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Não são poucos os filmes baseados em peças teatrais na história do cinema, do mesmo modo que não são poucos aqueles que conseguem se sobressair nas telas mesmo provindo dos palcos. Desde musicais como Cabaret e Hair até peças dramáticas como Otelo, Medéia e A Falecida, teatro e cinema andam juntinhos, coladinhos. Não é de hoje, também, peças cômicas saírem para as telas. A Partilha, Trair e Coçar é Só Começar e O Auto da Compadecida são alguns dos exemplos, que a cada dia vão ganhando mais integrantes. Porém, é válido pensar: até onde se pode perder uma linguagem tão rica como a teatral para se render a grande propagação cinematográfica?

O livro Morte Súbita, da escritora J.K. Rowling, ganhará uma adaptação para a telinha. Lançado em 2012, a obra vai virar minissérie do canal HBO. De acordo com o The Hollywood Reporter, a escritora participa da adaptação como produtora executiva. A adaptação para TV será feita em parceria com a BBC, que em 2012 comprou os direitos do livro. As filmagens devem começar em poucos meses.

Morte Súbita conta a história de um vilarejo chamado Pagford, cujos moradores entram em conflito político após a morte do conselheiro Barry Fairbrother. Atualmente, J.K. Rowling trabalha na adaptação de outros livros seus para o cinema. Em breve, será lançada uma trilogia cinematográfica para Animais Fantásticos e Onde Habitam, livro que se passa no mundo bruxo e 70 anos antes do clássico Harry Poter e a Pedra Filosofal.

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Braço direito de Bryan Cranston na bem-sucedida série de televisão Breaking Bad, o ator americano Aaron Paul ganha destaque no cinema com Need for Speed, filme de carros com poucos efeitos especiais, mas muita adrenalina. A adaptação do famoso videogame de mesmo nome, que estreia esta semana, é o primeiro papel de Paul desde o fim da série, que terminou em setembro de 2013 depois de cinco temporadas.

"Eu comecei a filmar literalmente depois de meu último dia em Breaking Bad", explicou o ator à imprensa em Los Angeles. "Havia um avião fretado me esperando, subi nele, fomos a Mendocino (Califórnia) e comecei as 6h30 da manhã", completou.

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Aaron Paul, de 34 anos, tem um longa carreira de papeis secundários no cinema e na televisão, mas tornou-se famoso interpretando Jesse Pinkman em Breaking Bad', razão de ter conseguido o papel em Need for Speed. No filme, dirigido por Scott Waugh e produzido por Steven Spielberg, Paul interpreta Tobey Marshall, um mecânico honesto que aceita participar de corridas para vingar a morte de um amigo e salvar sua oficina.

O personagem é o oposto de Pinkman, fabricante e distribuidor de metanfetamina no Novo México. "Essa era a ideia: fazer algo o mais diferente possível de Jesse Pinkman. E, no futuro, quero fazer algo que não tenha nada a ver com Tobey Marshall", explicou. "Jessie é um personagem que não acha seu lugar até o final da série", observou. "Enquanto Tobey Marshall é uma pessoa muito sólida, pé no chão, muito apaixonado".

Aulas de direção

O ator também participa do filme Exodus, de Ridley Scott, que tem estreia prevista para dezembro. E espera que Need for Speed tenha uma ou mais sequências, para poder "aprofundar-se no passado de Tobey". Não é algo difícil de imaginar, levando em consideração o apreço do público por filmes que envolvam grandes velocidades: os seis filmes da franquia Velozes e Furiosos arrecadaram, em conjunto, mais 2,3 bilhões de dólares mundialmente.

Foi Scott Waugh, ex-dublê e diretor de Ato de Valor (2012), o responsável pela estética de Need for Speed, inspirada nos filmes de carro do final dos anos 60 e início dos anos 70, que têm como símbolo o ator Steve McQueen. "Queria garantir que tudo era real", afirmou o diretor.

"Sou um grande fã de Corrida contra o Destino (1971), Operação França (1971), Bullitt (1968) e Grand Prix (1966). Eles faziam tudo em frente as câmeras, tudo era verdade, os atores que dirigiam". "Nos últimos anos, tudo ficou relegado a efeitos especiais digitais. Entendo quando são filmes no espaço, mas não em filmes automobilísticos".

