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A Gol registrou, no mês de abril, crescimento de 8% em sua a receita líquida de passageiros (PRASK), na comparação com o reportado em abril de 2012, informou a companhia, nesta segunda-feira, 20. No acumulado do ano, o PRASK apresentou expansão de aproximadamente 11% sobre igual período de 2012. "É o décimo-terceiro mês de aumento consecutivo do PRASK", informou a companhia.

O yield líquido apresentou aumento de 13% em abril na comparação com o mesmo período de 2012, ficando entre R$ 0,208 e R$ 0,213. O Preço médio do Combustível (PMP) do mês passado teve aumento em quase 2%, na mesma comparação.

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A companhia também reportou que em abril sua oferta de assentos (assentos-quilômetro oferecidos - ASK) recuou 3,9%, frente a igual período do ano passado, enquanto a demanda recuou 10,6% na mesma comparação, resultando em uma diminuição de 4,9 pontos porcentuais na taxa de ocupação, para 66,7%.

Somente no mercado doméstico a redução da oferta foi da ordem de 6,9%, em função da parada das atividades da Webjet, enquanto a demanda caiu 12,7%, levando a uma queda da taxa de ocupação no mercado interno de 4,5 pontos porcentuais, frente a abril de 2012, para 67,7% no período.

No mercado internacional, a oferta do mês de abril apresentou aumento de 31,2%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente devido às novas operações diárias para Santo Domingo, Miami e Orlando iniciadas no final do ano passado. Já a demanda no mesmo período apresentou aumento de 17,5%, impulsionada pelo mesmo motivo, conforme explicou a empresa. Com isso, a taxa de ocupação no mercado internacional apresentou queda de 6,8 pontos percentuais na comparação anual, principalmente pelo efeito do período de maturidade das novas rotas iniciadas em dezembro de 2012.

A TAM Linhas Aéreas informou que recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o acordo de compartilhamento de voos (code share) com a American Airlines. Segundo a empresa, esta era a última aprovação do governo necessária para a operação, que já recebeu aval do Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No momento, as companhias trabalham nos detalhes do compartilhamento, cuja data de implementação não foi divulgada.

O acordo entre a TAM e a American Airlines foi firmado em dezembro de 2012. Quando estiver implantado, permitirá que os passageiros de ambas as companhias desfrutem de benefícios como a simplificação de reserva de voos e conexões mais convenientes nas Américas do Sul e do Norte (com um único bilhete aéreo). Os clientes da TAM poderão viajar para cidades dos Estados Unidos utilizando a malha aérea da American Airlines a partir de Miami, Nova York e Orlando. Já os clientes da companhia norte-americana terão acesso aos destinos operados pela TAM no Brasil.

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A segunda geração de E-Jets da Embraer vai disputar um mercado estimado em US$ 315 bilhões, envolvendo aproximadamente 6,8 mil aeronaves ao longo de 20 anos. A nova família vai ser anunciada formalmente no dia 17 de junho no glamouroso Salão de Aeronáutica e Espaço de Paris, no aeroporto de Le Bourget.

A novidade é que os aviões regionais brasileiros serão, ainda, os mesmos que saem agora das linhas de produção - porém, absolutamente renovados. As alterações vão determinar consideráveis ganhos de eficiência, por exemplo, em itens sensíveis como o consumo de combustível. Nos modelos E-170 e E-175 haverá redução de 5% no consumo. Nas séries E-190 e E-195, a economia será de 4,4%.

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Há mais. As winglets, aquelas pequenas extensões na extremidade dos dois lados da asa, ficaram maiores, viraram wingtips, mais longas e em ângulo crítico, uma sofisticação aerodinâmica usada para melhorar o desempenho. Só esse recurso é responsável por metade da vantagem adquirida nos gastos com o querosene de aviação.

Os aperfeiçoamentos chegarão primeiro no E-175, de até 86 passageiros. As encomendas entregues em 2014 incorporarão o pacote. A família toda estará no mercado a partir de 2018. Há estudos considerando a possibilidade de algum aumento na capacidade dos jatos maiores. O birreator E-195 receberia 118 passageiros no arranjo de baixa densidade - ou 136, na ocupação compacta para curtas distâncias.

