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A presidente Dilma Rousseff chegou ao Brasil por volta das 8h deste domingo após viagem de uma semana à Índia. O desembarque aconteceu na Base Aérea de Brasília. A agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto não prevê compromissos da presidente para este domingo, e Dilma segue no Palácio da Alvorada. O próximo compromisso previsto é o encontro da presidente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Na Índia, a agenda oficial começou na terça-feira, e a presidente participou do encontro de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Dilma também se encontrou com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e a presidente da Índia, Pratibha Patil. No sábado pela manhã, antes de retornar ao Brasil, Dilma visitou o Taj Mahal, principal atração turística daquele país.

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Os efeitos da crise econômica sobre os países emergentes e a criação de um banco comum com o objetivo de fomentar investimentos serão alguns dos temas que estão na pauta de discussão da 4ª reunião dos Brics, grupo de engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a partir da próxima quarta-feira, em Nova Délhi.

A viagem da presidente Dilma Rousseff incluirá uma visita oficial à Índia, com discussões bilaterais que visam aumentar o comércio entre os dois países dos atuais US$ 9,1 bilhões para US$ 15 bilhões, até 2015.

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Paralelamente aos Brics serão realizados dois fóruns financeiros para analisar possibilidades de estímulo ao comércio, que hoje é da ordem de US$ 250 bilhões. Um deles será com a presença de presidentes ou representantes de bancos centrais dos cinco países, e o outro, com ministros da economia.

Sessenta empresários também acompanharão a presidente Dilma na visita. Os integrantes do grupo querem consolidar os Brics como referência no cenário econômico e político internacional, tomando posições conjuntas, para fortalecer as ideias defendidas pelos emergentes.

Em entrevista no Itamaraty, a subsecretária geral de política do Ministério das Relações Exteriores, a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, disse que a cúpula será realizada em um "momento sensível e delicado" para a economia mundial, com a crise do euro, sem um horizonte para ser definida. A presidente Dilma já esboçou sua preocupação com a enxurrada de euros que está sendo despejada pelos países europeus, pressionando a economia dos países em desenvolvimento e derrubando as moedas locais.

Doha

No encontro, a presidente Dilma e os demais integrantes do bloco voltarão a discutir a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, o fato de a Rússia ter sido admitida, no ano passado, como membro da organização que regula o comércio mundial, abre uma nova perspectiva para os Brics em relação à Rodada Doha, suspensa desde 2008 em virtude dos impasses quanto aos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos e as barreiras impostas pelos emergentes a serviços e produtos industrializados dos países ricos.

A presidente Dilma embarca no domingo à noite e só retorna ao Brasil no domingo 1° de abril. Além da cúpula dos Brics, a presidente Dilma terá reuniões bilaterais com os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, da China, Hu Jintao, da África do Sul, Jacob Zuma, e com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Na sexta-feira, dia 30, Dilma será recebida pela presidente da Índia, Pratibha Patil. Durante os encontros com os indianos serão assinados acordos bilaterais de cooperação técnica, meio ambiente, cultura, promoção da igualdade de gênero e avanços na área científica e tecnológica. Dilma poderá se reunir ainda com o líder da oposição do país.

O papa Bento XVI desembarcará nesta sexta-feira na cidade mexicana de Guanajuato, a 330 quilômetros da capital, para a primeira visita à América Hispânica de seu pontificado, de seis dias, que inclui Cuba.

Apesar da expectativa de uma recepção calorosa ao papa, a Igreja Católica enfrenta grandes desafios numa região que perde fiéis para seitas evangélicas e põe em xeque suas doutrinas de concepção, casamento homossexual e aborto, entre outros temas. Na Cidade do México, por exemplo, a prefeitura de esquerda despenalizou o aborto e legalizou a união homossexual.

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No roteiro de quatro dias no México, Bento XVI dará prioridade à evangelização. Embora esteja previsto no sábado, em Guanajuato, um encontro de 30 minutos com o presidente mexicano, Felipe Calderón, o ponto forte da programação se dará em León - cidade de 1,5 milhão de habitantes a 76 quilômetros de Guanajuato. Ali, Bento XVI fará no domingo uma homilia para uma multidão prevista de 600 mil pessoas no Parque do Bicentenário. O governo mobilizará 5,7 mil homens para a proteção de Bento XVI. Depois, o papa recitará o Angelus Domini (saudação do arcanjo Gabriel à Virgem Maria, na anunciação).

