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O Instituto Êxito de Empreendedorismo e o Instituto Elizabete Ferraz firmaram uma parceria de estímulo e promoção da educação empreendedora para toda a população alagoana. Por meio da plataforma on-line do Instituto Êxito, os alunos terão disponíveis cerca de mil conteúdos totalmente gratuitos.

Os cursos, palestras, mentorias e vídeos inspiracionais já estão disponíveis para todos os usuários e abordam áreas como empreendedorismo, desenvolvimento pessoal, carreira, marketing, negócios, comércio, entre outras. “A parceria firmada com o Instituto Elizabete Ferraz proporcionará um leque de oportunidades aos jovens alagoanos que poderão ter novas oportunidades no mercado de trabalho. Estamos muito felizes de fazer parte desse acordo e poder contribuir para o desenvolvimento humano e profissional”, afirma o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. “Vamos promover a transformação de vidas, e principalmente, auxiliar àqueles que estão em busca de aperfeiçoamento profissional e, com a educação empreendedora, iremos investir no futuro mais próspero”, completa.

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A partir do Termo de Convênio e Cooperação Educacional, cerca de mil conteúdos gratuitos da plataforma virtual estarão disponíveis aos beneficiários. Basta acessar o site da Instituição (exito.app.toolzz.com.br/institutoelizabethferraz), realizar o cadastro e, a partir daí, navegar em todo o conteúdo disponível.

Para o diretor presidente do Instituto Elizabete Ferraz, Ronaldo Targino, a parceria chega num ótimo momento. “Estamos muito motivados com a parceria junto ao Instituto Êxito. O Instituto Elizabete Ferraz nasceu com a finalidade de trabalhar o desenvolvimento humano, gerar oportunidade através de formações que despertem o empreendedorismo nos nossos jovens pode ser a chave de um futuro melhor”, reforça.

Os usuários também terão acesso às mentorias online, realizadas pelo aplicativo Toolzz Mentor, por grandes nomes do empreendedorismo e sócios do Instituto, como: José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional; Guilherme Benchimol, fundador da IP Inc.; Antônio Carbonari Netto, fundador do grupo Anhanguera Educacional; Carol Paiffer, presidente da Atom;  João Appolinário, fundador e CEO da Polishop; Ricardo Bellino, empreendedor serial; Geraldo Rufino, presidente da JR Diesel; Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech; João Kepler, fundador e presidente do Fundo de Investimentos Bossa Nova; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, entre outros.

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 900 associados que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Constituído como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal objetivo - plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Sobre o Instituto Elizabete Ferraz

É uma Organização Social sem fins lucrativos, fundada em 19 de março de 2021. Buscam o desenvolvimento humano através da promoção de políticas de saúde, educacionais e sociais voltadas à população em situação de vulnerabilidade, gerando conhecimento, oportunidades e acesso a serviços. O nome homenageia a saudosa Elizabete Ferraz, uma alagoana que deixou um exemplo de serviço e dedicação ao próximo por seus atos e ações. A atuação da ONG tem foco maior na juventude, para garantir oportunidades, cidadania e reduzir violências.

Da assessoria

O chefe da diplomacia chinesa disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que os dois países têm que trabalhar para aprofundar a sua cooperação, diante de "uma situação internacional complexa", informou nesta quinta-feira (21) a imprensa estatal do país asiático.

Durante um encontro com Putin em São Petersburgo, o chanceler Wang Yi ressaltou que "o mundo evolui rapidamente para a multipolaridade”, indicou a agência Xinhua. "Ambas as partes precisam fortalecer a sua cooperação multilateral estratégica, proteger seus direitos e interesses legítimos e empreender novos esforços para promover a ordem internacional rumo à igualdade e justiça", acrescentou.

Putin disse ao chanceler chinês que suas posições “coincidem em relação ao surgimento de um mundo multipolar”, informou a Xinhua. O presidente russo anunciou que viajará à China em outubro, a convite do colega Xi Jinping.

Os laços entre a China e a Rússia se tornaram ainda mais fortes a partir do começo da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, que não foi criticada por Pequim.

A ministra Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação, assinou, neste sábado (16), o comunicado conjunto com o governo cubano para reativar o Comitê Gestor Brasil-Cuba de Ciência, Tecnologia e Inovação, durante participação da Cúpula do G77+China, em Havana. A chefe da pasta afirmou que a iniciativa retoma a parceria científica entre os dois países, que promove o desenvolvimento de diversas áreas, como saúde, biotecnologia, clima, energias renováveis, soberania e segurança alimentar e ciências agrárias. Esta é a primeira visita oficial do Brasil em Cuba desde 2014. O presidente Lula (PT) chegou na capital ao final da tarde da sexta-feira (15). 

