Tópicos | Argentina

Na primeira partida da final da Copa Davis, o espanhol Rafael Nadal não teve dificuldades para bater o argentino Juan Monaco. Com parciais de 6/1, 6/1 e 6/2, nem pareceu que o número 2 do mundo está no final de uma exaustiva temporada.

Mesmo com o amplo placar, Nadal precisou de duas horas e 27 minutos para vencer o adversário, que até ofereceu alguma resistência no início do jogo, com uma grande troca de bolas, mas sem definição.

##RECOMENDA##

Neste sábado será realizado o jogo de duplas entre Feliciano López e Fernando Verdasco, da Espanha, contra David Nalbandian e Eduardo Schwank, da Argentina. 

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu mais uma partida da Copa do Mundo, realizada no Japão. O adversário da vez foi a Argentina, derrotada por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 25/21.

A partida foi realizada na cidade Hamamatsu, onde há uma grande concentração de imigrantes brasileiros, que compareceram em bom número ao ginásio para apoiar o Brasil. Diferente do que aconteceu na última sexta-feira, o técnico Bernardinho não poupou os titulares e iniciou o jogo com força máxima.

##RECOMENDA##

A primeira etapa da partida começou muito equilibrada, sempre com vantagem para o lado argentino. Mais uma vez o líbero da seleção, Serginho, se destacou e o Brasil conseguiu imprimir o ritmo da partida.

Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a pegada forte não permitindo que a seleção platina esboçasse alguma reação, com isso Bernardinho aproveitou para colocar jogadores reservas para atuarem durante a partida.

 

“Estivemos um pouco apáticos no início do jogo e, independentemente do resultado, temos que buscar uma melhora de atuação sempre. Acho que hoje não alcançamos esse objetivo de melhorar e de usar o jogo de hoje como um degrau a mais para conseguir um desempenho ainda melhor”, comentou Bernardinho.

Nesta segunda-feira, a seleção enfrentará um dos seus maiores rivais na história do vôlei, Cuba. A partida está marcada para às 3h, no horário do Recife.

Embora a Argentina figure hoje apenas na nona colocação do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e tenha ficado longe de lutar por títulos de expressão na modalidade nos últimos anos, o técnico Bernardinho teme a força do adversário no confronto com a seleção brasileira masculina neste domingo, às 4 horas (horário de Brasília), em Hamamatsu, no Japão, na abertura da terceira fase da Copa do Mundo.

Antes de encarar o adversário, o treinador fez uma série de elogios ao time argentino e deixou em segundo plano o favoritismo do Brasil, que está na terceira posição da competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Nem o fato de a seleção ter vencido os últimos três confrontos que travou com a Argentina, na Liga Mundial, no Campeonato Sul-Americano e nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, ilude o comandante brasileiro.

##RECOMENDA##

"A Argentina é um rival tradicional do Brasil. Uma equipe que, historicamente, sempre foi uma pedra no sapato e que, em muitas disputas importantes, venceu o Brasil. É uma equipe jovem, com grandes jogadores que são filhos das antigas gerações vencedoras da Argentina, e muito bem comandada pelo Weber", afirmou Bernardinho, que também não se empolgou com o fato de a Argentina ter sido derrotada pela modesta seleção iraniana na última rodada da segunda fase da Copa do Mundo.

"É uma equipe que vem bem nesta Copa do Mundo, embora tenha sido surpreendida na última partida, quando perdeu para o Irã. Mas é uma equipe que está na briga pela classificação diretamente", analisou o treinador, para depois fazer elogios de forma individual aos argentinos.

"A Argentina tem um ótimo levantador, o De Cecco, que é muito habilidoso, joga com muita velocidade, finta bastante, usa muito a bola de segunda, é agressivo e muito competente. Os ponteiros são Quiroga e Conte, filhos de grandes ex-jogadores. Acredito que o Conte, entre esses atletas jovens, esteja entre um dos principais. É um ponteiro com muita velocidade e boa variação de golpes, entre outras qualidades.

O Pereyra é um oposto que vem crescendo muito. E eles têm dois centrais, Crer e Solé, muito jovens, mas que cresceram muito e que começam a chegar no patamar dos principais centrais do mundo", completou Bernardinho.

A Argentina, porém, está apenas na sétima colocação desta Copa do Mundo, com nove pontos em cinco partidas disputadas até aqui, tendo acumulado três vitórias e duas derrotas. E a melhor posição dos argentinos na competição foi um quinto lugar em 1985. Depois de encarar o tradicional rival, o Brasil enfrentará Cuba, na segunda-feira, e a Sérvia, na terça, em seu último confronto nesta terceira fase. E, após os duelos em Hamamatsu, a seleção fechará a sua participação na competição em Tóquio, onde irá enfrentar o Irã, na sexta, a Polônia, no sábado, e o Japão, no domingo.

