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Entre quatro nomes de políticos relevantes que possivelmente se candidatem à presidência da república em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), liderou a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) atingindo mais de 40% entre os escolhidos pelos recifenses. A entrevista foi aplicada nos dias 6 e 7 de dezembro com mais de 600 pessoas da capital pernambucana.

A pergunta lançada aos questionados foi: “Em 2014, ocorrerá eleição para presidente da República. Se a eleição fosse hoje, em qual destes candidatos você votaria?”. Com 40,7% o governador de Pernambuco, que apesar de não confirmar a candidatura na próxima eleição, ficou em primeiro lugar. A presidenta Dilma Rousseff (PT) aparece em segundo lugar com 25% das intenções de voto e em terceiro e quarto lugares ficaram Marina Silva com 2,6% e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com apenas 1%.

Mesmo com o bom desempenho de Eduardo Campos, mais de 30% dos entrevistados ainda estão em dúvidas, sendo que 9,3% desse percentual optaram por votar em branco ou nulo e 21,4% não sabem ou não responderam a pergunta.

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A análise do IPMN é a de número 085/2012 e nos dois dias foram questionadas 624 pessoas com faixa etária de 16 anos ou mais. A pesquisa possui uma margem de erro de quatro pontos percentuais.

O eleitorado lembra mais da presidente Dilma Rousseff (PT) do que de seu padrinho político para a sucessão de 2014. Em pesquisa do Ibope, Dilma foi citada espontaneamente por 26% dos eleitores como candidata preferida à Presidência em 2014. Sem que eles vissem os nomes na cartela, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em segundo lugar, com 19% das menções. A diferença de sete pontos é maior do que a margem de erro.

Do lado da oposição, apenas três nomes superaram o traço na espontânea: dois tucanos, José Serra (4%) e Aécio Neves (3%), e uma ex-presidenciável que está sem partido, Marina Silva (2%). Juntos, os demais nomes citados somam 2%.

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A taxa dos que não souberam dizer, espontaneamente, em quem votariam para presidente se a eleição fosse hoje chegou a 39%. A eles se soma 1% de eleitores que não quiseram responder. Além desses, outros 4% disseram que anulariam ou votariam em branco. Faltando dois anos para a eleição, o total de 44% de eleitores sem candidato é baixo, em comparação a outros pleitos.

Em fevereiro de 2010, oito meses antes de irem às urnas para escolher o sucessor de Lula, 52% não tinham candidato na ponta da língua (Ibope) - e outros 23% citavam o nome do então presidente, que era inelegível. Na prática, só 1 a cada 4 eleitores sabia dizer, espontaneamente, o nome de um candidato viável.

Hoje, segundo o mesmo Ibope, nada menos do que 55% dos eleitores têm o nome de um presidenciável viável na ponta da língua - e 4 de cada 5 desses eleitores citam Dilma ou Lula.

Vale lembrar que pesquisas eleitorais feitas com tanta antecedência têm taxa de acerto menor do que as feitas mais perto da eleição porque impõem um problema sobre o qual a maioria das pessoas não pensou a respeito. Um ano antes da sucessão de 2010, Serra batia Dilma. No começo de 1994, Lula era favorito e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), uma especulação.

Muita coisa pode mudar no cenário eleitoral até os brasileiros voltarem às urnas, em 2014: a economia pode esquentar ou esfriar, novos escândalos de corrupção podem aparecer, outros problemas e preocupações podem afligir o eleitorado.

O que não muda é o fato de o Ibope mostrar que, em dois anos de governo, Dilma deixou de ser um "poste" plantado por Lula, e passou a ter luz própria. O fato de ela liderar sozinha na pesquisa espontânea mostra que seu desempenho no cargo a transformou em candidata natural à própria sucessão, independentemente de Lula.

A presidente é mais citada espontaneamente no Nordeste (31%), na classe C (27%), nas cidades com menos de 100 mil habitantes, por jovens de 16 a 24 anos (31%), por quem tem escolaridade intermediária (29% entre quem cursou até da 5.ª à 8.ª série). Lula vai melhor entre os mais velhos e entre os mais pobres.

