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O guia eleitoral da campanha presidencial do PT, desta terça-feira (11), apresentou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sem a denominação de vice da chapa. A Executiva Nacional da legenda chancelou, em Curitiba, a indicação de Haddad para liderar a corrida substituindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obedecendo o indeferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O anúncio oficial deve acontecer ainda na tarde de hoje, em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso desde 7 de abril. Com a substituição, quem deve assumir o posto de vice é a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) efetuando assim o acordo já firmado com o partido comunista às vésperas do início da campanha. 

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Na propaganda eleitoral, Haddad diz que Lula está muito indignado com a impossibilidade de disputar a eleição, além disso, também frisa: “Lula pediu: vamos continuar unidos”. No vídeo, o ex-prefeito de São Paulo não aparece identificado já como candidato à Presidência, mas com o número do partido.

Lula teve a candidatura impugnada com base na Lei da Ficha Limpa, pelo fato dele ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em segunda instância. Nessa segunda-feira (10), os advogados do líder petista tentaram reverter a decisão fazendo-se cumprir uma liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU que determina a aceitação da candidatura de Lula, mas sem sucesso. O PT tem até o fim do dia de hoje para mudar a chapa.


Na véspera do prazo final para indicar seu substituto na disputa pelo Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em carta lida na capital paulista, que Fernando Haddad é sua "voz" na eleição.

Nesta terça-feira, 11, o PT deve oficializar Haddad como candidato à Presidência e Manuela D'Ávila (PCdoB) como candidata a vice após a candidatura de Lula ter sido barrada pela Justiça Eleitoral.

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"Minha voz é a voz de Fernando Haddad e de todos os companheiros em nossa jornada destemida para resgatar a dignidade nacional", afirmou Lula na mensagem.

O ex-presidente disse também que sua voz é a de Luiz Marinho, candidato ao governo de São Paulo, e dos demais candidatos na coligação petista no Estado.

Na carta lida pelo ator Sérgio Mamberti, Lula conclamou a militância para trabalhar nas próximas semanas até o primeiro turno da eleição. No PT, há uma preocupação com o tempo para a transferência de votos de Lula para Haddad.

"Vamos arrancar para a vitória nessas quatro semanas, vamos firmar nesta noite esse compromisso de luta", declarou o ex-presidente, que ainda disse sentir que seu coração estava batendo em cada militante.

O PT estadual realizou um ato de campanha no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Tuca), onde apoiadores anteciparam um anúncio informal da candidatura de Haddad e Manuela.

A candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, afirmou na noite desta segunda-feira, 20, que o ex-ministro será herdeiro de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em caso de ele não poder concorrer.

Comentando a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, na qual sem Lula como candidato Ciro aparece com 9%, em empate técnico com Marina (12%), Kátia Abreu disse que o pedetista tem potencial de atrair também outros segmentos. Com o petista na disputa, o ex-ministro fica com 5%. Jair Bolsonaro (PSL) tem 20% e 18%, com e sem Lula, respectivamente.

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"Tenho a certeza que Ciro vai atrair os eleitores de Lula. Aliás, não só a esquerda. Ele é franco e sincero e é isso que o povo brasileiro está esperando", disse Abreu, após participar de evento da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

Para a senadora, sem Lula na urna, Ciro pode atrair a iniciativa privada. "O Bolsonaro está embasado na aversão que as pessoas têm do PT, uma lembrança negativa. Sem o Lula, a iniciativa privada vai ver que Ciro respeita contratos", disse.

Abreu afirmou ainda que é um "mito" que Ciro Gomes seja contrário à reforma trabalhista. "Ninguém vai fazer uma revolução sobre isso. A gente foi contrário à forma como foi feito no Congresso. O que a gente quer é discutir mudanças, para início de conversa", disse.

A senadora descartou, no entanto, que a questão do imposto sindical pode ser rediscutida. "O Ciro não é a favor disso. E eu acho que o Congresso também não", disse.

Na palestra, a senadora defendeu mudanças na regra para condições de trabalho de mulheres grávidas. À plateia, composta de empresários de tecnologia da informação, ela sinalizou ainda que pode discutir a questão da jornada do teletrabalho e dos contratos intermitentes do setor.

