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Também sobre o mês de dezembro de 2021, o resultado ficou 9,5% maior. Com essa performance, na reta final do ano, o acumulado de vendas de veículos seminovos e usados alcançou a marca de 13.297.958 unidades, dentro das expectativas divulgadas pela entidade, anteriormente. Apesar do total de vendas em 2022 ter ficado 12% menor do que o registrado em 2021 (13.197.958 contra 15.106.724), o presidente da entidade disse estar satisfeito com o desempenho do setor. 

“Nossa previsão era a de que o ano terminasse com um total entre 13 e 13,5 milhões de unidades comercializadas, o que se confirmou. Apesar do total ser um pouco menor do que realizado em 2021, consideramos o resultado bom por conta das incertezas e instabilidades que a economia sofreu com a Guerra na Ucrânia, o aumento dos juros, uma maior restrição ao crédito e ao cenário político nas eleições presidenciais”, comentou Enilson Sales, presidente da FENAUTO.  

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A FENAUTO (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) divulgou seu relatório mensal sobre as vendas de veículos seminovos e usados, no Brasil, em agosto de 2022. O resultado mostra recuperação lenta em comparação aos anos anteriores, mas constante. 

Segundo o estudo da entidade que representa o setor de lojistas multimarcas, foram comercializados, no mês de agosto, entre autos, comerciais leves, comerciais pesados, motocicletas e outros, um milhão de unidades em todo o Brasil, resultando em uma elevação de 10,9% sobre o total de mês retrasado. Nesse mesmo período, os veículos com 13 anos ou mais de uso foram os mais escolhidos dos consumidores, com 470.845 unidades comercializadas.  

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Enilson Sales, presidente da FENAUTO, acredita que até o final do ano o setor deve chegar próximo aos 14 milhões de veículos comercializados, um total menor do que no ano passado. "Mas, para nós, será um resultado muito bom se olharmos para o histórico do mercado brasileiro, já que nesse ano sofremos demais pela falta do zero, com a crise mundial pós Covid, a guerra da Ucrânia, o aumento dos combustíveis e a polarização da política brasileira. Nossa expectativa ainda é moderada, mas otimista", afima Sales. 

A falta de modelos mais populares nas concessionárias e a disparada nos preços do carro zero quilômetro empurraram os brasileiros para o mercado de usados, no qual as vendas batem recorde. O consumidor, porém, tem de rever muitas vezes o seu padrão de exigência para encontrar um veículo que se encaixe em sua realidade financeira.

Segundo levantamento baseado em anúncios publicados no portal da OLX, em 2018 o consumidor conseguia encontrar carros com dois anos de uso por R$ 55 mil. Hoje, só é possível optar por automóveis com cinco anos de uso por esse mesmo valor, corrigido pela inflação. Já os carros com dois anos de uso saem por R$ 80 mil em anúncios divulgados na plataforma.

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As vendas de carros usados subiram 18,8% no ano passado, superando pela primeira vez a marca de 11 milhões de unidades desde que o levantamento começou a ser feito em 2004 pela Fenabrave, a associação das concessionárias de veículos. Para cada carro zero quilômetro emplacado, são vendidos quase seis usados.

Embora as pessoas se mostrem mais interessadas em ter carros para evitar o transporte coletivo, os preços são o maior obstáculo. "Mesmo em meio à crise, a intenção de compra de veículos cresceu. Como as concessionárias não estão com estoque elevado (de novos), a margem para negociar o preço é limitada", diz o economista-chefe da OLX Brasil, Danilo Igliori.

Após quase dois anos sem carro próprio e utilizando os serviços de transporte por aplicativo, o gestor financeiro Newton Nagoshi se viu obrigado a comprar um veículo novamente. Entre os principais motivos estão a necessidade de ir ao trabalho e a dificuldade de se locomover utilizando os serviços da Uber e 99, que sofrem com redução de motoristas. Com os preços dos zero quilômetro nas alturas, a opção foi buscar modelos usados e mais acessíveis. "Queria gastar em torno de R$ 70 mil com algum modelo das montadoras japonesas, mas o carro novo está muito mais caro, chegando a custar R$ 130 mil, por isso comprei um usado", diz.

JUROS EM ALTA

Com a disparada dos preços, o consumidor está se deparando com um avanço das taxas de financiamento. No caso de Nagoshi, para fugir dos juros mais altos, a alternativa foi pesquisar os preços e adquirir o veículo seminovo à vista, assim reduzindo o valor final pago pelo bem.

Depois de descer de escada, os juros praticados no segmento estão subindo de elevador. De volta ao nível de 2016, os financiamentos de veículos são concedidos agora com juros anuais de 27,5%, conforme as estatísticas de crédito do Banco Central (BC). Em 12 meses, a taxa subiu 8,5 pontos porcentuais, uma alta que não se via desde novembro de 2008.

