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O Festival de Cannes se prepara para receber nesta terça-feira (23) várias estrelas do cinema com a exibição de "Asteroid City", o novo filme do diretor americano Wes Anderson, um cineasta que consegue atrair os principais astros de Hollywood para suas produções.

Tom Hanks, Scarlett Johansson, Margot Robbie, Tilda Swinton, Jeff Goldblum, Adrien Brody, Willem Dafoe: com um grande elenco, Anderson disputa a Palma de Ouro pela terceira vez.

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Como em outros filmes do cineasta, "Asteroid City" tem uma direção de arte muito cuidadosa, detalhista, repleta de cores, tão importante quanto a história do filme.

"Asteroid City" é uma cidade fictícia no deserto, local de encontro de pais e estudantes para uma convenção sobre o espaço, a "Junior Stargazer", que é interrompida por diversos eventos dramáticos.

Wes Anderson compareceu pela primeira vez a Cannes em 2012 com "Moonrise Kingdom" e retornou em 2021 com "A Crônica Francesa".

Em 2014, o cineasta americano venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim com "O Grande Hotel Budapeste". Em 2018, ele recebeu o Urso de Prata de melhor direção, também em Berlim, por "Ilha dos Cachorros".

- Uma conversão forçada -

O outro candidato da mostra competitiva nesta terça-feira é o italiano Marco Bellocchio, de 83 anos, com "Rapito", baseado na história real de Edgardo Mortara, um menino judeu de seis anos sequestrado e convertido à força ao catolicismo pela Igreja no século XIX.

Bellocchio recebeu uma Palma de Ouro honorária em 2021 e é diretor de filmes como "O Traidor" e "Bom dia, noite".

O italiano já foi premiado duas vezes no Festival de Veneza (prêmio do júri da crítica internacional em 1967 e melhor roteiro em 2003). Também recebeu o Urso de Prata em Berlim por "A Condenação", em 1991.

Nas mostras paralelas, dois filmes brasileiros serão exibidos nesta terça-feira.

"Crowra/ A Flor do Buriti", do português João Salaviza e da brasileira Renée Nader Messora, que retrata a vida da tribo krahô e sua luta pela sobrevivência na aldeia Pedra Branca, Tocantins, será exibido na mostra Um Certo Olhar.

Na Semana da Crítica, a ítalo-brasileira Lillah Halla apresenta seu primeiro longa-metragem, "Levante", que mostra o dilema de Sofia, uma jovem jogadora de vôlei que descobre que está grávida, em um país onde o aborto é ilegal.

A Universal Pictures revelou o primeiro trailer de “Asteroid City”, na última quarta (29). Dirigido por Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste), é protagonizado por Scarlett Johansson (Viúva Negra), Tom Hanks, Margot Robbie, Steve Carell (The Office), Maya Hawke (Stranger Things), Willem Dafoe (Homem-Aranha), Jeffrey Wright, Jeff Goldblum, Matt Dillon, entre outros.

O longa está previsto para estrear no Estados Unidos em 16 de junho e em 10 de agosto nos cinemas brasileiros. 

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A história se passa em 1955, numa cidade do deserto dos Estados Unidos chamada “Asteroid City”. Quando uma convenção dos Astrônomos Júnior/Cadetes do Espaço reúne estudantes de todo o país para competir por uma bolsa de estudos. Até que o evento é interrompido pela chegada de uma nave espacial. 

Jason Schwartzman, Tilda Swinton, Bryan Cranston, Edward Norton, Adrien Brody, Liev Schreiber, Hope Davis, Stephen Park, Rupert Friend, Hong Chau, Tony Revolori e Jake Ryan completam o elenco. 

Anderson também escreve o roteiro junto a Roman Coppola, e atua na produção ao lado de Steven Rales e Jeremy Dawson. Assista ao trailer: https://youtu.be/0TPFqmbnHNk

De acordo com o portal IndieWire, o astro e protagonista de “Breaking Bad” (2008 – 2013), Bryan Cranston, é o mais novo integrante do próximo projeto do diretor Wes Anderson. Além do ator, outros três artistas também foram confirmados no longa-metragem, como Jeffrey Wright, Liev Schreiber e Hope Davis. O projeto ainda não possui data de lançamento ou nome oficial, mas as filmagens já estão em andamento na Espanha.

