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Com 143 filmes, o cinema brasileiro registrou recorde de lançamentos em 2016, alcançando um desempenho que contribuiu para o crescimento da bilheteria total no ano. O resultado foi divulgado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) no Informe Preliminar de Acompanhamento de Mercado, que contém os números do segmento de exibição em 2016.

Os filmes nacionais lançados no ano passado venderam 30,4 milhões de ingressos, o que representa o melhor resultado desde 1984. De acordo com o informe da Ancine, cresceu também a participação do público dos filmes nacionais em relação ao total de espectadores, atingindo 16,5%, ante 13% no ano anterior.

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Os dados da Ancine demonstram ainda que, em meio à crise econômica no país, o mercado de cinema continua em expansão. Os 184,3 milhões de bilhetes vendidos ao longo de 2016, gerando uma receita de R$ 2,6 bilhões, representam crescimento real pelo oitavo ano consecutivo, com taxas muito expressivas nos dois últimos anos, apesar da recessão.

Segundo a Ancine, a expansão e modernização do parque exibidor brasileiro é um dos principais fatores do bom desempenho no mercado. O ano terminou com 3.168 salas em funcionamento, mantendo a expansão acima da média dos últimos cinco anos e incorporando novas cidades ao serviço de cinema.

Para o Brasil, 2016 foi também o primeiro ano de operação do parque exibidor quase integralmente digitalizado, o que ajudou a elevar a bilheteria e a participação dos pequenos cinemas. “Desde 2009, temos crescimento real do mercado de salas de cinema, apesar das oscilações da conjuntura econômica do país. Isso mostra a força do cinema na vida dos brasileiros, e o empenho das distribuidoras e dos exibidores”, comentou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Campeões de bilheteria

Entre os filmes nacionais, 23 tiveram mais de 100 mil espectadores, 13 mais de 500 mil e sete venderam mais de 1 milhão de bilhetes. O filme nacional recordista de bilheteria foi a produção de temática bíblica Os Dez Mandamentos, com mais de 11,3 milhões de espectadores, superando até o estrangeiro mais bem colocado, Capitão América – Guerra Civil, visto por de 9,6 milhões de pessoas.

Mesmo tendo estreado no fim de dezembro, a comédia Minha Mãe É uma Peça 2 alcançou a segunda posição no ranking dos filmes brasileiros mais vistos em 2016. Em apenas duas semanas, o filme, que continua em cartaz, foi o 13º com maior público do ano, com 4 milhões de ingressos vendidos.

O Brasil teve um crescimento de 42% no setor de audiovisual em sete anos. A participação do segmento na economia passou de 0,38% em 2007 para 0,54% em 2014. O estudo foi divulgado hoje (7) pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Em termos de valores, foram R$ 8,7 bilhões, em 2007, contra R$ 24,5 bilhões, em 2014. Grande parte desse crescimento vem da TV, tanto aberta, quanto paga.

O presidente da Ancine, Manoel Rangel, atribuiu o crescimento do setor aos investimentos realizados entre 2007 e 2012, e ao crescimento econômico do país no período: “Nós tivemos um forte crescimento da economia brasileira de 2007 a 2012, com distribuição de renda. Isso gerou uma forte incorporação de brasileiros ao mercado de consumo e ao consumo de serviços audiovisuais. Por outro lado, foi um período de construção de fortes políticas públicas para o desenvolvimento do audiovisual. Passamos a ter um forte investimento na produção e distribuição de audiovisual e expansão nas salas de cinema”.

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A TV aberta é responsável por 41,5% do total arrecadado com o audiovisual e a TV por assinatura, 38,2%, ou seja, os dois segmentos respondem por 80% do setor. O restante se divide entre conteúdo on-demand de TV por assinatura (pacotes que os assinantes têm acesso na internet ou por meios específicos), com 13,5%, exibições em salas de cinema, com 3,1%, produção e pós-produção cinematográfica, 2,9%, distribuição cinematográfica, 0,5%, e comércio e aluguel de fitas/DVDs, com 0,4%.

Importação e exportação de conteúdo

A Ancine também levantou o montante que o país exportou e importou em termos de produção audiovisual. Em 2015, o Brasil arrecadou R$ 500 milhões com conteúdo exportado, e gastou R$ 5,1 bilhões importando conteúdo e serviços na área. Desse total de importações, U$ 1,1 bilhão foram gastos com produção vinda dos EUA. “A presença avassaladora da produção de um único país, seja ele qual for, não é benéfica aos povos e aos países. Ela cria uma distorção profunda na maneira de ser ver o mundo”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Na manhã desta terça (5), foram anunciados pela Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult/PE) e Fundarpe, os contemplados no 9º Edital do Programa de Fomento à Produção Audiovisual de Pernambuco (Funcultura Audiovisual). Dos 431 inscritos, foram selecionados 101 projetos, que contarão com o aporte de R$ 19.800 mil, sendo R$ 10 milhões do Governo do Estado - por meio do Funcultura - e o restante pelo Fundo Setorial do Audiovisual - FSA/Ancine.