Depois de enfrentar adversários bem difíceis nas primeiras rodadas da Copa do Mundo, a seleção masculina de vôlei terá que enfrentar, de cara, um clássico no primeiro jogo da terceira fase da competição. Bernardinho e companhia vão encarar a Argentina, no próximo domingo (27), a partir das 3h (horário do Recife). O confronto será realizado na arena da cidade japonesa de Hamamatsu.

As duas equipes já se encontraram em outras três oportunidades: pela Liga Mundial, Campeonato Sul-Americano e Jogos Pan-Americanos. Em todos, vitória verde-amarela. No entanto, de acordo com o comandante brasileiro, isso não significa facilidade na partida. “Os argentinos sempre foram grandes adversários e, dessa vez, não será diferente. A equipe é jovem e muito bem comandada”, afirmou, referindo-se ao treinador dos Hermanos, Javier Weber.   

##RECOMENDA##

A seleção brasileira terminou a primeira fase somando quatro vitórias (Egito, Estados Unidos Rússia e China) e apenas um tropeço, diante da Itália.

Conheça um pouco mais sobre a seleção de vôlei da Argentina:

Colocação no ranking da FIVB: 9º lugar
Melhor colocação na Copa do Mundo: 5º lugar (1985)
Jogador mais alto: Crer - 2,05m
Jogador mais baixo: Gonzalez - 1,84m
Média de altura: 1,94m
Média de idade: 24 anos
Jogador mais velho: Arroyo - 34 anos
Jogador mais novo: Solé - 20 anos

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/19 e 25/9, nesta quarta-feira, em Tóquio, e com isso manteve a esperança de obter a vaga olímpica na Copa do Mundo realizada no Japão. O resultado fez o Brasil, sexto colocado, a chegar aos 15 pontos na competição que garante três vagas nos Jogos de Londres, em 2012.

Depois de superar as argentinas com facilidade, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães voltará a jogar na capital japonesa nesta quinta-feira, às 4 horas (horário de Brasília), contra a Argélia, em seu penúltimo confronto na competição. E mais uma vez as brasileiras terão a obrigação de somar mais três pontos para manterem suas remotas chances de conquistar a vaga olímpica.

##RECOMENDA##

O JOGO - Depois de amargar derrotas para Itália e Japão, o Brasil voltou à quadra nesta quarta-feira com uma formação diferente. Mari e Fabíola, que não vinham bem na Copa do Mundo, deram lugar a Dani Lins e Sassá. Mesmo assim, as brasileiras sofreram no início para confirmar favoritismo e abrir maior vantagem sobre o frágil rival, que figura apenas no nono lugar na competição.

Depois de ir para a primeira parada técnica vencendo por 8 a 6, após um ponto de bloqueio, o Brasil só conseguiu deslanchar no placar na parte final do set, ajudado também pelos seguidos erros das argentinas. Em um deles, o time nacional fechou a parcial em 25 a 20. Sheilla, com seis pontos de ataque, foi o grande destaque das brasileiras no set.

O segundo set começou de forma mais tranquila para as brasileiras, que logo abriram 5 a 1 depois de uma boa sequência de saques da central Thaisa. Mais tarde, após bom ataque de Sassá na diagonal, o Brasil fez 13 a 9. As argentinas ainda esboçaram uma reação no final do set, mas não conseguiram evitar a derrota por 25 a 19 na parcial.

Já o terceiro set foi totalmente dominado pelas brasileiras, que na segunda parada técnica ostentavam uma vantagem de dez pontos (16 a 6). Com isso, Zé Roberto aproveitou para dar novas chances a Fabíola e Tandara no time, que administrou a larga diferença no placar e fechou o jogo em 25 a 9.

Agora, as brasileiras somam seis vitórias e três derrotas na Copa do Mundo, que contou com outras cinco partidas nesta quarta-feira. Em uma delas, a líder Itália derrotou a Alemanha por 3 sets a 2 e chegou aos 25 pontos. Já os Estados Unidos venceram a China, também por 3 a 2, e ficaram com 23 pontos na vice-liderança. As chinesas, com 20, estão no terceiro lugar, enquanto as alemãs, com 19, aparecem em quarto. O Japão, motivado após superar o Brasil na rodada anterior, repetiu o placar de 3 sets a 0 sobre o Quênia e também chegou aos 19 pontos, quatro à frente das brasileiras. Também nesta quarta, a República Dominicana venceu a Sérvia por 3 sets a 2, enquanto a Coreia do Sul superou a Argélia por 3 a 0.

A Argentina conseguiu a reabilitação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014. Depois do empate com a Bolívia na última sexta-feira, em Buenos Aires, a seleção argentina ganhou de virada da Colômbia, por 2 a 1, nesta terça, em Barranquilla, e chegou aos mesmos sete pontos do líder Uruguai, que folgou nesta quarta rodada da competição.

