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O cineasta americano Michael Moore anunciou que estreará nesta terça-feira (18), no Brooklyn, um filme surpresa intitulado "Michael Moore in TrumpLand", que conta como um teatro de Ohio o impediu de apresentar seu show sobre a campanha eleitoral.

O filme terá uma pré-estreia gratuita e aberto ao público esta noite, às 21h30 locais, anunciou o diretor em sua conta no Twitter, usando a hashtag #OctoberSurprise (Surpresa de outubro).

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Conhecido por seu ativismo político de esquerda e por sua oposição a Trump, Moore conta no filme como o Midland Theatre de Newark, uma cidade no centro de Ohio (norte), evitou apresentar seu espetáculo porque era muito polêmico.

A diretora do teatro, Nancy Anderson, disse à AFP que a instituição nunca chegou a um acordo com Moore para fazer o show, porque "havia muitas perguntas em torno dessa produção".

E - acrescentou Nancy - as perguntas não eram tanto sobre se o show era polêmico, ou não, mas aos curtos prazos entre o pedido de Moore e a estreia. O teatro temia não conseguir entregar um espetáculo de qualidade ao público, explicou ela.

Em declaração transmitida ao jornal local "The Columbus Dispatch" e publicada no final de setembro, Anderson afirmou, porém, que a diretoria do teatro tinha "perguntas" sobre "a potencial polêmica e a possibilidade de problemas do lado de dentro, ou do lado de fora" do local.

O cineasta conseguiu, finalmente, fazer seu show em Wilmington, também em Ohio. A apresentação foi filmada e serviu de base para o documentário "Michael Moore na Trumpland".

"Vejam o filme que os republicanos de Ohio tentaram censurar. Michael Moore, ganhador de um Oscar, entra no território hostil com seu show individual atrevido e hilariante, mergulhando profundamente no coração da Terra de Trump nas semanas prévias à eleição de 2016", afirma a sinopse oficial do filme.

Moore estará presente no lançamento, informou a sala de cinema IFC, do Brooklyn, em sua página na Internet.

Depois de apoiar o senador democrata Bernie Sanders nas prévias democratas, Michael Moore decidiu não anunciar seu apoio à candidata do partido, Hillary Clinton, por seu voto a favor da guerra no Iraque quando era senadora.

Moore é conhecido, principalmente, por seus filmes "Farenheit 9/11" e por "Tiros em Columbine", um impactante documentário sobre os motivos que levaram às mortes em uma escola de Ensino Médio no Colorado e investigou a cultura de venda e posse de armas nos Estados Unidos. Este último lhe valeu um Oscar em 2003.

Donaldo Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos do Partido Republicado, acusou sua rival Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata, de estar sob efeito de alguma droga durante o último debate eleitoral e declarou que ambos deveriam realizar testes para substâncias antes do próximo debate.

Durante um comício em Portsmouth, New Hampshire, Trump zombou de Hillary por ela estar se preparando para o próximo encontro entre os candidatos e sugeriu que ela pudesse estar sob efeito de alguma droga para melhorar o desempenho durante o último debate. "Eu acho que ela está realmente tomando alguma coisa" enquanto se prepara. O próximo debate entre os candidatos ocorre na quarta-feira (19). Fonte: Associated Press.

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Diversos movimentos brasileiros estão se mobilizando para convocar uma grande manifestação de apoio a Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, e de repúdio a Hillary Clinton. O evento está marcado para o próximo dia 29, a partir das 14 horas, na Avenida Paulista.

Um dos fundadores do movimento Juntos pelo Brasil, Leandro Mohallen falou à Sputnik Brasil sobre os objetivos da manifestação. "A gente não pode ser ingênuo de achar que o que acontece nos Estados Unidos não influencia aqui no Brasil. É muito importante mostrar que tem brasileiros que não caíram nessa campanha asquerosa de difamação que é feita contra o Trump tanto pela mídia americana — exceto pela Fox News, que pelo menos tenta mostrar os dois lados — quanto pela mídia brasileira, que está 100% contra o Donald Trump e a favor da Hillary Clinton."