Expectativa

A notícia era esperada há três, talvez quatro, anos. No período, a especulação correu à solta no mercado. Logo depois do lançamento dos novíssimos Sukhoi Super 100, da Rússia, e Mitsubishi RJet, do Japão, em 2008, ambos concorrentes diretos dos E-Jets da Embraer, o mercado dava como certo que o grupo do Brasil passaria a competir na faixa de cima, de aviões de 150 lugares e alcance de 5 mil quilômetros. A decisão de Frederico Curado, o presidente da Embraer, de acompanhar o movimento do setor, revelou-se adequada: pouco tempo depois, os gigantes da indústria, a americana Boeing e a europeia Airbus, apresentaram planos para produtos menores - e, claro, mais caros.

A geração avançada de aviões regionais da Embraer chega aos clientes apenas em 2018 - mas já está voando, há meses, na "caverna", a sala que abriga o Centro de Realidade Virtual, no setor de engenharia de projeto da empresa. Ali, engenheiros quase todos muito jovens circulam com o rosto coberto por imensos óculos com capacidade tridimensional. Os jatos que, por enquanto, só eles veem, serão motorizados com turbinas da Pratt & Whitney em vez de GE, fornecedora da linha atual.

Isso determinou uma espécie de elevação da asa - os motores têm diâmetro maior, precisam de espaço. A aviônica, o sistema de controle eletrônico de bordo, é da terceira geração da Honeywell, uma evolução das versões empregadas nos E-Jets desde a estreia da linha, em 2004.

O trabalho dos pilotos será facilitado também pela adoção de monitores digitais, de alta resolução gráfica. No total, cinco telas de emprego múltiplo.

A empresa contempla vendas de 800 aeronaves nos próximos seis anos, antes, portanto, da introdução dos modelos renovados. Segundo Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, "não há exagero em avaliar que até 2030 ou pouco mais, o mercado de jatos comerciais de 61 a 120 lugares, o segmento no qual a empresa é a líder, com mais de 40% de participação, demandará 6,4 mil aeronaves para atender o crescimento e proceder a substituição das frotas antigas".

A empresa está vivendo a retomada de grandes contratos, como o da Republic Airways. Uma operação em duas etapas, envolvendo a aquisição de 47 E-175 e em seguida de outro lote de mesmo tamanho, vai acrescentar ao faturamento não menos de US$ 4 bilhões. A Republic é dona da maior frota de E-Jets do mundo, operando 73 unidades.

A Embraer credita à inovação o fator determinante no seu posicionamento competitivo. "Essas verdades ganham dimensões especiais na indústria aeronáutica, em que inovação e desenvolvimento tecnológico são as questões da sobrevivência, e não apenas de diferenciação competitiva", posição da companhia revelada em nota formal da diretoria.

A política de aplicação de novidades, definida pelo presidente, Frederico Curado, ocorre em quatro dimensões transversais à cadeia de valor: 1) inovações de produtos e serviços; 2) inovações dos processos; 3) inovação de marketing; e 4) inovações empresariais. A ousadia é evidente no ramo militar. Como reflexo do desenvolvimento do cargueiro e reabastecedor de combustível, o KC-390, a empresa criou uma coligada, a Embraer Defesa e Segurança (EDS), que nasceu rica, dona de uma fábrica em Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo, e da maior pista de decolagem e pouso da América Latina - 5 mil metros de asfalto cercados de monitores e sensores eletrônicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A GOL registrou lucro operacional de R$ 101 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 1.293,2% ante os R$ 7 milhões anotados ao final de março de 2012. A margem operacional cresceu 4,6 pontos porcentuais, passando de 0,3% para 4,9%.

"Esse crescimento foi atingido em um cenário de pressão nos custos operacionais na comparação com o mesmo período anterior, representado pelo aumento em 14% no preço do combustível (patamar recorde para um trimestre), desvalorização do real frente ao dólar em 12% e um aumento de tarifas aeroportuárias e de conexão acima de 10%", destacou o presidente da companhia aérea, Paulo Sérgio Kakinoff, em mensagem da administração.

