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Os 'hackers' do grupo Anonymous anunciaram neste sábado (17) que haviam bloqueado os sites de dezenas de organizações israelenses e de um grande banco em protesto contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

Mais de 650 instituições públicas e privadas foram atacadas, entre elas o Bank of Jerusalem, uma das principais entidades financeiras do país, segundo o grupo, que também bloqueou por um breve período o site do Ministério das Relações Exteriores.

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A Chancelaria de Israel não comentou as ameaças e nenhuma autoridade do governo mencionou publicamente o ataque virtual deste sábado.

Na tarde deste sábado (3), a modelo Nana Gouvêa afirmou em seu perfil no Twitter que está sendo ameaçada por hackers do grupo Anonymous por causa das fotos em que tirou perto da destruição causada pelo furacão Sandy em Nova York

"Estou sendo vítima de ameaça por um grupo que se intitula Anonimous (sic)! Postaram todas as minhas informações pessoais, como CPF, endereços, senhas e estão me ameaçando  Isso é terrorismo! Estou apavorada por mim e minha família! Eu não fiz mal a ninguém! Isso tudo é muito injustiça!", escreveu. A conta da modelo no Facebook foi bloqueada neste sábado por uma semana. 

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"Alguém se achou direito de denunciar uma foto minha de rosto no Facebook como imprópria e estou bloqueada de novo, dessa vez por 7 dias. Meus amigos mais fiéis sempre me dizem: 'O seu problema e que você é muito legal, você chora sozinha em casa". 

A modelo também pediu ajuda para identificar os hackers que estão a perseguindo. "Se tem alguém nesse mundo que pode me ajudar! Por favor me ajudem! Eu não mereço isso! Já não basta ser caluniada como se quisesse tirar proveito de um desastre natural ainda põe toda minha família e vida em risco!" 

Na tarde de hoje (3) era possível encontrar um link no AnonPaste, site de divulgação de dados do grupo de hackers, com diversas informações sobre a modelo. Nome completo, Data de aniversário, CPF, e-mail, curso e perfis na rede social. 

Na rede social, o grupo de hackers acusou a modelo de tentar se promover utilizando a tragédia do furação que causou muito estrago em diversas partes do globo. 

A imprensa internacional também criticou a modelo. Segundo o The Sun, milhares de moradores de Nova Iorque expressaram sua raiva contra a modelo via Twitter, enquanto divulgavam suas fotos fazendo poses em meio a carros atingidos e ruas interditadas.

New York Times e o Daily Mail também apresentam a modelo como uma brasileira "aproveitou a tragédia" para "fazer um ensaio sensual".

Membros do grupo hacker Anonymous publicaram na última quinta-feira (13) números de cartões bancários após a detenção de um membro do grupo pela Polícia Federal Americana (FBI). Segundo o grupo, o FBI deteve na última quarta-feira Barrett Brown enquanto esse participava de um chat online. Em declaração a AFP, o FBI se recusou a fazer qualquer tipo de comentário sobre o assunto.

Como possível represália a ação, o Anonymous publicou na internet os números de 13 cartões bancários que "poderiam pertencer" a autoridades governamentais.

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Segundo a página The Hackers News, Brown é um hacker famoso após ameaçar divulgar nomes de 75 membros do cartel mexicano Los Zetas, responsáveis pelo sequestro de um membro do Anonymous.

 

O Anonymous, grupo de hackers famosos mundialmente pelo seu engajamento social e retaliações cibernéticas contra governos, reinvindicou nesta terça-feira (21) vários ataques contra sites oficiais do governo britânico, uma represália pelo posicionamento de Londres em relação ao australiano Julian Assange, confinado na embaixada do Equador há dois meses. 

