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O ministro da Indústria da França, Arnaud Montebourg, repetiu suas críticas ao Banco Central Europeu (BCE) neste domingo (3), dizendo que a instituição está inerte diante do baixo crescimento e do desemprego no bloco econômico. Montebourg defendeu a desvalorização do euro.

Há meses, o ministro tem criticado o BCE. Ele pede por intervenção no mercado cambial, apesar de um acordo entre os 20 países mais industrializados e emergentes, realizado em fevereiro, ter determinado a abstenção do grupo nas desvalorizações competitivas. "Nossos concorrentes globais usam câmbio", disse o ministro em entrevista à rádio francesa Europe 1, citando como exemplo Japão e China. "Estamos pedindo ao Mario Draghi para nos dar as armas para lutarmos na globalização injusta", acrescentou.

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Montebourg disse que euro é "muito caro" e fere a economia, tornando as exportações pouco competitivas. Ele defende um patamar em torno de US$ 1,1 ou US$ 1,15 por euro, em vez do atual nível de US$ 1,3. As informações são da Dow Jones.

O grupo das instituições internacionais formado pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu, também conhecido como Troika, está estudando as consequências de permitir que o Chipre, financeiramente fragilizado, entre em falência, informou o jornal alemão Bild Zeitung em sua edição deste sábado.

O jornal não deixou claro onde obteve a informação, mas disse que o grupo estaria sendo orientado por Berlim. Os efeitos de sua falência seriam sentidos principalmente pela Grécia, diz o jornal. O Bild reportou que sem a assistência internacional, os bancos do Chipre quebrariam. Tais instituições têm agências na Grécia e detêm mais de 10% dos depósitos gregos, de acordo com o jornal.

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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, disse neste sábado em Moscou que não havia o que comentar sobre as negociações de ajuda financeira ao Chipre.

O Chipre necessita ajuda financeira internacional, em consequência do suporte que prestou ao sistema financeiro do país, que ficou instável por conta de investimentos feitos em bônus do governo da Grécia. Alguns políticos alemães relutam em concordar com um empréstimo ao Chipre, onde recorrentemente ocorre lavagem de dinheiro. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) continua a ter problemas no gerenciamento de colateral, segundo o jornal alemão Welt am Sonntag. O Banco da França (BoF), membro do Sistema Europeu de Bancos Centrais, concedeu muito crédito com colateral para seis bancos, em face de descontos de avaliação de risco insuficiente feitos sobre os colaterais. O banco forneceu crédito em troca de títulos conhecidos como Iniciativa Step, sigla em inglês para instrumentos de dívida de curto prazo, que foram recebidos como colaterais.

Segundo a matéria, notes com valor inferior a 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) com vencimento de até um ano, que foram emitidos pelos seis bancos foram beneficiadas por descontos sobre avaliação de riscos que foram considerados muito pequenos. Como resultado, os bancos foram capazes de obter até 550 milhões de euros em recursos adicionais do banco central sem ter de fornecer o colateral correspondente, segundo cálculos do jornal. De acordo com a reportagem, os seis bancos incluem o francês Société Générale e o italiano UniCredit.

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Os bancos ofereceram, no entanto, outros colaterais suficientes de forma que não houve impacto nas operações de política monetária, de acordo com o BCE, citado no jornal.

Segundo o BCE, em 113 casos, os descontos sobre avaliação de risco para colaterais da iniciativa Step calculados pelo BoF estavam errados, cita o jornal.

O Banco da França diz que obtêm dados exclusivamente da Euroclear France, depositária dos papéis. A Euroclear France pertence ao Euroclear Group que também detém o Euroclear Bank, um grande operador do mercado de dívida de curto prazo, o que poderia causar um conflito substancial de interesse, escreve o jornal.

Nos anos recentes, o BCE expandiu de forma importante a lista de papéis que aceita como colateral.

Em novembro, o mesmo jornal mostrou que o Banco da Espanha classificou certas dívidas soberanas espanholas de forma melhor do que as regras de rating do sistema europeu teriam permitido.