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Segundo ele, o desempenho é resultado do ajuste da estrutura da empresa a um novo patamar de custo. Kakinoff salientou que a recuperação das margens operacionais positivas nesse trimestre teve forte influência do foco na execução da estratégia de controle de oferta, combinada ao ajuste na estrutura de custos.

No primeiro trimestre, a GOL reduziu em 15,7% sua oferta de assentos no mercado doméstico e atingiu um crescimento de 12,4% na receita de passageiro por assento quilômetro (PRASK) na comparação com o primeiro trimestre de 2012, passando de R$ 0,1546, ante R$ 0,1375.

Resultado financeiro

O resultado financeiro líquido da empresa cresceu 360,7%, totalizando uma despesa de R$ 106,9 milhões no primeiro trimestre de 2013, frente a um resultado negativo de R$ 23,2 milhões em igual período de 2012.

Somente as despesas com juros totalizaram R$ 120,8 milhões, montante 5,4% maior em relação ao do primeiro trimestre de 2012, principalmente por causa do efeito combinado do aumento da dívida total da companhia e depreciação da taxa de câmbio do real frente ao dólar final do período em 11%, o que gerou impacto negativo no endividamento em moeda americana, que passou para 73% ao final de março, ante 67% no mesmo mês do ano passado.

As outras despesas financeiras apresentaram aumento de 20%, somando R$ 39,1 milhões, frente aos R$ 32,3 milhões no primeiro trimestre de 2012. Por outro lado, a receita financeira somou R$ 24,8 milhões entre janeiro e março, o que representou uma queda de 21,9% frente aos R$ 31,7 milhões registrados na mesma etapa de 2012. A queda é explicada pelo menor volume do caixa médio aplicado e pela redução da taxa básica de juros (Selic), considerando que grande parte das aplicações realizadas do caixa da companhia são remuneradas ao CDI.

Dívida líquida

A dívida líquida da GOL voltou a crescer no primeiro trimestre, alcançando R$ 3,727 bilhões, 37,2% acima dos R$ 2,717 bilhões ao final de março de 2012 e 3,4% superior aos R$ 3,606 bilhões observados no encerramento do ano passado. Ainda assim, a empresa aérea reiterou a intenção de reduzir seus compromissos financeiros no horizonte dos próximos três anos.

O endividamento total atingiu R$ 5,347 bilhões, o que representa um crescimento de 9,7% e 3%, respectivamente. O porcentual do endividamento em dólares alcançou 73%, alta de 5,9 pontos porcentuais frente os 67,1% do primeiro trimestre do ano passado e de 2,9 p.p. ante o verificado em dezembro.

Embora a dívida de curto prazo tenha recuado 71,1% frente o primeiro trimestre de 2012, aumentou 5,9% em relação ao quatro trimestre do ano passado e agora soma R$ 496,9 milhões. As dívidas de longo prazo, por sua vez, alcançaram R$ 4,85 bilhões, o que representa uma alta de 39,7% frente a março de 2012 e de 10,1% ante o fechamento do ano. O prazo médio de vencimento destas dívidas de longo prazo, excluindo o bônus perpétuo e o leasing financeiro, estava em 7,3 anos, com taxa média de 10,5% nas obrigações em moeda local e 9,0% nas obrigações em dólar.

Já o índice de alavancagem (dívida bruta ajustada/Ebitdar) ficou em 27,9 vezes, abaixo das 37,6 vezes do quarto trimestre de 2012, mas acima das 14,9 vezes do primeiro trimestre do ano passado.

A redução em relação ao quarto trimestre ocorreu em função do processo de recomposição do Ebitdar, segundo a companhia. A Gol encerrou os primeiros três meses deste ano com Ebitdar de R$ 367 milhões, e margem de 17,6%, montante superior aos R$ 258 milhões, com margem de 3,2%, registrados no exercício completo de 2012. A Gol salienta que as métricas de avalancagem financeira apresentarão uma recuperação gradativa ao longo do ano de 2013.