Na coletiva de imprensa, realizada na sexta-feira à noite, a ministra Luciana, acompanhada dos ministros da Saúde, Nísia Trindade, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou o ânimo em resgatar cooperação para o avanço de pesquisas. “Temos muitos interesses nessa troca. Eles atuam, por exemplo, na área de investigação de doenças raras, diabetes e na fabricação de fármacos, que é uma das questões desafiadoras para o Brasil. Na balança comercial brasileira, nós temos um déficit de US$ 20 bilhões de dólares (com medicamentos). Então, tudo o que vier a agregar desenvolvimento, pesquisa, conhecimento tecnológico é o que nos interessa. Essa lógica do ‘ganha-ganha’ é tudo o que nós desejamos”, disse a ministra. 

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O acordo conta também com a assinatura da ministra da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, Elba Rosa Pérez Montoya, e confirma a retomada do comitê gestor que foi criado em 2002, ainda no primeiro mandato do presidente Lula. 

“Nós queremos retomar a cooperação, não só na área do complexo industrial de saúde, mas em outras áreas mais abrangentes, como a bioeconomia. Queremos fazer uma nova reunião do comitê em 60 dias. É uma relação em que a gente aprende e, naquilo que a gente tem mais expertise, a gente oferece. A gente procura uma lógica de cooperação e parceria saudável, que faz com que encontremos soluções para o Brasil e para Cuba”, explicou a ministra Luciana.

*Com informações da assessoria.

 

Na manhã desta quinta-feira (15), Petrolina celebrou um acordo de cooperação e intercâmbio com a cidade chinesa de Neijiang.

O documento foi assinado pelo prefeito Simão Durando (DEM), e o representante do governo de Neijiang, Chen Jianjun. A cerimônia simbólica aconteceu de forma on-line e contou com autoridades da embaixada brasileira, Governo de Pernambuco e do consulado chinês.

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Petrolina se torna cidade irmã de Neijiang, uma cidade no sudeste da província de Sichuan, República Popular da China, com mais de 3 milhões de habitantes. Segundo Durando (DEM), a união que possibilitará diversas parcerias nas áreas da agricultura; ciência e tecnologia; economia; comércio; educação; esportes e logística, visando a continuidade do desenvolvimento das duas cidades. 

Em seu discurso o gestor também ressaltou as potencialidades de Petrolina, principalmente na exportação de frutas. 

"A China é a segunda maior potência econômica do mundo e para nós, é muito importante essa conexão internacional. Petrolina é a maior exportadora de uva e manga do Brasil e a criação do intercâmbio para troca de experiências e novas exportações com a cidade de Neijiang, sem dúvidas nos trará bons resultados”, destacou o prefeito.

Com informações da assessoria

O presidente Joe Biden conversou por telefone nesta segunda-feira (31) com Luiz Inácio Lula da Silva sobre a "relação sólida" entre Estados Unidos e Brasil, e ambos os líderes se comprometeram a cooperar para enfrentar "desafios comuns", informou a Casa Branca após a vitória eleitoral do petista.

"Os dois líderes conversaram sobre a relação sólida entre Estados Unidos e Brasil e se comprometeram a continuar trabalhando como parceiros para abordar desafios comuns, incluindo a luta contra a mudança climática, proteger a segurança alimentar, a democracia e a gestão da migração regional", indicou a Casa Branca em comunicado.

Biden insistiu que as eleições no Brasil, em que Lula derrotou Bolsonaro por uma margem estreita de 50,9% contra 49,1%, foram "livres, justas e críveis", como já havia afirmado no domingo, pouco depois do anúncio dos resultados.

O presidente americano elogiou "a força das instituições democráticas do Brasil", segundo o comunicado.

"As instituições democráticas do Brasil realizaram ontem o que pode ser descrito como uma eleição exemplar", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

O Brasil é "uma democracia líder na região, um país com o qual compartilhamos uma série de interesses importantes", afirmou em sua coletiva de imprensa diária.

"Há muitas oportunidades de cooperação, muitas oportunidades para aprofundar nossa cooperação entre nossos dois países em várias frentes, mas a eleição, é claro, terminou ontem e a posse ainda está a alguns meses de distância, então eu não gostaria de me adiantar", acrescentou.

Em sua primeira reação após a vitória, Lula garantiu que vai combater o desmatamento e que "o Brasil está de volta" ao cenário internacional.

Desde a confirmação da vitória nas urnas, Lula se reuniu com o presidente argentino, Alberto Fernández, e conversou com vários líderes estrangeiros.

Bolsonaro ainda não foi a público reconhecer a derrota na eleição.

