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Uma militar deu à luz enquanto serve no Afeganistão, informou o Ministério da Defesa britânico nesta quinta-feira. O caso é considerado o primeiro nascimento em zona de combate da história do Exército do Reino Unido.

A integrante da Artilharia Real serve na base que sofreu um ataque do Taleban na semana passada, a mesma do príncipe Harry. Ela é natural de Fiji e o parto aconteceu na terça-feira em um hospital militar. "Mãe e bebê estão em condições estáveis no hospital e estão recebendo o melhor cuidado possível", afirmou o Ministério em comunicado. As Forças Armadas não informaram se a mãe sabia ou não que estava grávida.

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A Defesa ressaltou que não permite que mulheres grávidas sejam enviadas para o front. Um time de médicos chegará no Afeganistão nos próximos dias para ajudar a soldado e seu filho no retorno para casa. As informações são da Associated Press.

Uma militante suicida bateu um carro repleto de explosivos contra um mini-ônibus em Cabul, capital do Afeganistão, causando a morte de pelo menos 12 pessoas nesta terça-feira. O ônibus transportava funcionários de aviação para o aeroporto da cidade quando foi atacado. Morreram oito sul-africanos e quatro afegãos no atentado.

Um grupo militante reivindicou a autoria do ataque e o atribuiu ao polêmico filme que ridiculariza o profeta Maomé e causou distúrbios em vários países do mundo islâmico.

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A explosão foi a primeira a ocorrer em Cabul desde que um vídeo do filme foi postado na internet na semana passada. Este foi também o segundo ataque lançado no Afeganistão em resposta à divulgação do filme.

O grupo militante Hizb-i-Islami se responsabilizou pelo atentado numa ligação telefônica à Associated Press. Seu porta-voz, Haroon Zarghoon, afirmou que o ataque foi lançado por uma mulher de 22 anos chamada Fatima, que se apresentou como voluntária. Ataques suicidas realizados por mulheres são extremamente raros no Afeganistão.

"O filme anti-islâmico feriu nossos sentimentos religiosos e não podemos tolerá-lo", disse Zarghoon.

O porta-voz alertou que, por causa do vídeo, o grupo planeja lançar mais ataques contra estrangeiros que trabalhem para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As informações são da Associated Press.

Pelo menos 12 pessoas, nove delas estrangeiras, morreram hoje quando uma suicida se explodiu dentro de uma minivan em uma rodovia que leva ao aeroporto internacional de Cabul, disseram autoridades de segurança do Afeganistão.

Um oficial afegão disse ainda que dois policiais afegãos ficaram feridos. "Os estrangeiros mortos trabalhavam em uma empresa privada no aeroporto", disse este funcionário, que pediu para não ser identificado.

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O grupo insurgente afegão Hezb-i-Islami assumiu a responsabilidade pelo atentado visando os estrangeiros, dizendo que foi realizado por uma mulher-bomba como uma vingança contra o filme norte-americano Inocência dos Muçulmanos, que ridiculariza o profeta Maomé e é considerado um insulto ao Islã.

A afirmação foi feita pelo porta-voz do segundo maior grupo insurgente do país, Zubair Sidiqi, em uma chamada telefônica para repórteres de um local não revelado. É raro que a facção reivindique um ataque suicida no Afeganistão. As informações são da Dow Jones.

Um suposto policial matou neste domingo quatro soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, segundo um líder militar dos Estados Unidos. O ataque parece ter sido provocado por membros das forças de segurança afegãs. A Força Internacional de Assistência para Segurança (Isaf, na sigla em inglês) da Otan não deu detalhes, mas disse que o incidente ocorreu no sul do Afeganistão, berço da insurgência do movimento extremista islâmico Taleban

Quatro membros da Isaf "morreram hoje no sul do Afeganistão, depois de um ataque interno, suspeito de envolver membros da polícia afegã", afirmou a Isaf, em comunicado. Dois soldados britânicos também morreram em um ataque semelhante no sábado.