O caixa total da companhia estava, ao final do primeiro trimestre, em R$ 1,619 bilhão, montante 24,9% menor do que o verificado um ano antes, mas 2,2% acima do anotado em dezembro. O índice de liquidez corrente (divisão das disponibilidades totais e recebíveis pelo passivo circulante) ficou em 0,6 vez no primeiro trimestre, ante 0,4 vez no quarto trimestre e 0,9 vez no primeiro trimestre de 2012.

O Brasil teve o pior desempenho entre as grandes economias do mundo no mercado de transporte aéreo doméstico em março. Levantamento mensal da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) mostra que o total de passageiros transportados no País caiu 1,4% em março na comparação com igual mês do ano passado. O desempenho foi o pior entre os mercados acompanhados pela Iata - em segundo, o Japão caiu 1,1% - e ocorreu na tendência contrária do mercado global, que, na média, cresceu 5,7% na mesma base de comparação.

Segundo a Iata, a contração do mercado brasileiro não é nova e acontece após a queda de 4,4% no número de passageiros transportados em fevereiro. "No Brasil, a queda é resultado dos significativos cortes de capacidade das companhias aéreas, que têm sido pressionadas pela menor lucratividade em meio a um crescimento mais lento que o esperado da economia", diz o relatório. Do outro lado do ranking, o número de passageiros cresceu 16,6% na China e 7% na Índia em março.

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Com a queda de 8,9% no total de assentos ofertados em março na comparação anual, a taxa de ocupação das rotas domésticas no Brasil cresceu mais de 5 pontos. Isso quer dizer que a ocupação dos aviões aumentou de 65,2% em março de 2012 para 70,5% em março de 2013.

Mesmo com essa reação, o Brasil ainda detém a segunda pior taxa de ocupação e está melhor apenas que o Japão, onde os aviões têm 65,8% dos assentos ocupadas. As melhores taxas de ocupação estão nos Estados Unidos (84,7%) e China (83,6%).

O vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, José Antonio de Almeida Filippo, reafirmou nesta terça-feira, 30, que a meta (guidance) da empresa para 2013 é atingir receita líquida entre US$ 5,9 bilhões e US$ 6,4 bilhões. Esse resultado representa entrega de 90 a 95 jatos comerciais, de 80 a 90 jatos executivos leves e de 25 a 30 jatos executivos grandes.

O executivo também reafirmou que a participação da aviação comercial dentro da receita da Embraer deve ser de 52% neste ano. "Estamos mantendo o guidance de 2013 e a participação da aviação comercial em 52%", disse, durante teleconferência.

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O executivo também afirmou que a tendência é de que a Força Aérea Brasileira (FAB) seja a primeira organização militar do mundo a adquirir o jato de transporte militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela companhia. "O projeto foi feito para a Força Aérea Brasileira, a tendência é que ela receba os primeiros aviões", afirmou o executivo.

No primeiro trimestre de 2013 a FAB e a unidade de Defesa e Segurança da Embraer concluíram a revisão crítica do projeto (CDR, na sigla em inglês) do KC-390. Nesta etapa, considerada pela empresa um dos principais marcos do programa, foram confirmadas as configurações aerodinâmica e estrutural definitivas da aeronave, a arquitetura e a instalação de sistemas. A Embraer prevê que o primeiro voo do KC-390 seja realizado no final de 2014.

A abertura de capital da Smiles, gestora do programa de milhagens da empresa aérea Gol, marca um novo ciclo para a companhia, segundo Constantino de Oliveira Júnior, presidente do Conselho de Administração da Gol. "Hoje é um dia muito importante na história da empresa, que se fortalece do lado financeiro para superar as dificuldades no futuro", disse ele, em cerimônia realizada na BM&FBovespa nesta manhã segunda-feira, 29.

Constantino disse que tem plena confiança em que a empresa entregará até mais do que mostrou para os investidores durante as apresentações, o chamado roadshow. Edemir Pinto, diretor presidente da BM&FBovespa, disse que a entrada da Smiles na bolsa marca a quinta Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) neste ano. "Esperamos mais de R$ 20 bilhões em ofertas de ações em 2013. A Smiles marcou gol de placa com esta operação", afirmou Edemir, aproveitando para fazer um trocadilho com o nome da companhia aérea.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, nesta segunda-feira, 29, o funcionamento no Brasil da empresa alemã Condor Flugdienst GMBH, com capital destacado de US$ 10 mil. A empresa pretende operar serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal.