Este ano, um dos critérios propostos para a análise dos projetos conferiu pontuações extras para os aspectos referentes à igualdade de gênero, raça e inclusão das diferenças. Projetos cujas equipes dispussem de profissionais negros, com algum tipo de deficiência e mulheres obtiveram pontuação maior num objetivo de aumentar a diversidade da cadeia produtiva. 

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Para a presidente da Fundarpe, Marcia Souto, o edital é uma importante parceria entre o Governo do Estado e a sociedade civil além de ser um fortalecimento para a cadeia produtiva do audiovisual em Pernambuco. É importante a gente perceber que diante de todas as dificuldades, neste ano de crise, conseguimos garantir não só o recurso como 100% do recurso da Ancine, isso é muito importante para todos nós", afirmou a presidente. Já para o Secretário de Cultura do Estado, Marcelino Granja, o edital é uma importante intrumento para a "democratização da produção e do acesso à cultura".

Dentre os contemplados em 2016, estão alguns festivais já consagrados no calendário do Recife como o Animage, Ver Ouvindo, Recifest e Cine às Escuras, além de longas como Big Jato, da Perdidas Ilusões Ltda e Dispositivos, de Felipe Peres Calheiros. Confira os selecionados aqui. 

Tudo indica que série ‘Mamonas Assassinas’, idealizada pela Record vai ficar no papel. Isso porque os recursos financeiros ainda não foram liberados e, além disso, há um impasse dos familiares dos integrantes em liberar algumas informações dos componentes do grupo, o que estagnou também o roteiro. As informações foram postadas pelo colunista do UOL, Flávio Ricco.

De acordo com informações de Ricco existem dois grandes problemas, o primeiro é a liberação da verba de R$ 4 milhões, pela Ancine, que ainda está na fase de conclusão e a segunda foi a dificuldade com o roteiro, que apresentava a intimidade dos integrantes do grupo e novas revelações que não foram aprovadas.

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Ainda segundo a publicação, o roteiro que foi criado por Carlos Lombardi, teria deixado as famílias desconfiadas no real objetivo da Série. A dúvida estaria se seria feita uma homenagem aos jovens ou se eles iriam ‘carregar na caneta’ para conseguir mais audiência. A Record afirmou que a ideia sempre foi homenagear os ‘Mamonas Assassinas’ que foram importantes para a música.

O grande impasse está em alguns casos que a família não quer que sejam divulgados. A primeira está na declaração que o vocalista Dinho já foi ‘stripper’ e a segunda seria o roubo a um posto de gasolina para gravar o CD.

Uma roda de diálogo sobre os Desafios da Política Cultural deu início a agenda de seminários da 19° edição do Cine PE. O tradicional Festival Audiovisual de Pernambuco trouxe para o painel desta quarta-feira (29), nomes relevantes do cenário, dentre eles o secretário do Audiovisual, Pola Ribeiro, e a diretora da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Rosana Alcântara.   

Mediados pelo diretor do Cine PE, Alfredo Bertine, os debates aconteceram ao longo do dia, no Hotel Sete Colinas, em Olinda. De acordo com o diretor do festival, as discussões em torno do tema são fundamentais para estabelecer o diálogo entre o governo e os representantes do setor. “A questão da Política Cultural e do Direito Autoral, que também será discutido amanha, são de extrema importância. A indústria audiovisual está crescendo e precisa de regras mais claras”, afirmou Bertine, lembrando que o painel promovido nesta quinta, contribui para o estreitamento do diálogo com o Governo Federal.  

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“Estamos diante de um novo governo, que deve fazer algumas mudanças, mas é necessário que tais modificações sejam construídas através do diálogo com os produtores do setor. Portanto, é interessante incrementar o debate, trazendo uma discussão de entendimento que é fundamental para o setor”, concluiu.

Durante o debate, a diretora da Ancine, Rosana Alcântara, mencionou a expansão do mercado audiovisual no Brasil e sua representatividade na economia do País. Segundo os dados divulgados pela Ancine, o audiovisual representa 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Outro fator relevante apresentado por Rosana foi a colocação do país em renda de Bilheteria. Em 2014, o Brasil  foi considerado o 11° maior mercado de cinema. A região Nordeste teve participação expressiva neste resultado, pois obteve crescimento superior a 50% nos últimos anos, no que se refere ao parque exibidor.

