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O governo federal nomeou Alexandre Ribeiro Motta para exercer, interinamente, o cargo de presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (20). Motta vai cuidar do processo de recriação da Funasa, que havia sido extinta pelo governo Lula logo no início do mandato, medida que desagradou setores do Congresso e agora, depois de acordo, está sendo revertida pelo Poder Executivo.

O governo ainda formalizou no Diário Oficial prorrogação de contratos da Fundação que estavam perto de vencer. Os convênios, contratos de repasse, e outros dispositivos passam a ser válidos até 29 de junho do próximo ano.

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A medida também é parte do acordo construído com o Centrão para recriar o órgão. Na semana passada, também foi criada uma comissão para formular a recriação da Funasa.

A pressão de deputados do Centrão para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) ficar sob o guarda-chuva do Ministério da Saúde em vez do das Cidades, como prefere o governo Lula, se deve ao interesse pela execução de emendas - frações do Orçamento cujo destino é definido por congressistas, normalmente para financiar obras nas bases eleitorais.

A Constituição determina que 50% dos recursos de emendas parlamentares individuais sejam destinadas à área de Saúde. Colocar a Funasa no Ministério das Cidades reduziria o potencial de entrega de obras porque faria a estrutura ter menos dinheiro à disposição. Consequentemente, dificultaria que deputados e senadores faturassem politicamente com benfeitorias realizadas pelo órgão.

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O Orçamento de 2023 foi aprovado com R$ 21,2 bilhões para emendas individuais reservados. Trata-se de um gasto impositivo, que o Executivo não tem como impedir a execução. Congressistas têm acesso a esse dinheiro independentemente de estarem na base do governo ou na oposição.

O valor foi aumentado do ano passado para este por uma emenda constitucional, mas a obrigatoriedade de destinar metade dos recursos à Saúde foi mantida. A manobra foi uma forma de substituir as emendas de relator, derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A preferência pela disponibilidade de recursos do Ministério da Saúde faz com que os político do Centrão, nesse caso, deem pouca importância para o perfil não-político da ministra da área, Nísia Trindade.

Ela é uma das integrantes do primeiro escalão que mais desagrada ao Congresso. Deputados e senadores do Centrão fazem carga para que algum integrante do grupo a substitua no cargo, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) banca a permanência de Nísia.

Governo tentou extinguir Funasa

O governo de Lula tentou extinguir a Funasa e delegar suas atribuições ao Ministério das Cidades, comandado por Jader Filho. Houve forte reação do Congresso, e agora o Planalto negocia qual vai ser a nova versão do órgão.

O assunto foi discutido no Planalto na terça-feira, 11, em reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, representantes da Casa Civil e com os congressistas Danilo Forte (União Brasil-CE), Dr. Hiran (PP-RR) e Daniella Ribeiro (PSD-PB).

O resultado da conversa foi o indicativo de retirada de pauta, pelo Senado, do projeto que ressuscita a estrutura da Funasa na forma como era antes do governo Lula. O Planalto correrá sério risco de derrota se a proposta, pautada para esta quarta-feira, 12, for votada. Haverá mais conversas entre o governo e congressistas sobre o assunto durante a tarde.

A extinção da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) por meio da Medida Provisória (MP) 1.156/2023 dividiu opiniões em audiência na Comissão de Infraestrutura (CI) nesta quarta-feira (28). Enquanto representantes do governo defenderam a extinção do órgão e a realocação de seus funcionários e programas nos ministérios da Saúde e das Cidades, senadores e servidores da Funasa criticaram a proposta. A MP ainda aguarda a designação de senadores e deputados para a comissão mista.

A reunião foi conduzida pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), uma das signatárias da audiência pública. A parlamentar disse estranhar que o governo Lula tenha optado pela extinção da Funasa. Para ela, a fundação tem o potencial de ação social que, a seu ver, o governo tenta dar à gestão pública nos próximos quatro anos. Daniella criticou fortemente o desmonte que a Funasa já vem sofrendo — antes mesmo da votação da MP — e garantiu que esse desmonte não irá influenciar os parlamentares. 

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— O desmonte não intimida nenhum senador ou deputado. Se estão desmontando, a decisão final será do Parlamento e, dependendo do nosso texto final, vão ter que remontar a Funasa talvez até mais estruturada do que estava. Além disso, a extinção da Funasa traz desemprego sim, porque os terceirizados e as milhares de parcerias com municípios vão ser prejudicados.