Os argentinos estão fazendo campanha bastante irregular nas Eliminatórias. A estreia foi ótima, com goleada de 4 a 1 sobre o Chile em Buenos Aires. Depois, veio a derrota para a Venezuela, por 1 a 0, em Puerto la Cruz. Na sequência, empate em casa com a Bolívia, por 1 a 1. E a sofrida vitória de virada sobre a Colômbia, nesta terça-feira, em Barranquilla.

##RECOMENDA##

Ainda em busca da formação ideal, o técnico Alejandro Sabella fez algumas mudanças na seleção argentina para o jogo na Colômbia, promovendo, inclusive, a escalação do volante Guiñazu (do Inter), como titular. Assim, com maior preocupação defensiva, os argentinos apostaram no talento de Messi, que foi adiantado para formar dupla de ataque com Higuaín.

Mas a tática de Sabella não deu muito certo. Messi teve uma atuação apagada, o que ajudou a Colômbia a sair na frente no placar. Aos 44 minutos do primeiro tempo, o volante Dorlan Pabón arriscou o chute e a bola desviou em Mascherano antes de entrar. Diante disso, o técnico argentino voltou para o segundo tempo com o atacante Aguero no lugar de Guiñazu.

Aí, com mais força ofensiva, a Argentina conseguiu a virada em Barranquilla. Messi empatou o jogo aos 15 minutos, após um rebote na área. E Aguero, já aos 40, garantiu a vitória. Assim, os argentinos saíram do sufoco e se reabilitaram nas Eliminatórias. Enquanto isso, a Colômbia ficou estacionada nos mesmos quatro pontos, mas tem um jogo a menos.

Nesta terça-feira (15/11), será disputada mais uma rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O principal jogo da quarta rodada é o duelo entre Colômbia e Argentina, em Barranquilla-COL, às 18h (do Recife). As duas seleções estão com quatro pontos e perdem apenas para o Uruguai, que lidera com sete. No entanto, os argentinos não vivem um momento confortável, em virtude dos maus resultados nos últimos dois jogos.

Primeiro, a equipe comandada por Alejandro Sabella perdeu para a Venezuela, aliás, foi a primeira derrota da história da alviceleste para os venezuelanos. Na sequência, não passaram de um empate em casa com a lanterna Bolívia. Por isso, vencer a Colômbia hoje é fundamental para os hermanos recuperarem a auto-confiança. O problema é que a Colômbia sempre costuma complicar a vida da Argentina e quer repetir a dose. Melhor jogador do mundo, Lionel Messi tem presença confirmada na partida.

##RECOMENDA##

Mais três jogos movimentam a rodada. Também às 18h, o Equador recebe o Peru - ambos têm três pontos. Em Santiago, às 20h30, o Chile recebe o Paraguai, que também quer chegar aos sete pontos. Já às 21h30 tem Venezuela (4 pontos) x Bolívia (1 ponto). O Uruguai folga na rodada. Os quatro primeiros colocados se garantem na Copa de 2014, enquanto o quinto disputa uma repescagem contra um representante da Ásia. O Brasil, país-sede, já tem vaga assegurada. 

 

Uma pistola 9 milímetros de uso exclusivo da Polícia Federal da Argentina, de acordo com a Polícia Civil, foi apreendida ontem em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A pistola e drogas foram encontradas em um matagal, no bairro Amapá, durante operação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), para investigar traficantes que atuam na região.

De acordo com os agentes, a pistola, além de 134 papelotes de cocaína, 146 trouxinhas de maconha, 24 pedras de crack e um caderno de anotação do tráfico foram encontrados no matagal. Ainda segundo os policiais, ao avistar a equipe da DHBF os traficantes fugiram abandonando o material apreendido.

##RECOMENDA##

A saída de depósitos na Argentina não dá trégua e o país terminou a semana com fortes expectativas de que o governo adotará mais medidas para apertar o cerco contra o mercado de câmbio. Fontes de bancos disseram à Agência Estado que os saques de contas correntes, poupança e aplicações em dólares se mantiveram fortes pela segunda semana consecutiva. "Os saques são contínuos e diários e, embora não representem um risco para o sistema bancário, comprometem a liquidez dos bancos para oferecer créditos", disse uma das fontes ouvidas. O executivo explicou que a redução da oferta de crédito produzirá um forte impacto na economia local em um momento de incertezas globais, num cenário complexo para 2012.

Estimativas do mercado indicam saques diários de US$ 150 milhões dos depósitos e aplicações. As desconfianças sobre o rumo econômico argentino foram alimentadas nesta sexta-feira por uma decisão do Banco Central da República Argentina (BCRA) de postergar a data de divulgação do relatório sobre a evolução do mercado cambial do terceiro trimestre de 2011. O relatório deveria ter sido divulgado hoje, mas por problemas de "acúmulo de trabalho", a equipe técnica só poderá terminar o documento no dia 1º de dezembro, segundo a assessoria de imprensa do BC. O relatório é um balanço detalhado de toda a movimentação de compra e venda de divisas no país, incluindo as remessas realizadas por empresas e as exportações e importações. Um dos itens do relatório mais esperado pelo mercado é o que diz respeito à formação de ativos externos do setor privado não financeiro, que mostra o tamanho da saída de divisas do país.