De acordo com a diretora da Ancine, o número de produção cinematográfica no País tem alcançado uma média anual de 120 filmes novos, lançados em salas comerciais. E Pernambuco conseguiu emplacar três novas obras no ano passado, conquistando espaço representativo no circuito comercial. “Nos últimos anos, Pernambuco tem conseguido colocar filmes de longa-metragem no circuito comercial, com distribuição nacional. Nem todos estados tem conseguido com frequência colocar produções no mercado, com a mesma desenvoltura,  mobilizando o público a ir ao cinema”.

Os investimentos em produções audiovisuais pernambucana também foram levantados pela diretora da Agência Nacional de Cinema. “Os investimentos têm crescido e vão crescer como um todo. Pernambuco faz seu trabalho de casa, tem muitos talentos e consegue revelar nacionalmente muitas dessas obras. Com isso, naturalmente reflete numa atração de recursos”, ressaltando que a Ancine fechou algumas parcerias para o lançamento de editais no Estado, por meio da Fundarpe e da Empresa Pública de TV.   

Durante sua apresentação, o secretário do Audiovisual comentou sobre os projetos do Ministério da Cultura que pretende alavancar o setor, mas que será construído com a participação popular. “Precisamos ter um audiovisual que possa dar respostas ao povo brasileiro”, declarou Pola Ribeiro. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o secretário comentou sobre o espaço que a produção cinematográfica de Pernambuco vem conquistando, o que abre portas para novos investimentos no setor audiovisual local.  “Pernambuco possui uma expressão cultural muito forte e consegue refletir no cenário audiovisual, que se mostrou muito potente nos últimos anos. Os investimentos serão realizados em cada estado, com base no potencial e protagonismo de cada um no setor”,  ressaltando  que  “Pernambuco tem destaque então vai ser olhado com todo carinho, como um dos principais centros de produção audiovisual do Brasil”, frisou o secretário.

Na próxima quinta-feira (30), o painel de diálogo irá discutir a questão dos direitos autorais no mercado cinematográfico. O debate contará com a participação do presidente na Associação Brasileira do Direito Autoral, José Carlos da Costa Netto, do presidente da ABPITV, Marco Altber e do presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria, Edson Vismona, dentre outros convidados.

 

 

 

 

Foi lançado pela presidenta Dilma Rouseff, nesta terça (1º), em Brasília, o Programa Brasil de Todas as Telas. O objetivo é criar um programa de desenvolvimento do setor audiovisual, transformando o Brasil em um dos cinco maiores centros produtores e programadores de conteúdo do mundo, com recursos que totalizam 1,2 bilhão. Na ocasião, João Lyra Neto reforçou a parceria de Pernambuco com o Ministério da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Pernambuco aderiu recentemente à chamada Pública Nº 1 da Ancine e aguarda um aporte de R$ 8,5 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual. Esses recursos devem suplementar o Edital do Audiovisual de Pernambuco (Funcultura Audiovisual) para os anos de 2014/2015. No último ano, o Funcultura garantiu investimentos de R$ 11,5 milhões que, somados aos recursos federais, proporciona um aporte total de R$ 20 milhões para o próximo ano. A Coordenadora Estadual do Audiovisual, Carla Francine, diz que "é uma soma natural para o cinema não só do Estado, mas do Brasil, porque Pernambuco é um polo que vem tendo destaque no território nacional", afirmou. 

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Pedro Severien, representante da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtamestragistas, seção Pernambuco, e da Associação Pernambucana de Cineastas (ABD/APECI) recebeu positivamente a notícia: "É uma iniciativa muito boa de incentivo ao cinema pernambucano, porque existe conteúdo de qualidade e criatividade fora do principal eixo de produção, que é o Sudeste”, comentou.

De acordo com o cineasta, a difusão da produção cinematográfica do Estado ainda é um problema a ser solucionado. Uma alternativa para disseminação e regionalização do conteúdo acontece através da Lei da TV Paga sancionada em 2011, depois de 5 anos de discussão. "A ABD Nacional contribuiu ativamente para a formação dessa lei, que obriga os canais fechados a destinarem parte de sua programação para veiculação de conteúdo nacional”, defendeu. Além disso, destacou também a importância dos cineclubes e da circulação de conteúdo pela Internet para suprir o gargalo existente na difusão do Estado. 

De 2007 até 2014, foram investidos recursos da ordem de R$ 55,5 milhões no setor, beneficiando 568 projetos, através dos editais. Recentemente, fixado como lei pelo governador do Estado, o Funcultura Audiovisual é uma referência nacional para o setor, considerado um dos instrumentos mais transparentes e importantes na área no País. Lançado, anualmente, o edital do Funcultura abrange toda a área de audiovisual, desde cineclubes a longas-metragens.