O Ibope entrevistou 2.002 eleitores em 143 municípios entre 8 e 12 de novembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. As três perguntas sobre sucessão foram inclusas em um questionário mais amplo, que pesquisa assuntos diversos a cada mês e é chamado de "bus" pelo Ibope. Clientes pagam para incluir perguntas no "bus". As questões eleitorais foram incluídas por iniciativa do próprio Ibope, que bancou seu custo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Em um ensaio de independência em relação aos tucanos, o PPS começa a indicar que pode não apoiar o PSDB nas eleições presidenciais de 2014 e que está à procura de um candidato ao qual aderir. Por ora, divide a preferência entre nome próprio ou apoio às eventuais candidaturas da ex-ministra Marina Silva (sem partido) ou do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

O assunto, segundo relatou ao Estado o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), será discutido no encontro nacional da legenda, nestas sexta-feira (23) e sábado (24). O deputado espera sair da reunião "com o planejamento estratégico para uma proposta nacional de candidatura própria". "Não sendo possível, vamos buscar uma alternativa fora do PT e do PSDB."

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Na avaliação de Bueno, apesar de os tucanos disporem de uma "história bonita", o partido já demonstrou nos três últimos pleitos nacionais que não expressa mais o desejo do eleitor. O PSDB, diz Bueno, "governou por duas vezes e não emplacou mais". "A partir daí - o mais grave -, não soube fazer oposição, deixando o espaço livre para o PT ficar no controle com seus aliados."

Para Bueno, uma sigla que se preze deve lutar para mostrar sua cara. Assim, a ideia é trabalhar em torno dos nomes do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ou de Raul Jungmann, vereador do Recife. "Vamos esgotar essas possibilidades e, só então, buscar alternativas. Aí aparecem as figuras de Eduardo Campos, da Marina Silva e outros que porventura venham a se destacar."

Para Freire, no entanto, "ainda é muito cedo" para adotar uma definição. "Quem imaginar que há algo mais ou menos definido está completamente equivocado", afirmou. O deputado aposta a crise econômica vai desgastar o governo até 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

“Se as dinâmicas eleitorais e políticas fossem previsíveis, os atores políticos não cometiam erros em suas escolhas”. Ouvi esta frase, certa vez, de um político. Ao ouvi-la, retruquei: mas as dinâmicas são previsíveis. Porém, vocês não gostam ou não sabem fazer previsões. A previsão depende da conjuntura presente, mas desta nascem prognósticos para conjuntura futura.

Exercícios simples baseados na Teoria dos Jogos e na Lógica nos permitem construir prognósticos a partir da conjuntura presente. No exercício da Análise de Conjuntura fiquem sempre atentos as preferências dos atores e as suas possíveis escolhas, as quais, nem sempre, são baseadas na racionalidade pura. A racionalidade pura significa que o ator está num vazio social, portanto, emoções, sentimentos e visões de mundo não importam. Não sou adepto da racionalidade pura.

Ocorrerão em 2014 eleições para presidente da Republica e governador. Quatro perguntas conjunturais estão presentes neste instante: 1) A presidente Dilma terá condições de ser reeleita? 2) O governador Eduardo Campos será candidato à presidente da República? 3) O senador Armando Monteiro será candidato a governador? 4) Em Pernambuco existirá candidato de oposição ao governador Eduardo Campos?

As respostas para cada pergunta estão entrelaçadas em virtude de que o jogo ainda está intricado, mas não inteligível. Dilma tem condições de ser reeleita. Afirmo isto, por prever que os eleitores de Dilma não só avaliarão o seu desempenho por meio da variável bem-estar econômico, mas também através de variáveis emocionais como firmeza e ser mulher. Isto não significa que o bem-estar econômico não importará em 2014. Mas vislumbro que estratégias que busquem mostrar a firmeza de Dilma no enfrentamento à corrupção e na redução dos juros (entre outras) podem influenciar positivamente os eleitores.