Os novos integrantes fazem sua estreia em filmes dirigidos por Wes Anderson, mas já possuem trabalhos relevantes no cenário cinematográfico. Wright, por exemplo, é o novo Comissário Gordon, no próximo filme da DC Comics, “The Batman”. Já Schreiber, esteve presente em vários longas, inclusive na produção vencedora do Oscar de Melhor Filme, “Spotlight: Segredos Revelados” (2015). E Davis, que atuou no recente blockbuster original Amazon Prime Video, “Destruição Final: O Último Refúgio” (2020).

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O novo filme é uma sequência direta de “A Crônica Francesa” (2021), último longa-metragem escrito e dirigido por Anderson, que anteriormente estava previsto para estrear em 2020. Devido a pandemia de Covid-19, o estúdio que está à frente do projeto foi obrigado a adiar o lançamento do filme, que agora está previsto para outubro nos cinemas norte-americanos. Já no Brasil, ainda não há data de lançamento.

Wes Anderson é conhecido por produções protagonizadas por celebridades de Hollywood, assim como a comédia “O Grande Hotel Budapeste” (2014), que reuniu na mesma produção atores renomados, como Ralph Fiennes, Willem Dafoe, Edward Norton, Jeff Goldblum e Jude Law. Desta vez não será diferente, já que o elenco confirmado lista ainda Margot Robbie, Scarlett Johansson, Tom Hanks, Tilda Swinton, Adrien Brody e Bill Murray.

 

 

De acordo com o The Hollywood Reporter, Margot Robbie é a mais nova integrante do próximo projeto do diretor Wes Anderson. A atriz australiana agora vai contracenar com outros artistas, que já possuem reconhecimento no cenário cinematográfico, como Tom Hanks, Adrien Brody, Bill Murray e Tilda Swinton. O projeto ainda não possui nome oficial, tão pouco data de estreia confirmada, mas as filmagens do filme já começam neste mês de agosto, na Espanha.

Atualmente, Margot Robbie é uma das atrizes de maior sucesso no cenário de Hollywood e costuma participar de diversos projetos no cinema. O pontapé inicial de sua estreia aconteceu em “Questão de Tempo” (2013), em que fez apenas uma ponta, mas foi a partir de sua parceria com Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio em “O Lobo de Wall Street” (2013), que o mundo passou a conhecer a atriz.

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Dentre suas personagens mais aclamadas pelo público, está a cônjuge do vilão Coringa, Arlequina, que fez sua estreia nos cinemas no filme “Esquadrão Suicida” (2016). Mais tarde, Margot voltaria para o papel em “Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa” (2020), e em “O Esquadrão Suicida” (2021), que atualmente está em exibição nos cinemas de todo o mundo.

O novo longa-metragem com a participação da atriz é uma sequência de “A Crônica Francesa” (2021), último filme escrito e dirigido por  Anderson, que anteriormente estava previsto para chegar aos cinemas em 2020. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o estúdio foi obrigado a adiar o filme, cuja previsão de estreia é em  outubro nas telonas norte-americanas. Já no Brasil, ainda não há data de lançamento.

Os novos filmes do americano Wes Anderson, do espanhol Fernando Trueba e do britânico Steve McQueen fazem parte da "seleção oficial" do Festival de Cannes de 2020, cancelado pela pandemia de COVID-19, anunciaram os organizadores nesta quarta-feira.

Embora a 73ª edição, prevista para meados de maio, não tenha ocorrido, o Festival apresentou uma lista de 56 filmes que terão o selo da prestigiada competição de cinema, no momento em que o cinema é atingido pela paralisação de toda a sua indústria.

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Assim, "The French Dispatch", de Anderson, filme com Benício del Toro rodado na França, um meio caminho entre "animação e cinema real", foi selecionado."É uma grande homenagem aos jornalistas", resumiu o delegado geral do festival, Thierry Frémaux.

