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Os pilotos de Fórmula 1 estão no Brasil para o GP de São Paulo após um ano de hiato provocado pela pandemia de covid-19. Antes das entrevistas e de se concentrar nos treinos e na corrida marcada para o domingo, Max Verstappen, líder do Mundial de Pilotos, decidiu fazer uma visita ao "sogro", Nelson Piquet, em Brasília.

O holandês da Red Bull namora a filha de Piquet, Kelly, e antes de desembarcar em São Paulo passou por Brasília para falar com o tricampeão mundial. Ele chegou à capital federal com seu jatinho particular. Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial e ex-piloto da Fórmula 1, fez o registro de seu pai com Verstappen nas redes sociais. "O que vocês acham que era tópico da conversa?", escreveu o brasileiro, atualmente na disputa da Porsche Cup.

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Na capital do País, Verstappen almoçou com Piquet no restaurante BSB Grill, na Asa Sul. Foi tietado pelo proprietário do estabelecimento, Issa Jabra Issa Attie, e por outras pessoas que estavam na churrascaria, que pediram uma foto com o piloto da Red Bull.

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Piquet correu na Fórmula 1 de 1978 a 1991 e foi campeão três vezes, em 1981, 1983 e 1987. O brasileiro conquistou 23 vitórias em grandes prêmios, subiu ao pódio 60 vezes e faturou a pole position em 24 ocasiões.

Verstappen lidera o Mundial de Pilotos com 312,5 pontos contra 293,5 do heptacampeão mundial Lewis Hamilton, o vice-líder. O holandês ampliou sua vantagem na ponta com a vitória no GP do México e ficará muito perto da conquista caso ganhe a prova brasileira.

O holandês da Red Bull e outros pilotos falam com a imprensa na tarde desta quinta-feira no Autódromo de Interlagos. Os treinos têm início na sexta, a sprint race será no sábado e a corrida, no domingo. Será a 19ª prova da temporada de 2021. Depois do GP de São Paulo, haverá mais três etapas até o fim da temporada.

Para agradar a esposa, que continuou reclamando da casa após diversas reformas, o bósnio Vojin Kusic criou uma casa giratória para que ela pudesse escolher a melhor posição para acompanhar o pôr do sol. Ele conta que fez sozinho a obra durante seis anos.

Apoiada em rodinhas, a estrutura consegue dar um giro de 360º em 24 horas na velocidade lenta, mas pode fazer a volta completa em 22 segundos no modo veloz.

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“Quando eu estava construindo a nossa casa, tinha um quarto de um lado e o das crianças do outro. Minha mulher não gostou, e disse 'vamos virar para o outro lado para que a sala fique ao lado da rua'. [...] Então, eu mudei o interior, quebrei as paredes e tive os mesmos problemas no andar térreo. Já estava farto das reclamações dela e da renovação frequente e então eu falei: vou construir uma casa giratória para que você possa girar como quiser", relatou o idealizador do projeto.

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Todos pilotos que disputaram o Q3 pela pole position do GP da Rússia trocaram pneus faltando cinco minutos para o término do treino classificatório, em Sochi, neste sábado. E tiveram duas voltas rápidas. Menos Lewis Hamilton e Valtteri Bottas. O inglês da Mercedes acabou batendo quando entrou nos boxes, perdendo tempo com a quebra e consequente troca do bico do carro. Acabou pedindo desculpas à equipe e assumiu a culpa pela "bobagem" que custou a pole e ainda atrapalhou o companheiro.

"Foi 100% minha culpa, então eu realmente sinto muito pela equipe", lamentou um desapontado Hamilton sobre seu acidente nas boxes. "Estava no limite do tempo para entrar, então tentei me apressar para entrar e sair o mais rápido possível", seguiu, explicando que a tentativa de ganhar alguns segundos acabou custando caro com a batida no muro. De quebra, ele ainda atrapalhou Bottas, que vinha logo atrás também para optar pelo pneu macio.

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"Estou realmente desapontado comigo mesmo, porque até então, eu estava limpo, indo melhor a cada volta, sem problemas", avaliou. "Foi uma bobagem, mas você vive e aprende. Não há nada que eu possa fazer sobre o passado agora, só espero que o carro possa ser consertado para amanhã e vou dar tudo o que tenho", prometeu.

Hamilton teve apenas uma tentativa para melhorar o tempo com os pneus macios, mas bastante nervoso, ainda acabou rodando. Ele não soube dizer, contudo, se seria o pole em caso de giro sem problemas. "É difícil dizer. Uma volta não foi suficiente, mas eu precisava ser capaz de fazer mais."

A indignação de Hamilton se estendeu ao finlandês Bottas. Os pilotos da Mercedes imaginavam dobradinha na frente após total domínio nos treinos de sexta-feira. Queriam dominar o GP da Rússia e o inglês resgatar a liderança do Mundial de Pilotos.

"Estávamos indo muito bem. Q1, Q2, parecíamos fortes nas condições da pista. Mas, no final, quando começou a secar, nós entramos (nos boxes) e, obviamente, tínhamos esperança de fazer duas voltas", explicou Bottas. "Só conseguimos uma e não consegui fazer os pneus funcionarem em uma volta. Acho que todos os carros na nossa frente deram duas voltas e esse foi nosso problema."

Hamilton vai largar na quarta colocação, com Lando Norris, Carlos Sainz e George Russell na sua frente. Bottas é somente o sétimo. Max Verstappen larga apenas em último, o que sugere uma prova agressiva por recuperação de posições do líder do Mundial e, ao mesmo tempo, também motiva Hamilton a partir para o ataque já na largada.

A rivalidade entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, acirrada após o GP da Inglaterra, há mais de um mês, ganhou novo e quente capítulo neste domingo, com batida e abandono de ambos na variante del Rettifilo, logo após a reta dos boxes do GP da Itália, em Monza. O carro da Red Bull terminou em cima da Mercedes e ambos trocaram acusações, jogando a culpa um no outro.

A corrida estava na volta 26, quando o inglês saiu do pit stop e colocou o carro entre o líder Daniel Ricciardo e Verstappen. O holandês vinha rápido e ambos ficaram espremidos na curva. A roda de traz da Red Bull passou por cima do pneu da Mercedes, lançando o carro sob a cabeça de Hamilton. Ambos pararam na brita e fim de prova. O holandês saiu logo do local do acidente, caminhando rapidamente, enquanto o inglês ainda tentava dar ré para voltar a prova.

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Fora da corrida, ambos se defenderam jogando a culpa no rival. Hamilton garantiu que Verstappen sabia que não havia espaço e forçou a ultrapassagem, enquanto o holandês dizia ter sido jogado fora da pista. A favor do inglês, a tirada do pé na primeira volta, quando também ficaram espremidos e o piloto da Mercedes acabou deixando o rival seguir em frente.

