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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo criou na quarta-feira (7) um cadastro estadual de bicicletas roubadas para tentar frear o aumento desse crime na capital. O número de casos registrados na cidade subiu 37% desde 2014, após a expansão da rede de ciclovias e ciclofaixas.

Segundo resolução publicada pelo secretário Mágino Alves no Diário Oficial do Estado, a partir de agora os boletins de ocorrências de roubo, furto ou apreensão de bicicleta deverão conter obrigatoriamente a marca, a cor, o tamanho (aro) e, quando informado, o número de série do quadro, como já é feito no caso de veículos motorizados, como carros e motos.

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A proposta é que o cadastro das bikes seja acessado pelos policiais militares em patrulha na rua quando eles abordarem um ciclista com uma bicicleta suspeita, o que facilitará a recuperação do veículo pelo dono . "Seria como o chassi da bicicleta", disse Alves no mês passado, quando anunciou a medida.

A resolução prevê que, na hipótese de apreensão de bicicleta, o policial fará uma pesquisa no Registro Digital de Ocorrência (RDO) por meio do número de série - para saber se o veículo é de origem criminosa ou não e adotar as medidas legais. Ainda de acordo com o texto, os distritos policiais (DPs) terão dois meses para fazer o cadastro de todas as bicicletas apreendidas que se encontram depositadas nas unidades.

Segundo informações obtidas pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), existem cerca de 3,8 mil bicicletas apreendidas nos DPs da capital. O diretor-geral da entidade, Daniel Guth, disse que "sistematizar" os dados de BOs envolvendo bicicletas "é algo positivo", mas que "ainda é muito prematuro prever se essa medida terá impacto na melhoria dos índices de roubos".

Ao lado de outros cicloativistas, Guth se reuniu com o secretário na semana passada para discutir a criação do cadastro de bikes roubadas e de um grupo de trabalho que será montado para acompanhar os registros e propor outras soluções.

"Só a criação do cadastro, isoladamente, não produz efeito, a não ser melhorar a qualidade dos dados. A gente também não quer que essa medida induza um aumento das abordagens de ciclistas, que seria um ato discriminatório. Por isso é importante a participação da sociedade civil no acompanhamento desse trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Tradicional opção de lazer dos pernambucanos, o Parque Estadual Dois Irmãos, localizado no Recife, está passando por uma grande reestruturação. Segundo a gestão do equipamento público, não se trata de reforma, mas sim de uma construção que resultará em um novo conceito de zoológico. Várias novidades estão no papel e devem ganhar forma ao longo dos próximos anos. Atualmente, o Parque conta com 384,42 hectares, em que desses, 14 são ocupados pelo zoo, além de possuir cerca de 600 animais, entre aves, mamíferos e répteis. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o gestor do Dois Irmãos, George Rego Barros, prometeu que o espaço ganhará um teleférico, ciclovia com pelo menos 12 bicicletas compartilhadas, além de um barco solar que ficará no Açude Dois Irmãos, situado nas dependências do zoo. Esse barco lembra os antigos “pedalinhos” extintos há anos. Além disso, segundo o gestor, um novo zoológico será construído, onde os animais vão ser distribuídos conforme seus biomas.

“Tudo será feito por partes. Já iniciamos a primeira etapa com a parte do setor administrativo e quarentena, que são locais que servem de apoio para o nosso funcionamento. Vamos aproveitar melhor todos os espaços do Parque. Essa primeira etapa está orçada em R$ 9,8 milhões e deve ser finalizada em dezembro deste ano. Agora, em relação à construção do novo zoológico, tudo deverá ficar pronto em, no máximo, três ou quatro anos. Para se ter uma ideia, apenas o recinto do leão vai continuar onde é hoje, porém, ele será reformulado”, revelou George Rego Barros. Confira no vídeo a seguir a entrevista completa:

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De acordo com a bióloga do zoo, Alessandra Sá, as mudanças no espaço irão beneficiar principalmente os animais. "Os benefícios serão muitos, principalmente porque esses animais estarão inseridos em áreas que serão divididas por biomas. Então, animais que, naturalmente, estão naquele mesmo ambiente estarão juntos. Isso traz uma qualidade de vida para os animais. Os recintos também serão maiores, mais adequados, e terão mais essa visão mesmo de conservação, de preservação das espécies", comentou a bióloga

A gestão do Parque Dois Irmãos ainda não tem o valor total da construção do novo zoológico, mas a origem do dinheiro, segundo o Governo de Pernambuco, é de taxas de compensações ambientais de empresas que se instalam no Estado. A promessa é que a quantia completa seja divulgada em breve. Ao final das obras, a previsão é que o número de visitantes aumente em pelo menos 30%. Segundo a gestão do zoo, atualmente o espaço recebe uma visitação anual de cerca de 400 mil pessoas.

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Os ihéus de Fernando de Noronha irão receber bicicletas de uso gratuito como parte de uma iniciativa do projeto Bike Noronha. O Bike Ilhéu tem a intenção de implantar o modal no arquipélago e torná-lo a principal ferramenta de locomoção, por conta disso, foram entregues 400 veículos. 

O projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, com o apoio do Banco Itaú, está na sua primeira fase, mas desde 2015 tem outros seguimentos como o "Bike Escola", com entregas para estudantes da Escola Arquipélago Fernando de Noronha, "Bike Creche", para as creches locais, e "Bike Turista", com o oferecimento das bicicletas para o deslocamento dos visitantes a partir de 30 pousadas.  