Também foi destacada a produção "El olvido que seremos", de Fernando Trueba, filmada na Colômbia e inspirada no romance homônimo de Héctor Abad Faciolince.

Há também os dois últimos filmes do vencedor do Oscar, Steve McQueen, "Lovers rock" e "Mangrove", o filme "Été 85", do francês François Ozon, e "True mothers", da japonesa Naomi Kawase, sobre adoção.

O Festival anunciou a lista de filmes sem diferenciá-los por seção, ou seja, não haverá concurso oficial, nem mesmo a mostra paralela "Un Certain Regard" (Um Certo Olhar). Também não haverá vencedores ou perdedores, e nenhum filme ganhará a Palma de Ouro.

"O cinema está vivo", disse Thierry Frémaux, na sala parisiense, onde todos os anos os filmes em competição são apresentados à imprensa, desta vez vazia. O evento foi transmitido ao vivo pela televisão.

A seleção também inclui uma presença significativa de novos diretores, como o ator Viggo Mortensen, com "Falling", e o brasileiro João Paulo Miranda Maria, com "Casa de Antiguidades", o único filme dirigido por um latino-americano nesta seleção atípica.

Outro destaque foi "Soul", de Pete Docter ("Vice Versa"), um filme de animação dos estúdios da Pixar sobre jazz.

- Premiação em San Sebastián? -

"Vamos acompanhar esses filmes nos cinemas, em festivais, digitalmente", afirmou Frémaux. Ele especificou que os longa-metragens poderiam competir em outros eventos, como o de San Sebastián, depois de chegarem a um acordo com seus organizadores.

"Conversamos com José-Luis Rebordinos, diretor do Festival de Cinema de San Sebastián, que decidiu que os filmes incluídos na seleção oficial de Cannes 2020 poderiam competir. Ele mudou as regras, apenas para nós", afirmou Frémaux em comunicado.

Filmes cujos lançamentos foram adiados para o próximo ano devido à pandemia, como "Benedetta", o último trabalho de Paul Verhoeven, uma história de freiras homossexuais, não foram incluídos na seleção.

No total, este ano foram recebidos 2.067 filmes, superando a marca de 2.000 pela primeira vez. Em 2019, 1.845 foram enviados. Dos 56 filmes selecionados, 16 foram dirigidos por mulheres, contra 14 no ano passado.

Ao contrário de outros grandes eventos culturais, que foram rapidamente cancelados diante da emergência da pandemia, o Festival de Cinema de Cannes esperou várias semanas antes de suspender a cerimônia.

No ano passado, "Parasita", do sul-coreano Bong Joon-ho, levou a Palma de Ouro, antes de ser coroado com o Oscar de melhor filme.

O reconhecimento aos profissionais do cinema, o Marché du Film (Mercado do Filme de Cannes), realizado todos os anos em paralelo ao festival, será on-line no final de junho.

O americano Wes Anderson, criador de um universo inconfundível, apresentará nesta quinta-feira na Berlinale seu segundo filme de animação, "Ilha de Cachorros", que marcará o início de um festival sacudido pelas consequências do movimento #MeToo.

Dezenove filmes disputarão o Urso de Ouro, que será anunciado em 24 de fevereiro.

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Primeiro festival europeu desde a explosão do escândalo sobre o produtor americano Harvey Weinstein, acusado de abusos sexuais, e do surgimento da campanha #MeToo, a Berlinale informou que trabalhará para promover a igualdade e o respeito às mulheres na indústria do cinema.

O diretor do festival, Dieter Kosslick, anunciou que descartou filmes que tinham diretores, atores ou pessoas ligadas à produção alvos de acusações confiáveis de abusos sexuais.

- Acusações contra cineasta coreano -

Mas na véspera do início do festival, uma atriz sul-coreana, que pediu anonimato, criticou a Berlinale por ter convidado o cineasta Kim Ki-Duk e seu filme "Human, Space, Time, and Human". Ela acusou o diretor de agressão e de tê-la obrigado a rodar cenas de sexo improvisadas quando trabalhava em um de seus filmes.

