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O pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que "em alguns casos, professores deveriam ter armas em salas de aula". Minutos antes, ele havia dito que não defendia o uso de armas de foto em salas de aula.

A afirmação, feita durante uma conversa telefônica com o programa de televisão "Fox & Friends", foi ridicularizada por críticos do político. O site liberal Thinkprogress postou que "Donald Trump quer armas nas salas de aula mas não quer armas nas salas de aula".

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Trump tentou fazer distinção entre permitir o uso de armas em escolas de forma generalizada e conceder permissão a alguns professores, em determinados casos. "Não estou defendendo armas de fogo em salas de aula", disse Trump. "Mas, lembre-se, em alguns casos, professores deveriam ter permissão para ter arma dentro da sala de aula. Professores treinados deveriam ter essa permissão", complementou.

Os comentários foram feitos na esteira do discurso de Trump, na sexta-feira, na Associação Nacional do Rifle, durante o qual o pré-candidato disse que se for eleito vai rever medidas decretadas por Obama para impor restrições à compra de armas.

Hillary Clinton, pré-candidata do partido Democrata, rebateu as declarações de seu rival. "Em seu primeiro dia de governo, ele ordenaria que toda escola nos Estados Unidos permitisse armas nas salas de aula. Este não é o caminho de nos mantermos mais seguros", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pesquisa encomendada pelo The Wall Street Journal e pela NBC aponta que Hillary Clinton, pré-candidata democrata a presidente dos Estados Unidos, lidera a corrida eleitoral contra o candidato republicano, Donald Trump. A ex-secretária de Estado aparece com 46% das intenções de voto, enquanto o empresário conta com 43%.

Apesar de liderar a pesquisa, Clinton tem motivos para se preocupar, uma vez que a pesquisa anterior, feita em abril, apontava para uma vantagem bem maior, de 11 pontos porcentuais.

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O senador Bernie Sanders, rival de Clinton na disputa pela nomeação democrata, consegue tem uma vantagem maior diante de Trump. Na pesquisa, ele tem 54% das intenções de voto, 15 pontos a mais que Trump, com 39%. No entanto, para chegar lá, Sanders ainda tem de derrubar a indicação democrata de Clinton.

A principal razão para que Trump tenha reduzido sua diferença em relação a Clinton foi o maior suporte recebido pelos eleitores do Partido Republicano, depois da sua vitória decisiva na primária de Indiana no início deste mês, uma vitória que levou seus dois rivais restantes a sair da corrida. O candidato também teve melhora modesta em seu desempenho entre os eleitores que se declaram independentes.

No confronto com Clinton, o apoio republicano a Trump saltou para 86%, de 72% em meados de abril, e a participação dos eleitores republicanos que disseram que apoiariam Clinton caiu para 6%, de 13% no mês anterior. O apoio dos democratas para Clinton, enquanto isso, permanece praticamente inalterada. Fonte: Dow Jones Newswires

Ana Larios trocou El Salvador pelos Estados Unidos em 1992, mas só no ano passado decidiu pedir a cidadania americana. Sua principal motivação foi o desejo de participar das eleições presidenciais de novembro, nas quais pretende votar em Hillary Clinton. Mais do que uma opção pela democrata, sua escolha é uma rejeição ao republicano Donald Trump.

O candidato colocou a deportação de imigrantes sem documentos e a construção de um muro na fronteira com o México no centro de sua plataforma. A retórica estimulou uma reação de hispânicos em todo o país, com aumento no registro de eleitores e nos pedidos de naturalização - o primeiro passo para o exercício do direito ao voto. Nos seis meses encerrados em janeiro, o número de processos de cidadania subiu 14,5% em relação a igual período do ano anterior.

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Os latinos são a parcela do eleitorado americano que cresce mais rapidamente e poderão ser decisivos para na disputa entre Trump e a provável candidata democrata. No ano 2000, eles representaram 7% dos que foram às urnas. Na reeleição de Barack Obama, em 2012, já eram 11%. A previsão é de que o porcentual chegue a 12% nas eleições de novembro.