"Apesar de 93% da população ser batizada - católica e protestante -, a violência, o narcotráfico, os sequestros, as extorsões, a corrupção, os roubos e a insegurança mostram que muitos cristãos não são coerentes com a nossa fé", disse o bispo de San Cristóbal de las Casas, d. Felipe Arismendi Esquivel, ressaltando problemas e desafios do México.

No dia 26, o papa partirá para Cuba - ilha onde se concentra o menor número de fiéis católicos da América Hispânica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conhecer os principais centros de produção de conhecimento nos Estados Unidos. Este é o objetivo de 25 representantes instituições de educação superior de todo o Brasil, que viajaram no último dia 19 e ficarão no País até o dia 3 de março. Outra intenção da viagem é ampliar o intercâmbio de brasileiros para os Estados Unidos, dentro do Programa Ciências sem Fronteiras.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a delegação visitará universidades, empresas e laboratórios nas regiões oeste, meio-oeste e leste. Ainda haverá reuniões na Embaixada do Brasil, que fica em Washington, e no Departamento de Estado norte-americano.

Segundo o MEC, a visita está sob a responsabilidade da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o auxílio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. 

A presidente Dilma Rousseff embarca hoje à tarde para Caxias do Sul (RS), para a abertura da 29ª Festa Nacional da Uva e da 23ª Feira Agroindustrial. Dilma seguirá depois para Porto Alegre, onde pernoitará.

Agora pela manhã, a presidente assina termo de entendimento para ampliação de crédito fiscal dos Estados de Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. A cerimônia será no Palácio do Planalto.

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A primeira viagem à Cuba da presidente Dilma Rousseff tem sido bastante especulada em relação a abordagem ou não de determinados assuntos nas reuniões, como a questão dos Direitos Humanos. A presidente, que chegou ontem (30) ao país, conversou hoje com jornalistas e com o presidente Raúl Castro.

Ao ser questionada sobre o tema dos Direitos Humanos, a presidente respondeu que só falará sobre o assunto se ele for tratado de maneira ampla e não como uma arma política e ideológica. “Quem atira a primeira pedra, tem telhado de vidro. Eu concordo em falar de Direitos Humanos dentro de uma perspectiva multilateral, pois considero um compromisso de todos os povos civilizados”, declarou a executiva. Ela deixou claro que o grande objetivo da viagem é investir no processo econômico da Ilha de Cuba, que sofre com o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos por cerca de meio século.

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Sobre o caso da blogueira Yonne Sanchez, a presidente disse que o visto dela por parte do Brasil já foi dado e que as demais burocracias para a vinda dela ao País não era da competência do governo brasileiro.

Em um ano em que a demanda por voos domésticos cresceu cerca de 15%, o número de destinos atendidos pelas companhias aéreas regulares caiu. Durante todo o ano, os passageiros brasileiros desembarcaram em 132 cidades, uma a menos do que em 2010, segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) feito a pedido da reportagem.

Apesar de a variação ser de apenas um destino entre um ano e outro, ela acentua um processo de concentração dos voos nas cidades maiores que vem ocorrendo há anos no Brasil. Em 2000, por exemplo, as empresas brasileiras voaram para 189 cidades, segundo dados do anuário do transporte aéreo da Anac.

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O recorde do setor em número de destinos foi alcançado em 1957, quando as empresas atenderam 357 cidades, lembra o diretor de comunicação, marca e produto da companhia Azul, Gianfranco Beting, que coleciona dados sobre o setor aéreo. Naquela época, o avião mais utilizado para voar no Brasil era o DC-3, capaz de pousar em pistas precárias. Só a Real Aerovias, uma empresa que foi comprada pela Varig nos anos 1960, tinha mais de 100 aviões. "Com a substituição das aeronaves e regras mais rígidas de operação nos aeroportos, não dá mais para operar em todas as cidades que recebiam voos antigamente", explica Beting.

Sem investimento em infraestrutura aeroportuária, a redução do número de cidades atendidas por voos comerciais no Brasil foi inevitável. No interior, a maioria dos aeroportos é administrada pelas prefeituras e não atende os requisitos exigidos pela Anac para receber voos regulares. Eles precisam, por exemplo, ter equipamentos de raio X e equipe de bombeiros de plantão no local.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades do Iêmen disseram que o presidente do país, Ali Abdullah Saleh, viajará em breve para Omã, com destino aos Estados Unidos, para passar por um tratamento médico.