Parece-me que o caminho de Eduardo Campos não tem volta, a não ser que ele peça aos eleitores que o esperem para 2018. Quais as opções de Eduardo em 2014? A opção ótima é ser vice de Dilma. E a opção péssima é não ser candidato à presidente. Portanto, caso a sabedoria continue a iluminar o governador, diante da impossibilidade neste instante dele ocupar o cargo de vice, ele deverá ser candidato à presidente – escolha subótima. Caso muitos candidatos disputem o pleito presidencial e diante do desempenho paralítico da economia, Eduardo poderá ir para o segundo turno.   

Imagine se o PTB opte por apoiar a candidatura presidencial de Eduardo Campos? Se assim ocorrer, é plausível pensar numa aliança entre Armando e Eduardo em Pernambuco. Mas se o PTB não apoiar o projeto presidencial do governador? É plausível ter como hipótese a aliança entre PTB e PT nos âmbitos estadual e nacional. Portanto, vislumbro que a candidatura de Armando ao governo com o apoio de Eduardo depende das escolhas do PTB no âmbito nacional.

A oposição em Pernambuco continuará pífia. Como acreditar numa candidatura de Júlio Lóssio a governador diante da aliança PMDB/PSB? A candidatura de Lóssio só poderá vigar, se, e somente se, uma rebelião no PMDB local ou nacional ocorrer provocada por cisnes negros. Mas caso isto não ocorra, qual é a razão do PMDB não apoiar o candidato do governador Eduardo em 2014?  

Os quadros de 2014 estão por demais previsíveis. 

O diretório fluminense do PT deve aprovar no domingo (11) a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias a governador em 2014. Ainda não será um lançamento formal, mas a decisão poderá tornar inviável futuramente a repetição da aliança com o PMDB do governo de Sérgio Cabral Filho. O governador quer lançar como sucessor o seu vice, Luiz Fernando Pezão, com apoio do PT, mas, depois de desistir de disputar o governo em 2006 em favor da aliança, Lindbergh não mostra que possa repetir o gesto pela coligação.

Oficialmente, a reunião tem como pauta a avaliação do desempenho eleitoral do partido no Rio em 2012, mas a sucessão estadual será discutida. Os resultados do PT - vitória em 11 das 92 prefeituras fluminenses, a maioria em cidades pequenas - servem de argumento para quem quer a continuação da aliança com o PMDB, inclusive parte da direção nacional.

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Lindbergh vai se apresentar como vitorioso: percorreu mais de 60 municípios e, no 2.º turno, apoiou candidatos que ganharam as prefeituras de Macaé, Duque de Caxias e Petrópolis.

Ânimo

A aprovação da pré-candidatura não é necessariamente um caminho irreversível para o PT fluminense, hoje dependente de cargos e favores do governo controlado pelo PMDB. A possibilidade de ter em Lindbergh um candidato competitivo ao Palácio Guanabara, porém, aparentemente animou parte considerável do PT no Rio, seção estadual sob domínio da direção nacional desde 1998. Na ocasião, uma intervenção impôs o apoio à candidatura de Anthony Garotinho (então PDT) ao governo em troca de uma aliança nacional.

O próprio Lindbergh tratou de fazer uma espécie de "seguro" contra uma eventual repetição da intervenção do PT nacional para forçá-lo a apoiar a aliança. Sinalizou que, se não puder ser candidato pelo PT, poderá se mudar para o PSB e concorrer ao governo pela nova legenda. A possibilidade ficou mais séria após o resultado da eleição municipal, que fortaleceu o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que passou a ser apontado como possível presidenciável.

No campo de Cabral, também há movimentação. O governador teve seu nome recentemente lançado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) como candidato a vice da presidente Dilma Rousseff em 2014, no que foi considerada uma manobra desastrada, de má repercussão no PMDB. Pezão também se manifestou afirmando querer o apoio de Lindbergh. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou comício nesta terça-feira (23) do PT, em Fortaleza, para avisar o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que fará campanha para a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. O PSB foi um dos partidos que mais cresceram no 1.º turno das eleições, alimentando as pretensões de Campos de disputar a sucessão de Dilma daqui a dois anos. Fortaleza é uma das cidades em que o PT e o PSB se enfrentam no 2º turno, no domingo.

