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Os moradores paulistanos que se enquadram em condição de baixa renda podem solicitar a Tarifa Social. O benefício é oferecido tanto pela Sabesp quanto pela AES Eletropaulo e concede descontos na cobrança do uso de energia elétrica e água.

No caso da AES Eletropaulo, a Tarifa Social é um desconto progressivo aplicado aos primeiros 220 kWh, destinado às famílias inscritas no Cadastro Único com renda per capita de até meio salário mínimo por pessoa ou que possuam algum integrante que participe do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Para se enquadrar no benefício e obter o desconto proporcional à sua escala de consumo, o cidadão deve ser cliente residencial e, quanto menor for o consumo, maior será o desconto na sua fatura. Por exemplo: quem tem consumo mensal de até 30 kWh, recebe desconto de 65%; 31 kWh a 100 kWh, 40% de desconto.

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Para solicitar o benefício na AES Eletropaulo, a família pode entrar em contato pela Central de Atendimento no 0800 72 72 120 ou presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30. A aprovação ou negativa do cadastro na Tarifa Social será informada através de correspondência. Para outras informações, acesse o site oficial da AES Eletropaulo.

Já a Tarifa Social empregada pela Sabesp consiste na redução no preço da tarifa vigente, destinada às residências de uma única família ou habitações coletivas – como cortiços e favelas urbanizadas. Para ter direito ao benefício, é necessário que o consumidor esteja empregado e possua renda familiar de até três salários mínimos; seja usuário do sistema monofásico de energia elétrica; apresente consumo de energia de até 170kWh mensais; e more em habitação sem condições adequadas de segurança e salubridade com área útil de até 60m².

Se o consumidor estiver desempregado, é necessário comprovar que seu último pagamento foi de, no máximo, 3 salários mínimos. Neste critério, o benefício da tarifa social será concedido por até 12 meses, sem renovação. Para outras informações, acesse o site oficial da Sabesp.

Uma falha em uma estação de transmissão de energia provocou um pequeno apagão nos bairros da zona oeste de São Paulo, na manhã de hoje (26). O corte teve reflexos nas linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa e 11-Coral, que sofreram atrasos e só foram normalizados depois do meio-dia. No Metrô, a falta de energia fez com que os trens operassem com velocidade reduzida nas linhas 1-Azul e 2-Verde.

Nas ruas dos bairros afetados, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que colocou todo o efetivo à disposição para melhorar o fluxo de veículos, uma vez que semáforos ficaram inoperantes. De acordo com a AES Eletropaulo, responsável pelo abastecimento da cidade, os bairros mais afetados foram a Lapa, Pinheiros, Morumbi, Butantã, Vila Madalena, Sumaré e Jaguaré. A falha foi momentânea e a energia foi reestabelecida instantes após o desligamento da subestação.

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Eletrodomésticos

De acordo com a norma 414/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o consumidor que tiver um aparelho eletrodoméstico danificado por descarga elétrica tem até 90 dias para solicitar o reparo ou ressarcimento junto a empresa fornecedora de energia. A partir da solicitação, a concessionária tem dez dias úteis para fazer uma vistoria e constatar o ocorrido. Feito isso, em 20 dias o consumidor deve ter seu aparelho reparado ou o valor gasto com o conserto ressarcido.

A partir de hoje (4) os clientes da AES Eletropaulo pagarão mais caro pelo consumo da energia elétrica. Em média, o valor da conta de luz aumentou 4,48%. De acordo com o reajuste autorizado no último dia 27 de junho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa subiu 5,37% para as residências e 2,37% nas indústrias.

Esse aumento está sendo aplicado a 20,1 milhões de clientes, em 24 municípios do estado de São Paulo (SP). Desse total, 6,9 milhões estão localizados na região metropolitana e no oeste do estado.

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A AES Eletropaulo responde pela distribuição de 34,1% da energia consumida em São Paulo e representa 9,8% do consumo nacional.