Um pacto de "paz e tolerância" nas eleições. Foi assim que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, definiu o acordo de cooperação celebrado nesta segunda-feira, 6, com pastores, padres, babalorixás, monges budistas, espíritas, entre outros líderes religiosos. O termo de cooperação prevê a definição de "ações, medidas e projetos" para "preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições 2022".

Com cinco cláusulas, o documento estabelece que os signatários devem promover em debates, declarações públicas, publicações, ou por qualquer outro meio, "ações de conscientização relacionadas com a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e a consequente exclusão da violência, como aspectos indispensáveis à preservação da paz social".

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Para Fachin, o encontro com os religiosos serviu para "debelar a perspectiva de conflitos durante e após a revelação da vontade popular" no contexto das eleições. "A Justiça Eleitoral, na condição de instituição responsável pelo processamento pacifico das diferenças políticas, defronta presentemente dificuldades inusuais, como decorrência da crescente intolerância, do progressivo esgarçamento de laços e, sobretudo, do evidente processo de degradação de valores e da expansão irrefreada do fenômeno da desinformação", afirmou ele. A cerimônia também contou com a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras, de ministros do TSE, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Durante as eleições de 2020, o ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, disse que os crimes de natureza política não eram assunto da Corte. Na avaliação de Barroso, a competência da Justiça Eleitoral se restringe aos crimes que afetam diretamente o curso das eleições, como boca de urna, compra de votos e fake news. Casos de candidatos que planejam a morte de outro não seriam, nessa ótica, um problema do tribunal ou de partidos, mas de crime comum.

À época, após a repercussão de suas declarações, Barroso chegou a anunciar um trabalho de monitoramento dos assassinatos pela equipe técnica do TSE. O tribunal não divulgou se esse acompanhamento ocorrerá neste ano.

As últimas disputas municipais foram marcadas por 107 assassinatos, um recorde do período democrático. Monitoramento do Estadão mostra que de 1978 até o final do ano passado, 1959 homicídios por disputas de poder ocorreram no País. Ao longo de todo o período, a cúpula da Justiça Eleitoral destacou que a questão é um tema de segurança pública e evitou entrar no debate sobre o aumento no número de homicídios e de agressões.

Desde que assumiu o comando do TSE, Fachin comandou reuniões com presidentes de todos partidos - inclusive daqueles sem representação no Congresso - e com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio de Oliveira, a quem manifestou preocupação com a possibilidade de um cenário de violência igual ou pior do que o de 2018, segundo informou um interlocutor do ministro.

No início de abril, o ministro se reuniu com os presidentes de nove Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) da região Nordeste e pregou uma "aliança indivisível" nas eleições. Ele disse aos pares que as Cortes precisavam estar atentas para "pontos relevantes", como o combate à violência política de gênero e o "grande mal da desinformação".

Desde então, Fachin vem afirmando que a Justiça Eleitoral está ‘sob ataque’ e a democracia, ‘ameaçada’, sendo necessária a mobilização dos magistrados para enfrentar "o período de turbulência" pelo qual o País passará.

Em 10 de maio, o presidente do TSE se reuniu no seu gabinete com o advogado e ex-ministro do tribunal Tarcísio Vieira de Carvalho, que atua na área jurídica da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O assunto do encontro foi registrado na agenda oficial como "paz e segurança nas eleições". A reunião com o jurista, no entanto, ocorreu apenas dois meses após Fachin ter se encontrado com o presidente do PL, Waldemar Costa Netto.

A equipe de campanha de Bolsonaro foi a única a garantir duas reuniões com Fachin para tratar de assuntos diretamente relacionados à segurança da disputa eleitoral. Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também tiveram audiência com o ministro depois do seu encontro com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Diferentemente da reunião com a defesa do presidente, porém, a conversa de Fachin com os advogados de Lula foi sobre o registro da federação partidária formada por PT, PCdoB e PV, aprovado no mês passado.

Confira a lista de lideranças religiosas presentes na cerimônia no TSE:

Augusto Aras, procurador-geral eleitoral

Maria Claudia Bucchianeri, ministra substituta do TSE

Rogerio Schietti, ministro do STJ

Luiz felipe Vieira de Mello, ministro do TST

Paulo Gonet, vice-procurador-geral eleitoral

Babalorixá Márcio de Ogum, fundador Instituto Orin

Mãe Nilce Naira, coordenadora da rede nacional de instituições afrobrasileiras e saúde

Monge Keiso Doe, regente do templo Shin Budista Terra Pura

Frei David, fundador da Ong Educafro

Don Joel Portella Amado, secretário-geral Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Elio Ribeiro, vice-presidente da Associação Jurídico Espírita do Brasil (AJEBrasil)l