Antes de dar sua versão do acidente, Hamilton reclamou de ainda estar com o pescoço rígido após "leve pancada" da cabeça. "Estávamos obviamente à frente, paramos um pouco devagar, saímos freando na curva 1, certifiquei-me de deixar a largura de um carro do lado de fora e estava na frente indo para a curva, e a próxima coisa que eu sei é que Max ultrapassou a segunda lombada ou algo parecido. Ele obviamente sabia que não faria a curva e bateu em mim", afirmou Hamilton. "A próxima coisa que aconteceu foi ele parar em cima de mim. Lamentável, vamos falar com os administradores depois disso, tenho certeza."

O inglês aproveitou para revelar como deve ser o possível protesto de Mercedes ao utilizar a situação da largada. "É exatamente o mesmo cenário que aconteceu na curva 4, onde dei a volta por fora, estava na mesma posição, mas cedi. E isso é corrida", exemplificou. "Ele simplesmente não queria ceder hoje e sabia o que aconteceria quando estivesse indo para a curva 2", seguiu. "Ele sabia que estava passando por cima da lombada, mas mesmo assim fez isso. Eu realmente não sei o que dizer mais."

O contragolpe de Verstappen foi imediato. O líder do Mundial de Pilotos já havia reclamado de dentro do carro que "isso é o que acontece quando não dão espaço." no GP da Inglaterra ele acabou fora da disputa após ser jogado para fora da pista por Hamilton. E acusa o inglês de repetir a manobra.

"Nós vimos que ia ser apertada na curva 1 e Lewis também percebeu. Então, depois da linha branca, ele se moveu para a esquerda durante a frenagem", acusou Verstappen. "Por isso tive que passar para o lado verde junto à pista. Mas, mesmo assim, pensei que teríamos uma boa luta da curva 1 até a curva 2", acrescentou. "Mas assim que cheguei ao lado dele, ele continuou me apertando cada vez mais para a esquerda. Ainda pensei que só teríamos espaço suficiente para entrar na curva 2, mas, infelizmente, ele me tirou da pista, então cortei a lombada e foi por isso que nos tocamos."

Verstappen promete conversar com o inglês. Porém, não quis fazê-lo ao descer do carro ou na chegada aos boxes. "Naquele momento quente, é melhor apenas ir embora e esperar todos se acalmarem. Tenho certeza que conversaremos sobre isso."

A colisão fechou um dia repleto de coisas negativas da Red Bull, na visão de Verstappen. "Hoje muitas coisas deram errado", reconheceu. "A largada deu errado, a estratégia deu errado, o pit stop deu errado... Então, temos muitas coisas para analisar. Acho que, no geral, sempre fomos muito fortes em muitas coisas, mas hoje tivemos algumas fraquezas que tentaremos analisar e fazer melhor."

Um dia após a Alfa Romeo anunciar a contratação do finlandês Valtteri Bottas, a Mercedes oficializou acordo com George Russell como novo companheiro de Lewis Hamilton. O jovem da Williams formará dupla de ingleses na nova escuderia a partir de 2022 após se destacar nas pistas.

Mesmo não dando muita sorte nas corridas, Russell vinha chamando a atenção das equipes de ponta pelo excelente trabalho realizado com o instável carro da Williams. Há uma semana, fez o segundo tempo no grid para o GP da Bélgica, por exemplo, e por causa da forte chuva no dia da corrida, acabou no primeiro pódio da carreira após prova de somente quatro voltas.

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Na nova equipe, terá chances reais de brigar por pódios e vitórias, o que o deixou extremamente feliz. "É um dia especial para mim pessoal e profissionalmente, mas também um dia de emoções confusas", afirmou. Estou entusiasmado e honrado por me juntar à Mercedes no próximo ano, o que é um grande passo na minha carreira, mas também significa que vou dizer adeus aos meus companheiros de equipe e amigos da Williams. Foi uma honra trabalhar ao lado de todos os membros da equipe e uma honra representar o nome Williams na F1."

Serão mais nove corridas até o fim da atual temporada, antes de Russell assumir como segundo piloto da Mercedes. Ele promete concentração e dedicação para buscar mais alguns preciosos pontos à equipe e, daí sim, focar somente no novo time. Não esconde, contudo, estar nos céus.

"Olhando para a próxima temporada, eu estaria mentindo se dissesse que não estou absolutamente zonzo. É uma grande oportunidade que quero agarrar com as duas mãos. Mas não tenho ilusões quanto à escala do desafio, vai ser uma curva de aprendizado íngreme", garantiu, antes de elogiar o finlandês Bottas, dono de excelente serviço prestado na Mercedes.

"Valtteri estabeleceu um padrão elevado, consistentemente entregando semana após semana, marcando vitórias, pole position e ajudando a ganhar vários títulos de campeonatos. Meu objetivo deve ser recompensar a confiança que Toto (Wolff, chefe da Mercedes), a equipe e a diretoria depositaram em mim, garantindo que eu desempenhe minha parte na continuidade desse sucesso. E quero deixar meus novos companheiros de equipe orgulhosos", prometeu.

"Claro, um desses novos companheiros de equipe é, na minha opinião, o maior piloto de todos os tempos. Eu admiro Lewis desde que eu estava no kart e a oportunidade de aprender com alguém que se tornou um modelo dentro e fora da pista só pode me beneficiar como piloto, profissional e ser humano", acredita.

Toto Wolff mostrou confiança no novo piloto da Mercedes. "Estamos muito felizes em confirmar que George terá a oportunidade de dar o próximo passo em sua carreira e ingressar na Mercedes", disse. "Ele foi um vencedor em todas as categorias de corrida e as últimas três temporadas com a Williams nos deram uma amostra do que o futuro pode reservar para ele na F1."

Aproveitou para elogiar e fazer uma breve homenagem a Bottas, que foi para a Alfa Romeo. "Valtteri fez um trabalho fantástico nas últimas cinco temporadas e deu uma contribuição essencial para o nosso sucesso e crescimento", discursou. "Junto com Lewis, ele construiu uma parceria de referência entre dois companheiros de equipe no esporte, e isso tem sido uma arma valiosa em nossas batalhas pelo campeonato, que nos impulsionou a alcançar um sucesso sem precedentes."

Max Verstappen não quer saber de euforia após duas vitórias seguidas na Fórmula 1 e a boa vantagem sobre Lewis Hamilton na briga pelo título mundial. Mesmo festejando o fim de semana perfeito na Áustria com o "carro nos trilhos", o piloto da Red Bull Racing já prevê dificuldades no GP de Silverstone, daqui duas semanas, e cobra a equipe para seguir competitiva, agora na casa do rival da Mercedes.