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Em Cabul, uma autoridade do Afeganistão afirmou neste domingo que oito mulheres foram mortas e outras oito feridas em um ataque aéreo da Otan durante a noite, no leste da cidade. A Isaf afirmou à France Presse que soube das mortes de civis, envolvendo de cinco a oito pessoas, e ofereceu sinceras condolências às famílias e comunidades afetadas. As informações são da Dow Jones.

O governo do Afeganistão ordenou o bloqueio temporário do acesso ao YouTube para evitar que as pessoas assistissem a um filme que ridiculariza o profeta Maomé e desatou graves episódios de violência em outros países muçulmanos.

Aimal Marjan, diretor geral de tecnologia de informação do Ministério das Comunicações do Afeganistão, disse que o site foi bloqueado por 90 minutos nesta quarta-feira (12) até que o YouTube retirasse o filme do ar.

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Depois de uma hora e meia, os usuários de internet no Afeganistão puderam voltar a entrar no YouTube, mas o filme não estava mais disponível.

De acordo com Marjan, a medida temporária foi tomada exclusivamente com o propósito preventivo de evitar protestos por causa do filme.

Por meio de nota, o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, denunciou o filme em questão como "desumano e insultante".

As informações são da Associated Press.

Insurgentes bombardearam uma base norte-americana no Afeganistão e derrubaram um helicóptero da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), matando três oficiais de inteligência afegãos que estavam à bordo. No oeste do Afeganistão, também nesta terça-feira, um adolescente realizou um atentado suicida dentro de uma loja e matou cinco pessoas.

Os ataques aconteceram enquanto os Estados Unidos e seus aliados realizavam cerimônias para marcar o 11º aniversário dos atentados do 11 de setembro. Foram lembrados os mais de 3 mil soldados estrangeiros que foram mortos durante a invasão do Afeganistão, cerca de 2 mil deles norte-americanos.

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As ações dos militantes são um lembrete de que a guerra lançada menos de um mês após a queda do World Trade Center ainda continua. "Onze anos depois daquele dia, não pode existir dúvida de que nossa dedicação a esse compromisso, o compromisso que foi gravado em nossas almas naquele dia há tanto tempo atrás, permanece forte e inabalável", disse o general da marinha John Allen, comandante das tropas da coalizão, em uma cerimônia em Cabul. As informações são da Associated Press.

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Autoridades norte-americanas passaram formalmente o controle da maior prisão supervisionada pelos EUA para o governo do Afeganistão nesta segunda-feira. O presidente Hamid Karzai chamou a transferência de vitória para a soberania afegã.

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O Centro de Detenção de Parwan foi palco de controvérsias, mas não tem a notoriedade de lugares como as prisões de Guantánamo, em Cuba, ou Abu Ghraib, no Iraque. A cerimônia de transferência de controle aconteceu próxima à base aérea de Bagram.

No inicio deste ano, a prisão ganhou atenção indesejada quando centenas de exemplares do Corão, livro sagrado dos muçulmanos, foram retirados da biblioteca e incinerados. O incidente causou dezenas de protestos violentos no Afeganistão.

A troca de comando do Centro de Detenção, conhecido como prisão de Bagram, é vista como um passo crítico na entrega de responsabilidade de tais instituições para o governo afegão. Os Estados Unidos querem que o processo esteja finalizado em 2014, quando a maioria das tropas estrangeiras terão deixado o país.

As informações são da Associated Press.

Um ataque suicida perpetrado por um homem-bomba durante os funerais de um ancião tribal no remoto leste do Afeganistão deixou pelo menos 25 mortos e dezenas de feridos nesta terça-feira, informaram autoridades locais.

Jamil Shamal, subcomandante da polícia da província de Nangarhar, disse que o atentado ocorreu hoje no povoado de Shagai, no distrito de Durbaba.

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As primeiras informações disponíveis davam conta da morte de dez pessoas, mas muitas vítimas socorridas em estado grave não resistiram aos ferimentos e morreram depois de receberam os primeiros socorros, disseram autoridades locais.

Nenhum grupo reivindicou a autoria da ação, mas a milícia fundamentalista islâmica Taleban e outros grupos insurgentes que atuam na montanhosa região de fronteira com o Paquistão eventualmente promovem ataques em funerais e casamentos.

