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Buenos Aires – A estabilidade política e econômica, diante de uma crise internacional que afeta a Europa e os Estados Unidos, é o que está determinando o voto da maioria dos 29 milhões de eleitores argentinos, que hoje (23) escolhem presidente e vice-presidente da república, metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado.

Na opinião do analista político Jorge Castro, do Instituto de Planejamento Estratégico, é essa estabilidade que  explica a popularidade da presidenta Cristina Kirchner, que deve ser reeleita no primeiro turno. “A Argentina sai dessas eleições muito fortalecida. Nos últimos dez anos, tem tido superávits comerciais que chegaram a US$ 20 bilhões em 2008 e, este ano, está em torno de US$ 9 bilhões”, explicou. “Essa quantidade de dólares que entra no pais, dois terços provenientes da exportação de produtos agrícolas e alimentos cotados internacionalmente (commodities), permite ao pais financiar as importações, que aumentaram mais de 40% no ano passado, e pagar a totalidade dos juros da divida”, acrescentou.

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Desde 2003, quando a Argentina saiu da pior crise de sua recente história, o país tem sido governado pelos Kirchner. Néstor Kirchner foi presidente de 2003 a 2007, quando elegeu a mulher, Cristina, que manteve a mesma política do marido. Ele teria sido o candidato a presidência, nesta eleição, se não tivesse morrido há um ano. Se Cristina for reeleita, como apontam todas as pesquisas de opinião, será o terceiro mandato seguido dos Kirchner.

O que preocupa vários analistas e economistas é a fuga de capitais do país. Desde julho de 2007 até junho passado, US$ 67 bilhões saíram do sistema financeiro argentino, segundo dados do Banco Central local. “A fuga de capitais aumentou nos últimos meses, mesmo depois da vitória contundente de Cristina Kirchner nas eleições prévias de 14 de agosto”, disse Jorge Castro. “é um sinal de que muitos argentinos votaram em Cristina num dia e no dia seguinte foram às casas de câmbio comprar dólares”.

Outra preocupação é a inflação. Em 2007, o governo modificou a forma de calcular a inflação do Indec (o órgão estatal responsável pelas estatísticas oficiais). Com a alteração, a inflação anual oficial gira em torno de 9% ao ano, muito abaixo dos índices registrados pelas consultorias privadas, que calculam um aumento de preços ao consumidor de mais de 20% nos últimos doze meses.

Ao controlar a inflação no papel, o governo argentino conseguiu economizar dinheiro na hora de pagar os juros dos títulos da dívida, indexados à variação de preços. A população, até agora, não sentiu tanto a queda do poder aquisitivo porque os aumentos salariais – negociados por sindicatos, aliados do governo, e empresários – são discutidos com base na inflação real.

Além disso, a economia continua crescendo; o desemprego está caindo e os programas sociais tiraram da pobreza 14 milhões de argentinos. Apesar de todas as pesquisas de opinião e todos os analistas do governo e da oposição darem como certa a reeleição de Cristina Kirchner, ninguém sabe qual será o plano de governo dela. A presidenta prometeu “aprofundar o modelo” que vem sendo adotado desde 2003, quando Néstor Kirchner foi eleito presidente com 22% dos votos e que ela manteve ao sucedê-lo, em 2007.

“Cristina Kirchner tem sido muito coerente, no seu governo, com as ideias que defendeu ao longo de sua trajetória política como deputada, senadora e presidenta”, disse à Agência Brasil a jornalista e autora da biografia autorizada de Cristina Kirchner, A Presidenta.

Cristina, que raramente dá entrevistas, concedeu quatro a Sandra Russo, falando de vida política e também de experiências pessoais, como o parto do filho Maximo, em 1977, em plena ditadura militar. “Na época, ela e Néstor Kirchner militavam politicamente e suas vidas corriam perigo”, conta Sandra Russo. No livro, a presidenta também fala do marido. Na próxima quinta (27), completará um ano da morte dele.

“Como parlamentar, Cristina votou contra as leis de anistia e, quando Néstor Kirchner foi eleito presidente, foram reabertos os processos contra os militares que cometeram crimes durante a ditadura”, lembra Russo. Outro projeto que a presidenta defendeu quando estava no Congresso e que prometeu aprovar, no seu segundo mandato, é a limitação legal da venda de terras a estrangeiros. Na década de 1990, grandes áreas na Patagônia foram vendidas a estrangeiros.

Uma semana antes das eleições, Cristina Kirchner também reuniu-se com o setor rural, com quem teve sérias divergências durante o primeiro mandato. Uma das fontes de renda do governo é o imposto sobre exportações agrícolas, que têm crescido muito com o aumento dos preços internacionais das commodities. Ela deixou claro que não pretende mudar a política, mas abriu uma porta ao dialogo.