Essa é a maior escalada de custo do financiamento automotivo em 13 anos, alimentada pela subida da Selic, pelo maior risco de crédito em meio à crise econômica e pelo endividamento das famílias.

Analistas avaliam que as condições financeiras mais restritivas tendem a moderar a demanda. Com consumo e oferta começando a convergir a um ponto de equilíbrio, o preço dos carros deve voltar a acompanhar a inflação média. Em 2021, a alta de 16,1% do automóvel novo superou os 10,1% marcados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação. "Esperamos uma desaceleração na tendência de alta dos preços a partir do segundo trimestre", diz Gabriela Joubert, analista-chefe do banco Inter.

Para o consultor Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, a acomodação da demanda poderá pressionar os bancos das montadoras a subsidiar as taxas de juros para reduzir o custo do financiamento dos automóveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quem transita diariamente pela avenida Pedro Miranda, entre as travessas do Chaco e Curuzu, em Belém, já deve ter se perguntado sobre uma pequena livraria, localizada entre um bar e uma ótica, que chama atenção pelas pilhas de livros amontoados. É a livraria Belém-Pará Cultural, do professor aposentado Luís Fernando da Silva, de 74 anos.

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Os sebos se mantêm vivos na capital paraense. Há quatro anos, o professor Luís Fernando comercializa livros novos e usados, no bairro da Pedreira. É um senhor simples e espirituoso. Para ele, “os livros são como filhos”.

A paixão de Luís Fernando pela leitura começou na universidade e continua viva. Aos 12 anos, ele foi morar na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou em uma livraria por mais de um ano. Foi daí que nasceu o desejo de abrir seu próprio estabelecimento. “No Rio, eu trabalhei na livraria Freitas Bastos, que também era uma editora. Depois, fui seguindo minha trajetória. Já agora, depois que me aposentei, para não ficar na ociosidade eu criei essa livraria”, disse seu Fernando.

Das 8h30 até às 19h30 ele usufrui da companhia de poucos visitantes e compradores. “Eu passo o dia aqui trabalhando, arrumando. Não é fácil, é difícil. Tenho que pegar (os livros) e colocar cada um no lugar”, relata.

A quantidade chega a mais de cinco mil livros guardados no sebo. Para conseguir chegar a esse número, Fernando revela que comprou e ganhou boa parte do acervo. São livros de literatura, filosofia, história, matemática, ciências, psicologia, autoajuda, livros religiosos e muito mais.

Apesar dessa infinidade de textos, temas, assuntos, Fernando recomenda duas leituras, segundo ele excepcionais. Uma delas é o livro “O universo numa casca de noz”, do físico Stephen Hawking. “Ele guiará o leitor através do microcosmo quântico e do macrocosmo universal, discutindo as extraordinárias leis que regem o cosmos e as principais teorias hoje debatidas — o que também conta a saga de Hawking e dos físicos mais importantes de todos os tempos atrás do grande objetivo da ciência: a Teoria de Tudo. Para isso, serão apresentados conceitos caros à física teórica, como a supergravidade, a teoria quântica, a teoria-M, a holografia e a dualidade”, informa a sinopse.

A outra dica são os livros da escritora Helena Blavatsky. “É um conhecimento muito grande. Além de ser um livro difícil, você precisa ficar procurando no dicionário. Tem termos filosóficos, altamente secretos, que não são do conhecimento popular. Você precisa ter um certo conhecimento para poder compreender”, falou o livreiro.

O médico José Macedo Filho, 70 anos, que frequenta o espaço, já realizou várias compras. “Para quem gosta de ler, esse lugar é importante demais. Nesse tipo de livraria a gente encontra muita coisa boa, desde que procure”, comentou.

Nesses tempos em que muitas livrarias estão fechando por falência, ou amargando grave crise financeira, os pequenos sebos resistem. Segundo a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a última pesquisa sobre o comportamento do varejo do mercado no Brasil registrou uma “retração”, no período de 2019, em comparação com 2018.

Para o livreiro Luís Fernando, a crise nas vendas de livros e incentivo à leitura está ligada à irresponsabilidade do governo. “A educação no país, aqui no Pará principalmente, está falida. Lamentavelmente os governantes falharam com a educação. Enquanto não se investir em educação vai continuar desse jeito”, desabafou.

Por Sandy Brito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem passa pela Feira do Livro, no Hangar, em Belém, nem imagina que, além da vasta programação e dos lançamentos, também podem encontrar estandes com livros usados. A prática acaba por repassar livros que, em vez de ficarem nas estantes, podem ser usados por outras pessoas para estudos ou simplesmente leitura. A Feira vai até domingo (4).