Adrian Pantoja, analista sênior da empresa de pesquisas Latino Decisions, disse ao Estado que o voto latino foi um dos principais fatores que garantiram a vitória de Obama em 2008 e 2012, ao definir a eleição na Flórida, Nevada e Colorado. Esses são alguns dos chamados "swing states", que se alternam entre os dois partidos que dominam a política americana. Nas eleições presidenciais de 2000 e 2004, os republicanos ganharam nos três Estados.

Dados do Pew Research Group indicam que o eleitorado de 2016 será o mais diverso da história dos EUA, com 31% de participação de negros, hispânicos, asiáticos e outras minorias - um aumento de 2 pontos porcentuais em relação à disputa de 2012. No ano 2000, quando George W. Bush venceu o democrata Al Gore, os brancos eram 78% do eleitores. Agora, devem ser 69%.

Em 2012, Obama teve mais de dois terços dos votos entre as minorias que compõem o eleitorado americano: hispânicos (71%), negros (93%) e asiáticos (73%). Entre os brancos, apenas 39% optaram pelo atual presidente dos EUA. Seu adversário republicano, Mitt Romney, conquistou 59% dessa parcela do eleitorado.

Se os mesmos porcentuais forem mantidos na eleição de novembro, Trump terá de conquistar no mínimo 63% do voto branco para vencer. Mas Pantoja considera pouco provável que o candidato repita os 27% de seguidores hispânicos que optaram por Romney. Em sua estimativa, o porcentual ficará pouco acima de 20%, o que ampliará a parcela de votos brancos que o republicano terá de conquistar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, criticou nesta terça-feira a visão "ignorante" do islamismo do pré-candidato republicano norte-americano Donald Trump. O empresário dos EUA sugeriu que Khan poderia ser uma exceção em sua proposta de impedir temporariamente que muçulmanos entrassem no país.

No ano passado, Trump propôs uma proibição "total e completa" de entrada de muçulmanos estrangeiros nos EUA, "até que nossos representantes possam descobrir que diabos está acontecendo". Questionado sobre se a política afetaria o primeiro prefeito muçulmano de Londres, Trump disse ao jornal The New York Times que "haverá sempre exceções".

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Khan disse, porém, que "isso não é sobre mim - é sobre meus amigos, minha família e todos que vêm de uma origem similar à minha, seja quem for no mundo". Em comunicado, Khan disse que a visão "ignorante" de Trump sobre o islamismo pode tornar os EUA e também o Reino Unido menos seguros, com o risco de isolar muçulmanos pelo mundo e lançá-los sobre a influência dos extremistas.

Nascido em Londres filho de imigrantes paquistaneses, Khan foi eleito na semana passada por larga margem, após uma campanha na qual seu rival conservador Zac Goldsmith acusá-lo de ter plataformas comuns com extremistas islâmicos. Ex-advogado de direitos humanos e parlamentar do Partido Trabalhista, Khan acusou Goldsmith de tentar assustar e dividir os eleitores em uma cidade multicultural de 8,6 milhões de habitantes, mais de 1 milhão deles muçulmanos.

Trump disse ter ficado "feliz em ver" a vitória de Khan e desejou a ele sucesso no posto. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a corrida à Casa Branca não deve ser reduzida ao entretenimento, em seus primeiros comentários sobre a corrida presidencial desde que o empresário e ex-apresentador de televisão Donald Trump se tornou o candidato republicano. Obama criticou também as declarações de Trump e disse que elas devem ser levadas a sério.

Nesta sexta-feira na Casa Branca, Obama disse que Trump "tem um longo histórico que precisa ser examinado". "Eu acho que é importante para nós levar a sério as declarações que ele fez no passado", disse Obama a repórteres durante uma coletiva de imprensa.

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Obama pediu para que os meios de comunicação examinem as propostas políticas dos candidatos que permaneceram e alertou à campanha política que é tratada como um espetáculo. "Estamos em tempos sérios e isso é um trabalho sério", disse Obama. "Não é um entretenimento. Isto não é um reality show. É uma disputa pela presidência dos EUA", acrescentou.