O primeiro mandato de Cristina, que termina em dezembro, também foi marcado pelo confronto com os grandes grupos de comunicação, especialmente o Grupo Clarin, dono do jornal mais vendido no país, de canais de televisão, emissoras de rádio e empresas fornecedoras de serviço de internet. O Congresso aprovou um projeto de lei do governo limitando a concentração da mídia. Mas falta implementá-lo na sua totalidade.

 

As eleições na Argentina se desenvolvem com normalidade, sem registro de incidentes, segundo informou há pouco a presidente Cristina Kirchner, líder absoluta das pesquisas de intenção de votos. Cristina emitiu seu voto às 11h43 da manhã (12h43 de Brasília), em uma escola de Río Gallegos, província natal do ex-marido, Néstor Kirchner, onde se encontra a residência oficial da família. Diante de uma multidão que a esperava para votar, além de dezenas de profissionais de imprensa, Cristina cumprimentou cada um dos mesários e assistentes, fez pose para os fotógrafos ao votar e passou vários minutos posando para fotografias com os fãs. Em breve entrevista à imprensa, a presidente repetiu três vezes que estava vivendo esse dia "com muita emoção".

"Estamos consolidando um processo institucional e político que começou com as eleições abertas primárias para todos os partidos, que promove a abertura dos partidos à sociedade. Seria bom que as primárias pudessem ser feitas em todas as províncias e consolidar as eleições de maneira simultânea em todo o país para que a Argentina possa ter eleições em um mesmo dia. Creio que é o único país que tem eleições em diferentes dias", disse a presidente, referindo-se à legislação que permite às províncias ter cronogramas eleitorais diferentes entre si. Visivelmente emocionada, Cristina disse que estava feliz e triste ao mesmo tempo e recordou o marido morto há quase um ano, o ex-presidente Néstor Kirchner.

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"Sou presidente, militante, mas, sobretudo, sou mulher de um homem que marcou a vida política argentina. Creio que seus dois maiores amores na vida eram a família e a vocação de fazer parte da história", ressaltou. "De onde ele (Néstor) estiver penso que está muito contente", arrematou a presidente. Ao deixar o colégio onde votou, Cristina foi acompanhada por uma multidão que a abraçou, entregou-lhe cartas e a emocionou. Ela chorou com as demonstrações de carinho dos eleitores.

Além de Cristina, todos os candidatos já emitiram seus votos. Ricardo Alfonsín (União Cívica Radical), que votou em Chascomús, tentou um último alento aos seus eleitores: "Se não forçarmos chegar ao segundo turno, esse resultado será definitivo. Sabemos que é muito difícil alcançar o segundo turno, mas trabalhamos para isso", disse ele diante do triunfo certeiro de Cristina. O socialista Hermes Binner votou em Rosario, capital da província de Santa Fe, governada por ele. Confiante em obter um resultado acima de 15%, máxima projeção de intenção de votos conforme as pesquisas, Binner afirmou que "é preciso ver o resultado primeiro, antes de falar".

Alberto Rodríguez Saá (Compromisso Federal), queixou-se de uma eleição polarizada, mas afirmou sentir-se tranquilo. Elisa Carrió (Coalizão Cívica) falou em tom enigmático: "A verdade tem que ser vivida. Se não a vive hoje, a viverá amanhã. Posso estar acima, posso estar abaixo, mas não tenham dúvidas de que a luta pela verdade não termina jamais". Carrió deverá ter uma de suas piores votações nestas eleições. Eduardo Duhalde (União Popular), por sua vez, limitou-se a pedir aos cidadãos que "olhem mais além das eleições de hoje, que são um episódio democrático, mas o país continua adiante".

A Argentina realiza hoje eleições gerais para a escolha de presidente e vice-presidente, 130 deputados (metade da Câmara) e 24 senadores (um terço do Senado). Segundo pesquisas, a presidente Cristina Kirchner, que encabeça a chapa presidencial com o atual ministro de Economia, Amado Boudou, pela Frente pela Vitória (FVP), teria uma cômoda reeleição com entre 52% a 57% dos votos válidos, um porcentual bem distante do segundo colocado, o socialista Hermes Binner, que teria apenas entre 11% a 15,5%. Para ser eleita no primeiro turno, a chapa precisa obter 45% dos votos ou mais de 40% com uma diferença maior a 10% do segundo candidato.

A vantagem de Cristina sobre os adversários não só consolida a hegemonia de seu poder, mas dilacera a já pulverizada oposição. "Cristina vai ganhar porque é melhor do que os outros candidatos. É muito melhor. Nenhum foi eficiente para captar os votos da oposição oferecendo melhor proposta", disse o acadêmico e sociólogo Ricardo Sidicaro, autor do livro "Los três peronismos".

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Esta é a sétima eleição presidencial que se realiza no país desde o retorno da democracia, em 1983. Mas tem sido apontada como a eleição mais apática destes últimos 28 anos por causa do clima "já ganhou" ,que se instalou no governo e nas ruas, e foi um nocaute aos desnorteados opositores - Cristina obteve 50,24% na votação das eleições primárias de 14 de agosto.