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Ao todo, o projeto irá contemplar 1.357, porém ainda apenas 484 bikes foram entregues. De acordo com a Secretaria, serão implantados 20 bicicletários em pontos estratégicos da ilha - sete já estão prontos para uso - , além de 58 placas de sinalização e indicativas na BR e nas vicinais do arquipélago. As 30 placas de sinalização servirão para informar aos motoristas a presença de ciclistas na BR. Já as 28 indicativas terão informações úteis, a exemplo da localização e nível de dificuldade da estrada para orientação do ciclista.

Ainda segundo a pasta, mais um lote de bicicletas para os ilhéus está marcada para acontecer até o final do ano e deverá contemplar 413 pessoas.

Ter uma bicicleta no modelo lowrider permite a certeza de chamar a atenção. Influenciadas pelo movimento dos jovens filhos de mexicanos que customizavam carros na Los Angeles dos anos 1950, as bikes chamativas e cheias de personalidade estão ganhando cada vez mais adeptos na capital. Mas é preciso ser paciente para circular com uma dessas e é necessário mergulhar em um projeto de criatividade e dedicação que dura, no mínimo, três meses.

Um dos nomes mais conhecidos da cultura lowrider em São Paulo, o estilista e empresário Antônio Carlos Batista Filho, de 50 anos, mais conhecido como Alemão, teve a primeira bike nesse estilo em 1994 e, desde 2000, responde pela Otra Vida Bike, empresa que produz as bicicletas. "A lowrider sempre tem a característica do dono, que traz um tema e uma cor. A pessoa pode começar o seu projeto com um quadro que veio de um ferro-velho, pode achar o banco em uma feira, trazer um acessório. Você vai longe nos temas e a customização é infinita, tanto do cliente quanto de quem está construindo."

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O preço também não tem limites: pode começar em R$ 2,5 mil e ficar cada vez mais caro, dependendo da customização. Alemão diz que, com mais ofertas de espaços para andar de bicicleta na cidade, a procura pelo modelo tem aumentado. "A procura aumentou 60% no último ano, mas a busca é maior do que eu posso atender, porque só pego um projeto quando tenho espaço. Demora, no mínimo, três meses para 'fechar' uma bike."

Ele diz que o público que adquire os modelos é variado. Vai desde crianças na faixa dos 9, 10 anos, que ganham o modelo de presente dos pais, até ciclistas com 60 anos de idade.

A Otra Vida Bike também é um clube, mas não é fácil ser membro. Atualmente, há 16 participantes e 15 pessoas na fila. Para entrar, é preciso ser realmente um amante da cultura. "Exige disciplina, elegância, orgulho, respeito, raiz e razão. Os clubes são tratados com muita seriedade e têm suas regras. Se alguém almeja ter uma placa ou uma camiseta, tem uma caminhada", afirma Alemão.

Proprietário da empresa Evolux, que também trabalha com os modelos, Cedric Kessuane, de 39 anos, diz que a produção é mais lenta por ser um processo artístico. "É impossível ter a bike em um mês. Demora muito tempo e, por isso, tem um valor agregado. A primeira que eu fiz demorou nove meses para ficar pronta e a graça é a fabricação. As pessoas pegam amor, porque vão acompanhando."

No caso de Kessuane, a alta procura tem sido por partes das bikes. "Comecei com lowrider em 2003 e, como é muito específico, tinha parado. Mas agora teve um aumento de procura por peças. Estamos vendendo banco, suspensão para pessoas que estão montando pouco a pouco em casa. No mínimo, a procura dobrou." Assim como os carros rebaixados que essa cultura eternizou, as bicicletas também podem receber um jogo de suspensão para pular.

O empresário diz que, com as ciclovias, mais pessoas estão customizando as bicicletas e é provável que as bikes lowrider sigam o mesmo caminho. "A lowrider vai seguir o mesmo rumo, porque há uma conexão entre o Brasil e o México. As culturas são parecidas."

Vitrine

Sempre que vai dar uma volta com a sua lowrider branca, o estudante Max Montes, de 16 anos, acaba tendo de falar um pouco sobre a bicicleta que guia. "É uma bike diferente. Qualquer lugar que chega, é uma vitrine. O pessoal pergunta quem fez."

A aquisição foi há sete meses e a espera para ver o resultado chegou a quase cinco. "Imaginei um grupo que tem em um jogo de videogame e superou o que eu queria."

Morador de Jandira, na Grande São Paulo, Montes diz que tem visitado mais a capital não só para dar upgrades na bicicleta, mas para passear. "Ando no meu bairro e participo de eventos. Vou bastante a São Paulo, tenho ido cada vez mais. Ainda não fui, mas pretendo ir à Paulista em um domingo para ver como é para quem vai de bike." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gestão Fernando Haddad (PT) liberou bicicletas nos ônibus municipais fora dos horários de pico. A autorização foi publicada no Diário Oficial da Cidade de sábado, 7, e vale tanto para dias de semana como para sábados, domingos e feriados. Os períodos, porém, serão restritos para não atrapalhar o fluxo de passageiros.

De segunda a sexta, a regra vai valer em dois horários distintos: das 10h01 às 15h59 e das 19h01 às 5h59. Aos sábados, o transporte das bikes está liberado a partir das 14 horas e nos domingos e feriados, é livre. De acordo com a portaria assinada pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o embarque só poderá ser feito em ônibus de 23 metros (os biarticulados) e pela porta traseira.