Abreu se disse ainda defensora da isenção tributária em ganhos de capital de startups. "Nós aceitamos a discussão sobre a questão tributária e acreditamos que este não é um capital especulativo. Nada mais justo que seja isento, já que ele investe na empresa", disse.

Alckmin

A senadora se surpreendeu nesta noite com o erro do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que se confundiu em entrevista à Record TV e disse que ela - e não a também senadora Ana Amélia (PP-RS) - era a vice dele.

Após levar a mão na boca em sinal de surpresa, Abreu brincou: "Isso se chama ato falho em psicanálise. É o desejo inconsciente de me ter como vice".

A senadora lembrou que apoiou o tucano na eleição de 2006, mas ressaltou que não aceitaria ser vice dele este ano. "Até tenho admiração pelo Alckmin. Mas eu escolhi o Ciro antes de o Ciro me escolher como vice. Tô trabalhando na campanha dele há muito tempo", disse.

Abreu foi confirmada como vice de Ciro em 5 de agosto, data-limite para a realização de convenções pelos partidos. Antes, as tentativas do PDT de fazer aliança com partidos de centro-esquerda naufragaram após o PSB acertar com o PT a neutralidade no cenário nacional.

O general de Exército da reserva Hamilton Mourão (PRTB), postulante a vice-presidente na chapa encabeçada por Jair Bolsonaro (PSL), se declarou "indígena" no registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na semana passada, durante evento em Caxias do Sul (RS), Mourão envolveu-se em uma polêmica ao afirmar que o Brasil "herdou a cultura de privilégios dos ibéricos, a indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos".

Logo após o comentário, Mourão disse: "Eu sou indígena. Meu pai é amazonense". As afirmações foram feitas quando ele falava sobre as condições de subdesenvolvimento do País e da América Latina. "E o nosso Brasil? Já citei nosso porte estratégico. Mas tem uma dificuldade para transformar isso em poder. Ainda existe o famoso 'complexo de vira-lata' aqui no nosso País, infelizmente", afirmou.

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"Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem. Nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Então, esse é o nosso 'cadinho' cultural", disse o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro na ocasião.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o general da reserva afirmou ontem que decidiu registrar-se no TSE como indígena por não ser "nem branco, nem pardo" e reforçou ser filho de índios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três dias depois de o PT anunciar o nome do ex-prefeito Fernando Haddad como vice na chapa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) como "vice do vice", o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) subiu o tom nas críticas aos petistas.

"Haddad e Manuela são queridos amigos, mas eu estou preocupado. Isso é um convite à nação para dançar na beira do abismo", disse Ciro.

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Segundo ele, a "imensa gratidão" do povo brasileiro a Lula não é o suficiente para deixar todas as regras de lado. "Isso gera confusão. O povo está sendo enganado", afirmou o pedetista aos jornalistas após participar de uma sabatina promovida pelo banco de investimento BTG Pactual.

Segundo Ciro, a decisão do PCdoB de entrar na chapa de Lula foi tomada após o partido ter sido vítima de "chantagem feia" do PT. "Chamaram o PCdoB na chincha e fizeram uma lista dos estados para tirar o quociente eleitoral deles e deixar o partido sem eleger deputado".

Sobre o apoio dos partidos do 'Centrão' a Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro afirmou que nunca acreditou que teria o apoio do colegiado. "Eles me procuraram, mas jamais passou pela minha cabeça que eu pudesse ter o apoio deles".

O candidato do PDT, em seguida, disse que as negociações dele com o 'Centrão' foram feitas para "agravar" o preço do grupo junto a Alckmin. "Não tinha a menor chance deles virem comigo".

Durante a palestra para empresários, Ciro disse ainda que considera "trágico" o governo de Dilma Rousseff e que foi uma imprudência de Lula "colocá-la" no Palácio do Planalto junto com o presidente Michel Temer.

Sobre a escolha da senadora Katia Abreu como vice, Ciro afirmou que ela o aproxima do centro político e das mulheres.

Candidato à Vice-Presidência da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão disse ontem que o Brasil herdou a cultura de privilégios dos ibéricos, a indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos. A declaração foi feita em um evento em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, quando Mourão falava sobre as condições de subdesenvolvimento do País e da América Latina.

"E o nosso Brasil? Já citei nosso porte estratégico. Mas tem uma dificuldade para transformar isso em poder. Ainda existe o famoso ‘complexo de vira-lata’ aqui no nosso país, infelizmente", disse Mourão. "Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem. Nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Então, esse é o nosso cadinho cultural."

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Mourão participou de almoço da Câmara de Indústria e Comércio da cidade na primeira agenda de campanha dele como vice na chapa de Bolsonaro. A declaração foi antecipada pelo site da revista Veja e confirmada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

No evento, o general também afirmou ser favorável à democracia e voltou a dizer que "intervenção militar não é varinha mágica", apesar de tê-la defendido no passado. Em setembro passado, Mourão chegou a falar na possibilidade de intervenção militar caso as instituições do País não resolvam a crise política, "retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos". Anteontem, no evento que referendou seu nome para a vice de Bolsonaro, ele admitiu que não foi "feliz na forma como disse isso" e que isso deu "margem para outras interpretações".

O general da reserva negou que seu comentário tenha sido racista. "Quiseram colocar que o Bolsonaro é racista, agora querem colocar em mim. Não sou racista, muito pelo contrário. Tenho orgulho da nossa raça brasileira", afirmou. "O que eu fiz foi nada mais nada menos que mostrar que nós, brasileiros, somos uma amálgama de três raças, a junção do branco europeu com o indígena que habitava as Américas e os negros africanos que foram trazidos para cá", disse.

Ele disse ter criticado também os portugueses: "Eu falei que a herança de privilégios é ibérica, do português que gosta de ter privilégios".

Repercussão

A fala do general foi criticada por presidenciáveis. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que Bolsonaro e Mourão "se merecem". "Quando o preconceito se junta com a estupidez o resultado é esse", criticou nas redes sociais. A candidata da Rede, Marina Silva, também avaliou o comentário como preconceituoso. "Extremismo e racismo são uma combinação perigosa. Não podemos tolerar racismo numa corrida presidencial."

Já Bolsonaro se desvencilhou da declaração de seu vice. "Ele que explique para vocês, se é que ele falou. Eu não tenho nada a ver com isso", disse.

Sobre a crítica de Marina, Mourão disse que respeita a concorrente. "Gostaria de sentar e conversar com a Marina, porque aí talvez ela entendesse quem eu sou e não tecesse comentários sem conhecer a pessoa. Eu tenho muito respeito por ela, que teve uma origem difícil e por seu mérito ocupa uma posição de destaque no cenário nacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou neste domingo uma carta à Executiva Nacional do PT na qual indica o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para ser o candidato a vice na chapa do partido.

Na carta, Lula cogita a possibilidade de Manuela D'Ávila (PCdoB) compor a chapa, mas deixa a decisão para a executiva do PT. Neste momento a executiva está deliberando sobre o nome de Haddad. O resultado deve ser anunciado ainda hoje.

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O ex-prefeito do Rio e candidato a governador Eduardo Paes (DEM) apresentou neste domingo (5) o deputado estadual Comte Bittencourt, do PPS, como candidato a vice em sua chapa.

O anúncio ocorreu dois dias depois de Paes ser provocado por Romário, que vai concorrer ao governo do Rio pelo Podemos e terá como vice em sua chapa o deputado federal Marcelo Delaroli (PR). Delaroli é de Maricá, município da Região Metropolitana do Rio que foi alvo de gozação de Paes em uma conversa telefônica com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2016, divulgada durante a Operação Lava Jato. Na ocasião, Paes classificou Maricá como "merda de lugar".

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Paes tentou obter o apoio do PR, e Delaroli foi cogitado a vice. Mas o partido decidiu apoiar Romário e o deputado foi formalizado como vice. Na sexta-feira (3), Romário divulgou foto em que aparece ao lado de seu candidato a vice vestindo uma camiseta com a inscrição "Eu (o desenho de um coração) Maricá".