O diretor conta que a condição para que Paul ganhasse o papel era que ele frequentasse uma "escola de dublês para aprender a dirigir". O ator não pensou duas vezes. "No final do primeiro dia, já fazia (giros de) 360 graus. Qualquer um pode fazer as aulas, é muito divertido. Uma vez que aprendemos o mecanismo do freio de mão é muito simples".

Em teaser de Alemão, adaptação da história da invasão do morro de mesmo nome no Rio de Janeiro, Cauã Reymond aparece dançando funk com uma arma na mão. O ator vive o chefe do tráfico daquele local no filme, que estreia nesta quinta-feira (13).

O filme é uma adaptação da história da invasão do morro, ocorrida em 2010. Na trama do longa, cinco policiais se infiltram no local para ocupação do Complexo do Alemão. Os traficantes descobrem a operação secreta e os policiais são presos. A partir daí, começa uma luta para eles saírem vivos da favela antes de serem executados.

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Dirigido por José Eduardo Belmonte (Billi Pig), Alemão ainda tem no elenco Antônio Fagundes, como comandante da polícia, Caio Blat, Gabriel Braga Nunes, Milhem Cortaz e Otávio Muller. 

O aguardado filme A culpa é das estrelas já tem data de estreia no Brasil: dia 13 de junho. O longa também ganha pré-estreia no dia 6 do mesmo mês.

Baseado no best-seller de John Green, A culpa é das estrelas conta a história de amor de Hazel e Gus, dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio a pacientes com câncer.

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Um velho ditado afirma que, para viajar, basta ler um livro. Essa frase ganha sentido na história de Liesel Meminger, a menina que roubava livros. A trama se passa na Alemanha nazista durante Segunda Guerra Mundial, período de repressão e censura por parte do Governo. Aprisionada nesse mundo, Liesel busca sua liberdade através do poder dos livros. 

A menina que roubava livros é uma adaptação do best-seller de mesmo nome lançado em 2005 e escrito por Markus Zusak. Ao transformar a obra literária para o cinema, o roteirista Michael Petroni acerta, sem deixar de lado algumas passagens importantes da obra. Aliás, assim como o livro, o filme também é narrado pela Morte, representada por uma voz forte e ao mesmo tempo aconchegante.

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Liesel Meminger é uma menina abandonada pela mãe e entregue a uma nova família, composta por Rosa Hubermann (Emily Watson), uma mulher com o coração de pedra, e Hanz Hubermann (Geoffrey Rush), um homem tão doce quanto o som do seu acordeão. A peculiar narradora (a Morte), em meio a toda tragédia, fica encantada com a pequena Liesel no momento em que uma pessoa próxima à garota perde a vida.

Em quase todo filme, é notável a técnica de close-ups utilizada pelo diretor Brian Percival, que mostra seu bom trabalho na harmonia entre as cenas, principalmente quando faz um paralelo entre o coral da escola de Liesel e um ataque do exército nazista na chamada Noite dos Metais. De forma inteligente, o diretor não utiliza o close à toa. Ele situa o espectador e amplia a cena em uma sequência aberta.

A atriz Sophie Nélisse (Liesel) não parece ter ficado intimidada pelo close up e mostra todo seu talento nas cenas. Percival também brinca com o foco, que termina sendo uma boa maneira mostrar qual personagem é importante naquele plano. Mesmo vigiada pela morte, Liesel se mostra uma menina corajosa e inteligente.

A garota encontra nos livros a liberdade que faltava na Alemanha Nazista. Nesse período, muitos livros foram queimados, pois a única coisa que um governo ditatorial pode temer é o conhecimento. Em busca de sua liberdade, a menina às vezes rouba uns livros. “Nem sempre foi meu”, essa é o eufemismo que Liesel usa, com muita perspicácia, para explicar os furtos.

Outra marca inteligente do filme é o uso da trilha sonora feita por John Williams ao piano. Outro destaque é o acordeão do senhor Hanz Hubarmann, que toca de forma delicada músicas conhecidas mundialmente como a do nascimento do menino Jesus. Um momento bom para apreciar o som é durante um ataque a Alemanha. Durante esse cena, o momento se torna uma valsa, comandada pelo acordeão de Hubarmann.

