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 Nesta terça-feira (1º), o governador Paulo Câmara (PSB) e a vice-governadora eleita Luciana Santos (PCdoB) tomarão posse em cerimônia que será realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife, a partir das 15h. A expectativa para mais quatro anos de mandato é se o pessebista conseguirá cumprir todos os compromissos já firmados com os pernambucanos. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, a vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) falou que estará atenta à questão com o objetivo de que o anseio do povo seja atendido. “O meu desejo é que o governador Paulo Câmara consiga governar para todos com justiça e equidade, com um olhar que deve ser sempre mais sensível ao pobre e ao necessitado”, ressaltou.

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A parlamentar também salientou que a escolha do pessebista para continuar no cargo por mais quatro anos foi legítima. “Eu considero a eleição o ápice da nossa democracia. É o momento em que o povo vai às urnas e deposita ali a sua esperança e os seus anseios. Mais da metade dos eleitores optou por dar um novo mandato ao governador Paulo Câmara. É uma escolha legítima. O governador terá mais quatro anos para tornar realidade as promessas feitas durante a campanha”. 

A missionária ainda falou que seu mandato sempre estará à disposição da população e das pautas encaminhadas pelo Executivo. “Na Câmara do Recife, trabalhamos eu e os meus pares no sentido de colaborar com o bom andamento de toda proposta que melhore a vida do cidadão recifense e pernambucano”, concluiu.

Um mandato focado na defesa da família e no respeito aos "valores tradicionais" será o foco da vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB) no ano 2019. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a pessebista também destacou que muitas pautas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em prol dos brasileiros também serão discutidas a nível municipal.

“Meu mandato está focado, como sempre esteve até aqui, na defesa da família e no respeito e valorização dos valores tradicionais”, declarou a parlamentar que já chegou a dizer anteriormente que uma família é formada por "homem, mulher e seus filhos". 

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A parlamentar também falou que o trabalho deve ser em sintonia com o governo Bolsonaro. “Em 2019, certamente muitas das pautas trazidas pelo presidente Jair Bolsonaro estarão em pauta também em nível municipal. É um ano de importante para consolidar as escolhas do povo, que foi às urnas e renovou boa parte do Congresso Nacional”, destacou. 

Aimée Carvalho ainda ressaltou que está intensificando a sua participação no Conselho Municipal da Pessoa Idosa. “Sou a representante da Câmara neste conselho e, agora neste final de ano, tivemos uma importante agenda de encontros para definirmos alguns eventos, audiências públicas e projetos de lei buscando a defesa e valorização da pessoa idosa. Estas pautas serão apresentadas já no início do próximo ano”. 

A vereadora já chegou a dizer que a vitória de Bolsonaro é uma “quebra de paradigmas”. “Espero que o presidente Bolsonaro consiga viabilizar as suas propostas e fazer um governo alinhado com o desejo de mudança de cada brasileiro”, frisou. 

A vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ainda divide opiniões e dúvidas, principalmente quando se trata de como será o governo do militar da reserva. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta segunda-feira (17), a vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) comentou o resultado da eleição definindo como “uma quebra de paradigmas” o triunfo de Bolsonaro. 

“A vitória do presidente Bolsonaro representa uma quebra de paradigmas e quer nos dizer muitas diferentes coisas. Uma delas é que, me parece, há um novo modelo de campanha eleitoral. O presidente eleito viu a sua popularidade crescer, principalmente, entre jovens eleitores, por meio das redes sociais. As campanhas caríssimas, os gastos excessivos com materiais descartáveis parecem estar chegando ao fim”, declarou. 

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Aimée também falou que a campanha deste ano despertou o interesse do eleitor por propostas de mudanças, o que seria muito importante. “Despertou a consciência política de muitos cidadãos e cidadãs. Espero que o presidente Bolsonaro consiga viabilizar as suas propostas e fazer um governo alinhado com o desejo de mudança de cada brasileiro”, complementou. 

Da ala dos conservadores, a parlamentar também defende uma das principais bandeiras de Bolsonaro: o projeto denominado “Escola sem Partido”. Na Câmara Municipal do Recife, ela é autora da proposta 01/2018, que visa instituir o projeto em âmbito municipal. 