Edna Zilli, - presidente da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure)

Estefani Amorim Hortelão, encarregada da política de proteção de dados Associação Nacional de Adventistas do Sétimo Dia

Thiago Crucciti, diretor Executivo da Visão Mundial

Wellington Pereira, diretor de relações institucionais da Visão Mundial

Daniel Bialski, primeiro vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil

Jihad Mahmoud Samur: presidente da Associação Nacional de Juristas Islâmicos

William Douglas, desembargador do TRF-2

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assinou nesta terça-feira, 5, um termo de cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para enfrentar a desinformação nas eleições de outubro. O deputado se reuniu com o ministro Edson Fachin, atual presidente da corte.

No momento em que o presidente Jair Bolsonaro volta a atacar as urnas eletrônicas e a colocar em dúvida a lisura das eleições no País, Lira e Fachin se comprometeram a defender a integridade do processo eleitoral e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.

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O documento endossado pela Câmara e pelo TSE afirma que a difusão de notícias falsas pode representar um risco à democracia. "Adotar medidas para desestimular e denunciar a criação e a utilização de redes de desinformação e condutas ilegais em campanhas eleitorais, bem como o envio de disparo em massa de mensagens de propaganda política em desacordo com a legislação", diz um trecho do termo de cooperação.

Na abertura dos trabalhos do Congresso, no dia 2 de fevereiro, ao lado de Bolsonaro e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, Lira falou que a Câmara foi "fiadora" da estabilidade no ano passado.

Histórico

Como revelado pelo Estadão em julho de 2021, o então ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fez chegar a Lira que não haveria eleições em 2022 se não houvesse voto impresso e auditável. Naquele mesmo mês, Bolsonaro repetiu publicamente a ameaça feita por Braga Netto. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", afirmou o presidente a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, no dia 8 de julho.

Bolsonaro participou de manifestações antidemocráticas em Brasília e em São Paulo. Em 10 de agosto, a Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, por um placar de 229 votos a favor, 218 contra e uma abstenção.

No mesmo dia em que os deputados votaram a proposta do voto impresso em plenário, Bolsonaro promoveu uma ação inédita em Brasília, com apoio da cúpula das Forças Armadas. Um comboio de blindados desfilou pela Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios.

Sob pretexto de entregar um convite ao presidente para manobras militares que seriam realizadas posteriormente, em Formosa (GO), o desfile bélico que passou pelos arredores do Congresso foi visto como uma tentativa de Bolsonaro de demonstrar poder.

Contrária às sanções de Washington contra Teerã, a China anunciou neste sábado (15) o início da implementação de um acordo estratégico com o Irã, que reforça a cooperação econômica e política entre os dois países.

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, e seu colega iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, anunciaram o início da aplicação deste acordo em uma reunião em Wuxi, no leste da China, na sexta-feira, informou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado em Pequim.

Após anos de negociações, China e Irã assinaram esse acordo em 2021, o qual inclui temas de energia, segurança, infraestrutura e comunicações.

Poucos detalhes dessa colaboração foram divulgados, mas, em 2020, o jornal americano The New York Times noticiou que garantiria o abastecimento regular de petróleo para a China, citando um projeto de pacto.

A China é o principal parceiro comercial do Irã e era um de seus maiores compradores de petróleo até o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reimpor sanções unilaterais ao país em 2018.

Oficialmente, a China deixou de importar petróleo do Irã, mas analistas dizem que o petróleo iraniano continua entrando, na forma de importações procedentes de outros países.

Ontem, o ministro Wang declarou que a China continuará a "se opor às sanções unilaterais ilegais contra o Irã", segundo o comunicado da Chancelaria.

Há tempos, Pequim procura fortalecer seus laços com Teerã. Em uma rara visita ao país, em 2016, o presidente chinês, Xi Jinping, classificou a República Islâmica como "o principal parceiro da China no Oriente Médio".

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 9, um projeto de decreto legislativo que chancela um acordo de cooperação entre Brasil e Israel na área de Defesa. O pacto foi assinado em Jerusalém, em 31 de março de 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. A matéria vai agora para análise do Senado.

O acordo fechado pelo governo brasileiro com Israel envolve intercâmbio de tecnologias, treinamento em questões militares, colaboração em produtos de defesa e troca de conhecimento nas áreas operacional, científica e tecnológica.

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De acordo com a Constituição, acordos internacionais assinados pelo governo devem ser chancelados pelo Congresso. Por isso, o Executivo enviou o texto ao parlamento, por meio de uma Mensagem Presidencial, que foi transformada em projeto.