Verstappen abriu 32 pontos sobre Hamilton graças ao brilho que apresentou nas duas corridas seguidas em Spielberg, na Áustria, autódromo da Red Bull Racing. Em busca de seu primeiro título mundial, ele só fala em evolução do carro para evitar frustrações.

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"O carro estava nos trilhos. Definitivamente, esta semana ele estava melhor", admitiu o holandês. "Precisamos ter certeza que todos os fins de semana estaremos de volta lá em cima e precisamos ter certeza de que basicamente usamos todo o potencial do carro", enfatizou.

E explicou o que pretende em todas as provas. "Quero dizer: tínhamos um bom carro aqui na Áustria, que foi muito dominante, mas precisamos ter certeza de que em Silverstone estaremos lá (entre os melhores) novamente e é isso que vamos analisar agora, para ter certeza de que somos muito competitivos lá."

Além do carro, Verstappen também festejou a evolução apresentada por ele e pela equipe num domínio de total domínio na Áustria, com direito a largada na pole position, liderança de ponta a ponta, vitória e ponto extra. E, óbvio, agradeceu o apoio maciço da torcida austríaca

"Além do carro, acho que melhoramos em comparação com o fim de semana passado, fizemos algumas coisas para tentar fazer com que dure um pouco melhor na corrida e acho que isso foi demonstrado hoje. E o que foi muito agradável de ver, ainda, foram todos os fãs de volta, ver aquela multidão", disse, feliz da vida com o apoio de mais de 120 mil vozes nas arquibancadas.

Três corridas ruins, sem vitórias, e o inglês Lewis Hamilton já não consegue mais esconder o seu desânimo. A preocupação é grande com a queda de rendimento da Mercedes e a consequente evolução da Red Bull Racing, de Max Verstappen. Ciente que se não ocorrerem mudanças em seu carro dificilmente conseguirá brigar pelo título, o heptacampeão cobra atitudes da equipe.

Com o triunfo do holandês neste domingo, no GP da Estíria, Hamilton agora tem 18 pontos de desvantagem para Verstappen. Ao deixar o cockpit após a prova na Áustria, ele saiu avaliando o carro em busca de algum ajuste. Em momento algum ele conseguiu acompanhar o rival em Spielberg.

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"Precisamos encontrar algum desempenho, algum tipo de atualização, acelerar mais. Não sei onde, se é apenas a asa traseira ou a atualização do motor. Mas seja o que for, temos de encontrar alguma melhora", afirmou um desanimado heptacampeão.

Hamilton sabe que apenas no braço não conseguirá superar o arrojado piloto da Red Bull. A situação é tão ruim que ele torcia para chover em Spielberg. "Corri sozinho, na verdade. Estava tentando acompanhar esses caras, mas a velocidade que eles têm...", lamentou "Fizeram grandes melhorias nas últimas duas corridas e são impossíveis de acompanhar. Não sei onde estamos perdendo tanto tempo."

A todo momento Hamilton perguntava qual a diferença em relação a Verstappen. E ficava indignado com aumento a cada volta na reta final da corrida. "O ritmo deles a longo prazo parece ser um pouco melhor, eles parecem ser capaz de continuar virando rápido e, obviamente, estamos perdendo muito nas retas", avaliou. "Mesmo assim, conquistamos bons pontos e temos que continuar pressionando."

Marc Márquez e o autódromo de Sachsenring vivem uma enorme história de amor. O piloto espanhol quebrou o jejum da Honda na temporada da MotoGP ao ganhar a etapa da Alemanha, neste domingo (20). Foi a 11ª vitória seguida do piloto na prova alemã e a primeira após 581 dias de jejum do hexacampeão.

O triunfo do espanhol é ainda mais marcante pelo fato de ele ter largado somente do 5° lugar do grid. Mostrou força para ultrapassar os concorrentes e "desencantar" após longo jejum. Foi logo assumindo o segundo posto até, na curva 13, superar Aleix Espargaró. Cedeu a posição, mas logo deu o troco para não perder mais a ponta.

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Ele não ganhava desde a etapa de Valência, em 2019, e fez disparado sua melhor corrida após passar por grave lesão no braço direito. Largou muito bem, assumiu a liderança nas primeiras voltas e depois apenas manteve a tocada para se proteger dos ataques de Espartagó e depois de Miguel Oliveira.

Em segundo, o português mostrou sua evolução na categoria ao subir no pódio pela terceira corrida seguida. Ganhou uma e ficou em segundo em outras duas. Completou o Top 3 o líder do Mundial da MotoGP, o francês Fabio Quartararo.

Apesar de não ter conseguido nova vitória, Quartararo comemorou muito ficar à frente dos pilotos da Ducati. Ele ampliou sua vantagem na liderança. O francês da Yamaha chegou aos 131 pontos, diante de 109 de Johann Zarco e 100 de Jack Miller. O quarto lugar está com Francesco Bagnaia, que soma 99.

Apesar do triunfo, Marquez é somente o 10°, com 41 pontos. Ele ainda não tinha terminado uma prova entre os cinco melhores na temporada. A nona etapa da MotoGP já acontece no próximo domingo, no circuito de Assen, na Holanda.

Max Verstappen confirmou o ótimo desempenho no fim de semana ao cravar a pole position no GP da França, no circuito de Paul Ricard, neste sábado (19). O holandês da Red Bull Racing desbancou as Mercedes e larga na frente pela segunda vez na temporada e quinta na carreira.

O líder do Mundial fez uma volta fantástica. Foi o único a marcar menos de 1 minuto e 30 segundos. O holandês cravou 1min29s990 numa pista na qual a Mercedes sempre dominou e vinha de duas poles seguidas. Terá a seu lado o inglês Lewis Hamilton, o que promete enorme briga pela vitória e pelo topo da classificação.

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Verstappen soma 105 pontos na liderança do Mundial de Pilotos, quatro a mais que Hamilton. Ambos abandonaram em Baku, no Azerbaijão, e prometem bela disputa na França em busca da recuperação.

"Um fim de semana muito bom, numa pista difícil para a gente e estou muito feliz. Hoje não vale ponto, mas foi um bom dia e temos de terminar o trabalho amanhã e tentar ganhar os 25 pontos perdidos em Baku", festejou Verstappen, já imaginando uma vitória. "O carro está muito bom e estou confiante."

Enquanto o holandês era só alegria, Hamilton revelou não estar satisfeito com o desempenho do carro. Ele tinha feito a pole nas duas últimas corridas em Paul Ricard, em 2018 e 2019. Apesar de reclamar bastante, ele disse que adora desafios. Seu companheiro, Valtteri Bottas, larga em terceiro.

