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Los Angeles acertou acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para receber os Jogos Olímpicos de 2028, informaram autoridades da cidade norte-americana nesta segunda-feira (31). Com a decisão, que será oficializada ainda nesta tarde, a cidade de Paris deve ser confirmada nas próximas horas como a futura sede dos Jogos de 2024.

A decisão surpreende porque era esperada para somente daqui a um mês e meio. No dia 11 deste mês, o COI anunciou que Los Angeles e Paris serão as próximas sedes das Olimpíadas de verão. No entanto, não havia definido a ordem das sedes quanto aos Jogos marcados para 2024 e 2028 - Tóquio receberá o evento de 2020.

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Ambas as cidades demonstraram interesse em receber a Olimpíada em 2024. Diante do impasse, o COI revelara que somente decidiria sobre a ordem das cidades-sede no dia 13 de setembro, quando haverá encontro da entidade em Lima, no Peru. O comitê havia adiantado que resolveria a questão após negociar com as duas cidades. Uma das metrópoles receberia uma compensação financeira, avaliada em centenas de milhões, para aguardar até 2028.

Nesta segunda, porém, as entidades olímpicas foram surpreendidas com a notícia sobre o acordo antecipado entre a cidade norte-americana e o COI. O acerto foi publicado inicialmente pelo jornal Los Angeles Times, mas foi logo confirmado pelo escritório do presidente do Conselho da cidade, Herb Wesson.

O acordo ainda precisa ser aprovado pelo conselho completo, nesta semana. Com a decisão, Los Angeles receberá uma Olimpíada pela terceira vez em sua história. Sediou também em 1932 e 1984. Curiosamente, a cidade localizada na costa oeste dos Estados Unidos não era a primeira opção do país para receber o evento. Boston era a prioridade, mas a cidade desistiu da candidatura por causa do alto custo para realizar a Olimpíada.

A desistência de candidaturas foi uma marca deste processo seletivo para a escolha da próxima sede. Além de Boston, abandonaram a disputa as cidades de Roma, Hamburgo e Budapeste. Todas alegaram questões financeiras para declinar do processo. Especialistas estimam que o custo do evento deve girar em torno de 2,5 bilhões a 4 bilhões de euros.

No final, restaram apenas Los Angeles e Paris. Assim, o COI decidiu premiar as duas candidaturas restantes com a oportunidade de sediarem os Jogos de 2024 e 2028.

PARIS-2024 - Embora ainda não tenha se manifestado sobre a decisão da cidade americana, Paris deve ser oficializada nas próximas horas como sede de 2024. As chances da cidade francesa eram maiores, de fato, pela oportunidade de sediar, 100 anos depois, sua segunda Olimpíada - a primeira foi em 1924.

Com forte mobilização no país e na capital, a candidatura contou com o apoio escancarado do presidente Emmanuel Mácron. Além disso, a cidade francesa conta com a vantagem de já ter pronta 93% das estruturas que receberiam as disputas olímpicas. O projeto é orçado em 6,2 bilhões de euros (cerca de R$ 23 bilhões).

Outro trunfo é a construção da Vila Olímpica que, após os Jogos, será transformada em habitações para famílias de baixa renda. O projeto já estava pronto. A ideia é aproveitar o evento para, além de beneficiar Paris, completar a transformação da cidade de Saint-Denis.

Somente uma única arena será construída: o centro aquático que será erguido ao lado do Stade de France, em Saint-Denis - a ser transformado em estádio olímpico para receber as cerimônias de abertura e encerramento e as competições de atletismo.

O ginásio de Bercy receberá os esportes coletivos como basquete, handebol e vôlei. O Stade Jean Bouin será o palco do rúgbi. Roland Garros (tênis e boxe) e o Parque dos Príncipes, do Paris Saint-Germain, serão utilizados, como o Velódromo de Saint Quentin en Yvelines e o Stade 92, em Nanterre, ambos na periferia da capital. Até monumentos e parques, como o Grand Palais e o Hotel des Invalides ou o Champ de Mars, onde fica a torre Eiffel, serão adaptados para receberem provas.

O ano é 2028, mas na realidade está mais próxima do que se imagina. Utilizar robôs para garantir mais segurança e combater o crime já é algo encontrado nos dias de hoje, como os Drones, por exemplo, equipamento aéreo criado pelos Estados Unidos, que pode servir como uma arma militar. No reboot de RoboCop percebe-se um contexto semelhante, no qual a máquina está à serviço da segurança. Resta saber para quem é seguro.