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Mohallen diz que a imprensa, tanto aqui quantos nos EUA, vêm escondendo os crimes de que a Hillary é acusada, "como ter apagado os 33 mil e-mails (quando era secretária de Estado), de ter intimidado as vítimas de estupro do marido dela (o ex-presidente Bill Clinton), ou ter mentido em juízo para soltar um estuprador pedófilo, como ela se gabou de fazer nos anos 70".

O integrante do Juntos pelo Brasil diz que várias páginas já manifestaram apoio e divulgaram o evento, como o Crítica Nacional, o Direita São Paulo, que já organizou um ato em favor do Bolsonaro, o Embaixada da Resistência, que traduz vídeos americanos de interesse dos apoiadores do Trump, e da população mais conservadora do Brasil, além da página Brasileiros com Trump, entre outros. "A oposição a Trump no Brasil tem viés ideológico. A maioria dos jornalistas brasileiros é alinhada à esquerda globalista que, por sinal, está apoiando a campanha da Hillary. Nos EUA, tem muita gente no Partido Republicano que está incomodada com a presença do Trump por ele não ser político, por não ser do establishment. Eles veem o Trump como uma ameaça ao modo de vida que eles sempre tiveram e aos privilégios deles. É positivo que o Trump esteja sacudindo essa velha elite política tanto de democratas quanto de republicanos."

Mohallen, que é advogado e ajudou a formar o Juntos pelo Brasil em 2014, diz que as pessoas na Rússia estão enxergando com muito mais clareza do que no Brasil a questão da eleição americana. “Várias pessoas ligadas ao governo russo disseram que o Trump vai restaurar as relações com a Rússia, e isso é muito positivo até do ponto de vista da paz mundial. Debaixo do nariz da Hillary, em dois anos, o Isis passou de um grupinho de terroristas para quase 11 milhões de pessoas. Como ela vai derrotar o Isis agora? Por que ela não derrotou naquela época. Ela não está qualificada. O Trump e o Putin podem entrar num acordo que seja vantajoso tanto para Estados Unidos quanto para Rússia.” 

Quanto à atuação do Juntos pelo Brasil, Mohallen diz que o movimento apoia movimentos importantes, como o do impeachment, da Lava Jato, a prisão dos corruptos no Brasil, os valores tradicionais da população brasileira. "É difícil ver outros movimentos de rua falando sobre aborto,  ideologia de gênero, que o brasileiro rejeita, o desarmamento civil, que a gente também é contra. A gente é um movimento de combate à corrupção, mas também de orientação conservadora."

O músico britânico Roger Waters, fundador e baixista da banda Pink Floyd, criticou Donald Trump durante um show no megafestival de rock Desert Trip, na Califórnia, do qual participaram lendas como Paul McCartney, The Who, Bob Dylan e Neil Young.

Waters usou seu tradicional porco inflável para colocar o rosto do candidato republicano enquanto interpretava a canção "Pigs (Three Different Ones)", do álbum Animals, do Pink Floyd, de 1977, uma canção que critica os mais poderosos.

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"Ignorante, mentiroso, racista e sexista", eram as palavras escritas no porco, enquanto que em um telão apareciam as polêmicas citações de Trump, incluindo suas declarações sobre as mulheres reveladas semana passada de um vídeo de 2005.

Na tela também apareciam imagens ridicularizando Trump com um corpo de mulher, e depois a mensagem "Donald Trump é um porco".

Mais tarde, Waters interpretou a icônica canção "Another Brick in the Wall" junto a um coro de adolescentes de minorias étnicas e usando camisetas com a inscrição "Derrubem o Muro".

Construir um muro foi a sugestão dada por Trump para separar os Estados Unidos do vizinho México.

O Desert Trip - um jogo de palavras que evoca a viagem alucinógena sob efeitos das drogas no deserto - começou na sexta-feira e dura três dias. A programação continua no próximo fim de semana com a previsão da presença de 150.000 fãs de rock.

Pesquisas de intenção de voto realizadas antes de vir à tona a gravação em que Donald Trump faz comentários degradantes sobre mulheres mostram Hillary Clinton vencendo por 12 pontos porcentuais na Pensilvânia e por 3 pontos na Flórida. Na Pensilvânia, um levantamento Wall Street Journal/NBC News/Marist revelou que 49% dos possíveis eleitores preferem Hillary, ante 37% que votariam no republicano. Outros candidatos ficariam com 10% dos votos.