Mal começou a tomada de tempos em Paul Ricard e a sessão já foi paralisada com bandeira vermelha por mais uma falha do japonês Yuki Tsunoda. O piloto da AlphaTauri rodou sozinho na pista e foi parar na proteção de pneus. Não conseguiu voltar a largará em último.

Com menos tempo no Q1, Hamilton mostrava preocupação com muita gente junta. A Mercedes o tranquilizou dizendo que dava para cravar uma boa marca. Ele optou por deixar todos passarem e ter pista livre pela frente, mas muitos também apostaram na estratégia.

Dominando os treinos do fim de semana, Verstappen foi logo cravando a melhor marca do fim de semana com 1min31s001. A Red Bull ainda tinha Sérgio Perez em segundo. As Mercedes fizeram 3° e 4°, com Bottas melhor que Hamilton. O inglês melhorou o tempo na segunda tentativa, colando no holandês.

Uma batida de Mick Schumacher no minuto final acabou antecipando o fim do Q1, prejudicando Lance Stroll, que ficou sem tempo quando vinha na única volta rápida. O jovem alemão, apesar do incidente, passou pela primeira vez ao Q2, mas não pôde disputar após rodar sozinho. Parte no inédito 15º lugar.

O Q2 começou com a Mercedes partindo logo para a pista. Ficou para traz após uma volta, porém. A Red Bull seguiu dominando, agora com Pérez mais rápido que Verstappen, com 1min30s971. Até então sumido no fim de semana, Hamilton, enfim, surgiu nos treinos com 1min30s959. Bottas foi ainda melhor, com 1min30s735, mostrando que a Mercedes estava firme e viva pela pole.

O Q3 iniciou com Verstappen baixando tempos e mostrando que "se poupou" na Q2. Foi logo cravando a melhor volta do dia com 1min30s325, com Hamilton vindo na cola com os286 de diferença. O inglês ficou entre os carros da Red Bull. A volta final prometia ser ainda mais empolgantes. E as Mercedes fechariam o dia.

Verstappen foi cravando logo uma marca impressionante e dura de ser batida. Hamilton e Bottas se esforçaram, mas tiveram de se contentar com segundo e terceiro melhores tempos, respectivamente.

Confira o grid de largada do GP da França:

1º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min29s990

2º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min30s248

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min30s376

4º) Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1min30s455

5º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari)- 1min30s840

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphatTauri) - 1min30s868

7º) Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min30s987

8º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min31s262

9º) Fernando Alonso (ESP/Alpine) - 1min31s340

10º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - 1min31s382

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11º) Esteban Ocon (FRA/Alpine) - 1min31s736

12º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - 1min31s767

13º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min31s813

14º) George Russell (GBR/Williams) - 1min32s035

15º) Mick Schumacher (ALE/Haas) - sem tempo

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16º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min33s062

17º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min33s354

18º) Nikita Mazepin (RUS/Haas) - 1min33s554

19º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - sem tempo

20º) Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - sem tempo

O automobilismo mundial está de luto. Neste domingo de GP do Mônaco da Fórmula 1, os fãs de automobilismo foram surpreendidos com a notícia da morte do ex-piloto brasileiro André Ribeiro, que se destacou na Fórmula Indy, vítima de câncer no intestino aos 55 anos.

De acordo com a F1Mania, André Ribeiro escondeu a doença de seus amigos mais próximos e até de familiares. Não queria deixar ninguém preocupado. Ele deixa três filhas e muita saudade no mundo da velocidade.

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André Ribeiro foi o único brasileiro a conseguir vencer uma prova da Fórmula Indy no Brasil. Um de seus três triunfos na categoria de monoposto aconteceu na Rio 400, em Jacarepaguá, em 1996. O piloto disputou a categoria com carros da Tasman e da Penske.

Considerado um gentleman. André Ribeiro era um piloto que todos gostavam de ter como amigo. Sempre solicito, não dispensava ajudar um companheiro e carregava enorme apreço nas pistas mesmo com rivais de equipe.

Sua carreira começou aos 19 anos, ainda no kart. Passou por Fórmula Opel, Fórmula 3 Inglesa e Fórmula 3 sempre sonhando em chegar à Fórmula 1. Acabou na Indy Lights e, por fim, na Indy. Aposentou das pistas aos 31 anos, quando estava na Penske, para investir na carreira de empresário do ramo automobilístico.

Decepcionado num dia, feliz da vida no outro. Max Verstappen saiu bastante triste do treino de sábado ao não conseguir a pole position por causa de batida de Charles Leclerc quando fazia volta rápida. Neste domingo, viu o monegasco quebrar e ficar fora do grid, ganhou de ponta a ponta o GP de Mônaco, em Montecarlo, e assumiu a primeira colocação do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, superando o inglês Lewis Hamilton, apenas o sétimo.

O novo líder recebeu a bandeirada da tenista Serena Williams e subiu para 105 pontos com a segunda vitória na temporada e 12ª na Fórmula 1. Hamilton aparece em segundo, com 101, e só teve a comemorar o ponto extra pela volta mais rápida. Num GP sem pilotos da Mercedes entre os melhores, completaram as primeiras posições Carlos Sainz, da Ferrari, pela primeira vez no pódio pela equipe, e Lando Norris, da McLaren.

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Antes de subir ao pódio de Mônaco pela primeira vez na carreira, Verstappen recebeu os parabéns da equipe pelo rádio e, assim que deixou o carro, correu para os braços dos mecânicos da Red Bull, extremamente feliz com a vitória e, sobretudo, a liderança.

A vitória da Red Bull, aliada ao quarto lugar de Sérgio Perez e o abandono de Valtteri Bottas, ainda levou a equipe ao topo do Mundial de Pilotos pela primeira vez desde 2014, superando a Mercedes, que viveu um domingo para se esquecer, por um ponto: 149 a 148.

Verstappen comemorou muito a conquista no tradicional GP de Mônaco. "Sempre quis ganhar esse GP, desde criança. Estar aqui hoje me deixa orgulhoso, aqui é muito especial", festejou o holandês. "Uma corrida maravilhosa, que sempre esteve sob controle. Foi muito bom."

Ao "ganhar" a pole position com a ausência de Charles Leclerc no grid por causa de problema mecânico no carro da Ferrari, o holandês largou com o carro inclinado para evitar o ataque de Bottas na largada. E a estratégia deu certo.

Largar bem e manter a primeira posição numa pista de difícil ultrapassagem nas ruas do Principado de Mônaco era vital para as pretensões da Red Bull na busca pela liderança do Mundial de Pilotos, já que Hamilton estava apenas em sétimo no grid, antes da confirmação da ausência do pole Leclerc. O inglês saiu em sexto e por lá permaneceu nas primeiras voltas, sem trocas de posição entre os primeiros.