Trump, um bilionário de New York, também foi apresentador do reality show "O Aprendiz", que foi ao ar na NBC por 14 temporadas. Nesta semana, ele se tornou o candidato mais próximo a conseguir sua candidatura pelo partido Republicano após o senador Ted Cruz e o governador de Ohio, John Kasich, desistirem da corrida após perderem a primária em Indiana. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato do Partido Republicano John Kasich irá anunciar a suspensão de sua campanha para concorrer à Casa Branca, informou um de seus assessores. Com isso, Donald Trump se tornará o único pré-candidato republicano à corrida presidencial.

A desistência de Kasich acontece após ele abruptamente cancelar uma planejada aparição em um terminal aeroportuário no subúrbio de Washington.

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Kasich tinha planejado uma série de eventos para angariação de fundos na área de Washington hoje, mas presenças previstas diminuíram após a vitória de Trump na primária de Indiana, disse o assessor Chris Schrimpf. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os pré-candidatos republicanos à presidência, Ted Cruz e Donald Trump, trocaram acusações nesta terça-feira, à vésperas das primárias republicanas do Estado de Indiana.

Em uma conferência de imprensa em Evansville, Cruz criticou duramente o rival, ele chamou Trump de "completamente amoral", "narcisista" e "mentiroso patológico".

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"Este homem é um mentiroso patológico. Ele não sabe a diferença entre verdade e mentira, mente praticamente em toda palavra que sai da sua boca", disse Ted Cruz. O candidato do Texas também acusou Trump de não ter moral e de se vangloriar de infidelidade.

Em um comunicado, Donald Trump comentou as acusações recebidas: "Ted Cruz é um candidato desesperado tentando salvar sua campanha falida. Durante a última semana, tenho visto Ted se tornar mais desequilibrado e incapaz de reagir sob a pressão e o stress de perder as últimas seis primárias, em todos os casos por uma maioria esmagadora de votos. A explosão ridícula de hoje só prova o que eu venho dizendo há muito tempo: Ted Cruz não tem temperamento para ser presidente dos Estados Unidos".

As pesquisas indicam que Trump está em vantagem na disputa com Cruz, seu principal adversário. Uma vitória do empresário em Indiana o deixa o candidato muito perto de conquistar a nomeação republicana. Já uma vitória de Ted Cruz no Estado aumenta significativamente as chances de uma disputa na convenção republicana, marcada para julho.

Diante disso, Cruz fez um apelo. "Somente o bom senso e o bom julgamento de Indiana pode nos puxar para trás. E nós estamos encarando o abismo", disse o republicano do Texas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Manifestantes a favor e contra ao pré-candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump se enfrentaram violentamente na noite de ontem durante um comício do candidato na Califórnia, terminando com 20 detenções, de acordo com um tweet do Departamento de polícia.

Centenas de manifestantes, em sua maioria pacíficos, se reuniram no exterior do anfiteatro da cidade de Costa Mesa, no condado de Orange. Após o evento, no entanto, a manifestação aumentou e deu início aos confrontos com a polícia e entre os que apoiam e são contra Trump.

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Um apoiador de Trump teve seu rosto ensanguentado em uma briga enquanto tentava expulsar outro manifestante da arena. Um homem saltou sobre um carro de polícia, quebrando as janelas traseiras. Outro manifestantes jogavam pedras contra os veículos que passavam e atacavam os carros, esvaziando os pneus. Centenas de pessoas bloquearam a rua e não deixaram os carros que estavam saindo do anfiteatro passar. Alguns acenavam bandeiras mexicanas.

Não houve feridos graves e a polícia não usou qualquer tipo de força. A multidão começou a se dispersar cerca de três horas após que o discurso terminou.

Trump tem atraído grandes multidões em todo o país enquanto ele faz campanha e alguns de seus eventos foram marcadas por incidentes dentro e fora dos locais.

Em seu Twitter, Trump agradeceu a população de Costa Mesa e prometeu voltar. Fonte: Associated Press.

A campanha do candidato republicano Donald Trump decidiu não gastar recursos nas primárias que serão realizadas em Wyoming, afirmou Alan Cobb, assessor do empresário. Na convenção do Partido Republicano em Wyoming que aconteceu no mês passado, Trump conseguiu apenas um delegado, enquanto o concorrente Ted Cruz ficou com nove delegados. Haverá outra convenção do partido neste fim de semana, que irá eleger outros 14 delegados.