O sistema eleitoral na Argentina é primitivo e de difícil compreensão para os brasileiros. Em qualquer lugar do mundo, as eleições são reguladas pela Justiça Eleitoral, mas, na Argentina, quem regula é o Estado. A Câmara Nacional Eleitoral é subordinada ao Ministério do Interior, que dispôs dos horários e tempo da propaganda pública gratuita no rádio e na televisão na medida exata para beneficiar o governo. Além disso, as cédulas, que parecem panfletos e deveriam ter o controle da Justiça Eleitoral, são confeccionadas e distribuídas pelos partidos políticos. Os partidos as deixam soltas, livremente na sessão eleitoral. Qualquer eleitor que entrar na sessão tem acesso às células, o que costuma gerar problemas de furtos para prejudicar um ou outro candidato.

Existem cédulas quilométricas devido ao sistema de candidaturas por lista fechada, conhecida no país como "lista sábana (lençol, em português)". As listas são ordenadas pelos partidos e encabeçadas pelos políticos mais conhecidos, os que puxam os votos para os candidatos das listas. São múltiplas listas dentro de um mesmo partido porque há diferentes coligações nacionais, provinciais (estaduais) e municipais. Muitas vezes, quem está votando, guiado pelos nomes dos primeiros das listas, não consegue saber bem em quem está votando.

Também há o famoso "corte de boleta" (corte de cédula), pelo qual o eleitor vota, por exemplo, em Cristina Kirchner para presidente, mas corta o resto dos candidatos aos demais cargos que seguem a lista dela. O contrário também é possível: o eleitor pode votar em seus candidatos preferidos à Câmara ou ao Senado e cortar o candidato a presidente. Para finalizar a votação, o eleitor, muitas vezes, acaba ficando com várias cédulas nas mãos para colocar no envelope e depositá-lo na urna.

A taxa de desemprego da Argentina recuou de 7,3% no segundo trimestre para 7,2% no terceiro trimestre, anunciou hoje a presidente Cristina Kirchner. A taxa de desemprego agora está mais baixa do que no quarto trimestre de 2008, antes da crise financeira internacional. O desemprego cresceu para 9,1% durante o terceiro trimestre de 2009, mas tem caído desde então. Cristina divulgou os números durante um discurso para fechar sua campanha pela reeleição - a votação ocorre no domingo. As informações são da Dow Jones.

Com a difícil tarefa de quebrar um tabu que já dura 24 anos, o comandante da seleção brasileira masculina de futebol, Ney Franco, já definiu o time que vai atuar na estreia do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Para complicar ainda mais, o primeiro confronto será justamente contra a Argentina, tradicional rival da seleção verde-amarela. A partida será realizada no estádio Omnilife, hoje, às 19h, no horário do Recife.

Para vencer clássico, o treinador brasileiro aposta nos gols de Henrique, atacante do São Paulo. Ele é o principal nome do elenco em Guadalajara. Além do centroavante, outros destaques como Lucas Zen, do Botafogo e o lateral Romário, que pertence ao Internacional de Porto Alegre, estão escalados. Com isso, o time de Ney Franco para a estreia terá: César; Madson, Luccas Claro, Romário e Henrique Miranda; Lucas Zen, Misael, Felipe Anderson e Lucas Patinho; Henrique e Rafael.

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A equipe terá a difícil missão de igualar o feito do time que disputou a competição na edição de 1987, em Indianápolis, quando o Brasil ganhou a sua última medalha de ouro na modalidade. Na ocasião, a seleção contava com a presença de jovens que futuramente brilhariam nos gramados do mundo inteiro como Taffarel, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes, Evair, Valdo e o atacante Washigton.

Para seguir à próxima fase, o Brasil ainda encara pelo grupo B do Pan 2011 as seleções de Cuba e da Costa Rica.

O time de futebol feminino do Brasil estreou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara vencendo as rivais argentinas por 2x0 com gols de Thais Guedes e Daniele. O jogo foi resolvido ainda no primeiro tempo e agora as brasileiras se preparam para a próxima partida contra a Costa Rica, na próxima quinta-feira.

O placar do jogo desta terça foi aberto por Thais Guedes após boa jogada feita pelo setor direito de ataque. O time argentino ainda reclamou que a bola teria saído pela linha de fundo, mas como a juíza mexicana não marcou nada, cruzamento foi feito e encontrou a atacante livre para balançar a rede adversária.

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O segundo gol, marcado aos 37 minutos da primeira etapa, foi marcado em um rebote de chute de fora da área da jogadora Bagé. Na sobra a centroavante Daniele só teve o trabalho de encostar a bola para o fundo do gol.

O jogo foi realizado no estádio Omnilife para um público pequeno, composto, em sua maioria, por crianças de escolas públicas de Guadalajara que receberam os ingressos da organização do evento. O fato do gramado do campo do Chivas Guadalajara ser artificial atrapalhou as brasileira no início do jogo. “Nós estávamos ansiosas, sabíamos que seria difícil para se adaptar ao gramado”, comentou a jogadora Franciele.