O piloto monegasco viu seu carro parar de funcionar antes de a corrida começar e a Ferrari revelou que foi por causa de um problema no eixo de transmissão. A informação é que não havia tempo hábil para o conserto. Sem jamais conseguir completar uma prova no circuito caseiro, Leclerc desta vez nem largou.

Verstappen, tranquilo na frente, logo abriu boa vantagem sobre Bottas e disputava com seu companheiro de equipe, o mexicano Sérgio Perez, em oitavo, a melhor volta do GP de Mônaco que renderia um precioso ponto a mais. Revezavam a marca até Hamilton a cravá-la, no fim.

A Mercedes optou por troca de estratégia e usar pneus duros em seus pilotos com Hamilton fazendo a troca na volta 30. A estratégia não deu certo e o inglês perdeu a posição nos boxes para Pierre Gasly. Ficou muito irritado. Para completar o desastroso trabalho, a porca do pneu direito de Bottas travou e o finlandês teve de abandonar a corrida.

Com a queda de Hamilton para o sétimo lugar e o abandono de Bottas, a Red Bull assumia a liderança do Mundial de Construtores, algo inimaginável antes da largada. Mas queria mais e Perez partiu para o ataque sobre Lando Norris nas dez últimas voltas.

Em corrida na qual as ultrapassagens eram coisa rara, senão pelos retardatários abrindo passagem, as estratégias de boxe foram determinantes para as posições finais. Mesmo assim, Perez ainda garantiu uma emoção final com seu ataque à McLaren, sem ter êxito em ultrapassar e conformando-se com o quarto lugar.

Hamilton optou por nova troca para tentar o ponto extra de melhor volta. Com pneu macio, queria desbancar o tempo de Yuki Tsunoda, da AlphaTauri. E conseguiu logo na segunda tentativa. Mesmo assim, terminou com quatro a menos que Verstappen. Terceiro na corrida, Lando Norris também subiu para a posição no Mundial de Pilotos, agora com 56 e na frente de Bottas, com 47.

Veja a classificação do GP de Mônaco:

1º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h38min56s620

2º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 8s968

3°) Lando Norris (GBR/McLaren), a 19s427

4º) Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 20s490

5º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 52s591

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 53s596

7º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), a 68s231

8º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a uma volta

9º) Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta

10º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

12º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a uma volta

13º) Fernando Alonso (ESP/Alpine), a uma volta

14º) George Russell (GBR/Williams), a uma volta

15°) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

16º) Yuki Tsunoda (JAP/AlphatTauri), a uma volta

17º) Nikita Mazepin (RUS/Haas), a três voltas

18º) Mick Schumacher (ALE/Haas), a três voltas

Não completaram a prova:

Charles Leclerc (MON/Ferrari).

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes).

Foi com enorme dificuldade, na base da estratégia, mas Lewis Hamilton ganhou pela sexta vez o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, pela quinta vez seguida no circuito da Catalunha. Pole position, o inglês da Mercedes chegou à 98° vitória da carreira ao devolver a ultrapassagem da largada em Max Verstappen, da Red Bull, restando seis voltas.

Depois de perder a primeira posição na curva 1, Hamilton andou o tempo todo atrás do holandês e só conseguiu a redenção ao optar por uma segunda troca de pneus e conseguir tirar mais de 22 segundos de desvantagem com bela prova de recuperação.

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Hamilton ampliou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos para 14 pontos sobre o rival da Red Bull. Subiu para 94 contra 80 de Verstappen. Valtteri Bottas completou o pódio e recuperou a terceira colocação na classificação geral, com 47.

"Grande trabalho", agradeceu à equipe Hamilton, que festejou a "grande estratégia" na corrida disputada no circuito da Catalunha. Por outro lado, Verstappen lamentou a maior velocidade dos carros da Mercedes. Foi consolado e parabenizado pela ótima corrida em situações adversas.

O Grande Prêmio espanhol contou com a presença de mil torcedores, espalhados nas arquibancadas da reta principal com o devido distanciamento social. Hamilton festejou a volta do público às pistas e agradeceu o apoio da torcida ao ver a bandeira da Inglaterra.

Apesar de ter seus dois pilotos no pódio, a largada não foi boa para os pilotos da Mercedes em Barcelona. Max Verstappen, da Red Bull, foi arrojado e ultrapassou Lewis Hamilton, quase tocando o inglês, ao final da reta. Bottas perdeu a terceira posição no grid para Charles Leclerc, da Ferrari, que o passou por fora pouco depois da primeira curva.

Num circuito de difícil ultrapassagem, Verstappen sabia que sua chance para tentar vencer na Catalunha era arriscar na largada. Não fosse direção defensiva de Hamilton e a corrida de ambos poderia terminar na primeira curva. O inglês tirou o carro e evitou a colisão.

Irritado com erro no treino de sábado, o japonês Yuki Tsunoda completou seu fim de semana desastroso com apenas oito voltas na Espanha. O motor do carro da Alphatauri apagou e ele teve de abandonar a prova, exigindo a entrada do safety car. Os primeiros colocados mantiveram suas posições na relargada.

As emoções ficaram para os pit stops. Verstappen optou por parar primeiro, mas perdeu tempo na troca. Hamilton queria abrir vantagem na pista para voltar na frente do holandês em sua parada. Na volta 29, o pentacampeão parou para a troca. Saiu quase cinco segundos atrás de Verstappen. Bottas recuperou a terceira posição com a parada de Leclerc, que ficou bem para trás do trio da frente depois de trocar os pneus.

Em apenas cinco voltas, Hamilton baixou a vantagem e encostou novamente no carro da Red Bull para brigar pela liderança. Mesmo colado, abriu a asa em diversas voltas e não conseguia brigar pela ultrapassagem. Optou, então, por nova troca na volta 43, justamente quando Verstappen reclamava de problemas na aderência dos pneus. Ficou mais de 22 segundos atrás. O inglês tentava repetir a estratégia vencedora de 2020 e sua primeira volta já foi a mais rápida da corrida.

Tirando mais de um segundo por volta, a expectativa era de briga pela vitória nas voltas finais. Restando 15 voltas, Hamilton tinha 10 segundos atrás de Verstappen e estava colado em Bottas, orientado a não atrapalhar a briga pelo título. O finlandês cedeu a posição a contragosto, tirando segundos preciosos do líder do Mundial.

Isolado na frente, Verstappen travava batalha pelo rádio com seu engenheiro ao questionar como faria para andar rápido e economizar pneu ao mesmo tempo. Bottas foi para nova troca, optando por pneus macios para buscar o ponto extra da melhor volta. Caiu para quarto, mas rapidamente recuperou a posição no pódio, ultrapassando fácil Leclerc.