Na Flórida, 45% dos prováveis eleitores preferem Hillary, enquanto 42% votariam em Trump e 8% em outros candidatos.

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As pesquisas foram realizadas na primeira parte da semana passada, antes da divulgação de uma gravação de 2005 em que Trump fala sobre as mulheres em termos vulgares.

Após o debate deste domingo, Trump vai a Pensilvânia e depois para a Flórida, em campanha.

Parte dos senadores republicanos, que lutam para manter a maioria da Câmara nas eleições de novembro, optou por retirar o apoio ao candidato presidencial republicano Donald Trump, temendo prejuízos em razão dos comentários vulgares do candidato sobre as mulheres.

O senador John McCain, do Arizona, que durante meses insistiu no apoio ao candidato do partido por respeito aos eleitores das primárias republicanas, abandonou Trump no sábado, depois de concluir que seus comentários "humilhantes" sobre as mulheres e sobre agressões sexuais tinham tornado impossível continuar a oferecer apoio à sua candidatura.

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Senadores republicanos começaram a retirar seu apoio a Trump na sexta-feira à noite e continuaram no sábado.

O senador John Thune, de Dakota do Sul, que é membro da liderança do Partido Republicano no Senado, apelou a Trump para que se retirasse da disputa e para fosse substituído pelo governador de Indiana, Mike Pence. O senador de Utah, Mike Lee, também pediu que Trump abandonasse a corrida presidencial. Vários outros senadores republicanos, incluindo Kelly Ayotte, de Nova Hampshire, e Mike Crapo, de Idaho, disseram que não votariam em Trump.

"Eu não posso e não vou apoiar um candidato a presidente que se gaba de degradar e agredir as mulheres", disse Kelly Ayotte, em comunicado no sábado. A republicana de Nova Hampshire está numa corrida pela reeleição apertada contra a governadora do seu estado, a democrata Maggie Hassan.

Kelly Ayotte disse que não iria votar nem em Trump nem em Hillary Clinton, e sugeriu o nome de Pence para presidente.

Uma gravação de 2005 do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, foi divulgada nessa sexta-feira (7) e mostrou o empresário fazendo comentários vulgares sobre mulheres. Com a má repercussão, o candidato se viu obrigado a pedir desculpas. "Quem me conhece, sabe que essas palavras não refletem quem eu sou", ele disse.

Na gravação, publicada na sexta-feira à tarde pelo jornal Washington Post e pela rede de televisão NBC, Trump descreve uma tentativa de fazer sexo com uma mulher casada. Também se gabou de mulheres que permitiram que ele as beijassem por causa de sua fama. "Quando você é uma estrela, elas permitem que você o faça. Você pode fazer qualquer coisa", afirmou o empresário à época, dizendo também que elas o deixavam agarrá-las pelo órgão sexual.

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No pedido de desculpas, postado em sua página no Facebook, o republicano assume que disse "coisas idiotas", mas que existe "uma grande diferença" entre palavras e ações, atacando em seguida o ex-presidente Bill Clinton, marido da candidata democrata, Hillary Clinton. "Clinton de fato abusou de mulheres", disse.

Em fala dirigida à sua adversária, Trump disse que "as vítimas" de Bill Clinton foram assediadas, atacadas, envergonhadas e intimidadas. O pedido de desculpas de Trump, que durou 90 segundos, foi uma tentativa de abafar uma ameaça à sua campanha, a cerca de um mês do dia das eleições. Fonte: Associated Press.

As fungadas de Donald Trump durante o debate presidencial contra Hillary Clinton realizado na noite desta segunda-feira (26) viralizaram nas redes sociais, com piadas e ironias sobre um candidato que fez da saúde de sua concorrente um tema de campanha.

Hashtaghs como #Sniffles (fungadas), #TrumpSniffles (fungadas de Trump) e #Trumpsniffing (Trump fungando) tomaram conta das redes sociais depois que o republicano fungou repetidamente nos minutos iniciais do debate.