##RECOMENDA##

A grande dúvida no mercado é se o adiamento do relatório ocorreu em consequência de números ainda piores que as estimativas dos consultores privados. As estimativas das consultorias apontam uma saída de divisas de US$ 9,7 bilhões de julho a agosto, e de US$ 3,7 bilhões em outubro. No acumulado do ano, já teriam saído do país US$ 22 bilhões, praticamente o dobro do valor verificado no ano passado, de US$ 11,4 bilhões, e muito próximo dos US$ 23 bilhões registrados em 2008, em plena crise de confiança gerada pelo conflito com o setor agropecuário e estatização dos fundos de pensão.

No começo desse ano, as reservas internacionais eram de US$ 52,145 bilhões. O volume já havia encolhido para US$ 46,655 bilhões, conforme os últimos dados do BC. As medidas de controle do câmbio da Receita Federal e do Banco Central têm mantido o valor do dólar comercial em 4,262 pesos por unidade. Para o público, a cotação também se mantém estável em 4,285 (venda) 4,245 (compra). No câmbio paralelo, no entanto, a cotação continua se distanciando do oficial e aumentou um centavo em relação ao fechamento de ontem: 4,985 pesos por unidade (venda) e 4,965 (compra).

A Bolívia virou um tormento na vida da seleção argentina. E, pela terceira partida seguida, os argentinos tropeçaram diante dos bolivianos. Dessa vez, foi em jogo válido pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, que terminou empatado em 1 a 1, nesta sexta-feira, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

A sina argentina diante dos bolivianos começou em abril de 2009, quando Maradona ainda era o técnico e a Bolívia goleou por 6 a 1 em La Paz, pelas Eliminatórias da Copa de 2010. Depois, um novo encontro aconteceu em julho deste ano: mesmo jogando em casa, os argentinos ficaram no empate de 1 a 1, em La Plata, pela Copa América. Agora, veio uma nova igualdade.

##RECOMENDA##

Com o empate desta sexta-feira, a Argentina passa a ter quatro pontos em três rodadas das Eliminatórias da Copa de 2014 - antes, goleou o Chile por 4 a 1 em Buenos Aires e perdeu para a Venezuela por 1 a 0 em Puerto la Cruz. A Bolívia, por sua vez, comemorou bastante o empate no Monumental de Nuñez, quando somou apenas o seu primeiro ponto na competição.

Eleito pela Fifa como o melhor jogador do mundo nos dois últimos anos, Messi teve novamente uma atuação apagada pela seleção argentina. Ele teve trabalho para conseguir escapar da marcação boliviana e, quando surgiu a chance para marcar o gol, falhou na hora de finalizar. Assim, os argentinos sofreram bastante nesta sexta-feira, para frustração da sua torcida.

Num vacilo do zagueiro Demichelis, a Bolívia abriu o placar aos 11 minutos do segundo tempo, com o belo gol do atacante Marcelo Moreno (ex-Cruzeiro). A Argentina empatou aos 15, quando o atacante Lavezzi marcou o gol logo em seu primeiro lance após ter entrado em campo. Depois disso, os argentinos até que pressionaram, mas ficaram mesmo no 1 a 1.

As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram a provocar cancelamentos de vários voos em Buenos Aires, desde ontem à noite. Os passageiros da Aerolíneas Argentinas são os mais afetados porque, além dos problemas causados pelas cinzas, os controladores aéreos e técnicos aeronáuticos da companhia iniciaram um protesto na manhã de hoje. Ao menos 11 voos da empresa foram cancelados ou sofreram atrasados em consequência da greve.

No início da tarde de hoje, o Ministério do Trabalho determinou "conciliação obrigatória" entre os trabalhadores e a Aerolíneas Argentinas, e alguns voos deverão ser normalizados. Porém, a Secretaria de Transporte solicitou aos passageiros que se comuniquem com suas operadoras para obter informações sobre seus voos.

##RECOMENDA##

Em consequência das cinzas do vulcão, a LAN emitiu comunicado informando sobre voos cancelados provenientes de Comodoro Rivadavia, São Paulo, Río Gallegos, Mendoza e Neuquén.

Até a presidente Cristina Kirchner teve de cancelar compromisso - a visita que faria à fábrica da General Motors nesta sexta-feira, em Rosario, na província de Santa Fé - devido às condições de segurança de voo. A visita, segundo o porta-voz da presidência, Alfredo Scoccimarro, foi remarcada para a terça-feira.