Hamilton continuou sua caça a Verstappen e conseguiu a ultrapassagem restando seis voltas. Com pneus desgastados, o holandês nada pôde fazer para defender a posição. Acabou abrindo mão da estratégia de uma troca apenas para buscar o ponto extra de volta mais rápida. Colocou o pneu macio e ainda voltou na frente de Bottas. Fez 1min18s149 e se conformou com o ponto extra.

A Fórmula 1 retorna daqui duas semanas, no dia 23, em Montecarlo, para o charmoso GP de Mônaco.

Veja a classificação do GP da Espanha:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h33min07s683

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 15s841

3°) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 26s610

4º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 54s616

5º) Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 1min03s671

6º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 1min13s768

7º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 1min14s670

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

9º) Esteban Ocon (FRA/Alpine) , a uma volta

10º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - a uma volta

11º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - a uma volta

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - a uma volta

13º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a uma volta

14º) George Russell (GBR/Williams) - a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - a uma volta

16º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

17º) Fernando Alonso (ESP/Alpine), a uma volta

18º) Mick Schumacher (ALE/Haas) - a duas voltas

19º) Nikita Mazepin (RUS/Haas) - a duas voltas

Não completou a prova:

Yuki Tsunoda (JAP/Alphatauri).

Depois de sofrer um acidente no sábado (7), no percurso entre Bacabal e Barreirinhas, no Maranhão, pelo Rally dos Sertões, o piloto Tunico Maciel não resistiu e veio à óbito nesta segunda-feira (9), de acordo com a organização do evento.

Ele havia sido transportado de helicóptero para o UDI Hospital em São Luís do Maranhão, onde faleceu. Em nota o Rally dos Sertões endereçou os pêsames a amigos e familiares do competidor e disse que a família do Sertões "estava de luto".

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Confira a nota completa:

Com imensa tristeza o Sertões recebe a notícia do falecimento do piloto Tunico Maciel, na manhã desta segunda feira, 09/11/2020, no UDI Hospital, em São Luís (MA).⠀

⠀O bicampeão da prova não resistiu aos ferimentos sofridos em um acidente na última especial do Sertões 2020.⠀

⠀À família, companheiros de trabalho e aos amigos mais próximos de Tunico, a nossa solidariedade e as nossas orações.

⠀A Família Sertões está de luto.

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A 4ª Etapa da Copa Nordeste Pará de Motocross levou Capitão Poço a fortes emoções. As competições, com coordenação geral da DS Sports e organização do Saulo e Master, foram na manhã do último domingo (1), em Capitão Poço, município paraense.

Ao todo, 16 categorias abrilhantaram as corridas, que tiveram locução de Christian Mascary, locutor oficial do Campeonato Brasileiro de Motocross. O pega foi bonito na categoria MX1 e quem levou a melhor foi Jeffersom Barreto, número 51. Na MX3 quem subiu no lugar mais alto do pódio foi Wellington Duarte, conhecido como vovô, número 216. “Quero agradecer a Deus e dizer que estou muito feliz com o resultado. Fiz uma boa largada, mas cometi um erro e fui para o segundo, depois recuperei e assumi a liderança até o final da prova. foi um pouco difícil, mas fiquei muito feliz com o resultado", disse o piloto.

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Na categoria MX5, Jose Humberto, conhecido como Betão, número 69, foi quem levou o primeiro lugar. Betão, que foi um dos primeiro pilotos de Motocross do Pará, é apaixonado por Motocross e busca sempre a boa forma para manter a saúde e estar apto para participar das competições. “É um incentivo para nos manter em forma. Faço exercício diariamente justamente para ter preparo para o Motocross. Fico satisfeito em correr e ver a garotada correndo Motocross. Esse é um esporte que a gente ama”, afirmou o piloto ao destacar que espera os netinhos crescerem para correrem Motocross.

O presidente da Ds Sports, Paulo Henrique Bento, conhecido como Soró, agradeceu a presença do público que, com os cuidados e distanciamento, prestigiaram o evento. “A corrida foi muito boa. A organização local foi perfeita, tinham três carros pipas para molhar a pista e as arquibancadas estavam cobertas. Uma estrutura muito boa para o público assistir às corridas com alegria e segurança”, informou.

A próxima Etapa da Copa Nordeste Pará de Motocross será na vila Forquilha, no próximo domingo (8).

Resultado da Copa  Nordeste Pará de Motocross, 4ª etapa

MX 1 

#51 Jeffersom Barreto

#4 Jhonn Mayk 

#19 Lucas Santos 

#97 Fabricio Oliveira 

#87 Emerson Sales 

MX 3

#216 Wellington Duarte 

#7 Michel Celin 

#177 Alexandre Cabral 

#3 Gaudenio Tos

#8 Eloilson Celin

MX 4

#177 Alexandre Cabral 

#8 Eloilson Celin 

#69 Jose Humberto 

#12 Arthur Basílio 

#25 Demoval Rezende 

MX 5

#69 Jose Humberto 

#25 Demoval Rezende 

MX INTER

H: #87 Emerson Sales 

#87 Emerson Sales 

#510 Ermeson Alcântara 

#93 Tiago Silva 

#97 Fabricio Oliveira 

#199 Roberto Silva 

MX ESTRE

#17 Alisson Amorim 

#93 Tiago Silva 

#47 Luiz Neto 

#3 Gaudenio Toscano 

#25 Salatiel Lopes 

NAC PRO 

#14 Matheus Lopes 

#19 Lucas Santos 

#217 Rayrto Santos

#295 Anderson Lopes 

#97 Fabricio Oliveira 

NAC OPEN

# 216 Wellington Duarte 

#7 Michel Celin 

#69 Charles Cruz 

#84 Marcelo Rato 

NAC INTER 

H: #47 Victor Magalhães 

#47 Victor Magalhães 

#236 Wilton Jose 

#07 Joao Victor

#114 Saulo Brito 

# 6 Iranilson Oliveira 

NAC ESTRE

#236 Wilton Jose 

#23 Alexandre Tavares 

#07 Joao Victor 

#6 Rarysson Machado   

#69 Charles Cruz 

INFANTIL 

#51 Jeffersom Junior 

#07 Matheus Felipe 

#228 Matheus Henrique 

#4 Enzo Gabriel 

#38 Kaua Firmino 

MIRIM 

#51 Jeffersom Junior 

#4 Enzo Gabriel 

#6 Manoel Joaquim 

#199 Saulo Rodrigo 

#21 Pedro Henrique

Por Rosiane Rodrigues.

 

Mundialmente conhecido e com experiência técnica de 30 anos nos mundiais de MotoGP e World SBK, Marco Bonesso escolheu Belém do Pará para morar. Apaixonado pela adrenalina da motovelocidade, o Diretor técnico agora faz parte da equipe da Terranew Motos Concessionaria Yamaha e KTM, assim como na Terranew Race Academy, única escola de motovelocidade do Norte do país e que fará a II Taça de Motovelocidade Paraense, dia 6 de dezembro, no Kartódromo Bené Maranhense, em Castanhal.

Nascido no Sul do Brasil, Marco Bonesso atuou em grandes equipes de motovelocidade pelo exterior, como Yamaha, Honda, Ducati, Aprilia e Kawasaki. Ele traz na bagagem a humildade e vasta experiência técnica para o crescimento da prática esportiva no Pará. “Eu acredito que Belém ainda tem muito a crescer e quero transmitir às pessoas do meu país todas as minhas experiências. Eu acredito que a potencialidade de Belém é só crescer”, disse Bonesso.

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Crente na capacidade do profissionalismo local, Marco Bonesso recusou trazer uma equipe de fora do Estado e criou uma equipe com jovens daqui, alguns desses escolhidos no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que terão o privilégio de aprender com o profissional. “Fiquei muito surpreso com o que é desenvolvido no SENAI, é tudo muito organizado, as pessoas bem capacitadas, os jovens têm muita vontade de crescer e aprender. Meu projeto é trabalhar com o Estado do Norte e com pessoas de Belém e região”, detalhou.

Segundo Néstore Guarino Filho, diretor de Marketing da Terranew Motos Yamaha/KTM e Terranew Race Academy, ter um dos nomes mais conhecidos mundialmente no MotoGP fazendo parte da equipe é uma honra muito grande. “Para você chamar a atenção de uma pessoa com esse currículo, ao ponto de vê-lo vir da Europa e voltar ao Brasil, morar no Pará, é uma grande honra e estamos felizes por formar essa equipe aqui em Belém”, afirmou, com alegria.

Agora, Marco Bonesso se prepara para a segunda Taça Terranew de Motovelocidade Paraense, que terá a presença de pilotos campeões no Campeonato Brasileiro e pilotos destaques nos campeonatos do exterior. Para mais informações acesse @motovelocidade_paraense nas redes sociais.

Por Rosiane Rodrigues.

 

Os amantes de esportes radicais estão ansiosos para a primeira etapa do Campeonato Paraense de Motocross 2020, organizado pela Ds Sports. Depois de muitas alterações nos calendários das competições, por causa da covid-19, o evento será na manhã deste domingo (18), em Santa Luzia do Pará. 

Ao todo, 13 categorias vão levar o público ao delírio. Entre elas, a MX1, que teve Junior Bala, número 32, como campeão no ano passado, e as categorias MX2 e Nacional Pró, que teve Diego Henning, número 169, como líder invicto. Além dessas, a MX3, MX4, Infantil, Mirim e demais categorias levarão o público a viver fortes emoções.

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Segundo Diego Henning, a expectativa para a abertura do Campeonato Paraense é grande. “Vamos chegar lá e tentar trazer o melhor resultado para a Vitanat e tentar a vitória, se Deus quiser”, disse o piloto, que faz parte da equipe Açaí Vitanat.

Neste ano, serão feitas apenas três etapas, a próxima será em novembro e a última, em dezembro. “Apesar de todas as dificuldades, as expectativas são as melhores possíveis, graças a Deus”, disse o presidente da Ds Sports, Paulo Henrique Bento, conhecido como Soró.

Para mais informações, acesse as redes sociais @dssportscompeticoes.

Por Rosiane Rodrigues, da assessoria do evento.

 

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A primeira etapa da Taça Terranew Monster Energy esquentou Castanhal, no último final de semana. Esse foi o primeiro evento de Motovelocidade em solo paraense e fez o público vibrar com o espetáculo cheio de emoção e muita experiência dos pilotos que brilham no Brasil e no exterior, na categoria Yamaha R3.

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Néstore Mejias, que idealizou o evento juntamente com o filho, Néstore Filho, disse que a competição foi um grande sucesso e ultrapassou as expectativas. “O público gostou muito e deu para sentir eles vibrando junto às motos. Faremos mais eventos como esse”, disse o empresário e piloto, que ficou em 5º na competição.

Tourinho Jr., atual campeão brasileiro de motovelocidade na categoria 600cc e que representa o Brasil nas competições do exterior, também fez questão de correr na Taça Terranew Monster Energy, para apoiar a modalidade esportiva no Pará. O piloto teve o melhor tempo nas baterias, tendo a média de velocidade de 68,20 Km/h e com 43 segundos em sua melhor volta. “É um esporte que eu gosto muito. Curto desde pequeno. Não é só um trabalho, é um lugar de diversão”, disse o piloto, de apenas 14 anos.

Sarah Conessa, 20 anos, única piloto que representa as mulheres no Campeonato Brasileiro e já ficou em terceiro lugar no Campeonato Espanhol, também marcou presença na competição e parabenizou a organização. “Tudo muito bem organizado. Fiquei muito feliz de participar do evento e por ter essa oportunidade. O Pará é um Estado muito quente e só de correr aqui já é possível ter mais condicionamento físico”, afirmou a piloto, que também cursa Biologia.

Michel Velludo, 26 anos, campeão do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade na categoria 600cc, ano passado, também correu na abertura da modalidade no Pará e ficou feliz ao ver o público abraçar o evento. “Galera se divertiu muito assistindo. Acho que agora vamos precisar de uma arquibancada bem grande”, disse o piloto. 

A Terranew Motos também é academia de Motovelocidade e os alunos participaram das corridas e parabenizaram a iniciativa. “Sempre andei em moto de rua, sempre tive moto, e com a academia surgiu o interesse de entrar para o time e começar a treinar. Hoje entrei para correr valendo e recomendo a todos que acelere na pista e saia das ruas”, concluiu Marcos Neto, aluno da academia.

Por Rosiane Rodrigues.

 

 

O registro de vítimas fatais decorrentes do novo coronavírus tem dobrado no Brasil a cada dois dias e já superou a evolução pandêmica dos locais com mais infectados no mundo. Enquanto nos Estados Unidos a proliferação é duplicada a cada seis dias, na parte mais afetada da Europa, a multiplicação ocorre a cada oito dias.

"A nossa situação hoje é pior do que a de Itália, Espanha e Estados Unidos. Por isso, o número de mortes está dobrando em um espaço de tempo menor", declarou o epidemiologista Diego Xavier ao Estadão. Ele é um dos responsáveis pelo levantamento feito pela Fiocruz que revela efeitos e a velocidade da Codiv-19 no Brasil.

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A nota técnica do sistema Monitora Covid-19 também destaca a chegada do vírus em municípios do interior do Brasil. Enquanto todas as grandes cidades - com mais de 500 habitantes - já registraram casos da doença, cerca de 59% dos locais com o quantitativo de habitantes entre 50 mil e 100 mil foram contaminados. 25,8% das cidades com a população de 20 mil a 50 mil já identificaram casos e, aproximadamente 11% dos municípios com população entre 10 mil e 20 mil, foram atingidos. A disseminação também se estende em 4% das pequenas cidades, com a população até 10 mil pessoas.

No entendimento do especialista, suspender o isolamento domiciliar nas cidades que não apresentaram casos confirmados da pandemia ainda não é ideal. "Estão tomando uma decisão muito arriscada", avaliou Xavier, pois, mesmo sem a oficialização de casos, a doença já pode estar circulando na região. Ele também reforçou a relação entre as metrópoles e o interior para garantir que é praticamente inevitável que o vírus não acometa os locais mais distantes.

Mesmo com duas confirmações e um óbito, prefeito de Santa Branca, no Interior de São Paulo, garante que a Covid-19 não circula na cidade, que tem apenas 14 mil habitantes. "Esses casos não são nossos, embora sejam moradores daqui", declarou Celso Simão Leite (PSDB).

Ele explica que os dois pacientes confirmados são um casal que foi infectado em um hospital da capital, onde a mulher de 71 anos se tratava de um câncer. Após a morte da esposa, o homem retornou ao município e cumpre uma "quarentena rigorosa", de acordo com o prefeito.

Saiu nesta terça-feira (18) um Projeto de Lei que vai obrigar empresas prestadoras de serviços de internet a apresentar, na fatura mensal, gráficos que mostrem qual a velocidade média diária de envio e recebimento de dados entregues no mês ao consumidor. O projeto deve atingir apenas usuários pernambucanos e foi proposto pelo deputado Romero Albuquerque (PP).

No texto, as empresas que prestam serviços de internet móvel e banda larga, na modalidade pós-paga, ficariam obrigadas a coletar dados das 8 horas da manhã até a meia-noite, e dividi-los em dois gráficos, um de upload e outro de download. Quem não cumprisse a regra sofreria sanções de acordo com o artigo 56 da Lei 8.078/1990, que está no Código de Defesa do Consumidor e implica em multa e até suspensão temporária da atividade.

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A justificativa do projeto é estimular uma maior transparência no serviço de internet prestado pelas operadoras. Mas não será tão rápido. O PL ainda precisará tramitar na câmara e ser votado pelos outros deputados para entrar em vigor, porém, caso seja aprovado poderá ser útil na hora de reclamar que sua internet - realmente - não estava funcionando tão bem quanto diz a propaganda.

Enquanto Washington vetou a Huawei, acusando a companhia de espionagem e pedindo aos seus aliados que fizessem o mesmo, Moscou estendeu tapete vermelho para a gigante chinesa de telecomunicações desenvolver a rede 5G em seu país.

Este mês, a Huawei abriu em Moscou sua primeira zona de testes 5G com a operadora russa MTS. Com sua velocidade muito alta, o 5G é um sonho para os russos, muito dependentes dos celulares, mas também será útil em setores de carros conectados e para reduzir os engarrafamentos.

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Após a rejeição de Washington, a Huawei assinou em junho um acordo para o desenvolvimento do 5G com o grupo de telecomunicações russo, por ocasião da visita do presidente chinês Xi Jinping ao fórum econômico de São Petersburgo.

E isso é apenas o começo: a Rússia, país líder em termos de novas tecnologias em comparação com outros países ocidentais, aspira a implantar redes 5G em todas as suas grandes cidades até 2024.

Zhao Lei, chefe da filial russa da Huawei, é grato ao tratamento das autoridades. "Trabalhamos na Rússia há 22 anos e, especialmente graças à confiança de nossos queridos parceiros, vivemos bem aqui", disse ele durante o lançamento do 5G, acrescentando que sua empresa quer "ser líder no desenvolvimento do 6G".

Número dois mundial de telefonia móvel, a Huawei é considerada uma empresa líder do 5G, a futura geração ultra-rápida de internet móvel.

Uma fonte russa do setor de pesquisa 5G disse à AFP que a Huawei é o maior investidor em inovação de tecnologia móvel na Rússia, com "o maior laboratório de pesquisa entre todas as fabricantes" em Moscou.

De acordo com o jornal econômico russo Vedomosti, a Huawei emprega 400 pessoas em Moscou e 150 em São Petersburgo no campo de pesquisa e desenvolvimento, e pretende contratar mais 500 até o final de 2019 e 1.000 adicionais nos próximos cinco anos.

Mas, segundo vários especialistas, o impulso dado por Moscou à Huawei se deve mais a razões econômicas do que a um avanço real do grupo chinês.

"As operadoras russas estão colaborando com vários fabricantes de 5G, incluindo a Huawei, então não vemos nenhum 'líder' claro para a implantação de 5G na Rússia", disse à AFP Michela Landoni, analista da Fitch Solutions.

As operadoras "preferem essa abordagem para evitar depender totalmente de um provedor específico" e "garantir assim melhor proteção contra ameaças cibernéticas", acrescentou.

- "Frente econômica" contra Washington -

A operadora Tele2 foi a primeira a lançar o 5G na Rússia com a sueca Ericsson em agosto.

Em um contexto de guerra comercial, os Estados Unidos ameaçaram cortar o acesso da Huawei aos componentes e serviços americanos de que precisa, como o sistema operacional Android.

A Rússia não tardou a oferecer seu sistema operacional Aurora ao grupo chinês.

E embora o Android "ainda seja a opção favorita da Huawei", Aurora "pode ser uma solução de curto prazo, e especialmente um trampolim para o desenvolvimento de seu próprio sistema operacional", o HaromonyOS, considerou Michela Landoni.

Segundo Sylvain Chevallier, sócio do escritórioBearingPoint, o desafio geopolítico é "criar uma frente econômica contra os Estados Unidos".

"O fato de falarem sobre o sistema operacional é realmente uma ameaça política. (...) Isso significa: 'seremos autônomos em relação ao monopólio americano dos sistemas operacionais de telefonia móvel no mundo".

Quanto aos riscos de espionagem mencionados por Washington, a Rússia não se mostrou preocupada.

"Muitas pessoas usam telefones Android, um sistema criado pelo Google. Isso significa que o Google tem acesso a todos esses dados? Sim, é claro", disse Evgueni Jorov, chefe do "Wireless Network Lab" da Academia Russa de Ciências. "Então, qual é a diferença entre a Huawei e o Google nesse caso?".

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