Além de emocionar, a história da corajosa Liesel, tanto no filme como no livro, traz uma reflexão para a atualidade. Em um mundo no qual a “falta de tempo” é a desculpa da vez, as pessoas só irão valorizar o poder da escrita e da leitura quando a liberdade para o conhecimento estiver ameaçada. Afinal, nada é mais libertário do que as palavras.

Sob a sombra ameaçadora do filme O Segredo de Brokeback Mountain, dois caubóis com vozes de tenor e barítono revivem, nesta terça-feira (28), no palco do Teatro Real de Madri, sua trágica história de amor, adaptada para a ópera depois do sucesso nos cinemas. Os sons da tuba e dos contrabaixos aumentam, ameaçadores, enquanto nas paredes que cercam o palco são exibidas imagens das montanhas de Wyoming.

Adaptada para o cinema em 2005 pelo diretor taiwanês Ang Lee, em um filme que venceu três Oscar, a história de Ennis e Jack ganha vida nesta terça-feira pela primeira vez em uma ópera, graças ao compositor americano Charles Wuorinen. No palco, o barítono canadense Daniel Okulitch, que interpreta Ennis del Mar, e o tenor americano Tom Randle, que interpreta Jack Twist, se conhecem criando suas ovelhas nas montanhas de Wyoming durante o verão de 1963, que é seguido por duas décadas de sofrimento, pontuada por encontros fugazes, enquanto cada um constrói sua família.

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Autor de mais de 260 composições, incluindo uma ópera adaptada de um livro de Salman Rushdie, Charles Wuorinen, de 75 anos, trabalhou em estreita colaboração com a escritora Annie Proulx. Inspirada pelo tempo que passou em Wyoming, a autora de 78 anos publicou em 1997, na revista The New Yorker, o romance Brokeback Mountain, que viria a inspirar o filme e esta ópera.

Um dia antes da estreia, os dois atores declararam que o enredo vai além da difícil relação entre dois homens em uma região e em uma era homofóbica. "Ennis é conservador, combate a mudança em um nível extremamente pessoal. Já Jack é o agente da mudança, a perseverança e a força que provoca as tensões", explicou Proulx. "Esse combate mais amplo domina toda a ópera", acrescentou. "Lutamos para descobrir quem nós somos realmente. Uma das coisas boas dessa história é que este espelho nos coloca de frente para o público", considera Tom Randle.

Quanto à ópera, os diálogos em inglês são breves, cantados em uma linguagem simples. A ópera conta com uma "profunda dramaturgia musical", comentou o diretor da orquestra, Titus Engel. Alertado sobre o conservadorismo de alguns sócios do Teatro Real, Charles Wuorinen não pareceu preocupado a esse respeito: "O que os espectadores podem pensar ou dizer... não é problema meu, é seu".

O clássico 1984, escrito por George Orwell, ganhará uma adaptação romântica para o cinema e terá como atriz principal Kristen Stwart, protagonista da saga Crepúsculo. Intitulada Equals, o filme será dirigido por Drake Doremus.

Em entrevista ao site E! online, Kristen admitiu estar apavorada com a responsabilidade. “Não acredito que topei participar disso. Estou apavorada porque apesar de ser um filme com uma história muito simples, é extremamente ambicioso”, disse a atriz.

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O livro 1984 conta a história de um homem que se rebela contra a sociedade controlada pelo Grande Irmão, mas sem destaque para amor. A obra de Orwell também inspirou o nome do reality show Big Brother.

Após um hiato de 7 anos, o nome Veronica Mars volta a ser pronunciado. A série americana exibida, entre 2004 e 2007, ganhou uma versão em longa-metragem, realizado através de uma campanha de financiamento coletivo dos fãs, que rendeu quase US$ 6 milhões para a produção. 

O longa é estrelado por Kristen Bell, mesma atriz que interpretou a jovem espiã Veronica Mars. No seriado, ela era uma investigadora particular adolescente. Mas agora, com o passar dos anos, Veronica se tornou uma advogada de cidade grande e precisará voltar aos velhos hábitos para desvendar um mistério. 

