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A Gol foi condenada na Justiça do Trabalho a pagar uma multa de R$ 1 milhão a título de dano moral coletivo pelas demissões na Webjet. A decisão, proferida na última sexta-feira (08) pela 23ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, foi dada em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho no Estado (MT-RJ). Pela decisão, a Gol também deverá reintegrar os cerca de 1 mil funcionários demitidos da Webjet sob pena de multa diária por trabalhador.

Em novembro de 2012, a Gol demitiu 850 funcionários da Webjet e há duas semanas voltou a demitir mais trabalhadores, remanescentes da empresa adquirida pela VRG em 2011. Ao todo, quando a Gol determinou o encerramento das atividades da Webjet em novembro, havia 1.400 funcionários na empresa.

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Segundo o MPT-RJ, na ação civil pública ficou demonstrado que a empresa não realizou negociação prévia com o sindicato da categoria, conforme determina o Tribunal Superior do Trabalho (TST), e descumpriu termo firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na compra da Webjet. No termo, a Gol havia assumido o compromisso de manter os empregos dos funcionários da Webjet.

A multa diária por trabalhador já demitido que não for reintegrado foi fixada em R$ 100,00. Em caso de demissões a partir da sentença, a multa diária por trabalhador será de R$ 1 mil. Procurada, a Gol informou que se pronunciará sobre o assunto ainda nesta quinta-feira.

O segundo dia de greve dos trabalhadores da companhia aérea espanhola Iberia contra um plano de reestruturação que prevê quase 4.000 demissões levou ao cancelamento, nesta terça-feira, de 230 voos.

A Iberia cancelou 76 voos, 40% de sua atividade programada para esta terça-feira, segundo dia de uma nova semana de protestos convocada pelos sindicatos até a próxima sexta-feira, após uma primeira série de paralisações entre 18 e 22 de fevereiro.

Outras três companhias que operam ou compartilham serviços com a Iberia, Air Nostrum, Iberia Express e Vueling, também suspenderam 89, 22 e 52 voos respectivamente.

Os passageiros afetados foram redistribuídos em outros voos ou receberam o dinheiro da passagem, como já havia acontecido na semana anterior de paralisações.

Os funcionários da Iberia foram convocados a 15 dias de greve, de 18 a 22 de fevereiro, de 4 a 8 de março e de 18 a 22 de março, para protestar contra as 3.800 demissões anunciadas pelo grupo como parte de um plano de ajuste.

O plano de reestruturação apresentado pela IAG, o consórcio nascido da fusão da Iberia com a britânica British Airways (BA), prevê também uma redução de 15% de suas capacidades a partir deste ano.

Os sindicatos denunciam que o plano busca o desmantelamento da Iberia em favor da British Airways.

O governo espanhol nomeou um mediador para tentar alcançar um acordo entre os trabalhadores e a empresa.

O Grupo Latam Airlines informou que a consolidação das operações da TAM e da LAN Airlines nos aeroportos de Guarulhos, Galeão e Foz do Iguaçu, na sexta-feira (1), levou ao corte de 38 funcionários, o que significa 1% da estrutura combinada do grupo nos três aeroportos. Conforme a companhia, o ajuste foi feito na estrutura de atendimento devido à existência da funções redundantes.

A Latam lembra que esses três aeroportos são os únicos no País onde as duas empresas mantinham operações conjuntas e destaca que a unificação das equipes tem o objetivo de otimizar e aperfeiçoar as atividades do grupo nos locais, buscando a melhoria dos serviços aos clientes e as sinergias esperadas com a união das duas empresas.

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O grupo ressaltou que realizou um esforço para absorver o maior número possível de funcionários em sua estrutura, mesmo que em funções diferentes das que ocupavam, minimizando o impacto dessa iniciativa.

A Gol demitiu novamente neste fim de semana os funcionários da Webjet, companhia comprada pela empresa em julho de 2011 e que encerrou as atividades em novembro do ano passado. Cerca de 850 trabalhadores haviam sido desligados da empresa em novembro, mas foram readmitidos em dezembro, após uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio. Os sindicatos ligados ao setor aéreo acusam a empresa de desrespeitar a Justiça do Trabalho e estudam ações judiciais e protestos para pressionar a Gol.