Latifullah, secretário da polícia local que atende por apenas um nome, disse que o alvo aparente do ataque era o prefeito de Durbaba, Hamisha Gul, que participava do funeral e sobreviveu ao atentado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um ataque suicida contra uma base militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste do Afeganistão deixou pelo menos 12 pessoas mortas neste sábado, de acordo com informações das autoridades locais.

O ataque aconteceu perto do amanhecer na cidade de Sayed Abad, na província de Wardak, a cerca de 70 quilômetros da capital, Cabul. A Otan, cujas tropas são lideradas pelos Estados Unidos, disse que nenhum soldado morreu nas explosões. A organização afirmou que alguns de seus homens ficaram feridos, mas não especificou quantos.

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Shahidullah Shadid, porta-voz do governo de Wardak, disse que um insurgente detonou um colete cheio de explosivos perto de um complexo onde fica o escritório do governador da província, além de unidades da polícia local e do exército. Um segundo homem, dirigindo um caminhão-tanque, detonou seus explosivos na estrada que separa os escritórios da base militar. De acordo com o porta-voz, entre os mortos estão oito civis e quatro policiais afegãos.

O Taleban assumiu a autoria do ataque. Segundo o porta-voz do grupo, Zabiullah Mujahid, o alvo era base dos EUA no complexo. De acordo com fontes do governo, o primeiro insurgente tentou eliminar as forças de segurança que defendiam a base e abrir caminho para o caminhão.

No complexo atacado também funciona um dos maiores centros comerciais da cidade. "Muitas pessoas ficaram feridas nas explosões e muitas lojas foram destruídas. Eu deitei no chão e tudo ao meu redor foi destruído", afirma Hamidullah, que testemunhou o ataque. Como muitos afegãos, ele tem apenas o primeiro nome.

Segundo o chefe de polícia Abdul Qayum Bakizai, a maioria dos feridos foi atingida por estilhaços de vidros das casas e lojas na região. "A explosão foi tão poderosa que nós não achamos quase nenhum pedaço do caminhão", comentou. O governo da província disse em nota que 59 pessoas ficaram feridas, sendo 2 soldados da Otan, 47 civis e 10 policiais afegãos.

No ano passado, o mesmo complexo militar em Wardak foi alvo de outro ataque suicida. A explosão, que ocorreu no dia do aniversário dos atentados terroristas de 11 de setembro, deixou 77 soldados norte-americanos feridos e matou 5 afegãos.

Em um ataque separado neste sábado, a Otan afirmou que dois soldados dos EUA foram mortos na província de Ghazni, também no leste do Afeganistão. Só no mês passado, 53 soldados estrangeiros foram mortos no país.

Os EUA e outros países já começaram a retirar suas tropas do Afeganistão, como parte da estratégia de passar a responsabilidade pela segurança para os próprios afegãos até o fim de 2014. Mas ainda existem 129 mil soldados estrangeiros no país. As informações são da Associated Press.

Dezessete civis foram decapitados no sul do Afeganistão em uma aparente retaliação ao fato de terem ido a uma festa na qual os participantes ouviram música e dançaram, o que contraria a interpretação ramo radical do Islã seguida pelos milicianos da região, informaram autoridades locais nesta segunda-feira.

Os assassinatos ocorreram em Musa Qala, um distrito da província afegã de Helmand onde soldados norte-americanos passaram anos combatendo integrantes da milícia fundamentalista islâmica Taleban.

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Os mortos haviam participado na noite de domingo de uma festa com música e dança, disse o chefe de governo local, Neyamatullah Khan. Segundo ele, seguidores do Taleban mataram o grupo para externar sua reprovação ao evento.

Todos os corpos estavam decapitados. Não estava claro se as vítimas foram baleadas antes de terem a cabeça decepada, relatou Daoud Ahmadi, porta-voz do governo de Helmand.

As informações sobre a chacina estão vindo à tona lentamente porque a área onde ocorreram os assassinatos é amplamente controlada pelo Taleban, comentou Khan.

Um porta-voz da milícia na região foi procurado, mas até o momento não foi encontrado.