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O filme ainda não tem data de lançamento no Brasil, mas estreia nos cinemas americanos em 14 de março. A série se tornou tão popular que ganhou exibição, aqui no Brasil, pelo canal pago TNT e na TV aberta pelo SBT.

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Tão confuso que até mesmo o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu que teve dificuldades de elaborar a maneira de como ia explicar. Deste modo foi passado para a imprensa nesta terça-feira (3), o regulamento do sorteio das chaves da Copa do Mundo 2014, que será realizado na próxima sexta-feira (6), na Costa do Sauípe (BA).

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A decisão mais esperada era a origem da oitava seleção do pote 2, já que todos devem começar o sorteio com oito seleções. Foi especulado que a França - pior classificada entre os países das eliminatórias europeias – fosse automaticamente destinada à este pote, no entanto, a Fifa decidiu criar uma fórmula supostamente mais justa e certamente mais complicada.

No primeiro momento, haverá um sorteio entre as nove seleções do pote 4, para que seja definido qual dos europeus irá integrar o pote 2. Depois, para que seja eliminado o risco de que três seleções europeias caiam na mesma chave, os sulamericanos do pote 1 (Brasil, Argentina, Colombia e Uruguai) irão compor um pote provisório, denominado pote “X”. Um deles será sorteado para receber em seu grupo o oitavo integrante do pote 2.

“Sei que é difícil de compreender na primeira vez em que se explica. Eu tive essa dificuldade. Por isso estamos passando a vocês por escrito para que seja lido e compreendido com mais tranquilidade”, reconheceu Valcke.

Perguntado se não teria sido mais simples decidir pelo ranking do que com toda essa “engenharia”, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ficou incomodado e respondeu apenas que “não poderiam escolher e que será um sorteio e pronto”.

Passada esta “confusão”, o sorteio segue na sequencia normal, entrando uma seleção de cada pote, com a regra que que times da mesma zona de classificação nas eliminatórias não podem se encontrar na chave. Exceção apenas da Europa, que pode ter no máximo dois.

Caso aconteça, a Fifa pode sortear um novo grupo. O Brasil, por ser país sede, será cabeça de chave do grupo A. Caso o Chile (pote 2), por exemplo, seja sorteado como integrante da chave A, o sorteio não vale e a seleção é sorteado para outro grupo.

Local do sorteio – Um repórter da AFP perguntou ao presidente da Fifa porque o sorteio era um evento tão grandioso e caro atualmente, já que na época de Jules Rimet, o próprio neto do então mandatário da máxima entidade de futebol participava retirando as bolinhas do pote. Incomodado, Blatter retrucou. “Quando comecei a trabalhar na Fifa eram apenas 16 seleções e uma Copa do Mundo não tinha tanta repercussão e mobilização. Hoje, o sorteio tem que ser espetacular”, afirmou.

Perguntado também sobre o porque do local escolhido – Costa do Sauípe – ser tão afastado dos grandes centros, onde poderia haver participação do povo e até mesmo protestos, Blatter repassou a questão para José Maria Marin, presidente da CBF e do Comité Organizador Local (COL). “Poderia ser aqui como em qualquer outro lugar”, disse Marin.

Após semanas sendo anunciado, foi apresentado na madrugada desta segunda (28), durante a Comic-Con, na Califórnia, o trailer de Jogos Vorazes: Em Chamas, trama que dará continuidade a história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence). Baseado no romance de Suzanne Collins, este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. 

No segundo filme da série, Katniss e Peeta (Josh hutcherson) participarão novamente dos Jogos Vorazes, por causa da comemoração do Massacre Quaternário, uma edição especial do jogo, que ocorre a cada 25 anos. 

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Jogos Vorazes: Em Chamas estreia no Brasil no dia 15 de novembro. 

Confira o trailer final. 