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) conseguiu, em dezembro, uma liminar que determinava a reintegração dos funcionários demitidos pela Webjet, em uma ação civil pública contra a Gol. O argumento do MPT foi de que a empresa promoveu uma demissão em massa sem negociação prévia com o sindicato.

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A Gol voltou a pagar os salários dos funcionários demitidos, mas não aceitou que eles voltassem ao trabalho. Em comunicado, a empresa afirma que negociou com os sindicatos por dois meses, mas suas propostas foram rejeitadas. "Tendo exauridas todas as tentativas, a companhia considera as negociações mantidas frustradas e se viu limitada a prosseguir com os desligamentos do seu quadro", afirmou a Gol, no comunicado.

Os dois sindicatos do setor aéreo, dos aeronautas (pilotos e comissários) e dos aeroviários (equipe de solo), consideraram as propostas feitas pela empresa como "pífias". "A Gol propôs estender o prazo de pagamento do plano de saúde e da cesta básica, mas não fez nenhuma proposta significativa", disse o secretário geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias.

Os sindicatos disseram que foram surpreendidos com a decisão, comunicada no fim da tarde de sexta-feira (01). "A Gol está peitando a Justiça do Trabalho. Vamos tomar medidas judiciais para que a decisão trabalhista seja cumprida e que a Gol seja multada", disse a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino.

A liminar da Justiça do Rio que determinou a reintegração dos funcionários da Webjet prevê multa diária de R$ 1 mil por trabalhador em caso de descumprimento da decisão. Segundo Selma, cerca de 780 dos 850 funcionários da Webjet demitidos foram reintegrados pela Gol. Os representantes dos aeronautas vão se reunir nesta semana para decidir que ações vão tomar. "Podemos fazer novos protestos e tomar novas medidas judiciais", disse Dias.

Após o anúncio do fim da Webjet, em novembro, os aeronautas organizaram uma série de protestos contra a empresa em São Paulo, Salvador, Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre. Além de críticas à empresa, os trabalhadoras também se manifestaram contra o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou a fusão de Gol e Webjet em outubro de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Aeroporto Internacional de Brasília, Juscelino Kubitschek, sofreu um apagão na manhã deste sábado e os reflexos da suspensão de energia ainda são sentidos pelos passageiros que chegam ao terminal. A falta de luz fez com que os horários de voos que partem da cidade ficassem encavalados e, de acordo com usuários do local, o aeroporto está lotado. A assessoria de imprensa da Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, informou que conta com o restabelecimento da grade horária de forma gradual ao longo do dia, mas não soube dizer uma previsão de horário.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuário (Infraero), havia, pouco antes das 11 horas, apenas três voos com atraso superior a meia hora. Um deles é da companhia Gol, com destino a Belo Horizonte e previsão de saída às 9h35. Outro, da mesma companhia, com o Rio de Janeiro como destino e previsão de decolar às 10h40. Um terceiro da Avianca, com destino Curitiba e previsão de saída às 10h20. Pelo site da Infraero é possível identificar, no entanto, que seis voos entre as 8h05 e às 10h14 foram cancelados.

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A Inframerica informou que, por volta das 6 horas da manhã, uma série de oscilações na linha de transmissão de energia que abastece o aeroporto gerou uma pane no sistema e isso ocasionou a falha na distribuição de energia no terminal. Às 8h45, o sistema foi restabelecido, conforme nota do consórcio. A assessoria não soube informar se o apagão também causou atrasos nos voos que chegam ao Distrito Federal. A capacidade do aeroporto é de 11 milhões de passageiros por ano.

A Embraer contratou por US$ 59 milhões a empresa sueca Saab para atualizar sistemas de radar chamados Erieye AEW & C (Airborne Early Warning and Control) das aeronaves E-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Saab, a modernização vai aumentar "substancialmente" a capacidade operacional do sistema de monitoramento e controle de alvos aéreos e marítimos realizados pela FAB.