"Ressalto, por oportuno, que o tratado contém cláusulas referentes a responsabilidades financeiras e aos princípios de igualdade soberana dos Estados, de reciprocidade e interesse comum, integridade e inviolabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados, em consonância com o estabelecido pelo Art. 4º da Constituição Federal", afirmou o presidente Jair Bolsonaro, na Mensagem Presidencial enviada aos parlamentares.

O pacto foi assinado em 2019 pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Yisrael Katz. Naquele ano, Bolsonaro viajou a Israel pela primeira vez como presidente e anunciou a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém.

O presidente chegou a prometer que transferiria a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, como havia feito o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A promessa, contudo, causou polêmica e não foi cumprida até hoje.

O Programa Internacional de Cooperação Técnica do Governo da Malásia oferece cursos gratuitos nas áreas de educação profissional e tecnológica (EPT), aprendizagem on-line e técnicas de desenvolvimento de habilidades em sala de aula. Os custos das formações serão pagos pelo País, após selecionar os inscritos para participar.

No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) é responsável pela divulgação. O curso "Preenchendo a lacuna no desenvolvimento de habilidades de sala de aula: a formação de um facilitador eficaz" será realizado nos dias 6 a 10 de setembro. Para isso, as inscrições vão até o dia 27 de agosto.

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A formação será ministrada pelo Instituto de Formação de Professores Campus de Línguas Internacionais. Já as formações "Treine os instrutores para Educação Profissional e Tecnológica" e "Material didático interativo para desenvolvimento de conteúdo de aprendizagem on-line" estão com inscrições abertas até o dia 13 de setembto, e serão ministradas do dia 20 a 24.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição. Após o preenchimento completo do documento, o participante deve encaminhar para a Assessoria Internacional (AI), que fará a assinatura e o envio das inscrições para seleção pelo governo malaio.

Em agosto, a CPI da Pandemia passará a ter a colaboração técnica da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. A intenção é investigar uma possível rede de disseminação de notícias falsas sobre temas como a eficácia das vacinas contra o coronavírus e a existência de “tratamentos precoces”. Indicados pela relatoria da comissão mista, os técnicos vão ajudar a analisar documentos probatórios. 

A parceria é fruto de requerimento do relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), aprovado em 15 de julho. Ele destaca “a notória especialização” da equipe da CPMI em averiguar as ações relacionadas às fake news no território brasileiro e considera uma linha importante das investigações apurar a existência de uma ação coordenada, quais seriam seus integrantes, sua organização e seu modo de atuação em relação à epidemia de Covid-19. 

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Renan ressalta que já requereu da CPMI das Fake News o compartilhamento de dados relativos à temática do combate ao coronavírus e afirma que essas  informações deverão ser inseridas em seu relatório. Requerimentos nesse sentido também foram apresentados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia. 

“É importante apurar o alcance dessas notícias. Práticas com o claro objetivo de tornar o ambiente profícuo à disseminação de uma determinada ideologia política visando a sua hegemonia, bem como para o atingimento de outros objetivos ilícitos, inclusive de caráter econômico e financeiro”, argumenta Renan na justificativa de seu requerimento (REQ 949/2021).

Compartilhamento de dados 

Presidente da CPMI das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) disse à Agência Senado nesta quarta-feira (21) que, antes do pedido de liberação de uma equipe técnica pela CPI da Pandemia, a comissão mista já havia compartilhado dados e informações sobre possíveis crimes relativos à crise sanitária. O senador pediu a sua assessoria que passasse “um pente-fino” nos dados levantados pela CPMI e afirmou estar à disposição para tratar de fatos novos. 

Para Coronel, a desinformação sobre a vacinação é o principal problema relativo à pandemia de coronavírus. Ele é autor de um projeto de lei (PL 5.555/2020) que torna crime a propagação de notícias falsas sobre a eficácia da vacina ou que desestimulem a população a aderir ao programa de imunização do governo federal.  

O ofício para a formalização da cooperação técnica entre as duas comissões foi recebido na terça-feira (20) pela relatora da CPMI, deputada Lídice da Mata (PSB-BA). Em nota, ela disse ter “plena certeza de que os dados já colhidos pela CPMI serão determinantes no cruzamento de informações, para identificar os autores de desinformação sobre o coronavírus”.

*Da Agência Senado

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, conversaram sobre o surto de coronavírus que teve origem no país asiático em telefonema na madrugada desta sexta-feira (7) (pelo horário de Brasília).

A imprensa oficial chinesa informou que Xi cobrou de Trump uma "reação razoável" dos americanos ao problema. Mais cedo, o chanceler chinês, Wang Yi, havia dito que os americanos estavam evacuando seus cidadãos da região afetada pelo surto, mas que não estavam ajudando no combate ao vírus.