"Liberdade a Assange" é o nome dado pela grupo à operação feita em prol da liberdade do nome mais conhecido do grupo WikiLeaks. O Ministério da Justiça britânico reconheceu hoje que seu site sofreu algumas interrupções. "Tomamos medidas para que o site funcione, mas os visitantes podem não poder ter acesso a ele de maneira intermitente", disse o ministério, que assegurou que seu site não contém, no entanto, nenhum "dado sensível".

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O site do Ministério do Interior também sofreu "cortes muito pequenos", após ter sido atacado segunda à noite. Porém, os responsáveis pela página afirmaram que ela não tinha sido pirateada e nenhum outro serviço foi afetado.

Julian Assange está há dois meses refugiado na embaixada equatoriana em Londres, fugindo da justiça britânica, que estava pronta à extraditá-lo para a Suécia, onde corre um processo contra ele por supostos "crimes sexuais". 

Assange e defensores temem que, estando na Suécia, ele possa ser extraditado aos Estados Unidos (maior interessado na prisão do australiano) e julgado por traição pelos milhares de documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks. 

Assange conseguiu asilo diplomático na embaixada do Equador no dia 16 de agosto, porém o governo britânico continua negando salvo-conduto para sua saída do país.

O Anonymous fez sua reaparição ontem (18), quando invadiu o site do G20 enquanto acontecia a reunião do grupo, no México, que reúne os países mais ricos e industrializados do mundo e também os emergentes.

Os sites g20.org e g20mexico.org foram invadidos no momento da abertura do evento, quando Felipe Calderón, presidente do México, dava as boas vindas aos convidados e fazia o seu discurso de abertura. As páginas passaram vários minutos fora do ar, o que impediu que a transmissão ao vivo pudesse ser vista pelo público.

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O grupo hacker também emitiu mensagens de protesto que deixava claro que, para eles, o G20 tem responsabilidade no que se refere à pobreza do mundo.

O grupo Anonymous divulgou um pacote de 1,7 GB de dados de uma agência do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A publicação, disponível num arquivo "torrent", está no site The Pirate Bay. Ainda não foi esclarecido como os dados foram obtidos, o mais provável é que tenham invadido o servidor do Bureau of Justice Statistics (BJS).

Segundo comunicado enviado à imprensa, "o Departamento de Justiça está investigando o acesso não autorizado a um servidor de website operado pelo Bureau of Justice Statistics que continha dados públicos do site. O BJS ficará online neste período. O site, principalmente do departamento, 'justice.gov', não foi afetado".

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A BJS é uma agência de governo responsável pela publicação de estatísticas do sistema judiciário dos EUA, e disponibiliza várias coleções de dados em seu site. Porém nem todos os dados inclusos no arquivo são públicas, já que contem alguns e-mails internos da agência. Eles também afirmaram que o site da agência foi tirado do ar depois de ser invadido, contrariando a versão do governo de que o site teria continuado operando normalmente.

"Não defendemos nenhum governo ou partidos, defendemos a liberdade das pessoas, a liberdade de expressão e a liberdade de informação. Estamos publicando esses dados para disseminar informação para que as pessoas possam ser ouvidas e para que saibam sobre a corrupção no governo, para acabar com a corrupção que existe e para verdadeiramente libertar os oprimidos", diz o anúncio do Anonymous.

O grupo de hackers Anonymous anunciou que fará o maior ataque à Internet, no próximo dia 31 de março, segundo o site 20 minutos.

A intenção da paralização é protestar contra o WallStreet, a Sopa e os "irresponsáveis líderes e banqueiros por meio da saturação da internet", como eles costumam afirmar. Eles informaram que irão impedir o funcionamento de 13 servidores DNS raiz, fazendo um Global Blackout e impedindo, dessa forma, que os usuários possam navegar através dos nomes dos sites, os chamados domínios.

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Não se sabe ao certo quanto tempo a rede mundial de computadores ficará fora do ar, principalmente por quanto tempo esse blackout irá se estender.