A atualização dos aviões brasileiros está prevista para ser entregue entre 2014 e 2017. O sistema Erieye AEW & C da Saab chegou ao mercado em 1997 e entrou em operação no Brasil em 2002 nos jatos Embraer 145. O radar também equipa aviões Saab 340 utilizados por Suécia, Tailândia e Emirados Árabes Unidos.

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na manhã desta quarta-feira um acordo com as empresas KLM e Air France para que encerrem práticas identificadas como de suposta formação cartel no setor de transporte de carga pela então Secretaria de Direito Econômico (SDE). As empresas não foram julgadas, mas tanto as companhias quanto os dois gerentes confessaram seus atos e todos se comprometeram a encerrar essas práticas.

No acordo, as empresas se comprometeram a pagar também uma soma de R$ 14 milhões, que será destinada ao Fundo de Direitos Difusos (FDD). Os dois gerentes das empresas, identificados apenas como Paulo e Renata, também contribuíram com cerca de R$ 30 mil cada. "O TCC é muito simples: basicamente define as condições de pagamento das quatro partes envolvidas nesse acordo. Os quatro confessaram a prática", comentou o relator Ricardo Ruiz. "A SDE identificou cartel de cargas", continuou, referindo-se à Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, órgão que foi extinto e agora teve parte incorporada pelo Cade e que iniciou as investigações.

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De acordo com Ruiz, os beneficiários da prática confessaram acordos e trocas de "informações sensíveis" para a definição do valor do adicional de combustível que seria repassado aos preços praticados pelas duas companhias. "Isso é relevante para a formação do preço de carga aérea", avaliou Ruiz. "Houve trocas de informações ilícitas entre as companhias aéreas concorrentes no Brasil para então repassar o valor aos preços", acrescentou.

A segunda bateria de um Boeing 787 da All Nippon Airwyas (ANA) que precisou realizar um pouso de emergência devido ao aquecimento de sua bateria principal também está deformada, disse nesta terça-feira um funcionário da segurança aérea japonesa.

O exame detalhado da unidade de potência auxiliar (APU) do avião mostra que duas das oito células da bateria estão infladas.

"Uma inspeção inicial levou a crer que estava intacta, mas um exame mais exaustivo dos elementos que compõem este acumulador secundário mostrou que uma parte destas células de íons de lítio estão infladas por uma razão desconhecida", disse o funcionário do Escritório Japonês para a Segurança dos Transportes (JTSB).

Em sua investigação, as autoridades japonesas se concentraram inicialmente na bateria principal, que foi seriamente danificada por um aumento súbito da temperatura, cuja origem é desconhecida.

As baterias principais e auxiliares dos Boeing 787 são do mesmo tipo e todas são fabricadas pela empresa japonesa GS Yuasa e posteriormente são montadas em sistemas elétricos pelo grupo francês Thales.

Uma bateria auxiliar de um Boeing 787 da Japan Airlines (JAL) se queimou após sua chegada a Boston no início de janeiro, uma semana antes de um pouso de emergência de uma aeronave da ANA no dia 16 do mesmo mês em Takamatsu, no Japão, devido ao reaquecimento e a um forte odor que ativou três alarmes.

Todos os Boeing 787 que operam no mundo, cerca de 50 aeronaves, encontram-se desde então em terra por decisão das autoridades, enquanto o fabricante decidiu suspender as entregas até que a origem de seus problemas seja determinada, o que prejudica, em particular, as companhias aéreas japonesas, que apostaram forte nesta aeronave.

A companhia aérea espanhola Iberia afirmou nesta segunda-feira que a manhã transcorria sem incidentes importantes no início de uma série de cinco dias de greve, com centenas de voos cancelados, convocada pelos sindicatos para protestar contra a supressão de milhares de empregos.

"Até o momento, não ocorreram incidentes importantes nos aeroportos e os serviços mínimos estão sendo cumpridos", anunciou um comunicado da companhia, propriedade da International Airlines Group (IAG) desde sua fusão com a British Airways, em janeiro de 2011.