A outorga da autorização para início da operação fica condicionada ao cumprimento, pela empresa, das exigências previstas na regulamentação brasileira e no artigo 212 do Código Brasileiro de Aeronáutica, que determina que a companhia deverá apresentar ao governo brasileiro, por meio da Anac, seus planos operacional e técnico, as tarifas que pretende aplicar entre pontos de escala no Brasil e as demais escalas de seu serviço no exterior, e o horário que pretende atuar. A Decisão nº 37 da Anac está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 29.

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O lucro da Boeing subiu 20% no primeiro trimestre, à medida que a empresa foi beneficiada pelos custos menores que compensaram um declínio modesto das vendas. O lucro da Boeing aumentou para US$ 1,12 bilhão, ou US$ 1,44 a ação, no primeiro trimestre, do lucro de US$ 923 milhões, ou US$ 1,22 a ação em igual período do ano passado.

O núcleo do lucro operacional, que é ajustado para excluir componentes de pensão relacionados a flutuação de mercado e outros impactos - aumentou para US$ 1,73 por ação no primeiro trimestre, de US$ 1,40 a ação em igual período do ano passado. A receita caiu 2,5%, para US$ 18,89 bilhões. A margem operacional ficou estável em 8,1%. Os custos e despesas da empresa declinaram 2% no primeiro trimestre, em bases anuais.

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Os analistas previam um lucro por ação de US$ 1,49 e receita de US$ 18,8 bilhões. As informações são da Dow Jones.

A companhia aérea alemã Lufthansa anulou nesta segunda-feira quase todos os voos por uma greve dos funcionários de terra, que exigem aumento salarial.

"Dos 1.800 voos previstos, vamos efetuar 20 voos de curta e média distância e 12 de longa distância", afirmou à AFP um porta-voz da Lufthansa.

A empresa já havia informado no sábado que quase todos os voos previstos para 10 aeroportos seriam cancelados.

Em seu principal hub, Frankfurt - maior aeroporto alemão e terceiro da Europa -, estão previstos apenas seis voos dos 50 planejados, enquanto em Munique apenas três dos 17 previstos.

O sindicato alemão de serviços Verdi reclama para 33.000 funcionários da Lufthansa, equipes de terra e parte do pessoal de cabine, um aumento salarial de 5,2% por 12 meses.

Mas a empresa propõe reajuste de apenas entre 0,4% e 0,6%, segundo o sindicato.

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo de compartilhamento de voos - code share, no jargão em inglês do setor - entre a TAM e a American Airlines para rotas nos Estados Unidos e no Canadá.

As empresas anunciaram em dezembro a intenção em estabelecer um acordo que permitirá aos passageiros da TAM utilizar aeronaves da American Airlines para cerca de 50 destinos nos dois países da América do Norte a partir de Miami, Nova York e Orlando, para onde a companhia brasileira já opera voos regulares. A chilena LAN, que no ano passado concluiu sua fusão com a TAM, também faz parte do acordo.

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A Embraer anunciou nesta terça-feira, 16, ter entregue o primeiro jato Embraer 190 para a companhia área Flynonstop, da Noruega. Arrendada por terceiros, a aeronave será utilizada para rotas sem escalas entre Kristiansand, sede da Flynonstop, e as principais cidades da Europa Central e do Sul.

Segundo a Embraer, há atualmente 27 clientes de 17 países europeus com jatos comerciais da companhia. Do total, 23 são E-Jets. Atualmente, mais de 60 companhias aéreas de 40 países estão operando ou têm entregas futuras confirmadas de E-Jets. Desde que colocou este modelo no mercado, em 2004, a Embraer ultrapassou 1.100 pedidos firmes e entregou mais de 900 E-Jets em todo o mundo, segundo comunicado da empresa.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) modificou as regras de aprovação do Plano Diretor Aeroportuário (PDIR), documento obrigatório exigido de aeroportos que recebem voos regulares de passageiros e cargas no País. As alterações foram feitas por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11).

