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O União Brasil, partido formado pela fusão do PSL com o DEM, vai liberar seus filiados para que apoiem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição. A maior parte da legenda, porém, está com Bolsonaro desde o primeiro turno.

Antes mesmo da decisão da cúpula do União Brasil, alguns políticos do partido se anteciparam e declararam voto no presidente, como o senador eleito Sérgio Moro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o deputado Capitão Wagner. Estados como Rio de Janeiro, Amazonas, Mato Grosso e Acre, por exemplo, também já haviam aderido à campanha bolsonarista.

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O União Brasil negocia uma fusão com o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), líder do Centrão. O PP faz parte da base aliada do presidente, mas tem tradição de apoiar qualquer governo, em troca de cargos, independentemente da ideologia.

Mesmo com maioria bolsonarista, a pressão da Bahia pesou para o partido decidir pela neutralidade. O secretário-geral do União Brasil é o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que disputará o segundo turno da eleição para escolher o governador da Bahia com o ex-secretário da Educação Jerônimo Rodrigues (PT). O Estado é predominantemente petista e seria ruim para Neto se associar a Bolsonaro.

Há no partido, ainda, uma ala mais simpática a Lula. Um exemplo é Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central na gestão do petista e declarou apoio a ele no primeiro turno. O próprio presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), tem simpatia por um acordo com o ex-presidente.

Bivar já foi aliado de Bolsonaro, mas rompeu com ele após uma disputa pelo controle do antigo PSL. Para se reeleger deputado federal em Pernambuco, Estado de maioria petista, Bivar fez um acordo informal com o PT. O dirigente tenta ser candidato a presidente da Câmara e, para isso, quer o apoio de Lula.

Candidata do União Brasil no primeiro turno da eleição, a senadora Soraya Thronicke ficou em quinto lugar na disputa. Soraya disse que não apoiará nem Bolsonaro nem Lula. O PT, porém, tenta fazer com que ela mude de posição para apoiar o ex-presidente.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, agradeceu nesta quarta-feira, 5, os apoios recebidos no segundo turno da senadora Simone Tebet (MDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Após encontro com governadores e senadores aliados, o petista afirmou que deseja visitar o tucano.

Lula chamou o manifesto de Tebet em seu apoio de "bom", por trazer críticas e propostas. "Eu acho muito importante que seja assim. Não é apoio formal, é programático, e ela quer continuar na rua defendendo as coisas dela", disse o petista. "Não quero fotografia, gravação de nada, só visita humanitária de velhos companheiros", afirmou sobre FHC.

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A ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), declarou apoio à candidatura de Lula (PT) à Presidência, após almoço com o petista na tarde desta quarta-feira (5). Tebet criticou a condução do Brasil feita pelo presidente Bolsonaro (PL) que substituiu "o conceito de humanidade pelo desamor". Ela lembrou, ainda, que o Brasil voltou ao Mapa da Fome e ressaltou o orçamento secreto. 

"Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas reais para o Brasil, depositarei nele o meu voto. Reconheço seu compromisso com a democracia e Constituição, que desconheço no atual presidente. Repito: reconheço o seu compromisso com a democracia e Constituição, o que desconheço do atual presidente", declarou Tebet. 

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A senadora fez questão de destacar que o seu apoio não é por adesão, "é por um Brasil que sonho ser de todos". "É por um Brasil sem fome, sem miséria, com reformas estruturantes e que respeite a livre iniciativa. Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas dentre tantas que julgo importantes". 

Simone destacou cinco propostas, como: (1) Educação; (2) Saúde, zerar filas de exames, consultas e cirurgias atrasadas do SUS; (3) Resolver o problema do endividamento das famílias, especialmente para quem ganha até três salários mínimos; (4) Sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções; (5) Um ministério plural, com homens, mulheres, negros, pessoas com deficiência.

Após o MDB liberar seus filiados no 2° turno, o ex-presidente Michel Temer (MDB) decidiu apoiar o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial. O anúncio oficial será feito nos próximos dias depois uma conversa onde serão alinhados pontos "programáticos" entre os dois. Segundo interlocutores de Temer, o apoio a Tarcísio é um gesto para o prefeito da capital Ricardo Nunes (MDB).

Principal nome da sigla no Estado, Nunes projeta uma disputa contra o PT, que anunciou apoio prévio a ao deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL) na eleição municipal de 2024, e por isso precisa se posicionar contra a Haddad.

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Já no plano nacional, o entorno de Temer diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explodiu pontes quando chamou o governo do ex-presidente de "golpista" no último debate. Petistas tentaram articular uma aproximação entre os dois ex-presidentes, mas as conversas não avançaram.

Candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (5), que recebeu o apoio do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB). Em publicação no Twitter, o petista fez questão de ressaltar que Barbalho foi reconduzido ao cargo com a maior votação do Brasil.

"Encontrei hoje @helderbarbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno. Vamos juntos pelo bem do Pará e do Brasil!", escreveu.

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O MDB liberou seus filiados para declararem apoios ao segundo turno sem um alinhamento partidário. Tanto que a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, deve declarar apoio a Lula ainda nesta quarta.

Lula disputa o segundo turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 30.

O MDB autorizou que seus filiados escolham quem vão apoiar no segundo turno das eleições e a ex-presidenciável Simone Tebet deve declarar voto em Lula (PT). Com a confirmação da aliança com a senadora, a campanha do ex-presidente ganha um estímulo com a participação dos dois candidatos mais bem colocados fora do embate polarizado. 

Assim como no acordo que atraiu Ciro Gomes e o PDT, Lula deve aceitar incluir algumas propostas anunciadas por Tebet em seu plano de governo. Além da presença dos candidatos da dita ‘terceira via”, seu palanque pode ganhar mais força ainda hoje. Uma reunião que deve formalizar o apoio de congressistas ao petista. 

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Integrante do Centrão, o MDB expôs a divergência ideológica dentro do próprio partido ao conferir liberdade aos seus filiados. Em São Paulo, a legenda apoia a candidatura de Tarcísio de Freitas e no Distrito Federal, o governador reeleito, Ibaneis Rocha, já anunciou voto em Bolsonaro. O atual presidente também deve receber apoio de Michel Temer.

O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), oficializou, nesta quarta-feira (5), o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto. Ao lado do chefe do Executivo, o emedebista disse que a candidata derrotada do partido à Presidência, Simone Tebet, tomará uma "decisão isolada" se apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ibaneis confirmou que a ideia do MDB é liberar seus membros para endossar a candidatura que quiserem na segunda etapa da disputa.

"Ela nunca chegou a me ligar, nem durante o período da eleição. A Simone, como candidata representante do MDB, não teve diálogo com os governadores. E, agora, neste momento, ela vai tomar uma decisão, mais uma vez, isolada de seguir essa linha se ela for apoiar o presidente Lula", disse Ibaneis, no Palácio da Alvorada. "Nós temos uma bancada muito forte que foi eleita agora, o MDB aumentou na Câmara dos Deputados, e essa bancada vem exatamente das pessoas que votaram com o presidente Bolsonaro", emendou.

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Bolsonaro agradeceu o apoio do governador do DF, chamou Ibaneis de "amigo", afirmou que as discordâncias sobre a pandemia são "coisa do passado" e disse que haverá, em um eventual segundo mandato, "harmonia completa" entre Executivo e Legislativo.

Ibaneis, por sua vez, defendeu a atuação de Bolsonaro na crise sanitária "Quero deixar bem claro, não faltou recursos da União, do governo federal para que a gente fizesse todo um trabalho de combate à pandemia, hospitais de campanha, compra de vacinas, compras de medicamentos", afirmou. "A gente não tem do que reclamar. O governador que abrir a boca para falar do governo federal no que diz respeito à atuação na pandemia simplesmente não está falando a verdade."

Nesta terça-feira (4), Bolsonaro recebeu o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou fora do segundo turno no Estado, que será disputado entre o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Bolsonaro também pressiona ACM Neto (União Brasil) a endossar sua candidatura à reeleição no segundo turno da disputa pelo Planalto contra Lula. Aliados do ex-prefeito de Salvador dizem, no entanto, que ele deve manter a posição de neutralidade. Ele disputa o governo da Bahia, quarto maior colégio eleitoral do País, depois de SP, MG e RJ, contra Jerônimo Rodrigues (PT).

O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que, em reunião nesta segunda-feira (3), com a bancada de deputados federais do União Brasil na Bahia, ACM Neto teria decidido manter a estratégia adotada no primeiro turno, quando não declarou apoio a nenhum dos candidatos à Presidência. A avaliação da campanha é de que o ex-prefeito recebeu votos do eleitorado tanto de Lula quanto de Bolsonaro e qualquer posicionamento em direção a um dos dois poderia gerar perda do que foi conquistado na primeira etapa da disputa.

Secretário de Ações Estratégicas do Governo de São Paulo, Rodrigo Maia (PSDB) anunciou o seu desligamento da pasta após o governador do Estado, Rodrigo Garcia, declarar o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa de segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT).