Em entrevista à Associated Press, Cobb disse esperar que Ted Cruz conquiste todos os delegados restantes, dos 29 do Estado. Enquanto a campanha de Cruz tem trabalhado por meses para conseguir os votos dos republicanos de Wyoming, a campanha de Trump limitou sua mobilização no Estado, e o candidato não passou tempo algum da campanha na região. Cruz, por sua vez, deve comparecer à convenção neste sábado.

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Se Ted Cruz tiver o desempenho esperado, o resultado de Wyoming pode refletir o de Colorado, onde Cruz conseguiu todos os 34 delegados no início deste mês. Trump tem encorajado seus apoiadores a se declararem contra o processo de nomeação no Estado do Colorado. "As campanhas fazem escolhas estratégicas sobre em que investir, e considerando o processo nesses Estados, não favorece o nosso tipo de campanha e do nosso candidato", afirmou Cobb.

Mesmo assim, o assessor afirma que ainda vê Trump no caminho para conquistar os 1.237 delegados necessários para ganhar a nomeação na convenção nacional do partido neste verão. "Temos os Estados do norte e acredito que o candidato vai se sair bem na Califórnia, Oregon e Washington", disse Cobb. Fonte: Associated Press.

"Estuprador", "Trago drogas", "Criminoso". Estas eram as palavras nos cartazes erguidos neste sábado pelo premiado cineasta mexicano Alfonso Cuarón, por seu filho Jonás e pelo ator Gael García Bernal, no lançamento de uma campanha contra o pré-candidato à presidência dos EUA, Donald Trump.

As palavras remetem a xingamentos feitos pelo próprio Trump contra cidadãos mexicanos, ao longo da campanha eleitoral nos EUA.

Os artistas aproveitaram a apresentação para a imprensa do drama migratório "Desierto", obra de Jonás Cuarón produzida pelo pai, para estimular os mexicanos a postarem nas redes sociais fotos com essas palavras em uma campanha intitulada "Palavras como balas".

A equipe de "Desierto" lançou um grupo no Facebook e no Instagram para que os mexicanos compartilhem seus "selfies" de denúncia.

No lançamento de sua pré-candidatura pelo Partido Republicano, o magnata Donald Trump disse que o México envia seus piores cidadãos para os Estados Unidos, alegando que muitos são "estupradores", ou "criminosos", que levam "drogas" para o país. Também propôs construir um grande muro na fronteira e prometeu enviar a fatura para o México.

O rapper americano Everlast, furioso com Donald Trump, proibiu o favorito das primárias republicanas de utilizar sua bem-sucedida canção "Jump around" em seus comícios de campanha.

Em uma série de mordazes mensagens publicadas nas redes sociais, um furioso Everlast anunciou que seus advogados informaram ao bilionário americano que não podia usar a música em questão (de 1992) do antigo grupo do rapper, House of Pain.

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"Gostaria de poder enfrentá-lo e arrancar esta peruca", escreveu o rapper no Instagram, em uma de suas mensagens menos violentas, na qual chamou Donald Trump de "ignorante" e "racista".

Everlast, cujo verdadeiro nome é Erik Schrody, também criticou os partidários de Trump no Twitter, a rede favorita do multimilionário.

Desde seu lançamento, "Jump Around" se converteu em uma marca da cultura pop americana e com frequência é reproduzida para animar a multidão durante eventos esportivos.

Depois de Neil Young e do grupo de rock americano R.E.M - conhecidos por suas posições de esquerda radical - e da cantora britânica Adele, Everlast é o último artista a expressar sua fúria contra Trump, que chamou os imigrantes mexicanos de estupradores e pediu que todos os muçulmanos sejam proibidos de entrar nos Estados Unidos.

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O pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano Donald Trump fez uma longa defesa neste sábado (2) de suas propostas para desconstruir o tratado militar norte-americano com aliados europeus. Trump criticou a Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante um dos eventos em que busca atrair apoio à sua candidatura e derrotar o senador Ted Cruz, do Texas, que lidera as intenções de voto para as primárias de Wisconsin na terça-feira.