A Berlinale informou que aguarda "informações detalhadas".

Um fórum sobre a igualdade acontecerá durante o festival, que selecionou quatro filmes dirigidos por mulheres para disputar o Urso de Ouro.

"Não e muito, mas é alguma coisa", admitiu Kosslick.

"Ilha de Cachorros" de Anderson, diretor de filmes como "O Grande Hotel Budapeste" e "Os Excêntricos Tenenbaums", abrirá o evento, que deve exibir quase 400 filmes em 11 diass.

- Bryan Cranston e Bill Murray no tapete vermelho -

Os atores Bryan Cranston, Bill Murray, Jeff Goldblum e Greta Gerwig, que dublam os cachorros do filme, são aguardados no tapete vermelho.

O longa-metragem narra as aventuras de um menino, Atari, que busca seu fiel companheiro Spots, colocado em quarentena em uma ilha japonesa por uma epidemia de gripe canina.

Esta é quarta vez que Anderson disputa o Urso de Ouro, que será definido por um júri presidido pelo cineasta alemão Tom Tykwer.

- Filmes brasileiros -

Gus van Sant apresentará "Don't Worry, He Won't Get Far On Foot", no qual Joaquin Phoenix interpreta um tetraplégico alcoólatra.

"Damsel", apresentado como um western feminista, é protagonizado por Robert Pattinson e Mia Wasikowska.

Fora de competição, o brasileiro José Padilha ("Tropa de Elite", que venceu o Urso de Ouro em 2008) apresentará "7 Dias em Entebbe", uma coprodução EUA-Inglaterra sobre a operação israelense para libertar os reféns de um aviã sequestrado pela Organização para a Libertação da Palestina em 1976.

O documentário "O Processo", da brasileira Maria Augusta Ramos, que disputa a mostra paralela Panorama, acompanha o processo que resultou na destituição da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, do ponto de vista da defesa.

A animação “Ilha dos Cachorros”, que é dirigida pelo renomado cineasta Wes Anderson, vai estrear nos Estados Unidos com a classificação indicativa de “PG- 13”, o que significa que o filme não é recomendado para menores de 13 anos.

De acordo com a MPAA- Motion Pictures Association of America (Associação de Cinema da América), a classificação indicativa do filme se deve pelas cenas de violência e algo que foi considerado como “elementos temáticos”.

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No Brasil, filmes com essa classificação normalmente recebem o selo amarelo, que significa que o filme não é recomendado para menores de 12 anos, mas o longa ainda precisa ser avaliado pela Coordenação de Classificação Indicativa (Cocind), que é responsável por avaliar os conteúdos de filmes, séries, games, aplicativos e programas de TV. A classificação do longa no Brasil deve sair poucas semanas antes da estreia do filme.

Wes Anderson já dirigiu uma animação no passado, “O Fantástico Sr. Raposo” de 2009, que apesar de ter um conteúdo voltado para um público mais maduro, o filme recebeu classificação livre para todos os públicos.

A trama do filme se passa no Japão e acompanha um rapaz que busca reencontrar seu cão perdido. O elenco de vozes inclui grandes nomes de Hollywood como Edward Norton, Bill Murray, Jeff Goldblum, Bill Balaban, Bryan Cranston, Scarlett Johansson, Greta Gerwig, Murray Abraham, Harvey Keitel, Frances McDormand e Yoko Ono, além dos astros japoneses Kunichi Nomura, Akira Ito, Akira Takayama e Koyu Rankin.

“Ilha dos Cachorros” tem estreia marcada para 14 de junho. 

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O espaço Caixa Cultural do Rio de Janeiro realiza neste mês a mostra “Muito Além dos Tenenbaums”, evento dedicado às obras do cineasta Wes Anderson.

A mostra acontece entre os dias 6 e 18 e vai exibir oito filmes do renomado diretor, incluindo o curta metragem “Hotel Chevalier”. Além dos filmes, o evento também conta com palestras sobre cinema com especialistas e com os curadores da mostra Aline Fonte e Rodrigo Fomel.