A companhia aérea LAN informou que reorganiza os voos para a Argentina desde do início da tarde de hoje. A empresa teve de cancelar as decolagens após a nuvem de cinzas produzida pelo vulcão chileno Puyehue prejudicar o espaço aéreo. Em nota, a LAN afirmou que "de acordo com informações oficiais, não há presença de cinzas vulcânicas" em Buenos Aires.

Para saber sobre a situação do voo, os passageiros podem acessar o site www.lan.com. A companhia informou ainda que os clientes podem reprogramar seus voos sem penalidade para serem utilizados por um prazo de um ano, contando a partir da data da emissão. Para isso é necessário se dirigir a uma loja LAN nos próximos 30 dias.

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As operações das companhias aéreas Gol e TAM para os aeroportos de Buenos Aires voltaram ao normal na manhã de hoje. Os voos das duas empresas aéreas estavam cancelados desde ontem por conta do avanço da nuvem de cinzas do vulcão.

O vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle entrou em atividade em junho, esparramando grossas camadas de cinzas sobre as províncias argentinas vizinhas ao complexo vulcânico de Neuquén, Río Negro e Chubut, ao sul da Argentina. Os fortes ventos do fim de semana levaram as cinzas aos céus de Buenos Aires. Os caminhos terrestres também estão afetados pela nuvem, que se parece a uma espessa neblina. Os voos em Buenos Aires começaram a ser cancelados no meio da tarde de domingo. O serviço de meteorologia alertou que nos próximos dias o fenômeno se repetirá devido aos fortes ventos previstos.

Os voos nos aeroportos argentinos que estavam cancelados começaram a ser retomados ao meio-dia de hoje, segundo informou o secretário de Transportes, Juan Pablo Schiavi. No entanto, a reprogramação de todas as viagens atrasadas desde domingo poderá demorar até três dias. "Pedimos aos usuários que em lugar de ir aos aeroportos, liguem para suas companhias para obter informações sobre os novos horários de seus voos", disse o secretário argentino em entrevista a uma rádio de Buenos Aires.

Schiavi informou que o cancelamento dos voos provocou um "problema de capacidade" de operação nos aeroportos portenhos. "A normalização de todos os voos levará um tempo", reconheceu o secretário. As autoridades dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque informaram que as condições normais de operações foram dadas para alguns destinos a partir da manhã desta Segunda-feira.

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Algumas cidades localizadas ao sul do país começaram a sofrer com os cancelamentos dos voos no sábado, em consequência da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Peyehue-Cordón Caulle. O vulcão está em atividade desde junho, emitindo densas partículas, prejudicando a visibilidade de motoristas e pilotos de aeronaves na Argentina, conforme a direção e intensidade dos ventos.

Nas últimas semanas, o vulcão não estava emitindo novas cinzas, mas o material vulcânico acumulado ao longo desses meses no solo da região da Patagônia foi soprado por fortes ventos durante o fim de semana. Os especialistas alertam que o vento costuma soprar forte em outubro e novembro na região da Patagônia, e, portanto, o fenômeno poderia se repetir e afetar novos voos.

Os ventos de até 120 quilômetros por hora, conforme dados do Serviço Nacional de Meteorologia, levantaram as cinzas acumuladas em Rio Negro, Chubut e Neuquén. Mais de 12 mil passageiros foram afetados no domingo e nesta segunda.

O aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, suspendeu todos os voos neste domingo em razão da presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que também interrompeu o tráfego aéreo após uma erupção no início deste ano. "Precisamos que a nuvem de cinzas passe" antes de retomar as operações do aeroporto, que atende voos domésticos e regionais, de acordo com o secretário de transportes Juan Pablo Schiavi, em declaração a TVs locais.

A Argentina não conseguiu repetir, nesta terça-feira, a mesma atuação encantadora que teve na primeira partida das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, sexta-feira passada, contra o Chile. Em Puerto La Cruz, o trio de ataque formado por Higuain, Messi e Di Maria não conseguiu impedir a derrota por 1 a 0 para a Venezuela, pela segunda rodada das Eliminatórias.

Esta foi a primeira derrota da Argentina para a Venezuela em toda a história do confronto entre as duas equipes.

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O resultado deixa tudo embolado na briga pela classificação à Copa do Mundo. Com exceção do Paraguai, que empatou com o Uruguai, e da Bolívia, que perdeu para a Colômbia, todos os times que jogaram em casa saíram com a vitória nas duas primeiras rodadas. Assim, a liderança é do Uruguai, único com quatro pontos, a laterna da Bolívia, com zero, e logo acima dela está o Paraguai, com um. Todos os demais, inclusive Argentina e Venezuela têm três pontos.