Além de mandar o recado para Campos, Lula alfinetou os irmãos Ferreira Gomes, padrinhos políticos do candidato do PSB, Roberto Cláudio. Já o petista Elmano de Freitas é aliado da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).

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Na reta final da campanha, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e a prefeita não param de bater boca e trocar acusações. Cid chamou a petista de "vaidosa, arrogante, personalista", além de afirmar que ela "não gosta de trabalhar". Por sua vez, Luizianne criticou Cid por ter tirado licença do cargo para fazer campanha num momento em que o Ceará passa por uma grande seca. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O prefeito do Recife, João da Costa, explicou as principais ações que estão sendo desenvolvidas para melhorar o sistema viário na cidade visando a realização da Copa do Mundo de 2014.

Pode até parecer besteira para alguns, mas o comitê organizador da Copa do Mundo de Pernambuco tem uma preocupação com duas das grandes paixões do povo brasileiro: futebol e forró. Isso mesmo. A maior competição do planeta ocorre no mesmo período que uma das mais tradicionais festas populares no Nordeste. O bom e velho São João.

A festa junina ocorre exatamente no dia 24 de junho. Porém, as festividades acontecem o mês todo pelo território pernambucano. Justamente nesse período serão realizadas a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. E qual seria a grande preocupação, já que são dois grandes eventos que geram turismo e, consequentemente, lucros e desenvolvido? O grande “problema” gira em torno da segurança.

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“A FIFA não tem conhecimento da dimensão do que é o São João em Pernambuco. Explicamos que só se compara ao Carnaval e, por isso, tradicionalmente é cedido um grande contingente policial para a segurança do evento. Teremos um imenso trabalho pela frente para garantir as exigências”, explicou o secretário estadual da Copa, Ricardo Leitão.

Apesar das dificuldades, Ricardo Leitão garantiu que as necessidades já estão sendo debatidas para que seja encontrada uma solução o mais rápido possível. “A certeza é que a Polícia Militar e a Guarda Municipal não dará conta dos dois eventos ao mesmo tempo. Vamos solicitar ajuda da Polícia Federal, do Exército e da Força Nacional, pois teremos convidados Vips, jogadores que valem milhões de euros e assim por diante”, contou o secretário, se referindo a segurança externa, já que a FIFA é a responsável pela área interna dos estádios.

No discurso oficial do anúncio das sedes da Copa da Confederações, em Zurique, na Suíça, os cartolas da Fifa e da CBF discursaram que o prazo para a entrega dos estádios e obras das Arenas seria junho de 2012. Apesar do pronunciamento da cúpula do futebol mundial, o prazo foi mal interpretado. Essa data marca uma vistoria das entidades nas cidades postulantes para, assim, definir quem receberá a competição, uma espécie de aquecimento (de primeiro mundo) da Copa.

Com isso, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte, já “confirmadas”, além de Recife e Salvador, que estão em stand by, devem entregar todas as exigências da maior entidade do futebol mundial até dezembro de 2012. “O prazo é dezembro, não tem nenhuma alteração. Tudo foi mal interpretado e a conclusão continua na mesma época informada anteriormente”, explicou o secretário estadual da Copa, Ricardo Leitão.

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De acordo com Leitão, além da Arena, Recife precisa concluir as seguintes obras, que são essenciais para as exigências da FIFA:

- Duplicação da BR-408 (prevista para maio de 2012)

- Radial Cidade da Copa (prevista para dezembro de 2012)

- Viaduto de conexão da BR-408 com a Radial  Cidade da Copa (prevista para dezembro de 2012)

- Estação do metrô Cosme Damião (prevista para dezembro de 2012)

- Terminal integrado Cosme Damião (prevista para dezembro de 2012)

- Esteira rolante da estação do metrô Cosme Damião até o aeroporto (prevista para dezembro de 2012)

Além disso, a vistoria detalha questões como saúde, segurança, comunicação e voluntariado.

Outras obras que fazem parte do planejamento para a Copa do Mundo de 2014:

- Corredor de ônibus norte/sul

- Corredor de ônibus leste/oeste

- Via Mangue

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