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Confira abaixo a programação completa:

6 de janeiro (sábado)

17h30 – O Grande Hotel Budapeste (2014)
19h30 – Cerimônia de abertura com os curadores

 

7 de janeiro (domingo)

16h – Os Excêntricos Tenenbaums (2001)
18h30 – Moonrise Kingdom (2012)

 

9 de janeiro (terça-feira)

15h45 – Hotel Chevalier (2007)
Viagem a Darjeeling (2007)
18h – Palestra: ​Direção de arte na obra de Wes Anderson, com Felipe Muanis​, professor de Cinema e Audiovisual do PPGACL da Universidade Federal de Juiz de Fora, professor colaborador do PPGCOM da Universidade Federal Fluminense, ilustrador e diretor de arte associado da Sociedade dos Ilustradores do Brasil

 

10 de janeiro (quarta-feira)

16h30 – Pura Adrenalina (1996)
18h30 – Três é demais (1998)

 

11 de janeiro (quinta-feira)

15h – A Vida Marinha com Steve Zissou (2004)
17h30 – Debate: A trilha sonora na obra de Wes Anderson, com Arre Colares, produtor musical, arranjador, compositor e sound designer para cinema, teatro, publicidade e vídeo games; e Fernando Morais, professor adjunto do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense e autor do livro O som no cinema brasileiro (editora 7Letras)

 

12 de janeiro (sexta-feira)

16h – Os Excêntricos Tenenbaums (2001)
18h30 – O Fantástico Sr. Raposo (2009)

 

13 de janeiro (sábado)

16h30 – Três é demais (1998)
18h30 – Moonrise Kingdom (2012)

 

14 de janeiro (domingo)

16h15 – Hotel Chevalier (2007)
Viagem a Darjeeling (2007)
18h30 – O Fantástico Sr. Raposo (2009)

 

16 de janeiro (terça-feira)

16h – A Vida Marinha com Steve Zissou (2004)
18h30 – Pura Adrenalina (1996)

 

17 de janeiro (quarta-feira)

15h30 – Os Excêntricos Tenenbaums (2001)
18h – Palestra A psicanálise na obra de Wes Anderson, com Abílio Ribeiro, psicanalista, professor e membro da Escola Lacaniana de Psicanálise-RJ

 

18 de janeiro (quinta-feira)

17h30 – O Grande Hotel Budapeste (2014)
19h30 – Cerimônia de encerramento com os curadores

 

Serviço:
Mostra Muito além dos Tenenbaums
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 1
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Data: de 6 a 18 de janeiro de 2018 (terça-feira a domingo)
Horários: Consultar programação
Ingressos: R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Lotação: 78 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Bilheteria: terça-feira a domingo, das 13h às 20h                                                                          Faixa Etária: 14 anos

O Grande Hotel Budapeste fez sua estreia no Brasil na 18ª edição do Cine PE deste ano em abril. Agora é a vez dos cinemas multiplex receberem a película a partir desta quinta (3). O filme conta a história de um lendário concierge em um famoso hotel da Europa e sua amizade com um jovem empregado, que se torna seu protegido. A trama envolve o roubo e a recuperação de uma pintura renascentista, além da batalha por uma fortuna de família e as vagarosas e súbitas mudanças que atingiram a Europa durante a primeira metade do século 20, durante as duas grandes guerras.

Dirigido pelo cineasta americano Wes Anderson (Os Excêntricos Tennenbaums, 2001 e Moonrise Kingdom, 2012), O Grande Hotel Budapeste gira em torno de um velho escritor (Tom Wilkinson) que decide contar a história do tempo que passou no hotel, oportunidade em que conheceu o proprietário do lugar (F. Murray Abraham). No jantar, ele contou ao escritor como se tornou dono do local que, mesmo em declínio, transbordava em história. 