Como consequência da greve, a Iberia havia previsto o cancelamento de 81 voos nesta segunda-feira - mantendo 135 - e um total de 415 até sexta-feira.

No sábado, a companhia aérea afirmou ter conseguido recolocar em outros voos 85% dos passageiros afetados, precisando devolver o dinheiro para os 15% restantes.

Os principais sindicatos da companhia convocaram três séries de cinco dias de greve, de 18 a 22 de fevereiro, de 4 a 8 de março e de 18 a 22 de março, para protestar contra a supressão de 3.800 postos de trabalho anunciada pelo grupo no âmbito de um plano de ajuste.

O Ministério da Justiça multou hoje as empresas Gol Transportes Aéreos e TAM Linhas Aéreas em R$ 3,5 milhões cada. A punição se deve à prática da chamada venda casada de passagens aéreas em conjunto com seguro de viagem.

De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), que faz parte da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), "durante o processo de investigação, ficou comprovado que a contratação do seguro 'assistência viagem' era um serviço pré-selecionado pelo site das empresas e vinculado à compra da passagem". Cabia ao consumidor, caso não quisesse adquirir o produto, desmarcar o item selecionado antes de efetivar o pagamento.

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O diretor do DPDC, Amaury Oliva, explica que o procedimento levava o consumidor ao erro. "Ao adquirir passagens aéreas e pagar as taxas, consumidores eram induzidos a comprar o seguro de viagem. A prática de venda casada, além de ofender o princípio da boa-fé objetiva, viola os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor", disse.

Segundo a Senacon, "a aplicação da multa levou em consideração os critérios do Código de Defesa do Consumidor, a perpetuação do tempo da prática abusiva e a coletividade atingida". Os valores devem ser depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e serão aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores, diz a nota.

Pernambuco agora tem uma graduação em ciências aeronáuticas. A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau acaba de lançar o curso, direcionado para quem pretende iniciar a carreira na aviação e para pilotos já experientes que buscam a graduação superior na área de atuação. O intuito da qualificação é atender a atual demanda do mercado. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aviação brasileira crescerá 10% a mais neste ano, em comparação ao ano passado. O processo seletivo ocorre através do vestibular agendado e as aulas iniciarão após o Carnaval.

Quem tem formação em ciências aeronáuticas pode escolher por operar na aviação de asa fixa (avião) ou asas rotativas (helicóptero). O profissional também pode atuar em áreas de concentração de aviação comercial, executiva, serviço aéreo especializado, linha aérea, gestão de empresa no setor e de segurança de voo, offshore - voos feitos para transporte de pessoas e cargas para as unidades marítimas, entre outros.

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Segundo informações da assessoria de comunicação da UNINASSAU, o coordenador do curso, Dino Lincoln explica que esta é a primeira graduação superior na área no Estado, possibilitando assim a formação universitária de forma simultânea em avião e helicóptero. Lincoln também destaca que a localização da qualificação beneficia os alunos, uma vez que Recife tem uma sede da Anac, local onde aeronautas de toda a Região Nordeste participam de provas e atualizações de habilitações. “A cidade ainda abriga o Hospital da Aeronáutica do Recife (HARF), um dos poucos hospitais do Brasil autorizados a expedir o Certificado Médico Aeronáutico (CMA), exame médico que todo aeronauta precisa revalidar regularmente”, complementa, conforme informações da assessoria.

O curso

A duração do cronograma acadêmico da graduação é de três anos. Serão abordadas disciplinas como Teoria de Voo para Avião e Helicóptero, Inglês Aeronáutico, Medicina Aeroespecial, Administração de Empresa Aérea, entre outras.

De acordo com a UNINASSAU, os docentes que ensinarão no curso são especialistas. Para a realização das aulas práticas, o centro universitário possui convênio com uma escola de aviação na capital pernambucana. Porém, a instituição recomenda que o estudante realize o curso em paralelo à graduação, uma vez que o investimento no curso prático não está incluso nas mensalidades. A UNINASSAU vai disponibilizar simuladores de voo homologados pela Anac.

De olho no mercado – Segundo informações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), até os próximos 20 anos, o segmento de aviadores precisa de mais de 500 mil novos pilotos para o Brasil. Isso corresponde a um número equivalente a 50 novos profissionais.

Com informações da assessoria de comunicação da UNINASSAU

As companhias aéreas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) admitiram nesta quarta-feira que modificaram várias baterias de lítio no Boeing 787, antes de um incidente que obrigou uma das aeronaves da ANA a fazer um pouso de emergência e provocou a suspensão de todos os voos de 787.

A ANA destacou que efetuou 10 mudanças em seus 17 Boeing 787 por diversos problemas. A JAL admitiu "várias", sem revelar o número, em poucos meses, quando a duração normal deste tipo de baterias é de dois anos.

A ANA foi a companhia do lançamento do 787 e recebeu 17 dos 66 aviões que encomendou, enquanto a JAL recebeu sete de um total de 45 compras confirmadas e 20 opções.

Em 16 de janeiro, uma bateria de ion-lítio de um Boeing 787 da ANA registrou aquecimento excessivo e soltou um forte odor por razões ainda desconhecidas. A bateria perdeu o eletrólito líquido que continha, ficou escura e se deformou por ação de uma temperatura anormalmente alta.

A falha obrigou o avião a fazer um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão). Mais tarde, a ANA revelou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro, depois que a original parou de funcionar.

Outro incidente similar havia acontecido em um avião da JAL uma semana antes, após um pouso em Boston.

As autoridades de aviação dos Estados Unidos, Japão e outros países proibiram todos os voos do Boeing 787 e a fabricante suspendeu novas entregas, até que a segurança de suas baterias estejam garantidas.

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, gestora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, assina nesta segunda-feira um novo contrato de colaboração com a Flughafen München GmbH (FMG), administradora do aeroporto de Munique, Alemanha.

O novo acordo prevê colaboração em programas operacionais, de gestão, de segurança e de qualidade nos serviços prestados, além de apoio no desenvolvimento do novo terminal de passageiros. Entre as ações, a concessionária destaca o suporte no Programa de Prontidão Operacional, ações comerciais com companhias aéreas, suporte ao plano de negócios e treinamento de equipes operacionais.

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A FMG é parceira da concessionária desde outubro de 2011 e entre os trabalhos prestados estão o suporte na elaboração do Plano de Transferência Operacional, o desenvolvimento de projeções de tráfego aéreo e a revisão, sob o aspecto operacional, do Plano Diretor de Viracopos e do projeto do novo terminal de passageiros do aeroporto.

A Aeroportos Brasil Viracopos iniciou em 31 de agosto de 2012 as obras do novo terminal de passageiros, que será inaugurado em maio de 2014. Com investimento de R$ 2 bilhões, o novo prédio terá 28 pontes de embarque, sete posições de estacionamento de aeronaves e capacidade para atender 14 milhões de passageiros por ano. Além do novo terminal, o investimento prevê a construção de um edifício-garagem com 4 mil vagas, novas pistas de taxiamento e novo pátio para aviões e readequação das vias do sítio aeroportuário.

A Embraer e a americana Republic Airways assinaram contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões (preço lista) e até 94 jatos E175. O acordo prevê inicialmente a compra de metade dos aviões e a outra metade (47) em opções adicionais. Os aviões serão operados pela Republic Airlines, subsidiária da Republic, nas cores da American Eagle em rotas regionais da American Airlines.

A Republic Airways é uma holding que controla Chautauqua Airlines, Frontier Airlines, Republic Airlines e Shuttle America. De acordo com comunicado da empresa, o acordo está sujeito à aprovação do tribunal de recuperação judicial da American, ainda neste primeiro trimestre. A primeira entrega está programada para meados deste ano.

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"É muito significativo que a Republic Airways, nosso cliente de longa data - um verdadeiro inovador no ramo de transporte aéreo regional - seja o primeiro cliente do E175 com os novos aprimoramentos que estamos implementando na frota", disse o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota. Algumas das melhorias implementadas nos E-Jets são novas pontas de asa (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos para reduzir o consumo de combustível em até 5%.

A Republic será o primeiro cliente a receber o jato E175 com estes aprimoramentos, explica a Embraer. Os E175 serão configurados em duas classes de serviço, com capacidade para 76 passageiros. De acordo com a Embraer, há aproximadamente 150 E175s atualmente em serviço com 12 empresas aéreas.

A oferta no mercado de aviação brasileiro cresceu 5,1% em dezembro em relação a novembro, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A demanda no período subiu 7,1% na mesma comparação. Com relação à taxa de ocupação nos voos domésticos, o indicador subiu de 76,28% em novembro para 77,76% em dezembro.

No último mês de 2012, a TAM liderou o mercado com participação de 43,86%, seguida pela Gol, com 34,58%. A Azul vem em terceiro com 10,53%. A Avianca teve 6,48% de participação e a Trip, 4,56%. No acumulado de 2012 a oferta cresceu 3,12% em relação a 2011 e a demanda, 7,14%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira.

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As duas maiores empresas aéreas do Japão - a All Nippon Airways (ANA) e a Japan Airlines (JAL) - decidiram nesta quarta-feira deixar em solo todos os seus Boeing 787 para a realização da verificações de segurança, depois de mais um pouso de emergência com a aeronave na ter ocorrido nesta manhã.

A ANA disse que uma mensagem na cabine do piloto mostrou que havia problemas nas baterias e um cheiro de queimado foi detectado, o que forçou o avião a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu, oeste do Japão.

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O 787, conhecido como Dreamliner, é a aeronave mais nova e tecnologicamente avançada da Boeing e a empresa aposta pesado em seu sucesso. Desde que foi lançado, o que aconteceu após atrasos de mais de três anos, o avião tem registrado uma série de problemas, entre eles um incêndio nas baterias e vazamentos de combustível.

A ANA e a JAL estão entre as principais clientes do jato e as primeiras que o colocaram em voo.

O Ministério dos Transportes do Japão disse que recebeu informações da ANA, que opera 17 desses modelos, e da JAL, que possui sete, que todos os seus 787 permaneceriam em solo. A medida foi tomada de forma voluntária pelas companhias.

Não está claro por quanto tempo os Dreamliners ficarão em solo. A ANA disse que 14 voos serão feitos por outras aeronaves e que 31 voos domésticos e sete internacionais foram cancelados. A JAL informou que oito voos foram cancelados e dois serão feitos por um 777.

Um incêndio teve início numa bateria da unidade de força auxiliar de um 787 da JAL em 7 de janeiro. Não havia passageiros a bordo quando a aeronave pousou na pista do Aeroporto Internacional Logan, em Boston. Os bombeiros levaram 40 minutos para combater o fogo.

A ANA cancelou um voo doméstico para Tóquio em 9 de janeiro, depois que um computador indicou, incorretamente, que havia um problema com os freios de um 787. Dois dias mais tarde, a empresa relatou outros dois incidentes com a aeronave, um pequeno vazamento de combustível e uma rachadura numa janela da cabine do piloto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

E-ticket virou bilhete, gate passou a ser portão e check-in, balcão de atendimento. Foi assim, usando a linguagem compreendida por quem anda de ônibus, que os sócios Bob Rossato e Alex Todres decidiram criar a Viajanet, em 2009. Embalada por slogans como “Diga não ao busão. Viaje de avião”, a agência de viagens online viu o número de funcionários subir de 50 para 390 entre 2010 e 2012. Nesse período, o valor que o site movimenta pulou de R$ 55 milhões para R$ 400 milhões. A maior parte do faturamento, não revelado pela empresa, vem dos R$ 40 cobrados a cada venda de bilhete aéreo.

A história da empresa tem origem na concorrência. Rossato, de 37 anos, e Todres, de 32, se conheceram na argentina Decolar, hoje líder de mercado no Brasil. Em 2007, eles saíram do site para montar a agência Panamericano Viagens, do banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos. A crise do banco, que começou logo depois, não deixou os planos saírem do papel e os os sócios decidiram partir para o próprio negócio.