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O pagamento da tarifa deverá ser efetuado após o usuário fixar e travar a bicicleta dentro do ônibus - a portaria estipula o máximo de uma bike por veículo. Os funcionários das viações não terão obrigação legal, segundo a regra, de ajudar no embarque e desembarque de passageiros portando bicicletas. Essas ações são consideradas de responsabilidade exclusiva do ciclista, que também deverá manter a bike próxima do corpo, a fim de evitar transtornos aos demais usuários ou mesmo atrapalhar a passagem deles.

Integração

A medida tem por objetivo, segundo Tatto, incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte para as atividades do cotidiano, "contribuindo para o desenvolvimento da mobilidade sustentável", e também integrar o uso da bicicleta ao sistema público de transporte - o Metrô já permite o embarque.

Para Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de transporte de pessoas, a decisão de autorizar a entrada de bicicletas nos ônibus somente fora do pico foi acertada. "No horário de pico não tem espaço nem para todas as pessoas com suas mochilas, imagina para uma bicicleta. Além disso, ainda se gasta um tempo até o ciclista entrar e acomodar a bicicleta no ônibus", diz.

O especialista elogiou a medida e ressaltou que ela representa mais um estímulo à integração de diferentes meios de transporte na capital. "Mesmo que sejam poucas pessoas utilizando essa opção, toda integração é boa, porque diminui o número de veículos motorizados na cidade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Zona Oeste do Recife ganhará mais uma ciclofaixa permanente na próxima segunda-feira (21). A Rota Inácio Monteiro terá 1,1 quilômetro de extensão e funcionará de forma permanente permitindo a ligação com a Ciclofaixa do Cavouco, no bairro do Engenho do Meio.

O projeto foi elaborado pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), seguindo as diretrizes do Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC/RMR), e vai compor a Rede Cicloviária Complementar, que é de responsabilidade dos municípios da Região Metropolitana do Recife. A Ciclofaixa Inácio Monteiro terá fluxo bidirecional (dois sentidos) e vai realizar um percurso entre a rua Professor Joaquim Xavier de Brito e a avenida Inácio Monteiro. 

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De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a implantação da nova rota é um passo importante para que seja dada continuidade à construção de uma rede cicloviária extensa e funcional, que atenda a pontos de interesse público. “A nova rota da Inácio Monteiro liga-se à rota do Cavouco. No início de 2016, vamos implantar a rota de Jardim São Paulo. Com isso, será possível conectar a Zona Oeste à Zona Sul, através de uma rede ciclável de mais de 20 quilômetros”, disse. Todo o percurso que compõe a nova rota terá sinalização vertical e horizontal, com tachões realizando a delimitação da via. Atualmente, o Recife possui uma malha ciclável de 34 quilômetros de extensão. 

A rua Doutor Miguel Vieira Ferreira, que fica entre as avenidas Inácio Monteiro e a do Forte, receberá tratamento de ciclorrota, o que permitirá a ligação entre a rota da Inácio Monteiro e da Tiradentes, na avenida do Forte. Dessa forma, será possível fazer uma conexão que atenderá a dez bairros: Engenho do Meio, Jardim São Paulo, Iputinga, Cordeiro, Torrões, San Martin, Mangueira, Mustardinha, Afogados e Imbiribeira.

A fiscalização da ciclofaixa será realizada por agentes de trânsito em viaturas e motos, através de rondas periódicas. A CTTU também destacou a importância do respeito às leis do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que proíbem o estacionamento e a circulação na área destinada exclusivamente aos ciclistas. Os motoristas que estacionarem sobre a ciclofaixa ou forem flagrados circulando sobre o equipamento estão passíveis de multa grave e gravíssima, no valor de R$ 127, 69 e R$ 574,62 e cinco e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), respectivamente.

Também está em fase de execução a ciclovia da pista leste da Via Mangue, que tem previsão de entrega também para o início de 2016. O equipamento será integrado a uma nova ciclofaixa na avenida Antônio Falcão, realizando a conexão entre a Via Mangue e a avenida Mascarenhas de Moraes. Ainda para compor a malha ciclável do município, está sendo construída uma nova ciclovia no canal do Arruda.

*Com informações da assessoria.

Bairros mais nobres do Rio, Leblon e Ipanema, na zona sul, concentram o maior número de furtos de bicicletas na cidade: foram 44 (15,8%) das 278 ocorrências do tipo registradas desde julho deste ano, quando a tipificação foi adotada nas delegacias. Antes os casos eram registrados apenas como furto, sem especificar o objeto.

A estatística do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão da Secretaria Estadual de Segurança, divide os casos por delegacia. Como a 14ª atende tanto o Leblon como Ipanema, não é possível concluir em qual dos bairros ocorreram mais furtos. Foram 11 furtos em julho, 19 em agosto e 14 em setembro. O rótulo de furto é dado os episódios em que não há violência ou ameaça contra a vítima.

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O agrupamento urbano formado por Leblon e Ipanema - tidos por especialistas no mercado imobiliário como os bairros com o mais caro metro quadrado da capital fluminense - é vizinho à Lagoa Rodrigo de Freitas, em cujas margens, em 19 de maio, passado, foi assassinado a facadas o ciclista e médico Jaime Gold, que tinha 57 anos.