As informações são da Dow Jones.

A Europa não deve sair da crise econômica antes de 2014, afirmou neste sábado o integrante do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Benoit Coeuré. Assim, questões como elevar a taxa de juro ou reverter as medidas adotadas para fortalecer a zona do euro não estão sob avaliação no momento, disse ele à rádio France Culture.

"Nós não sabemos quanto a crise vai durar", uma vez que a economia da zona do euro "ainda está desacelerando", informou. Os países europeus mergulhados na crise da dívida soberana devem reduzir o déficit público em ritmo e condições que não sejam prejudiciais para economia, observou Coeuré.

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Com relação às maiores economias da zona do euro, como a França, ele afirmou não ter dúvida de que esse ritmo "deve ser rápido, se esses países quiserem manter as atuais condições de financiamento." O governo francês prometeu reduzir o déficit orçamentário para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) ainda no próximo ano, de 4,5% neste ano, um ritmo visto pelos economistas como irreal e potencialmente prejudicial para o crescimento econômico do país. As informações são da Dow Jones.

O sentimento positivo do investidor e dados melhores do que o esperado impulsionaram o euro e o dólar australiano ante o dólar americano, com a expectativa para o anúncio da decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A moeda única europeia subiu após a divulgação de dados positivos da Alemanha, cujas encomendas à indústria subiram 3,9% em outubro ante setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia. O resultado ficou bem acima das previsões dos analistas, que esperavam aumento de 1,0%. Na comparação de outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado, as encomendas avançaram 3,4%. O euro também foi apoiado pelas altas nas bolsas europeias e mercados estáveis de bônus nos países do bloco.

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O BCE anunciou nesta quinta-feira a manutenção da taxa básica de juros em 0,75%, como era esperado pelo mercado. As atenções agora se voltam para a coletiva de imprensa com o presidente da instituição, Mario Draghi. Os investidores estarão atentos a qualquer indício de um relaxamento da política monetária no futuro, no sentido de impulsionar a economia da zona do euro. O BCE vai apresentar suas previsões para o bloco, incluindo a primeira perspectiva para 2014.

"Se passarmos pelo BCE sem grandes acontecimentos, o euro pode aumentar seus ganhos ante o dólar", disse o estrategista do Commerzbank de Londres Peter Kinsella.

O dólar australiano alcançou nesta quinta-feira a maior alta em dois meses e meio ante o dólar americano, após a taxa de desemprego na Austrália cair inesperadamente em novembro para 5,2%. O país registrou 13.900 novos empregos no mês passado, superando as expectativas. O dólar neozelandês também foi negociado na maior alta em cerca de dois meses ante o dólar americano.

A libra esterlina não foi afetada pelos dados negativos que mostraram aumento do déficit no Reino Unido na quarta-feira (05), e pela ameaça da Fitch Ratings de que o país pode perder seu rating AAA. A decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter a taxa de juros inalterada em 0,5% também não influenciou a libra, que registra alta ante o dólar.

O iene permaneceu fraco em relação ao dólar, com o principal partido de oposição do Japão, liderado por Shinzo Abe, liderando as pesquisas de intenção de voto para a próxima eleição. Abe tem sido enfático sobre combater a deflação e reverter a apreciação do iene no longo prazo.

Às 11h18 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,3072, de US$ 1,3069 no fim da tarde de quarta-feira (05). Ante a moeda japonesa, o euro recuava para 107,64 ienes, de 107,77 ienes. O dólar recuava para 82,35 ienes, de 82,46 ienes ontem. A libra operava a US$ 1,6113, ante US$ 1,6094 na quarta-feira (05). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 70,043, ante 70,08. As informações são da Dow Jones.