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O comediante Stephen Colbert brincou que Trump "parecia que estava lutando contra uma gripe com cocaína". Outros questionaram a saúde de Trump. "Parece pneumonia para mim", tuitou o ex-congressista democrata John Dingell.

Uma pneumonia afastou Hillary da campanha por alguns dias no início do mês, depois que Trump levantou dúvidas repetidamente sobre a saúde de sua concorrente.

"Trump vai fazer HRC ficar doente novamente!" ("Trump is going to make HRC sick again"), afirmou por sua vez Carla Ingraham, parafraseando o slogan de campanha do magnata, "Make America Great Again".

Em um discurso realizado em um evento no Texas, o senador republicano Ted Cruz, disse que foi "agonizante" tomar a decisão de apoiar ao candidato do partido à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem um dia ele chamou de "mentiroso patológico" e "conquistador em série".

Cruz negou que tenha cedido à pressão de republicanos no partido nacional ou em seu Estado natal, dizendo que enfrentaria críticas de qualquer forma.

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O senador disse que a principal razão para mudar a sua opinião foi a nomeação por Trump de um de seus aliados - o senador de Utah, Mike Lee - em sua lista atualizada de possíveis escolhas para a Suprema Corte. Fonte: Dow Jones Newswires.

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, fez mais um de seus comentários sarcásticos na sexta-feira, dizendo que os guarda-costas de sua adversária, Hillary Clinton, deveriam se desarmar. E acrescentou: "vamos ver o que acontece com ela".

Trump vem sugerindo há muito tempo, de forma incorreta, que sua adversária democrata quer abolir a Segunda Emenda da Constituição e acabar com o direito dos americanos de portar armas. "Acho que seus guarda-costas deveriam abandonar as armas. Eles deveriam se desarmar, certo?", perguntou Trump durante um comício em Miami. "Tirem as armas deles, ela não quer armas. Vamos ver o que acontece com ela. Pode ser muito perigoso."

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No mês passado, Trump fez um comentário em Wilmington, na Carolina do Norte, que muitos democratas consideraram uma incitação a violência contra Hillary. Na ocasião, ele disse que a candidata quer, "essencialmente, abolir a Segunda Emenda". E continuou: "a propósito, se ela escolher seus juízes, não há nada que vocês possam fazer. Embora para o pessoal da Segunda Emenda talvez haja, não sei."

Na sexta-feira, minutos após a declaração de Trump, a campanha de Hillary respondeu. O chefe da campanha, Robby Mook, disse que "uma pessoa que quer ser presidente dos Estados Unidos não deveria sugerir violência de forma alguma".

Mais tarde, Trump rebateu a crítica, dizendo que todos os presentes sabiam que ele estava se referindo ao poder dos eleitores, e que "não pode haver outra interpretação". Fonte: Associated Press.

Ao revelar seus planos econômicos atualizados, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, desafiou o público a analisar seus cálculos.

Um ponto crucial da proposta fiscal - se sua taxa de 15% sobre os negócios se aplicaria para todas as empresas ou apenas algumas - segue como uma confusão matemática, obscurecida por falas inconsistentes. Ele abandonou a provisão central do seu plano fiscal revelado no ano passado, ou subestimou - em mais de US$ 1 trilhão - o tamanho do corte de impostos que está propondo.

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Os números que o empresário divulgou no discurso desta semana mostram que seus cortes de impostos subtrairiam US$ 4,4 trilhões em receitas ao longo de uma década, mas esse número é baseado na suposição de que apenas corporações, e não todas as empresas - teriam de pagar uma taxa de 15% de impostos, de acordo com a Tax Foundation.

A grande questão é se todas as empresas - ou apenas as corporações - devem pagar a taxa de 15% proposta por Trump.

Essa não é apenas uma questão acadêmica para contadores e juristas fiscais. Milhões de negócios nos EUA - desde pequenas lojas de esquina até bem-sucedidas empresas globais de advocacia - passam os lucros para as declarações fiscais de seus proprietários e pagam impostos nas taxas individuais dos donos.

A fundação está planejando divulgar um relatório que "irá refletir a gama de diferentes possibilidades, em razão da ambiguidade da comunicação até agora", disse Alan Cole, um economista que está preparando as estimativas.