O novo texto estabelece que, caso o operador do aeroporto ainda não tenha o PDIR aprovado pela Anac, deve apresentar o documento dentro de prazos específicos: até 21 de junho de 2013, aeródromos que tiveram movimento de passageiros embarcados e desembarcados igual ou superior a 1 milhão no ano de 2009; até 21 de dezembro de 2013, aeródromos com movimento de passageiros embarcados e desembarcados entre 400 mil e 999.999 no ano de 2009; e até 21 de junho de 2014: aeródromos com passageiros embarcados e desembarcados inferior a 400 mil no ano de 2009.

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Nos terminais em que as operações de empresas aéreas de transporte aéreo regular de passageiros ou carga tiveram início após 21 de junho de 2012, com a continuidade dessas operações, o operador deverá submeter o PDIR à aprovação da Anac no prazo de dois anos, a contar do início das operações, explica o texto.

A resolução ainda estabelece que o plano diretor dos aeroportos poderá ser aprovado com restrições, mas com a determinação para a correção das inconformidades identificadas e para a reapresentação do documento no prazo de seis meses, sob pena de não ser concedida ao operador do terminal a autorização prévia de modificação de suas características.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, voltou a defender nesta terça-feira o aumento da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Franco disse que hoje em dia existem instrumentos para garantir uma boa gestão das companhias, mesmo com a eventual elevação de recursos externos. Atualmente, o porcentual máximo dessa participação é de 20%.

"Nós temos que cuidar dessas questões, têm que ser adequadas aos tempos que a gente vive", afirmou o ministro, em audiência pública na Subcomissão Temporária de Aviação Civil do Senado, que entregou a ele as conclusões de um ano de trabalho.

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Moreira Franco comentou que o Ministério pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estudos sobre a situação financeira das companhias aéreas brasileiras. Ele disse que é preciso sair do "achismo" e de "opiniões jogadas ao vento" em relação às dificuldades apresentadas pelas empresas. "(Vamos) Fazer um esforço conjunto no sentido de garantir que nós tenhamos companhias robustas, porque sem companhias robustas não teremos serviços adequados", afirmou.

Moreira Franco disse ainda que o maior desafio do setor é promover uma "mudança cultural" no tratamento do usuário do sistema, garantindo aos clientes "segurança, qualidade de serviço e preço". Ele destacou que milhões de pessoas ascenderam ao consumo e têm viajado de avião. O ministro afirmou que é preciso melhorar a qualidade dos grandes aeroportos e também da aviação regional, para a qual a presidente Dilma lançou um pacote de construção de 270 aeroportos para garantir o transporte em todo o País de pessoas localizadas a pelo menos 100 quilômetros de uma cidade com aeroporto.

O ministro lembrou que na quarta-feira ocorrerá uma reunião de um comitê criado pelo governo federal a fim de estender a jornada de 24 horas para aeroportos que cuidam de transportes de carga por via aérea. O encontro deve contar com a presença de representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa.

A GOL Linhas Aéreas anunciou nesta segunda-feira que sua subsidiária Smiles concluiu um acordo de venda de milhas antecipadas com os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Santander em cerca de R$ 400 milhões. Esse valor, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deverá ser recebido pela Smiles em 30 de abril.

Nesta segunda-feira também a companhia anunciou detalhes da oferta inicial de ações (IPO na sigla em inglês) do Smiles e um acordo com a firma de investimentos e private equity General Atlantic Service Company também no valor de R$ 400 milhões por meio de fundo de investimento de participações (FIP), sujeito a determinadas condições. O acordo foi realizado numa negociação privada, mas será liquidado no âmbito da oferta. A General Atlantic não participará do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding).