A vitória venezuelana em Puerto La Cruz refletiu o que foi o jogo. Sem repetir a mesma atuação da primeira rodada, o trio de ataque argentino pouco criou. A Venezuela, que também não havia brilhado na primeira etapa, ficou mais perigosa na volta do intervalo e deu trabalho a Andujar. O goleiro pegou três bolas difíceis de Arango em 15 minutos.

Mas ele não conseguiu segurar o cabeceio preciso de Amorebieta, aos 16 minutos. O jogador tem uma história curiosa. Nascido na Venezuela, ele se mudou ainda criança para a Espanha, sendo convocado diversas vezes para as seleções de base espanholas. Defendeu também a seleção do País Basco, atuando em três amistosos, dois deles contra a Venezuela. Com a mudança de treinador no Athletic Bilbao, seu clube - o antigo não autorizava que ele defendesse a Venezuela - e a confirmação de que dificilmente teria chances na seleção principal da Espanha, o jogador decidiu aceitar a convocação venezuelana.

Depois de uma boa vitória sobre o Chile na estreia, 4x1, a Argentina busca a segunda vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Os hermanos encaram a Venezuela, no estádio General Anzoátegui, em Puerto La Cruz, às 21h50 desta terça-feira (11/10).  Mesmo jogando fora de casa, a seleção de Messi e companhia quer mais uma vitória para seguir líder e com 100% de aproveitamento.

Em relação ao time, o técnico Alejandro Sabella terá o retorno do zagueiro Martín Demichelis e do volante Javier Mascherano. A Argentina deve entrar em campo com: Andújar; Zabaleta,  Burdisso,  Otamendi, Demichelis e Rojo; Sosa, Mascherano e  Di María; Messi e Higuaín.

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Já os venezuelanos, que perderam para o Equador, querem a recuperação nas Eliminatórias e para isso o treinador César Farias vai colocar o time completo. O capitão da seleção Juan Arango está confirmado na equipe e a Venezuela será escalada da seguinte forma: Vega; Rosales, Amorebieta, Vizcarrondo e Cichero; Álvarez, Rincón, César González e Arango; Fedor e Rondón.

Os quatro primeiros colocados garantem presença na Copa do Mundo, enquanto o quinto disputa uma repescagem contra um representante asiático. Vale a pena destacar que o Brasil, por ser o anfitrião do Mundial de 2014, já tem vaga assegurada e não disputa as Eliminatórias, que tem mais três jogos programados para esta terça.  

Bolívia x Colômbia

A Bolívia aposta nos mais de 3,6 mil metros de altitude, de La Paz, para vencer a Colômbia, no estádio Hernando Siles, às 17h. Após a derrota por 4x2 na estreia contra o Uruguai, os bolivianos acreditam que vencendo todas as partidas em casa estarão classificados para a Copa do Mundo.  A Colômbia demonstra respeito ao adversário, pelo fato de ter vencido apenas uma partida, em La Paz, das dez disputadas. O técnico Leonel Álvarez não tem desfalques e vai colocar a campo a seleção com apenas uma atacante,Teófilo Gutiérrez.

Chile x Peru

Duelo de opostos no estádio Monumental, em Santiago, às 19h45. Após a goleada sofrida para a Argentina, o Chile está pressionado pela vitória contra o Peru.  O técnico Cláudio Borghi vai ter a disposição Gary Medel e Esteban Paredes, que não participaram da derrota contra os argentinos. O Peru estreou vencendo o Paraguai por 2x0 e agora a seleção comandada por Sergio Markarián tenta mais resultado positivo, mesmo jogando fora de casa.

Paraguai x Uruguai

A final da última Copa América, vencida pelo Uruguai, será reeditada, às 20h45, no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção. Os donos da casa vão ter cinco mudanças na equipe titular, promovidas pelo técnico Arce.  Já o Uruguai será o mesmo que venceu a Bolívia. O técnico Oscar Tabárez vai mudar apenas a formação, recuando o volante Maxi Pereira para a defesa e o atacante Cavani para o meio campo, reforçando a marcação.  

Pesquisas de opinião divulgadas neste domingo mostram que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, conquistou uma grande liderança em sua campanha pela reeleição e parece no caminho para conquistar votos suficiente para vencer no primeiro turno.

Os adversários mais próximos da presidente são o socialista Hermes Binner, governador da província de Santa Fe, que tem entre 12% e 16% das intenções de voto, e o deputado social-democrata Ricardo Alfonsín, que conta com o apoio de 9% a 12% do eleitorado, segundo as pesquisas.

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Já Cristina, que venceu a primária presidencial em 14 de agosto, com 50,24% dos votos, teria 57,3% de preferência, segundo a empresa Management & Fit. O levantamento realizado pela Ipsos y Romer & Asociados indica que ela tem o apoio de 53% do eleitorado.

No dia 23 de outubro, Cristina pode vencer o primeiro turno da eleição presidencial se conseguir 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de mais de 10% sobre o segundo colocado.

A economia argentina cresceu em média entre 6% e 9% ao ano desde que seu marido e antecessor Néstor Kirchner - que morreu em outubro de 2010 - foi eleito em 2003.