Daniella também concordou com a proposta do senador Cleitinho (Republicanos-MG) para que uma comissão da CI se reúna com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, visando articulações para derrubar a MP 1.156.  Para a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o Parlamento deve reforçar o orçamento da Funasa, e não extingui-la. Já Izalci Lucas (PSDB-DF) teme que passar as políticas públicas da Funasa para os ministérios prejudicará ainda mais o cenário de saneamento básico, já que a seu ver as pastas federais tem como marca registrada "o excesso de burocratismo" e a infraestrutura pouco capilarizada. 

Soraya Thronicke (União-MS) foi outra que reclamou que a maioria dos prefeitos faz críticas à burocracia nas parcerias com os ministérios.

O presidente da CI, senador Confúcio Moura (MDB-RO), não descarta que a MP 1.156 nem sequer seja votada, diante do impasse em torno da tramitação das MPs que envolve Senado e Câmara. Se a MP perder a validade sem ser votada, a Funasa não será extinta.

A visão do governo Representante do Ministério das Cidades, Jamaci Avelino do Nascimento Júnior alegou que os indicadores de desempenho de saneamento da Funasa não convergem com as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), conforme acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU). Há uma elevada chance das metas de cobertura de esgotamento sanitário rural e de universalização do abastecimento de água dos domicílios rurais não serem alcançadas, segundo o servidor.

Nascimento Júnior acrescentou que a Funasa não desenvolveu estratégias para enfrentar a estimativa de redução de 90% no seu quadro de pessoal nos próximos quatro anos, o que põe em risco sua viabilidade operacional. Ele alegou ainda que "a estratégia da Funasa para enfrentar o cenário de escassez de recursos orçamentários podia colocar em risco o cumprimento das metas do Plansab em si, que são de universalização do acesso à água, do esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem, etc.".

Ainda com base nos acórdãos do TCU, Avelino pontuou que a atuação da Funasa não tem sido suficiente para controlar doenças decorrentes do saneamento inadequado. Segundo o representante do Ministério das Cidades, o acórdão aponta que a Funasa não tem critérios de prioridade para beneficiar as cidades mais carentes. Ele também lembrou que pesquisa do TCU, com cerca de 1,2 mil prefeitos, apontou que muitos gestores municipais estariam insatisfeitos com a atuação da fundação.

Avelino defendeu que o deslocamento de parte das políticas da Funasa para o Ministério das Cidades possibilitará um programa estratégico de investimentos em infraestrutura, potencializando as parcerias público-privadas.

Outro ponto positivo seria retomar o papel do setor público como indutor do investimento nesta área, segundo ele.   Secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Elton Bernardo de Melo afirmou que na reorganização por que passa a pasta, caberá ao ministério gerenciar a cooperação com estados e municípios nas ações de epidemiologia, laboratório e demais ações de prevenção e controle de doenças. 

Já o secretário-executivo adjunto do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Adauto Modesto Júnior, frisou que nenhum servidor da Funasa terá perda financeira com a extinção do órgão. 

— E os servidores vão poder solicitar alteração da sua lotação caso não concordem com a maneira como a distribuição inicial foi feita pelo governo — afirmou Modesto Júnior.  Críticas à extinção Os servidores da Funasa presentes à reunião criticaram fortemente a extinção do órgão. Entre eles, Renan Lange afirmou que a Funasa ainda tem mais de quatro mil parcerias com estados, municípios e consórcios estaduais ou municipais.

No que tange às comunidades rurais, segundo Lange, são quase 1,5 mil atendidas, a despeito do número de servidores ter caído de 2,6 mil para cerca de 1,5 mil entre 2018 e 2022. 

— Eu queria também dizer que já estavam tentando acabar com a Funasa há algum tempo. Por quê? Na hora em que você não faz concurso num órgão e em que vai se aposentando o povo, a tentativa é de acabar — expôs o servidor.  Também servidora da Funasa, Helena Magalhães Lira disse que nunca houve conversa do governo com os servidores.   

— Nós não tivemos espaço de conversa, nós não fomos ouvidos, nós não fomos consultados, nós não fomos respeitados; nós estamos sendo obrigados a sair de nossas mesas aqui, nós estamos sofrendo assédio. 