Ao apresentar seu candidato a vice, neste domingo, Paes minimizou a polêmica. Questionado sobre o efeito da declaração que fez sobre Maricá em sua campanha, o candidato brincou: "Não sei, qualquer coisa eu canto o samba, não tem problema", referindo-se a uma música que compôs com Marquinhos de Oswaldo Cruz com elogios a Maricá. Depois, disse que Maricá é um dos municípios mais bem sucedidos do Estado e recebe uma importante parcela de royalties do petróleo. Enquanto Paes concedia entrevista, em frente ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Região Metropolitana do Rio), duas pessoas passaram de carro gritando "vai pra Maricá" e provocaram risos no candidato.

Comte Bittencourt tem sua base eleitoral em Niterói, onde chegou a ser eleito vice-prefeito em 2016 na chapa de Rodrigo Neves (PDT), mas não tomou posse e decidiu permanecer como deputado. Em razão dessa manobra, Niterói não tem vice-prefeito. O deputado exerce seu quarto mandato na Assembleia Legislativa do Rio, onde preside a Comissão de Educação. Ele preside o PPS no Rio e foi o articulador do apoio do partido a Paes. Para entrar na coligação liderada pelo DEM, o PPS abriu mão da candidatura do sociólogo e fundador da ONG Viva Rio Rubem César Fernandes.

"O apoio à candidatura de Paes é consenso, quase unanimidade no partido", afirmou Comte, que foi sondado por Paes na noite de sexta-feira e no sábado aceitou o convite. "Paes me pegou de surpresa e me convenceu. Precisamos arregaçar as mangas em defesa do Rio, é um desafio enorme, tem muitos problemas", afirmou.

Senadores

Os candidatos ao Senado na chapa liderada por Paes serão o atual vereador Cesar Maia (DEM) e Aspásia Camargo (PSDB).

O candidato à Presidência da República Henrique Meirelles (MDB) afirmou neste domingo que a decisão de ter Germano Rigotto (MDB) na chapa como vice nas eleições 2018 foi uma "escolha pessoal". Os dois estiveram na convenção estadual do MDB gaúcho, em Porto Alegre. Foi a primeira agenda conjunta dos candidatos. No evento, Rigotto também foi oficializado como postulante a vice-presidente.

Meirelles afirmou que o ex-governador gaúcho foi a primeira pessoa que ele convidou para a vaga de vice-presidente. "Nós contemplamos algumas possibilidades e concluí que o melhor seria o Rigotto. Foi uma escolha pessoal", disse. Na convenção, que confirmou a chapa com o gaúcho, Meirelles foi bastante aplaudido pelos militantes e até arriscou dançar ao som do jingle "Chama o Meirelles". O teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, estava lotado.

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Em seu discurso, Meirelles disse que quer "resgatar a confiança do brasileiro" e que, para isso, tem ao seu lado "um brasileiro que fará grande diferença nessa caminhada". "É uma honra ter Rigotto ao meu lado, um homem que se pauta pela experiência e competência", disse o candidato. "Eu e Rigotto vamos rodar o Brasil inteiro, modernizar o País, fazer muita coisa nova e melhorar o que já está funcionando bem", discursou Meirelles.

Germano Rigotto destacou em sua fala seu desejo de que o MDB tivesse candidatura própria à Presidência da República e criticou a decisão que ele chamou de "equivocada" do partido não lançar candidato em 2006. "Prejudiquei uma reeleição (em 2006) a governador atendendo ao pedido de alguns diretórios para que meu nome fosse colocado numa prévia. Foi uma semente. Agora, o MDB terá o seu projeto nacional, sua cara própria", disse. Segundo ele, as escolhas do partido em apoiar outros candidatos ao longo dos anos criou "rótulos nada bons" à sigla.

O ex-governador afirmou que considera Meirelles como o candidato a presidente "com mais bagagem nessas eleições" e disse estar "honrado" com a escolha. Sobre o desempenho do ex-ministro nas pesquisas, Rigotto colocou que o MDB é "capaz de ganhar uma eleição saindo de 2% ou 3%". "Aqui no Rio Grande do Sul, em 2002, eu comecei com 2% nas pesquisas e ganhamos a eleição. O governador (Ivo) Sartori (MDB) também começou com 2% ou 3% e ganhou a eleição, em 2014. Nós somos exemplos de candidatos que saíram atrás e chegaram na frente", disse.

A direção do PT está reunida na tarde deste domingo, 5, para bater o martelo sobre a vaga de vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial.

Integrantes da Executiva Nacional do partido, da coordenação de campanha e da equipe do plano de governo estão reunidos na sede nacional do PT, em São Paulo, e chamaram a imprensa para, possivelmente, anunciar a decisão. As lideranças começaram a chegar por volta das 16 horas para o encontro.

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Logo na entrada, petistas brincavam com a expectativa em torno do nome e evitaram antecipar o anúncio. Também neste domingo, dirigentes do PT se reuniram com o PCdoB para negociar uma aliança. Um dos petistas classificou o encontro como "conversa de aliados".

O deputado estadual Ratinho Junior (PSD) confirmou o nome de Darci Piana (PSD), ex-presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e coordenador do G7 - grupo empresarial do Estado - como candidato a vice-governador na chapa concorrente ao governo do Paraná. O anúncio foi feito neste domingo, 5, prazo legal para definição das candidaturas.

A disputa pela vaga também tinha outro nome do empresariado local, Edson Campagnolo (PRB), que acabou preterido depois de ter seu nome envolvido em suposta investigação sobre sua gestão à frente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep-PR). Também corriam por fora o ex-Secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara (PSD), e Marcel Micheleto (PR), ex-presidente da Associação de Municípios do Paraná (AMP).

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Piana se filiou ao PSD no ano passado e coordena um dos braços do plano de governo de Ratinho, liderado pelo ex-ministro Reinhold Stephanes. O empresário é formado em Economia e Contabilidade. É membro da Academia Paranaense de Letras desde novembro de 2012.

Senado

Ratinho também confirmou aliança com o Podemos, com a candidatura de Professor Oriovisto ao Senado. Ele deve fazer palanque para o candidato à Presidência Álvaro Dias, do partido.

Neste sábado, 4, durante convenção da sigla, Dias havia afirmado que não faria alianças no Paraná depois que seu irmão, Osmar Dias (PDT), desistiu de concorrer ao governo.

A falta de apoio do irmão, que durante a pré-campanha não se posicionou a favor de nenhum candidato no Paraná, foi apontada como o principal motivo da desistência da candidatura Osmar. Na pré-campanha, setores do Podemos no Estado já haviam declarado apoio a Ratinho, mas, formalmente, o partido ainda não havia formalizado a aliança.

O PRTB divulgou neste domingo, 5, que o general Hamilton Mourão será o vice da chapa de Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL. O nome será confirmado em convenção do PRTB no período da tarde.

Uma falha nos microfones interrompeu o discurso do deputado e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro pela manhã, durante a convenção do PSL de São Paulo. Depois que os equipamentos pararam de funcionar, ele e o deputado Major Olímpio, presidente do diretório estadual do partido, deixaram a convenção.

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Bolsonaro chegou a declarar, quando sua fala estava quase inaudível, que o vice de sua chapa será anunciado na convenção do PRTB, com a presença do presidente do partido, Levy Fidelix e do general Mourão.

Perguntado pelo jornal o Estado de São Paulo se Hamilton seria anunciado vice, Olímpio respondeu que "pode ser".

Antes da chegada de Bolsonaro, a convenção do PSL oficializou a candidatura do deputado Major Olímpio ao Senado. O partido não lançará candidato a governador ou um segundo nome ao Senado.

O astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a ir para o espaço, em 2006, é o segundo suplente da chapa de Major Olímpio e o empresário Alexandre Giordano, o primeiro suplente.

Em seu discurso, Bolsonaro agradeceu as pessoas que sondou para ocupar o posto de vice, incluindo o senador Magno Malta e Marcos Pontes.

Partidos políticos têm até este domingo (5) para definir candidatos e também os vices nas chapas, além das alianças e coligações. Segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as chapas completas têm de ser oficializadas até a próxima segunda-feira (6), um dia após o encerramento do prazo estabelecido para realização das convenções partidárias. 

Até o momento, cinco presidenciáveis ainda não têm os candidatos a vice: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Levy Fidélix (PRTB).

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“A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação”, aponta a legislação eleitoral. 

De acordo com TSE, partidos e coligações devem registrar na Justiça Eleitoral os candidatos escolhidos em convenção até as 19h do dia 15 de agosto.

Neste domingo, ainda sem definição se apoiará alguma candidatura, o PSB faz sua convenção em Brasília. Em São Paulo, o PPL deve confirmar a candidatura de João Vicente Goulart, filho do ex-presidente da República, João Goulart. E o PRTB deve oficializar Levy Fidélix, que, pela terceira vez, vai tentar conquistar a vaga de Presidente da República.

No Rio de Janeiro, o PTC fará sua convenção nacional, quando deve anunciar apoio à chapa de Álvaro Dias. 

Campanhas

A partir das convenções, os partidos podem adotar medidas práticas para desencadear a campanha eleitoral. Por exemplo, podem assinar contratos para instalação física e virtual dos comitês dos candidatos e dos partidos. Mas o pagamento de despesas só é permitido após a obtenção do CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.

O CNPJ é solicitado à Secretaria da Receita Federal depois da apresentação das candidaturas à Justiça Eleitoral. Emitido o CNPJ os partidos políticos e os candidatos devem enviar à Justiça Eleitoral, para divulgação na internet, os dados de arrecadação para financiamento da campanha eleitoral, observado o prazo de 72 horas após o recebimento dos recursos.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou na sexta-feira, 3, que deve mesmo concorrer à eleição 2018 com uma chapa pura. Em entrevista à GloboNews, o deputado federal disse que deve decidir, até domingo, entre a advogada Janaína Paschoal e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, da família real brasileira.

"O meu vice vai ser do PSL. Estou conversando com a Janaína e ela apresenta alguns problemas familiares", disse. "Lógico que a gente pensa sempre num plano B. No momento, o plano B é o príncipe."

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Coligações

O candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum partido. Durante a pré-campanha, Bolsonaro admitiu ter trabalhado para ter na vice o senador Magno Malta (PR).

Questionado sobre a aproximação com o PR, partido liderado por Valdemar da Costa Neto, preso e condenado no processo do mensalão, o capitão reformado do Exército comparou a situação a um casamento. "Você casa com a Maria, mas vem o cunhado junto. O cunhado é o Valdemar."

Bolsonaro voltou a dizer que mais importante do que a questão moral é a questão ideológica ao justificar o motivo pelo qual permaneceu durante mais de uma década no PP, cuja bancada de deputados é a mais afetada pela Operação Lava Jato na Câmara.

Acordo de Paris

O canditato também disse que deixaria o Acordo de Paris para o controle do clima, a exemplo do que fez o presidente americano Donald Trump. Por fim, negou ser homofóbico e fascista.

Depois de se reunir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, em Curitiba, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, anunciou nesta sexta-feira, 3, que a sigla deixará para a Executiva do partido decidir até dia 14 a definição do nome de vice na chapa que vai disputar a Presidência da República. Segundo advogados do PT, a decisão representa um risco à candidatura do partido nas eleições 2018.

"Não houve nenhuma mudança jurisprudencial na Justiça Eleitoral", justificou a senadora sobre uma possível modificação de entendimento de Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinando que o nome de vice seja homologado 24h após as convenções partidárias.

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O PT deve oficializar neste sábado o nome de Lula como candidato do partido à Presidência da República. O ex-presidente, condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo TRF-4, pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, advogado do PT junto ao TSE, disse que a decisão comunicada por Gleisi é de risco. "Acho que é uma atitude de risco. A gente nunca sabe como o tribunal vai decidir. Mas existem razões políticas (para a decisão do PT) que devem ser levadas em conta", disse ele.

Advogados eleitorais ouvidos pela reportagem dizem que, em eleições passadas, a Justiça Eleitoral autorizava as convenções partidárias a delegar a escolha do vice. "Sempre foi autorizado delegar até a data do registro (15 de agosto)", disse o especialista em direito eleitoral Helio Silveira.

A posição de Gleisi depois da reunião com Lula surpreendeu o PT que, desde quinta-feira, se apressou para tentar definir o nome do vice até o Encontro Nacional do partido, com poderes de convenção, marcado para este sábado, 4, em São Paulo.

A estratégia inicial do PT era escolher o vice até o dia 15, quando acaba o prazo para registro das candidaturas. Na quinta, os advogados do partido mudaram de opinião e orientaram a direção a antecipar a escolha para este sábado. No início desta sexta-feira, Gleisi, o ex-prefeito Fernando Haddad, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh e o tesoureiro do PT, Emídio de Souza, embarcaram rumo a Curitiba para anunciar a mudança de planos e definir a nova estratégia com Lula.

Dirigentes petistas, no entanto, já diziam temer pela reação do ex-presidente. Segundo lideranças do PT, Lula determinou que o partido retomasse a estratégia oficial. Nesta sexta-feira, Gleisi ouviu outros advogados e depois de conversar com Lula, decidiu voltar à estratégia original, apesar do risco.

Manuela

As reviravoltas provocaram tumulto no PT e em partidos aliados, com o PCdoB, que pode ficar com a vaga de vice. Gleisi chegou a marcar uma reunião com a presidente do PCdoB, Luciana Santos, para decidir se Manuela d'Avila seria a escolhida.

Segundo fontes do PCdoB, a direção petista sugeriu que Manuela retirasse a candidatura e ficasse no "banco de reservas" até a situação de Lula ser definida pela Justiça Eleitoral.

Ainda de acordo com as fontes do PCdoB, a estratégia petista era indicar provisoriamente um vice do próprio PT, possivelmente Fernando Haddad, visto como possível substituto de Lula, e a chapa "real", com Manuela de vice, só seria anunciada quando esgotarem as possibilidades do ex-presidente na Justiça. O PCdoB considerou a proposta "constrangedora" e recusou.

Gaúcha de Lagoa Vermelha, Ana Amélia Lemos, de 73 anos, deixou em 2010 o jornalismo para disputar uma vaga no Senado pelo PP. Foi eleita com 29,54% dos votos, ficando com a segunda vaga. No Senado, votou a favor da PEC do Teto de Gastos e da reforma trabalhista. A parlamentar aceitou nesta quinta-feira, 2, o convite para ser a vice na chapa do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

Em 2014, apoiou o nome de Aécio Neves à Presidência, mas votou agora pelo afastamento do senador. Em abril deste ano, trocou acusações com a senadora Gleisi Hoffmann, após a petista gravar um vídeo para a emissora de TV do Catar Al-Jazeera pedindo campanha pela liberdade do ex-presidente Lula.

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Disse que "esperava que a convocação não fosse pedido para o Exército islâmico atuar no Brasil", o que gerou críticas de organizações de cultura árabe. Ainda este ano, ela elogiou cidades gaúchas "que botaram para correr" a caravana promovida por Lula a cidades do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, confirmou, em entrevista ao programa Central das Eleições, da GloboNews, que a senadora Ana Amélia (PP-RS) comporá sua chapa como candidata a vice. "Ana Amélia aceitou. Foi um gesto importante. Ela abriu mão de sua reeleição ao Senado para vir conosco nessa caminhada", disse o ex-governador de São Paulo na noite desta quinta-feira, 2.

Alckmin elogiou a nova companheira de chapa, dizendo que ela foi escolhida por vários anos como uma das melhores parlamentares do Congresso. "A vice dos sonhos é Ana Amélia, e eu consegui."

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O candidato ainda disse que a decisão sobre a vice já está pacificada com os outros partidos do Centrão (SD, DEM, PR, PRB e PP). "O Centrão nos delegou essa decisão."

O PT vai indicar o nome de um vice para compor a chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, no encontro nacional do partido que ocorre neste sábado (4) em São Paulo. Um dos nomes cogitados é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Existem outras opções.

A escolha de Haddad, segundo dirigentes, seria um indicativo de que ele é o favorito para substituir Lula na disputa ao Planalto caso o ex-presidente seja barrado pela Lei da Ficha Limpa.

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As outras opções são Manuela d'Ávila, oficializada candidata à Presidência pelo PCdoB, ou um vice "laranja", do PT, que cumpriria a função de ser porta-voz de Lula durante a campanha, mas que poderia ser substituído em um segundo momento, quando a situação do ex-presidente estiver definida.

A indicação de Jaques Wagner, outro "plano B", para vice seria mais difícil, porque o ex-ministro vai ter de registrar a candidatura ao Senado pela Bahia também até domingo (5).

A estratégia inicial do PT era que o encontro nacional amanhã homologasse o nome de Lula para candidato a presidente e delegasse à direção nacional do partido a incumbência de escolher o vice até o 14 de agosto. No entanto, os advogados do PT chagaram à conclusão de que a estratégia é arriscada, já que, embora haja jurisprudências conflitantes, a lei eleitoral prevê a escolha de candidatos a presidente e vice até 24 horas depois do prazo final para as convenções, que vence domingo.

Caso o nome de Haddad seja escolhido para vice, o ex-prefeito pode tanto ser substituído por um representante de outro partido quanto ser colocado na cabeça da chapa, no lugar de Lula. O nome preferido para ser o vice "definitivo" é o da presidenciável do PCdoB. "O único nome que temos a possibilidade de ter agora é a Manuela", afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três dias após conceder entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) respondeu a perguntas de apoiadores ao vivo pelo Facebook, na noite desta quinta-feira (2). A transmissão começou às 22h20 e se estendeu por mais de duas horas.

Bolsonaro fez críticas ao Supremo Tribunal Federal, defendeu mudanças nas reservas indígenas e disse que ninguém pode ser preso por xingar alguém de gay durante uma partida de futebol.

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Questionado sobre quem será o candidato a vice em sua chapa, Bolsonaro repetiu que a advogada Janaína Paschoal e o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança são os principais nomes, e que o general Hamilton Mourão (PRTB) "corre por fora".

O candidato estava acompanhado por seu filho Flávio Bolsonaro e pelo economista Paulo Guedes, mentor do presidenciável no campo econômico e provável ministro da Fazenda caso Bolsonaro seja eleito. Havia três entrevistadores: Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Flávio Morgenstern, todos influenciadores digitais que declaram apoio ao candidato.

Ao criticar o que chamou de "ativismo judiciário", Bolsonaro afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) "fica muito próximo da Suprema Corte venezuelana" e criticou a iniciativa de regulamentar o direito ao aborto. Defendeu que seja nomeado um ministro "cristão": "Por que não tem um ministro cristão no STF? Num país cristão como o Brasil, por que não?", questionou. Sobre a proposta de ampliar o número de ministros da Corte, para formar uma maioria conservadora, ele afirmou que levou "muita pancada", mas que "quem entendeu elogiou (a proposta)".

Bolsonaro criticou o Centrão (grupo de partidos que decidiu se aliar ao tucano Geraldo Alckmin na corrida pelo Planalto) e o "loteamento de cargos": "Se Alckmin vencer, vai lá, substitui o Temer e não muda nenhum ministro, porque os cargos já estão loteados pelo Centrão, que é quem continuará mandando", afirmou.

O economista Paulo Guedes, por sua vez, afirmou que a governabilidade de um eventual governo de Bolsonaro seria mantida não pelo loteamento de cargos, mas pelo repasse de recursos do âmbito federal para Estados e municípios: "A descentralização de recursos é o eixo da governabilidade. Bolsonaro pode ser o primeiro presidente que vai amputar seus próprios poderes, vai regenerar a classe política. Até o prefeito do PT vai querer votar nele, porque está precisando de dinheiro (para administrar o município). A classe política finalmente vai se reaproximar do povo", previu.

Em outro momento, Guedes sugeriu o cineasta José Padilha para a função de ministro da Cultura.

A cúpula do MDB está sondando a senadora Marta Suplicy (SP) para ser vice na chapa de Henrique Meirelles à Presidência da República. Ex-petista, Marta ainda não tomou uma decisão sobre o seu futuro político e não foi à convenção do MDB que homologou a candidatura de Paulo Skaf (MDB) ao governo de São Paulo, no sábado passado, dia 28.

A campanha de Meirelles avalia que Marta, ex-prefeita de São Paulo pelo PT, ajudaria o ex-ministro da Fazenda a crescer em pouco tempo para cerca de 5% dos votos - hoje ele está estacionado em 1% nas pesquisas. Ter uma vice mulher é uma estratégia considerada fundamental pelo MDB para agregar votos. Atualmente, as mulheres representam 52% do eleitorado nacional.

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