Steven Mnuchin, o presidente de finanças nacional da campanha, disse hoje que a taxa de 15% está disponível a todos as empresas que reinvestirem seus ganhos. "Os donos das empresas pagariam impostos de dividendos caso eles tirem dividendos", disse.

A existência dessa taxa de dividendo como uma segunda camada de impostos faria qualquer empresa de passagem mais como corporações e a regra pressionaria a definição de ganhos retidos ou reinvestidos.

"Não Importa que forma de negócio seja", disse Mnuchin. "A intenção da política é se você é uma grande ou uma pequena empresa, você vai se beneficiar disso". Ele afirmou que o relatório da Tax Foundations responderá a mais questões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma nova pesquisa mostrou o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, à frente da democrata Hillary Clinton em Ohio. O Estado é considerado um dos cruciais na disputa pela Casa Branca.

A pesquisa da Bloomberg mostra Trump com 48% das intenções de votos em Ohio, cinco pontos porcentuais à frente de Hillary. A saúde da ex-secretária de Estado tem estado no radar, após ela quase desmaiar durante um evento no domingo em Nova York - o problema foi atribuído a uma pneumonia.

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Ohio é um dos chamados Estados pêndulo (swing states), que não pendem sempre para o mesmo lado na disputa pela presidência norte-americana. Com isso, o resultado nesses Estados é crucial para a definição do presidente dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-secretário de Estado Colin Powell, em e-mails que acabaram vazados, criticou os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos. O republicano Donald Trump é qualificado como "uma desgraça nacional" e a democrata Hillary Clinton é alvo por causa de sua tentativa de igualar seu uso do e-mail com o do próprio Powell.

Os e-mails foram revelados no fim da terça-feira pelo BuzzFeed News. Powell - um general de quatro estrelas da reserva - disse ao BuzzFeed que não negava a autenticidade das mensagens. Falando posteriormente à rede NBC News, a ex-autoridade disse que "os hackers têm muito mais" de seus e-mails.

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As mensagens foram postadas no site DCLeaks.com, que seria uma central para hackers ligados a grupos da inteligência da Rússia. O site já divulgou mensagens eletrônicas de outras figuras de Washington.

Nas mensagens vazadas, Powell disse que ficou relativamente quieto durante a ascensão de Trump, acrescentando que "seguir adiante e chamá-lo de idiota apenas dá força a ele". Powell também criticou Hillary por tentar envolvê-lo na controvérsia pelo como a também ex-secretária de Estado usava uma conta de um servidor privado quando estava no posto.

Powell admitiu que usou um endereço de e-mail comercial para algumas questões de negócios. Hillary evitava usar só o e-mail do Departamento de Estado, o que é alvo de críticas na campanha.

Entre as mensagens de Powell há comentários que refletem que ele também costumava usar o e-mail privativo para evitar criar documentos retidos pelo governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O episódio em que Hillary Clinton passou mal ao participar de uma cerimônia de homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro, na manhã deste domingo, fez ressurgir questionamentos sobre o estado de saúde da candidata democrata à Casa Branca.

Ambos os principais candidatos desta eleição estão entre os de idade mais avançada na história da corrida presidencial dos Estados Unidos, e pouco revelaram sobre seu histórico médico. Hillary afirmou que se sentiu "superaquecida" durante a ocasião e deixou a cerimônia após cerca de 90 minutos. Vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostram que ela chegou a cambalear antes de entrar no carro e foi ajudada por três membros de seu estafe.

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Embora a ex-secretária de Estado tenha afirmado que estava "se sentindo ótima" horas mais tarde, o caso recolocou a questão sobre sua saúde a oito semanas das eleições.

Donald Trump, o candidato republicano, tem procurado lançar dúvida sobre a condição e aptidão física de Hillary. No mês passado, ele afirmou aos eleitores em um comício que a democrata "não tinha a energia física e mental" necessária para assumir o cargo e lutar contra os militantes do Estado Islâmico. Ele também estava no Marco Zero do 11 de setembro neste domingo.

A campanha de Hillary tem procurado enquadrar a estratégia republicana como "desequilibrada" e uma evidência de que Trump vive em "uma realidade alternativa".