A presidente Cristina Kirchner designou hoje o diplomata de carreira Luis María Kreckler para ser o novo embaixador da Argentina em Brasília. Kreckler, que substituirá o embaixador Juan Pablo Lohlé - que estava no posto há oito anos e meio - é o atual Secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina. Kreckler, que também é o vice-chanceler, foi o responsável na prática por grande parte das negociações comerciais argentinas nos últimos tempos.

A presidente Cristina solicitou nesta segunda-feira o placet ao Brasil. A resposta positiva do governo da presidente Dilma Rousseff foi imediata.

##RECOMENDA##

Com esta designação a presidente Cristina pretenderia estabelecer uma coordenação mais fluida com o Brasil nos âmbitos das negociações internacionais. Esta é a primeira vez em décadas que a Argentina envia como embaixador ao Brasil um diplomata que ocupou o cargo de vice-chanceler (ao contrário do Brasil, que quase sempre enviou à Argentina diplomatas de peso para o posto de embaixador em Buenos Aires). Além disso, será a terceira vez em 23 anos que a Argentina terá um diplomata de carreira na embaixada em Brasília.

O Palácio San Martín, sede da chancelaria argentina, emitiu um comunicado no qual ressaltou que, com esta designação, "o governo argentino ratifica a importância do Brasil como um sócio estratégico de máxima prioridade. Os novos desafios que o contexto internacional apresenta implica em maximizar a coordenação das decisões políticas e econômicas de ambos países, tanto na esfera bilateral como nos foros regionais e globais".

O Palácio San Martín também informou que Kreckler fez parte de seus estudos de segundo e terceiro grau no Brasil.

Homem de confiança de Cristina Kirchner, Kreckler era um dos nomes especulados para ocupar o posto de chanceler no segundo mandato da presidente, reeleita dia 23 de outubro. Os rumores no âmbito diplomático indicam que a presidente Cristina estaria a ponto de remover o chanceler Héctor Timerman.

Lohlé é um dos nomes cotados para ocupar o comando do palácio San Martín, sede de chancelaria argentina. Outro nome que circula com força para substituir Timerman é o de Jorge Arguello, atual embaixador argentino na ONU.

Habilidade

Formado em Sociologia, Kreckler é famoso por sua habilidade de adaptar-se às mais variadas circunstâncias. No início dos anos 90, desde seu posto de cônsul no Panamá, colocou o governo do então presidente Carlos Menem em contato com o cubano Jorge Mas Canossa, líder dos grupos anticastristas de Miami, que lhe abriu as portas para o governo do presidente George Bush. No entanto, uma década e meia depois, durante o governo de Cristina Kirchner, Kreckler foi o responsável pelo sucesso de uma missão empresarial argentina a Cuba que aumentou o comércio bilateral argentino com a ilha caribenha.

São Paulo –  Brasileiros e argentinos fazem campanha juntos para que as Cataratas do Iguaçu entrem na lista das novas Sete Maravilhas da Natureza. Com 275 quedas d'água, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, as cataratas já estão entre as 28 finalistas de uma eleição mundial organizada pela fundação suiça New 7 Wonders.

A eleição começou em 2007, com duas etapas: voto popular e seleção de especialistas. A New 7 Wonders é a mesma entidade que elegeu o Cristo Redentor como uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. As Cataratas do Iguaçu foram selecionadas entre 440 atrações de 220 países. A campanha para mobilizar os brasileiros começou na última quinta-feira (3) na capital paulista.

##RECOMENDA##

As cataratas estão dentro do Parque Nacional do Iguaçu, que fica no extremo oeste do Paraná e foi tombado como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1986. De acordo com o superintendente de Comunicação Social da Itaipu e integrante do comitê local de apoio à campanha, Gilmar Piolla, apesar de a atração já ser reconhecida mundialmente, a integração inédita entre a Argentina e o Brasil na busca pelo posto de uma das sete maravilhas naturais do mundo tem significado especial para as duas nações.  

“Vamos conseguir projetar uma imagem positiva daquela região de fronteira para o mundo inteiro e, assim, consolidar o destino Iguaçu como uma marca de valor internacional. Vamos atrair mais turistas e investimentos públicos, necessários para a melhoria das condições de infraestrutura do aeroporto, do acesso às cataratas, das aduanas, do corredor turístico. Além disso, vamos atrair mais investimentos privados na expansão da rede hoteleira, gastronômica e de serviços”, afirmou Piolla.

O presidente do Iguaçu Convention Boureau - que representa o setor privado no processo -, Enio Eidt, ressaltou que a eleição aumentará o número de turistas em mais de 10% em cinco anos. “Atualmente são 3,5 milhões de turistas por ano visitando a região, sendo que desses, 1,5 milhão vai para a região das cataratas. Esperamos aumentar o movimento em 12% ao ano, nos próximos cinco anos. Temos 40% dos turistas vindos do exterior e queremos aumentar para 50%."

O secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez, disse que a vitória será uma conquista brasileira. “Sem dúvida, ampliará muito as possibilidades de desenvolvimento turístico, não só de Foz do Iguaçu, mas de toda a região, tendo em vista que as belezas e a infraestrutura se multiplicam entre as fronteiras”, declarou.

Para votar nas Cataratas do Iguaçu basta enviar uma mensagem de texto do celular para o número 22046 com a palavra CATARATAS, a um custo de R$ 0,31 mais impostos. Também é possível votar pelo site oficial Vote Cataratas, no site da Fundação New 7 Wonders e no Facebook.

Os restos mortais do ex-presidente argentino Néstor Kirchner foram transferidos na manhã desta quinta-feira - primeiro aniversário da sua morte - para um mausoléu no cemitério da cidade patagônica de Río Gallegos. A solenidade, fechada à imprensa, foi realizada na presença da presidente Cristina Kirchner e dos filhos Max e Florencia, além de familiares, amigos e funcionários do governo.

O mausoléu será aberto para visitação pública às 14 horas (15h de Brasília). Ele tem 11 metros de altura, 13 de comprimento e 15 de largura, em uma área de 650 metros quadrados, contrastando fortemente com os simples túmulos do cemitério municipal.

##RECOMENDA##

Kirchner morreu no início da manhã de 27 de outubro do ano passado, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Os kirchneristas deram início então a uma campanha para transformá-lo em um mito comparável ao fundador do movimento político peronista, Juan Domingo Perón.

Ao lado do desempenho da economia, a morte de Kirchner acabou sendo explorada na campanha da reeleição de Cristina, com terminou com uma vitória com quase 54% dos votos. Cartazes foram espalhados por Buenos Aires com a foto de Néstor e a frase: "Os boatos sobre a minha morte têm sido exagerados." Com esse espírito de que o ex-presidente continua vivo através da presidente Cristina e de seus seguidores, as homenagens se replicam em todo o país até a próxima sexta-feira.

Depois de uma ótima campanha até a final, onde os brasileiros simplesmente atropelaram os seus adversários, chegou a vez de encarar os argentinos na grande decisão do handebol nos Jogos Pan-Americanos 2011. O confronto será realizado hoje, às 22h, horário do Recife.

Mais que o ouro e a invencibilidade no torneio, as duas seleções lutam pelo primeiro lugar por um motivo muito importante: o título vale vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no ano que vem.

##RECOMENDA##

Além disso, os argentinos têm a chance de quebrar um tabu, uma vez que as equipes já se cruzaram em duas finais, todas vencidas pelos brasileiros. Ainda no Pan 2011, a decisão se repetiu no feminino e com vitória verde-amarela.

A missão dos hermanos torna-se ainda mais difícil já que desde 1987, na edição de Indianápolis, os meninos do Brasil sempre conquistaram um lugar no pódio, conseguindo dois ouros, três pratas e uma terceira posição.

A presidente Cristina Kirchner, da Aliança Frente para a Vitória, foi reeleita na Argentina com 53,83% dos votos (com 97,53% de urnas apuradas), informou o Ministério do Interior, o que a torna a primeira mulher reeleita na América Latina. Seu 2º mandato vai até 2015, e ela tomará posse em 10 de dezembro. Cristina, além de obter a reeleição, conseguiu outro triunfo: a Aliança Frente para a Vitória, juntamente com seus aliados, terá maioria no Congresso, o que a ajudará a impor projetos importantes no próximo mandato. Além disso, Cristina ratificou sua liderança na Câmara de Senadores, onde, inclusive, aumentou sua participação. Com a vitória assegurada, Cristina citou a importância da base política deixada pelo marido, o ex-presidente Nestor Kirchner (2003 a 2007), morto em 2010. Ela agradeceu ainda a ligação solidária da presidente Dilma Rousseff e de outros líderes sul-americanos. Quase 80% dos 28,9 milhões de eleitores votaram ontem. Hermes Binner, da Frente Ampla Progressista, foi o segundo, com 16,94% dos votos, seguido por Ricardo Alfonsín, filho do ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), candidato da União Cívica Radical, que obteve 11,13% dos votos válidos. As informações são da Dow Jones.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi reeleita com uma proporção de votos que oscilaria entre 53% e 55% dos votos, segundo bocas de urna divulgadas na noite de hoje. Desta forma, Cristina, candidata da Frente pela Vitória, uma sublegenda do Partido Justicialista (Peronista), obteve um novo mandato presidencial que concluirá em 2015. "Nunca fui convencida nem serei", afirmou Cristina Kirchner, perante seus militantes e assessores, que bradavam seu nome no auditório do Hotel Intercontinental, quartel-general da campanha presidencial.