Não haverá exceções para resgate de bancos alemães pela União Europeia (UE), afirmou o comissário de mercados internos do bloco Michel Bernier, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Welt am Sonntag. "Se nós aceitarmos pedidos de exceção, cada país fará suas solicitações e, então, não teremos mais um sistema europeu unificado de supervisão", disse.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäeuble, havia dito que somente as instituições maiores deviam ser controladas pelo Banco Central Europeu (BCE), pedindo que os bancos menores ficassem sob observação dos órgãos reguladores locais. No entanto, Bernier afirmou que tamanho não é um critério para se decidir sobre a supervisão centralizada. "Nos últimos anos, vimos que bancos pequenos e médios também podem criar problemas", avaliou Bernier.

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Enquanto a centralização do controle dos bancos é a principal prioridade do BCE, países devem chegar a seus próprios esquemas de seguro de depósitos bancários, acrescentou. As informações são da Dow Jones.

O integrante do Banco Central Europeu (BCE), Christian Noyer, disse neste domingo que o conceito das medidas deve superar os detalhes sobre o qual será o nível de dívida que a Grécia poderá reduzir. "Não deveríamos nos preocupar se 124% é crível ou se poderá ser 125%, 126%. Se houver necessidade, haverá ajustes no futuro, mas acho que os passos principais foram dados."

Ele também disse que o último programa de compra de bônus da instituição teve um efeito significativo em baixar os custos de empréstimo dos países da zona do euro e em atenuar as preocupações do mercado sobre o futuro da união monetária. "Está frutificando, mas provavelmente é cedo demais para declarar vitória final. Então precisamos ficar atentos e acompanhar o desenvolvimento da situação", disse Noyer, que é integrante do Conselho do BCE e do Banco da França.

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Em entrevista na capital japonesa ontem, Noyer também afirmou que está confiante nas perspectivas de recuperação da zona do euro em 2013, após um período de contração econômica e aumento da taxa de desemprego. As informações são da Dow Jones.

A Grécia precisa de um pacote de medidas para ajudar no cumprimento de suas necessidades de financiamento, mas um abatimento da dívida soberana não faz parte desse pacote, disse o membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen, em entrevista ao site do jornal alemão Bild, neste domingo.

"Para preencher essa necessidade de financiamento é preciso um pacote de medidas que incluem, entre outras coisas, uma redução significativa dos juros de crédito e recompra de dívida pela Grécia", afirmou. "E um abatimento da dívida soberana não faz parte disso", completou Asmussen.

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Os ministros de Finanças da zona do euro, que fazem parte do Eurogrupo, se encontram nesta segunda-feira para discutir os problemas de dívida da Grécia. Asmussen disse que espera que os ministros cheguem a um acordo, ao contrário do que ocorreu na semana passada.

Os ministros de Finanças do bloco, juntamente com o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, participaram de uma teleconferência neste domingo como preparação para a reunião de amanhã.

"Eu realmente espero que a zona do euro chegue a um acordo político nesta segunda-feira que permita que a próxima parcela de empréstimo seja liberada", afirmou Asmussem. As informações são da Dow Jones.

Os ministros das finanças da zona do euro estão avaliando um possível desconto dos bônus da dívida (haircut, em inglês) da Grécia em 2015, na tentativa de reduzir a montanha de dívida do país em recessão, segundo reportagem deste domingo do jornal alemão the Welt am Sonntag.

Outros países da zona do euro e instituições, como o Banco Central Europeu (BCE), estão prontos para discutir abater parte da dívida grega que possuem para colocar a dívida daquele país em um patamar mais sustentável. O tema foi discutido em encontro secreto dos ministros e oficiais dos países do bloco em Paris na última segunda-feira, diz o jornal sem citar fontes.

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Tal desconto pode ser usado como incentivo adicional para Grécia levar adiante as reformas requeridas em seu segundo pacote de ajuda, que termina em 2014.

A Alemanha tem sido firmemente contrária a assumir perdas da dívida grega, não desejando pedir aos contribuintes que paguem a conta para que Atenas continue na zona do euro.

O BCE descartou tal medida, dizendo que seria o mesmo que financiar a Grécia diretamente, o que é estritamente proibido pelo tratado estabelecido na sua fundação.

O jornal Spiegel, no entanto, informou neste domingo que tanto o BCE como o Fundo Monetário Internacional (FMI) agora consideram que um desconto da dívida é inevitável.

Ao abater metade de dívida grega que possuem, os governos da zona do euro e instituições poderiam reduzir a dívida da Grécia de 144% para 70% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

Os ministros da zona do euro se encontram nesta segunda-feira num esforço para fechar um acordo para liberação de 31,2 bilhões de euros (US$ 40,5 bilhões) da parcela de ajuda da Grécia, que beira a falência. Os dois jornais alemães informaram que o assunto do desconto não deve ser decidido na reunião de amanhã. As informações são da Dow Jones.

Os países da zona do euro e os líderes gregos estão trabalhando em uma estratégia para flexibilizar o peso da dívida grega em sua reunião na próxima semana, afirmou hoje (15) o membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE), Joerg Asmussen. "Estamos trabalhando em uma solução para a Grécia", afirmou ele.

A Grécia aprovou uma nova rodada de cortes de gastos, mas a recessão mais profunda do que o esperado é indício que sem alívio o país precisará de financiamento europeu por mais dois anos além do planejado. Asmussem disse que "haverá mais na quinta-feira", quando os ministros de Finanças da zona do euro devem se encontrar, mas não forneceu mais detalhes sobre o assunto.

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As informações são da Dow Jones.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse hoje que as últimas decisões da instituição têm como objetivo garantir que a transmissão da política monetária funcione adequadamente na zona do euro, o que significa que os custos de financiamento do setor privado precisam ter uma relação "estável" com as taxas de juros definidas pelo banco. Para Draghi, a transmissão das políticas para a economia real é "crucial".

Durante discurso em Milão, Draghi afirmou que os yields (retorno ao investidor) dos bônus soberanos não precisam ser iguais nos 17 países da zona do euro, mas ressaltou que é inaceitável que eles divirjam por receios de que haja uma ruptura da união monetária.

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Segundo Draghi, o BCE elaborou o esquema de Transações Monetárias Diretas (OTMs, na sigla em inglês), seu novo programa de compras de dívida soberana, como uma forma de aperfeiçoar a transmissão da política monetária e para oferecer um instrumento confiável contra o risco de uma "catástrofe".

Embora o programa não tenha sido usado ainda, já está tendo o efeito de reduzir os yields e, o que é mais importante, de facilitar as emissões de dívida por empresas da periferia da zona do euro, comentou o presidente do BC europeu.

Draghi reiterou também que as novas compras de bônus serão esterilizadas e não significam financiamento monetário de governos, além de não representarem risco para os contribuintes, a menos que os países da região não consigam implementar políticas fiscais sustentáveis. As informações são da Dow Jones.

A Grécia deveria ter mais tempo e mais ajuda se necessário para colocar suas finanças em ordem e continuar na zona do euro, afirmou Jörg Asmussen, integrante do Banco Central Europeu (BCE), em uma entrevista ao jornal belga l'Echo.

"É preferível que a Grécia continue na zona do euro", disse Asmussen. "Se isso significa ajuda adicional por um ou dois anos, isso será significantemente menos caro do que (a Grécia) sair (da zona do euro), ou um default", acrescentou.

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Os comentários foram feitos antes da reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, nesta segunda-feira, em Bruxelas, onde eles deverão discutir a liberação de uma parcela de 31,5 bilhões de euros de socorro para a Grécia, que está congelada desde junho. No entanto, as expectativas são de que os ministros não tomarão nenhuma decisão final sobre a liberação da parcela na reunião.

A zona do euro está esperando o relatório sobre as finanças da Grécia que está sendo elaborado pela chamada troica, grupo que reúne monitores da União Europeia, Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Nós estamos no processo de completar a análise do programa de ajuste grego", afirmou Asmussen. As informações são da Dow Jones.

As pequenas e médias empresas (PMEs) da zona do euro esperam mais deterioração no acesso ao crédito bancário nos próximos seis meses, afirmou o Banco Central Europeu (BCE), em um sinal de que os principais criadores de emprego da região ainda estão enfrentando os efeitos da crise da dívida da zona do euro.

"Para o próximo período de seis meses, (as pequenas e médias empresas) esperam, no geral, um agravamento adicional do seu acesso aos empréstimos bancários", mostrou um relatório do BCE divulgado nesta sexta-feira.

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Os resultados da pesquisa do BCE, que englobou 7.514 pequenas e médias empresas da zona do euro, mostrou que 15% dos entrevistados disseram que esperam menos acesso para os empréstimos bancários entre outubro e março, ante 7% no primeiro semestre de 2012, disse o BCE. O presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, citou as pequenas e médias empresas como responsáveis por 80% do emprego da zona do euro.

As pequenas e médias empresas dependem muito dos bancos para se financiarem, mas os bancos estão enfrentando falta de liquidez em meio à crise da dívida soberana e do setor bancário. As informações são da Dow Jones.

O Parlamento Europeu rejeitou hoje (25) a indicação do presidente do banco central de Luxemburgo, Yves Mersch, para a Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE). "Por uma margem apertada, o plenário confirmou a rejeição da candidatura de Yves Mersch para a Comissão Executiva do BCE", disse o Parlamento em comunicado. A nomeação já tinha sido rejeitada esta semana pelo Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários da Casa.

Embora a aprovação do Parlamento seja desejada na nomeação de dirigentes do BCE, o Legislativo não tem pode de vetar as indicações feitas pelo Conselho Europeu, que representa os chefes de Estado e governo da União Europeia. A Comissão Executiva do banco central, que tem seis cadeiras, faz parte do Conselho da instituição, que reúne ainda os 17 presidentes dos bancos centrais nacionais da zona do euro.

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O Parlamento Europeu se opôs à nomeação de Mersch porque defende que o BCE tenha mulheres nas suas divisões mais elevadas.

Segundo uma fonte da UE, o Conselho Europeu vai avançar com a indicação do presidente do banco central de Luxemburgo mesmo com a rejeição do Parlamento Europeu. "O Conselho vai tomar ciência da opinião negativa, mas existe uma urgência. Essa cadeira vaga precisa ser preenchida", comentou a fonte ouvida pela Dow Jones. As informações são da Dow Jones.

O representante da Estônia no conselho do Banco Central Europeu, Ardo Hansson, afirmou neste sábado (20) que a situação da Europa nos últimos meses parece ter adquirido um tom mais positivo, mas defendeu uma aproximação mais paciente na implementação de medidas de reestruturação e criação de novas instituições. "Na maioria dos países, os déficits orçamentários estão caindo, reformas estruturais estão sendo implementadas e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês) está sendo estabelecido."

Hansson também afirmou que o BCE "fez muito" para favorecer a estabilidade e que "agora a responsabilidade é dos governos".

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Hansson assumiu a direção do Banco Central da Estônia no começo deste ano e, desde então, conseguiu obter mais influência para o pequeno país dentro do conselho diretor do BCE. Ele é amplamente considerado um aliado forte do presidente do BC europeu, Mario Draghi, e tem defendido as ações tomadas pela instituição na resolução da crise de divida e redução nas incertezas. As informações são da Dow Jones.

Os Estados-membros da zona do euro precisam tomar medidas para aumentar a integridade de suas economias e fiscalizar os orçamentos de outros países da região, afirmou neste sábado (13) o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. "Está claro que precisamos nos mover em direção a uma integração econômica maior entre os países que dividem o euro", afirmou, em texto prévio de uma mensagem em vídeo a ser apresentada em cerimônia de entrega de prêmios em Veneza, na Itália.

"A supervisão multilateral real" de orçamentos de membros da zona do euro e políticas de reformas é "vital", considerando que "as decisões de política econômica se tornam, em grande parte, decisões coletivas", disse a autoridade.

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O presidente do BCE também elogiou o "progresso significativo" já feito para fortalecer o sistema financeiro da Europa, mas salientou que "ainda resta muito a ser feito, particularmente em relação ao projeto de uma nova estrutura institucional para a zona do euro". "Nenhuma união pode ter como base a avaliação de que cada país pode causar danos externos e econômicos a outro país-membro por ter suas prioridades de política econômica nacional", concluiu.