Dois adolescentes foram incriminados pela polícia e condenados pela Justiça a penas de internação. O objetivo dos criminosos era roubar a bicicleta da vítima, habitual frequentador noturno da ciclovia em volta da lagoa. Mesmo sem reagir, Golf foi esfaqueado e morreu pouco depois.

A segunda delegacia com maior número de casos é a 42ª, sediada no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, e que atende mais cinco bairros da região: Barra de Guaratiba, Camorim, Grumari, Vargem Grande e Vargem Pequena. Nesta área foram registrados 31 (11,1%) dos 278 furtos. Por mês, de julho a setembro, foram 8, 11 e 12, respectivamente.

A 10ª Delegacia, que abrange os bairros de Botafogo, Humaitá e Urca, na zona sul, concentrou 30 casos (10,8% do total). Foram 11, 10 e 9, por mês, de julho a setembro.

Já os roubos - com emprego de métodos violentos - se concentram na área da 9ª DP, que abrange os bairros do Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória e Laranjeiras, todos na zona sul. Nesta área, ocorreram 9 dos 47 casos registrados nos primeiros três meses de estatísticas, o que corresponde a 19,1% do total. Foram 2 em julho, 3 em agosto e 4 em setembro.

A segunda delegacia com mais roubos de bicicleta é a 32ª, na Taquara e que também abrange Jacarepaguá, Anil, Cidade de Deus, Curicica e Gardênia Azul, todas localidades na zona oeste. Na área, houve 7 casos (14,8%): 1 em julho, 5 em agosto e 1 em setembro.

Em todo o Estado do Rio, de julho a setembro, houve 577 furtos e 61 roubos de bicicletas. A maioria dos crimes ocorreu à tarde, no período das 12h às 17h59. O dia 22 concentrou o maior número de furtos, 35: 14 em julho, 8 em agosto e 13 em setembro.

Na 15ª Delegacia de Polícia (DP), que abrange a Lagoa, onde ocorreram os casos de maior repercussão do ano, como a morte do médico, foram registrados 6 furtos e 3 roubos de julho a setembro.

Crimes de setembro. O ISP divulgou ontem as estatísticas sobre todos os crimes registrados no Estado do Rio no mês passado. O número de roubos de rua (soma de roubos a transeunte, roubos de celular e roubos em ônibus) caiu 11,7% em relação ao mesmo mês de 2014: foram 7.770 em setembro de 2014 e 6.859 em 2015. Já os roubos de celular aumentaram 59,6%: 759 em setembro 2014 e 1.211 no mesmo mês deste ano.

O número de homicídios dolosos cresceu 2,6% (345 em setembro de 2014 e 354 no mesmo mês deste ano). A letalidade violenta, como é chamada a soma de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e homicídios decorrentes de intervenção policial, aumentou 3% (405 em setembro de 2014 e 417 no mesmo mês deste ano).

O ISP adotou mais uma tipificação às estatísticas, passando a publicar o número de adolescentes e adultos conduzidos à delegacia, mesmo se forem liberados em seguida, mediante pagamento de fiança ou consideração de que o crime é de menor potencial ofensivo, por exemplo. Em setembro, foram levados às delegacias 1.197 adolescentes, dos quais 860 permaneceram apreendidos. Entre os adultos, 4.783 foram levados à Polícia Civil e 2.751 ficaram presos.

Levantamento no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) sobre mortes por atropelamento na cidade de São Paulo mostra que, nos últimos dez anos, 29 pessoas foram mortas por ciclistas em acidentes de trânsito. É o tipo de transporte menos letal entre todos os listados no Datasus. Os trens mataram, por exemplo seis vezes mais no período: 183 pessoas.

A listagem do Datasus é feita pelo Ministério da Saúde a partir de informações hospitalares passadas pela Prefeitura e pelo governo do Estado. No caso dos trens, a listagem não detalha se as mortes foram causadas por trens do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ou das empresas de transporte de carga, que compartilham as linhas férreas usadas por passageiros.

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No caso da CPTM, só em 2010 é que foi concluída uma política voltara para isolar completamente as seis linhas do sistema de pedestres, com muros e grades. Já no caso do Metrô, também em 2010, o Estado tentou executar um programa de instalação de portas de plataforma. A Estação Vila Matilde, na zona leste, chegou a receber esses equipamentos - mas o programa não foi para frente, segundo o Metrô informou na época, por dificuldades da empresa contratada para o serviço. Por outro lado, as estações inauguradas após aquele ano, nas Linhas 2-Verde e 4-Amarela, já foram concebidas com essas portas de proteção.

O governo do Estado foi questionado sobre o número de mortes. mas limitou-se a informar, em nota, que "que tanto o Metrô quanto a CPTM não dispõem desses números", sem fazer mais comentários.

Em São Paulo, o veículo mais letal para o pedestre, segundo as informações do Datasus, é também a de maior frota. Entre 2005 e 2014, intervalo do levantamento, 2.468 pessoas foram atropeladas e mortas por automóveis, picapes e caminhonetes. Ou seja: os carros matam 85 vezes mais do que as magrelas que deslizam pela capital - na ciclovia ou fora dela.

Em números absolutos, os ônibus aparecem em segundo lugar no ranking de letalidade, sendo os veículos responsáveis por 1.549 atropelamentos na última década, seguidos de motocicletas e triciclos, que mataram 1.040 pedestres.