"Mas, devo agradecer a 'ele', que foi o fundador desta vitória", acrescentou em referência a seu marido e ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2007), que morreu em outubro do ano passado. "Não falo dele como marido...falo dele como quadro político!", exclamou a presidente reeleita, que também afirmou que não possui "ambição alguma" e que somente age por "amor" aos argentinos.

##RECOMENDA##

Cristina foi parabenizada pelos presidentes sul-americanos por sua vitória nas urnas. "Recebi um telefonema fraternal da companheira Dilma Rousseff", contou com voz embargada.

Cristina, respaldada por um heterogêneo grupo político que aglutina intelectuais de vanguarda e coronelismo do interior, junto com sindicalistas que estão no poder há décadas, economistas neoliberais recentemente conversos ao keynesianismo e organismos de defesa dos direitos humanos - todos amalgamados sob as figuras simbólicas de Juan Domingo Perón e Evita Perón - também ficaria com a maioria do Parlamento e dos governos provinciais.

Recorde - A proporção de votos obtidos por Cristina supera o recorde de Raúl Alfonsín reeleito com 51,7% em 1983, ano da volta da democracia. Em segundo lugar estaria o socialista Hermes Binner, um dos poucos governadores não envolvidos em escândalos de corrupção, com 16% dos votos.

O terceiro posto ficaria com Ricardo Alfonsín, filho do ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-89), candidato da União Cívica Radical (UCR), com 10%. O quarto lugar seria do peronista dissidente Alberto Rodríguez Saá, que fez campanha prometendo internet wi-fi grátis em toda a Argentina, com 8%. Em quinto lugar estava o ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), candidato de outra facão do peronismo dissidente, com 6%.

Luto - Cristina votou na cidade de Rio Gallegos, capital da província de Santa Cruz, onde Kirchner foi enterrado no ano passado. Após votar, ostentando um vestido de luto e chorando, declarou que estava "emocionada", já que era "a mulher de um homem que marcou definitivamente a vida política da Argentina". Na quinta-feira a presidente participará, nessa cidade, do segundo funeral de Kirchner, cujo caixão sairá da modesta tumba familiar, onde esteve provisoriamente durante este ano, e será transferido com toda a pompa para um monumental mausoléu de mármore e granito de 11 metros de altura que pode ser visto a vários quarteirões de distância.

Escândalos - Os analistas destacam que, tal como ocorreu com o presidente Carlos Menem (1989-99), reeleito em 1995 em meio a uma série de casos de corrupção, a candidatura de Cristina não foi abalada pelas centenas de escândalos que envolvem integrantes de seu governo. Sua intenção de voto tampouco caiu apesar das suspeitas de enriquecimento ilícito da presidente, cuja fortuna teria aumentado 930% nos últimos oito anos.

Os analistas destacam que tanto em 1995 como em 2011 existia entusiasmo com as políticas econômicas dos governos que disputavam a reeleição.

Manuel Mora y Araújo, diretor da consultoria Ipsos-Mora y Araujo e professor da Universidade Torcuato Di Tella, sustenta que, ao contrário de 1995, a oposição atualmente está muito "fragmentada": "a maioria das pessoas pensam que a continuidade do governo em exercício é a melhor opção. E desta forma, quando predomina este sentimento, os eventuais aspectos negativos atribuídos ao governo e seus integrantes passam para um segundo plano".

Sylvina Walger, autora de "Cristina, de parlamentar combativa a presidente fashion", biografia não-autorizada da presidente que lhe valeu as portas fechadas nos meios de comunicação alinhados com o governo, resume ao Estado: "é a tal filosofia do 'rouba mas faz'. Infelizmente, é assim".

A Argentina está entre os países com mais corrupção no planeta, segundo o ranking da ONG Transparência Internacional. Neste ano o país ocupou o posto número 105, a mesma posição que tinha em 2007, ano da posse de Cristina.

Com 76,3% dos votos válidos apurados até as 22 horas de Brasília (21h em Buenos Aires), "podemos dizer que Cristina Kirchner é consagrada presidente da República Argentina com 53,4%", anunciou o ministro do Interior, Florencio Randazzo. Com a histórica Praça de Maio em festa, os primeiros resultados oficiais das eleições presidenciais na Argentina confirmaram a esmagadora vitória da presidente Cristina Fernández de Kirchner para um novo mandato de quatro anos. No país de 40 milhões de habitantes, 28,8 milhões estavam habilitados para votar.

Conforme os dados oficiais parciais e provisórios, Cristina ficou bem acima do 50,2% verificados nas eleições primárias realizadas em 14 de agosto. "Está claro que a presidente tem um amplo domínio do cenário político nacional, mas é preciso observar que há um setor do país que não está acompanhando o governo", disse o analista da consultoria Poliarquia, Fabian Perechodnik. Segundo ele, ainda não está claro quais setores da sociedade que resistem à Cristina. O fato é que esta parcela dos argentinos pulverizou seus votos entre os sete candidatos opositores que não conseguiram articular uma força alternativa à proposta oficial.