Considerado um super-herói, RoboCop ganhou sua primeira versão para os cinemas em 1987, em filme bastante elogiado, sendo quase impossível surgir um reboot que superasse o longa original. Até que aparece o diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite; Tropa de Elite 2) e consegue trazer um novo RoboCop, com uma história repaginada, política e com mais ação do que nunca.

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Tudo começa com um atentado à vida de Alex Murphy (Joel Kinnaman), um policial de bom caráter que pode ser uma pedra no sapato de muita gente. O acidente o deixa entre a vida e a morte. A situação aparenta ser bem favorável para os donos da empresa OmniCorp, que deseja criar robôs para combater o crime nas grandes cidades. Com o estado crítico de Alex, Raymond Sellars (Michael Keaton) aproveita para desenvolver sua ideia de criar um robô que tenha consciência humana, a fim de conquistar o povo americano, garantindo seus objetivos políticos.

A transformação de Alex num robô é bastante perturbadora. Padilha faz questão de mostrar, de maneira crua, as únicas partes do corpo humano que restaram no em Alex: a cabeça com o cérebro à mostra, os pulmões e uma mão. Por mais que seja chocante, a reconstrução de forma cibernética agrada a quem assiste. É um verdadeiro show de efeitos especiais e também de interpretação, tanto de Kinnaman quanto do ator Gary Oldman, que vive o Dr. Dennett Norton, médico ambicioso e responsável pela nova vida de Alex.

No entanto, a busca pelo desempenho perfeito da máquina acaba abrindo mão das emoções de Alex. Com o desligamento da parte humana pelo Dr. Dennett, Alex passa a enfrentar seu maior inimigo: ele mesmo. O amor dele pela família será sua maior arma contra a máquina e contra aqueles que se sentem ameaçados pelo incorruptível RoboCop. É nesse momento que surge uma das melhores cenas do filme, com uma boa sequência de ação e direção característica de Padilha.

Os roteiristas Josh Zetumer, Edward Neumeier e Michael Miner- estes dois últimos também participaram do roteiro do filme original - abordam um ponto crucial da sociedade norte-americana: o patriotismo. A OmniCorp cria um slogan de proteção e segurança a fim de garantir o apoio da população. A mídia americana, através de Pat Novak (Samuel L. Jackson), representa bem o patriotismo norte-americano, com discursos nacionalistas sobre protecionismo. O personagem de Jackson representa bem o poder da opinião pública, que muda de lado de acordo com seus interesses. Novak possui uma lábia que convence qualquer espectador.

No mais, RoboCop é um filme com uma ação característica do diretor de Tropa de Elite. Como diria RoboCop: “Thank you for you cooperation”, José Padilha.

Em tempo

RoboCop estreia nesta sexta (21) nos cinemas do Brasil. Embora esteja arracando elogios entre os brasileiros, parece que o longa não despertou tanto interesse dos norte-americanos. Na semana de estreia nos Estados Unidos, RoboCop ficou em terceiro lugar no ranking das bilheterias, perdendo para o romance About Last Night e a animação Uma aventura Lego, que conquistou a primeira posição.

A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno na noite a Proposta de Emenda à Constituição 368/09, a chamada PEC da Irrigação, que prorroga, até o final de 2028, a aplicação de percentuais mínimos de recursos para a irrigação nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Pelo texto, o governo fica obrigado a investir 20% dos recursos de irrigação no Centro-Oeste e 50% no Nordeste, sendo que, metade desses recursos deve ser aplicada em projetos de irrigação que beneficiem agricultores familiares.

Para o secretário nacional de Irrigação, Miguel Ivan, a PEC é muito importante para o setor. “É uma prova que o Congresso está preocupado com a irrigação. Seu impacto é um indicativo que a agricultura irrigada pode transformar o desenvolvimento regional”, afirma Miguel.

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A PEC da Irrigação foi aprovada  nessa terça-feira (3) por unanimidade, com 353 votos. A matéria ainda precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara dos Deputados, antes de seguir para o Senado Federal. O prazo final para a conclusão das votações é até 22 de dezembro, antes do recesso parlamentar.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

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