Aimée Carvalho ressalta que o tema é delicado e que precisa ser bem discutido, mas garante que, caso aprovado, todos os lados serão beneficiados. “Seja esquerda ou direita, alunos, pais e professores. Os pais e responsáveis por crianças e adolescentes não querem ver as escolas doutrinando seus filhos. Escola é lugar de aprendizagem, não de doutrinação política e ideológica. Em 2019, este será um importante debate em pauta em diferentes ambientes. Há uma discussão no Supremo Tribunal Federal, o Congresso também está debatendo projetos neste sentido e o presidente eleito já demonstrou total interesse em viabilizar a proposta no âmbito federal”, relembrou.

Durante a entrevista, a vereadora ainda falou sobre a perspectiva para mais um ano de trabalho. Ela frisou que 2019 será um ano de muitos desafios e que o momento é de fazer mais com menos, além de estar próximo da população. “Eu tenho percebido neste meu segundo mandato que a Câmara tem sido mais sensível as demandas da população. É uma aproximação que pode ser notada, inclusive, pelo número maior de pessoas que tem acompanhado as nossas sessões”. 

 Durante reunião plenária na Câmara Municipal do Recife, a vereadora Aimée Carvalho (PSB) utilizou a tribuna para lamentar a depreciação em um templo da Assembleia de Deus, no município de Bonança, após a vitória do então candidato Jair Bolsonaro (PSL). A assembleia foi pichada com as frases “Bolzonaro viado”, “LGBT porra” e “Lula”.   

A parlamentar, que faz parte da assembleia, disse que estão vilipendiando a fé e se mostrou indignada. “A democracia não existe somente quando o seu lado ganha. Há que se respeitar o resultado das urnas e perder faz parte do processo democrático. Eu tenho certeza de que o nosso novo presidente fará um governo justo, um governo de muito respeito e que vai recuperar os valores defendidos pela família tradicional”, salientou.   

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A irmã Aimée voltou a dizer que é conservadora e não retrógrada. “Não é retrógrado ser conservador. Retrógrado é não reconhecer que a vontade do povo merece respeito e o povo escolheu que basta de desrespeito aos valores que cultivamos ao longo da nossa história”, disse. 

No seu pronunciamento, a vereadora ainda falou que existe uma “disseminação do ódio político”. “Nosso povo tem compromisso com a defesa da família, com a defesa da vida, com uma educação sem ideologias e eu me orgulho em defender cada uma dessas bandeiras”.

Na sessão plenária desta segunda-feira (10), a vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB) saiu em defesa do candidato à presidente Jair Bolsonaro (PSL), que foi agredido com uma faca na última quinta-feira (6) enquanto cumpria agenda de campanha. Aimée disse que o ataque foi uma tentativa de assassinato. 

A parlamentar falou que o momento é grave. “Este ano tivemos a caravana de um ex-presidente recebida a tiros, o assassinato de uma vereadora e, agora, um atentado à vida de um candidato a presidência da república. O momento é grave e pede, além de serenidade, energia no combate aos ataques a nossa jovem democracia”, relembrou. 

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A vereadora evangélica também disse que ganhar e perder faz parte do processo democrático e ressaltou que a arma mais poderosa é a democracia. “Divergências políticas existem e sempre existirão, mas estas diferenças não podem ser resolvidas na faca ou no tiro. Nossa arma é e continuará sendo o voto”. 

“Situação e oposição são posições nobres porque ambas integram o conjunto da governabilidade. A única posição que não merece honra alguma é a da covardia, a que não aceita a divergência e tenta resolvê-la com o crime, com morte, com sangue”, complementou em seu pronunciamento. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, a vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) mais uma vez ressaltou a importância dos valores da família. “Valores que não mudam com o tempo e que são a base das boas práticas da nossa sociedade. Estes valores não são uma moda passageira, mas os pilares do processo de construção de nosso povo. Defendo sim os valores cristãos e a família formada por homem, mulher e seus filhos”, ressaltou. 

Segundo Aimée, por todo o Brasil cresce o número de representantes dos valores tradicionais pelas câmaras e assembleias estaduais. “Estamos vivendo nos tempos da relativização. Dizem que tudo é relativo, que tudo depende de um ou de outro ponto de vista, mas, em meio a todos estes ataques, eu estou ali na Câmara do Recife para garantir que os valores absolutos não sejam relativizados. Estou firme no propósito de honrar a família recifense e fazer valer os nossos direitos. Estamos juntos em prol da família”. 