Parecia o casamento perfeito, o do diretor Michel Gondry com o escritor francês Boris Vian, que ele adapta em A Espuma dos Dias. Para aumentar o interesse, o filme é interpretado por Audrey Tautou, Romain Durys e Gad Elmaleh, todos do primeiro time do cinema francês. Pior ainda que no filme de Pedro Almodóvar - Os Amantes Passageiros -, é bom diminuir a expectativa. A Espuma dos Dias não tem nem mesmo o efeito liberador de boas risadas ocasionais.

Os críticos gostam de definir Boris Vian como um polimata. Engenheiro, escritor, poeta, tradutor, cantor e compositor, ele se identificou com os movimentos surrealista e anarquista. Na atualidade, é lembrado pelos romances e pelas canções - A Espuma dos Dias (Cosac Naify) está ganhando nova edição no País, coincidindo com o lançamento do filme.

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O estilo de Vian é muito pessoal - foi um grande inventor de palavras e criador de situações surreais. Em A Espuma dos Dias - houve uma outra versão para o cinema nos anos 1960 -, ele conta a história de um casal. A mulher desenvolve uma doença rara. Uma flor desabrocha em seu pulmão.

Se você é cinéfilo e conhece o diretor Gondry (como não?), sabe que ele também possui afinidades com o surrealismo e tem uma linguagem que, às vezes, parece desconcertante por fugir às normas estabelecidas.

Em A Espuma dos Dias, ele recorre até a stop motion para recriar a Paris descrita por Vian em seu livro. Onde mais você encontraria uma mesa de jantar construída sobre skates? Num certo sentido, o filme tenta ser mais surreal do que o livro. É a maneira de Gondry de tentar ser leal à escrita de Boris Vian.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A britânica Sam Taylor-Johnson vai dirigir o filme baseado no best seller "50 Tons de Cinza", da inglesa E. L. James. O elenco do longa, no entanto, não foi confirmado pela produtora Universal. Boatos afirmam que Ryan Gosling, Henry Cavill e Michael Fassbender estão cotados para viver Christian Grey. Para protagonista, Emma Watson, Mila Kunis e Rooney Mara são as favoritas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante a feira de games E3, realizada ao longo da última semana, novos jogos foram adicionados à lista de roteiros esperados para o cinema: Watch_Dogs, Rabbids e Far Cry são alguns dos que ganharão futuras adaptações cinematográficas.

A Ubisoft, produtora dos jogos, já anunciou que participará do processo criativo em cima das adaptações. “Ninguém poderá nos dizer como o longa deverá ser", disse o presidente da Ubisoft Motion Pictures, Jean-Julien Baronnet.

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Os filmes receberão histórias próprias, diferente das já apresentadas no game. Outros games da empresa já foram confirmados para os cinemas, entre eles, Splinter Cell, Ghost Recon e Assassin’s Creed, que terá a participação do ator Michael Fassbender no elenco.

O espetáculo Quixote, da Companhia Circo Mínimo, de São Paulo, terá duas apresentações em Pernambuco, neste sábado (13), no Recife, e no domingo (14), em Olinda. A adaptação do texto de Cervantes para a rua é de Alexandre Roit, com atuação do próprio autor e de Rodrigo Matheus. O grupo se apresenta no Dona Lindu, no sábado às 17h e no domingo na Praça da Sé, às 16h. A produção local é da Caravana Tapioca.

A Cia Circo Mínimo conta com dois pilares para a criação do espetáculo: de um lado, a estrutura dos palhaços clássicos, com suas rotinas cômicas inseridas no contexto dos personagens, e do outro lado, a fidelidade a textos originais da obra de Cervantes, que foi traduzido por Eugênio Amado. As mesmas palavras, tais como foram escritas há 400 anos atrás, ganham uma dimensão contemporânea, tornando-se acessíveis sem perder sua poesia.

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Quixote busca, através da exploração de técnicas circenses como malabarismo, acrobacia e palhaços, estabelecer uma comunicação energética com o público. O espetáculo é uma versão contemporânea da história dos personagens 'Quixote' e 'Sancho Pança', que são, respectivamente, um morador de rua e um gari. Alexandre e Rodrigo iniciaram a parceria artística há 25 anos. O espetáculo já passou por algumas cidades da região Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Serviço

Quixote

Sábado (13) Dona Lindu às 17h (R. Setúbal, 1139-1189 - Boa Viagem)

Domingo (14) Praça da Sé às 16h ( Alto da Sé - Olinda)

Gratuito

A Caixa Cultural Recife recebe o espetáculo Alma Imoral, monólogo adaptado do livro Homônimo, de Nilton Bonder para o teatro, encenada pela atriz Clarice Niskier. O espetáculo entra em cartaz de 11 a 13 de abril e promete remexer em modernos conceitos cotidianos como tolerância, culpa, poder, honestidade, certo e errado.