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A Smiles S.A. fará oferta pública de distribuição primária de 38.647.343 ações ordinárias, que pode ser aumentada em 15% em lote suplementar e 20% em adicional,

totalizando 52.173.913 papéis. A faixa de preço sugerida por ação é de R$ 20,70 a R$ 25,80. No teto dessa faixa, e incluindo os lotes extras, o IPO poderá alcançar R$ 1,346 bilhão. O período de reserva começa em 15 de abril e vai até 24 de abril. As apresentações a potenciais investidores (roadshow) e o procedimento de coleta de

intenções de investimento (bookbuilding) vão desta segunda-feira até 25 de abril, quando será fixado o preço por ação. Os coordenadores da oferta são Credit Suisse (líder), Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Santander e BB Investimentos.

A Gol registrou crescimento de 9,2% na receita líquida de passageiro por assento quilômetro oferecido (Prask) no quarto trimestre do ano passado, em relação ao mesmo período de 2011, para 15,17 centavos de real ante 13,89 centavos de real entre outubro e dezembro de 2011.

De acordo com a empresa, a expansão foi resultado dos esforços adotados para a maximização da taxa de ocupação das aeronaves em 4,4 pontos porcentuais combinado ao aumento do yield em 2,3% entre os períodos. A Gol destacou que, considerando a última informação de tráfego divulgada (com dados de tráfego relativo a fevereiro), foi a décima primeira vez consecutiva que o Prask apresentou aumento na comparação mensal, desde o início dessa estratégia.

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A empresa também salientou que no segundo semestre, quando houve o fortalecimento da estratégia de racionalização de voos adotada no final de março, o Prask cresceu 6% na comparação com igual período de 2011, em decorrência da maximização em 4 pontos porcentuais na taxa de ocupação no mercado doméstico combinado ao aumento de 0,6% no yield entre os períodos.

Em valores absolutos, a receita líquida de passageiros nominal apresentou uma queda de 6,2% registrando R$ 1,873 bilhão frente aos R$ 1,998 bilhão anotados um ano antes, em função da redução da oferta no período.

Receitas auxiliares

A receita líquida auxiliar por assento quilômetro oferecido cresceu 21,5% na comparação com o quarto trimestre de 2011, ficando em 1,9 centavos de real. Em valores absolutos, a receita auxiliar apresentou aumento de 4,4%, atingindo R$ 245,8 milhões, frente aos R$ 235,5 milhões registrados no quarto trimestre de 2011.

Segundo a Gol, a expansão se deve ao crescimento aproximado de 30% nas receitas provenientes de 'no show' e cancelamento de passagens; ao aumento em cerca de 2,5% na receita de cargas; e à expansão de 145% na receita de venda a bordo por conta da expansão dessa operação entre os períodos. Mas o desempenho foi parcialmente compensando pela queda de 14,1% da oferta na comparação entre os períodos.

No quarto trimestre de 2012, as receitas auxiliares representaram 12% da receita líquida total da companhia.

A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados - RPK, na sigla em inglês) caiu 4,06%, em fevereiro, em relação ao registrado no mesmo mês de 2012. Já a oferta doméstica (assentos-quilômetros oferecidos - ASK, nas iniciais em inglês) diminuiu 10,96% na mesma comparação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que destacou que se trata da segunda redução consecutiva da procura, após 43 meses seguidos de crescimento, desde junho de 2009, enquanto a oferta tem se reduzido há seis meses consecutivos.

A taxa de ocupação dos aviões em voos domésticos de passageiros alcançou 72,02%, em fevereiro, 5,18 pontos porcentuais acima dos 66,84% registrados no mesmo mês de 2012. "O aproveitamento para o mês de fevereiro foi o melhor desde 2000 e, no acumulado de 2013 (janeiro e fevereiro), a taxa de aproveitamento atingiu 75,97%, quando comparada aos 70,98% do mesmo período do ano passado", informou a Anac, em nota.

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Participação de mercado

A TAM e a Gol lideraram o mercado doméstico em fevereiro, com participação (em RPK) de 41,66% e de 34,08%, respectivamente. Mas a Avianca e a Trip foram destaque, com o maior avanço na participação de mercado, comparando-se com fevereiro de 2012, passando de 4,98% para 6,90% e de 4,15% para 5,14%, respectivamente. De acordo com a Anac, a demanda da Avianca cresceu 32,98%, enquanto na Trip a expansão foi de 18,90%.