A retirada das forças estrangeiros que invadiram o Afeganistão em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos tem alimentado temores de que volte a vigorar no país a interpretação radical das leis islâmicas feitas pelo Taleban. De 1996 a 2001, quando o Taleban governou o Afeganistão, toda execução de música e filmes era proibida. As informações são da Associated Press.

Autoridades da Índia, Irã e Afeganistão vão se reunir neste domingo para discutir formas de ampliar o acesso ao isolado território afegão, numa iniciativa que poderá também aliviar o isolamento dos iranianos na região, informou hoje o governo indiano.

No encontro, será debatida a melhor forma de utilizar o porto de Chahbahar, no sudeste do Irã, e de desenvolver ligações rodoviárias e ferroviárias de lá até o Afeganistão, segundo o secretário indiano de Relações Exteriores, Ranjan Mathai.

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Com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) planejando retirar seus soldados do Afeganistão até 2014, a Índia teme a possibilidade de o país cair nas mãos de um regime liderado pelo Taleban, o que ameaçaria muitos dos interesses locais dos indianos.

Na última década, a Índia gastou mais de US$ 2 bilhões para ajudar a desenvolver a infraestrutura do Afeganistão, com a construção de estradas, projetos para geração de energia elétrica e hospitais. As informações são da Associated Press.

Um ataque aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste do Afeganistão deixou 12 militantes mortos, incluindo um líder do Taleban no Paquistão, informou neste sábado o porta-voz da aliança militar internacional.

A ofensiva na província de Kunar, lançada no fim da tarde desta sexta-feira , causou a morte do mulá Dadullah, o autoproclamado líder taleban na área tribal paquistanesa de Bajur, localizada na fronteira com o Afeganistão, segundo o porta-voz da Otan, o major Martyn Crighton.

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Dadullah teria assumido depois do ex-líder taleban de Bajur, Maulvi Faqir Mohammed, fugir para o Afeganistão para evitar as operações militares paquistanesas.

O líder taleban morto era responsável pela movimentação de combatentes e armas e por ataques contra as forças da coalizão e afegãs, de acordo com comunicado da Otan. O vice de Dadullah, identificado apenas como Shakir, também foi morto no ataque, junto com outros dez militantes.

O ataque ocorreu no distrito de Shigal, a cerca de 15 quilômetros da fronteira paquistanesa, mas Crighton não informou se a ofensiva envolveu um avião não tripulado ou mísseis lançados por pilotos. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 27 pessoas morreram e 110 ficaram feridas em múltiplos atentados suicidas perpetrados no decorrer desta terça-feira no sudoeste do Afeganistão, informaram autoridades locais.

Baseado em dados de quatro hospitais da província afegã de Nimroz, o secretário local de saúde, Noor Ahmad Shirzada, disse que os atentados de hoje ocorreram em diferentes partes da cidade de Zaranj.

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De acordo com a polícia, pelo menos três homens-bomba conseguiram detonar os explosivos que levavam atados a seus corpos, mas havia mais pessoas envolvidas.

O comandante da polícia de Nimroz, Musa Rasouli, disse que pelo menos três suspeitos de participação foram presos e diversos outros foram mortos antes que pudessem atacar. As informações são da Associated Press.

Um ataque à bomba matou cinco pessoas nesta segunda-feira, incluindo o prefeito do distrito de Ishkamish e um membro do Conselho de Paz local. A explosão atingiu o veículo das vítimas na província de Takhar, norte do Afeganistão. Autoridades afirmam que o atentando foi feito por insurgentes do Taleban.

O prefeito do distrito, Abdul Aziz, e o integrante do Alto Conselho de Paz, Haji Hashim, dirigiam-se para a capital da província para participar de uma reunião do governo, disse o porta-voz da administração provincial, Faiz Mohammad Tawhidi. A bomba foi detonada por controle remoto.

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O Conselho de Paz é o órgão governamental designado para negociar com o Taleban, que luta para voltar ao poder desde que foi derrotado pelos Estados Unidos em 2001. O chefe do Conselho de Paz, ex-presidente Burhanuddin Rabbani, foi assassinado em Cabul em setembro do ano passado, quando um militante disfarçado de enviado de paz realizou um ataque suicida.