Para o professor de História Hermes Neto, os livros usados são uma grande vantagem tanto no quesito preço quanto na facilidade de encontrar títulos que não são encontrados em livrarias convencionais. “O preço é muito bom em relação os novos e tem alguns títulos que nós não encontramos com tanta facilidade nas outras lojas, e os usados geralmente estão em bom estado, então não deixa de ser uma vantagem”, explica.

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O LeiaJá foi conferir um dos estandes e saber a opinião do público sobre a compra e venda de livros usados. Confira a matéria completa abaixo.

Com apoio de Letícia Lobato.

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Os dois principais pleitos do Brasil nas negociações com o Paraguai para um acordo automotivo são que os paraguaios parem de importar veículos usados de outros países e que eles acabem com a chamada tarifa extra-zona, que cobra uma alíquota menor para veículos importados de países que não fazem parte do Mercosul, disse nesta quinta-feira, 10, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira.

As duas medidas tornariam os veículos brasileiros mais competitivos no Paraguai. A primeira, no entanto, é mais difícil de ser alcançada, reconheceu o ministro. "Então, nós queremos definir um parâmetro que seria reduzido aos poucos", disse Pereira, que terá uma reunião com o ministro paraguaio da Indústria e do Comércio, Gustavo Leite, no próximo dia 27, em São Paulo. A intenção, segundo Pereira, é que o acordo seja assinado até o fim do ano.

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Diante da recessão econômica enfrentada em 2016, um dos mercados pôde respirar aliviado, afinal, em relação ao ano anterior, apresentou crescimento. O setor de carros seminovos e usados apresentou um crescimento de 84%, resultando em cerca de R$ 7,8 bilhões em vendas de janeiro a agosto.

Constatou-se o aumento do custo médio com as transações de seminovos e usados. Isso significa que de janeiro a agosto de 2016, a média foi de R$ 22,5 mil por automóvel, enquanto em 2015 esse dado era de R$ 19,9 mil. 

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Para o diretor da instituição, Daniel Nino, esses números apontam que o mercado de seminovos foi, de certa forma, beneficiado com a crise, à medida que os gastos dos brasileiros foram direcionados para itens mais baratos. Por conta disso, o consumidor tem preferido um seminovo, com um valor mais em conta, do que um veículo zero quilômetro, cujas prestações podem ser bem mais onerosas.  

A crise não derrubou só as vendas do setor automotivo, mas também mudou os hábitos de consumo de quem ainda está disposto a fazer uma dívida para comprar um veículo. Pela primeira vez desde 2011 (início da série histórica), os carros com quatro a oito anos de uso passaram os novos nos financiamentos, segundo um levantamento da central de depósitos de ativos e títulos Cetip para o Estado.

No primeiro semestre, os "usados jovens" responderam por 35,51% dos financiamentos, ou 752,1 mil unidades, enquanto os novos representaram 35,1% do total. A vantagem, ainda que por margens estreitas, começou a ganhar impulso na virada do ano, com a volta da cobrança integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos zero-quilômetro.

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"O mercado de novos teve benefícios fiscais e de crédito enormes de 2010 para cá, mas isso acabou", diz Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da Unidade de Financiamentos da Cetip. Ele pondera que, mais do que uma franca expansão dos usados, o resultado mostra uma volta à normalidade do mercado.

Agora, o consumidor que precisa trocar de veículo olha para o tamanho da parcela do novo e acaba migrando para o usado. "Um veículo de 2010, por exemplo, foi fabricado ainda no contexto do IPI reduzido. Logo, tem um preço ainda mais competitivo em relação ao novo", diz Lavorato. Para Vitor Meizikas, analista da consultoria Molicar, outra questão que influencia é o fato de o veículo novo ter um preço mais rígido e com menos margem de barganha do que o usado.

O presidente da Fenabrave, associação que representa as concessionárias, Alarico Assumpção Junior, diz que há também evidências de que há menos seminovos na praça. "Grande parte dos donos dos seminovos não quer trocar de carro. Logo, cai o estoque desses veículos e o consumidor parte para unidades mais velhas", afirma.

Custos

As taxas de juros para aquisição de veículos variam entre 0,80% e 4,1% ao mês, segundo dados do Banco Central. O levantamento não separa as taxas por idade dos veículos, mas, segundo especialistas, o juro do usado é maior do que o do novo. Assim, o consumidor precisa levar em conta que o financiamento vai pesar mais no bolso.

"A possibilidade de retomar um veículo usado e conseguir um bom preço em leilão é menor do que no novo, então os bancos e financeiras embutem isso na taxa de juros", afirma Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK Automotive. O comprador ainda precisa ficar atento ao fato de que modelos muito procurados, como hatches, sedãs e utilitários esportivos (SUVs), podem ter o preço inflado pela demanda.

