uma aspirante a soprano que estreou em julho no Brasil.

As três décadas de experiência que carrega nas costas não fizeram o medo cênico desaparecer. Tampouco os passeios matutinos e os remédios para o estresse.

Em plena filmagem com Streep - ganhadora de três Oscar - precisou repetir várias vezes uma cena depois de sofrer "um ataque de pânico".

"Suor, tensão... é ridículo", afirma, com um tom de frustração na voz.

Um companheiro difícil

O cinema sempre foi cruel com suas emoções. O teatro, onde deu seus primeiros passos como intérprete, se comportou melhor.

"Falava outro dia com (o ator) Kevin Bacon durante uma projeção e ambos chegamos à conclusão de que sempre voltamos para casa um pouco tristes" depois de atuar, explica.

"Nos ensaios sempre está maravilhoso, com o ângulo aberto, que na hora de editar nunca é usado, e na hora da verdade você sempre fica tenso, nunca está tão bem", afirma.

Grant não apenas reconhece suas fraquezas, mas também admite que é uma pessoa um pouco difícil de se trabalhar.

O humorista Jon Stewart o vetou do "The Daily Show" em 2012 depois que teve um ataque de raiva nos bastidores porque os responsáveis do programa eliminaram uma piada do trecho de um de seus filmes.

O apresentador não hesitou na hora de defini-lo: "Neste programa tivemos ditadores".

O ator também se envolve no trabalho de seus colegas. Diz onde a câmera deve ir, onde colocar o microfone e como iluminar.

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