Tawhidi disse também que insurgentes armados atacaram o comboio do chefe de polícia e do dirigente da administração do mesmo distrito, causando um tiroteio no meio da estrada. Dois integrantes do Taleban foram mortos e outro preso. Ambas autoridades escaparam ilesas. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Cabul, 11/08/2012 - Um oficial da Polícia Nacional Afegã atirou e matou 11 de seus companheiros na região sudeste do Afeganistão. Segundo a membro do conselho provincial de Nimroz, Shakila Hakimi, disse que o incidente ocorreu em um posto de checagem no distrito remoto de Dilaram. Acredita-se que o oficial fosse um militante taleban infiltrado.

O incidente segue-se a vários outros em que membros das forças de segurança afegã voltaram-se contra colegas locais e estrangeiros. "As investigações iniciais indicam que o atirador era um infiltrado do taleban. Ele foi morto quando seus colegas devolveram os tiros", afirmou o governador da província de Nimroz, Abdul Karim Brahawi, à Associated France Press.

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O assassinato ocorre um dia após seis soldados estrangeiros terem sido mortos por afegãos com os quais trabalhavam. Três soldados norte-americanos foram mortos por policiais afegãos, que os convidaram para uma refeição na província de Helmand. Outros três soldados foram mortos por civis afegãos que trabalhavam para em uma base da Otan na mesma província, disseram autoridades.

Um total de 34 soldados estrangeiros morreram este ano por colegas afegãos, de acordo com os cálculos da Otan, que têm 130 mil soldados no país, para ajudar o governo do presidente Hamid Karzai a combater os militantes talebans. As informações são da Dow Jones. (Equipe AE)

Um homem vestindo uniforme militar afegão atirou e matou três soldados norte-americanos na manhã desta sexta-feira no sul do Afeganistão. Trata-se do terceiro ataque às força de coalizão por afegãos nesta semana. Os disparos aconteceram no distrito de Sangin, província de Helmand, disse a porta-voz militar major Lori Hodge. Ela não forneceu detalhes sobre o incidente e disse que o Exército investiga o que aconteceu.

O porta-voz do Taleban, Qari Yousef Ahmadi, disse por telefone que o atirador, que ele identificou como Asadullah, integrante da polícia de Helmand, se juntou à insurgência após o ataque

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Ahmadi disse que o homem vinha ajudando as forças norte-americanas no treinamento das tropas policiais locais afegãs. A expectativa dos Estados Unidos é de que as forças policiais tenham um forte papel no combate à insurgência, após a saída das tropas internacionais.

O ataque é o terceiro nesta semana contra soldados da coalizão por afegãos que treinam para assumir a segurança do país, quanto a maior parte das forças internacionais deixarem o Afeganistão, em 2014.

Na terça-feira, dois homens armados usando uniformes do Exército afegão mataram um soldado norte-americano e feriram outros dois na província de Paktia, leste do país. Na quinta-feira, dois soldados afegãos tentaram matar um grupo de militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), do lado de fora de uma base militar, também no leste afegão. Nenhum soldado das forças internacionais morreu, mas um dos atacantes foi morto.

Neste ano tem havido um crescente número desses ataques, nos quais forças afegãs ou insurgentes usando uniformes militares, matam parceiros dos Estados Unidos ou da Otan. Até agora, 30 tropas da coalizão foram mortos em 20 ataques deste tipo. As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa do Afeganistão, Abdul Rahim Wardak, renunciou ao cargo nesta terça-feira, alguns dias após receber um voto de não confiança do Parlamento do país. Wardak era um dos integrantes do gabinete de ministros do presidente Hamid Karzai que tinham a confiança dos Estados Unidos. A queda de Wardak deixa um ministério chave do Afeganistão sem comando, no momento em que as tropas afegãs começam a se preparar para ocupar os postos que serão deixados pelas forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) até o final de 2014.