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Xi ainda disse a Trump, segundo os órgãos oficiais, que tanto o governo quanto o povo da China estão em "guerra" e mobilizados permanentemente contra o coronavírus. O líder do país asiático também expressou confiança, na conversa com o americano, de que é possível derrotar o surto, que já matou 636 pessoas e tem mais de 31 mil casos já confirmados apenas no território continental chinês - uma morte em Hong Kong e outra nas Filipinas também já foram registradas.

A respeito do impacto econômico do coronavírus, que já é sentido em escala global em inúmeras cadeias produtivas, Xi disse a Trump que a tendência de longo prazo de crescimento econômico do país está mantida.

Já a Casa Branca informou, a respeito da conversa entre os líderes, que Trump "expressou confiança na força e na resiliência" dos chineses no combate ao coronavírus. Os americanos também disseram que os dois países vão seguir se comunicando e em estado de cooperação para a resolução do problema.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, assinou nesta quinta-feira (30), em Buenos Aires, na Argentina, um acordo de cooperação entre os dois países na área de proteção ao consumidor. O acordo, que prevê o compartilhamento da tecnologia da plataforma consumidor.gov.br também foi firmado pelo ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica. A plataforma foi desenvolvida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça.

Após a assinatura deste acordo, a tecnologia da plataforma brasileira será transmitida ao órgão nacional argentino de proteção e defesa do consumidor (Dirección Nacional de Defensa del Consumidor de Argentina). O acordo fortalece a cooperação internacional em políticas públicas, aprimorando ações para a defesa dos direitos do consumidor através de ferramentas mais eficientes, além da adoção de boas práticas.

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“As relações consumeristas são uma grande fonte de ações judiciais em diversos países. No Brasil, a plataforma consumidor.gov.br representa o avanço necessário para obtermos soluções de conflitos de forma rápida e eficiente. Agora, estamos compartilhando com o governo da Argentina a tecnologia para que possam, também, reverter energia e tempo gastos em processos em vias tradicionais, em dinâmicas respostas oferecidas pela ferramenta”, afirmou o ministro Sergio Moro.

Plataforma

O consumidor.gov.br é um serviço público para solução de conflitos de consumo pela internet e faz a interlocução direta entre consumidores e empresas. Já são mais de 1,8 milhão de reclamações, 1,3 milhão de usuários cadastrados e mais de 500 empresas credenciadas. Atualmente, 80% das reclamações registradas na plataforma são solucionadas e o prazo médio de resposta das empresas às demandas dos consumidores é de sete dias.

A ferramenta contribui com a elaboração e execução de políticas públicas na área de defesa do consumidor uma vez que os registros geram uma base de dados pública, com informações relevantes sobre empresas, assuntos e problemas. Além disso, a iniciativa incentiva a competitividade no mercado e melhoria da qualidade de produtos, serviços e do atendimento.

A cooperação internacional prevê atender, futuramente, às demandas dos demais países da América Latina e de outras regiões, que também buscam a cooperação com o Brasil para a utilização dessa tecnologia.

“A proposta estreita os vínculos entre os órgãos governamentais de proteção do consumidor dos países. A partir disso, poderemos desenvolver iniciativas conjuntas para aprimorar as questões relativas à proteção do consumidor”, afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm.

A plataforma é monitorada pela Senacon, pelos institutos de defesa do consumidor (Procons), pelas defensorias públicas, ministérios públicos, agências reguladoras, entre outros órgãos.

A agenda do ministro Moro em Buenos Aires inclui, ainda, um jantar oferecido pelo Ministro da Justiça e Direitos Humanos da Argentina, German Garavano, e pela Ministra de Segurança, Patricia Bullrich.

 

O deputado e líder do Governo na Câmara, Major Vitor Hugo, apresentou, nesta semana, projetos que instituem o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), respectivamente.

Tanto o grupo parlamentar da OCDE quanto o da OTAN serão compostos por membros do Congresso Nacional que a eles aderirem. O parlamentar disse que a criação das duas agremiações será a oportunidade de promover um canal de diálogo entre parlamentares do Brasil e dessas duas organizações internacionais.

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 “O Poder Legislativo pode incentivar a criação de mecanismos de interação e de coordenação para facilitar a ascensão do Brasil internacionalmente”, comentou. De acordo com o deputado, o governo brasileiro tem interesse em integrar tanto a OCDE quanto a OTAN.

 Durante a visita do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) a Washington, o presidente norte-americano Donald Trump declarou que o governo dos EUA trabalhará para que o Brasil venha a fazer parte dessas organizações internacionais.