Trump disse que pediria às nações europeias compensação retroativa pelas contribuições norte-americanas para a aliança. "Muitos países não estão pagando sua parte justa. Isso significa que estamos protegendo-os, dando a eles proteção militar", afirmou o pré-candidato, diante de 650 pessoas no Centro Cívico de Racine, em Wisconsin. "Eles estão enganando os Estados Unidos. E você sabe o que fazemos? Nada. Ou eles terão que pagar pelas deficiências passadas ou terão de sair. E se isso romper a Otan, que se rompa a Otan."

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As dúvidas de Trump sobre a necessidade de envolvimento norte-americano na Otan se tornaram um dos pontos de disputa com Cruz nos últimos dias. Trump disse que a Otan não é capaz de se defender contra o terrorismo, que, segundo ele, é mais importante do que fornecer uma proteção contra a Rússia. "Eles têm que mudá-la ou chegar a algo novo", disse. "O terrorismo é o problema."

Trump também explicou a sua sugestão, abordada durante entrevista à rede de televisão CNN esta semana, de que os EUA devem encerrar acordos militares com países como Japão e Coreia do Sul e permitir que construam seus próprios arsenais nucleares. "Eu não disse nada sobre deixar o Japão se tornar uma potência nuclear", disse Trump. "Nós temos que deixá-los cuidar de si mesmos e, se isso significa que eles têm de obter algum dia armas nucleares - falando francamente, eu realmente não gosto disto -, eventualmente, eles vão querer obtê-las de qualquer maneira." Depois dos comentários à CNN, o assessor-chefe de política de Trump havia dito em uma entrevista na quarta-feira que o pré-candidato é "inflexivelmente contra a proliferação (de armas nucleares)". Fonte: Dow Jones Newswires.

A oscarizada atriz Susan Sarandon manifestou suas reservas sobre votar em Hillary Clinton para a presidência americana, mesmo que o oponente seja o polêmico Donald Trump.

Ganhadora de um Oscar de melhor atriz por "Os Últimos Passos de um Homem" e estrela do clássico cult "Thelma e Louise", Susan é uma militante de alto perfil da campanha do senador Bernie Sanders, que enfrenta uma tarefa quase impossível de derrotar Hillary na corrida pela indicação democrata.

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"É uma preocupação legítima, porque eles são muito apaixonados e com muitos princípios", disse a atriz, de 69, conhecida por seu ativismo, à rede MSNBC na segunda-feira ao ser questionada sobre o medo de que os simpatizantes de Sanders não apoiariam a ex-primeira-dama.

"Eu acho que Bernie provavelmente vai encorajar as pessoas (a apoiar Hillary, se ele perder), porque ele não tem ego algum nessa coisa", comentou.

"Mas eu acho que muitas pessoas estão 'desculpe, eu simplesmente não consigo fazer isso'", completou a atriz.

Ao ser questionada sobre seu próprio voto em um cenário entre Hillary e Trump, respondeu: "não sei. Vou ver o que acontece".

"Sério", frisou, quando o entrevistador expressou surpresa.

Nesta terça, ela rejeitou as insinuações de que preferiria votar em Trump, que defendeu a proibição de ingresso dos muçulmanos nos EUA, do que na pré-candidata que pretende fazer história, tornando-se a primeira presidente do país.

"LOL eu nunca votaria em Trump", tuitou, colocando um link para uma matéria que citava sua entrevista à televisão na noite anterior.

A atriz disse à MSNBC estar cansada do "status quo" e que queria um candidato que não aceitasse dinheiro de grandes corporações, ou de Wall Street.

Ela pareceu sugerir que Trump, um "outsider" na política, poderia levar a uma mudança mais radical do que a ex-primeira-dama.

"Algumas pessoas sentem que Trump vai trazer uma revolução imediata", comentou.

"Se ele entrar, então as coisas vão explodir realmente", acrescentou.

Susan Sarandon é uma das celebridades que têm manifestado seu apoio a Sanders, como o ator Danny DeVito e a cantora Bette Midler.

Já Hillary conta com uma constelação de famosos nas suas fileiras. No início do ano, a ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright, que apoia a ex-senadora, disparou: "há um lugar especial no inferno para mulheres que não ajudam umas às outras".