Outras ações

O fortalecimento do cinema pernambucano passa ainda por ações de difusão, como o projeto Cinema na Estrada, que nos últimos dois anos realizou 100 exibições em 78 cidades ou distritos do Estado. A iniciativa acontece dentro do circuito de festivais de cultura intitulados Pernambuco Nação Cultural, realizado durante todo ano nas macrorregiões do Estado, em locais onde o acesso ao cinema é restrito ou inexistente.

Foi criado também em 2008 o Festival de Cinema de Triunfo, um festival de caráter nacional, cujo objetivo é interiorizar as ações de cinema. Neste ano, o festival acontece entre 4 e 9 de agosto e reúne 42 produções e cineastas de 11 Estados brasileiros. Para os curtas-metragens, outra ação importante é o FestCINE, que está na 15ª edição. A edital do Funcultura Audiovisual proporciona o desenvolvimento e fortalecimento de outros festivais de cinema, produzidos por entidades da iniciativa privada. Em 2006, eram nove festivais de cinema no Estado. Em 2012, esse número passou para 30. 

          

O Portal LeiaJá, todas as segundas-feiras, divulga os principais concursos do País e de Pernambuco com inscrições abertas. Existem vagas para diversos níveis de escolaridade e funções:

 

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Nacionais

Ancine

Vagas: 69 para nível superior

Inscrições pelo site da Cespe/UnB até 23/09

 

Funasa

Vagas: 336 vagas para nível superior

Inscrições no site Cespe/UnB até 07/10

 

Marinha do Brasil

Vagas: 80 para Técnicos de Praças da Armada

Inscrições no site da Marinha até 04 /10

 

Pernambuco

IFPE

Vagas: 64 para níveis fundamental, médio e superior.

Inscrições pelo site do IFPE até 27/09 

 

LACEN- Laboratórios Públicos

Vagas: 87 para níveis técnico e superior

Inscrições no site da Upenet até 25/09

 

Prefeitura de Ipojuca

Vagas: 626 para níveis fundamental, médio e superior

Inscrições pelo site da Upenet até 24/09

Encerram nesta segunda (23) as inscrições para o concurso público da Agência Nacional do Cinema (Ancine). O processo seletivo visa ocupar 69 vagas de nível superior, sendo cinco delas destinadas à pessoas com deficiência. O certame é de responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).

Todos os cargos são ofertados para o Escritório Central da Ancine, no Rio de Janeiro. Há vagas para Analista Administrativo e Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com salário de R$ 9.263,20 para Analista e de R$ 10.019,20 para Especialista.

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Para quem os interessados na função de Analista Administrativo - áreas I, II e III, a exigência é que o profissional tenha formação em qualquer área de nível superior, no primeiro caso; em Tecnologia da Informação, Análise de Sistemas, Sistemas de Informação, Engenharia de Sistemas, Engenharia de Computação ou Ciência da Computação, no segundo; e em Engenharia Civil ou Engenharia Mecânica, no terceiro. Já para Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual - áreas I, II e III, o candidato deve ter nível superior. 

A primeira etapa da seleção é composta por provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, com 60 questões cada, e uma redação de texto de cursivo. Os testes acontecerão no dia 3 de novembro de 2013. Todas as avaliações são de caráter eliminatório. As demais etapas incluem avaliação de títulos e curso de formação para o cargo de Especialista. 

Os interessados devem se inscrever no site da Cespe. A taxa é de R$ 95 para Analista e de R$ 105 para Especialista. A validade do concurso público é de dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final e poderá ser prorrogada uma única vez, por igual período.

A Agência Nacional do Cinema (Ancine), instituição ligada ao Governo Federal, realizará um concurso público para preencher 69 vagas de nível superior, todas para o seu escritório central, no Rio de Janeiro. As oportunidades são para as funções de analista administrativo e especialista em regulação de atividade cinematográfica e audiovisual.

A duração jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com salários de R$ 9.263,20 para analista e de R$ 10.019,20 para a ocupação de especialista. Entre as atividades do processo seletivo, serão realizadas provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, compostas por 60 quesitos cada, além de prova discursiva de redação de texto dissertativo.

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De acordo com o edital de abertura do concurso, também haverá avaliação de títulos. Para o cargo de especialista em regulação de atividade cinematográfica e audiovisual, ainda será realizado um curso de formação, com realização no Rio de Janeiro. Os exames serão aplicados no dia 3 de novembro deste ano. No turno da manhã, a seleção será para a função de analista, e à tarde para o cargo de especialista.

As inscrições para o processo seletivo serão iniciadas ás 10h do dia 2 de setembro, seguindo até 23 do mesmo mês. O procedimento deverá ser feito pelo endereço eletrônico da organização do concurso e as taxas de inscrições são de R$ 95 (analista) e de R$ 105 (especialista).