Devido à missão da OCDE em promover políticas que fomentem a economia, políticas públicas e relacionamentos comerciais entre os países, o possível acordo de adesão poderá ser positivo para a economia brasileira, na visão do parlamentar.

Ainda de acordo com Vitor Hugo, a adesão dos países à OTAN representa um tratado de defesa mútua e de cooperação em assuntos de segurança. A parceria entre os países membros pode facilitar o acesso a novas tecnologias, treinamentos militares específicos e ações conjuntas entre as Forças Armadas dos países signatários.

O deputado também alegou que, ao integrar a OTAN, o Brasil poderá fomentar ainda mais a indústria de defesa nacional, buscando novos mercados entre os países membros da Organização.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou hoje (1º), na conta pessoal no Twitter, que sua determinação é promover, de forma pacífica, a cooperação e compreensão dos países com respeito e fraternidade. Ele não mencionou as reuniões do autodeclarado presidente venezuelano, Juan Guaidó, com os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, do Paraguai, ocorridas em momentos distintos.

"Nossa diplomacia bolivariana é de paz. É o caminho certo para atingir a compreensão, cooperação e respeito entre os povos da maneira mundo. A Venezuela continuará a ultrapassar as dificuldades do bloqueio imperial e abrirá caminhos de fraternidade com as nações do mundo", disse nas redes sociais.

Em outra postagem, Maduro cita de forma indireta as sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela. Segundo ele, as dificuldades serão revertidas em avanços. “As agressões imperiais contra a nossa economia, nos motivaram a dar um salto no desenvolvimento de tecnologias online para sermos cada vez mais eficientes e produtivas.”

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No Twitter, Maduro aparece entregando cartas credenciais para os novos embaixadores da República Africana de Chade, Ngote Gali Koutu, e da Sérvia, Danilo Pantovic. A cerimônia foi ontem (28), no Palácio de Miraflores.

Também ontem Maduro recebeu o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Venezuela, Jan Harfst. Ele foi recebido pelo Chefe de Estado para avaliar o progresso da Venezuela na agenda de 2030.

O governo do Azerbaijão propôs ampliar a cooperação técnica e econômica com o Brasil para comemorar seus 100 anos de independência e também os 25 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.

O objetivo desta colaboração entre os países é impulsionar o comércio bilateral. No ano passado, o Brasil exportou para o Azerbaijão US$ 172 milhões (em média, R$ 638 mi) e importou apenas US$ 112 mil (cerca de R$ 415 mil). 

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Para o subsecretário geral do Itamaraty, Fernando Simas, o comércio entre os dois países tem grande viabilidade de crescimento. Um dos sinais desse potencial foi a venda de aviões comerciais da Embraer para a Azerbaijan Airlines, efetivada em 2014, no valor de US$ 180 milhões (em média, R$ 667 mi). 

“Podemos aprofundar ainda mais o nosso intercâmbio, inclusive com relação às exportações azerbaijanas para o Brasil”, disse o subsecretário em coletiva de imprensa.

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Superintendência de Sociedades da República da Colômbia assinaram acordo de cooperação para aprimorar a investigação e a aplicação de sanções administrativas a empresas privadas envolvidas em práticas ilícitas.

De acordo com a CGU, o memorando ratifica que Brasil e Colômbia compartilham interesse referente à adoção de uma política integral para prevenir e combater o suborno de servidores públicos estrangeiros, além de outros atos de corrupção.

“Para tornar a prática viável, as instituições se comprometem a cooperar de forma mútua, pronta e eficaz, mediante o uso dos instrumentos jurídicos vigentes em ambos os países, como a Lei Anticorrupção (12.846/2013), no caso do Brasil”, informou em nota, a CGU.

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Com o acordo, Brasil e Colômbia podem trocar dados sobre investigações e processos contra empresas que atuam nos dois países. A cooperação prevê, por exemplo, o fornecimento de informação e documentos relacionados ao pedido de assistência e a obtenção e produção de provas conforme permitidas pelas leis de cada país e que estejam relacionadas com o pedido.

Mediante pedido de assistência, também será possível que uma das partes preste assessoria à outra em assuntos relacionados à prevenção, ao combate e à punição de casos de suborno envolvendo servidores públicos estrangeiros.

Ainda segundo a CGU, a meta do governo brasileiro é assinar, até o fim do ano, acordos bilaterais similares com todos os países da América Latina que têm legislação de responsabilização de empresas e de combate ao suborno transnacional, nos âmbitos civil e administrativo.

O governo do Haiti e seus parceiros internacionais fizeram um apelo nesta quinta-feira (11) para conseguir 252 milhões de dólares para financiar respostas a desastres humanitários em 2018.

"Estamos em um contexto de diminuição da ajuda externa. O governo está vendo como conseguir empoderamento para financiar a recuperação e fazer a transição ao desenvolvimento", disse à AFP Aviol Fleurant, ministro haitiano do Planejamento e da Cooperação Externa.

Este plano de resposta humanitária -elaborado em associação com as agências das Nações Unidas que trabalham no Haiti- corre o risco de não poder cumprir-se por falta de financiamento. Em 2017 foram obtidos 37% dos fundos necessários.

A vulnerabilidade do Haiti às catástrofes naturais é um freio a seu desenvolvimento e seu elevado endividamento impede investir para reduzir riscos.

Ainda profundamente afetada pelo terremoto de 2010, o Haiti enfrenta condições sociais extremas: 70% de sua população está ameaçada pela insegurança alimentar, e os danos causados pelo furacão Matthew em outubro do ano passado em áreas agrícolas agravam o problema.

Por outro lado, as expulsões de haitianos de República Dominicana, após a mudança de sua política migratória, continuam em ritmo desenfreado. Desde julho de 2015, 230.000 pessoas, entre elas 16% de menores de idade, abandonaram o país vizinho e agora precisam de ajuda para voltar a integrar-se à comunidade.

O ministro da Agricultura de Cabo Verde, Gilberto Silva, em busca de apoio técnico para resolver o grave problema da seca em seu país, encontrou-se nesta quarta-feira (22) com seu colega brasileiro, Blairo Maggi, na sede do Ministério de Agricultura e Abastecimento (Mapa).

O ministro cabo-verdiano contou que a agricultura familiar é predominante no seu país e, em razão da escassez de chuvas, boa parte da produção se perde. O uso da água de poços para a irrigação também não resolve satisfatoriamente o problema, porque a falta de chuvas afeta a reserva hídrica subterrânea, que já esta reduzida a quase dois quintos.

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A solução sugerida por Maggi foi o uso de kits de irrigação por gotejamento de tecnologia israelense, que o Ministério da Agricultura e Abastecimento distribui a pequenos agricultores. O brasileiro propôs ainda a assinatura de um convênio de cooperação técnica entre a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o governo de Cabo Verde.

Maggi disse que o sistema de irrigação por gotejamento tem dado bons resultados. “Com pouco uso de água, a produção tem aumentando muito nas propriedades que utilizam a tecnologia”, afirmou Maggi.

O ministro Blairo Maggi quer ampliar o programa dos kits de irrigação em 2018 com mais recursos para a compra, a distribuição e o treinamento dos agricultores. 

Mais Alimentos Internacional

O ministro visitante também pediu apoio para que Cabo Verde ingresse no Programa Mais Alimentos Internacional, que dá acesso  ao financiamento de maquinário e equipamento para agricultores familiares africanos. 

O programa é uma iniciativa do governo brasileiro e abrange três áreas: cooperação técnica; financiamento para exportação de máquinas e equipamentos agrícolas e contato com fabricantes para a aquisição desses equipamentos.

O conselheiro econômico e comercial da Embaixada da China no Uruguai, Zhou Quan, declarou nesta segunda-feira à agência de notícias EFE que o país asiático tem "intenções de negociar um tratado de livre comércio (TLC) com o Mercosul e o Uruguai".

Sobre a possibilidade de um TLC entre China e Uruguai, o diplomata destacou que "o governo chinês sempre tem uma atitude muito positiva e aberta para assinar um tratado que possa promover ainda mais as relações comerciais e econômicas com o Uruguai".

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"A questão é que o Uruguai também faz parte do Mercosul, então, dentro desse bloco é preciso cumprir algumas condições ou assinar alguns documentos com eles para possibilitar um TLC", explicou.

Em relação a esta situação, o representante chinês concluiu que existem duas possibilidades: "ou que ocorram negociações entre Mercosul e China ou avançar [em um TLC com] o Uruguai, mas com o respaldo dos outros países-membros".

O diretor da região Ásia, África e Oceania do Ministério de Relações Exteriores uruguaio, Alberto Fajardo, também ressaltou a possibilidade de um TLC ao apontar que "o desejo de todos os parceiros do Mercosul é o de, eventualmente, assinar um acordo comercial com a China".

Fajardo disse que  "houve o desejo de estabelecer e assinar um acordo de livre-comércio [com a China]", mas que a negociação precisou ser adiada "por ser um tema que necessita ser coordenado com os parceiros no Mercosul".

Ambos os diplomatas fizeram estas declarações depois de inaugurar o seminário Cooperação Técnica e Econômica da China e sua Política Externa, que ocorre em Montevidéu até 11 de agosto.

da Agência EFE

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