As informações são da Dow Jones.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, apelou neste sábado às autoridades europeias que usem os recursos de seu fundo de resgate e ativem o programa de compras de bônus do Banco Central Europeu (BCE), como parte de uma agressiva estratégia para conter a crise fiscal da zona do euro.

Embora Lagarde não tenha citado nenhum país específico ao incentivar a União Europeia a usar suas armas contra a crise, a Espanha é o único país do bloco do euro a considerar a possibilidade de pedir ajuda oficial.

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O FMI também tem feito pressão para que a Europa nomeie em breve um supervisor bancário único, um passo necessário para que a UE possa recapitalizar bancos em dificuldades financeiras diretamente. As informações são da Dow Jones.

Frankfurt, 06/10/2012 - O Banco Central Europeu (BCE) não pode oferecer alívio financeiro à Grécia distorcendo os prazos e condições dos títulos soberanos do governo grego, informou o tabloide alemão Bild Zeitung, citando Joerg Asmussen, membro do conselho executivo do BCE.

"Não podemos bem estender os termos dos bônus gregos nem reduzir o juro", afirmou Asmussen à publicação. Ambas as medidas seriam uma forma de cancelamento da dívida e representam o financiamento direto do Estado grego. "Legalmente, o BCE não está autorizado a fazer isso", revelou Asmussen.

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O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, anteriormente pediu ao BCE que reduza o juro dos títulos soberanos gregos em seu portfólio ou estenda os prazos. Asmussen disse que preferiria que a Grécia continuasse na zona do euro, mas acrescentou que "a chave para isso reside em Atenas". As informações são da Dow Jones. (Gabriela Mello - Gabriela.mello@estadao.com)

O governo do Chipre aprovou o orçamento estatal para 2013, mais ainda não divulgou nenhum número em meio às atuais conversações com os potenciais credores sobre um pacote de resgate. O porta-voz do governo do Chipre, Stefanos Stefanou, disse que o orçamento "apertado" prevê redução de gastos adicionais e mais cortes no setor público, enquanto canaliza recursos para projetos de infraestrutura para impulsionar o crescimento.

Ele disse que os números orçamentários não foram divulgados porque serão alterados, na medida em que os termos e as condições do socorro negociados com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) forem adotados.

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O Chipre se juntou em junho ao grupo de países que pediram ajuda para dar suporte a seus bancos, que sofreram grandes perdas como resultado de sua exposição à Grécia. As informações são da Associated Press.

O programa de compra de bônus do Banco Central Europeu (BCE) não vai afetar a estabilidade dos preços e vai dar aos países da zona do euro um tempo extra para implementar as medidas de ajuste, afirmou o ex-presidente da autoridade monetária Jean-Claude Trichet em entrevista publicada neste domingo pelo jornal espanhol El País. "É uma boa medida, pois esse tempo adicional não é perdido para aqueles que têm a real solução em suas mãos, que são os Estados membros em dificuldades e, coletivamente, a zona do euro como um todo", declarou Trichet, que esteve em Madri para uma conferência na sexta-feira.

Segundo Trichet, durante o mandato do ex-presidente do BCE Wim Duisenberg foi decidido que, uma vez que as decisões fossem adotadas pelo conselho de administração de 22 membros do banco, mesmo sem unanimidade, os membros passariam a falar em uma só voz. "Essa regra não está sendo respeitada", criticou.

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Neste mês, o conselho de administração do BCE aprovou um plano que abre o caminho para que possa intervir nos mercados de bônus de integrantes que passam por dificuldades, com compras ilimitadas, embora sob certas circunstâncias rigorosas. O esforço é para estabilizar os custos de empréstimo em países fiscalmente vulneráveis, como a Espanha. O conselho do BCE tomou a decisão sob forte objeção do banco central alemão, o Bundesbank. As informações são da Dow Jones.

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