Ao todo, no período levantado, houve 6.804 mortes de pedestres na cidade. A capital vinha em uma tendência de franca redução no total de mortes por esse motivo. Houve 823 ocorrências em 2005, número que caiu até atingir 530 registros em 2013. No ano passado, a tendência se inverteu: o número aumentou para 585 casos.

O zelador aposentado Florisvaldo Rocha, de 78 anos, morto na segunda-feira por um ciclista na Avenida General Olímpio da Silveira, no centro, sob o Minhocão, encaixa-se no perfil, que ainda segundo o Datasus, concentra o maior número de pedestres. Dos 29 mortos, 20, como ele, eram homens. 12 tinham mais de 65 anos de idade (faixa etária com mais casos) e oito também foram atropelados na segunda-feira, dia mais letal da semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os protótipos de bicicletas nos exames práticos do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) começam a ser utilizados, de fato, nesta quarta-feira (1). A unidade do Estado é a primeira no Brasil a incluir a ferramenta de orientação aos condutores em relação aos ciclistas. Candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) se depararão com dois bonecos em bikes estáticas que simulam a presença do ciclismo no trânsito urbano. 

Faltas cometidas pelos candidatos serão avaliadas como faltas médicas, subtraindo dois pontos (nos casos de o condutor ultrapassar a bicicleta ou não respeitar a distância lateral de 1,5 m). O teste é baseado no artigo 201 da Lei 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que versa sobre a necessidade da distância mínima sob pena de multa (R$ 85,13) em casos de descumprimento.

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De acordo com a direção do Detran-PE, o mesmo tipo de teste será, em breve, implantando em todas as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de Pernambuco. Instrutores dos Centros de Formação de Condutores foram instruídos através de cursos realizados pelo Governo. Segundo dados do Detran, aproximadamente 2,5 mil instrutores foram capacitados sobre legislação de trânsito e regras de direção defensiva. 

O Governo de Pernambuco garantiu, nesta quarta-feira (10), que mais 105 bicicletas serão disponibilizadas para compartilhamento público, ainda este ano, em Fernando de Noronha. Dentro do programa Pedala PE, as novas bikes serão somadas às bicicletas elétricas já existentes no arquipélago. Um chamamento público está aberto para atrair empresas interessadas em participar do projeto: a data limite para inscrição é 18 de junho.

De acordo com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, 20 estações serão instaladas, umas com espaço de convivências e outras como estações de apoio. Das 105 novas bike, três serão destinadas a pessoas com deficiência visual e outras duas para deficientes físicos. Sinalizações bilíngues indicarão a turistas e moradores espaços para realizações de trilhas. 

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Totalmente gratuito, o serviço também contempla profissionais que orientarão moradores sobre o uso correto das bicicletas, através de cartilhas informativas. Diferente do que acontece nas estações do Recife, as de Noronha possibilitarão que o usuário utiliza a bike durante todo o dia e devolva em alguma estação no período noturno. 

Após o fim do processo de licitação, as atividades devem começar em 90 dias, segundo estimativa da Secretaria de Turismo. As bicicletas terão um design adequado para utilização em meio urbano e terrenos acidentados, como é o caso de Fernando de Noronha. Com, no máximo, 14 kg, as bikes terão, ao menos, 21 marchas e contarão com sinalização e campainha. 

Foram inaugurados, na última sexta-feira (8), dois novos espaços no Centro de Convenções. O Governo do Estado entregou um bicicletário e uma área de convivência. Os novos espaços ficam na área externa do Cecon e estarão livres para o acesso 24 horas por dia, uma vez que os portões de entrada do Centro de Convenções estão sempre abertos.

O bicicletário, que comporta até 30 bicicletas, recebeu uma decoração especial feita por artistas da ONG Cores do Amanhã. Na parede, imagens de destinos turísticos e da cultura pernambucana. Já o espaço de convivência conta com uma mesa para quatro pessoas, e um banco, ao estilo “Parklet”, tudo feito com madeira de reflorestamento. Os novos espaços receberam ainda iluminação especial, permitindo que sejam frequentados também à noite. 

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Para alguns, ela remete à infância, à busca pelo equilíbrio e à nostálgica e divertida lembrança das sucessivas quedas amparadas por amigos ou parentes. Para outros, que ultrapassaram ilesos este primeiro estágio, a bicicleta se tornou uma companhia rotineira, seja por fins profissionais ou de entretenimento. Há os que vencem a falta de mobilidade urbana das cidades brasileiras e vão de bike para o trabalho e os que aguardam ansiosamente os dias das ciclofaixas, no caso dos recifenses, para desfilarem sobre suas duas rodas. O que ambos os grupos tem em comum? Um sentimento: a paixão pelas 'magrelas'. 

E foi para prestigiar os que carregam suas bikes no lado esquerdo do peito que as arquitetas Maria Escorel e Pat Quintela criaram o Reciclo Bikes, que é um dos destaques de mais da edição desta semana do programa Classificação Livre. O estabelecimento surge como uma alternativa para quem deseja revitalizar sua bicicleta, seja na aplicação de algum acessório especial desenvolvido pelas arquitetas, ou mesmo para transformar aquela 'magrela', antes inutilizável, em uma bike novamente pronta para as ruas. O público vai conferir dicas para dar uma repaginada na bike sem sair de casa.