*Da Agência Senado

O governo federal publicou portaria que remaneja os servidores e servidores públicos da extinta Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para outros órgãos federais. O ato, divulgado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (23), define que o quadro de pessoal da fundação será transferido para os ministérios da Saúde, das Cidades e da Gestão.

A portaria traz as listas com os nomes dos servidores e sua respectiva a nova lotação. Mais cedo, o Estadão/Broadcast já havia noticiado que o governo também já regulamentou a transferência de convênios e contratos da Funasa para as duas pastas que irão incorporar as funções do órgão - Saúde e Cidades.

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O governo federal nomeou Francisco Américo Neves de Oliveira para exercer o cargo de presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O órgão havia sido extinto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do mandato. Mas, diante de pressão no Congresso Nacional, o governo deve deixar a medida provisória que extinguiu a Funasa caducar e, assim, recriar a Fundação para dar mais cargos a partidos aliados, conforme apuração do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e do jornal O Estado de S. Paulo.

A nomeação de Francisco Américo está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20, em portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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Francisco Américo já foi diretor-geral do Departamento de Trânsito da Bahia (Detran) e diretor da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA), estatal baiana.

Por Mateus Vargas e Luci Ribeiro

Em nova parceria entre militares e políticos do Centrão, o governo federal trocou o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e nomeou nesta sexta-feira, 29, o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Giovanne Gomes da Silva, para a presidência do órgão. O nome foi uma indicação do deputado Diego Andrade (PSD-MG), em negociação capitaneada pelo presidente da sigla, o ex-ministro Gilberto Kassab.

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Como mostrou o Estadão, a ala militar do Palácio do Planalto, até então crítica à chamada "velha política", tem negociado a entrada de partidos do bloco no governo. Os acordos, com aval do presidente Jair Bolsonaro, têm sido capitaneados pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo e general da ativa, Luiz Eduardo Ramos. O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, também general, eventualmente participa das conversas que ocorrem dentro do Palácio do Planalto. O encontro dos dois extremos foi apelidado em Brasília de "Centrão Verde-Oliva" e acumula discórdia e desconfiança em todos os lados.

O coronel Silva entra no lugar de Marcio Sidney Sousa Cavalcante, exonerado hoje e que estava no posto desde o dia 9 de março. A Funasa é cobiçada por ser responsável por obras de saneamento básico em todo País. O órgão tem orçamento de R$ 3,13 bilhões para 2020.

Em live nas redes sociais na quinta-feira, 28, Bolsonaro reconheceu que negocia distribuição de cargos com partidos. "A imprensa sempre reclamou de mim que eu não tinha diálogo, que não conseguia atingir a governabilidade. De dois meses para cá eu decidi que tinha que ter uma agenda positiva para o Brasil, e comecei a conversar com os partidos de Centro também. Em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais", disse o presidente.

Além da Funasa, Bolsonaro já entregou o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) ao Progressistas e a secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional ao PL.

O PSD integra o Centrão, mas há resistências internas sobre o apoio ao governo Bolsonaro. "Respeito a decisão da maioria do PSD da Câmara de aliar-se ao governo federal. Peço, porém, que respeitem a minha posição no sentido de não concordar com essa postura", escreveu o deputado Fábio Trad (PSD-MS) no Twitter, nesta sexta-feira, 29. "Eu não acredito em um governo que hostiliza a democracia. Continuarei independente e crítico em favor do país."

Diego Andrade, padrinho da indicação na Funasa, é sobrinho do ex-senador Clésio Andrade, condenado no chamado mensalão mineiro, esquema que levou à cadeia o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB).

Ministério da Saúde

Também nesta sexta-feira foi nomeado o segundo-tenente do Exército Vilson Roberto Ortiz Grzechoczinski como coordenador distrital de Saúde Indígena no Distrito Sanitário Especial Indígena Potiguara da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Ele assume o cargo em substituição a Helena Aguiar Rodrigues.

Desde o mês passado, o governo vem nomeando servidores militares em cargos estratégicos do Ministério da Saúde. A primeira nomeação de destaque foi a do general Eduardo Pazuello, que inicialmente assumiu o cargo de secretário-executivo do ministério na gestão do então ministro Nelson Teich. Com a saída de Teich do governo, no último dia 15, Pazuello se tornou o ministro interino da pasta.