Maia, que é ex-presidente da Câmara dos Deputados e fazia oposição ao Bolsonaro durante a sua gestão no parlamento brasileiro, se tornou secretário ainda na gestão João Doria (PSDB), que já afirmou que não vai votar em nenhum dos candidatos no 2º turno e anulará o seu voto.

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"Informo que na data de hoje deixo a Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo. Agradeço aos governadores João Doria e Rodrigo Garcia pela oportunidade", publicou Rodrigo Maia em sua conta oficial do Twitter.

Outros secretários do governo paulista também estão cogitando entregar suas pastas por conta do apoio dado publicamente por Garcia a Bolsonaro. 

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse, nessa terça-feira (4), que vai apoiar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto. O sócio da Gávea Investimentos afirmou que a margem de 6 milhões de votos entre Lula e o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno é insuficiente.

"Vou declarar apoio a Lula. Pensei em anular (o voto) para indicar pouca confiança nos dois finalistas, pensando nas oportunidades desperdiçadas pelo PT no poder. Não vejo uma margem suficiente e, como já disse, os riscos aumentaram", declarou Armínio.

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Crítico da gestão Bolsonaro, Armínio foi peça fundamental no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), à frente do Banco Central. Ele avaliou como "muito otimista" a reação do mercado anteontem, com a disparada das ações de estatais depois da eleição de um Congresso amplamente conservador e o desempenho de Bolsonaro nas urnas melhor do que mostravam as pesquisas de intenção de voto.

Armínio respondeu por e-mail aos questionamentos do Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, e se mostrou preocupado com a indefinição do cenário eleitoral polarizado entre os dois candidatos e chamou a atenção para a governabilidade em eventual vitória de Lula. "Tenho sido muito crítico do atual governo. Com mais poder no Congresso, minhas preocupações aumentaram ainda mais. E, em caso de uma vitória de Lula, vai ser difícil governar."

Falta de propostas

A ausência de um debate de propostas dos candidatos à Presidência incomoda o economista. Na antevéspera da votação em primeiro turno, o debate da TV Globo que reuniu sete candidatos ao Planalto foi marcado por troca de ofensas e a apresentação de propostas ficou em segundo plano.

"Faz falta aprofundar os debates sobre temas políticos, sociais e econômicos. Sobre tudo, na verdade", disse Armínio. Questionado sobre qual tema considera com potencial para se transformar num divisor de águas para eleitores ainda indecisos, ele destacou a defesa da manutenção do estado democrático. "Para o eleitorado, confesso que não sei. Para mim, a garantia de que a qualidade da nossa democracia não será prejudicada."

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, 5, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

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A movimentação de Garcia causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, 1º, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra "demônio-mor" e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o "horror bolsonarista", em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. "Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo", disse Salto ao Estadão.

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. "É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha", completou Aloysio. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou seu apoio a Lula momentos depois.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. "Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento", anunciou Frota, em publicação no Twitter.

Em sua sessão de opinião, a revista britânica The Economist publicou um artigo nesta terça-feira, 4, afirmando que "mais um mandato para o populista Jair Bolsonaro seria ruim para o Brasil e o mundo". Intitulado "Para ganhar a presidência do Brasil, Lula deve passar para o centro", o texto, refletindo a linha editorial do veículo, afirma que o candidato à reeleição Bolsonaro não "fez esforços para parar a destruição da Amazônia", teve uma atuação "desastrosa" na pandemia de covid-19, tem um "círculo que se sobrepõe ao crime organizado", enquanto mina "as instituições, da Suprema Corte à própria democracia".

A publicação chama o presidente de "populista trumpiano, que mente tão facilmente quanto respira e imagina conspirações em todos os lugares". A Economist ainda afirma que Bolsonaro "incita abertamente a violência", e, cita uma pesquisa recente, na qual "quase 70% dos brasileiros disseram temer danos físicos por causa de suas opiniões políticas". A revista pondera a condução econômica do governo, que chama de "justa". "A inflação está caindo, o crescimento está aumentando e o Estado distribuiu este ano ajuda extra para cerca de 20 milhões de famílias mais pobres", aponta a Economist.

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Sobre Lula, a publicação lembra que seu primeiro governo ocorreu em meio a um boom das commodities e avalia que houve pragmatismo. Agora, indica que, se eleito, o petista "começaria com condições fiscais mais duras do que enfrentou quando esteve no poder". Para a revista sua plataforma, "embora vaga, inclui traços preocupantes de esquerdismo antiquado". Entre as preocupações, a Economist avalia que o petista vê o Estado como o motor do crescimento e ele querer "abrasileirar" os preços da gasolina.