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Ainda neste programa, a banda Fresno fala com exclusividade ao Portal LeiaJá sobre a nova turnê acústica, o cenário do rock nacional na atualidade e os futuros projetos do grupo, que há 15 anos figura como uma das principais bandas do cenário emocore nacional. Em tempo, o cenário das bandas emo também está na pauta da entrevista.

Fique por dentro das curiosidades conferindo todos os detalhes no vídeo. O programa Classificação Livre é apresentado pela jornalista Arei Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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A partir desta segunda-feira (2), os servidores do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, se forem e voltarem ao trabalho de bicicleta em no mínimo 15 dias, terão direito a folga.  Neste domingo (1º), o LeiaJá ouviu alguns ciclistas e o consenso é: apesar de uma boa iniciativa, a cidade não está preparada para tornar a bike um meio de transporte de massa. 

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Todos os dias, o operador de máquinas Rivaldo dos Santos vai do bairro onde mora, Caçote, na Zona Sul do Recife, até o centro da cidade, trabalhar em uma empresa de brindes. Para quem já tem a experiência diária de se locomover sobre as duas rodas não motorizadas, o cenário é desanimador. “É preciso muito cuidado com as bocas de lobo abertas, os desnivelamentos na pista, que são sempre pertos do meio-fio. Faltam ciclovias na cidade, sem dúvida”, disse o ciclista que pedala 16 km por dia.

O estudante Júlio Ricardo é taxativo. “Não existe respeito ao ciclista. Quem disser diferente está mentindo. E essa decisão é só para servidor público. Ando de bicicleta com medo no Recife. Acho que nunca chegaremos ao primeiro mundo”, afirma o recifense que só utiliza as ciclofaixas aos domingos. Para ele, o primeiro passo seria uma reciclagem em todos os motoristas de ônibus e caminhões, para que uma nova cultura de mobilidade fosse conscientemente adotada por todos. 

Entusiasmado com a iniciativa, Demetrius Demetrio também é do time daqueles que acreditam o Recife longe de uma cidade ideal para os ciclistas. “Morei na Alemanha por um tempo e lá é outra realidade. Se você põe o pé na rua, as pessoas param (os carros) para você atravessar. Aqui, se colocar o pé, levam pé e tudo junto. Precisa de mais informações, que essas ciclofaixas sejam permanentes”, observa Demetrius. 

Responsável pela iniciativa, procurador diz que Recife “ainda está muito longe do ideal”

Idealizador da medida que permitirá folgas aos servidores do MPF, o procurador da República Rafael Ribeiro Nogueira falou com exclusividade ao LeiaJá sobre a proposta. Segundo ele, a ideia não teve a ver com o aumento da gasolina, já que o projeto já existia há um ano. O trânsito intenso da capital pernambucana catapultou o lançamento da medida. 

“Entendemos que a iniciativa poderia ajudar a tirar alguns carros da rua. Sempre que posso vou de bicicleta. Às vezes preciso buscar os filhos na escola, mas quando estou livre venho de bicicleta”, explicou o procurador. Ele esclarece que as folgas serão combinadas. Se for possível, o servidor pode até juntar uma semana de folga, “desde que não haja prejuízo ao serviço público”.

Questionado se considera a malha viária do Recife adequada para o uso de bicicleta por muita gente, Rafael Ribeiro Nogueira acredita que o ideal ainda está muito longe. “Não se pode dizer que é uma atividade livre de risco, mas já há algumas opções como a Estrada do Arraial, Estrada do Encanamento. Mas ainda é muito pouco, esperamos que iniciativas como esta possa conscientizar o poder público desta necessidade de aumentar o espaço para os ciclistas”.

Apesar de ter ganhado espaço no noticiário e nas ruas recentemente com a implantação das ciclofaixas, o mercado de bicicletas no Brasil vive um momento de retração e deve fechar o ano com queda de 10% tanto na produção como nas vendas.

De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e presidente da Caloi, Eduardo Musa, em 2014 o segmento já amarga o sexto ano consecutivo de queda. "Apesar de a bicicleta estar muito na mídia, vivemos um momento de transformação cultural", afirmou. "É um processo que está começando e tem muita coisa a ser ajustada."

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O executivo explicou que a bicicleta foi usada durante muito tempo como transporte para pessoas de baixa renda e em áreas rurais que passaram a trocá-la por motos quando possível, por exemplo.

Nos últimos 20 anos, nas vendas de veículos de transporte individual a bicicleta teve uma queda de 30%, enquanto o segmento de motocicletas cresceu 1.400% e o de automóveis teve alta de 157%. "Ainda é necessária uma transformação cultural para efetivamente transformar bicicleta em alternativa de mobilidade urbana", reforçou.

O executivo elogiou a postura do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de implementar as ciclofaixas e disse que cada quilômetro de ciclovia instalado é mais efetivo para o setor do que uma redução no IPI, por exemplo. "É o caminho certo, doa a quem doer e está doendo para muita gente", afirmou. "Ainda tem pouca gente usando, mas faz parte. Tomara que ele tenha sucesso e que os novos governantes mantenham essa política, que é a forma correta e historicamente provada de se fazer."

A entidade prepara o estudo "O uso de bicicletas no Brasil, qual o melhor modelo de incentivo" para ser apresentado no primeiro trimestre do ano que vem.

