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Esforços para acabar com as operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, deter as ambições nucleares do Irã e frear a sangrenta repressão contra a oposição na Síria deverão estar na agenda do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, que se reunirão mais tarde nesta terça-feira na Casa Branca. Cameron inicia nesta terça-feira uma visita oficial de três dias aos EUA com o foco na política externa, aparentemente para combinar com os EUA como será a retirada das forças da Otan que operam no Afeganistão.

Os dois líderes, que falaram pessoalmente pela última vez em setembro do ano passado na Organização das Nações Unidas (ONU), se encontram antes de uma cúpula da Otan marcada para maio, quando uma decisão sobre a velocidade da retirada das tropas do Afeganistão será tomada.

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A Otan havia marcado o final da retirada para dezembro de 2014, mas o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse recentemente que a retirada será completa até meados de 2013, quando tropas afegãs assumirão as posições mantidas por soldados da Aliança Atlântica. Isso significa que a retirada poderá ser acelerada.

As informações são da Associated Press.

O presidente Barack Obama declarou nesta terça-feira que ordenou ao Departamento de Defesa que "não poupe esforços" na investigação do assassinato de 16 civis no Afeganistão por um soldado norte-americano, afirmando que todos os envolvidos serão processados com a "força total" da lei.

Ao fazer as declarações na Casa Branca, Obama tentou reduzir as preocupações relacionadas aos assassinatos, ocorridos no final de semana, que enfureceram o Afeganistão e levantaram questões sobre se as mortes farão com que os Estados Unidos retirem suas tropas do país com maior rapidez.

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O presidente disse que os assassinatos foram trágicos. "Os Estados Unidos consideram o fato tão sério como se nossas próprias crianças tivessem sido assassinadas", declarou Obama. O presidente afirmou que a confiança no Exército norte-americano e no plano de retirada não foram alterados.

Um sargento norte-americano é acusado de ter matado a tiros, no domingo, 16 civis, a maioria mulheres e crianças. As informações são da Dow Jones.

Centenas de estudantes universitários saíram às ruas nesta terça-feira na cidade de Jalalabad, localizada no leste do Afeganistão. Os manifestantes protestavam contra a violência praticada por um soldado dos EUA que, na madrugada do domingo, matou 16 civis na Província de Kandahar.

Nos primeiros protestos de rua desde o massacre, cerca de 400 pessoas gritavam palavras de ordem como "morte à América, morte a Obama", numa referência ao presidente dos EUA. Os manifestantes também pediam que o sargento que cometeu os crimes fosse julgado em público. no Afeganistão. As informações são da Dow Jones.

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Insurgentes do Talibã no Afeganistão juraram, nesta segunda-feira, vingança contra os "selvagens americanos com mentalidades doentes", numa resposta ao ataque de um sargento americano - que, no domingo, matou 16 civis (entre eles nove crianças) na cidade de Panjwai, na Província de Kandahar.

O Talibã irá "vingar-se dos invasores e dos assassinos selvagens por cada mártir", disse o grupo radical islâmico em comunicado no seu site. "Entre as vítimas, há um grande número de crianças inocentes, mulheres e idosos, martirizados pelos bárbaros norte-americanos, que impiedosamente roubaram suas vidas preciosas e encharcaram suas mãos com sangue inocente", afirma, ainda o comunicado.

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Os EUA ofereceram condolências às famílias dos mortos e prometeram que medidas serão tomadas contra quem for considerado culpado pelo massacre. Kandahar é considerada o berço do Talibã. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou hoje para o presidente afegão, Hamid Karzai, para manifestar "choque e tristeza" pelo tiroteio iniciado por um militar americano, que resultou na morte de 16 civis no Afeganistão. De acordo com informações da Casa Branca, Obama afirmou que o crime "não é representativo do caráter excepcional dos militares americanos e do respeito que os EUA têm pelo povo do Afeganistão".

Segundo nota do governo dos EUA, Obama também prometeu "reunir os fatos tão rapidamente quanto possível e fazer quem quer que seja responsável prestar contas".

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Mais cedo, um militar americano invadiu três casas em duas aldeias no sul do Afeganistão e matou a tiros 16 pessoas, entre elas nove crianças, deixando também cinco feridos. Karzai divulgou comunicado dizendo que o ocorrido "é um assassinato, uma matança intencional de civis inocentes, e não pode ser perdoado".

O Pentágono disse que o militar que atacou os civis afegãos é um sargento do Exército baseado em Fort Lewis (Washington). Ele teria se entregado às autoridades militares logo depois de cometer o crime. Pelo menos uma testemunha, porém, disse que havia mais de um militar envolvido.

O massacre aconteceu às 3 horas da madrugada de hoje no horário local, nas aldeias de Balandi e Alkozai, ambas a cerca de 500 metros de uma base das forças de ocupação americanas na província afegã de Kandahar. Segundo Abdul Baqi, morador de Alkozai, "quando tudo aconteceu, no meio da noite, nós estávamos em nossas casas. Eu ouvi tiros, depois silêncio, e então tiros novamente".

Outro morador de Alkozai, o agricultor Samad Khan, disse que 11 dos mortos eram membros de sua família. "Este foi um ato anti-humano e anti-islâmico. Em nenhuma religião do mundo se permite a matança de mulheres e crianças", disse Khan. Ele e outros moradores da aldeia exigiram que o governo Karzai puna o militar responsável. "De outra forma, nós mesmos tomaremos uma decisão", acrescentou.

Outra moradora de Alkozai disse que "não havia ninguém do Taleban aqui. Não havia nenhum tiroteio. Não sabemos por que esse soldado estrangeiro veio aqui e matou nossos familiares. Ou ele estava bêbado, ou gosta de matar civis".

O Talibã, movimento radical islâmico que governava o Afeganistão até o país ser invadido pelos EUA e seus aliados, em 2001, emitiu comunicado na internet dizendo que "mais uma vez, os chamados mantenedores da paz norte-americanos saciaram sua sede com o sangue de civis afegãos inocentes na província de Kandahar".

O massacre aprofundou uma crise entre os governos do Afeganistão e dos EUA, iniciada há um mês com a divulgação de imagens da queima de exemplares do Alcorão, o livro sagrado do Islã, por soldados norte-americanos dentro de uma base militar no Afeganistão. Cerca de 30 afegãos morreram nos protestos que se seguiram à queima dos livros e seis militares norte-americanos foram mortos em retaliação. As informações são da Associated Press.

Um membro da tropa dos Estados Unidos saiu de uma base no sul do Afeganistão antes do amanhecer e começou a atirar contra civis, de acordo com moradores e autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês). Moradores mostraram ao fotógrafo da Associated Press 15 corpos, incluindo mulheres e crianças que, segundo eles, teriam sido mortas pelo soldado americano.

O caso pode aprofundar o conflito entre as forças americanas e as afegãs no país, depois de semanas de violência provocadas pela queima de livros sagrados muçulmanos em uma base dos EUA.

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Autoridades da Otan se desculparam pelo tiroteio deste domingo. "Eu quero expressar meu profundo pesar e desalento com as ações aparentemente praticadas por um membro da coalizão na província de Kandahar, informou em um comunicado o tenente-general, Adrian Bradshaw, vice-comandante das forças da Otan no Afeganistão, segundo o qual o ato não estava "de maneira alguma" autorizado pela Força Internacional de Assistência à Segurança.

O porta-voz da Otan, Justin Brockhoff, afirmou que um membro das forças americanas foi detido em uma base da coalizão como o suposto atirador. Os feridos foram levados para as instalações médicas da organização, acrescentou ele. As informações são da Associated Press.

Ao menos 37 pessoas foram confirmadas mortas após uma avalanche destruir uma vila de 200 moradores no nordeste do Afeganistão, disseram nesta terça-feira autoridades, que temem que o número de óbitos aumente à medida que as buscas prossigam.

"É uma área montanhosa com muita neve", disse Shams Ul Rahman, vice-governador da província de Badakhshan, onde a avalanche ocorreu na noite de domingo. "Minha preocupação é de que muitas pessoas estejam mortas." As informações são da Associated Press.

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Os protestos contra a queima de exemplares do Alcorão em uma base dos EUA continuaram pelo terceiro dia nesta quinta-feira no Afeganistão, disseram testemunhas. A polícia voltou a realizar disparos para o ar para dispersar os manifestantes.

Mais de 600 pessoas saíram às ruas aos gritos de "Morte à América" e marcharam em Mihtarlam, capital da província de Laghman, a leste de Cabul. Além disso cerca de 300 estudantes tomaram as ruas da cidade de Jalalabad, no leste do país.

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Na quarta-feira, pelo menos 9 manifestantes foram mortos a tiros e dezenas de pessoas ficaram feridas em violentos protestos em todo o país devastado pela guerra, onde os Estados Unidos lideram cerca de 130 mil soldados estrangeiros da força de coalizão que tentam acabar com a insurgência do Taleban.

O ministério do Interior do Afeganistão atribuiu pelo menos uma das mortes a "guardas estrangeiros de Camp Phoenix", uma base militar dos EUA a leste de Cabul atacada por manifestantes. Entretanto, a maioria das mortes foi atribuída à polícia local.

Nesta quinta-feira, manifestantes lançavam pedras na base de Mehterlam, capital de Laghman. Pelo menos 2 mil pessoas se reuniram na cidade de 100 mil habitantes, mas não havia registro de feridos nesse caso.

Autoridades norte-americanas se desculparam várias vezes pela queima dos exemplares do Alcorão, que foram enviados para um incinerador na base aérea de Bagram, ao norte da capital do país.

Militares americanos, falando sob condição de anonimato, disseram que os militares retiraram os livros do Alcorão da prisão de Bagram porque suspeitavam que os presos usassem o livro sagrado para trocar mensagens. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, chegou em Cabul, no Afeganistão, neste sábado, para conversações de alto nível, depois que Paris alertou que poderá acelerar a sua retirada da guerra que já dura 10 anos em razão da morte de quatro soldados franceses por um soldado afegão. O ministro francês deverá conversar com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, os ministros de Defesa e do Interior afegãos e o general John Allen, comandante dos EUA do exército da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país.

O avião de Longuet aterrissou às 3h (de Brasília) deste sábado e o ministro se encontrou rapidamente com 12 dos soldados franceses feridos no ataque realizado na sexta-feira antes que a aeronave os levasse de volta à França para tratamento, disse a agência de notícias AFP.

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"Alguns deles estão um condições de risco de morte e um deles poderá falecer no curto prazo", disse o médico-chefe Christophe, que não quis informar seu sobrenome.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, ordenou que Longuet e o chefe das Forças Armadas da França, o almirante Edouard Guillaud, investigassem o ataque e avaliassem os perigos enfrentados pela missão francesa responsável pelo treinamento das tropas afegãs.

As bases do relatório de Longuet determinarão se o governo da França decidirá pela retirada de seu contingente militar antes do fim de 2014, prazo anunciado anteriormente. As informações são da Associated Press.

Um graduado funcionário da Defesa dos Estados Unidos disse que todos os seis mortos após a queda de um helicóptero no Afeganistão eram fuzileiros navais norte-americanos. O helicóptero caiu na quinta-feira na província de Helmand, sul afegão.

O oficial da Defesa falou em condição de anonimato porque o comando norte-americano no Afeganistão ainda não divulgou os detalhes do acidente, nem as nacionalidades dos mortos. A fonte declarou que não há indícios de que a aeronave foi atingida por fogo inimigo.

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Em breve comunicado, a Força Internacional de Assistência para Segurança, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse que a causa da queda do CH-53 Sea Stallion está sendo investigada.

O helicóptero caiu no distrito de Musa Qala, por volta das 22h de quinta-feira (15h em Brasília) em razão de "falhas técnicas", afirmou o comandante do Exército, Sayed Mulook.

Qari Yousuf Ahmadi, porta-voz do Taleban, afirmou que os insurgentes do grupo derrubaram a aeronave.

O Sea Stallion tem capacidade para levar cerca de 40 pessoas. Autoridades norte-americanas não disseram se havia mais pessoas a bordo além das seis vítimas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Quatro soldados da França foram mortos a tiros e 16 ficaram feridos por um membro do Exército do Afeganistão no leste afegão, nesta sexta-feira, informaram um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e funcionários afegãos. "Um homem vestindo uniforme do Exército afegão abriu fogo contra os franceses, matando quatro e ferindo outros 16 esta manhã no distrito de Tagab, da província de Kapisa", afirmou um agente de segurança.

Um porta-voz das forças da Otan afirmou que quatro soldados da aliança foram mortos e um atirador foi preso, mas não informou a nacionalidade das tropas. As tropas francesas estavam cercando uma base em Kapisa e não permitiam que os soldados afegãos se aproximassem, disse uma fonte do setor de segurança à France Presse.

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Depois do ataque, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou a suspensão de algumas operações no Afeganistão e ameaçou retirar os soldados franceses do país. "O Exército francês não está no Afeganistão para ser alvo de tiros de soldados afegãos", afirmou Sarkozy em discurso a diplomatas em Paris.

Sarkozy está enviando seu ministro da Defesa, Gerard Longuet, e o chefe do Exército francês ao Afeganistão para realizar uma revisão na segurança. Segundo ele, antes da presença de Longuet e de novas ordens de seu governo todas as operações de treinamento e apoio ao combate dos franceses no Afeganistão estão suspensas. "Se as condições de segurança e as de recrutamento de soldados afegãos não estiverem claramente definidas e com segurança, a França tirará conclusões imediatas", afirmou o presidente. Sarkozy disse que será levantada a questão de uma retirada antecipada das tropas francesas do país. As informações são da Dow Jones.

Um soldado britânico foi morto numa explosão durante uma patrulha a pé na província de Helmand, no sul do Afeganistão, o Ministério da Defesa afegão informou neste sábado.

O caso, ocorrido ontem, elevou para 394 o número de britânicos mortos no Afeganistão desde o início das operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país, em 2001. Apenas este ano, foram 46 britânicos mortos.

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A maioria dos 9,5 mil soldados britânicos que operam no Afeganistão está em Helmand, onde combatem militantes do grupo radical islâmico Taleban como parte de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

As informações são da Associated Press.

Uma explosão suicida ocorrida hoje durante um funeral no norte do Afeganistão deixou 10 mortos, incluindo um membro do Parlamento nacional, informou um porta-voz do governo. O ataque aconteceu no momento em que as pessoas deixavam o funeral na cidade de Talagan, disse Faid Mohammad Tawhedi, porta-voz do escritório do governador da província de Takhar. Segundo ele, 15 pessoas ficaram feridas.

Ataques suicidas são raros na província de Takhar, 250 quilômetros a nordeste de Cabul e considerada umas das regiões mais calmas do país. Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque.

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Por sua vez, o Ministério do Interior disse hoje que as forças de segurança mataram 30 supostos insurgentes em uma série de conflitos em todo o país. Segundo um comunicado do ministério, tropas do Exército, da polícia e da Otan realizaram um total de 11 operações nas últimas 24 horas em todo o país. Sete insurgentes foram presos.

Uma bomba deixada em um acostamento de estrada destruiu um veículo e matou nove civis no leste do Afeganistão, informaram hoje autoridades locais. Entre as vítimas estavam uma mulher e uma criança. O presidente afegão, Hamid Karzai, condenou o atentado, que ocorreu nas proximidades de Mehterlam, capital da província de Laghman.

No sul do Afeganistão, a explosão de uma bomba semelhante matou um soldado das forças de coalizão que atuam no país, segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Com este último caso, subiu para 496 o número de soldados da Otan mortos no Afeganistão desde o início do ano. As informações são da Associated Press.

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Uma explosão em uma estrada no Afeganistão atingiu um veículo militar ao sul do país, matando nove soldados e ferindo outros quatro, informou hoje um oficial. O veículo foi atingido na província Paktiya, ontem, segundo o porta-voz da Província, Rohullah Samoon, que atribui a autoria do ataque ao Taleban. "O incidente ocorreu ontem à tarde, matando nove soldados e ferindo quatro", disse ele, para a agência AFP.

Ontem também, ainda na província de Paktiya, pelo menos 20 membros do Taleban foram mortos em uma operação conjunta do Afeganistão e forças internacionais, disse o chefe de polícia da província, general Sardar Mohammad Zazi. Os corpos ainda não foram identificados, afirmou.

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A Otan anunciou, ontem, que capturou, na terça-feira, Haqqani Haji Mali Khan, um comandante da rede Haqqani, aliada do Taleban. As informações são da Dow Jones.

O comandante das forças norte-americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, o general John Allen, reconheceu nesta quarta-feira que o grupo extremista Taleban obteve uma vitória de propaganda ao desfechar uma série de ataques contra alvos ocidentais e do governo afegão na capital Cabul - nos quais 27 pessoas foram mortas entre policiais, civis e insurgentes, todos afegãos. Os ataques começaram ontem e duraram mais de 20 horas. Allen afirmou, contudo, que a violência não é um sinal de vulnerabilidade na capital afegã.

"Eu vou reconhecer que eles conseguiram uma vitória nas operações de informação" disse Allen nesta quarta-feira, após as forças norte-americanas a afegãs terem afirmado que a situação estava sob controle. Às 9h30 da manhã de hoje, o Ministério do Interior do Afeganistão declarou que os últimos extremistas que participaram da operação haviam sido mortos. Policiais afegãos acenavam no topo dos prédios que foram usados pelos francoatiradores, enquanto outros carregavam corpos de seis extremistas mortos pelas escadas de concreto.

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Onze civis afegãos foram mortos na batalha, mais da metade crianças, bem como cinco policiais afegãos, disse Allen. Além dos atiradores no topo dos prédios, o Taleban laçou quatro homens-bomba, três dos quais foram mortos pela polícia afegã antes que pudessem detonar os explosivos.

As informações são da Associated Press.

Um atentado a bomba com um caminhão contra uma base norte-americana no Leste do Afeganistão na noite de ontem deixou 77 soldados americanos feridos e 5 civis afegãos mortos, incluindo uma criança de 3 anos, afirmou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O Taleban reivindicou a responsabilidade pelo ataque, realizado do lado de fora do posto de combate Sayed Abad, no leste da província de Wardak.

Outras 17 pessoas, entre elas 14 civis e 3 policiais, ficaram feridas no ataque, que ocorreu horas depois de o Taleban prometer manter a luta contra as forças dos EUA no Afeganistão até que todas as tropas deixem o país.

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O governo da província afirmou que a explosão foi tão forte que afetou 100 lojas no mercado Sayed Abad, localizado perto da base militar. As informações são da Associated Press.

A explosão numa estrada durante a passagem de um micro-ônibus no lado ocidental do Afeganistão, nesta quinta-feira (18), deixou ao menos 14 civis mortos e outros 11 feridos, disse o governo, acrescentando que entre as baixas estão mulheres e crianças.

O micro-ônibus lotado de passageiros, fazia o trajeto entre o distrito de Obe, na província de Herat, e a capital, Cabul, informou o porta-voz local, Moheyddin Noori. As autoridades acreditam que o atentado tenha sido preparado pelo Taleban, que há quase uma década luta para derrubar o governo de Hamid Karzai, apoiado pelos EUA. As informações são da Dow Jones.

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Explosões provocadas por rebeldes suicidas mataram pelo menos 16 pessoas e deixaram dezenas de feridos em atentado a um complexo do governo no Afeganistão, na província de Parwan, neste domingo (14). Cinco homens-bomba e um carro-bomba atingiram o complexo militar durante uma reunião de defesa com autoridades. O Taleban assumiu a responsabilidade pelas explosões. O governador, Abdul Basir Salangi, foi a TV afegã, depois do ataque, para afirmar que não havia sido ferido. Enquanto o Ministério da Saúde afirmou que foram 16 mortos, o Ministério do Interior informou que 19 pessoas morreram, incluindo 14 civis. Este foi o segundo atentado no complexo do governo em Parwan em dois meses. No final de junho, duas pessoas foram mortas em uma explosão suicida no exterior do complexo. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar na noite de hoje o início da retirada de soldados americanos do Afeganistão. O contingente limitado, estimado entre 3 mil a 5 mil militares, equivale a até 5% do total das tropas dos EUA no front. Outro lote, de até 5 mil soldados, sairão até o fim do ano e pelo menos outros 20 mil serão retirados em 2012, ano em que tentará a reeleição.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, evitou antecipar oficialmente os números que serão anunciados às 21 horas de hoje (horário de Brasília). No pronunciamento desta noite, Obama tentará explicar mais uma vez as prioridades dos EUA no Afeganistão: destruir o Taleban e a Al-Qaeda e estabilizar e reconstruir o país. "O presidente tornará isso claro", disse Carney.

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Entre os militares cujo fim da missão deve ser marcado para julho, estarão incluídos soldados que não chegaram a desembarcar no Afeganistão e estão mobilizados em bases nos EUA, segundo o jornal Washington Post. De acordo com The New York Times, no entanto, ainda há várias opções na mesa de como montar a estratégia de retirada, cuja meta é reduzir para 70 mil o número de militares ao fim de 2012.

O tenente-general Douglas Lute, principal consultor militar de Obama, diz o jornal, defende a retirada de um total de 15 mil soldados até o final deste ano e de outros 15 mil no fim de 2012. Já o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, advoga a retirada de um total de 30 mil entre julho deste ano e julho de 2012.

O secretário de Defesa, Robert Gates, tentou ontem reverter a frustração que poderia ser causada por um corte imediato mais conservador. Para o chefe do Pentágono, a fadiga do Congresso e do povo americano com a guerra do Afeganistão estará refletida no plano a ser anunciado por Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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