O preço médio de um Honda Civic 1.8 manual 2011, por exemplo, aumentou 2,4% de abril a julho deste ano, e hoje está em R$ 41 mil, segundo dados da consultoria Molicar. Meizikas afirma que foi justamente a partir do segundo trimestre que a preferência dos compradores pelos usados começou a ficar mais clara.

Seguro

O preço do seguro também deve entrar na lista de itens a serem considerados pelo comprador. Em veículos populares, por exemplo, costuma sair mais em conta contratar um seguro para os carros de "segunda mão". Uma simulação da corretora Minuto Seguros mostra que a diferença pode superar os 50% entre um veículo novo e outro com oito anos de uso. É o caso do Fiesta 1.6 nos anos 2007 e 2015, cujos preços dos seguros ficam, respectivamente, em R$ 1.672,27 a R$ 2.527,50.

Analistas do setor, contudo, dizem que a idade do veículo não é o único fator a determinar o valor do seguro. Índice de roubo e quilometragem são informações que também entram na análise. No fim das contas, o custo do seguro pode aumentar ou a seguradora pode até mesmo recusar o contrato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Rotary Clube, em parceria com o Plaza Shopping, promove a III Feira de Livros Usados, no piso L1 do centro de compras. Durante uma semana, cerca de quatro mil exemplares estarão disponíveis para comercialização. A feira segue até o dia 1° de outubro.

Diversos tipos de livros como dicionários, de gramática, literatura, matemática, científicos, quadrinhos e didáticos estão disponíveis para quem for conferir a feira. Os colecionadores das obras podem aproveitar a oportunidade e passar no espaço para adquirir qualquer livro pelo valor único de R$5.

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A atividade tem como objetivo arrecadar dinheiro para as ações assistenciais desenvolvidas pelo Rotary Club, que mantém um ambulatório médico e odontológico para atender gratuitamente os moradores das comunidades nos arredores de Casa Forte. Por mês, cerca de 300 pessoas são beneficiadas pelo Rotary Club.

Serviço

III Feira de Livros Usados

Plaza Shopping - piso L1 (Av. Dr. João Santos, 255 –  Casa Forte)

Até 1° de outubro

Gratuito 

(81) 3265 8100

Longe de provocar o mesmo efeito verificado no mercado de automóveis zero quilômetro, a desoneração do Imposto Para Produtos Industrializados (IPI) dificultou a vida dos empresários que vendem carro de segunda mão. Os preços recuaram assim como ocorreu entre carros zero quilômetro, mas as vendas dos usados tiveram uma queda de 0,9% no bimestre de junho e julho em relação ao mesmo período de 2011, quando não havia o benefício tributário, enquanto os emplacamentos de automóveis zero quilômetro cresceram 26,4%. Os empresários do ramo também reclamam da restrição ao crédito para a compra do seminovo, situação que levou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) a pedir ao governo federal linhas de financiamento especiais para a compra de carros usados.

A diretora da Marte Veículos, Cleide Cossi, há 32 anos no segmento de seminovos, diz que a incerteza do mercado e a falta de preparo de parte dos empresários já levou a um fechamento de um número considerável de empresas. "Há lojas de veículos seminovos encerrando as atividades num volume que nos parece bem significativo. Isso é preocupante", afirma.

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De acordo com ela, quando o IPI foi reduzido para o veículo zero quilômetro, os estoques das lojas de carros usados perderam valor. "Os veículos do estoque foram comprados a um valor acima do preço que foram vendidos. Foi uma queda semelhante ao que ocorreu em 2008 e 2009", diz. "Dois grandes baques em pouco tempo."

A prorrogação da validade do benefício pelo IPI de 31 de agosto para o final de outubro pode alongar o período de dificuldades para os carros usados. O economista da LCA Consultores Rodrigo Nishida explica que um benefício fiscal que alavanque as vendas de veículos zero quilômetro afeta diretamente o desempenho dos seminovos.

"No período de IPI reduzido, há um claro aumento das vendas para novos e queda para usados", diz. De acordo com ele, o recuo nos preços do automóvel 0 km posicionou o bem como uma opção de escolha daquele consumidor que só tinha condições para adquirir um seminovo. "E entre um e outro, a preferência é pelo carro novo", afirma.

Na comparação do resultado acumulado no bimestre de junho e julho sobre a mesma base de comparação de 2011, as vendas de veículos leves novos cresceram 20,4%, mas a negociação de usados avançou apenas 1,5%. Nishida lembra que a mesma situação ocorreu em 2009, quando, para estimular o consumo e tirar a indústria do buraco provocado pela crise financeira internacional, o governo cortou a alíquota de IPI para o comércio de veículos. Naquele ano, segundo o economista, o segmento de automóveis e comerciais leves teve um crescimento de 12,6% nos licenciamentos em comparação a 2008. Nesse mesmo período, as vendas de usados caíram 2,6%. "Isso ilustra como os períodos de IPI reduzido afetam os dois mercados", afirma.

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