Motocicletas

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, disse nesta terça-feira, 09, que depois de o nível de estoques de motocicletas ultrapassar os 30 dias nas concessionárias, o segmento conseguiu por meio de paradas na produção adequar o volume nas concessionárias. Os cortes não programados que aconteceram nos meses de setembro, outubro e novembro foram suficientes para ajustar os estoques. "Não houve uniformidade nas fábricas, mas agora já vemos as concessionárias reduzindo os estoques para 25 dias", afirmou.

O executivo informou ainda que as fábricas do setor não planejam extensão de férias coletivas e que este ano, por conta da Copa do Mundo, a paralisação foi dividida entre o fim do ano e o mês de junho.

Empregos

Fermanian afirmou que ainda são esperadas mais algumas demissões pontuais até o final do ano para que a indústria se prepare para uma retomada. "Existe um movimento de redução gradativa e daqui até o final do ano certamente teremos mais postos de trabalho perdidos", disse.

Ele ponderou que não acredita em demissões em massa e sim em ajustes. "A intenção é manter o nível de emprego que temos hoje", afirmou. "É claro que depende do desempenho da indústria." O setor encerrou o ano passado com 18.249 postos de trabalho. Até novembro deste ano, de acordo com os dados da Abraciclo, o número de funcionários é de 17.928.

Desde janeiro de 2011 a artista plástica Natália Saints trocou o ônibus “Alto Santa Isabel/Conde da Boa Vista” por um meio de transporte de apenas duas rodas: a bicicleta. A mudança foi feita com o propósito de chegar mais rápido ao trabalho e de se livrar dos coletivos cada vez mais lotados. 

Deu certo. Hoje, a jovem de 24 anos, residente da Avenida Conde da Boa Vista há mais de 11, passa apenas 15 minutos para chegar ao escritório, localizado no bairro da Jaqueira, zona norte do Recife. O mesmo percurso de ônibus levava cerca de 40 minutos. 

Ela é um dos muitos que passaram a usar a bike como meio de transporte. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) revelou que de março para agosto o número de ciclistas mais do que dobrou, pulando de 2,9% para 9%.

A troca trouxe diversos benefícios para Saints. “Não sou espremida dentro do ônibus e ainda sinto aquele ventinho maravilhoso, todos os dias”, conta. A troca de transporte também trouxe outras vantagens como mais tempo com a família e menos estresse no dia a dia, causado pelos congestionamentos da capital pernambucana.

Mas, como tudo na vida não são só flores, a jovem já passou por algumas dificuldades no momento que decidiu dar “tchau” aos ônibus para utilizar sua bicicleta. “Minha mãe nunca concordou com a minha decisão. Ela até já chegou a dizer que iria jogar minha bike fora. Outras pessoas da minha família também ficaram no meu pé, mas acabaram acatando minha postura”, revela. 

Para reverter à preocupação da mãe, a jovem sempre utilizou um bom argumento. “Quando ela vem reclamar comigo, eu digo: - mãe, a senhora acha que eu vou perder mais de duas horas do meu dia neste trânsito caótico, podendo utilizar este tempo para investir mais em mim e na minha qualificação profissional?”, conta.

Saints é uma daquelas pessoas que faz de tudo para não usar carro. Porém, não descarta a possibilidade de utilizar. “O carro é muito útil. Pena que muitas pessoas não sabem utilizá-lo da forma correta. Tem gente que vai de carro a padaria, que é do lado de onde mora. Sempre achei isso um absurdo”, conclui Saints.

Outra exemplo é a fotógrafa Roberta Tavares, de 63 anos. Desde que chegou a casa dos 50 anos, a jovem senhora deixou de lado o conforto do carro para chegar ao trabalho e optou em usar sua bike. “Descobri a liberdade que a bicicleta proporciona e nada se compara a este sentimento”, disse. 

Tavares mora no bairro da Tamarineira e trabalha no Rosarinho, ambos na zona Norte do Recife. A distância de um local para o outro de carro é de apenas 20 minutos. Porém, mesmo assim, a fotógrafa faz questão de ir todos os dias ao trabalho de bike, por diversos motivos. “Além da liberdade que o passeio sob duas rodas me proporciona, eu ainda consigo manter meu peso e cuidar da saúde. Sem falar que é um excelente exercício para perder aquela barriguinha”, revela, sorridente. 

A fotógrafa utiliza a bike não só para ir ao trabalho, como também para outras coisas. “Vou ao supermercado, a farmácia e até ao banco pedalando. Consigo fazer tudo mais rápido, do que se fosse de carro”, revela.

A troca de um meio de transporte por outro rendeu frutos a Tavares. Há dez anos ela é uma das organizadoras do grupo de ciclismo Amigos Para Sempre, que se reúne sempre aos domingos no Parque da Jaqueira para pedalar pela cidade do Recife. “Nosso grupo é aberto e qualquer pessoa pode participar. Basta pegar sua bike e nos encontrar na Jaqueira”, conclui. 

Após testes realizados em modelos de bicicletas infantis aro 16, feitos pela Proteste Associação de Consumidores, quatro das cinco marcas avaliadas foram reprovadas por apresentar irregularidades e possível risco de queda. Os modelos testados foram: Caloi Monster High; Colli Renault MTB; Houston NIC; TitoT16 e Track & Bikes Dino Neon. A Associação chegou a solicitar ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e ao Procon-SP a retirada imediata dos produtos do mercado.