Mercado internacional

A procura pelo transporte aéreo internacional de passageiros das empresas brasileiras de aviação apresentou crescimento de 0,80% em fevereiro de 2013, quando comparada ao mesmo mês de 2012. Já a oferta cresceu 14,20% no mesmo período. Segundo a agência, trata-se do maior nível de demanda e de oferta internacional para fevereiro desde o início da série em 2000.

A relação de ocupação no voos internacionais operados por empresas brasileiras alcançou 70,49% em fevereiro de 2013, um recuo de 9,38 pontos porcentuais ante os 79,87% do mesmo mês de 2012. Neste segmento de mercado, TAM e Gol representaram a totalidade das operações de companhias brasileiras, com 87,69% e 12,31%, respectivamente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instituiu, nesta terça-feira, os procedimentos para operacionalização do Sistema Decolagem Certa (DCerta), um programa informatizado de acompanhamento de aeródromos, aeronaves e tripulações técnicas, com base nos dados informados nos planos de voo.

Segundo a Anac, o DCerta tem como objetivo principal oferecer, em tempo real e a todos os órgãos interessados na segurança operacional da aviação civil, as informações sobre a regularidade de certificados, autorizações e licenças de aeronaves, tripulações técnicas e aeródromos de destino. Os dados obtidos pelo sistema podem ser utilizados para fiscalização e gerenciamento do risco à segurança operacional da aviação civil.

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Pelos procedimentos divulgados nesta terça-feira, o piloto em comando, antes da preparação para o voo, deve certificar-se da regularidade do aeródromo de destino e dos certificados, autorizações e licenças da aeronave e da tripulação técnica no site da Anac, em link para essa finalidade. Essa consulta, no entanto, não substitui nenhuma das consultas a informações aeronáuticas, meteorológicas e de outras naturezas relacionadas ao voo, exigidas pelo órgão de controle de tráfego aéreo em legislação específica.

Você já pensou em trabalhar no setor de aviação? Para quem tem esse objetivo, a Seaman Náutica, em trabalho conjunto com a Aereo Natal, está com inscrições disponíveis para cursos de agente, auxiliar de bagagem, assistente e auxiliar de limpeza em aeronaves.

As qualificações têm carga horária máxima de 70 horas, com duração de seis a sete semanas. Ética profissional, direito aeronáutico, primeiros socorros, direito do trabalho e previdência social e regulamentação da aviação civil são algumas das disciplinas oferecidas.

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Os valore dos cursos variam de R$ 350 a R$ 450, e, de acordo com a Seaman Náutica, os salários para quem trabalha na área podem chegar a R$ 1.800 mensais. Além disso, a empresa destaca que, para se tornar um aeroviário, é necessário ter escolaridade mínima de ensino médio (para os cursos de auxiliar de bagagem, assistente de aeroporto e auxiliar de limpeza em aeronaves). Já para a qualificação de agente de aeroporto, é exigido ter o nível superior, em andamento ou finalizado.

As inscrições para os cursos podem ser feitas na própria Seaman Náutica, onde também ocorrerão as aulas. O local fica na Rua Cardeal Arcoverde, 247, no bairro das Graças, no Recife.











O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse nesta quinta-feira que a unidade de negócio deve manter um crescimento de dois dígitos ao longo dos próximos anos e estimou uma expansão de 12% em média até 2020. Para 2013, a estimativa é de que a unidade de negócio alcance crescimento de 25%, similar ao observado no ano passado, no faturamento em dólares, quando registrou alta de 24%.

Em apresentação à imprensa, Aguiar destacou que de 2006 a 2012, a Embraer Defesa e Segurança registrou crescimento médio anual de 29%, o que permitiu ampliar o peso de 6% a 17% na receita total da Embraer de 2012, quando superou, pela primeira vez, a marca de faturamento de US$ 1 bilhão, alcançando US$ 1,056 bilhão. "O mercado de defesa está reduzindo de tamanho e crescer em um mercado que está reduzindo é uma conquista importante", disse, destacando que atualmente a unidade está presente em 50 forças aéreas, em 48 países.

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