Com exceção de 2009, quando a economia sofreu retração de 0,9% em meio à crise internacional, a Argentina tem batido todos os recordes de crescimento. O consumo está em expansão e o desemprego mal chega a 7%.

A atual taxa de crescimento, de cerca de 9%, é alimentada pelos altos preços das commodities, principalmente soja, já que a Argentina é um dos maiores exportadores do grão.

Nem a inflação, os escândalos de corrupção, o aumento de 928% na riqueza pessoal dos Kirchners desde 2009 nem o aumento da criminalidade conseguem abalar sua popularidade. As informações são da Dow Jones.

A seleção argentina vinha decepcionando tanto seu torcedor que o Monumental de Nuñez ficou muito longe de receber sua lotação máxima para a estreia da Argentina nas Eliminatórias da Copa de 2014, contra o Chile, na noite desta sexta-feira. Sorte de quem acreditou, foi ao estádio do River Plate e viu uma grande atuação do trio de ataque, que comandou uma boa goleada argentina por 4 a 1.

Os três jogadores de frente da Argentina foram muito bem. Higuain balançou a rede três vezes e deu uma assistência. Messi fechou o jogo com uma assistência e um gol, enquanto Di Maria brilhou com dois passes perfeitos para gol.

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O primeiro gol saiu logo aos 7 minutos. Di Maria tocou para Higuain, que dominou na área e chutou cruzado. No segundo, Messi deu uma de centroavante, recebeu de Higuain e tocou na saída do goleiro, ainda aos 21 da primeira etapa.

O terceiro nasceu de mais um toque de Di Maria para Higuain. Desta vez a jogada nasceu de um cruzamento da esquerda, que o centroavante estufou forte para o gol. Numa confusão geral na área argentina, Fernandez descontou. Logo em seguida, porém, a Argentina fez o quarto. Desta vez quem falhou foi o goleiro do Chile, que saiu jogando errado. Messi dominou, tabelou com Higuain e devolveu para o atacante do Real fazer o terceiro dele.

Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu o norte da Argentina na manhã desta quinta-feira, informou o Serviço de Pesquisa Geológica dos EUA (USGS, na sigla em inglês). O epicentro do tremor fica a 139 quilômetros da cidade de Salta.

O tremor ocorreu a uma profundidade de 9,5 quilômetros, segundo o USGS, que monitora a atividade sísmica pelo mundo. As informações são da Dow Jones.

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Com um pouco de dificuldade apenas na primeira parcial, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou a Argentina por 3 sets a 0 - com parciais de 25/19, 25/10 e 25/8, em pouco mais de uma hora de duração -, nesta sexta-feira, e terminou na primeira colocação do Grupo B do Campeonato Sul-Americano, que está sendo disputado em Lima, no Peru.

Neste sábado, pelas semifinais da competição, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães jogará contra a Colômbia, que ficou com a segunda posição no Grupo A. O jogo acontece a partir das 19 horas (de Brasília). Na sequência, a outra semifinal será entre Peru e Argentina.

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Nesta sexta, o Brasil começou a partida com Dani Lins, Sheilla, Mari, Jaqueline, Fabiana e Thaísa, além da líbero Fabi. Durante a partida, Zé Roberto promoveu as entradas de Tandara, Sassá, Fabíola, Juciely e Fernanda Garay.

Na primeira fase do Sul-Americano, a seleção brasileira não teve qualquer problema para conseguir a classificação às semifinais. Na estreia, arrasou o Paraguai por 3 sets a 0 - parciais de 25/7, 25/9 e 25/8. Depois, outra vitória humilhante, desta vez sobre o Chile também por 3 a 0 - parciais de 25/8, 25/9 e 25/9.

A competição é classificatório para a Copa do Mundo do Japão - apenas a campeã se classifica -, que concederá três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No Peru, a seleção busca o seu 17.º título em 30 edições do Sul-Americano - faturou a medalha de prata em 11 ocasiões.

Com muita disposição e pouca inspiração, a seleção brasileira venceu a Argentina por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Estádio Mangueirão, em Belém, e faturou o título do Superclássico das Américas. Lucas e Neymar, responsáveis pelos gols da partida, foram os principais jogadores da equipe de Mano Menezes.

A vitória marca o resultado mais expressivo do treinador à frente da seleção. Além do título do torneio amistoso, Mano conseguiu seu primeiro triunfo sobre uma equipe de expressão, ainda que o rival não tenha contado com seus principais atletas. O técnico acumulava três derrotas (para Argentina, França e Alemanha) e dois empates (Holanda e, de novo, Argentina) contra adversários de peso.

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Com quatro novidades em relação ao empate sem gols no jogo de ida, em Córdoba, Mano contou com Cortês, Rômulo, Lucas e Borges, artilheiro do Brasileirão, entre os titulares. Mas foi Lucas quem roubou a cena, ao lado de Neymar. Em sua estreia como titular, o meia do São Paulo criou as melhores jogadas na etapa inicial e foi o autor do primeiro gol da partida.