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A trama é centrada na amizade entre M. Gustave (Ralph Fiennes), concierge do hotel, e Zero (Tony Revolori), o jovem mensageiro do lugar. Tudo se intensifica quando Gustave recebe um quadro de herança de uma senhora rica recém-falecida, incomodando os familiares da vítima, que fazem de tudo para acusar o concierge do assassinato. Preso inocentemente, M. Gustave, com a ajuda de Zero e de sua namorada Agatha (Saoirse Ronan), tenta provar sua inocência.

Nesse aspecto, o filme consegue dá profundidade moral ao roteiro, mostrando até que ponto o ser humano chega quando o dinheiro está em jogo. Os crimes hediondos e o desenrolar da história são passados ao público com humor que deriva para ironia e para sátira.

Como em Moonrise Kingdom, todas as sequências fluem. São longas e difíceis cenas de fuga e perseguição. A imaginação de Wes Anderson dá vida a um design de produção impecável, com destaque aos seus típicos travellings de câmera com paredes, figurinos e objetos na decoração que, apesar de remeterem ao início do século 20, parecem existir apenas dentro do filme, como numa fábula.

Não é à toa que o narrador que inicia a produção está enquadrado numa janela scope e a história do passado é sempre mostrada em uma janela quadrada no formato 4:3. O filme ainda é dividido em capítulos, como em um livro, cujas capas apresentam estilo próprio. Mais um recurso utilizado para remeter à literatura.

O roteiro lúdico pintado em cores pastéis traz vilões caricatos, que na maior parte das cenas são engraçados. O Grande Hotel Budapeste é uma obra belíssima, inspirada em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 1940. A trilha sonora de Alexandre Desplat conduz a história com delicadeza e confere humor às cenas.

Serviço

Recife DeLux 3 (R. Padre Carapuceiro, 777 -  Boa Viagem)

Sextas, sábados e domingos l 22h 

RioMar 11 (3D) (Av. República do Líbano, 251 – Pina)

Quarta l 20h40 

Rosa e Silva 1 (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1460 – Aflitos) 

Sextas, sábados e domingos l 20h40 

Apesar da grande fila para a abertura do Cine PE, o Teatro Guararapes não ficou tão lotado, como em anos anteriores, neste sábado (26). O festival de audiovisual completa 18 anos em 2014 e trouxe para o primeiro dia a première brasileira do filme norte-americano O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson. A inclusão de filmes internacionais é uma das novidades desta edição juntamente com a entrada da Mostra Pernambuco na programação principal.

A abertura começou por volta das 19h30, com direito à homenagem a José Wilker pelo curador do festival, Rodrigo Fonseca. Na ocasião, o também jornalista e crítico de cinema pediu para que o público fizesse "muito barulho" para o ator, que faleceu há algumas semanas, e é um dos homenageados do Cine PE 2014. Fonseca também enalteceu as cidades de Olinda e Recife e o cinema pernambucano, destacando alguns diretores como Kleber Mendonça Filho. Além de Wilker, também são homenageados, nesta edição, a atriz Laura Cardoso e o aniversário de 50 anos do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.

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Curador Rodrigo Fonseca faz homenagem a José Wilker

Em conversa com o LeiaJá, Rodrigo Fonseca conta que trouxe para esta edição filmes que possuem características autorais, com uma identidade própria. "Foram mais de 300 filmes inscritos para o festival. A gente tenta trazer uma seleção equilibrada que promete se tornar popular e, assim, criar um cinema de discussão", revela Fonseca.

Com um cunho mais autoral, o Cine PE deu uma repaginada e ampliou sua programação. Segundo Alfredo Bertini, que organiza o evento ao lado da esposa Sandra Bertini, o festival enfrentou muitas dificuldades para ser realizado. “A situação econômica da produção cultural no Brasil está muito difícil, não foi fácil fazer isso aqui”, destaca o diretor. Alfredo também revela que a inclusão de filmes internacionais estava prevista para acontecer na 15ª edição. “O planejamento era para os 15 anos do Cine PE, mas não fiz por problemas financeiros. A gente resolveu, então, incluir os filmes internacionais este ano, porque chegar à 18ª edição é um marco”, explica o diretor ao LeiaJá.