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A vereadora, que faz parte da Assembleia de Deus desde 1975, também falou sobre o atual cenário político em Pernambuco e no país. A pessebista ressaltou que o momento é difícil e se mostrou preocupada. “Eu vejo com muita preocupação este processo de descrédito com a política. Os escândalos de corrupção e as questionáveis formas de fazer política fazem com que a população enxergue o trabalho dos parlamentares com maus olhos e que deixem de acreditar no trabalho sério”. 

Ela ainda afirmou que é necessário separar o trigo do joio. “Há na política pessoas que se dedicam a realizar o seu dever, que é o de trabalhar e representar o seu povo. Ao mesmo tempo, é importante que as más práticas venham à tona para expor aqueles que andam com imoralidade e que não representam a honradez do nosso povo”. 

No seu segundo mandato na Câmara dos Vereadores, irmã Aimée já apresentou 50 projetos de Lei Ordinária. Entre os projetos que considera mais relevantes, destaque para o que proíbe a venda de narguilés para menores de 18 anos, que já está aprovado e aguarda a sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB). A parlamentar propôs Botão do Pânico nos ônibus que circulam no Recife. Para ela, sendo aprovado ou não, o projeto é importante porque levantou a discussão sobre a violência urbana. 

vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB), conhecida por posturas firmes sobre alguns temas indo de encontro a de outros colegas evangélicos que integram a Câmara Municipal do Recife, em entrevista concedida ao LeiaJá, não se absteve de falar sobre um assunto polêmico que tem sido frequentemente debatido: o aborto. A pessebista, que faz parte da Assembleia de Deus há mais de 40 anos, foi categórica ao expor sua opinião: “Aborto é assassinato. Abortar é tirar uma vida e a solução nunca será a matança de crianças”, declarou. 

Aimée disse que a vida começa no momento da concepção. “No momento em que o espermatozoide encontra o óvulo, já existe vida. Sou totalmente contrária à prática do aborto”, salientou. A vereadora Michele Collins (PP), em entrevista ao LeiaJá, também já falou sobre o aborto afirmando que só Deus tem o direito de dar a vida e tirar. “Se pararmos para analisar todos nós, um dia, fomos um embrião e se nós tivéssemos sido retirados por qualquer que fosse o motivo?”, chegou a indagar. 

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Recentemente, o deputado federal Marco Feliciano (PSC) também deu o que falar ao condenar o aborto mesmo em casos de estupro. “Eu sinto muito por essa mulher ter passado por essa provação. Todavia, o que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor. Aquele indivíduo que está dentro da barriga da mulher, que foi gestado, não tem como se defender. A criança sente dores”, argumentou. 

Educação - Durante a entrevista, a vereadora ainda pontuou que é “absolutamente contra” a ideologia de gênero. O tema foi alvo de muitas reuniões plenárias na câmara. “Eu e a maioria da população em todo o país somos absolutamente contra. A ideologia de gênero é uma falácia que tenta a todo custo diminuir os valores cristãos”. 

“Escola é lugar de aprender. Quem educa é a família. O ensino escolar não pode ter a intenção de se sobrepor a família dos estudantes. Tenho dois importantes projetos neste sentido tramitando na Câmara de Vereadores. O projeto 01/2018 institui o “Escola sem Partido” e o 406/2017 proíbe a orientação político-pedagógica relacionada à ideologia de gênero e a educação sexual nas escolas e bibliotecas do Recife. Nossas crianças e adolescentes precisam de respeito”, contou. 

A bancada evangélica que compõe a política sempre é alvo de muitas polêmicas, ora pela posição irredutível contra o aborto e ideologia de gênero, por exemplo, mas também por provocar uma questão maior entre algumas pessoas: se o Estado é laico, por que se trata sobre religião dentro das câmaras, assembleias legislativas e Congresso Nacional? Para falar sobre esse tema, trajetória e o foco de seu mandato, nesta quarta-feira (18), a vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) concedeu uma entrevista ao LeiaJá

Funcionária pública aposentada do INSS e bacharel em Direito pelo Instituto de Ensino Superior de Olinda (IESO), aos 64 anos, Aimée faz parte da Igreja Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE) desde 1975. Foi ao liderar diversos trabalhos sociais e filantrópicos em sua atividade religiosa, que diz ter conhecido mais profundamente as necessidades das pessoas e a importância de implementar políticas públicas voltadas para as mulheres e os idosos sempre defendendo “os os valores morais e cristãos e a família tradicional”. 

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Apesar do trabalho realizado na igreja ter norteado o seu ingresso na política, a vereadora garante que não mistura política e religião. “Na Câmara, defendo as minhas convicções sem desrespeitar ninguém, mas me sinto plenamente realizada em fazer parte da Assembleia de Deus”, afirma. 

“Eu faço parte da Assembleia de Deus desde 1975 e até hoje, mais de 40 anos depois, eu vejo as mesmas coisas que via lá no começo de tudo: vidas sendo transformadas, resgatadas. Pessoas sem esperança mudando de vida. É o poder do evangelho que faz isso e não há explicação. É natural, principalmente em tempos de crise, que as pessoas reconheçam este poder e queiram fazer parte desta família. A Assembleia de Deus em Pernambuco é uma igreja séria e, não à toa, Pernambuco é o estado com a maior presença de evangélicos no Nordeste”, ressaltou.

Aimée também falou que a política é para todos. Ela destacou o censo do IBGE de 2010 no qual os evangélicos representavam mais de 22% da população brasileira. “Mais à frente uma pesquisa do Datafolha apontou um número que saltou para 29%. Como todo segmento da sociedade, precisamos ocupar espaços. Os evangélicos não são menos cidadãos que qualquer outra pessoa de outro segmento, de modo que é importantíssimo termos representação e fazermos a nossa voz ser ouvida”. 

Mandato

No seu segundo mandato na Câmara dos Vereadores, irmã Aimée já apresentou 50 projetos de Lei Ordinária. Entre os projetos que considera mais relevantes, destaque para o que proíbe a venda de narguilés para menores de 18 anos, que já está aprovado e aguarda a sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

A parlamentar propôs Botão do Pânico nos ônibus que circulam no Recife. Para ela, sendo aprovado ou não, o projeto é importante porque levantou a discussão sobre a violência urbana. “Realizamos audiências públicas, recebemos autoridades de segurança lá na Câmara e, com toda essa discussão, o Governo do Estado trabalhou em investimentos na área da segurança e os números da violência vem caindo”, declarou. 

Também é autora do projeto que criou a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher vítima de violência doméstica, o que nomeou o Hospital da Mulher do Recife com o nome de Maria das Mercês e ainda do que criou o prêmio Mulher Mérito de Direitos Humanos.

A pessebista afirma que desde que se candidatou pela primeira vez tem trabalhado por cada um dos recifenses. “Tenho quase três mil requerimentos aprovados na Câmara. São pedidos de desobstrução de canaletas, limpeza de ruas, assistência no policiamento de locais mais vulneráveis, limpeza de canais e retirada de entulhos. Sempre que chego nestas comunidades ou quando um dos moradores me encontra, recebo as notícias dos requerimentos que foram atendidos e de como pequenas mudanças trazem grandes melhorias para a vida da população. É gratificante”, concluiu. 

Após evangélicos protestarem contra a exposição coletiva “Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades”, oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPE, acusando debochar de símbolos de fé, a vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB) também criticou a exposição. No plenário da Câmara Municipal do Recife, nessa segunda (4), ela definiu como "um horror" a mostra.

Aimée disse que a Bíblia sagrada se tornou, novamente, alvo de uma expressão de desrespeito. “A exposição trouxe páginas rasgadas da Bíblia, além de desenhos de partes íntimas nas folhas do livro sagrado, que horror. Lamento pelos apoiadores e promotores de uma exposição como esta porque é de uma má educação enorme expor e ridicularizar os elementos da fé dos cidadãos da nossa cidade”.

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A vereadora também falou que quanto mais “batem” nos evangélicos, mais crescem. “Lamento por aqueles que acham que, deste modo, conseguem avançar em alguma direção sem se dar conta de que quanto mais batem, mais crescemos. Ninguém detém. A obra é santa”.

Em seu discurso, a irmã Aimée ainda ressaltou que Pernambuco é o maior estado do Nordeste com número de protestantes, principalmente de pentecostais. “São muitos os cidadãos em todo Pernambuco que professam a fé e se reconhecem pentecostais, mas lamentavelmente enquanto cidadãos e evangélicos comemoram evento como esse, outros se acham no direito de ridicularizar e tentar diminuir a nossa fé e a nossa crença”, acrescentou.

Não faz sequer uma semana que a Câmara dos Vereadores do Recife voltou aos trabalhos, mas projetos polêmicos já foram apresentados. Nesta terça-feira (6), a vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB), que também é membro da Assembleia de Deus, apresentou na tribuna a proposta que institui na rede municipal de ensino o “Programa Escola Sem Partido”, que tem entre outros objetivos a "neutralidade" política, ideológica e religiosa em Pernambuco.  

Entre outros pontos, o texto da matéria defende o “direito dos pais a que seus filhos menores recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções” e “liberdade de aprender no campo da educação, da liberdade de consciência e crença”.

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Caso seja aprovado o projeto, ficará fica proibida a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula. “Bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes ou de seus pais ou responsáveis”, destaca o documento. Ou seja, os professores, se a proposta virar lei, não poderão fazer propaganda político-partidária em sala de aula nem incitar os alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas. 

A vereadora contou que, em breve, será promovida uma audiência pública para tratar sobre esse projeto e outros assuntos afins. “Estamos garantindo que pautas fundamentais para a família estejam no centro do debate em 2018”, ressaltou a pessebista. 

 

 

 

 

 

A vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB), nesta quarta-feira (22), soltou o verbo contra os novos modelos de certidões de nascimento, casamento e óbito que já podem ser adotados pelos cartórios de registro civil, após definição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No campo filiação, haverá indicação dos nomes dos pais, que podem ser heterossexuais ou homossexuais, além de poder ser incluso o nome de pais socioafetivos. 

Na tribuna da Câmara Municipal do Recife, Irmã Aimée classificou a novidade como “um absurdo”. “As novas certidões não possuem mais os tradicionais quadros pré-estabelecidos para o nome dos genitores. Ao invés de pai e de mãe, trás apenas filiação, o que possibilita além do arranjo tradicional de um pai e de uma mãe, a ideia de filiação pode acomodar duas pessoas do mesmo sexo ou até uma filiação entre três pessoas. Em todos os casos, será formalmente reconhecida a formação de um novo núcleo familiar. Percebam que absurdo. Em meio a tantas afrontas, uma má notícia para os que investem contra a família: nós estamos firmes, atentos e dispostos a defender os valores cristãos”, declarou. 

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A parlamentar não parou por aí. Ela repercutiu outros temas polêmicos como aborto, casamento gay e regulamentação das drogas, ao comentar que uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou uma primeira versão da proposta que amplia a licença-maternidade para as mães de bebês prematuros. “O Colegiado defende a vida desde o momento da concepção. Esse é um importante trabalho em defesa da vida. Sim, nós que defendemos a vida precisamos unir forças para conter as ondas da chamada tolerância intolerante. Essa onda da tolerância admite a descriminalização do aborto, casamento gay, a regulamentação das drogas e a liberdade da mudança de sexo. Ao mesmo tempo é uma tolerância que não pode aceitar a família, a religião, a moral, os bons costumes e os princípios cristãos”, discursou.

Aimée falou que há uma tentativa de inversão de valores. “Mas tentativas nem sempre se efetivam como realidade e fico feliz em ver que há uma forte reação contra esses grupos que tentam desvalorizar os valores da família tradicional”. 

A vereadora também garantiu que não se importa em ser chamada de “retrógrada, intolerante e religiosa”. “Minha posição sempre foi clara. Não poucas vezes fui chamada de intolerante, de religiosa, de fundamentalista e de retrógrada. Discursos para desmerecer as pautas da família são sempre os mesmos e não me incomoda ser taxada de conservadora quando eu estou certa de que represento aqui a voz de tantos pais e de tantas mães, a voz da família. A reação conservadora é mais do que necessária e vem em excelente momento”, disse. 

Aborto

Ela também citou uma decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no final do ano passado. “Que determinou que não é crime a interrupção da gestação até os três primeiros meses de gravidez em um caso específico. Os protestos contra a PEC são muitos e sempre bastante agressivos, além de usar falácias para justificar a matança dos fetos”. 

“Dizer que o aborto defende as mulheres é simplesmente absurdo. Não se deve usar uma pauta tão séria e urgente como a defesa da dignidade da mulher para justificar o crime do aborto. Esse tipo de discurso é uma manobra irresponsável para manipular a opinião pública, mas manobrar não é uma dificuldade para aqueles que vivem na tentativa de desestabilizar a família”, alfinetou. 

 

 

 

 

A vereadora Irmã Aimée (PSB) voltou a falar sobre “ideologia de gênero”, na sessão da Câmara dos Vereadores do Recife desta terça-feira (7). A pessebista diz que está “chocada” com o texto da Base Nacional Comum Curricular, em fase de elaboração.

“Eu fiquei realmente preocupada com o texto da Base Nacional Curricular, na página 165, que trata de linguagens e artes. Eu fiquei tão chocada porque trata sobre as experiências corporais pessoais e coletivas desenvolvidas em aula ou vivenciada em outros contextos, de modo a problematizar as questões de gênero, corpo e sexualidade. É de fato um texto que considero assustador trabalhar sexualidade das crianças em sala de aula dessa forma e nessa idade. É realmente assustador”, reiterou.

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Irmã Aimée falou que isso não pode ser permitido. “É uma afronta como estão sendo tratadas as nossas crianças e eu tenho certeza que o ministro Mendonça Filho vai ouvir a voz desta câmara e o clamor da família brasileira, que não admite que esse tipo de ideologia se intrometa na educação de nossas crianças”. 

A vereadora também declarou que as crianças merecem respeito. “Nossas crianças merecem cuidado e eu sou de acordo com esse requerimento e contem com meu voto. Nós estamos firmes, vamos falar e gritar: não à ideologia de gênero”, declarou em referência a solicitação de autoria da vereadora Michele Collins (PP), que pede a retirada de qualquer termo sobre ideologia da base curricular.

Por sua vez, o vereador Rodrigo Coutinho (SD) disse que o ministro da Educação, de uma maneira geral não tem como responder por todas as escolas. “São milhares de escolas em nosso país. Ele não pode responder pela gestão de todas as escolas, mas acho importante esse debate aqui para que se possa esclarecer as coisas e os vereadores se sintam a vontade de dar o seu voto”, disse. 

Collins explicou que não está fazendo apologia ao preconceito. “Quero deixar bem claro que esse tema é importantíssimo relacionado à educação. Não estamos fazendo apologia ao preconceito nem a não cuidar ou respeitar que tem opção sexual diferente. Esse tema não é o tema que estamos querendo trazer. Ser alguém se confundiu, eu peço que seja esclarecido. O nosso objetivo é falar sobre educação para as nossas crianças e não outros assuntos que alguém queira colocar”.

A vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) ficou bastante em evidência nas últimas semanas após falar que mulher querendo virar homem, se referindo a uma novela, é uma afronta às famílias. Membro da Igreja Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE), desde 1975, recentemente também avisou que, mesmo com críticas, o segmento evangélico não irá parar de crescer. Para a série Entrevista da Semana, nesta quinta-feira (26), a parlamentar reiterou suas convicções: “Sou uma defensora da família. Defendo os valores cristãos e a família recifense”. 

Funcionária pública aposentada do INSS e bacharel em Direito, Aimée conquistou pela primeira vez uma vaga na Câmara Municipal do Recife, no ano de 2012, com mais de nove mil votos. Foi reeleita em 2016 para o segundo mandato com uma votação ainda maior: mais de 14 mil votos. A vereadora diz que um dos motivos que a fez entrar na política foi “a verdadeira história de amor” com o Recife. “Eu amo o Recife e, para mim, é um privilégio poder trabalhar para fazer desta cidade um lugar ainda melhor para se viver”, declarou. 

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Aimée é autora de um projeto polêmico que pretende, caso aprovado, instalar “botões de pânico” nos transportes públicos municipais. Ela acredita que, assim, pode-se inibir ações de bandidos. Dessa forma, o dispositivo seria acionado pelo motorista ou cobrador em caso de crimes como assaltos, roubos, violência contra os funcionários, entre passageiros, ou ainda com a depredação do veículo por vandalismo. 

O comando enviará, caso seja aprovada a proposta, os dados da localização à central de monitoramento da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), que encaminhará uma viatura ao local. “Os números dos assaltos a ônibus são assustadores e crescentes. Não podemos mais esperar”, alertou a parlamentar. 

Aimée pretende, em outra proposta apresentada, dar prioridade ao estudante portador de paraplegia ou outras doenças que reduzem a mobilidade para se matricularem em escolas mais próximas de suas moradias. Também com foco no direito das crianças, ela luta para que sejam cassados os alvarás dos  estabelecimentos comerciais que utilizem o uso de mão-de-obra infantil. 

“Primeiro, sou uma defensora dos direitos das crianças e dos adolescentes. Meu trabalho sempre é pautado em defesa da infância. Por isso, aprovei o projeto que garante a matrícula de crianças com mobilidade reduzida na escola mais próxima da sua casa e, agora, estará entrando em pauta a proibição da venda do narguilé para menores”, contou. 

Política x Religião 

A vereadora não se intimida em falar, defender e, em muitos momentos, enaltecer no o trabalho realizado pela Assembleia de Deus no plenário da câmara. Por meio de sua página do Facebook, é recorrente falar da igreja. “Que honra poder dizer que sou membro desta tão grande família. Cem anos de história, cem anos de vitória e eu faço parte dessa história”, escreveu recentemente em uma publicação ao comentar o centenário da instituição religiosa. 

Conhecida pelas posturas mais conservadoras, Irmã Aimée também vem defendendo a religião e pedido por respeito. “Nos últimos anos temos observado o aumento da perseguição aos cristãos. É a intolerância da tão pregada tolerância. Para estes, pode-se aceitar a tudo, menos a fé cristã, um verdadeiro absurdo. Menosprezam a religião e agridem a nossa cultura. Querem fazer do Estado laico um Estado ateu. Basta. Respeitem os cristãos, respeitem a nossa fé”, pediu.

Ela chegou a propor na câmara um voto de repúdio ao Museu de Artes Moderna de São Paulo (MAM), após a exposição com um homem nu, que virou alvo de muita polêmica. A vereadora ressaltou que foi “uma performance criminosa” e chegou a pedir ajuda por meio de oração. 

Ainda criticou os que foram contra o voto. “É crime, é pedofilia. Vocês podem acreditar que, mesmo assim, tivemos vereadores que defenderam e votaram a favor desta triste apresentação? Me ajudem em oração. Não podemos admitir isto. Até que ponto vai esta desmoralização? Colocar crianças para tocar um homem nu é um escândalo, um escárnio. É repugnante e nos causa asco. Estarei sempre ao lado das nossas famílias. Eu sou mãe e avó e não posso admitir uma agressão como essa”, desabafou na ocasião. 

Em defesa da mulher 

A parlamentar comanda a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher Vítima da Violência Doméstica. “Tenho me empenhado pessoalmente na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Já não podemos mais viver tempos medievais onde as mulheres foram tratadas com descaso e com violência. Não há mais espaço em nossa sociedade para tratar as mulheres com diferença e menosprezo, basta”, enfatizou. 

 

Há quem diga que religião não deve se misturar com política. No entanto, nos últimos anos ficou evidente o número, por exemplo, de evangélicos que ingressaram na política. A vereadora do Recife irmã Aimée falou, na tribuna da Câmara Municipal, sobre o tema ao comentar que a Assembleia de Deus está presente em todos os municípios de Pernambuco.

“Não por acaso a Assembleia de Deus está presente em todos os municípios de Pernambuco abrangendo gente de toda cor, idade e classe social. Para mim é uma honra dizer que sou parte dessa igreja”, discursou.

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Irmã Aimée também citou um artigo publicado na semana, por uma revista, que aborda o crescimento do número de evangélicos no Brasil. “O articulista tem toda razão quando fala, por exemplo, que vários grupos da sociedade têm assistido com espanto o crescimento do número de evangélicos no Brasil. Ele encerra o texto afirmando que os protestantes são um problema sem solução. Eu concordo, é verdade. Nós evangélicos representamos um problema quando nós impomos contra a corrupção, contra os grupos que tentam acabar com a família e quando trabalhamos por exemplo para repudiar exposições que incentivem a pedofilia”.

A vereadora ainda explanou na tribuna que vivemos um período de inversão de valores. “Então, se lutar contra essa inversão de valores significa ser um problema é melhor que as revistas se acostumem com essa gente incômoda porque não iremos parar de crescer”, enfatizou.

 

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