Washington, 11/09/2016

Apesar do foco sobre a quase queda de Hilary neste domingo, Arthur Caplan, um especialista em bioética da Centro Médico de Langone, da Universidade de Nova York, afirmou que o episódio diz pouco sobre o estado de saúde da democrata.

"Existem muitas pessoas que podem escorregar ou se sentir mal em um dia quente e úmido, e por razões variadas", disse. "Sem exame, sem histórico... não temos base para afirmar nada".

Em 2008, o então candidato republicano John McCain revelou ao público milhares de páginas de seu histórico de saúde para mostra que ele nunca teve câncer e poderia assumir o cargo mesmo com 71 anos. Nem Clinton nem Trump fizeram o mesmo.

Em julho de 2015, a doutora Lisa Bardack, que tem cuidado da saúde de Hillary desde 2001, afirmou em uma carta que ela "tem condição física excelente e está apta a assumir a presidência dos EUA".

Já o gastroenterologista de Trump, Harold Bornstein, afirmou em um comunicado de quatro parágrafos que Trump poderia ser "o indivíduo mais saudável a já se eleito para a presidência.

Embora Clinton tenha divulgado mais informações sobre sua condição física que Trump, Caplan afirma que nenhum dos candidatos ofereceu dados o suficiente. Idealmente, todos os candidatos deveriam permitir que um painel independente examinasse sua saúde.

No entanto, "uma vez que não conseguimos fazer isso nem com a declaração de renda dos candidatos, acredito que a proposta da saúde deve ter o mesmo fim", disse, em referência à recusa de Trump em revelar sua renda.

Aos 69 anos, Reagan foi o candidato mais velho a assusmir a presidência, em 1980. Trump fez 70 em junho, enquanto Clinton terá completado 69 caso ganhe a eleição. Fonte: Associated Press.

O apoio dos eleitores latinos ao candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, caiu nesta semana até seu ponto mais baixo no país (10,7%) - de acordo com a última pesquisa do New Latino Voice divulgada nesta sexta-feira (9).

"Trump alcançou um novo patamar em nível nacional, com apenas 10,7% dos pesquisados dispostos a votar no candidato republicano", disse o professor de Ciência Política Eduardo Gamarra, da Universidade Internacional da Flórida (FIU).

Na semana anterior, 11,2% dos entrevistados diziam apoiar Trump, enquanto em março - quando a sondagem começou a ser feita - o magnata somava quase 19% de apoio latino.

Na Flórida, o apoio de Trump é ainda menor do que a média nacional, segundo a pesquisa de opinião semanal realizada pela FIU, em Miami.

Apenas 9,1% dos latinos desse estado do sudeste dizem que votarão no magnata imobiliário, contra 13,7% da semana anterior.

Os especialistas olham com atenção para as pesquisas da Flórida, pois é um dos chamados "swing states" - estados que não têm um candidato, ou partido, definido nas eleições.

"Ao mesmo tempo que o apoio de Trump caiu, os números de Hillary Clinton subiram mais de dois pontos percentuais" entre os latinos (74,5% para 76,8% em nível nacional em uma semana), acrescentou Gamarra, que também comanda o Foro Latino de Opinião Pública, condutor da pesquisa.

De acordo com o professor, a diminuição no apoio de Trump pode ser uma resposta aos polêmicos comentários feitos em um comício no Arizona. O republicano insiste em que implementará duras restrições contra a imigração ilegal e que o México pagará pelo muro que ele pretende construir na fronteira.

O discurso ocorreu pouco depois de sua surpreendente reunião com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, em 31 de agosto. O encontro foi catastrófico para a popularidade do governo mexicano e impulsionou a renúncia do ministro da Fazenda, Luis Videgaray.

Até agora, a FIU realizou 22 pesquisas semanais com um total de 200.000 hispânicos, via equipamentos móveis. A última sondagem nacional aconteceu no período de 30 de agosto até 5 de setembro com 2.564 pessoas. A amostra da Flórida foi de 2.076 votantes.

Uma pesquisa da CNN e do instituto de pesquisas Opinion Research Corporation (ORC) mostra um empate técnico entre o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e a candidata democrata, Hillary Clinton, pouco mais de dois meses antes das eleições de 8 de novembro. Trump aparece com 45% e Hillary tem 43% na sondagem divulgada nesta terça-feira, um empate técnico, já que a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos porcentuais.