Niskier escreveu a peça com o intuito de mobilizar o pensamento e a emoção do espectador moderno a partir da construção e desconstrução de conceitos como corpo e alma, traidor e traído. A base do texto é formada pelo velho testamento, as parábolas de sabedoria judaica e informações histórico-científicas. A oposição está no cerne do espetáculo, que flerta entre a religião e a biologia.

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A peça já foi vista por mais de 260 mil pessoas com mais de sete anos em cartaz. Por sua atuação, Niskier ganhou o prêmio melhor atriz dramática (Qualidade Brasil - 2008/SP)  e melhor atriz (prêmio shell 2007/RJ). No palco, a atriz faz uso do próprio corpo, de uma cadeira e de um tecido preto que a permite passear por diversos figurinos. Ela é responsável pela adaptação, concepção cênica e interpretação. A supervisão de cena é de Amir Haddad, com música e produção de José Maria Braga. 

Serviço

Alma Imoral

11 a 13 de abril | quinta e sexta-feira às 20h e Sábado às 17h e 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife )

R$20 (inteira) e R$ 10( meia entrada)

(81) 3425 1906

O espetáculo em Nome do Jogo, uma adaptação de Sleuth, de Anthony Shaffer, aporta na capital pernambucana no sábado (02), às 21h, e no domingo (03), às 19h, no Teatro da UFPE. O texto que foi escrito em 1970, tem tradução brasileira de Marcos Daud e adaptação de Gustavo Paso e do ator Marcos Caruso, que também atua ao lado do ator Erom Cordeiro.

Serviço

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Em Nome do Jogo 

Sábado (02), às 21h e Domingo (03), às 19h

Teatro da UFPE (Centro Universitário)

R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia-entrada)

3207 5757

Censura: 14 anos

Com iniciativa da Cabra Fulô Produções, o conto Os Desastres de Sofia, de Clarice Lispector, recebeu uma adaptação, de forma lúdica, para o e-book interativo Loubo Amor, que remexe propostas editoriais habituais e inspira novos tipos de leitura. Na história, o lobo-guará é o personagem que conduz a parábola sobre a pluralidade de sentimentos de um ser e os seus muitas vezes questionáveis métodos de aproximar e repelir. 

O projeto, que foi finalizado em 2012, encaminhou recentemente 800 DVDs para 115 escolas públicas do Estado de Pernambuco e 22 bibliotecas do país, junto com um convite para que alunos, orientados pelos professores, desenvolvessem o seu próprio e-book. O tema sugerido foi Mudar o mundo em 2013 e o produto final vai ser incluído em uma plataforma de distribuição de e-books – ainda não divulgada.

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Para os interessados, o e-book Loubo Amor pode ser baixado gratuitamente aqui.

Adaptação do espetáculo Sleuth, de Anthony Shaffer, a peça Em Nome do Jogo chega ao Recife nos dias 02 e 03 de Março, no Teatro da UFPE. Apresentado em diversos países, o texto original foi escrito em 1970 e já foi adaptado diversas vezes. A versão brasileira tem tradução de Marcos Daud e adaptação de Gustavo Paso e Marcos Caruso, que também atua ao lado do ator Erom Cordeiro.  

No palco, Marcos Caruso vive o personagem Andrew Wyke, um escritor de romances policiais que adora jogos e teatro. Andrew convida o amante de sua esposa, Milo Tindolini, interpretado por Erom Cordeiro, para um encontro. A partir desta trama, uma batalha de gênios é desencadeada, com potencialidade para resultados inesperados, pois ambos estão dispostos a tudo em nome de do jogo.