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Em um escritório de 40 metros quadrados no centro antigo de São Paulo, eles fundaram a Viajanet, unindo o conhecimento do modo como uma agência online funciona aos estudos sobre a classe C, foco da Panamericano Viagens. A empresa surgiu num momento em que a demanda por viagens no Brasil explodiu. Além disso, Rossato e Todres conseguiram desenvolver uma ferramenta de pesquisa simples, acessível à classe C, que foi quem mais contribuiu com o crescimento da demanda nos últimos anos.

O primeiro aporte veio do fundo Investment Travel Technology, de um grupo de brasileiros, que desembolsou R$ 4 milhões. Depois, chegou o dinheiro do espanhol IG Expansión. Em 2011, a startup, como são chamadas empresas em estágio inicial, recebeu US$ 19 milhões dos fundos americanos Redpoint Ventures e General Catalyst.

O dinheiro dos investidores está sendo usado principalmente para intensificar a publicidade no Google e nas novas contratações. Entre os executivos recém-chegados à Viajanet está Paulo Nascimento, ex-vice-presidente comercial da Azul. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

A autorização para que empresas privadas construam aeródromos para uso exclusivo de jatinhos e táxi aéreo foi publicada neste sábado no Diário Oficial. Essa medida foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira, como parte do pacote de concessões em aeroportos.

O governo acredita que uma maior oferta de infraestrutura para a aviação executiva vai desafogar os aeroportos utilizados pelas companhias comerciais. Além disso, a demanda de espaço para jatinhos deverá aumentar com a aproximação de grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas.

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A medida consta do decreto 7.871, que saiu em edição extraordinária do Diário Oficial. A publicação também traz outro decreto, que remaneja R$ 1,799 bilhão em verbas do Orçamento de 2012. Trata-se apenas da transferência de recursos já autorizados entre áreas do governo. (Equipe AE)

A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, disse nesta terça-feira que a empresa tem todo o interesse em vender os caças F-18 Super Hornet para a Força Aérea Brasileira (FÁB), mas que o momento atual é de espera por uma posição do governo Dilma Rousseff. "Adoraríamos vender os caças para o Brasil", disse a executiva, durante evento de anúncio de parceria com o Instituto Ayrton Senna para educação de jovens da rede pública.

A presidente Dilma disse, após reunião na semana passada com o seu colega francês, François Hollande, em Paris, que o processo de escolha dos 36 jatos de combate está suspenso até um arrefecimento da crise econômica. Três modelos estão concorrendo, o Rafale francês, o Grippen sueco e o F-18 norte-americano.

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A posição da Boeing é de confiança nas suas aeronaves. A empresa informou também que já tem garantias da Secretaria de Estado norte-americana e do Congresso dos Estados Unidos de transferência de tecnologia, exigência do governo brasileiro para a compra dos aviões.

A Boeing firmou nesta terça-feira parceria com o Instituto Ayrton Senna para investir R$ 500 mil em projeto de educação para jovens. A presidente da companhia disse que o projeto é considerado pela Boeing um investimento em seus negócios. "A base da Boeing é tecnologia e precisamos de engenheiros. Esse é um investimento de longo prazo nesse sentido", disse Donna. "Para ver o futuro de um país precisamos olhar para as salas de aula, e as nossas têm muitas deficiências básicas", completou a presidente do instituto, Viviane Senna.

A oferta no mercado de aviação brasileiro caiu 5,62% em novembro ante outubro. A demanda no período caiu 2,35%, segundo divulgação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Com relação à taxa de ocupação, passou de 73,73% em outubro para 76,28% em novembro. A maior taxa de ocupação foi da Avianca, com 82,75%. A da TAM foi 80,6%, a da Gol, 70,54%, a da Azul, 82,44%, e a da Trip, 71,97%

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A TAM manteve a liderança em participação de mercado em novembro, com 43,36%. Em segundo, veio a Gol, com 35,63%, seguida pela Azul, com 9,97%, a Avianca, com 6,43%, e a Trip, com 4,61%.

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