Um gupo que se anuncia vinculado ao Anonymous lançou uma versão própria do Linux, baseada no Ubuntu, que diz possuir ferramentas para testar a segurança dos sites, além de fazer um hackeamento para descobrir senhas, busca detectar a vulnerabilidade de sites e até simulam ataques de navegação de serviço.

No entanto há uma dúvida sobre a veracidade dessa ligação entre os grupos, pois no Tumblr eles anunciam que o OS foi elaborado para fins educacionais e não deve ser usado com fins de negativos, afinal, isso pode resultar em prisão para o usuário. Em oposição, os responsáveis pelo perfil AnonOps, afirma que não há ligação deles com o sistema.

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No mesmo twitter eles fazem um alerta a quem deseja utilizar o sistema, informando que, caso ele não acredite na veracidade do OS, esse download não seja realizado, já que pode prejudicar o próprio usuário, apesar disso, em um só dia foram realizados 4,6 mil downloads.

Com a grande quantidade  de ciberataques DDoS que tiram sites do ar, invasões e defacings promovidos hackers em todo o mundo a páginas de empresas e governos, um dos maiores especialistas em segurança digital, Mikko Hypponen, diretor global de pesquisas da F-Secure, afirmou que atualmente o Anonymous tornou-se uma marca. "Qualquer um pode promover um ataque e creditar ao Anonymous e não haverá ninguém para contestar", porque como eles mesmo dizem, 'todos somos anônimos'", declarou o especialista.

Segundo Hypponen, o Anonymous se parece com uma "ameba", que sempre altera sua formação e tem diversas ramificações ao redor do planeta, sem qualquer relação umas com as outras, mas atuam sob uma mesma marca, assim como acontece com a Al-Qaeda.

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O especialista também destacou as diferenças entre grupos como Anonymous e LulzSec e os “crackers”.  No caso dos hacktivistas, como as organizações Anonymous e LulzSec, o objetivo é realizar protestos com motivação política ou social. Eles não estão atrás de dinheiro, disse Hypponen.

Para o especialista, a questão é muito mais ampla e vai além da questão da segurança, porque “essa é uma geração que cresceu sem saber o que foi o período anterior à internet. Eles pensam em formas de protesto de uma forma diferente da que pensamos". Hypponen declarou que os jovens não veem diferença entre protestar na internet ou em frente à sede de uma empresa, mesmo que o ciberataque seja considerado um crime cibernético.

Já os grupos de "crackers" são organizações criminosas que têm como objetivo roubar dados de usuários para obter lucros financeiros, acessando senhas e dados bancários, números de cartão de crédito ou até mesmo vendendo listas de contato de e-mail. Segundo Hypponen, o objetivo dos criminosos é apenas um: dinheiro. "A indústria do cibercrime movimenta milhões de dólares. Não há qualquer outra lógica ou motivação por trás dos ataques", informou o especialista.

O coletivo Anonymous liberou, nesta sexta (3), uma gravação de 17 minutos de uma teleconferência entre policiais dos EUA e da Inglaterra sobre uma investigação em curso sobre o grupo. Um porta-voz do FBI disse que a gravação era legítima, mas afirmou que os sistemas do FBI não foram violados por hackers. A New Scotland Yard disse que também estava ciente da gravação e que "o assunto está sendo investigado pelo FBI".

Parece que os hackers obtiveram um e-mail enviado em 13 de janeiro para agentes dos EUA, Reino Unido, Irlanda, Holanda, França, Alemanha e Suécia. Intitulado "Chamada para Coordenação Internacional Anon-Lulz", continha o número de discagem e código de acesso necessário para participar da teleconferência, em 17 de janeiro.

Durante a teleconferência, os agentes falaram sobre vários dos principais membros do Anonymous, incluindo Ryan Cleary e Jake Davis, ambos presos no ano passado no Reino Unido. Eles também discutiram outros suspeitos e mencionaram seus apelidos online.