O candidato Gary Johnson, do Partido Libertário, aparece com 7% das intenções de voto e Jill Stein, do Partido Verde, tem 2%. A CNN lembra que Hillary chegou a ter 8 pontos de vantagem sobre Trump entre os eleitores registrados, mas a vantagem diminuiu ao longo de um último mês "desafiador" para Trump, com mudanças na equipe de campanha e o anúncio de apoio a Hillary de vários republicanos importantes.

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A maioria dos eleitores ouvidos espera que Hillary vença em novembro. Para 59% dos eleitores ouvidos, ela conseguirá os 270 apoios necessários entre os delegados para vencer.

Além disso, a pesquisa aponta que os candidatos que não são dos dois principais partidos do país não parecem avançar o suficiente para atingir o mínimo de 15% estabelecido para participar dos debates. O primeiro deles ocorre em 26 de setembro e deve reunir, portanto, apenas Hillary e Trump.

A sondagem mostra que 92% dos democratas apoiam Hillary e 90% dos republicanos desejam Trump na presidência. Entre os independentes, 49% dizem que votarão em Trump e apenas 29% em Hillary, enquanto outros 16% apoiam Johnson e 6%, Stein.

Entre as mulheres, 53% optam por Hillary e 38%, por Trump, mas entre os homens o candidato vence por 54% a 32%. Na parcela com menos de 45 anos, Hillary vence por 54% contra 29% de Trump, enquanto entre os mais velhos isso se inverte e ele vence por 54% a 39%. Os brancos em sua maioria apoiam Trump (55% a 34%) e os demais grupos preferem Hillary por 71% a 18%. Aqueles com formação universitária preferem a ex-secretária de Estado e aqueles sem o diploma preferem Trump.

A pesquisa nacional ouviu 1.001 adultos. Nos EUA, um candidato pode receber menos votos no total, mas vencer a disputa, já que é preciso conquistar os votos do colégio eleitoral de cada Estado. Um político pode vencer com folga nos Estados onde seu partido tradicionalmente já se sai bem, mas ser derrotado na disputa geral se não conseguir bom resultados nos chamados Estados pêndulo (swing States), aqueles que pendem ora pelos democratas e ora pelos republicanos e que em geral decidem quem vai para a Casa Branca.

O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que quer ajudar a reconstruir Detroit, e afirmou a membros de uma igreja frequentada por afro-americanos que "há muitos erros que devem ser corrigidos". Trump tenta aumentar sua popularidade entre os eleitores negros dois meses antes do pleito.

"Eu estou aqui para ouvi-los", disse Trump à congregação Ministros da Grande Fé Internacional, em declarações que incluíam referências a alguns dos seus planos de campanha. "Como eu me preparo para a campanha por todo o país, eu vou ter a chance de expor os meus planos econômicos que serão muito positivos para Detroit".

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Sentado na primeira fila estava Omarosa Manigault, uma ex-participante de reality show de Donald Trump, que tem ajudado a guiar a sua campanha para a comunidade negra. Também na audiência estava Ben Carson, o neurocirurgião aposentado que concorreu contra Trump nas primárias do partido e agora está assessorando a campanha. Ele nasceu em Detroit.

Enquanto protestos eram ouvidos do lado de fora, Trump tentava obter o apoio de um eleitorado fortemente alinhado com o democrata Hillary Clinton. "Eu quero ajudá-los a construir e reconstruir Detroit", disse. "Eu compreendo perfeitamente que a comunidade afro-americana sofreu discriminação e há muitos erros que devem ser corrigidos".

Ele também disse que o país precisa de "uma agenda de direitos civis do nosso tempo", com uma melhor educação e bons empregos. Ao contrário do que tem feito com mais frequência na sua campanha, geralmente dirigida principalmente a multidões brancas que apoiam seus planos para os EUA, a visita de Trump a Detroit hoje teve um perfil mais intimista.

Alguns manifestantes tentaram ultrapassar uma barreira para acessar o estacionamento do local do discurso, mas foram impedidos pela segurança da igreja e pela polícia. Fonte: Associated Press

O candidato do Partido Republicano para a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, moderou sua retórica sobre comércio e imigração na sequência de um encontro com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, nesta quarta-feira.