O concurso terá validade de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outros detalhes informativos sobre o certame podem ser obtidos pelo edital de abertura.  

 

O 35º Festival Internacional do Novo Cinema Latino Americano está com inscrições abertas para produções brasileiras até 20 de agosto. Os interessados em participar do festival, que acontece entre os dias 5 e 15 de dezembro em Havana, Cuba, devem consultar o regulamento completo (em espanhol) no site do evento e preencher o formulário de inscrição. 

Após o preenchimento, as obras brasileiras devem ser enviadas para o escritório da Ancine, no Rio de Janeiro. A assessoria da Agência encaminhará o material para a organização do material, sem fazer qualquer tipo de seleção. É importante esclarecer que a página do festival informa que as inscrições vão até o dia 30 de agosto, mas este é o prazo final para recebimento dos materiais em Cuba – a data de recebimento no Brasil precisa levar em conta o tempo da remessa entre os dois países. 

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A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou ontem por unanimidade a recondução de Manoel Rangel Neto para o terceiro mandato como diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine). A matéria segue agora para o Senado. Rangel estabeleceu como metas ampliar o acesso à TV paga e fazer do Brasil um dos cinco maiores mercados mundiais de audiovisual até 2020.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O volume de cenas brasileiras exibidas no horário nobre da TV paga no Brasil quadruplicou em um ano. O cálculo é do presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, que apresentou ontem um balanço dos seis primeiros meses da lei 12.485. Segundo a nova legislação, os canais pagos são obrigados a exibir 3h30 semanais de produção nacional, sendo metade disso de origem independente, no horário nobre. A cota ainda não vem sendo cobrada na íntegra - até setembro, a exigência será de 2h20, para permitir que programadoras, produtoras e operadoras se planejem para cumprir todo o pacote a partir de então.

Rangel, que deixa o cargo em maio, abrindo a bolsa de apostas para sua sucessão, falou a uma plateia de produtores, distribuidores e programadores de TV, brasileiros e estrangeiros, durante o segundo dia da Rio Content Market, evento realizado pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes (ABPITV). Celebrou "o bom momento" do audiovisual nacional como oportunidade para a expansão da imagem do Brasil mundo afora. "Pela primeira vez, passamos a ter no País uma demanda real por produção independente." Mas ele não sabe ainda mensurar em quanto de fato a nova lei acelerou a produção nacional do setor. Muitos canais ainda recorrem a reprise de filmes não inéditos e a reprises de programas além do normal para preencher as cotas, o que o presidente da Ancine não ignora.

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"Continuamos recebendo queixas sobre reprises e consideramos essa uma questão sensível", disse. "Sabemos que há uma margem de reprises que é comum ao conjunto desses canais, mas estamos atentos a distorções e à necessidade de se abrir um processo disciplinador, se for o caso."

Embora tenha celebrado o resultado da nova legislação como grande avanço para a indústria da produção independente brasileira, Rangel não escapou de ser cobrado por maior agilidade da Ancine na aprovação dos projetos. A queixa não é inédita, mas sempre esteve mais presente no discurso dos programadores internacionais resistentes à nova lei, e ontem partiu do lado mais favorável às cotas: um produtor independente.

Foi André Breitman, da produtora 2DLab, que entre outros títulos assina a animação Meu Amigãozão para a Discovery Kids, quem citou o problema. Breitman falou sobre o interesse crescente do mercado nacional e internacional em torno do audiovisual brasileiro, em função de Copa e Olimpíada no País, e do risco de o setor perder esse bonde por falta de ritmo da Ancine. "Se a Ancine não conseguir melhorar a agilidade na aprovação dos projetos, podemos perder uma das melhores oportunidades que já tivemos no Brasil", disse o produtor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ancine e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul anunciaram nesta terça-feira (05), no Rio, o resultado da Chamada Pública Prodecine 01/2012 do Fundo Setorial do Audiovisual. Um total de R$ 50 milhões será investido na produção de 41 projetos de longa-metragem - 35 filmes de ficção, 3 documentários e 3 animações. Foram contemplados projetos do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Entre os filmes beneficiados estão "Boa Sorte" (de Carolina Jabor), "Restô" (de Andre Pellenz), "As Boas Maneiras" (de Juliana Rojas e Marco Dutra) e "João ou O Milagre das Mãos" (de Bruno Barreto). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cinema brasileiro em 2012 teve um desempenho positivo, segundo dados do Informe Anual sobre Filmes e Bilheterias, divulgado nessa quinta-feira (17) pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Ao todo, 15,6 milhões de espectadores foram aos cinemas para assistir filmes brasileiros em 2012. Dos 83 lançamentos nacionais do ano, cinco superaram a marca de 1 milhão de espectadores. O recordista foi Até Que a Sorte nos Separe, com 3,3 milhões de ingressos vendidos.