O governo federal nomeou Marcio Sidney Sousa Cavalcante presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde.

Marcio Cavalcante já estava na fundação como diretor executivo e assume a presidência do órgão no lugar de Ronaldo Nogueira, exonerado do cargo no mês passado, depois de ser alvo da Operação Gaveteiro da Polícia Federal, que investiga desvios de R$ 50 milhões nos cofres públicos.

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A nomeação do novo presidente da Funasa está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (9).

O governo federal demitiu o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira, após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga desvios de R$ 50 milhões nos cofres públicos. A exoneração foi publicada na edição desta quarta-feira (12), do Diário Oficial da União e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

A Operação Gaveteiro da PF apura irregularidades em contrato firmado pelo extinto Ministério do Trabalho, com uma empresa de tecnologia da informação para gestão de sistemas e detecção de fraudes na concessão de seguro-desemprego em Brasília e em mais cinco Estados. Nogueira foi ministro da pasta durante a gestão de Michel Temer.

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Segundo a PF, a investigação teve início com base em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontou que a contratação da empresa de tecnologia foi apenas um "subterfúgio" utilizado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre os anos de 2016 e 2018, R$ 50 milhões do órgão.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, apesar de alertas sobre possíveis fraudes cometidas pela empresa, ela voltou a ser contratada no atual governo, de Jair Bolsonaro, desta vez pelo Ministério da Cidadania. Segundo documentos obtidos pela reportagem, a Business to Technology (B2T) atestou à pasta sua capacidade técnica usando como base as ações que teria desempenhado anos antes no Ministério do Trabalho. Os alertas de irregularidades foram ignorados pelos responsáveis pela contratação.

Nogueira se aproximou do governo Bolsonaro por sua ligação com os evangélicos, uma das bases de apoio do presidente. O agora ex-presidente da Funasa é pastor evangélico e em sua trajetória política teve maciço apoio da Convenção dos Pastores e Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Rio Grande do Sul. Seu berço político é Carazinho, cidade do interior gaúcho.

Após desligar-se do governo Temer, foi um dos políticos evangélicos mais influentes e exerceu lobby ativo na transição para o governo Bolsonaro.

O Ministério da Agricultura nomeou mais dois novos superintendentes regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), desta vez para os Estados do Pará e do Paraná. Para a unidade do Pará, foi nomeado Neil Duarte de Souza. Já no Paraná, o governo designou Walter Nerival Pozzobom para o posto. Na quinta-feira, a pasta já havia nomeado titulares para a Paraíba e para o município de Santarém (PA).

No Ministério da Saúde, também houve nomeações para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) nos Estados do Pará e de Rondônia. Celio Lopes de Araujo Junior será o superintendente estadual em Rondônia e Mauro Rodrigues Bastos, no Pará.

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As nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 19, que também traz a exoneração de Cláudio André Neves do cargo de superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério da Infraestrutura.

O governo do presidente em exercício Michel Temer trouxe Antonio Henrique de Carvalho Pires de volta à presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde.

Aliado de Temer, o engenheiro estava à frente da Funasa até março deste ano, quando foi exonerado do cargo pela presidente Dilma Rousseff, agora afastada do cargo. A exoneração de Pires ocorreu às vésperas de o PMDB definir que desembarcaria da base aliada do governo petista e, na ocasião, deu início à desocupação de cargos que estavam com o partido, sobretudo aqueles pertencentes a alas ligadas a Temer.

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A nomeação de Pires na Funasa está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 15. Ele entra no lugar de Márcio Endles Lima Vale, que ficou no cargo por um período de três meses.

A edição do Diário Oficial de hoje ainda publica mudanças em cargos ligados aos Ministério da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Na Fazenda, Henrique Balduino Machado Moreira foi nomeado para o cargo de diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com mandato até 31 de dezembro de 2020.

No MDIC, Carlos Augusto de Azevedo assume a presidência do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ele substitui Luiz Fernando Panelli César, cuja exoneração também foi publicada nesta sexta.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), demitiu Antonio Barbosa, que ocupava o cargo de superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Rio Grande do Norte. Barbosa foi indicação do ex-ministro do Turismo, o também peemedebista Henrique Eduardo Alves. A portaria de exoneração de Barbosa foi publicada nesta sexta-feira, 1, no Diário Oficial da União (DOU).