Depois da vitória sobre os argentinos, a seleção voltará a campo no dia 7 de outubro para disputar amistoso com a Costa Rica, em San José. Na sequência, a equipe de Mano Menezes enfrentará o México, em Torreón, no dia 11. Em novembro, o adversário será o Gabão, na África.

O JOGO - Empurrada por cerca de 43 mil torcedores presentes no Mangueirão, a seleção brasileira partiu para o ataque logo no início do segundo duelo do Superclássico. Com muita disposição e pouca inspiração, os comandados de Mano Menezes controlaram o meio-campo com facilidade nos primeiros minutos da etapa inicial, mas sucumbiram aos próprios erros e à falta de entrosamento.

As poucas boas jogadas foram consequência do brilho individual de Neymar e Lucas, os principais jogadores do time na partida. Em seu primeiro lance, o jogador do Santos avançou pelo meio e bateu rápido, da entrada na área, e exigiu difícil defesa do goleiro Orión.

Aos 38, Neymar desperdiçou a melhor chance brasileira na primeira etapa. Após grande jogada de Lucas pelo meio e cruzamento rasteiro de Borges pela direita, o santista furou na pequena área, enganado por um desvio da zaga argentina. Enquanto os jovens atacantes lideravam o time, Ronaldinho tinha uma atuação discreta. Ele teve duas boas chances em cobranças de falta, porém, finalizou longe do gol.

Pelo lado argentino, Montillo e Guiñazu tiveram dificuldade para comandar uma Argentina ainda mais limitada que o Brasil. Os visitantes não deram trabalho ao goleiro Jefferson nas poucas vezes em que chegaram ao ataque.

Depois de um fim de primeiro tempo apático, o jogo ganhou em movimentação no início da segunda etapa. Aos 7 minutos, a Argentina levou perigo pela primeira vez, em finalização de Fernández na pequena área. Jefferson fez a defesa à queima-roupa.

O Brasil respondeu com um contra-ataque fulminante. Danilo acionou Lucas, que arrancou pela direita, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Órion. Embalada pelo gol, a seleção se soltou mais em campo e não teve dificuldade para buscar o segundo gol.

Aos 29 minutos, Cortês iniciou jogada com Diego Souza, que investiu pela esquerda e cruzou para Neymar mandar para as redes. A bola desviou na zaga, na pequena área, antes de entrar. A Argentina ainda tentou descontar o placar nos minutos finais, mas Jefferson mostrou firmeza no gol brasileiro e assegurou o resultado com duas grandes defesas.

Ficha Técnica:

Brasil 2 x 0 Argentina

Brasil - Jefferson; Danilo, Dedé, Réver, Cortês (Kleber); Ralf, Rômulo, Ronaldinho, Lucas (Diego Souza); Borges (Fred) e Neymar. Técnico: Mano Menezes.

Argentina - Orión; Cellay, Desábato e Sebá; Pillud (Mouche), Fernández, Canteros (Bolatti), Guiñazu, Papa; Montillo e Viatri. Técnico: Alejandro Sabella.

Gols - Lucas, aos 8, e Neymar, aos 29 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Desábato e Viatri (Argentina).

Árbitro - Jorge Larrionda (Fifa-Uruguai).

Renda - R$ 2.579.160,00.

Público - 35.642 pagantes (43.038 no total).

Local - Estádio Mangueirão, em Belém (PA).

Mano Menezes surpreendeu no treino desta terça-feira ao testar uma formação mais ofensiva na seleção brasileira, em preparação para o segundo jogo com a Argentina, pelo Superclássico das Américas. O técnico reforçou o setor ofensivo do time com a escalação de Ronaldinho e Lucas no meio-campo, logo atrás de Neymar e Borges.

A formação mais ousada deverá mudar o estilo de jogo da equipe. "O Lucas era uma opção que eu estudava havia muito tempo. Com ele, vamos ter de armar o time de modo diferente, a característica da equipe vai mudar, sacrificando um pouco mais a retomada de bola e tendo de prender mais um dos laterais", disse Mano, que definiu a escalação de Rômulo como volante para dar mais proteção à zaga.

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No ataque, o treinador explicou que dará uma chance a Borges entre os titulares por causa da ausência de Fred. "A minha escolha pelo Borges é pela fase muito boa dele no Santos. Estou lhe dando esta oportunidade, pois nos próximos dois jogos vou ter o Fred", afirmou.

Mano também comentou a escalação da Argentina. O treinador deixou claro seu descontentamento com a decisão da organização do Superclássico de permitir que o adversário escale jogadores que atuam no exterior - se referia aos atletas em atividade no Brasil, Guiñazú, Montillo e Bolatti, convocados pelo rival.