A ascensão de Donald Trump nas prévias do Partido Republicano para as eleições dos Estados Unidos tem provocado protestos cada vez fortes, mobilizando adversários do bilionário a planejar táticas para persuadir eleitores a rejeitá-lo. Mas, à medida que as manifestações aumentam e se tornam mais contundentes, também correm o risco de ajudar a candidatura do empresário.

As ações dos oponentes se tornaram mais quentes, com alguns ativistas tentando até mesmo impedir o acesso aos eventos de Trump. O candidato e seus partidários afirmam que os manifestantes os estão privando dos direitos constitucionais à liberdade de expressão e de reunião.

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"Eu encorajo as pessoas a falar contra Trump de maneira enérgica, mas respeitosa, porque alguns desses protestos apenas servem para ajudá-lo", disse Tim Miller, porta-voz de um grupo republicano que tenta parar Trump. "Ele continua a dominar o noticiário, ele pode jogar o jogo 'nós contra eles' quando os liberais perturbam seus eventos e isso serve como um ponto de encontro para a sua candidatura."

O candidato democrata Bernie Sanders também tem sido incomodado por táticas dos manifestantes, bem como pela resposta de Trump. Para ele, é apropriado protestar contra Trump, mas não tentar interromper seus comícios. "Nos Estados Unidos, as pessoas têm o direito de realizar comícios", disse. "Para milhares de pessoas, é absolutamente adequado protestar em um comício de Trump, mas não sou um grande fã de comícios interrompidos."

Trump usa os manifestantes que protestam em seus comícios para incitar seus apoiadores. Ele responde vigorosamente aos ativistas, zombando deles, chamando-os de pessoas más e, por vezes, alimentando a raiva de seus partidários na multidão.

Fonte: Associated Press

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pelo partido democrata, e Donald Trump, pelo republicano, foram os vencedores da maioria das primárias que ocorrem na terça-feira (16) em cinco estados norte-americanos. Com isso, conseguem ampliar ainda mais a liderança em seus partidos para garantir as nomeações nas convenções nacionais em julho.

Hillary venceu em três estados, Ohio, Flórida e Carolina do Norte, de acordo com projeções divulgadas pela CNN e pelo jornal The New York Times. Por volta da 1h15 (de Brasília), ela estava na frente também em Illinois, com 50,6% dos votos, em disputa aperta com seu concorrente no partido, senador Bernie Sanders, que tinha 48,6%. Ele deve vencer em Missouri, de acordo com as mesmas projeções, também em disputa bastante aperta com Hillary (49,9% a 49%). Mas matematicamente, Sanders praticamente não tem mais chances de conseguir o número de delegados para alcançar Hillary.

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No lado republicano, Trump venceu em Illinois, Carolina do Norte e também na Flórida, onde ganhou com folga e levou seu oponente, o senador pelo estado Marco Rubio a desistir da corrida presidencial. No caso de Missouri, a disputa estava voto a voto entre Trump, com 41,2% e o senador texano Ted Cruz, com 40,8%. Também houve primária do partido nesta terça em um território dos EUA no Pacífico, vencida por Trump.

O governador de Ohio, John Kasich, bateu Trump em seu estado por cerca de 10 pontos e ganha sobrevida na campanha presidencial. Kasich fez um discurso inflamado na noite de terça, agradecendo a população de seu estado por ter dado sua primeira vitórias nas primárias das eleições de 2016.

Na noite desta terça, Ted Cruz disse que sua campanha está de braços abertos para Rubio e seus apoiadores e lembrou que conseguiu bater Trump em nove primárias até agora.

Delegados

Com as vitórias da terça-feira, Trump chegou a marca de 51% dos delegados necessários para conseguir a nomeação de seu partido. Cruz está em segundo lugar, com 32%. No lado democrata, Hillary tem 43% dos delegados e Sanders 28%.

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano, venceram as primárias realizadas hoje na Flórida. Outros quatro estados americanos também realizaram hoje prévias eleitorais e a apuração dos votos está em andamento.

Na Carolina do Norte, Hillary já foi apontada como vencedora pelo Partido Democrata. Fonte: Associated Press

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Dias antes de cinco grandes primárias que podem encerrar ou estender a corrida republicana à presidência dos EUA, os quatro pré-candidatos remanescentes adotaram um tom mais civil no debate realizado na noite de quinta-feira - que pode ter sido o último para dois deles.

O líder na disputa, Donald Trump, tentou mostrar uma postura mais presidencial, evitando atacar seus concorrentes ou morder a isca quando eles o atacavam. Os outros três rivais enfatizaram como são diferentes de Trump, mas sem a retórica pessoal que irrompeu em debates anteriores.

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O senador pela Flórida Marco Rubio, desesperado para impulsionar sua campanha, repetidamente se diferenciou de Trump. Ao falar sobre comentários recentes de Trump sobre o ódio dos muçulmanos aos norte-americanos, Rubio prometeu que permanecerá neutro no conflito entre Israel e Palestina.

O tom mais comedido do debate de quinta-feira destaca as dificuldades enfrentadas por cada candidato. Rubio, em particular, tem visto seu apoio erodir após uma série de ataques a Trump.

O 12º debate dos republicanos abre caminho para a avaliação final, na próxima terça-feira, de Rubio e John Kasich, governador de Ohio, em seus respectivos estados. Ambos precisam vencer em casa para poderem continuar na briga.

Trump, que pela primeira vez afirmou que pode parar de se autofinanciar e começar a receber contribuições, tentou se apresentar como uma figura de unificação do Partido Republicano. E o senador do Texas Ted Cruz teve pouco incentivo para se expor, já que emerge como a principal alternativa a Trump por ter vencido algumas primárias.

Isso, porém, não impediu Cruz de argumentar no fim do debate promovido pela CNN que, se os republicanos nomearem Trump como o candidato, estarão efetivamente entregando a presidência para a líder na corrida pelo Partido Democrata, Hillary Clinton. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois investidores bilionários que se uniram contra o Donald Trump em uma disputa judicial há menos de uma década estão atualmente entre os principais partidários do empresário e candidato republicano à Casa Branca.

Mais de seis anos atrás, Carl Icahn and Andrew Beal juntaram forças no tribunal de falências para tentar assumir o controle da Trump Entertainment Resorts, um acordo ao qual Trump se opôs. Agora, enquanto muitos em Wall Street e no Partido Republicano se esforçam para sabotar a campanha de Trump à presidência, os dois bilionários se encontram entre os mais importantes aliados dentro da comunidade empresarial.

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"Não há ressentimentos", disse Beal, que endossou Trump na última semana. "Ele é esperto e entrega resultados." Ele afirmou acreditar que Trump será favorável aos negócios e trará "mudança radical" a Washington.

Como exemplo, Beal contou que uma doação de US$ 100 mil feita recentemente ao comitê de campanha de Trump foi devolvida. "Eu nunca vi um político devolver dinheiro", acrescentou o bilionário em entrevista. Beal anteriormente apoiava Rand Paul, tendo contribuído com US$ 250 mil, antes do senador de Kentucky ter desistido da corrida.

Aos 80 anos de idade, Carl Icahn também vê Trump como alguém que pode sacudir a política. Trump chegou a declarar no verão passado que gostaria de nomear Icahn secretário de Tesouro, o que na época surpreendeu o investidor, que nem mesmo sabia que o empresário concorria à presidência.

Icahn recusou a oferta e brincou que não seria capaz de se levantar cedo o suficiente para o trabalho, mas endossou a candidatura de Trump. Em outubro, o investidor disse que lançaria um comitê de ação política de US$ 150 milhões, sua primeira grande incursão no lobby político.

Outro aliado de peso é Thomas Barrack Jr, fundador e presidente do conselho da Colony Capital, que também endossou Trump na última semana. De acordo com ele, empresários e investidores de Wall Street estão apoiando o bilionário porque estão enfurecidos com os políticos de carreira, e não necessariamente porque concordam com seu posicionamento.

Barrack, cujos avós são imigrantes de origem libanesa, disse não acreditar que Trump colocará em prática tudo o que disse durante a campanha. "Ele adaptaria e chegaria a conclusões lógicas... Essa é a minha convicção", afirmou. Mas há quem considere as ideias econômicas do candidato republicano impraticáveis e seu temperamento inadequado para presidência. No ano passado, por exemplo, o CEO do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, classificou a imagem de Trump "com o dedo no botão" chocante. Fonte: Dow Jones Newswires.