Castro tenta se manter à frente do Ministério da Saúde mesmo após a decisão tomada pela Executiva do PMDB na terça-feira, 29, de anunciar o rompimento formal com o governo Dilma Rousseff e a entrega de todos os cargos na esfera federal. O Palácio do Planalto, contudo, articula ceder a pasta da Saúde para o PP a fim de conquistar votos da legenda - que se tornou a terceira maior da Câmara -, para barrar o impeachment de Dilma.

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Até agora somente Henrique Eduardo Alves deixou o primeiro escalão do governo entre os sete ministros peemedebistas da Esplanada. Na quinta-feira, 31, outro indicado pelo ex-ministro do Turismo, o diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), Walter Gomes de Sousa, havia sido demitido.

O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Antônio Henrique Carvalho Pires, foi exonerado nesta quinta-feira (24).  Segundo ele, a demissão aconteceu após negar a troca de coordenadores da instituição para abrir espaço na gestão federal para indicações do PTN e do PMB. O presidente da Funasa foi indicado ao cargo pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB). 

"Há mais de um mês o governo vinha insistindo para que a gente trocasse algumas coordenações-gerais, que são coordenações, como financeira, de contratos, para poder atender outro partido. Dizia que não tem condições, que o presidente sou eu, o CPF é o meu. Então, não tinha como fazer as mudanças. Que arrumassem pelo menos servidores públicos e não pessoas que nunca exerceram o serviço público para atender partideco A ou B", disse em entrevista a um jornal de circulação nacional.

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Nos bastidores, peemedebistas acreditam que a exoneração pode ter acontecido como uma provocação à legenda, já que eles devem definir na próxima terça-feira (29) se permanecem ou não na base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Definição também pontuará a entrega dos cargos ocupados atualmente pelo PMDB na gestão.

Carvalho Pires estava no cargo desde 22 de abril de 2014, quando foi nomeado pelo então ministro da Saúde, Arthur Chioro. No lugar dele, assumirá interinamente o atual diretor administrativo da Funasa, Marcio Endles Lima Vale.

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) ofereceu uma denúncia à Justiça Federal contra o ex-prefeito de Amaraji, na Zona da Mata pernambucana, Adailton Oliveira (PMDB) por desvio de verbas oriundas de convênio firmado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em 2005. Também foram denunciados o ex-diretor de obras, José Clementino da Silva, o ex-secretário de Obras do município, Manassés Veloso da Silva e um dos sócios da empresa beneficiada, Diego Verçosa. O caso está sob a responsabilidade do procurador da República João Paulo Holanda Albuquerque.

O convênio tinha como objetivo a construção de sistema de melhorias sanitárias para o município. No entanto, visitas técnicas realizadas pela Funasa constataram que apenas 13 dos 25 módulos sanitários previstos estavam construídos e em uso. Além disso, também foi verificado que os 13 módulos entregues continham irregularidades, como uso de material de má qualidade e ausência de ligação de energia e de tubulação.

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O MPF argumenta que, embora apenas uma parte dos módulos sanitários tenha sido construída, todos os pagamentos previstos foram feitos em favor da empresa vencedora da licitação. Os empresários apresentaram boletins de medição ideologicamente falsos, que indicavam a prestação de serviços que não haviam sido executados. Mesmo assim, os boletins foram atestados pelo ex-diretor de obras e pelo ex-secretário de Obras de Amaraji. Já o ex-prefeito de Amaraji, Adailton Oliveira, autorizou os pagamentos em favor da empresa, mesmo sabendo que ela não havia executado todos os serviços contratados.

Caso a Justiça Federal acate os requerimentos feitos na denúncia, os acusados podem ser condenados a até 12 anos de reclusão. O MPF também requer que os denunciados reparem o dano causado aos cofres públicos, estimado em mais de R$ 55 mil, em valores atualizados.

*Com informações do MPF-PE.

Uma ação do Projeto de Transposição do Rio São Francisco e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) construirá casas para 98 famílias quilombolas do Sertão de Pernambuco. As casas de taipa dos contemplados serão substituídas por construções de alvenaria nos municípios de Cabrobró, Carnaubeira da Penha e Mirandiba. Os contratos foram assinados na última semana e a entrega dos imóveis está prevista para 2016.

As famílias quilombolas residem na região de abrangência dos canais do Eixo Norte e do Eixo Leste da obra. As casas custarão R$ 2,8 milhões e serão executas pelas empresas RM e Evidência.  Com a construção das 98 residências, o Ministério da Integração Nacional concluí a ação prevista no programa de desenvolvimento de comunidades indígenas e no programa de desenvolvimento de comunidades quilombolas.

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Transposição – O Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê recursos de quase R$ 1 bilhão para programas básicos ambientais. Todo a obra está orçada em R$ 8,2 bilhões. 

A transposição pretende garantir a segurança hídrica para 390 municípios no Nordeste Setentrional, beneficiando mais de 12 milhões de habitantes. O projeto tem previsão de conclusão para dezembro de 2015.

Com informações da assessoria

Apadrinhado do PMDB, o superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em São Paulo, Raze Rezek, foi exonerado nesta quarta-feira, 14, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, acusado de utilizar carro oficial do órgão para fins particulares. No cargo há oito anos, Rezek afirmou que foi indicado para a vaga pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e que vai processar Chioro e o ministério por danos morais.

O Diário Oficial da União informa que ele foi destituído por "utilizar (...) recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares, e por ato de improbidade administrativa." Ele terá os bens indisponíveis para ressarcimento ao erário e não poderá ocupar cargo público pelos próximos cinco anos.

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As denúncias foram feitas por servidores da pasta e resultaram em procedimentos internos de investigação. O ministério também acusou Rezek de "não exercer o cargo com zelo, não guardar sigilo sobre assunto da repartição, não manter conduta compatível com a moralidade administrativa e, até mesmo, não ser assíduo e pontual ao serviço".

Vinculada ao Ministério da Saúde, a Funasa é responsável por investimentos em saneamento básico. As superintendências, como a de São Paulo, têm como atribuição analisar os projetos dos municípios que solicitam verba federal para saneamento.

PMDB

Temer afirmou, por meio da assessoria, que a indicação de Rezek para o cargo partiu do irmão dele, o ex-deputado Uebe Rezek, membro do diretório nacional e estadual do PMDB. O vice-presidente disse que soube da exoneração pelo ministro e que concordou com a decisão. O ex-superintendente usava o carro oficial para viagens nos fins de semana entre São Paulo e Barretos, onde tem residência. Uebe Rezek disse que, por enquanto, não vai se manifestar a respeito da exoneração do irmão.

Procurado, Raze Rezek disse que tomou conhecimento de sua exoneração pelo presidente da Funasa, Henrique Pires, também filiado ao PMDB. "Quem me indicou foi o Temer. Ainda não falei com ele. Tomei conhecimento somente ontem, no final da tarde, pelo presidente da Funasa. Até segunda estou ajuizando ação contra o ministério, contra a atitude do ministro de me exonerar. Depois, vou entrar com ação de indenização por danos morais."

O ex-superintendente afirmou que recebeu autorização da direção da Funasa para utilizar o veículo nos fins de semana. Segundo ele, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União entenderam que a utilização do veículo "possui amparo legal" e arquivaram as investigações. "Eu não sei qual a motivação para o ministro me exonerar. A cada um, dois meses eles tiram um do PMDB e colocam um do PT nas superintendências da Funasa. Eu não tenho nada a esconder. É fácil jogarem o nome dos outros na lama."

Conforme o deputado e ex-presidente da Funasa Danilo Forte (PMDB-CE), já foram trocados os superintendentes de Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia e Ceará. Procurado, o Ministério da Saúde e a Funasa não retornaram aos pedidos de esclarecimentos sobre o assunto. O nome do substituto de Rezek ainda não foi oficializado.

A Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), realiza um seminário com os prefeitos dos municípios pernambucanos, nesta terça-feira (19), a partir das 14h, para explicar os procedimentos necessários para ter acesso aos recursos destinados pelo Ministério da Saúde, através da Funasa, para a implantação de sistemas de tratamentos de resíduos sólidos urbanos, incluindo desde ações para a implantação de coleta, de transporte até a destinação final ambientalmente adequada.

No encontro será apresentada a  portaria 1.225 contendo os critérios e os procedimentos básicos para aplicação de recursos orçamentários e financeiros do programa de resíduos sólidos urbanos. O acesso aos recursos se dará através da seleção de projetos apresentados pelos gestores.

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Serão selecionadas propostas enviadas por municípios de até  50 mil  habitantes ou consórcios intermunicipais constituídos pela maioria simples de municípios com população de até 50 mil habitantes e cada prefeito pode receber até R$ 350.000,00  para a execução de serviços em engenharia e para a aquisição de veículos e equipamentos do sistema de tratamento de resíduos sólidos. 

Esta segunda-feira (7) é o último dia de inscrições para o concurso da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que terá 336 vagas disponíveis para diversas áreas. A taxa de candidatura é de R$ 70 e o exame constará de prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos, com realização no dia 24 de novembro. Os locais e horários das provas ainda serão divulgados.

Entre os cursos exigidos estão formação superior em engenharia civil, engenharia sanitária, ou engenharia sanitária e ambiental, além de administração, economia e ciências contábeis. As remunerações, a depender da função ocupada, podem chegar a R$ 8,3 mil.

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Segundo o edital de abertura da seleção, as vagas estão distribuídas entre os seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

A duração do concurso é de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outras informações sobre o certame podem ser conseguidas em seu edital.

 

Nesta segunda-feira (7), o Portal LeiaJá traz os principais concursos do país e de Pernambuco com inscrições abertas. São oferecidas vagas para diversos níveis de escolaridade e funções:

Nacionais

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Funasa

Vagas:336 vagas de nível superior

Inscrições até 07 de outubro pelo site.

IBGE

Vagas:300 vagas de nível médio

Inscrições até 24 de outubro pelo site.

IBGE

Vagas: 120 para nível superior

Inscrições até 24 de outubro pelo site.

Pernambuco

Prefeitura de Bezerros

Vagas: 509 para níveis fundamental, médio e superior

Inscrições até 07 de outubro pelo site.

Prefeitura de Serra Talhada

Vagas: 396 para níveis fundamental, médio e superior

Inscrições até 27 de outubro pelo site.

Univasf

Vagas: 16 para nível superior

Inscrições até 21 de outubro pelo site

O Portal LeiaJá, todas as segundas-feiras, divulga os principais concursos do País e de Pernambuco com inscrições abertas. Existem vagas para diversos níveis de escolaridade e funções:

 

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Nacionais

Ancine

Vagas: 69 para nível superior

Inscrições pelo site da Cespe/UnB até 23/09

 

Funasa

Vagas: 336 vagas para nível superior

Inscrições no site Cespe/UnB até 07/10

 

Marinha do Brasil

Vagas: 80 para Técnicos de Praças da Armada

Inscrições no site da Marinha até 04 /10

 

Pernambuco

IFPE

Vagas: 64 para níveis fundamental, médio e superior.

Inscrições pelo site do IFPE até 27/09 

 

LACEN- Laboratórios Públicos

Vagas: 87 para níveis técnico e superior

Inscrições no site da Upenet até 25/09

 

Prefeitura de Ipojuca

Vagas: 626 para níveis fundamental, médio e superior

Inscrições pelo site da Upenet até 24/09

Com 336 vagas disponíveis, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizará um concurso público, sob a organização do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB). As oportunidades são distribuídas em diversas áreas, tais como engenharia de saúde e atividades técnica de complexidade intelectual.

Entre os cursos exigidos estão formação superior em engenharia civil, engenharia sanitária, ou engenharia sanitária e ambiental, além de administração, economia e ciências contábeis. As remunerações salariais, a depender da função ocupada, podem chegar a R$ 8,3 mil.

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De acordo com o edital de abertura da seleção, as vagas estão distribuídas entre os seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

As inscrições para o processo seletivo poderão ser feitas das 10h do dia 23 de setembro até 7 de outubro, por meio do endereço virtual da organização do concurso, levando em consideração o horário de Brasília. A taxa de candidatura é de R$ 70. O exame constará de prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos, com realização no dia 24 de novembro. Os locais e horários das provas ainda serão divulgados.

A duração do concurso é de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outras informações sobre o certame podem ser conseguidas em seu edital.









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