Para a revista, Lula deve "nomear publicamente um economista moderado como sua escolha para ministro das Finanças". O petista também deve garantir aos agricultores que não tolerará invasões de terras organizadas por movimentos sociais próximos ao seu partido. "Ele (Lula) deveria prometer não nacionalizar nenhuma indústria. Ele deveria parar de brincar com a ideia perigosa de interferir na liberdade de imprensa do Brasil", avalia ainda.

"Mas faça o que fizer, o próximo mês será tenso", afirma a publicação. Para a revista, se Bolsonaro perder, o presidente pode alegar que ganhou e incentivar seus apoiadores a irem às ruas. "Um segundo mandato para um homem assim seria ruim para o Brasil e para o mundo. Só Lula pode impedir. Reivindicar o campo central é a melhor maneira de fazê-lo, conclui".

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) foi ao Aeroporto de Congonhas na tarde desta terça-feira, 4, para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e anunciar seu ‘apoio incondicional’ à reeleição do atual chefe do Executivo. O encontro ocorreu após negociações para celebrar a adesão do tucano à campanha do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que saiu à frente nas urnas no primeiro turno.

"Esse apoio do Rodrigo é muito bem-vindo, agradeço de coração a ele. Ele já tinha um amigo e vai ter um melhor amigo ainda para propostas que ele porventura queira sugerir para o nosso governo. Porque o governo não é uma pessoa só, são várias", disse Bolsonaro.

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Apesar da articulação intensa nos bastidores, Tarcísio disse a jornalistas nesta manhã que "não faz sentido" estar no mesmo palanque de Garcia no Estado", embora conte com o apoio do PSDB.

Auxiliares do governador disseram que Garcia ficou incomodado com a declaração de Tarcísio, feita minutos antes de Ciro Nogueira, que também é presidente do PP, chegar ao Palácio dos Bandeirantes para fazer os acertos finais do apoio do tucano ao presidente Jair Bolsonaro no 2° turno das eleições

"Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido", afirmou Tarcísio à imprensa sobre Garcia em reunião que confirmou a adesão do PP à sua candidatura. "Eu preguei mudança o tempo todo e não faz sentido estar com eles no palanque. Mas eles têm capilaridade, têm boas políticas que tem que ser preservadas", disse.

Tarcísio afirmou, porém, que contará com adesão de tucanos em função da convergência de linhas programáticas, especialmente antiPT. "Vamos ter continuidade de boas políticas públicas e vamos dar modernidade e velocidade que o Estado requer. O Estado cansou da gestão PSDB. E a gente representa novidade", enfatizou.

O presidente licenciado do PSDB do Rio Grande do Sul e deputado federal reeleito no domingo (2), Lucas Redecker, declarou apoio ao atual chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro (PL), na corrida presidencial. Na justificativa, Redecker diz que sua maior preocupação é evitar um retorno dos governos petistas na presidência da República.

"Para à Presidência, a maior preocupação, é o não retorno do método de governo que o PT apresentou enquanto esteve à frente presidência da república. Com isso, o melhor caminho para o Brasil é o presidente Bolsonaro", anunciou, na noite de segunda-feira (3) no Twitter.

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O anúncio, contudo, ocorreu no mesmo dia em que o ex-governador do Rio Grande do Sul e que disputa o segundo turno estadual, Eduardo Leite (PSDB), ter preferido se abster de uma manifestação sobre a corrida presidencial antes de dialogar com o grupo político. No entanto, a nível estadual, Leite afirmou estar disposto a dialogar com o PT para a formação de uma aliança.

O Cidadania anunciou, nesta terça-feira (4), apoio à candidatura de Lula (PT) no 2º turno das eleições pela Presidência da República. “[O partido] decidiu pelo apoio ao candidato do PT no segundo turno. Uma decisão que foi quase por unanimidade. Tivemos três votos defendendo a neutralidade. Unanimidade contra Bolsonaro”, declarou o presidente do partido, Roberto Freire. 

Ele completou que Bolsonaro demonstrou “total desrespeito às instituições democráticas” nestes quatro anos de governo. “Por causa de todo esse risco, vamos votar no número 13”. 

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No primeiro turno, o Cidadania se coligou com o MDB, partido da então candidata Simone Tebet, com o Podemos e o PSDB. A própria Tebet chegou a cobrar da coligação um posicionamento, e afirmou que não ficaria neutra no 2º turno.