A participação de público dos filmes nacionais foi maior no segundo semestre, quando saltou da média de 5,12%, registrados nos primeiros seis meses, para 15,29%, fechando o ano com uma média de 10,62%.  No último trimestre de 2012, os títulos brasileiros chegaram a alcançar 22,17% de participação média.
 
A expansão do parque exibidor e o aumento do número de salas ocupadas por lançamentos de filmes nacionais são dados que merecem destaque, segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel. “Os filmes brasileiros foram lançados em 63 salas, em média. Em 2011, essa média foi 48 salas. Isso indica uma aposta maior das distribuidoras no cinema nacional”, disse.

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O ano de 2012 também registrou números recordes de arrecadação e público para o mercado de cinema em geral no Brasil. A arrecadação das salas de exibição do país cresceu 12,13%, em relação a 2011, atingindo  R$ 1,6 bilhão. O público foi 146,4 milhões de espectadores.

Quanto ao crescimento do mercado exibidor, da ordem de 6,93%, Rangel disse que a expansão se deu em áreas com menor número de cinemas em relação ao Sudeste. “O ritmo desse crescimento foi mais acelerado nas regiões Norte, Nordeste e Sul, chegando a um total de 2.515 salas”, disse.

O informe anual foi elaborado pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado da Ancine, com base em dados fornecidos pelas empresas distribuidoras registradas na agência. O relatório completo está disponível no site www.ancine.gov.br.

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) inscreve, gratuitamente, longas-metragens de ficção, documentários e curtas-metragens na 6ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles (LABRFF, sigla em inglês), que será realizado entre 24 e 28 de abril, nos Estados Unidos. O prazo para inscrição segue até o dia 31 de janeiro.

Poderão participar filmes produzidos a partir de 2009. É necessário que sejam inéditos nos Estados Unidos. Para se inscrever, é necessário preencher a ficha de inscrição e enviar o filme em DVD para o endereço indicado no final da ficha, ou o link para download da obra para o e-mail submissions@labrff.com.

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As mostras competitivas de longas e de curtas serão compostas por seis filmes cada. Já a mostra de documentários terá quatro títulos concorrendo ao troféu. Filmes convidados pela organização do festival podem participar de mostras paralelas, fora da competição. A programação do evento também inclui seminários, workshops e debates voltados às atividades de fomento, buscando incentivar as coproduções entre Brasil e Estados Unidos.

Mais informações na página do LABRFF.

Apoio - A Ancine renovou a portaria que institui o Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais. Serão selecionadas produções para 77 eventos. No ano passado, a Ancine viabilizou a presença de 85 filmes brasileiros – 22 curtas, 38 longas e 25 médias-metragens – em 43 festivais realizados em 21 países diferentes. Para mais informações sobre o programa, clique AQUI.

O Ministério do Planejamento autorizou a Agência Nacional do Cinema (Ancine) a realizar uma seleção simplificada para contratar 80 profissionais para trabalho temporário. A portaria foi publicada nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU).

Para participar do processo seletivo é necessário ter nível superior. As atividades abrangem 12 áreas de formação: comunicação social, com habilitação em rádio e TV ou cinema e vídeo; direito; estatística; administração; contabilidade; economia; ciência da computação ou sistemas da informação; engenharia da computação ou engenharia de software e engenharia civil.

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Os selecionados serão contratados por um ano, a partir de fevereiro de 2013. Existe a possibilidade de prorrogação até que seja realizado um concurso público para o provimento de cargos no quadro de pessoal efetivo da Ancine.

A remuneração ainda será fixada pela agência, mas conforme decreto deve ser entre  R$ 6.130 e R$ 8.300, conforme a atividade.

Mais informações sobre o processo seletivo vão ser divulgadas posteriormente.

“Estamos diante de uma explosão de demanda”, disse o diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, durante palestra sobre a Lei 12.485/2011 e as cotas para conteúdo de produtoras independentes nos canais de TV por assinatura. O debate foi parte da programação do Rio Market, evento paralelo ao Festival do Rio.

Com a entrada em vigor da lei, a partir de novembro deste ano, os canais de TV por assinatura terão de oferecer uma quantidade de horas de programação com produção nacional e independente crescente.

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Até 2013, os canais por assinatura deverão ter 3h30 por semana de conteúdo nacional em horário nobre (período das 18h às 24h nos canais abertos e fechados convencionais e das 11h às 14h e das 17h às 21h nos canais para crianças e adolescentes), do qual metade será de produtoras brasileiras independentes. A entrada em vigor da lei é tratada pelo setor como suficiente para o início de um novo momento da indústria de audiovisual nacional.