O empresário Donald Trump foi confrontado por todos os pré-candidatos do Partido Republicano, durante o debate da noite de quinta-feira (3)entre os nomes da sigla que buscam a indicação partidária na corrida pela Casa Branca. Trump manteve, porém, o mesmo comportamento histriônico de antes das votações começarem.

Trump está à frente na disputa entre os pré-candidatos, após vencer em 10 Estados. Ele não tem, porém, buscado uma postura mais formal de presidenciável, mantendo o costume de confrontar os rivais, interrompê-los e rebater suas críticas.

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"Eu já ouvi que o Ted diz que ele é o único que pode me derrotar", disse Trump, referindo-se ao rival Ted Cruz, senador pelo Texas, que aparece em segundo na disputa republicana. "Só para deixar claro, eu venci em dez. Ele venceu três ou quatro [Estados]. Então de onde surgiu isso?"

O senador pela Flórida Marco Rubio, que mostrou-se o adversário mais aguerrido de Trump no último debate, disse que preferia ter uma discussão sobre política. Mas, acrescentou ele, "se houve alguém que já mereceu ser atacado dessa maneira, é Donald Trump".

No fim da disputa, porém, todos os candidatos comprometeram-se a apoiar o indicado pelo partido, independente de quem seja.

O debate ocorreu horas após o fato sem precedentes de que os dois últimos candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney e John McCain, tivessem atacado Trump, ao afirmar que ele não tem os requisitos para ocupar a Casa Branca.

Trump também enfrenta ataques em anúncios, que custaram milhões de dólares e foram veiculados por grupos ligados à elite política do Partido Republicano e ao movimento conservador.

O empresário qualificou Romney como "um candidato fracassado" e "um embaraço" e qualificou Rubio como "pequeno Marco". Questionado sobre sua avaliação dos supremacistas brancos, um Trump visivelmente frustrado afirmou que repetidamente rechaçou o apoio de David Duke, ex-líder do movimento racista Ku Klux Klan. "Deem uma olhada na minha conta no Twitter", disse ele.

Em 15 de março, Rubio e o governador de Ohio John Kasich enfrentam primárias decisivas nas primárias republicanas. Derrotar Trump em uma dessas disputas em que o vencedor leva todos os delegados é crucial para eles. Já uma derrota para Trump em algum desses Estados significaria que o empresário reforçaria seu domínio na disputa.

Cruz atacou Trump e pediu que os partidários dele mudem de ideia. "Você não pode parar a corrupção e o clientelismo ao apoiar alguém que usou o poder do governo para ganhos privados", atacou. Cruz também questionou como Trump poderia derrotar a provável indicada do Partido Democrata, Hillary Clinton, após ele ter feito em 2008 contribuições para a campanha da ex-secretária de Estado à presidência. Trump diz que fez a contribuição apenas como parte de seus negócios. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-candidato à presidência dos EUA Mitt Romney fez duros ataques contra o pré-candidato do partido Republicano Donald Trump nesta quinta-feira (3), chamando o bilionário de impostor e pedindo para que os colegas republicanos não votem no magnata "pelo bem do país e do partido".

A corrida pela nomeação republicana, dominada por insultos e xingamentos, tem mostrado Trump liderando nas pesquisas e nas primárias, transformando-o cada vez mais como o provável para a indicação de seu partido para a votação de novembro.

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Romney, que foi derrotado pelo presidente Barack Obama em sua reeleição em 2012, juntou-se a ao crescente coro de líderes republicanos contra Trump. "Aqui está o que eu sei: Donald Trump é um falso, uma fraude", disse Romney no texto de um discurso que fará nesta quinta-feira.

Romney disse que a indicação de Trump na convenção do partido em julho permitirá que a democrata Hillary Clinton ganhe a presidência, de acordo com trechos de seu discurso obtido pela Associated Press.

Romney disse também que Trump "não tem temperamento nem julgamento para ser presidente". Trump tem menosprezado Romney em uma série de tweets, incluindo "Eu não sou um Mitt Romney, que não sabe como ganhar". Os líderes republicanos em pânico dizem que ainda têm opções para prevenir que Trump seja nomeado como candidato. Fonte: Associated Press

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