As contas de luz vão sofrer reajuste de 4,48% a partir da próxima terça (4) na cidade de São Paulo e em 23 municípios da Região Metropolitana. A AES Eletropaulo, empresa responsável pelo fornecimento de energia, recebeu autorização para aumentar a tarifa de consumidores residenciais e industriais. O aumento será de 2,37% nas empresas que recebem alta tensão e pode chegar a 5,37% no caso dos domicílios.

O aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na tarde de ontem (28) e afeta 6,9 milhões de consumidores. Segundo a agência, entram na conta os gastos com a prestação do serviço e com a obtenção e transmissão da energia.

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Algumas concessionárias da Grande São Paulo também receberam aprovação da Aneel para calcular o reajuste de tarifas, como no caso da Cooperativa de Eletrificação da região de Itapecerica da Serra (Ceris), que fornece energia para as cidades de Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Juquitiba e São Paulo. A cooperativa fez a revisão tarifária e deve divulgar os próximos dias em quanto fixará as novas taxas.

Uma equipe da AES Eletropaulo foi feita de "refém", nesta quinta-feira, 15, por moradores da Rua Daniela Crespi, no Butantã, zona oeste da cidade, que passam pelo 3º dia consecutivo sem luz. Durante a visita da reportagem ao local, um carro da empresa que estava nas imediações foi chamado pelos moradores.

Um funcionário disse que não teria como resolver o problema naquele momento porque o carro estava atendendo outra ocorrência no bairro. Em protesto, vizinhos fecharam a via com veículos para impedir que ele fosse embora - a rua é sem saída. A caminhonete só foi liberada após a chegada de um caminhão da AES Eletropaulo, que nesta tarde fazia os reparos na rede aérea e nos transformadores.

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Desde a tarde da última segunda-feira, 12, os moradores passaram a uma rotina de geladeiras com comida estragada, velas em todos os cômodos e gelos ensacados. Apesar de reclamações diárias à Eletropaulo, a vizinhança alegara não ter recebido atendimento. "Só vão sair quando chegar outra viatura. Não tem outra coisa a ser feita", afirmou o químico José Luiz Pastre, de 64 anos.

"Vamos fechar a rua. Só assim para nos atenderem", afirmou a dona de casa Madalena Ybañez, de 63 anos. Ela disse que pediu a todos os vizinhos que protocolassem denúncias na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O estudante de engenharia Danilo Duarte Costa, de 26 anos, disse que ele e os vizinhos fizeram "inúmeras" ligações à Eletropaulo, mas não houve retorno. "É a primeira vez que fica tanto tempo sem luz. Às vezes cai quando chove, mas no máximo por cinco ou seis horas", disse.

A mãe de Danilo, a dona de casa Elenita Costa, disse que precisou deixar todos os alimentos na geladeira de uma amiga, para que não estragassem. Além disso, os moradores têm comprado sacos de gelo - já esgotados no supermercado mais próximo durante a visita da reportagem.

O administrador de empresas Luiz Argelino, de 60 anos, disse que recebeu uma mensagem da Eletropaulo afirmando que o problema poderia ser resolvido "até sexta". Na casa dele está a neta de apenas um mês, Maria Fernanda. "Ela precisa ir na casa da minha filha para tomar banho, água gelada não dá".

"Perdi carne, o freezer estava lotado", reclamou a professora aposentada Maria Teresa Carloni. "Ontem (quarta-feira, 14) fui ver a novela na casa da minha empregada. O celular carreguei no cabeleireiro". Na casa dela, onde moram quatro pessoas, todos estão almoçando fora. "A casa fica cheia de velas à noite."

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconheceu parcialmente recurso da AES Eletropaulo em relação à Terceira Revisão Tarifária Periódica da companhia, realizada este ano. A empresa paulista alegava que o órgão regulador não teria considerado uma série de ativos no cálculo da revisão este ano, que resultou em um reajuste médio nulo para os consumidores da distribuidora.

A Aneel reconheceu novos valores para a base de remuneração líquida da Eletropaulo, que passou de R$ 4,4 bilhões para US$ 4,676 bilhões. Já a base bruta passou de R$ 10,867 bilhões para R$ 11,140 bilhões.

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Também foram reconsiderados investimentos realizados pela companhia de R$ 1,052 bilhão. Por outro lado, segundo o diretor da Aneel relator do processo, André Pepitone, a contabilidade da companhia apontava 10 mil metros de cabos de alumínio existentes na concessão, mas o laudo apresentado pela Eletropaulo no processo de revisão periódica apresentava mais de 260 mil metros de cabos. "O que a Aneel fez foi retirar do cálculo 246 mil metros de cabos de alumínio para evitar que os consumidores remunerassem uma estrutura que não estava em uso", afirmou Pepitone.

O recurso da Eletropaulo sobre as perdas não técnicas, no entanto, foi destacado e será apreciado pela Aneel em outra oportunidade.

A AES Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 245,3 milhões no segundo trimestre, o que corresponde a um crescimento de 465,1% na comparação com os R$ 43,4 milhões reportados em igual etapa de 2012. Os dados foram apresentados em comunicado ao mercado na noite desta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 509,7 milhões, 128,1% superior ao divulgado um ano atrás. A companhia explicou que o desempenho teve impacto positivo do repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A margem Ebitda recuou 14,6 pontos porcentuais, passando de 23,7% para 9,1%.

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A receita líquida caiu 12,4% no período, e ficou em R$ 2,148 bilhões, abaixo dos R$ 2,451 bilhões obtidos entre abril e junho do ano passado.

Com o perfil de crédito pressionado, o que tem gerado uma forte redução no valor de suas ações, a AES Eletropaulo avalia alternativas para reduzir a volatilidade provocada pelo reconhecimento de obrigações adicionais com o fundo de pensão. A nova regulamentação sobre os passivos previdenciários da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em vigor desde o fim de 2012, elevou a dívida da concessionária com o fundo de pensão em R$ 2,8 bilhões, para R$ 3,98 bilhões, como consta no balanço financeiro da concessionária paulista.

"Isso não traduz a realidade do fluxo de caixa da companhia. Isso traz um aparente impacto no fluxo de caixa da companhia, mas que não é verdade", disse o presidente do grupo AES Brasil, Britaldo Soares, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O aumento dessa dívida reflete a redução da taxa de desconto, apurada de acordo com o NTN-B, um título do Tesouro Nacional. Em 31 de dezembro de 2012, o NTN-B estava em 3,75% - anteriormente, a taxa de desconto usada pela empresa era de 5,5%.

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"Hoje, o NTN-B está em torno de 5,7%. Se fizermos a conta hoje, essa dívida estaria potencialmente R$ 1,5 bilhão menor do que em dezembro só com o ajuste da taxa", explicou. No momento, Soares evitou entrar em detalhes sobre as possibilidades em avaliação para diminuir o impacto sobre o balanço da AES Eletropaulo. Mas o executivo lembrou que instituições financeiras, que também foram afetadas pela regulamentação da CVM sobre fundos de pensão, têm a possibilidade de recalcular a dívida semestralmente, o que permite a atualização do valor.

A obrigação adicional com o fundo de pensão foi um dos fatores que levou a agência de classificação de risco Fitch a rebaixar o rating em escala global da AES Eletropaulo, de BBB- para BB+, e revisar para negativo a perspectiva de todos os ratings da concessionária. Apesar disso, Soares ressaltou que a Fitch manteve o rating nacional de longo prazo em AA, o que ainda sinaliza uma boa qualidade de crédito da companhia. "Nós estamos vendo o fluxo de caixa estabilizado e sem problema de quebra de covenants", acrescentou o executivo.

Segundo Soares, a AES Eletropaulo trabalha hoje com um nível de caixa, que varia entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão, o que será reforçado com mais R$ 506 milhões dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), os quais serão integralizados no caixa até 18 de julho. Adicionalmente, o impacto negativo da provisão realizada no ano passado, por conta da postergação da revisão tarifária, terminará agora. Por tudo isso, o executivo disse que a concessionária opera abaixo dos seus convenants financeiros, repactuados no fim de março deste ano.

"O limite contratado para o terceiro trimestre de 2013 é de 3,5 vezes e vemos a companhia operando em 2,8 vezes", projetou. Com isso, Soares disse que a AES Eletropaulo não pretende rever os seus investimentos em 2013, projetados em R$ 640 milhões, tendo em vista que as ações executadas, até o momento, já têm surtido efeito e contribuído para a melhora da performance operacional da empresa, como pode ser visto na redução dos níveis de perdas e na melhora dos indicadores da qualidade de serviço.

Apesar do otimismo do executivo, analistas do mercado têm adotado um tom de cautela em relação às ações da AES Eletropaulo. O discurso pessimista ganhou força após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinar que a empresa devolva R$ 763 milhões aos seus consumidores por causa da postergação, em um ano, da revisão tarifária, de 2011 para 2012. Para alguns profissionais do mercado, a companhia precisa urgentemente de um aumento de capital para, com isso, reforçar sua posição de caixa e atravessar esse momento mais turbulento.

Essa hipótese, no entanto, não está sendo considerada neste momento. Para o executivo, a avaliação do mercado sobre a necessidade de um aumento de capital leva em consideração o tamanho da dívida do fundo de pensão. "Em primeiro lugar, temos que tratar da questão da dívida do fundo de pensão de forma objetiva e entender que há o efeito contábil no início do ano por causa da redução da taxa de desconto, que hoje já subiu. Se fôssemos tirar uma fotografia hoje do que isso representa em termos de fluxo de caixa, seria completamente diferente", afirmou Soares.

Além da questão do fundo de pensão, o executivo lembrou que o recurso da empresa sobre o resultado de sua revisão tarifária ainda não foi apreciado pela Aneel, o que, a depender da decisão da diretoria da agência, pode ter um impacto positivo para a distribuidora.

A AES Eletropaulo anunciou nesta quarta-feira prejuízo de R$ 800 mil no primeiro trimestre de 2013 ante um lucro de R$ 97 milhões em igual intervalo do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda caiu 57% no mesmo período de comparação, para R$ 128,1 milhões. A receita líquida diminuiu 7,4%, para R$ 2,29 bilhões.

A AES Eletropaulo deverá voltar a pagar um nível elevado de dividendos a seus acionistas só após a conclusão do período de devolução dos recursos arrecadados a maior por causa da postergação em um ano da revisão tarifária da companhia. "Quando passar esse período de devolução, a empresa deve ter uma condição financeira saudável e voltar a ser uma pagadora regular de dividendos", afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da distribuidora, Rinaldo Pecchio.

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Originalmente, a distribuidora deveria ter passado pelo terceiro ciclo de revisão tarifária do setor em julho de 2011. Contudo, a metodologia de revisão não foi concluída a tempo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e a concessionária teve suas tarifas revisadas em julho de 2012. Segundo Pecchio, o fato de a companhia ter ficado um ano com uma tarifa mais alta do que deveria constituiu um saldo de R$ 1,053 bilhão que terá de ser devolvido aos consumidores. "Isso vai afetar o nosso resultado em 2013, em 2014 e, talvez, parte de 2015. Esse é um período que estaremos sendo penalizado por isso", disse.

O executivo explicou que a administração da AES Eletropaulo tem como prática no momento de decidir o nível de dividendos olhar o programa de investimentos, as obrigações de dívidas e o fluxo de caixa. Por conta desses fatores, a companhia distribuiu apenas 25% do lucro líquido distribuível aos seus acionistas. "A companhia quer voltar a pagar 100% de dividendos. Quando isso vai acontecer? Não consigo falar", comentou Pecchio. Para 2013, a meta de investimentos da empresa é de R$ 647 milhões. Mesmo que retome o pagamento regular de dividendos em níveis mais elevados do que o atual, Pecchio ponderou que esse patamar será inferior ao que era antes da revisão tarifária. "Mas ainda será um nível bastante interessante", afirmou.

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