Cine PE: cinema do mundo em Pernambuco

Outra novidade desta edição é a descentralização do Cine PE. As tradicionais oficinas e seminários, que ocorriam durante a semana do festival, agora serão realizados em épocas diferentes. Segundo Alfredo, isso é uma maneira de estender o Cine PE. “Nesta semana, acontecerão apenas as mostras de filmes. Em maio, será realizada uma oficina e, em meados de agosto e setembro, acontecerão os seminários” salienta o diretor.

Confira a programação completa do Cine PE 2014

Mostra Pernambuco

Logo após a abertura oficial do Cine PE 2014, o festival seguiu com a Mostra Pernambuco, que antes acontecia em um horário paralelo à programação principal. Neste sábado (26), foram exibidas seis produções locais que integram essa mostra. A primeira foi Tesouros do Araripe: Os Fósseis e a Comunidade. O documentário de Tito Aureliano mostra a riqueza paleontológica que existe no sertão pernambucano, mas que é desconhecida por grande parte da população. 

Depois foi a vez do curta Au Revoir, de Milena Times, que já foi exibido em vários festivais brasileiros, e agora ganhou espaço no Cine PE. A história aborda a aproximação e o adeus de duas vizinhas que, apesar de morarem uma ao lado da outra, mal se falavam. 

Nove filmes pernambucanos em exibição no Cine PE

Já o documentário Pontas de Pedros e Pedras mostrou um pouco da tradição existente na praia de Pontas de Pedras, Litoral Norte de Pernambuco. Em seguida, foi exibido Severo, de Danilo Bracho. O curta conta a história de um garoto chamado Severino, que representa tantos outros severinos presentes no Brasil. Ele vive numa comunidade do Recife, em condições precárias, com sua mãe e seu irmão. Com um roteiro excepcional e uma montagem dinâmica, o curta foi ovacionado duas vezes pelo público. O último filme do primeiro dia da Mostra Pernambuco foi Rabutaia, um documentário emocionante sobre a vida de Gilvan Silva.

Mostra Curta Brasil

Sem intervalo, após a Mostra Pernambuco, teve início a primeira noite da Mostra de curtas nacionais. Na ocasião, foram exibidos O Filho Pródigo, curta paulista que tem como destaque a fotografia e a trilha sonora; Linguagem; No Movimento da Fé; e Notícias da Rainha. Além deles, o documentário pernambucano No Tiro do Bacamarte...Explode a cultura pernambucana! também integrou o primeiro dia dessa mostra.

Mostra Especial Hors Concours

A grande expectativa da noite ficou por conta da première brasileira de O Grande Hotel Budapeste. A comédia de Wes Anderson marcou a abertura do aniversário de 18 anos do Cine PE e também foi destaque por ser o primeiro filme internacional exibido no festival. 

O Grande Hotel Budapeste gira em torno de um gerente e um empregado de um hotel europeu. Os dois vivem diversas aventuras, desde o roubo de um quadro renascentista até a briga pela grande fortuna de uma família. 

O filme encerrou a noite arrancando boas gargalhadas do público, além de agraciar o festival com uma direção de fotografia impecável. Agraciado com o Prêmio do Júri do Festival de Berlim 2014, O Grande Hotel Budapeste possui um tom cômico peculiar. No elenco, nomes de peso como Ralph Fiennes, Adrien Brody, Willem Dafoe, Bill Murray e Jude Law.

A comédia lembra uma grande sinfonia, regida pelo maestro Wes Anderson. Tudo aparenta estar alinhado, em sincronia, desde os passos dos personagens aos diálogos.

Confira também outros detalhes na reportagem da TV LeiaJá.

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Serviço

18º Cine PE Festival do Audiovisual

Mostra de filmes até 1º de maio | 19h

Teatro Guararapes  (Centro de Convenções, s/n, Olinda)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) para as mostras no Cecon

(81) 3461 2765

Solenidade de encerramento dia 2 de maio | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n- Santo Antônio)

Apenas convidados

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