Trump disse que tentaria "melhorar" o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) e disse que tentaria continuar fabricando "em nosso Hemisfério", referindo-se à América do Norte.

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Durante sua campanha, o magnata nova-iorquino prometeu manter os empregos dentro dos EUA e que puniria companhias americanas que se mudassem para o México, além de impor novas tarifas às importações.

Trump, que também prometeu fazer o México pagar por uma extensão do muro ao longo da fronteira entre os dois países, disse que não discutiu o pagamento do muro com o presidente mexicano, mas disse que a barreira era "um objetivo compartilhado".

Peña Nieto, no entanto, disse que falou a Trump que não subsidiaria uma barreira na fronteira. "No começo da minha conversa com Donald Trump, eu deixei claro que o México não pagaria pelo muro", escreveu o mandatário em sua conta no Twitter. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com uma barriga pálida e sobressalente, varizes e partes masculinas pouco lisonjeiras, o candidato republicano Donald Trump é retratado em uma estátua que fica distante de ser um "David" de Michelangelo.

No entanto, por alguns milhares de dólares, os fãs de Donald Trump poderão decorar seu jardim - ou espantar os intrusos - com este nu do magnata imobiliário e aspirante republicano à Casa Branca.

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O leilão Julien's, em Beverly Hills, no estado americano da Califórnia, anunciou nesta quarta-feira que a escultura em tamanho real será colocada à venda em 22 de outubro, por um valor estimado em entre 10.000 e 20.000 dólares.

O coletivo de artistas anarquistas californianos Indecline apresentou sua obra na avenida Hollywood Boulevard em meados de agosto, com uma placa gravada dizendo: "O imperador não tem bolas".

Outros quatro exemplares idênticos de Trump nu apareceram em Nova York, San Francisco, Seattle e Ohio, mas todos foram confiscados ou destruídos pelas autoridades, que invocaram normas que proíbem "qualquer construção não autorizada nos parques municipais, independentemente do seu tamanho".

A galeria La Luz de Jesus, em Los Angeles, conseguiu resgatar e exibir a única estátua sobrevivente antes de que as autoridades a confiscassem e derretessem, o que atraiu muitos visitantes prontos para tirar fotos com a obra de arte.

"Esta estátua explícita se tornou rapidamente um símbolo da arte de protesto político e ganhou cobertura midiática internacional quando a galeria se recusou a escondê-la ou censurá-la, optando, pelo contrário, por exibi-la", afirmou o Julien's em um comunicado.

Parte do dinheiro arrecadado com a venda da escultura será doada para a associação de defesa dos imigrantes National Immigration Forum.

Trump foi acusado de inflamar o sentimento anti-imigração, ameaçando construir um muro na fronteira com o México e deportar à força 11 milhões de pessoas em situação irregular dos Estados Unidos, antes de moderar seu discurso nos últimos dias.

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, vai ao México nesta quarta-feira (31) para se encontrar com o presidente Enrique Peña Nieto. A decisão foi tomada após Peña Nieto convidar Trump e sua rival democrata, Hillary Clinton, para visitarem o país vizinho.

A visita de Trump tem tudo para ser um marco em sua campanha, que tem sido marcada por discursos duros contra imigrantes, entre eles, insultos aos imigrantes mexicanos. Além disso, Trump segue com a sua proposta de construir um muro ao longo da fronteira entre os dois países.

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"Aceitei o convite do presidente Enrique Peña Nieto e estou muito ansioso para conhecê-lo", disse Trump, em mensagem publicada em seu Twitter. Horas antes, o governo mexicano disse no Twitter que tinha enviado "convites para os dois candidatos". Os convites foram feitos na última sexta-feira.

A reunião com Peña Nieto acontecerá no mesmo dia em que Trump deve realizar o esperado discurso em sua política de imigração em Phoenix, capital do estado do Arizona. O discurso é amplamente esperado, uma vez que Trump tem aparentado estar disposto a amenizar suas propostas contra imigrantes, com o intuito de atrair votos de latino-americanos e negros. Fonte: Associated Press

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