Em outros incidentes, um caminhão-bomba atingiu o portão de uma base da Otan no leste do Afeganistão, feriando seriamente várias pessoas. Uma bomba explodiu em uma rua, matando nove civis que subiam em um ônibus perto de Cabul. A Otan também informou que três dos seus soldados foram mortos em combates no sul e leste do Afeganistão, regiões onde os militantes se fortaleceram.

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Wardak, que serviu ao governo afegão durante mais quatro décadas de guerras e conflitos que devastaram o país, agradeceu Karzai por tê-lo escolhido para o cargo e para liderar a reconstrução do exército afegão, que cresceu de 50 mil soldados para uma força de 195 mil militares, mas continua infestada pela corrupção e falta de profissionalismo. Os parlamentares aprovaram o voto de não confiança contra Wardak e contra o ministro do Interior, Bismullah Khan Mohammadi, após considerarem que ambos tiveram uma resposta muito fraca contra os ataques através da fronteira que os afegãos dizem ser feitos por militares do Paquistão.

As informações são da Associated Press.

Dois soldados neozelandeses foram mortos e outros seis ficaram feridos neste sábado numa batalha com insurgentes no Afeganistão.

Segundo a Força de Defesa da Nova Zelândia, as mortes ocorreram perto da cidade de Do Abe, na província de Bamiyan, depois de os soldados irem ao local para auxiliarem oficiais de segurança que haviam sofrido um ataque. Dois soldados afegãos também foram mortos e vários outros da mesma nacionalidade ficaram feridos no confronto.

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A Nova Zelândia tem um pequeno grupo de cerca de 150 soldados operando no Afeganistão desde 2003. No total, sete soldados neozelandeses foram mortos no país. As informações são da Associated Press.

O parlamento afegão aprovou hoje um voto de não confiança contra os ministros da Defesa e do Interior, o que pode gerar mais complicações para o aparato de segurança do país em meio à retirada das tropas estrangeiras. A votação exigiu a saída de dois elementos-chave das forças de segurança do presidente Hamid Karzai: o ministro da Defesa, Abdul Rahim Wardak, um dos homens de confiança de Washington entre as autoridades afegãs, e o ministro do Interior, Bismullah Mohammadi.

Os parlamentares consideram que o governo não foi firme em sua resposta a ataques vindos do Paquistão na fronteira entre os dois países no mês passado, e responsabilizaram os dois ministros por isso. Os parlamentares também questionaram os ministros a respeito de alegações de corrupção em seus ministérios e de supostas falhas de segurança que levaram a assassinatos recentes de autoridades de alto escalão.

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"Ambos os ministros foram removidos de seus cargos e nós pedimos a sua Excelência, o presidente Karzai, que apresente novos ministros para esses postos o quanto antes", disse o presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Abdul Raouf Abrahimi, após a votação.

O gabinete de Karzai emitiu uma declaração reconhecendo que o Artigo 92 da Constituição dá ao parlamento a autoridade para desqualificar ministros. A declaração não expressou apoio nem lamentou a votação de não confiança, e disse apenas que o presidente tomaria uma decisão sobre os ministros depois de se reunir com sua equipe de segurança nacional, no domingo.

Em votações de não confiança anteriores, Karzai simplesmente manteve ministros em seus postos interinamente e arrastou o processo de indicação de substitutos. As informações são da Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o país apoia a missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão oferecendo facilidades de trânsito e não está contente com o plano de retirada das tropas.

Moscou tem liberado corredores aéreos e rotas ferroviárias para o carregamento de suprimentos até o Afeganistão, país que não possui acesso pelo litoral. Sob vigência de um novo acordo neste ano, a Rússia permitiu pela primeira vez que os membros da aliança estabeleçam um centro de logística para tropas e cargas em solo nacional, na cidade de Ulyanovsk, às margens do rio Volga.

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Putin disse hoje que o sucesso da missão da Otan no Afeganistão é essencial para manter a estabilidade dos flancos ao sul da Rússia. Ele lamentou o plano da Otan de retirar a maior parte das forças de combate do Afeganistão até 2014, afirmando que a aliança deveria completar a missão para estabilizar a situação no país. As informações são da Associated Press.

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