Washington tem tentado tirar Saleh do Iêmen, embora não queira mantê-lo no país, a fim de permitir uma transição pacífica de seu governo. No entanto, parece haver divergências se ele permaneceria no exílio.

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Mohammed al-Shayef, um alto membro do partido governista, disse que Saleh retornará ao Iêmen para liderar o partido após o tratamento. Al-Shayef afirmou à Associated Press que Saleh deixará Omã nos próximos dias, para então viajar para os EUA.

Um funcionário do gabinete do primeiro-ministro disse, no entanto, que Saleh deverá voltar a Omã depois dos EUA. Ele diz que Ahmed, filho de Saleh, está atualmente em Omã procurando por uma residência. As informações são da Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff deixa Brasília hoje em direção à Bahia onde terá um período de descanso. Dilma ficará na Base da Marinha de Aratu, na região metropolitana de Salvador, acompanhada de sua família. A previsão é de que ela retorne a Brasília até 10 de janeiro.

A presidenta Dilma Rousseff viajará amanhã (26) para um período de descanso. Ela ficará na Base da Marinha de Aratu, na região metropolitana de Salvador, na Bahia, acompanhada de sua família.

Ainda não há previsão de até quando a presidenta permanecerá na Bahia. Há uma estimativa de que ela possa voltar para Brasília na primeira semana de janeiro, entre os dias 4 ou 5. Seu período de férias vai até 10 de janeiro.

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No retorno, a presidenta deverá cuidar de ajustes em seu ministério que terá alterações devido à saída, ainda em janeiro, de ministros que concorrerão às eleições municipais marcadas para outubro.

Dilma passou o Natal no Palácio da Alvorada com a família. A presidenta mandou decorar a residência oficial com motivos natalinos para receber sua filha, Paula, e o neto Gabriel, além da mãe, Dilma Jane.

O elenco do Santos deixou a cidade de Nagoya na tarde de quinta-feira (madrugada no Brasil) e já está em Yokohama, onde vai disputar a decisão do Mundial de Clubes, contra adversário ainda indefinido, no próximo domingo. A viagem foi feita de trem-bala, com pouco mais de uma hora de duração, mas antes do embarque a delegação brasileira foi alvo de forte assédio de torcedores.

A situação se repetiu em Yokohama, onde uma multidão recepcionou o elenco santista no hotel onde a equipe agora está hospedada. Apesar da viagem, os jogadores do Santos não tiveram descanso nesta quinta-feira, já que realizaram um treinamento leve no próprio hotel.

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O Santos estreou no Mundial de Clubes com vitória sobre o Kashiwa Reysol, do Japão, por 3 a 1, na quarta-feira, em Toyota. Agora, a equipe aguarda a definição do seu adversário na final, que sairá do duelo entre Al-Sadd e Barcelona. E o técnico Muricy Ramalho e membros da delegação santista acompanham a partida no estádio, em Yokohama.

O destino do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, só será selado na volta da presidente Dilma Rousseff da viagem de três dias à Venezuela, para onde embarcou hoje no início da tarde. Apesar de não ter atendido, pelo menos por enquanto, à recomendação da Comissão de Ética Pública, de demitir Lupi, e encaminhado ofício ao colegiado pedindo que informe o que embasou a decisão de sugerir o afastamento de Lupi do cargo, a presidente Dilma exigiu do ministro do Trabalho explicações cabais das denúncias publicadas hoje na imprensa de duplo emprego.

A própria ministra-chefe da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, deu o tom da preocupação e insatisfação da presidente com essa nova denúncia contra Lupi. "Quanto à acusação de duplo emprego que saiu hoje na Folha de S. Paulo, o ministro disse à presidenta que vai apresentar explicações. E a presidenta está esperando estas explicações", declarou a ministra à imprensa.

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Com isso, a sinalização é de que, somente na semana que vem, quando a presidente retornar de Caracas, a crítica situação do ministro Carlos Lupi será reavaliada por Dilma e seus auxiliares mais próximos. Essa denúncia do duplo emprego poderá ter sido a pá de cal contra Lupi e poderá antecipar a sua saída do cargo, atrapalhando os planos de Dilma, que pretendia só fazer novas mudanças no seu primeiro escalão na reforma ministerial, em janeiro ou fevereiro.