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O espetáculo, que já esteve em cartaz por 10 meses no Rio de Janeiro, agora segue em sua primeira turnê antes de realizar temporada em São Paulo. O enredo da peça teve duas versões cinematográficas, em 1972 e em 2005, e seu roteiro foi adaptado e requisitado pelo diretor inglês Kenneth Branagh num remake por Harold Pinter, tendo Jude Law e Michael Caine, no papel de Andrew Wyke e Milo Tindolini. 

Serviço

Em Nome do Jogo 

Sábado (02), às 21h | Domingo (03), às 19h

Teatro da UFPE (Av. dos Reitores, Cidade Universitária)

R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia)

3207 5757

Censura: 14 anos

O premiado diretor Ang Lee garante que quebrou todas as regras em "As aventuras de Pi" (Life of Pi), ao transformar o best-seller de mesmo nome em um impressionante filme 3D, com um ator desconhecido no papel principal, quatro tigres e o maior gerador de ondas artificiais do mundo.

"Existem alguns truques clássicos no filme: nunca fazer um filme com animais, crianças, água e 3D. Ignoramos tudo isso", brincou o diretor americano de origem taiwanesa.

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O cineasta detentor de dois Oscar (melhor diretor por "O segredo de Brokeback Mountain", de 2006, e melhor filme estrangeiro de 2001 por "O Tigre e o Dragão"), precisou se esforçar para levar o romance de Yann Martel, publicado em 2001, às telas de cinema.

A história, centrada em um jovem náufrago indiano chamado Pi tentando sobreviver em um bote na companhia de um tigre de Bengala, criou enormes dificuldades. O tema central do filme - a busca de Deus - também não faz parte dos clássicos de Hollywood.

Sua primeira resposta chegou com o jovem ator Suraj Sharma, um completo desconhecido de 17 anos que veio de Nova Délhi com seu irmão para a audição e que foi escolhido entre 3.000 candidatos.

"Era para ser o meu irmão. Ele veio para a audição e eu só vim com ele", explicou.

Para seu filme, Lee viu longe ao criar uma produção internacional financiada por Hollywood e que parece tão fantástica quanto a própria história.

A primeira parte do filme foi filmada em Pondicherry, Índia. Cerca de 5.500 figurantes foram recrutados para as cenas suntuosas da vida nas ruas e para as cerimônias religiosas.

Já a segunda metade do filme de duas horas acontece no mar. Lee se transportou para Taichung, em sua terra natal Taiwan. É lá que ele filmou em um tanque gigante de 70 por 30 metros, capaz de armazenar 6,4 milhões de litros de água. Um gerador de ondas artificial foi projetado especificamente para o filme. "Criamos nossa própria Hollywood", disse Lee.

É neste ambiente que as cenas dramáticas se conjugam perfeitamente com a experiência 3D, com peixes voadores saindo para fora da tela e as viagens surrealistas da câmera pelas profundezas povoadas de medusas luminosas e baleias.

Depois de encontrar a sua estrela e um certo número de destaques, entre eles um chef francês grosseiro, interpretado por Gérard Depardieu, Lee teve que encontrar o principal papel secundário: o tigre.

O animal, chamado Richard Parker, é em grande parte o resultado de efeitos especiais. Todas as características físicas mais importantes que forneceramm a base para os efeitos, no entanto, foram obtidas a partir de quatro tigres reais.

O treinador de animais Thierry Le Portier, a quem devemos as cenas de "Gladiador", envolvendo grandes felinos, encontrou três dos animais na França e um no Canadá.

De acordo com Lee, um grande macho chamado King é o principal modelo para Richard Parker, enquanto duas fêmeas, também da França, foram usadas para modelar os movimentos mais agressivos.

Os momentos mais dóceis, como quando Richard Parker fica enjoado, foram modelados a partir de um tigre canadense muito carinhoso.

Sharma, que interpreta Pi, garante que rapidamente se sentiu em casa no tanque de água. Para seu papel, ele se reuniu com o ex-náufrago e autor do romance "Adrift", Steve Callahan.

Sua interpretação entre seu personagem assustado e o tigre faminto, no entanto, foi inteiramente realizada na presença de um animal invisível.

"O barco estava vazio", brincou. "Não havia nenhum tigre."

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