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A justiça pernambucana concedeu uma certidão de nascimento diferente a uma criança de quatro anos. No documento, irá constar os nomes do pai, da mãe biológica e da madrasta do menor. O juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Élio Braz Mendes, deferiu o pedido de guarda compartilhada feito pelos três responsáveis num sistema de adoção poliafetiva. A decisão inédita garantiu que o trio tivesse o direito de registrar e cuidar dela em conjunto.

A decisão leva em consideração os laços afetivos criados entre eles, visto que, a madrasta possui a guarda fática desde o nascimento da criança. Por conta das dificuldades financeiras, a mãe biológica abriu mão da guarda provisoriamente, para que o pai e sua companheira cuidassem do bebê. Desde então, a família vem garantindo os direitos da criança. Contudo, a mãe biológica manteve o convívio com o menor, estabelecendo assim um vínculo afetivo.

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No entendimento do juiz Élio Braz, tanto a genitora, quanto a madrasta, possuem laços filiares com a criança e não se pode afirmar quem melhor desempenha a função materna. Em decisão, o juiz também explica que o direito de família tem sido sabiamente conduzido através dos laços de afetividade que nascem a partir das relações humanas. 

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito de uma mulher adotar a filha gerada pela sua companheira por meio de inseminação artificial. Os ministros da 3ª. Turma do STJ confirmaram uma decisão da Justiça de São Paulo que já tinha assegurado esse direito ao casal homoafetivo.

No julgamento no STJ, a relatora do recurso movido pelo Ministério Público, ministra Nancy Andrighi, ressaltou que as duas mulheres viviam uma união estável e planejaram a inseminação artificial que ocorreu graças a um doador desconhecido. Para a ministra, a circunstância de a união estável envolver uma relação homoafetiva não pode representar um entrave técnico ao pedido de adoção unilateral.

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Nancy Andrighi observou que a situação analisada pelo tribunal começa a fazer parte do cotidiano das relações homoafetivas. "Se não equalizada convenientemente, pode gerar - em caso de óbito do genitor biológico - impasses legais, notadamente no que toca à guarda dos menores, ou ainda discussões de cunho patrimonial, com graves consequências para a prole", disse a ministra.

Antes do julgamento no STJ, a mulher que pretendia adotar a filha gerada pela companheira já tinha conseguido decisões judiciais favoráveis. Na 1ª. Instância ele teve reconhecido o direito. O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça paulista e o resultado foi confirmado. "Não importa se a relação é pouco comum, nem por isso é menos estruturada que a integrada por pessoas de sexos distintos", concluiu o tribunal.

Por Hana Dourado

Nessa sexta-feira (25), a 2ª Vara da Infância e da Juventude de Natal divulgou uma nota oficial informado sobre o aumento do número de adoções irregulares no Rio Grande do Norte, que segundo o boletim, já existe desde 2009. Esse ato ilícito consiste na entrega de uma criança a outra pessoa sem nenhum comunicado à Justiça.

Segundo a Vara responsável pela criança, a adoção irregular é uma realidade ‘silenciosa’, difícil de ser comprovada ou documentada em forma de estatística. Há suspeita que esse ato vem crescendo no Rio Grande do Norte, surgiu após a ausência de comunicação formal à Justiça de adoções cuja criança é entregue a outras pessoas pelos pais.

A falta desse tipo de comunicação começou após ser sancionada a Lei da Adoção, que regulamentou as regras que para evitar irregularidades nos tramites da adoção e para preservar a criança que estava numa lista de espera, por exemplo.  De acordo com a assistente social da 2ª Vara da Infância de Natal, Fátima Medeiros, antes da Lei entrar em vigor, a justiça recebia entre quatro e cinco pedidos de formalizações de adoções, por semana, no entanto, esse número praticamente zerou.

“Hoje, toda adoção é feita por meio do Cadastro Nacional de Adoção e obedece uma ordem cronológica. Mas, como, após a Lei, os comunicados deixaram de ser feitos, estranhamos muito esse silêncio e suspeitamos que haja sim, em Natal, uma prática de adoção irregular”, lamenta Fátima, ao citar um caso recente registrado pela Vara.

Segundo  a assistente,  a maternidade comunicou que uma mãe iria dar o bebê para um parente adotar.  "Então, entramos em contato com o pretendente à adoção, convocamos a comparecer à Vara e perguntamos se, de fato, como foi nos informado, ele era parente da mãe em questão. Mas, ele não era e informamos que, segundo a Lei, isso não poderia ser feito”, comenta. Fátima ainda explica que a adoção irregular não deve ser confundida com a chamada Adoção “à brasileira”, que acontece quando alguém vai em um cartório e comunica que a criança a ser registrada é filho, sem, de fato, ser. Uma realidade que tem desaparecido na capital, sendo mais comum no interior.

Para a assistente social, o problema da adoção irregular pode gerar problemas sérios para a criança, como o abandono. “Isso ocorre, porque a família que adotou não tem obrigação formal com o adotado, que, na adolescência, pode dar muito trabalho. É preciso uma campanha educativa, como a do cinto de segurança, por exemplo”, conclui.

 

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O Congresso dos Estados Unidos aprovou, na semana passada, um projeto de lei que abre caminho para a adoção de órfãos norte-coreanos por cidadãos americanos.

Esta nova lei obriga o departamento de Estado a elaborar uma estratégia global que facilite a adoção de crianças originárias da Coreia do Norte por casais de americanos. A medida, votada pela Câmara de Representantes, em setembro, foi ratificada pelo Senado, na última semana.

Segundo o texto, "o Departamento de Estado deve examinar profundamente os obstáculos diplomáticos e administrativos encontrados pelas famílias americanas que desejam adotar órfãos da Coreia do Norte" e propor ao Congresso a adoção de estratégias para responder a esta eventualidade, declarou a deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, durante a apresentação do projeto.

"Todos somos conscientes da repressão, da desnutrição e da pobreza que um grande número de pessoas na Coreia do Norte sofre. E as crianças são, frequentemente, as mais afetadas", disse a legisladora.

A lei determinará que as crianças adotadas sejam realmente órfãos, e não vítimas do tráfico, acrescentou.

Os Estados Unidos acolhem a maior comunidade coreana fora do norte da Ásia. Cerca de dois milhões de americanos têm esta origem.

A adoção da lei ocorre no momento em que a Rússia proibiu a adoção de crianças russas por americanos, uma disposição considerada entre as mais hostis adotadas por Moscou contra Washington, desde o fim da Guerra Fria.

A proibição da Rússia para adoção de crianças por famílias dos Estados Unidos entra em vigor nesta terça-feira, dias depois que a sanção do presidente Vladimir Putin deflagrou uma reação internacional.

A proibição é parte de uma retaliação contra a aprovação nos EUA de sanções contra funcionários russos envolvidos na morte do advogado preso Sergei Magnitsky.

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Opositores dizem que a decisão faz com que os órfãos russos sejam as vítimas da contenda diplomática entre os dois países.

A lei russa entra em vigor depois de ser assinada por Putin em 28 de dezembro, segundo a mídia estatal russa. A lei também prevê que cidadãos americanos que prejudicaram os direitos dos russos não podem entrar na Rússia e permite que autoridades fechem organizações governamentais financiadas pelos EUA. As informações são da Dow Jones.

Desafiando uma onda de críticas domésticas e internacionais, a Rússia caminha para a proibição da adoção de crianças russas por norte-americanos. A câmara alta do Parlamento votou com unanimidade a favor da medida, que deve se tornar lei com a assinatura do presidente Vladimir Putin. Dias atrás, a câmara baixa já havia aprovado o projeto.

A medida é amplamente vista como uma retaliação da Rússia contra a lei norte-americana que define sanções contra russos que violarem os direitos humanos. A aprovação ocorre no momento em que Putin aprofunda sua atitude de confronto em relação ao Ocidente.

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Dezenas de crianças russas que estavam próximas de serem adotadas por famílias norte-americanas agora deverão ser impedidas de deixarem o país. Mais de 60 mil crianças russas foram adotadas nos Estados Unidos nos últimos 20 anos. Segundo a Unicef, existem cerca de 740 mil crianças órfãs na Rússia.

A medida gerou fortes críticas tanto dos Estados Unidos quanto de autoridades russas, ativistas e artistas, que afirmam que a lei prejudica as crianças por privá-las da chance de ter uma família.

Sete pessoas que protestavam em frente ao Parlamento antes da votação foram detidas. "As crianças acabam congeladas na Guerra Fria", dizia um cartaz. Cerca de 60 pessoas protestaram em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia. As informações são da Associated Press.

O presidente Vladimir Putin considerou nesta quinta-feira "apropriada" a decisão da Duma (câmara baixa do Parlamento) de proibir os americanos de adotar crianças russas.

"É uma resposta emocional da Duma, mas acredito que é apropriada", afirmou o presidente russo durante a primeira grande entrevista coletiva desde que retornou ao Kremlin para o terceiro mandato.

A Duma aprovou na quarta-feira em segunda leitura uma proposta de lei que proíbe a adoção de crianças russas por americanos, em resposta a sanções previstas contra a Rússia adotadas recentemente pelo Congresso dos Estados Unidos.

Os deputados aprovaram por 400 votos contra quatro o texto emendado da proposta, que também prevê sanções contra qualquer pessoa estrangeira culpada de atentar contra os direitos de cidadãos russos, e medidas contra ONGs com financiamento americano.

O texto ainda deve ser adotado em terceira leitura e pela câmara alta, uma etapa geralmente formal.

Segundo o projeto de lei, está proibido aos americanos adotar crianças russas e se põe fim à atividade das agências que organizam estas adoções.

Esta lei foi chamada informalmente de "projeto de lei Dima Iakovlev", nome de um menino russo de dois anos, morto por insolação em 2008 depois que seu pai adotivo o esqueceu em um carro em pleno verão.

O pai foi absolvido da acusação de homicídio culposo por um tribunal americano, o que provocou a ira de Moscou.

Além disso, as relações entre as duas potências ficaram mais tensas nas últimas semanas.

No início de dezembro, o Congresso americano aprovou sanções contra os funcionários russos envolvidos na morte do jurista Serguei Magnitski em 2009.

Magnitski foi detido depois de ter acusado policiais e agentes do fisco de desviar fundos e lavar dinheiro. Morreu em detenção aos 37 anos, vítima da violência e sem receber cuidados médicos.

Putin criticou a lei Magnitski, que chamou de "ato não amistoso" e citou os "muitos problemas" sobre os direitos humanos nos Estados Unidos.

A Duma (câmara baixa russa) aprovou nesta quarta-feira em segunda leitura uma proposta de lei que proíbe a adoção de crianças russas por americanos, em resposta a sanções previstas contra a Rússia adotadas recentemente pelo Congresso dos Estados Unidos.

Os deputados aprovaram por 400 votos contra quatro o texto emendado da proposta, que também prevê sanções contra qualquer pessoa estrangeira culpada de atentar contra os direitos de cidadãos russos, e medidas contra ONGs com financiamento americano.

O texto ainda deve ser adotado em terceira leitura e pela câmara alta, uma etapa geralmente formal.

Segundo o projeto de lei, está proibido aos americanos adotar crianças russas e se põe fim à atividade das agências que organizam estas adoções.

Esta lei foi chamada informalmente de "projeto de lei Dima Iakovlev", nome de um menino russo de dois anos, morto por insolação em 2008 depois que seu pai adotivo o esqueceu em um carro em pleno verão.

O pai foi absolvido da acusação de homicídio culposo por um tribunal americano, o que provocou a ira de Moscou.

Além disso, as relações entre as duas potências ficaram mais tensas nas últimas semanas.

No início de dezembro, o Congresso americano aprovou sanções contra os funcionários russos envolvidos na morte do jurista Serguei Magnitski em 2009.

Magnitski foi detido depois de ter acusado policiais e agentes do fisco de desviar fundos e lavar dinheiro. Morreu em detenção aos 37 anos, vítima da violência e sem receber cuidados médicos.

Juiz da comarca de Monte Santo (BA), a 352 quilômetros de Salvador, Luiz Roberto Cappio determinou nesta terça-feira a revogação da guarda provisória, por parte de quatro casais paulistas, dos cinco filhos dos agricultores Gerôncio Brito Souza e Silvânia Maria da Silva. O Ministério Público da Bahia (MP) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além do Senado, por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas, investigam irregularidades no processo de adoção.

Com a decisão, que atendeu à solicitação feita pelo MP no dia 12, o magistrado também definiu que as crianças serão acolhidas provisoriamente em Poá, no interior de São Paulo, para que seja feito um processo de readaptação com os pais biológicos.

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Segundo denúncia do MP, o processo de adoção foi irregular. Dois policiais levaram os filhos do casal em junho de 2011, depois de determinação do então juiz da comarca, Vítor Manoel Xavier Bizerra. Na época, a menina, caçula da família, tinha 2 meses. Dois meninos foram adotados por dois casais residentes em Campinas e as outras três crianças estão sob a guarda de dois casais de Indaiatuba.

Investigado pelo CNJ, Bizerra disse na CPI que sua decisão por determinar a retirada das crianças dos cuidados dos pais biológicos foi tomada com base em relatórios do Conselho Tutelar e do próprio MP. Ele alegou que Souza é alcoólatra e que Silvânia se prostituía - os dois negam as acusações.

Para o Ministério Público, porém, há indícios de que o magistrado integre um grupo suspeito de intermediar processos ilegais de adoção no Estado, que seria liderado pelo casal Carmen e Bernhard Topschal. Convocados para depor na CPI, eles preferiram ficar calados. Na semana passada, os parlamentares autorizaram a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do casal.

Segundo o site Radar Online, o casal Crepúsculo Robert Pattinson e Kristen Stewart estariam planejando adotar outro animal para fazer companhia ao vira-lata Bear, adotado pelos atores durante as filmagens de Amanhecer.

Pattinson e Kristen estavam separados após a atriz ter sido flagrada aos beijos com o diretor de Branca de Neve e os Caçador, Rupert Sanders. A adoção do cãozinho é a primeira notícia que se tem dos dois após a reconciliação. Segundo uma fonte próxima do casal, a adoção era algo que eles já tinham planejado antes da traição de Kristen.

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Os atros não tem preferência por raça e pretendem encontrar o novo animal de estimação num abrigo, assim como Bear.

A comarca de Jaboatão dos Guararapes realizará o VIII Encontro de Pretendentes à Adoção. O objetivo do Programa é preparar os casais psicossocialmente para o passo da adoção e, também, esclarecer sobre os procedimentos jurídicos que acontecem durante o processo. O evento acontecerá das 8 às 13h, no auditório da Vara da Infância e Juventude, no Fórum Desembargador Henrique Capitulino, localizado na Avenida General Barreto de Menezes, nº 636, em Prazeres. 

Segundo a juíza titular da Vara da Infância de Jaboatão, Sônia Stamford, o número de casais que pretendem adotar aumentou consideravelmente nos últimos anos. Desse modo, o melhor caminho para auxiliá-los é realizar esse encontro. No evento, estarão presentes representantes do Ministério Público de Pernambuco, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, além de membros das equipes interprofissionais da Vara e das instituições de acolhimento. Participarão também representantes do Grupo de Apoio à Adoção de Recife (GEAD) e alguns casais que já passaram pelo processo da adoção. No evento, os casais irão mostrar suas experiências através de depoimentos.

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Outra finalidade do VIII Encontro de Pretendentes à Adoção de Jaboatão é apresentar aos casais a ideia da adoção de “grupo de irmãos”. Para a magistrada, esse é um dos pontos mais importantes do evento. “Isso porque há um número grande de crianças pertencentes à mesma família sanguínea e, em algumas situações, separá-las pode se tornar um problema”, diz a juíza.

Dentro da programação do evento, o promotor de Justiça Maxwell Anderson ministrará palestra sobre o poder da instituição familiar. A juíza Sônia Stamford também vai falar sobre os perfis das crianças e irá instruir os casais para a próxima etapa do processo de adoção, na qual se inclui o Cadastro Nacional de Adoção.

O incentivo a adoção será tema de um encontro realizado pela comarca de Jaboatão dos Guararapes, na próxima sexta-feira (9). Os interessados em adotar uma criança, receberão instruções psicossociais e orientações sobre os procedimentos jurídicos que necessários para o processo. O VIII Encontro de Pretendentes à Adoção acontecerá das 8 às 13h, no auditório da Vara da Infância e Juventude, no Fórum Desembargador Henrique Capitulino, localizado na Avenida General Barreto de Menezes, em Prazeres. 

Participarão do evento: representantes do Ministério Público de Pernambuco, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, membros das equipes interprofissionais da Vara e das instituições de acolhimento e Grupo de Apoio à Adoção de Recife (GEAD). Alguns casais que adotaram crianças também estarão no evento para contar suas experiências.

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Durante o encontro, será apresentada aos casais a opção de adoção de “grupo de irmãos”, uma palestra do promotor de Justiça Maxwell Anderson sobre o poder da instituição familiar e a  juíza Sônia Stamford irá instruir os casais para a etapa de inclusão do Cadastro Nacional de Adoção.

O 8º Encontro de Pretendentes à Adoção será realizado pela Vara da Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana do Recife), em conjunto com a equipe interprofissional da Comarca, no dia 9 de novembro. O evento acontece no auditório do antigo prédio do Ministério Público, local que hoje abriga a Vara da Infância, situado na Avenida General Barreto de Menezes, 636, no bairro de Prazeres.

As pessoas que participarem do Encontro participação no Encontro receberão que a certificação necessária para ser incluído no Cadastro Nacional de Adoção. Além de atender os interessados da cidade em adotar uma criança, o objetivo do evento também é atender candidatos de outras comarcas, com demanda maior, para que possam participar da certificação de Jaboatão.  

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As inscrições para o Encontro podem ser feitas na Vara da Infância e Juventude de Jaboatão. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (81) 3461-5600.

A Vara da Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes, em parceria com a equipe interprofissional da Comarca, realizará no dia 9 de novembro o 8º Encontro de Pretendentes à Adoção. O evento, que ocorrerá na avenida General Barreto de Menezes, 636, no bairro dos Prazeres, tem o objetivo de atender os pretendentes de Jaboatão, além de possibilitar que candidatos de outras comarcas – com demanda maior – possam participar da certificação de adoção na cidade. 

A participação no ‘Encontro de Pretendentes’ garante aos candidatos a certificação necessária para ser inserido no Cadastro Nacional de Adoção. Segundo o pedagogo do setor interprofissional de Jaboatão, Haroldo Nascimento, os pretendentes participam do curso para poder entrar no cadastro e se habilitar para a adoção. “A iniciativa desafogará a busca pelo certificado nas regiões circunvizinhas a Jaboatão dos Guararapes”, explica Haroldo. 

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Os interessados em participar do 8º Encontro de Pretendentes à Adoção devem se inscrever na Vara da Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes. Os interessados podem obter outras informações através do telefone (81) 3461-5600.

Após três anos de espera e ansiedade, o casal Maria Antunes e Sebastião de Freitas, enfim, conseguiu autorização do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para adotar uma criança. Em 2009, ao entrar formalmente com o pedido de adoção, o casal teve o desejo negado pelo juiz da infância, sob a argumentação de que os dois eram velhos demais para criar um filho - eles tinham mais de 40 anos de idade.

Hoje, Maria - que é servente em uma escola de Videira, no meio-oeste catarinense - tem 49 anos. Sebastião tem 50 anos e trabalha com transporte. Agora, eles estão na expectativa para dar entrada nos trâmites legais e, finalmente, adotar uma criança. É a nova chance de formarem uma família.

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Sebastião e Maria se casaram há quase 30 anos. Um ano depois nasceu o primeiro dos três filhos homens que tiveram. A alegria inicial, no entanto, foi interrompida por uma doença genética que atingiu todos os filhos. "Eles sofriam de uma doença rara que atrofiava o corpo e causava deficiência física", conta a mãe. Nenhum resistiu. Todos morreram em decorrência da doença, por volta dos 10 anos. O mais velho completaria, em 2012, 29 anos, o do meio faria 19 anos, e o mais novo comemoraria o 15.º aniversário no final do mês.

Diante da doença genética e do coração apertado, Sebastião e Maria deixaram de lado a ideia de ter filhos biológicos, mas o sonho de construir uma família continuava vivo. Foi quando resolveram entrar na fila de adoção - e foram impedidos de dar andamento ao processo. "Nos consideraram velhos. Acharam que a gente não tinha mais idade para cuidar de uma criança. É claro que temos. Poderíamos adotar até duas crianças", afirmou Maria. Sebastião e Maria pretendem adotar uma menina de até 2 anos de idade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Corregedoria Geral da Juventude e a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco oficializaram o lançamento do manual “Candidatos a adoção perguntam, especialistas respondem” e da cartilha “Quando a Justiça mandar me chamar”. O evento aconteceu na noite desta terça-feira (9), no auditório Capiba da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, que fica na Rua Joaquim Nabuco, bairro das Graças, no Recife, e contou com a apresentação da Orquestra Cidadã. 

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O objetivo do manual é esclarecer as dúvidas mais frequentes das pessoas que têm pretensão de adotar e dos pais adotivos. O conteúdo do manual é composto por perguntas e respostas, em formato de questionário. 

A cartilha “Quando a Justiça mandar me chamar” é direcionada aos usuários das Varas Criminais do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ela tem a intenção de esclarecer a atuação do Judiciário junto aos réus, vítimas e seus familiares, nos processos que tratam de crimes contra a criança e o adolescente, apresentando de forma mais leve o modelo de Justiça.

A sistematização das questões é iniciativa da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), órgão vinculado à Corregedoria da Justiça. As respostas foram elaboradas por especialistas do Poder Judiciário, Ministério Público e Grupo de Apoio à Adoção (GEAD) de Pernambuco. 

Na ocasião, estiverem presentes o Desembargador e presidente Jovaldo Nunes Gomes, o Desembargador e Coordenador da Infância e Juventude, Luiz Carlos Figueiredo, o Corregedor Geral de Justiça Frederico Neves, o Mestre e Doutor em Direito e Fundador e Controlador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, o palestrante e psicólogo Luiz Schettini Filho, entre outras autoridades.  

O Desembargador Figueiredo disse que a cartilha tem o objetivo de mostrar às pessoas, de forma lúdica, através de psicólogos, como denunciar os maus tratos. Quanto ao manual, o Desembargador explicou como foi formulado. “Os brasileiros passaram a se interessar pela adoção legal. As perguntas foram formuladas através das redes sociais e foram catalogadas por profissionais experientes na área", afirmou.

O Doutor Janguiê, que viabilizou a impressão das cartilhas e manuais, fez agradecimentos, comentou sobre a importância da ação e anunciou uma surpresa para os meninos e meninas que fazem parte da Orquestra Cidadã. “Quero firmar o compromisso diante de todos, farei parceria com a Orquestra Cidadã para que as crianças possam estudar na UNINASSAU”, disparou.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, faz a abertura do lançamento da cartilha "Candidatos à Adoção e Pais Adotivos Perguntam, Especialistas Respondem" e da segunda edição da publicação "Quando a Justiça Mandar Me Chamar". 

Após a cerimônia, também serão realizadas uma palestra e um debate tratando do assunto com o psicólogo e escritor Luiz Schettini e com os autores da cartilha. O evento acontecerá no auditório Capiba, localizado no bloco Capunga da UNINASSAU, no bairro das Graças. 

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A orquestra Criança Cidadã fará a recepção do evento, a partir das 18h. 

As pessoas que querem ter um animal de estimação terão uma ótima oportunidade de conseguir um no próximo dia 7, no Parque de Exposição do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. O local será palco do 7º Evento de Adoção de Cães e Gatos, no horário das 9h às 17h. A ação é uma parceria do projeto de extensão Adote um Vira-lata, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o Centro de Vigilância Ambiental do Recife (CVA).

De acordo com a UFPE, animais saudáveis, castrados ou com cirurgia agendada estarão disponíveis para adoção e sem custo. Para adotar um animal, os interessados devem ser maiores de 18 anos, e também precisam apresentar documento de identificação com foto.

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As pessoas precisam estar dispostas a cuidar dos bichos durante o período de sobrevivências dos animais, que gira em torno de 15 anos. Para que isso seja acordado, os adotantes deverão assinar um termo de compromisso, que alegará que eles passarão a ser responsáveis pelas criaturas.   

Outra atividade do evento será a arrecadação de ração, medicamentos e produtos de limpeza para os animais carentes. O Parque de Exposição do Cordeiro fica localizado na avenida Caxangá, e mais informações sobre a ação podem ser obtidas pelo telefone (81) 8751-8445 ou 9782-1176, bem como pelo contato adoteumviralata@hotmail.com.

Um casal de Sorocaba (SP) conseguiu na Justiça adotar, de uma só vez, cinco irmãos. As crianças eram vizinhas da família e passaram a viver sozinhas depois que a mãe foi presa por envolvimento com o tráfico de drogas, há um ano. O casal, o mecânico Eliel Verçosa Lins e a artesã Adriana Silva, mora numa casa simples, na periferia da cidade, e já tinha um filho biológico de 18 anos.

Assim que a mãe foi presa, eles passaram a ajudar as crianças com alimentação e roupas. Quando o Conselho Tutelar esteve na casa para verificar a situação dos filhos da mulher presa, os vizinhos se prontificaram a assumir a guarda das crianças. O processo de adoção demorou quase um ano. Na decisão, a Justiça concedeu para Adriana e Eliel a guarda definitiva dos irmãos com idade entre 15 e 2 anos. Eles agora fazem companhia ao ajudante geral Maurício Eduardo da Silva, o filho biológico.

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A casa de quatro cômodos ficou pequena para os oito moradores, mas isso não incomoda o casal e seus, agora, seis filhos. Uma das primeiras providências do casal foi regularizar a vida escolar das crianças, afetada após a prisão da mãe. Os vizinhos se mobilizaram para ajudar a família. Até moradores de outros bairros têm enviado cestas básicas e roupas.

Ser escolhida como mãe, aos 43 anos, ser adotada como filha, de forma afetiva, aos 14. Definitivamente, as vidas de Maria Silvania de Amorim e Ana d’ Azevedo, não se cruzaram por acaso.

Silvania foi colocada em março de 1991, por um erro, na sala da professora Ana d’Azevedo - ela era de uma série mais avançada. Desde então, a aluna foi indicando sinais de carinho por ela. “Desde que ela chegou eu senti que ela era especial, ela era diferente das meninas da escola. Depois eu descobri que ela era de Bezerros, e eu também sou. São os planos de Deus! Em maio do mesmo ano, ela me deu o primeiro presente de Dia das Mães”, relembra Ana.

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A aluna havia sido criada pela madrasta e sofreu muito durante sua infância. Segundo a professora, Silvania viu nela o conforto, carinho e proteção que se encontra em uma mãe. A partir daí, a relação foi ficando tão forte que ela chegou a morar na casa de Ana.

Aos 21, ela se casou e logo depois teve o primeiro filho, Bruno Lucas, atualmente com 13 anos e, logo depois, foi mãe pela segunda vez de Marco Gabriel, hoje com 9. Por uma fatalidade do destino, Silvania morreu precocemente aos 27 anos, mas sempre dizia ao marido, aos amigos e até a sogra: caso ela morresse, gostaria que os filhos fossem criados pela mãe, Ana. E a vontade dela foi feita. “É um presente, é uma coisa que estava traçada por Deus que eu não entendo, eu só tenho que agradecer, apesar da tristeza e da saudade pela perda dela. Ela que me adotou como mãe, então, eu ganhei esses filhos a partir da morte dela, que até então seriam meus netos”, conclui.

O convívio em casa é de muito amor, com a mãe-avó e também com a bisavó, Lenira Sales d’Azevedo, 94. “A gente tem os aborrecimentos normais, o pior é colocar pra estudar. Mas é um dia a dia de muita alegria. Os médicos até dizem que eles são uma terapia para a minha mãe”, explica.            

FLORAIS – Ana d’Azevedo é terapeuta floral há dezoito anos e trabalha com pais e crianças adotivas ou que pretendam adotar. Segundo ela, os florais servem para harmonizar emocionalmente, já que em muitos casos de adoção, sempre há alguma situação de perda ou dor, principalmente das crianças. Ela destaca casos de sucesso no tratamento. “Teve uma criança de 2 anos que tinha distúrbio do sono, inclusive com crises de pânico no  meio da noite. Não conseguia dormir, nem ela, nem a mãe. Com 2 meses de florais, ela ficou bem”.

GEAD – O Grupo de Estudo e Apoio à Adoção (GEAD) atua há treze anos no Recife reunindo pais adotivos e que pensam em adotar para trocar ideias, desmistificar o preconceito da adoção e vincular a atitude como uma forma de acolhimento. As reuniões do grupo acontecem todo o segundo sábado do mês, a partir das 16h, no Colégio Lubienska que fica na rua Paraguassu, 255, na Torre.

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