A decisão de não afastar Lupi agora também mostra o perfil de Dilma de deixar bem claro que não aceita imposições sobre o que deve ou não fazer, e quando deve fazer. A presidente não gostou da postura da Comissão de Ética e considerou inconsistentes as primeiras argumentações apresentadas pelo presidente Sepúlveda Pertence para propor a demissão de Lupi, assim como as declarações da conselheira Marília Muricy, relatora do caso na comissão.

Dilma não escondeu seu incômodo com o comportamento da Comissão. No Palácio do Planalto, todos ficaram surpresos com a forma como o fato foi conduzido e também com a antecipação da reunião. A reunião do colegiado, que estava marcada para o dia 5 de dezembro, foi antecipada para ontem, dia 30 de novembro. A antecipação, no entanto, foi decidida na reunião de 17 de outubro, cuja ata está publicada desde o início de novembro.

O ministro Carlos Lupi, também irritado com a decisão da Comissão, além de pedir reconsideração das punições a ele aplicadas - advertência e sugestão de exoneração - anunciou que vai encaminhar ofício à Comissão pedindo cópia da ata e até a degravação da reunião.

A presidenta Dilma Rousseff embarca amanhã para Caracas, onde participa, ao lado de outros 32 chefes de Estado e de governo, da 3ª Calc - Cúpula da América Latina e Caribe. A reunião vai promover a discussão, principalmente, dos impactos da crise econômica internacional sobre a região. No encontro, os presidentes pretendem, também, consolidar a proposta comum de desenvolvimento regional aproveitando o dinamismo econômico do atual momento. Antes de embarcar para Caracas, a presidente Dilma se reúne, às 11 horas, no Palácio do Planalto, com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Ainda amanhã, a presidente Dilma terá reunião privada e ampliada com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Este será o primeiro encontro entre os dois depois de ele ter sido submetido ao tratamento de câncer, em Cuba. Além deste encontro bilateral com Chávez, Dilma terá reuniões privadas também com os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Argentina, Cristina Kirchner. As reuniões com Evo Morales e Cristina Kirchner, no entanto, serão realizados somente na manhã de sexta-feira, antes do inicio da reunião de cúpula.

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Dilma deve retornar ao Brasil apenas no final da tarde de sábado, após participar das sessões plenárias. Dilma viajará acompanhada dos ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e de Comunicação Social, Helena Chagas; além do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, recebeu R$ 1.736,90 em diárias do governo federal na viagem que fez ao Maranhão, entre 10 e 14 de dezembro de 2009, com o avião providenciado pelo dono da entidade Pró-Cerrado, Adair Meira. Os dados estão no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

A informação foi divulgada hoje pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO) durante depoimento dado pelo ministro à Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A senadora do PSD questionou Carlos Lupi depois de ele responder ao senador Demostenes Torres (DEM-GO) que recebera apenas uma diária naquele período.

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"Eu não posso afirmar, mas só foi uma diária na sexta-feira. Bom, eu tenho que pegar os detalhes depois e a gente apresentar, porque não posso afirmar uma coisa sem ter informação. Se estiver irregular, devolvo", disse Lupi à Demóstenes. O ministro do Trabalho disse ter recebido apenas a diária referente ao dia 12 de dezembro de 2009. Ele chegou no dia 10 à noite em São Luís, em voo de carreira da TAM, e, de acordo com sua versão, foi embora no dia 14, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), por Teresina (Piauí).

Após as explicações ao senador Demóstenes, Lupi foi então provocado pela senadora com a informação de que não recebeu somente uma diária: "O ministro recebeu entre os dias 10 a 14 de dezembro de 2009, para ir ao Maranhão, três diárias e meia". Diante disso, Lupi preferiu o silêncio.

De acordo com o extrato do Siafi, o depósito de R$ 1.736,90 foi feito pelo governo na conta de Lupi no dia 9 de dezembro de 2009. O documento informa que o dinheiro destinava-se ao período de 10 a 14 de dezembro daquele ano referente, segundo o extrato, aos trechos Brasília/São Luís/Imperatriz/Teresina.

A cidade maranhense de Imperatriz foi um dos locais onde o ministro teria sido acompanhado pelo dono da organização não-governamental Pró-Cerrado, Adair Meira. Em entrevista dada na segunda-feira, Meira disse que esteve com Lupi dentro do avião no trecho entre Imperatriz e Timon.

Esta viagem teria ocorrido por meio do avião King Air que o próprio Adair Meira confessou ter providenciado para o ministro e sua comitiva de assessores, além do ex-governador do Maranhão Jackson Lago (já falecido). Naqueles trechos, o ministro teve eventos partidários, apesar de o Siaf informar que ele recebeu diárias para o que deveria ter sido uma agenda oficial. Em nota divulgada no sábado, a assessoria de Lupi afirmou que as despesas da viagem haviam sido custeadas pelo diretório do PDT no Maranhão justamente para "evitar que dinheiro público fosse utilizado nesta agenda".

A presidente Dilma Rousseff viaja na noite hoje (16) para a África do Sul, depois segue para Moçambique e Angola. Esta será a primeira visita de Dilma ao Continente Africano. Amanhã (17), por volta das 11h (7h de Brasília), ela desembarca em Pretória (África do Sul) para participar da 5ª Cúpula do Fórum de Diálogo do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul).

Os líderes dos três países querem a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Eles querem um assento permanente do conselho e são críticos das ações militares para encerrar impasses - posição oposta à dos Estados Unidos e da União Europeia.

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Nas reuniões, Dilma, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, deverão conversar ainda sobre os impactos da crise econômica internacional e os desafios dos países em desenvolvimento. A conversa ocorre a menos de um mês da Cúpula do G20 (as maiores economias mundiais), marcada para 3 e 4 de novembro, na França.

O fluxo de comércio entre os países do Ibas quadruplicou entre 2003 e 2010, passando de US$ 4,38 bilhões para US$ 16,1 bilhões. Indianos, brasileiros e sul-africanos desenvolvem ainda parcerias, por meio do Fundo Ibas, para combater a fome e a pobreza em seis países. O grupo apoia projetos de coleta de resíduos sólidos no Haiti e mais oito países, além de projetos de melhoramento agropecuário.

Dilma, Zuma e Singh também pretendem mencionar o agravamento da situação na Síria e Líbia e o desenvolvimento sustentável, principal tema Conferência Rio+20 - que ocorrerá de maio a junho de 2012 no Rio de Janeiro. Haverá ainda reuniões técnicas setoriais nas áreas de defesa, energia e ciência e tecnologia.

Para Índia, o Brasil e a África do Sul, a prioridade deve ser a chamada cooperação Sul-Sul, com o objetivo de gerar contribuições efetivas no combate à desigualdade e à exclusão social. O Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza, criado em 2004, é o principal instrumento para a execução das metas.

Nas visitas à África, Dilma Rousseff estará acompanha pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Luiza Bairros (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). É possível que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, integre a viagem. As informações são da Agência Brasil.

Às custas do contribuinte, um grupo de senadores viajará a quatro países europeus com a finalidade de "colher subsídios" para a elaboração de políticas públicas de combate ao álcool, crack e outras drogas. Inglaterra, Holanda, Suécia e Portugal integram o roteiro do tour dos parlamentares, que deve se estender do dia 29 de outubro a 7 de novembro.

Autor do requerimento, o presidente da subcomissão temporária que discute o tema, o senador Wellington Dias (PT-PI) é o mais entusiasmado com a viagem. Ele considera imprescindível conhecer pessoalmente as experiências desses países. "Prefiro a crítica de quem quer que seja, mas fazer algo para valer."

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A vice-presidente da subcomissão, senadora Ana Amélia (PP-RS), decidiu não participar da excursão, por entender que as visitas a instituições do primeiro mundo dificilmente ajudarão o Brasil a resolver o problema.

"Nem sempre o que é bom para a Suécia é bom para o Brasil", alega. "É válido saber o que eles estão fazendo, mas a solução tem de ser e encontrada pelos brasileiros." A Casa pagará as passagens aéreas e hospedagem dos senadores. Dias diz que, com exceção de Ana Amélia, os demais colegas integrarão o grupo.

Os senadores Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Waldemar Moka (PMDB-MS) afirmam que a viagem depende de ajustes que terão de fazer na agenda. Procurada, a assessoria do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) não passou a posição dele.

Vanessa Grazziotin defendeu o deslocamento para outros países na busca de solução para problemas do País. "Esse intercâmbio faz parte da vida parlamentar, não se pode fechar o Congresso brasileiro numa redoma." Já Moka diz que não faz "um juízo negativo" da viagem, mas que não sabe, ainda, se fará o tour. Dias disse que foi aconselhado pela embaixadora da Suécia, Anikka Markovic, e por integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) a visitar instituições desses países. No caso da Suécia, a embaixadora se limitou a responder a informação de Dias sobre a viagem, dizendo que os parlamentares serão bem-vindos ao seu país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os brasileiros querem cada vez mais viajar para fora do País. A última pesquisa Intenção de Viagem, realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicou que 30% dos entrevistados queriam viajar para o exterior em julho. No mesmo mês de 2010, esse número era de 21,4%. "É um número muito alto", avalia Samy Dama, professor da FGV.

Quando analisado por segmentos, o desejo de deixar o País é muito maior entre aqueles que ganham R$ 9.600. Nesse segmento, 54,9% dos entrevistados querem ir para o exterior. Entre os que ganham até R$ 2.100 a intenção de cruzar as fronteiras brasileiras é bem menor, de apenas 9,6%.

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Entre as capitais pesquisadas, os moradores de Porto Alegre são os que têm maior intenção de ir para o exterior: 35,1%. Na sequência aparecem os de Rio de Janeiro (33,3%), Salvador (29,3%), São Paulo (29,1%) e Recife (28,5%). "Cada vez mais brasileiros estão viajando. Os voos estão mais lotados. O Brasil está crescendo para todos os lados", afirma Victor Hugo Baseggio, sócio diretor da Central do Intercâmbio.

Ele ressalta que até para a Islândia, primeiro país atingindo pela crise, a leva de turistas brasileiros cresceu. "A gente não tem um registro de brasileiros que visitam a Islândia, mas ousaria dizer que a quantidade de brasileiros que visita a Islândia não para de crescer", afirma. "Com a crise econômica, a moeda da Islândia derreteu e se tornou um lugar relativamente barato." De acordo com o Ministério do Turismo, no ano passado, o destino preferido dos brasileiros foram os Estados Unidos, seguido pela Argentina, França, Portugal e Espanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não há tempo para lamentar o empate desta terça-feira, nos Aflitos, contra a Portuguesa. O 0x0 ficou para trás e os jogadores do Náutico pensam agora no próximo adversário, o Goiás, na sexta-feira no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Para esta partida o técnico Waldemar Lemos não poderá contar com o zagueiro Marlos e o volante Derley, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Na zaga, a opção seria Diego Bispo e no meio Élton. Nesta quarta-feira o time já embarcou para o serrado onde treina no dia seguinte no CT do Atléitico-GO.

No primeiro turno do Campeonato Brasileiro da série B o Náutico venceu em casa o Goiás por 1x0. O lateral direito Peter espera que o Timbu possa repetir a mesma atuação do primeiro confronto entre as equipe na competição. “É um jogo complicado, contra um adversário que vem crescendo na competição, mas podemos fazer uma boa partida”, afirmou o ala.

Atualmente o Goiás é nono colocado do campeonato com 28 pontos e na última rodada perdeu para o Grêmio Barueri por 2x0. O time alvirrubro permanece na terceira colocação com 35 pontos.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), devolvam ao erário o que foi gasto com o uso de helicóptero da Polícia Militar estadual a serviço da família. Em dois fins de semana, o aparelho foi flagrado levando Sarney, sua mulher, Marly, e amigos para a ilha do Curupu, pertencente à família do senador, segundo denúncia do jornal Folha de S. Paulo.

"É um caso típico de confusão entre o público e o privado", afirmou o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. "Espero que o bom senso prevaleça e que o Estado seja ressarcido pelo dano sofrido", acrescentou. Para ele, pai e filha têm responsabilidade no episódio, mas a maior carga de cobrança recai sobre a governadora, porque o helicóptero pertence ao patrimônio estadual. "É inerente ao cargo que o dirigente público tenha compromisso moral e ético no trato da coisa pública", explicou.

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Por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa, Sarney afirmou que não cometeu ilegalidade e que "tem direito a transporte de representação em todo o território nacional". Disse ainda que o Legislativo, a exemplo do Executivo e do Judiciário, "são poderes da União independentes e harmônicos entre si" e que estava no Maranhão a convite da governadora do Estado, por acaso sua filha. Vídeos feitos por um cinegrafista amador mostram que houve pelo menos duas viagens no mesmo helicóptero para a ilha.

Na última, realizada no dia 26 de junho, Sarney teria levado como seus convidados um empresário que tem negócios com o governo maranhense e a mulher dele. Na primeira viagem, em 10 de junho, o presidente do Senado se fez acompanhar da mulher, Marly, e familiares. "É lamentável ainda ver o público sendo uma extensão do privado", criticou Ophir. "Isso é cultural no País".

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