Depois das multas a consultorias argentinas que publicam índices de inflação superiores aos oficiais, agora chegou a vez dos jornalistas que escrevem sobre o assunto. Um juiz argentino solicitou a seis jornais locais listas de nomes, com números telefônicos e endereço, dos jornalistas que escreveram sobre a inflação do país nos últimos seis anos. A solicitação é parte do processo iniciado pelo polêmico secretário do Comércio Interior, Guillermo Moreno, contra uma consultoria privada que contradiz as duvidosas estatísticas do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

O requerimento do juiz Alejandro Catania, da Vara Penal Econômica, foi enviado aos jornais Clarín, La Nación, Ámbito Financiero, El Cronista, BAE e Página 12. O juiz também solicitou à Comissão de Liberdade e Expressão da Câmara dos Deputados os relatórios mensais que divulga sobre a inflação, os quais são fornecidos pelas consultorias privadas. Além disso, o juiz exigiu cópia do ato administrativo pelo qual a comissão tomou a decisão de divulgar o índice elaborado pelas consultorias e que explique como elas chegam a esse número. A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) disse que a iniciativa provoca "grave preocupação e enérgico repúdio". Os partidos da oposição compararam a situação ao período da ditadura militar, quando havia listas que pretendiam amedrontar os jornalistas.

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Em entrevista a rádios de Buenos Aires, o jurista Gregorio Badeni interpretou a investida do juiz como "mais um avanço contra a liberdade de imprensa no país". Segundo ele, não só o pedido das listas de jornalistas é intimidante, mas a própria causa original que o motivou. A iniciativa do juiz tornou-se pública no mesmo dia em que a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista coletiva à imprensa, falou sobre a necessidade de que a Argentina tenha estatísticas confiáveis. "Uma área onde não vou fazer concessões é na qualidade de nosso produto de trabalho, que está baseado, obviamente, na qualidade dos dados que recolhemos de todo o mundo", afirmou Lagarde.

Segundo o jornal El Cronista, concomitantemente à entrevista de Lagarde, a cúpula do Indec manteve uma reunião com técnicos do departamento de estatísticas do FMI e representantes do diretor de Hemisfério Ocidental do Fundo, Nicolás Eyzaguirre, sobre a elaboração de um novo Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Em julho, a Argentina assumiu compromisso público com o FMI de elaborar um novo índice geral, dentro de um prazo de 180 dias, que vence em janeiro.

O FMI, segundo o jornal, deixou claro que não levará adiante a publicação de dois índices, o oficial e o dos privados, em suas edições do Panorama Econômico Mundial.

A Grã-Bretanha afirmou nesta quinta-feira que não tem nada "para especular" sobre a ameaça da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que ontem disse que seu país poderá suspender acordos temporários fechados entre Buenos Aires e Londres se os britânicos não abrirem discussões sobre o futuro da soberania das Ilhas Malvinas. Um diplomata britânico em Buenos Aires, que falou sob anonimato, afirmou que a Grã-Bretanha não tem "nenhuma dúvida de que as ilhas Falkland são britânicas".

Em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Cristina ameaçou ontem suspender um acordo firmado em 1999 que permite que um voo da Lan Chile entre o Chile e as Malvinas faça escala em Río Gallegos, na patagônia argentina. Cristina também alertou o governo britânico que ele precisa abrir negociações sobre a soberania futura do território, como pediram algumas resoluções das Nações Unidas.

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Argentina e Grã-Bretanha se enfrentaram em uma breve e sangrenta guerra em 1982 pela posse das Malvinas, vencida pelos britânicos.

As informações são da Associated Press.

A Argentina se classificou neste domingo para a final da Copa Davis graças ao abandono do sérvio Novak Djokovic em duelo contra Juan Martin del Potro. O argentino liderava a partida por 7/6 (7/5) e 3/0 quando o líder do ranking da ATP abandonou o duelo por conta de dores nas costas. Ele deixou a quadra chorando muito.

Longe das condições ideais, Djokovic ficou fora do primeiro dia de partidas no confronto com a Argentina em Belgrado, mas foi escalado neste domingo. No primeiro set, Del Potro e Djokovic não conseguiram quebras de serviço e o duelo seguiu para o tie-break, quando o argentino se deu melhor e triunfou por 7/5.

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No segundo set, Del Potro abriu 3/0 com facilidade diante de Djokovic, que sofria com as dores nas costas. Assim, decidiu abandonar o jogo, o que provocou a definição do triunfo, já que a Argentina fez 3 a 1.

Na sexta-feira, os argentinos haviam vencido as duas partidas de simples, com David Nalbandian e Del Potro, que bateram, respectivamente, Viktor Troicki e Janko Tipsarevic. No sábado, os sérvios Nenad Zimonjic e Troicki superaram Juan Ignacio Chela e Juan Monaco no jogo de duplas.

Com a vitória, a Argentina vai reeditar com a Espanha, que eliminou a França, a final da Copa Davis de 2008. Naquela oportunidade, os espanhóis foram campeões em Mar del Plata.

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