Embora os agentes mencionem outros suspeitos pelo nome, as referências na gravação divulgada foram cobertas por um "beep". Cleary foi preso em junho passado por supostamente ter participado de ataques DDoS contra a Agência contra Crime Organizado (SOCA). Ele foi acusado de cinco crimes de informática e é acusado de distribuição de ferramentas para construir uma botnet utilizada para atacar a SOCA, bem como os sites da Federação Internacional da Indústria Fonográfica e da Indústria Fonográfica Britânica.

Davis foi preso em julho passado e a polícia acredita que ele seja "Topiary", um porta-voz que fez entrevistas com a mídia e tinha uma conta no Twitter postando sobre os ataques de negação de serviço vazamentos de dados.

Na manhã desta terça-feira (31), o site do Bradesco ficou temporariamente fora do ar, afetando as operações online que os clientes tentavam realizar através da página, devido a um ataque de DDoS — forçando uma sobrecarga do sistema. O braço brasileiro do grupo hacker Anonymous assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Os "hackativistas" brasileiros prometeram, recentemente, uma série de ataques — intitulada #OpWeeksPayment — contra bancos brasileiros, em protesto contra a corrupção. A data foi escolhida por ser uma época em que as instituições bancárias efetuam muitos pagamentos.

Nesta segunda-feira (30), o Itaú teve seus serviços de Internet interrompidos por várias horas.

Em uma rápida entrevista durante o Owasp-Recife, que nesta terça-feira discute segurança digital, Silvio Meira, cientista-chefe do CESAR, comentou os ataques. "O problema desses bancos serem invadidos não é uma questão só dos bancos e sim um problema de defesa nacional. Imagine que um ataque tirasse do ar, durante dois dias, os [serviços dos] cinco maiores bancos do Brasil. Você trava a economia. Não acontece nada", disse.

Durante o fechamento desta matéria, já era possível acessar o site do Bradesco normalmente. No Twitter oficial da empresa, uma mensagem publicada às 11h47 diz que "o site do Banco teve momentos de intermitência com volume de acessos acima da média" e que as medidas para a normalização foram adotadas.

Representantes brasileiros do grupo hacker anonymous iniciaram, nesta segunda-feira (30), o que promete ser uma série de ataques contra bancos do país. O primeiro deles foi o Itaú, que ficou com seu site e serviços online indisponíveis, por boa parte do dia.

A ação intitulada #OpWeeksPayment, segundo o perfil do grupo no Twitter, é um protesto contra a corrupção no Brasil e tem como objetivo deixar os serviços dos bancos offline por pelo menos 12 horas. A semana foi escolhida por ser a época em que muitas destas instituições efetuam pagamentos de salários.

Abaixo, comunicado do Itaú (na íntegra):

O Itaú Unibanco informa que houve indisponibilidade em seu site durante alguns momentos hoje, mas a normalidade foi retomada em seguida. Importante lembrar que todos os demais canais eletrônicos estavam disponíveis para as operações dos clientes.

Caso encontrem dificuldade, os clientes têm à disposição o telefone (30Horas), 29 mil caixas eletrônicos onde podem fazer mais de 300 operações, além de toda a rede de agências, que hoje somam cerca de 5 mil em todo o país.

Os grupos de hackers Anonymous e TeaMp0isoN se uniram em uma nova campanha que envolve expor dados de cartão de crédito e usá-los para doar dinheiro para caridade, pessoas sem-teto e manifestantes anti-governo no mundo todo.

Os dois grupos hackers, que chamam sua aliança de p0isAnon, nomearam a campanha de fraude de cartões de crédito de “Operação Robin Hood”, em referência ao famoso fora da lei inglês que, de acordo com o folclore, roubava dinheiro dos ricos para distribuir aos pobres.

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“A Operação Robin Hood vai devolver o dinheiro para as pessoas que foram enganadas pelo nosso sistema e, mais importante, prejudicadas por nossos bancos”, afirmou o grupo p0isAnon em uma declaração publicada esta semana. “A Operação pegará os cartões de crédito e vai fazer doações para os 99% e também para várias entidades beneficentes no mundo”, completou.

O Anonymous e o TeaMp0isoN alegam já ter iniciado sua campanha. “Nós já pegamos cartões de crédito do Chase, Bank of America e CitiBank, todos com grandes brechas de segurança. Nós devolvemos o dinheiro para os pobres (os VERDADEIROS 99%) que merecem”, afirmou a aliança hacker.

De acordo com a gerente de comunicações do CitiBank na Europa, África e Oriente Médio, Amy Kornbluth, a companhia está  investigando essas alegações, mas ainda não possui uma declaração oficial sobre o assunto. A divisão europeia da Visa não respondeu ao nosso pedido de comentário sobre o caso.

Os hackers fizeram questão de assegurar que suas ações não vão prejudicar os donos dos cartões porque as vítimas de fraudes desse tipo geralmente são reembolsadas pelos bancos. No entanto, isso pode não ser verdade em todos os casos, porque as leis regulando as obrigações de fraudes variam ao redor do mundo.

“Após um período entre 60 e 120 dias da data da transação, dependendo da associação e do país, tanto o consumidor quanto o Citi não possuem mais direitos de iniciar uma disputa”, afirmou Kornbluth. “Ao perceber uma transação suspeita, o cliente deve reportá-la imediatamente para a sua operadora/banco.”

Mesmo que na maioria das situações os donos de cartões possam não ser responsabilizados pelos custos de transações fraudulentas, os comerciantes podem. “No final das contas o dinheiro é perdido pelo banco ou pelo comprador/comerciante, dependendo das regras e processos seguidos ou não”, explica a executiva do Citi.

Apesar da aparente gravidade de suas ações, o Anonymous e o TeaMp0isoN estão confiantes de que não serão pegos. “Não temos medo da Polícia, do Serviço Secreto ou do FBI”, afirmaram os grupos hackers.

O documentário que conta a história do grupo de hackers conhecido como “Anonymous” teve o seu primeiro trailer divulgado. Intitulado We Are Legion: The Story of the Hacktivists (“Somos uma Legião: A História dos Hacktivistas”, em tradução livre), está sendo produzido por Brian Knappenberger, através da Luminant Media, e contará com vários depoimentos de pessoas que fazem parte do grupo ou que estão ligadas ao ativismo cibernético, como membros do Cult of the Dead Cow e do Electronic Disturbance Theater.

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A estreia é esperada para o começo de 2012, mas ainda não foi informado se a exibição acontecerá também nos cinemas ou apenas no canal do YouTube WeAreLegionDoc.

O “Anonymous” surgiu em 2003, através dos comentários do site 4chan, e se tornou conhecido em 2008, após promover diversos ataques à grandes corporações, como a Sony, sites de governos e redes de pedofilia, ficando cada vez mais associado ao hacktivismo, realizando protestos e outras ações, muitas vezes com o objetivo de promover a liberdade na Internet e a liberdade de expressão. O grupo tem sido considerado pela rede de TV americana CNN como sendo o sucessor do WikiLeaks.

O grupo de hackers Anonymous está de volta. Desta vez o seu alvo são os sites mantidos por pedófilos. O grupo tirou do ar nos últimos dias mais de 40 sites utilizados para o compartilhamento de arquivos com pornografia infantil.

E os integrantes do grupo foram além. Segundo o site ZDNet, eles divulgaram na Internet informações de mais 1.500 usuários que integravam essa rede de crimes. Entre os dados estavam nomes, há quanto tempo fazem isso e quantas fotos compartilharam.

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De acordo com o grupo, como os alertas para a remoção do conteúdo ilegal não foram atendidos, eles entraram nos servidores e tiraram as páginas do ar.

Segundo os hackers, um dos serviços de compartilhamento  atingidos era “um dos maiores sites de pornografia infantil já vistos até hoje, com mais de 100 GB de pedofilia”.  O grupo afirma que está à disposição do FBI para fornecer detalhes sobre os usuários. 

Responsável por uma longa lista de ações contra redes corporativas, o Anonymous diz usar o hacking como forma de chamar a atenção para as causas e questões que defende. Nos últimos tempos, o grupo adotou alvos militares, aliados dos EUA e empresas do setor de defesa.

O grupo Anonymous invadiu o serviço de sistema de transportes da região de São Francisco, nos Estados Unidos (conhecido como BART, Bay Area Rapid Transit), capturou dados confidenciais de 2,4 mil usuários e publicou na Internet.

Os dados foram obtidos no site myBART.org e incluem nome, sobrenome, endereço e número de telefone das pessoas que utilizam o sistema de transporte e que usaram o site para gerenciar suas contas. Nesta segunda (15/8), a página estava fora do ar, apenas com uma mensagem dizendo que ele estava sendo atualizado.

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O ataque acontece depois que os responsáveis pelo sistema de transporte da cidade norte-americana desligaram o serviço para telefones móveis de centenas de milhares de passageiros na noite de quinta. Segundo a empresa responsável, usuários estavam utilizando seus celulares e redes sociais para organizar um protesto contra a violência, que poderia colocar em risco outros passageiros.

A rede BART, que tem sua própria equipe de policiais, tem sido criticada pela ação violenta. Nos últimos dois anos, duas pessoas foram mortas a tiros por seus seguranças.

Em um comunicado, a agência confirmou que 2,4 mil dos seus 55 mil usuários tiveram seus dados capturados. Os responsáveis recomendam que as pessoas que usam o sistema estejam alerta para golpes virtuais, que podem utilizar os dados confidenciais capturados.  As vítimas foram notificadas pela companhia.

O Anonymous tem publicado mensagens no Twitter sobre o caso com a hashtag #OpBART e na conta OpBART. “Pedimos desculpas a todo cidadão que teve suas informações publicadas, mas você deveria perguntar aos responsáveis pelo sistema de transporte por que suas informações estavam desprotegidas”, publicou o grupo. O grupo também afirmou que pode promover um protesto pacífico às 17h de hoje na estação do Civic Center, em São Francisco.

Responsável por uma longa lista de ações contra redes corporativas, o Anonymous diz usar o hacking como forma de chamar a atenção para as causas e questões que defende. Nos últimos tempos, o grupo tem-se concentrado em alvos militares, aliados dos EUA e empresas do setor de defesa.

Ao que parece, o “fim do mundo” das redes sociais não será comandado pelo Anonymous. O grupo negou que esteja por trás da #OpFacebook, uma operação que pretende matar a rede social de Mark Zuckerberg no dia 5 de novembro, de acordo com um vídeo postado no YouTube que usa o nome do grupo. 

“À imprensa: veículos do mundo, parem de mentir. #OpFacebook é apenas outra mentira! Nós não “mataremos” o mensageiro. Este não é nosso estilo” escreveu o Anonymous no perfil do Twitter anonops, conhecido por divulgar as operações da organização. “Não sejam ingênuos. Coisas importantes estão acontecendo no mundo para perdermos tempo com equívocos como #OpFacebook. Vamos manter nosso estilo e moral”. 

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Por ser uma organização de hackers anônima, que não possui seus membros propriamente identificados, isso permite que qualquer pessoa se passe ou se considere um “Anon”. Ainda no perfil da rede de microblogs, o grupo afirma que a convocação para operação está em curso, mas que não é um ato feito pelos hackers do grupo como um todo. “OpFacebook está sendo organizada por alguns Anons. Isso não necessariamente significa que todos os #Anonymous concordem com ela” explicou em outro post.

O Anonymous ganhou notoriedade no fim do ano passado, quando orquestrou ataques a sites da Visa, Mastercard, PayPal, entre outros, em defesa a sanções impostas ao WikiLeaks, organização sem fins lucrativos que vazou diversos documentos sigilosos de nações ao redor do mundo.

O grupo sempre ressaltou a importância o uso de redes sociais como o próprio Facebook e o Twitter para organização de manifestações contra regimes ditatoriais. Exemplos desse tipo foram as revoluções nos países árabes. No Egito, por exemplo, as revoltas populares levaram à queda do ditador Hosni Mubarak. Até gigantes como o Google e o Twitter se uniram para fornecer meios para que as pessoas pudessem se comunicar e utilizar serviços web que, à época, estavam bloqueados. 

Atritos
Não é primeira vez que os hackers se manifestam contra uma rede social. Quando o Google excluiu as contas do Anonymous do Gmail e do Google+ , o grupo anunciou que criaria um site de relacionamentos próprio, o AnonPlus.

A guerra entre a polícia e o grupo hacker Anonymous teve mais um capítulo nesta semana com o roubo de cerca de 10 GB de uma base de dados que incluía e-mails privados e informações enviadas por informantes confidenciais. Os hackers afirmam ter conseguido esses dados durante ataques a mais de 70 delegacias de cidades pequenas nos Estados Unidos.

Os hackers em questão fazem parte de um grupo afiliado ao Anonymous conhecido como AntiSec, que diz querer “envergonhar, desacreditar e incriminar policiais por todo os Estados Unidos”, como retaliação pelas prisões de membros do grupo.

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O AntiSec afirma ter comprometido os servidores da companhia Brooks-Jeffrey, que possui uma loja de computadores e uma empresa de marketing online que cria sites para delegacias de xerifes na região sul dos EUA.

“Levou menos de 24 horas para fazer root do servidor da BJM e copiar todos os seus dados para os nossos servidores privados”, afirmou o AntiSec por meio de um comunicado divulgado no sábado (6).

Até o fechamento desta reportagem, não havíamos conseguido entrar em contato com a Brooks-Jeffrey para comentar o assunto.

Os hackers já tinham derrubado muitos sites das delegacias na semana passada, mas no fim de semana o AntiSec mostrou que tinha ido além do mero defacement (pichação) na web, ao postar mensagens de e-mail, senhas, números de seguridade social (espécie de CPF dos EUA), números de cartão de crédito e mensagens de informantes confidenciais.

Nos EUA, a investigação do Anonymous está sendo liderada pelo FBI (Federal Bureau of Investigations). Os sites dos xerifes parecem ter sido atacados simplesmente porque fazem parte da comunidade policial e porque uma falha de segurança da Brooks-Jeffrey os tornou um alvo fácil para os hackers.

Os hackers costumam atacar provedores de serviços para terceiros como uma forma de atingir alvos mais sensíveis. No início deste ano, a anunciante online Epsilon Data Management foi comprometida, forçando dezenas de companhias, como J.P. Morgan, Verizon e TiVO, a avisarem milhões de consumidores de que seus endereços de e-mail haviam sido roubados.

Muitos dos sites de xerifes que sofreram defacement já haviam sido restaurados no dominho de manhã. As vítimas incluem xerifes nos estados do Arkansas, Mississipi e Missouri. 

Os hackers alegam ter obtido senhas, informações de contato e números de seguridade social do site da Associação de Xerifes do Missouri, que continuou fora do ar no domingo.

O grupo conhecido como Anonymous divulgou neste sábado que invadiu 70 websites ligados ao sistema de justiça do centro e do sul dos EUA. O ataque foi uma retaliação às prisões de simpatizantes do grupo, que também disse ter roubado 10 gigabytes de dados, incluindo e-mails e detalhes sobre cartões de crédito.

"Estamos divulgando uma grande quantidade de informações confidenciais que certamente vão envergonhar, desacreditar e incriminar policiais dos EUA", afirmou o Anonymous em um comunicado, acrescentando esperar que o vazamento desses dados "demonstre a natureza inerentemente corrupta das autoridades usando as palavras delas próprias" e prejudique "a capacidade dessas autoridades para se comunicar e sabotar comunidades".

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As alegações do Anonymous não puderam ser confirmadas imediatamente, mas uma visita aos websites que o grupo disse ter invadido - ligados aos xerifes de locais como Arkansas, Kansas, Louisiana, Missouri e Mississippi - mostraram que a maioria estava indisponível ou sem a maior parte do conteúdo.

O Anonymous também divulgou os números de cinco cartões de crédito que utilizou para fazer "doações involuntárias". Pelo menos quatro dos nomes e outros detalhes pessoais publicados pelo grupo na Internet pareciam genuínos, embora as pessoas contatadas não soubessem se suas informações financeiras foram comprometidas.

Muitas ligações para xerifes dos EUA não foram atendidas, mas pelo menos duas confirmaram o ataque. No Arkansas, o xerife do condado de Saint Francis, Bobby May, disse que seu departamento e muitos outros foram alvo da retaliação à prisão de hackers. "É um grupo internacional que está invadindo websites do país", disse May à Associated Press por telefone. Ele acrescentou que o FBI estava investigando os ataques.

No mês passado, o FBI e as autoridades da Grã-Bretanha e da Holanda prenderam 21 pessoas, muitas delas ligadas aos ataques do Anonymous a empresas como a PayPal, que se recusou a processar doações para o WikiLeaks. As informações são da Associated Press.

Grupos hackers como Anonymous e LulzSec precisam ser monitorados com mais atenção, já que há a possibilidade de eles atraírem pessoas com conhecimentos técnicos mais avançados, de modo que as próximas ofensivas se tornem ainda mais prejudiciais a empresas e organizações.

Essa é a advertência do Centro Integrado de Comunicação e Cibersegurança dos Estados Unidos (NCCIC, na sigla em inglês), subordinado ao Ministério de Segurança Interna. Um documento de seis páginas traz o alerta de que alguns membros já demonstraram “alto nível de criatividade e habilidade, o que inclui a combinação de métodos e técnicas complexas para atingir múltiplas redes”.

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“Isso sem levar em conta a hipótese de atores mais capazes serem contratados, adicionando procedimentos sofisticados às estratégias dos grupos”.

Tanto o Anonymous quanto o LulzSec causaram grandes transtornos a companhias e governos nos últimos meses, já que organizaram ataques que tiraram seus sites do ar, quando não roubaram informações importantes de seus servidores. O centro considerou tais ofensivas “rudimentares”, ações de jovens amadores, por conta do uso de ferramentas simples. No entanto, por mais simples que tenham sido elas, os governos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Espanha e da Turquia já prenderam alguns dos responsáveis.

Na última segunda-feira (1º), promotores do Reino Unido multaram Jake Davis, um jovem de 18 anos que foi identificado como “Topiary”, porta-voz do Anonymous, e que gerenciava a prolífica conta de mesmo nome, desafiando as leis vigentes e promovendo as causas do grupo. Ele não será preso, mas está proibido de usar um computador.

Segundo o NCCIC, o grupo hacker costuma examinar minuciosamente seus alvos, e, depois, anuncia suas vítimas com ajuda de redes sociais como Twitter e Facebook. Se a atitude se mantiver, avisa o centro, será possível preparar-se para os ataques. O governo americano, aliás, espera por novas ofensivas à sua infraestrutura.

“[Os ataques] são prováveis, mas deverão ficar restritos a um escopo menor, já que falta sofisticação”, avalia o órgão, no relatório. “Ainda assim, haverá tentativas de atingir governos federais e setores sensíveis; uma forma de divulgar sua luta por liberdade civil e contra uma suposta censura”.

A conta oficial do Anonymous, em resposta ao relatório, escreveu: “Agora eles sabem o que o Lulz é”, o que soa como mais uma provocação.

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