Segundo Rangel a lei, marcada por um intenso trabalho de costura entre o setor, o Conselho Superior de Cinema e o Congresso Nacional, representa um imenso acerto ao estabelecer as políticas de carregamento, que cotizam o tempo de programação, a exemplo do que é feito há mais de uma década com o cinema nacional.

A política conduz o mercado ao papel de financiador da produção independente nacional, que necessita, em grande medida, de recursos públicos para se manter e dar continuidade à sua produção. O próprio conceito de independente, que considera, entre outras coisas, os direitos da produtora sobre seu produto, mesmo que tenha investimento minoritário de recursos em sua execução, é fundamental para estruturar as iniciativas, explicou Rangel.

Embora a obrigação exija uma nova postura de mercado, a inclusão do setor no Plano Brasil Maior, como uma das indústrias prioritárias para investimentos, deve permitir uma estruturação definitiva, e, aliada ao uso dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, que segundo Rangel devem atingir R$ 600 milhões no curto prazo, vão permitir a compra de equipamentos e novas dinâmicas de distribuição e exibição.

A abertura que a lei dá, integrada ao Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual, traçado pelo Conselho Superior de Cinema e aberto à consulta pública até 22 de dezembro na página da Ancine na internet, leva também a uma possibilidade de estruturação de canais brasileiros fora do país, não apenas com conteúdo mas com programação de empresas nacionais, a exemplo de canais como os dos grupos Warner, Discovery e Fox nos pacotes de TV por assinatura brasileiros.

A medida seria essencial para garantir a estruturação do setor no país e poderia se valer dos conteúdos que têm sido criados para dar suporte à Lei 12.485, disse Rangel.

Para o presidente da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), Marco Altberg trata-se de “uma pequena revolução no setor”. Mas Altberg relativizou a conquista, ao dizer que as produtoras têm condições de atender sem dificuldades à demanda, pois o volume exigido na verdade é pequeno. Um canal exibe, em média, 160 horas de programação por semana.

Levantamento da Ancine para o setor, com dados de 2011, registrou que 80,5% da programação nas TVs pagas foram programas estrangeiros, ocupando 92,6% do tempo de tela. Na pesquisa estiveram inclusos canais como o Canal Brasil, que trabalha quase exclusivamente com conteúdo nacional.

Segundo as novas regras do setor, os pacotes de programação das operadoras de TV por assinatura deverão ter obrigatoriamente um canal majoritário de conteúdo e programação nacional para cada três canais estrangeiros.

“As leis criaram um mecanismo que garante o escoamento, dando mais paridade de poderes na negociação entre produtora e canal”, disse, durante o evento, o advogado Bruno Senna, especializado no setor.

Apesar das medidas, houve críticas de produtores à falta de incentivos na profissionalização da gestão das pequenas empresas do setor. A secretária de Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Santana, disse que a Secretaria de Audiovisual fará, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), oficinas de treinamento e qualificação, até o primeiro semestre de 2013, mas não deu detalhes quanto ao enfoque ou ao alcance das medidas em termos de distribuição geográfica.

O mercado de produções é historicamente liderado pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, que também estão na vanguarda no ranking da captação de recursos do setor e do número de obras produzidas.

Dados oficiais da Agência Nacional de Cinema (Ancine)  indicaram queda de público no cinema brasileiro nas primeiras 34 semanas deste ano. Em 2012, o público foi 97,36 milhões de espectadores, com renda de R$ 1,076 bilhão. Em 2011, o número de pessoas que foram aos cinemas foi 97,95 milhões e a renda foi R$ 1 bilhão em igual período.

O período teve amplo domínio de filmes estrangeiros, que tiveram 93,9% do público e 94,4% da renda. Os resultados em 2011 foram melhores para o cinema nacional, com 85,9% do público e 87,4% da renda ficando com filmes estrangeiros.

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Entre 2011 e 2012, a variação do cinema nacional indicou uma queda de 56,8% no público e de 52% de renda. Entre os filmes estrangeiros houve aumento de 8,6% para público e 16,2% na renda. A variação somada entre nacionais e estrangeiros foi queda de 0,6% no público e aumento de 7,6% de renda.

Os resultados, semana a semana, indicam um mês de agosto mais fraco em 2012, com pouca variação na distribuição entre filmes estrangeiros e filmes nacionais.

Na semana 33, de 17 a 23 de agosto, o público medido foi 1,98 milhão de espectadores, sendo 7,4% em filmes brasileiros e 92,6% em estrangeiros. A renda chegou a R$ 21,53 milhões, sendo que 6,7% entre as produções nacionais e 93,3% entre os internacionais. Foram 103 longas exibidos, dos quais 27 nacionais e 76 internacionais. Houve uma média de 24 salas por título entre os filmes brasileiros e de 44 salas por título entre os internacionais.

Os filmes brasileiros mais vistos foram E Aí, Comeu?, À Beira do Caminho e Corações Sujos, com renda somada de R$ 1,3 milhões. Os principais filmes estrangeiros foram O Vingador do Futuro, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e Um Divã para Dois. Juntos tiveram cerca de R$ 12 milhões em renda. Em relação à mesma semana do ano passado a média de público nacional caiu 65,6% e a renda, 61,3%.

A última parcial divulgada, referente à semana 34 (24 a 30 de agosto), indicou público de 1,66 milhão de espectadores, com 8% em filmes nacionais e 91,1% em longas estrangeiros. A renda foi R$ 17,82 milhões, dos quais 7,9% brasileiros e 92,1% internacional. Na semana houve 115 títulos exibidos nas salas no país, sendo que 29 eram filmes nacionais e 86 internacionais. A média de salas por título, entre os filmes nacionais, foi 25, enquanto entre os internacionais teve 36 salas por título.

Os filmes nacionais mais vistos foram E Aí, Comeu?, O Diário de Tati e À Beira do Caminho, com renda somada de aproximadamente R$ 1 milhão. Os principais filmes foram O Vingador do Futuro, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e O Ditador. Juntos os três filmes tiveram cerca de R$ 9,6 milhões. Em relação à semana 34, no ano passado, a média de público para filmes internacionais diminuiu 53,7% e a renda 35,3%.

Os candidatos que participaram, nesse último domingo (23), do concurso para a Agência Nacional de Cinema (Ancine), para os cargos de técnico administrativo e técnico em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual, já podem conferir o gabarito preliminar e ter acesso ao caderno de provas no site da Cespe/UnB, a realizadora do concurso.

Confira AQUI o gabarito e o caderno de provas.

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Nesta quinta-feira (23), às 19h, o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, será o convidado da segunda edição do projeto Cultura em Debate, realizado na Sala Edmundo Morais, na Fundaj Derby. Na ocasião, o presidente fala sobre a nova legislação das TVs pagas de acordo com a Lei 12.485, que reposiciona a programação das televisões por assinatura, determinando a veiculação de conteúdos audiovisuais nacionais e independentes. O Fundo Setorial do Audiovisual e o Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual também estão na pauta de encontro.

Na manhã de hoje, Rangel detalhou o encontro durante coletiva com a imprensa na Fundaj. Diante da falta de domínio das TVs sobre uma legislação que permita uma programação em maior escala, o presidente falou que a Lei 12.485 passa a vigorar a partir deste mês, com a prerrogativa de reconfigurar a forma como o Brasil se relaciona com a TV. A lei prevê, a partir de 13 de setembro, um mínimo de 3h30 de conteúdo nacional independente por semana em 201 canais. A previsão é de que a veiculação deste conteúdo atinja o mínimo de 2000h anuais, contabilizando 182h por canal no ano.

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Rangel destacou o objetivo de descentralizar o investimento do Fundo Setorial do Audiovisual, maior financiador da produção de audiovisual brasileira e fomentador da produção independente de séries, documentários e animação. A ideia é destinar 30% dos recursos às produtoras brasileiras estabelecidas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, estimulando a produção nessas áreas e não apenas no eixo Rio/São Paulo, além de contribuir com a dinâmica da economia audiovisual. O presidente observou a importância de incluir artistas e técnicos envolvidos na produção e contratação em serviço técnicos nessas regiões.

Até agora, as produtoras locais podem usufruir dos R$ 205 milhões disponíveis pelo Fundo Setorial para investimento na área. A previsão daqui para o final do ano é de que mais R$ 400 milhões estejam acessíveis. Sobre o Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual, que foi recém-aprovado e atualmente se encontra em consulta pública, Manoel Rangel fala das diretrizes fixadas pelos agentes ecônomicos, poder público e sociedade civil em torno do desenvolvimento do mercado audiovisual, traçando um diálogo entre a economia audiovisual e a economia do País.

A vinda do presidente da Ancine é o início de uma série de ações que serão necessárias para dar respostas às oportunidades postas. Entre elas, está prevista oficinas para as TVs abertas se apropriarem das legislações, tendo em vista a falta de conhecimento das TVs do âmbito local, que, segundo Rangel, têm pouco dominío sobre o assunto.

Serviço
Cultura em Debate - com Manoel Rangel (Ancine)
Quinta-feira (23), 19h
Sala Edmundo Morais - Fundaj (Rua Henrique Dias, 609, Derby)
Gratuito
Informações: (81) 3073 6714

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