##RECOMENDA##

O governador socialista de Santa Fé, Hermes Binner, foi o único que conseguiu melhor performance, ficando com o segundo lugar ao somar 17,2%. O desempenho, no entanto, não o coloca como o novo líder agregador da oposição. "O cenário político da Argentina tem uma dinâmica que se modifica de uma eleição a outra. E o segundo lugar não tem plasmado um líder definido", explicou o analista. Um exemplo disso é o caso da deputada Elisa Carrió, dirigente da Coalizão Cívica. Em 2003, ela conquistou o quarto lugar com 14% dos votos, subindo para o segundo, com 23%, em 2007, quando perdeu para Cristina Kirchner, mas conseguiu o posto de líder opositora.

A situação mudou completamente nos últimos quatro anos e Carrió ficou em último lugar com apenas 1,6%. "Alguns dirigentes políticos sofreram uma derrota muito grande nesse pleito e, creio que o ciclo político para eles se fechou. É o caso de Carrió e Duhalde", disse Perechodnik, referindo-se ao ex-presidente Eduardo Duhalde (Frente Popular), que obteve somente 5,6% dos votos. Conforme os dados provisórios, Ricardo Alfonsín (Udeso) obteve 13,2%; Alberto Rodríguez Saá (Compromisso Federal) 7,33%; e Altamira (Frente de Esquerda) 2,12%.

Os primeiros resultados oficiais da apuração dos votos das eleições presidenciais na Argentina serão divulgados às 21 horas (22 horas de Brasília), segundo informou o ministro do Interior, Florencio Randazzo. O ministro afirmou que "as eleições foram realizadas com total normalidade, sem nenhum tipo de incidente, e com o mesmo nível de participação em eleições gerais anteriores e nas primárias de 14 de agosto".

Randazzo disse que "esse foi o processo eleitoral de maior sucesso no processo democrático da Argentina", consequência da Reforma Eleitoral e da Lei de Comunicações audiovisuais, conhecida como a Lei de Meios, impulsionada pela presidente Cristina Kirchner.

##RECOMENDA##

Segundo ele, ambas as medidas "permitiram que tanto os pequenos quanto os grandes partidos tivessem a oportunidade de divulgar suas propostas de forma igualitária". Embora o resultado oficial parcial ainda não tenha sido divulgado, a festa dos "cristinistas" já começou na histórica Praça de Maio, palco das grandes mobilizações populares do país.

Todas as pesquisas de boca de urna divulgadas pelos comitês de campanha e diferentes meios de comunicação apontam para a reeleição de Cristina Fernández de Kirchner com mais de 54% dos votos. O segundo colocado, o socialista Hermes Binner, teria cerca de 14%, o que representaria a maior diferença histórica entre o primeiro e o segundo colocado.

O recorde pertence, até o momento, ao ex-presidente Juan Domingo Perón, que obteve uma vantagem de 37 pontos sobre seu adversário Ricardo Balbín nas eleições de 1973, quando conquistou seu terceiro mandato. O diretor da consultoria Ipsos Mora y Araújo, Luis Costa, afirmou que "a abismal diferença entre o primeiro e o segundo lugar é o que mais chamou a atenção nestas eleições". Porém, ele ponderou que o fenômeno se deve à falta de articulação da oposição e da ausência de alternativas partidárias.

Os primeiros resultados de boca de urna das eleições presidenciais da Argentina confirmam a vitória esmagadora da presidente Cristina Fernández de Kirchner (Frente pela Vitória/FPV), com 55% dos votos válidos, ante 50,2% obtidos nas eleições primárias, realizadas em agosto.

As pesquisas de intenção de votos mostravam que a reeleição de Cristina estava garantida com uma margem de entre 52% a 57%. Divulgada pela emissora de TV C5N, a boca de urna indica que o segundo colocado, o socialista Hermes Binner (Frente Ampla Progressista, Partido Socialista), obteve 14% dos votos. Nas primárias, Binner foi ratificado com 10,18%. A apuração de intenção de votos para o socialista flutuava entre 11% a 15,5%.

##RECOMENDA##

Se o resultado foi confirmado, Cristina entraria para a história como a presidente mais votada na era democrática argentina, desde 1973, quando Juan Domingo Perón, foi eleito com 30 pontos de diferença entre o primeiro e o segundo candidato.

"Sem dúvida a votação de Cristina é a maior diferença entre o primeiro e o segundo candidato, embora isso não é um mérito dela, mas da incapacidade da oposição para polarizar seu voto. O que é mérito dela é que teve a maior porcentagem desde 1983, quando Alfonsin obteve 52%", ponderou à Agência Estado, o analista político, Rosendo Fraga, do Centro Nueva Mayoria. A Constituição argentina determina que o candidato é eleito no primeiro turno se obtiver 45% dos votos ou 40% com uma diferença maior a 10% do segundo candidato.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando