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Um homem de 31 anos foi preso após agredir a esposa e enforcar o filho, de quatro anos, em Araraquara, no interior de São Paulo. A criança foi salva por vizinhos, que invadiram a residência e deram pauladas no agressor.

Segundo testemunhas, o suspeito chegou em casa alterado e afirmando que a criança "não seria filho dele". A mulher fugiu da residência devido às ameaças, de acordo com o Último Segundo.

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Vizinhos perceberam a confusão e flagraram o homem enforcando a criança. Ele foi agredido a pauladas até a chegada das autoridades. Após atendimento médico, o suspeito seguiu para a Cadeia de Santa Ernestina, onde responderá por tentativa de homicídio e, possivelmente, será autuado na Lei Maria da Penha.

 

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nessa terça-feira (20) as emendas do Senado ao projeto que prevê a responsabilidade do agressor de ressarcir os custos dos serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e dos dispositivos de segurança usados em caso de pânico em situações relacionadas às vítimas de violência doméstica e familiar.

Trata-se do Projeto de Lei 2438/19, dos deputados Rafael Motta (PSB-RN) e Mariana Carvalho (PSDB-RO). Com a rejeição das emendas, será enviado à sanção presidencial o texto já aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

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Esse texto é o substitutivo da deputada Erika Kokay (PT-DF) e prevê que o agressor que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial à mulher, será obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive os custos do SUS envolvidos com os serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar.

A principal emenda rejeitada previa que esse ressarcimento somente ocorreria por parte do agressor após o trânsito em julgado do caso na instância criminal. 

A relatora, deputada Rose Modesto (PSDB-MS), argumentou que isso causaria uma demora muito grande entre o fato e o ressarcimento.

Destinação

O dinheiro deverá ir para o fundo de saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.

Outras situações de ressarcimento, como as de uso do abrigo pelas vítimas de violência doméstica e dispositivos de monitoramento das vítimas de violência amparadas por medidas protetivas, também terão seus custos ressarcidos pelo agressor.

Patrimônio

Na tentativa de evitar que os bens da mulher sejam usados para esse pagamento, o texto especifica que o ressarcimento não poderá diminuir esse patrimônio ou de seus dependentes e tampouco significar atenuante da pena ou sua comutação, de restrição de liberdade para pecuniária.

*Da Agência Câmara

Vídeo gravado por câmera de segurança mostra um homem agredindo a esposa dentro de elevador no Distrito Federal. Nas imagens, ele aparece puxando a vítima pelos cabelos e dando tapas e socos. O caso ocorreu no sábado (29).

Durante as agressões, o homem também joga uma lata de bebida na mulher. Em determinado momento, o revestimento do elevador cai sobre o agressor, mas mesmo assim ele continua a violência.

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A vítima foi ouvida na quarta-feira (2). O marido deve prestar depoimento nesta quinta-feira (3) na companhia de um advogado.

A delegada recomendou que a mulher solicite a medida protetiva. A investigadora não deu maiores detalhes do depoimento da agredida, mas ela teria dito que essa é a primeira vez que é espancada pelo companheiro.

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O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, afirmou nesta sexta-feira (20), que a investigação sobre o atentado ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ainda durante a campanha eleitoral, está avançada. "A investigação está bastante avançada, nós acreditamos que ela esteja 90% concluída", disse Galloro.

No dia 6 de setembro, Adélio Bispo de Oliveira foi preso após esfaquear o então candidato à presidência da República, que fazia campanha no centro de Juiz de Fora, Minas Gerais. Nesta sexta, a Polícia Federal fez buscas no escritório do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo.

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Segundo Galloro, a diligência cumprida agora pela PF é mais uma ação necessária para esclarecer o caso. Sobre o objetivo específico, o diretor da PF afirmou que não poderia se pronunciar, uma vez que a apuração corre em sigilo.

A Polícia Federal (PF) está fazendo, nesta sexta-feira (21), buscas no escritório do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O objetivo da ação, segundo a PF, é descobrir quem pagou os honorários do advogado.

Adélio Bispo foi preso na tarde de 6 de setembro, logo depois de esfaquear o então candidato à Presidência, que fazia campanha em uma rua do centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Bolsonaro teve de ser internado e passou por duas cirurgias.

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O agressor é réu na Justiça Federal de Juiz de Fora. O Ministério Público Federal o denunciou por violação ao artigo 20 da Lei de Segurança Nacional ("atentado pessoal por inconformismo político").

"Adélio Bispo Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo", afirmou, na ocasião, o procurador Marcelo Borges de Mattos Medina.

Para o Ministério Público Federal, o esfaqueador pretendia "excluir Bolsonaro da disputa eleitoral de modo a determinar o resultado das eleições, não por meio do voto, mas mediante violência".

Bispo pode pegar uma condenação de até 20 anos de reclusão. A PF finalizou um primeiro inquérito ainda em setembro e concluiu que o homem agiu sozinho no dia do crime. Um segundo inquérito foi aberto para investigar os dados telefônicos e contatos mantidos pelo agressor antes do atentado.

Um homem foi preso nesta segunda-feira (8) após estuprar uma mulher em Campinas, no interior de São Paulo. A polícia chegou até o suspeito após a vítima conseguir tomar a faca que o agressor usava e o golpear nas nádegas.

De acordo com a Polícia Civil, o homem invadiu um imóvel no Jardim Santo Antônio por volta das 11h. No local, ele pegou uma faca, rendeu a mulher e a obrigou a masturbá-lo. Depois, exigiu que a mulher fizesse sexo oral. Foi neste momento que a vítima conseguiu detê-lo.

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"Ela aproveitou, se abaixou como se fosse praticar o ato sexual, pegou a arma e o acertou nas nádegas", contou o delegado seccional Roberto José Daher em entrevista ao G1. A Polícia Civil foi até o local e o homem foi preso. Ele não teve a identidade divulgada. A vítima foi encaminhada ao IML para exame de corpo de delito.

A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados abriu nesta quarta-feira, 19, uma investigação sigilosa para apurar se Adelio Bispo de Oliveira, preso após esfaquear o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), esteve na Casa no mesmo dia do atentado.

O parlamentar, candidato à Presidência, foi atacado em 6 de setembro quando fazia um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Em ofício encaminhado ao terceiro-secretário, deputado JHC (PSB-AL), a Polícia Legislativa informa que há dois registros de entrada de Adelio neste dia. A informação foi antecipada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão/Broadcast. O documento não diz, porém, quais seriam os horários em que o agressor teria entrado no Congresso. Adelio foi preso logo após a facada, que aconteceu no início da tarde.

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O diretor da Polícia Legislativa, Paul Pierre Deeter, que assina o ofício, afirma no documento que, "considerando a impossibilidade de ter ocorrido o seu acesso às dependências da Câmara dos Deputados neste dia, e no intuito de se averiguar as circunstâncias nas quais se deram os supostos registros", o órgão abriu uma ocorrência policial para investigar o caso.

O diretor também ordenou que as informações sobre a investigação passem a ser classificadas como sigilosas porque o caso envolve "uma vulnerabilidade do sistema, cuja divulgação expõe a própria segurança dos parlamentares e da Casa Legislativa". Deeter encaminhou o caso para a Mesa Diretora da Câmara para que outras providências cabíveis sejam determinadas.

A Casa também identificou que Adelio esteve na Câmara em 6 de agosto de 2013, mas os gabinetes em que ele teria visitado ainda são desconhecidos.

Sanidade

A Justiça Federal em Juiz de Fora autorizou que um psiquiatra indicado pela defesa de Adelio faça uma avaliação da saúde mental do agressor confesso de Bolsonaro. O laudo do médico particular poderá servir para a defesa do pedreiro entrar com um novo pedido de "instauração de incidente de insanidade". Trata-se de um exame previsto no Código de Processo Penal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, foi transferido, no início da manhã deste sábado (8), para o presídio federal de Campo Grande (MS). Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federais.

Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade. Antes ele havia sido novamente interrogado na sede da corporação, com objetivo de saber se ele realmente agiu sozinho, como alegou, ou se teve ajuda de outras pessoas e se o crime teve a participação de um mentor intelectual.

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A transferência para um presídio federal foi tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio ontem (7), em audiência de instrução, o Ministério Público Federal e a própria defesa do acusado. O objetivo é garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum.

O agressor do candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, Adélio Bispo Oliveira foi indiciado pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional, que prevê penas para crimes por motivação política. Em seu artigo 20, a Lei 7.170, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, inclui os crimes pela "prática de atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas". A pena para esse tipo de crime é de reclusão de 3 a 10 anos, podendo ser aumentada em até o dobro, se o fato resultar em lesão corporal grave; e até o triplo se resultar em morte.

O indiciamento revela que a principal hipótese da PF nesta fase inicial de investigação é que a motivação para o crime tenha sido política. O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, retornava a Brasília no fim da manhã desta sexta-feira (7), e não vai a Juiz de Fora. A avaliação da PF é que a investigação está sendo bem conduzida em Minas Gerais e deve continuar assim. A superintendência de Brasília dará todo o apoio necessário.

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Desde a quinta-feira, após a notícia do ataque ao candidato Jair Bolsonaro, foi montado um gabinete na Polícia Federal em Brasília para acompanhar o caso de forma imediata. Mas o inquérito deverá tramitar na Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) e, a princípio, a condução das investigações será feita pela unidade da PF no local.

Adélio Bispo de Oliveira terá ainda hoje uma audiência de custódia, que é realizada com presos em flagrante até 24h depois da prisão. Segundo a PF, um segundo suspeito de envolvimento no crime, que chegou a ser preso na quinta-feira e foi liberado na madrugada, continua sendo investigado. A PF não revelou a identidade desse suspeito.

À imprensa, nesta sexta, o ministro Raul Jungmann disse que havia ao todo três suspeitos no caso sendo investigados, incluído Adélio Oliveira.

Preso na noite de quinta-feira (6), por ter ferido com uma facada o candidato Jair Bolsonaro (PSL), o servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, usou as redes sociais para disseminar mensagens de ódio contra o deputado nos últimos meses, entre elas, uma em que pedia "pena de morte" ao presidenciável, chamado "traidor", "judas" e também xingado.

A mensagem, postada no dia 16 de julho, reproduz um vídeo editado em que o deputado fala sobre a Amazônia e a base espacial de Alcântara (MA) e é acusado de pregar a entrega do patrimônio nacional aos Estados Unidos. Sobre essas imagens, enquanto o parlamentar fala, surge a inscrição: "Jair Bolsonaro traidor - judas pena de morte pra esse fdp (sic)".

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Em outra publicação, ele reproduziu gravação em que Bolsonaro e a também deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ) debatem na TV sobre a ditadura militar. Oliveira comentou: "Dá nojo só de ouvir dizer que a ditadura deveria ter matado pelos uns 30 mil comunistas".

Antes da mensagem em que prega a pena de morte ao candidato, Oliveira praticou tiros no Clube e Escola de Tiro.38, em São José (SC), no dia 5 de julho. O clube é frequentado por dois filhos de Jair Bolsonaro - Carlos, vereador no Rio de Janeiro (PSL), e Eduardo, deputado federal (PSL-SP). Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Clube 38 confirmou que Adélio praticou tiros com a supervisão de um instrutor.

Em 2013, Oliveira foi acusado pelo crime de lesão corporal no município de Montes Claros (MG), onde morava. Segundo o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, o caso envolveu a agressão a outro homem por causa de uma cobrança de dívida.

Simpatizante de ideologias de esquerda e símbolos comunistas, ele foi filiado, entre 2007 e 2014, ao PSOL de Uberaba (MG), e incentivava protestos na cidade. Também chegou a participar de manifestações contra a corrupção na cidade e em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Publicou ainda imagens de pessoas que defendem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato.

Em maio, Oliveira postou foto na qual aparece ao lado de uma placa em que se lê "políticos inúteis". No mesmo dia, ele divulgou outra imagem em que pedia a renúncia do presidente Michel Temer.

Em seu perfil, o servente de pedreiro usou a seguinte frase para se definir: "Não importa em que partido tu militas, nem a ideologia que acreditas ou fé que tu praticas, se você tens (sic) prazer no triunfo da Justiça, então somos irmãos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar (PM) de Minas Gerais confirmou à reportagem que Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi o responsável por esfaquear o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no início da tarde desta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora. O homem que atacou o presidenciável alegou, ao prestar depoimento à polícia, que agiu motivado por "questões pessoais".

A informação foi dada pelo coronel Alexandre Nocelli, comandante da quarta região da Polícia Militar de Juiz de Fora. O comandante confirmou que a segurança do candidato era feita por agentes da Polícia Federal, e não por policiais militares, e que a arma foi uma faca. Ainda de acordo com o PM, Adelio foi agredido enquanto era escoltado até a delegacia da Polícia Federal na cidade.

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Bolsonaro caminhava pelas ruas do centro de Juiz de Fora e era carregado nos ombros quando Adelio se aproximou e desferiu uma facada na região do abdômen. A polícia informou que abrirá um inquérito para apurar o ataque ao candidato.

Em nota divulgada pela Polícia Federal (PF), a corporação afirma que Bolsonaro "contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido por uma faca durante um ato público". A mensagem ainda diz que "o agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato."

Em seu perfil no Facebook, Oliveira tem muitos posts com teor político, e com críticas a Bolsonaro. A frase que o define na rede social é "Não importa em que partido tu militas, nem a ideologia em que acreditas, ou que fé tu praticas. Se tens prazer no triunfo da justiça, então somos irmãos".

O advogado de defesa diz ter ficado surpreso com a informação quando soube que trava-se de Adelio. "Fiquei muito surpreso quanto soube que era o Adelio. Tive pouco contato com ele mas até onde conheci não parecia uma pessoa violenta. Ele era servente de pedreiro", disse o advogado Pedro Tiago Oliveira Santos que defende Adelio em uma ação trabalhista.

Na manhã da última sexta-feira (17), em uma região movimentada da capital federal, Amanda*, 34 anos, era sacudida no ar pelo parceiro na frente de diversas pessoas que circulavam apressadas. Mesmo assim, homens e mulheres pararam para observar a briga por alguns minutos.

A caminho do trabalho, uma psicóloga – que atende no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) – foi a única a intervir na situação. Com a ajuda de dois vigilantes do local, se aproximou do casal. O homem não apresentou resistência e, minutos depois, foi conduzido por policiais militares para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.

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Já Amanda foi levada para o Ceam, onde foi acolhida para se acalmar e relatar a situação. “Estou com medo”, disse a vítima para a psicóloga. As agentes sociais deram orientações com relação a direitos e acompanharam a mulher até a delegacia para registrar a ocorrência.

O episódio, acompanhado pela equipe de reportagem da Agência Brasil, não foi o primeiro vivido por Amanda. Há três meses, ela já tinha sido acolhida pela Casa Abrigo por agressões do companheiro, incluindo estrangulamento e ameaça de morte.

Segundo a assistente social que chefia um dos Ceams do DF, Graciele Reis, casos reincidentes de violência contra a mulher são comuns e, quando não denunciados ou expostos, podem resultar em crimes mais graves como o feminicídio.

De acordo com Graciele, pelo menos duas mulheres foram mortas pelos parceiros depois de saírem do acolhimento na Casa Abrigo – local que faz parte de uma rede de instituições que visam a prestar assistência às vítimas e aos seus filhos.

“Não é apenas violência física. Nós temos a violência moral e psicológica até a financeira. E sabemos que a primeira violência não para por aí. Muitos feminicídios poderiam ter acabado com uma denúncia nas fases iniciais”, alerta a secretária nacional de Mulheres, Andreza Colatto.

Entre os casos recentes de feminicídio que ganharam visibilidade na mídia neste mês, pelo menos três ocorreram em Brasília. Segundo estatística da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 14 casos de feminicídio e 33 tentativas de homicídio de mulheres.

Os crimes de feminicídio representam 6% do total de assassinatos ocorridos na capital federal. O percentual é o dobro do registrado nos anos anteriores.

O principal meio utilizado pelo agressor é a arma de fogo, seguido da arma branca. Metade das vítimas tem entre 30 e 50 anos de idade. Três em cada dez mulheres mortas no DF têm entre 18 e 29 anos.

Segundo a Secretaria de Segurança, na maior parte das ocorrências, as mulheres foram vítimas das agressões em suas próprias casas. Os principais autores dos crimes eram companheiros ou namorados das vítimas.

Do total de 14 casos registrados, a Polícia Militar do DF prendeu nove assassinos em flagrante. Quatro agressores se mataram e um está foragido. Sete deles já tinham antecedentes criminais.

*Nome fictício para preservar a identidade da vítima

O amigo do agressor que executou um ataque extremista com faca no sábado passado, no centro de Paris, foi denunciado nesta quinta-feira (17) por "associação terrorista criminosa" e preso, informou uma fonte judicial.

Apresentado a um juiz de instrução depois de quatro dias de prisão preventiva, Abdul Hakim A., francês nascido na Chechênia (Rússia), havia sido detido provisoriamente por "associação terrorista visando a preparação de crimes".

Preso no domingo em Estrasburgo e monitorado por radicalização, o jovem de 20 anos é muito próximo ao autor do ataque, Khamzat Azimov.

Azimov, francês de origem chechena nascido em 1997, matou com uma faca um pessoa de 29 anos e feriu outras cinco nas ruas de Paris, perto da Ópera Garnier, antes de ser abatido por um policial.

O ataque foi rapidamente reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

A família Azimov viveu em Estrasburgo durante vários anos antes de se mudar para Paris.

Khamzat Azimov e ele estavam "sempre juntos, dentro e fora da escola". Os dois jovens muçulmanos passavam o tempo livre "jogando videogame e fazendo esportes", indicou à AFP um ex-colega de classe.

Embora não tivesse antecedentes criminais, Khamzat Azimov aparecia desde 2016 no chamado arquivo "S" (inicial que se refere à Segurança do Estado), no qual figuram mais de 10 mil pessoas consideradas uma possível ameaça à segurança do país.

O ataque de Azimov aumentou para 246 o número de mortos em atentados extremistas na França desde 2015.

Após uma série de informações divulgadas nas redes sociais de que o homem filmado agredindo um jovem na McDonald’s seria um policial, a Polícia Civil de Pernambuco se pronunciou por meio uma nota e negou que o agressor trabalhe para a Polícia de Pernambuco. O caso aconteceu na noite do dia 1º de maio, na unidade da lanchonete do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Após o vídeo da agressão viralizar e causar revolta na sociedade, boatos surgiram sobre a profissão do agressor, Wenceslau Silva Santos. Apesar de negar que ele seja um policial, a PCPE não confirmou a profissão do homem porque ele ainda não foi ouvido pela corporação. 

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"O homem que aparece nas imagens divulgadas em redes sociais, agredindo um rapaz menor de idade em uma lanchonete do Recife, nao é policial, tampouco é servidor do Estado de Pernambuco. Essa informação equivocada circulou em um áudio compartilhado via WhatsApp. As investigações continuam no âmbito do inquérito instaurado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA)", nota enviada à imprensa. 

Entenda o caso:

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra Wenceslau Silva Santos dando um tapa no rosto de um jovem, já identificado como Pedro Henrique Lyra, na fila da McDonald’s da Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem. Visivelmente alterado, o homem alega que o jovem deu um grito que assustou sua filha. Mesmo com Pedro Henrique pedindo desculpas e um segurança da lanchonete ao lado, o homem, com clara vantagem física, não se intimidou e realizou a agressão. 

Pedro Henrique Lyra é neto de Fernando Lyra, que já foi seis vezes deputado federal por Pernambuco e Ministro da Justiça no mandato de José Sarney. O jovem também é filho de uma juíza do trabalho do Recife e primo da prefeita de Caruaru Raquel Lyra.

A Polícia Civil de Pernambuco informou que instaurou inquérito para investigar o crime de lesão corporal contra o adolescente, que tem 17 anos. O boletim de ocorrência foi registrado pelo pai. A vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e o caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). 

Um novo tiroteio em uma escola na Flórida, nos Estados Unidos, foi registrado nesta sexta-feira (20) e terminou com uma pessoa ferida e o agressor preso. De acordo com a imprensa norte-americana, um estudante da Forest High School, em Ocala, atirou na perna de um colega de classe.

Os serviços de emergência foram acionados e o jovem foi hospitalizado. A escola foi isolada pela polícia.

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Uma jovem de 20 anos está denunciando momentos de pavor em uma viagem de ônibus que seguia de Recife para Porto de Galinhas, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso aconteceu na última segunda-feira (19). Ela fez fotos e filmou um homem que se masturbava do seu lado. Ela acusa os profissionais da empresa de ônibus Cruzeiro de não prestarem o devido apoio. 

O ônibus saiu do Cais de Santa Rita, na área central da capital, por volta das 10h. Isabela Luana, que é consultora de turismo, diz ter percebido que o homem lhe encarava bastante desde a chegada dela no veículo. 

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"Cinco minutos depois eu percebi uma respiração ofegante. Ele ajeitava o botão da calça o tempo todo, se deitava de um lado, se deitava do outro. Fazia gestos estranhos", conta a mulher.

Isabela conta que, em seguida, o homem se deslocou para um assento na frente dela, do lado oposto, e começou a colocar a mão dentro da calça e fazer movimentos semelhantes a uma masturbação. Mesmo com medo, a jovem chegou a fazer curtos vídeos e algumas imagens.

Após os registros, ela interpelou o cobrador. "Falei que havia um homem se masturbando e pedi que o cobrador fosse conversar com ele". Segundo o relato, o cobrador ficou em conversa sussurrada com o agressor. Depois, o homem começou a gritar com ela. "Ele me chamou de cega e mentirosa", diz ao LeiaJá. A consultora também lembra que nenhum passageiro lhe ajudou.

Finalmente, o cobrador avisou que o ônibus ia parar na delegacia para que fosse realizado um boletim de ocorrência. Isabela afirma ter acreditado que o cobrador também seguiria com a dupla. Entretanto, agressor e vítima foram deixados em uma parada de ônibus de Ipojuca e o veículo seguiu viagem.

"Ficamos eu e o cara sozinhos na rua e ele ficava gritando que eu ia pagar sua passagem", explica. A mulher diz ter sido informada por um popular que não havia delegacia no local, apenas um núcleo policial. Mesmo sem saber o local exato, eles chegaram a buscar o núcleo, mas o homem sumiu quando ela parou para pedir informação. 

Isabela agora está decidindo qual será o próximo passo. Ela foi aconselhada a esquecer a história, mas cogita prestar queixa na polícia e pedir as imagens da câmera de segurança do ônibus. Para a consultora, um dos fatos que tem mais lhe incomodado é o comportamento do cobrador e do motorista que não fizeram o devido acolhimento nem deram importância. O LeiaJá pediu um posicionamento da empresa Cruzeiro e ainda aguarda a resposta.

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Uma mulher peruana de 47 anos quase morreu em Roma, capital da Itália, ao ser empurrada em direção a um trem que chegava a uma estação da linha B do metrô da "cidade eterna".

O episódio ocorreu na última sexta-feira (26), quando a cuidadora Micaela Castro Pizarro aguardava na plataforma da parada EUR Fermi. Quando a composição já havia entrado na estação, um homem empurrou a mulher, que caiu nos trilhos e foi atingida por um vagão.

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Pizarro foi socorrida e levada a um hospital em estado grave. Ela teve uma mão amputada pelo trem e sofreu diversas lesões e uma grave hemorragia, mas suas condições melhoraram nos últimos dois dias, embora ela continue sedada na unidade de terapia intensiva (UTI).

O responsável pela agressão contra Pizarro é Igor Trotta, italiano de 47 anos detido no dia seguinte ao crime. Acusado de tentativa de homicídio, Trotta admitiu o ato e declarou à polícia que ouvira "vozes" pedindo para ele empurrar a mulher. "Foi Deus quem me falou", disse.

O Tribunal de Roma ordenou a realização de uma perícia psiquiátrica para determinar se o italiano é mentalmente capaz de responder ao processo.

Da Ansa

Um homem foi agredido e jogado de um viaduto da BR-101, na altura do Ibura, Zona Sul do Recife. O ocorrido foi na noite dessa segunda-feira (22). Ele teria invadido uma casa e abusado uma criança, contudo a polícia não confirmou a procedência da informação.

Rubenilson Galdino da Silva, de 35 anos, foi inicialmente agredido por um grupo de moradores. A polícia teria levado o homem para a policlínica do Ibura de Baixo, de onde ele foi encaminhado para o Hospital da Restauração (HR).

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A polícia não esclareceu a causa do ocorrido. Rubenilson está internado na Unidade de Trauma do HR, onde se encontra em estado grave com traumatismo cranioencefálico.

O egípcio de 29 anos que agrediu policiais no Museu do Louvre na semana passada, em um episódio classificado como tentativa de terrorismo pelas autoridades francesas, decidiu quebrar o silêncio e responder, pela primeira vez, às perguntas da polícia.

De acordo com o jornal "L'Express", Abdallah El-Hamahmy confirmou sua identidade e sua nacionalidade aos investigadores, após ter se recusado duas vezes domingo passado (5) a responder aos policiais. "Ele deu sua versão dos fatos", disse uma fonte ao jornal.

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O homem está internado no Hospital Georges Pompidou, em Paris, porque precisou passar por uma cirurgia no abdômen. Na última sexta-feira (3), o homem tentou entrar com duas mochilas e dois facões no Museu do Louvre, mas foi impedido por militares. O egípcio, então, reagiu e os agentes dispararam cinco tiros contra ele. O incidente foi classificado como uma tentativa de terrorismo pelas autoridades de França, que investigam o caso.

O país está em nível máximo de segurança desde os atentados de 13 de novembro de 2015 cometidos pelo Estado Islâmico (EI). Nos últimos dois anos, a França também sofreu o massacre no jornal "Charlie Hebdo" e o ataque com um caminhão em Nice. 

Um oficial israelense ficou levemente ferido em um ataque com faca na Cisjordânia na manhã deste domingo (18) e seu agressor foi ferido a tiros pelos militares presentes, informou o Exército. "Um terrorista realizou um ataque com faca em Efrat e feriu um oficial", tuitou o exército, que não deu detalhes sobre o criminoso, que foi hospitalizado.

O hospital Hadassah de Jerusalém, onde está o militar, informou que apresenta um ferimento na axila. Este foi o quinto ataque de civis contra forças de segurança israelenses desde sexta-feira depois de três semanas sem incidentes.

Desde outubro morreram 227 palestinos, 34 israelenses, dois americanos, um jordaniano, um eritreu e um sudanês nesta nova espiral de violência em Israel e territórios ocupados, segundo uma contagem efetuada pela AFP.

O Exército israelense indica que a maioria dos palestinos mortos haviam realizado ataques com arma de fogo, facas ou veículos. Israel ocupa a Cisjordânia desde a invasão de 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.

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