Após amargar o quarto lugar na disputa pela Presidência da República, o ex-ministro Ciro Gomes divulgou um vídeo nesta terça-feira (4), em que endossa o apoio do PDT à candidatura do ex-presidente Lula (PT), afirmando que essa "é a última saída". Ciro não cita o nome "Lula" na gravação.

Mesmo declarando que o apoio ao petista, Ciro lamentou que "a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto, que reste aos brasileiros duas opções, ao meu ver, insatisfatórias". Também afirmou que não acredita que a democracia está em jogo neste embate eleitoral, "mas sim no seu absoluto fracasso da nossa democracia, em construir oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo". 

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O pedetista argumentou que nunca se ausentou da luta pelo Brasil e sempre se posicionou na defesa do país contra projetos de poder que levaram a população para o que chama de "situação grave e ameaçadora". Ele também aproveitou para frisar que o seu apoio não é dado em troca de vantagens e que não aceitará qualquer cargo que possa ser oferecido, em caso de vitória do Lula.

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A senadora Simone Tebet (MDB) recebeu uma ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca seu apoio no segundo turno das eleições presidenciais. O telefonema foi mediado pela esposa do petista, Rosângela Silva, conhecida como Janja. Os dois devem se encontrar pessoalmente quando o MDB oficializar o apoio à candidatura de Lula. 

De acordo com o jornal O Globo, Tebet sinalizou a seus aliados que deve apoiar o  petista no segundo turno, ainda que de forma discreta. Ela deve evitar aparecer em palanques e em outras agendas do candidato. 

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Ainda segundo o jornal, Tebet teria recebido também um telefonema de Geraldo Alckmin (PSB), vice da chapa de Lula. A assessoria do ex-governador, contudo, nega a informação. 

 

O PDT anunciou que vai apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto. O posicionamento foi comunicado no início da tarde desta terça-feira (4) pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Ciro Gomes foi o candidato da legenda no primeiro turno. Ele recebeu 3.599.287 votos. 

"Ciro endossa integralmente a decisão do partido", declarou Carlos Lupi em entrevista à imprensa. A direção do partido e lideranças se reuniram na manhã de hoje. Ciro Gomes também participou da reunião. O PDT é o primeiro partido que decide subir ao palanque do petista após o primeiro turno.

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"Tivemos uma hora e meia de reunião, tomamos uma decisão unânime, sem um voto contrário, de apoiar o mais próximo da gente que é a candidatura de Lula, que eu chamo da candidatura do doze mais um", detalhou Lupi, acrescentando que eles vão apresentar três propostas para o PT incluir no programa de governo deles, entre os quais está o da Renda Mínima - carro chefe da campanha de Ciro.

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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, irá se pronunciar, às 13h desta terça-feira (4), sobre a decisão tomada em reunião com integrantes da executiva nacional da legenda e lideranças regionais acerca do apoio no segundo turno das eleições deste ano.

Na direção nacional da sigla, a tendência é de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, antes de se posicionar, Lupi que ouvir primeiro os dirigentes dos diretórios regionais.

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Eleito senador pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil) declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais, marcadas para 30 de outubro. O anúncio do posicionamento aconteceu nesta terça-feira (4), em publicação no Twitter. Sergio Moro foi eleito com 1.953.188 votos.

Moro ponderou que Lula não é uma opção eleitoral e estaria ao lado do seu ex-aliado, já que Moro foi ministro da Justiça na gestão Bolsonaro. O ex-juiz deixou o cargo no executivo nacional após, segundo ele, o presidente tentar interferir na administração da Polícia Federal. Os argumentos expostos por Moro na saída, inclusive, renderam um inquérito contra o mandatário nacional.

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"Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", escreveu Moro.

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O governador de Minas Gerais (MG), Romeu Zema (Novo), anunciou, nesta terça-feira (4), apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Zema foi reeleito no último domingo (2) com 56,18% dos votos válidos.

Bolsonaro disputa a reeleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro. No primeiro turno, Lula ficou em primeiro lugar com 48,43% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro recebeu 43,20%.

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Zema confirmou o apoio após um encontro no Palácio do Planalto com o candidato a vice-presidente da chapa, Braga Netto. "Momento em que o Brasil precisa caminhar pra frente. Acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, declarou o governador mineiro. No primeiro turno, o Novo, partido de Zema, concorreu com o candidato Felipe D'Ávila.

Em Minas Gerais, Lula venceu no primeiro turno. O petista conquistou 5.802.571 votos, enquanto Bolsonaro teve 5.239.264.

 

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