As bicicletas das marcas Colli e Track Bike tiveram as rodinhas de suporte deformadas durante os testes, o que representa perigo de queda durante a pedalada. Já os modelos Tito e Houston não cumpriram a recomendação de distância adequada entre as rodinhas e o centro do quadro da bicicleta. As manoplas de todas as marcas não possuíam a extremidade larga o suficiente - 40mm, no mínimo -, a fim de evitar que as crianças escorreguem durante o uso do modal. Além disso, os modelos das marcas Houston, Tito e Tricke & Bikes não apresentavam proteção total da corrente. 

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Na pesquisa, o único modelo a não apresentar problemas graves foi o da marca Caloi – a única que oferece a opção de instalar aas rodinhas de suporte de maneira independente do eixo traseiro. Nos outros modelos, a montagem ou desmontagem das rodas de suporte só pode acontecer caso o eixo traseiro seja afrouxado, o que acarretaria no afrouxamento involuntário da roda traseira ou na diminuição da tensão da corrente. 

No teste de frenagem, as únicas marcas aprovadas foram Caloi,Colli e Houston. O modelo da marca Tito apresentou problemas no sistema dianteiro de freio, o que pode ocasionar capotamento. Também foram detectados problemas  no freio traseiro do modelo da Track & Bikes, que não assegura a força mínima de frenagem e aumenta a distância necessária para a parada total da bicicleta. 

DICAS – Apesar de a Proteste ter solicitado providências do Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é importante só comprar modelos que tenham o selo de segurança do órgão. Após um mês de uso, é recomendado voltar à loja para verificar se a bicicleta precisa de algum tipo de ajuste. Além disso, ensinar a criança a andar sem rodinhas o quanto antes é recomendado para prevenir acidentes. O uso de cotoveleiras, joelheiras e capacete é indispensável para garantir a segurança das crianças durante o passeio.

O primeiro Curso de Mecânico de Bicicleta, realizado pela Secretaria das Cidades do Recife, abre inscrições nesta quinta-feira (18), às 8h, pela internet. A capacitação foi aprovada pelo Ministério da Educação (MEC) e conta com apoio do Banco Itaú.

As aulas serão iniciadas no dia 29 deste mês, com encontros realizados no prédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A capacitação terá duas turmas, cada uma com 20 alunos, com aulas das 13h às 17h e das 18h às 22h.

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Componentes da bicicleta, desenvolvimento sustentável, montagem e desmontagem dos sistemas e noções de cidadania são alguns dos assuntos que serão trabalhados no curso. “A iniciativa é de extrema importância, pois, com o mercado aquecido, o curso é uma excelente oportunidade para novos profissionais e para os que já atuam passem por uma reciclagem”, comenta a coordenadora do Programa Pedala PE, Rosaly Almeida, conforme informações da assessoria de imprensa que divulga o curso.

Após o término da capacitação, os participantes receberão certificado de qualificação profissional, desde que tenham 50% de aproveitamento nas avaliações teóricas e práticas. Para a concessão da certificação, a frequência mínima de participação exigida nas aulas é de 75%.

O PSDB quer barrar o atual projeto de instalação da ciclovia da Avenida Paulista. Dois pesos pesados do partido atacaram nesta quarta-feira, 10, o plano do prefeito Fernando Haddad (PT): o vereador Andrea Matarazzo e o senador Aloysio Nunes Ferreira. Pelo Twitter, o senador chamou a decisão de Haddad de fazer 400 quilômetros de ciclovias até 2015 de "delírio autoritário".

No fim da tarde, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão estadual vinculado à gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), divulgou nota informando que a implantação da ciclovia na Avenida Paulista pretendida por Haddad depende de seu aval. O órgão técnico afirmou que a faixa passará em área próxima ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), que é tombado. Por isso, qualquer intervenção em uma área de 300 metros a partir do Masp deve ser submetida ao conselho.

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Ainda segundo a nota, o Condephaat "tem como prática analisar com prioridade os projetos de interesse público" que nenhuma proposta de intervenção sofrerá atraso por estar inserido em área de bem tombado.

Na terça, em encontro de representantes dos órgãos municipal e do estadual de proteção ao patrimônio, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp) e o Condephaat, ficara decidido que a ciclovia não seria submetida a uma reunião ordinária do Conpresp.

Segundo o Departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura, quando uma obra não interfere nos aspectos históricos do elemento tombado, não se faz necessário submetê-la à aprovação no Conpresp.

"Portanto, a ciclovia da Paulista já tem a nossa anuência", afirma a arquiteta Nádia Somekh, diretora do departamento e presidente do Conpresp. Após o aval do órgão, a gestão Haddad divulgou anteontem a versão final de seu projeto para a ciclovia. Ao custo de R$ 15 milhões, ela será feita no canteiro central da Paulista.

Câmara

Na Câmara Municipal, em reunião da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) pediu que as Secretarias de Planejamento e de Transportes apresentem os projetos de criação de ciclofaixas. O tucano disse não ser contra as faixas reservadas, mas criticou a forma como elas vêm sendo implantadas na cidade.

Para ele, há falta de projetos e de planejamento. "É preciso estudo técnico para que ela seja criada. Não pode ser essa panaceia, em que se faz de tudo para os ciclistas e se esquece dos carros." O vereador critica o uso do canteiro central da Paulista, considerado "essencial para a segurança de pedestres e motoristas". COlaboraram Edison Veiga, Pedro Venceslau e Ricardo Chapola.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As crianças ipojucanas contam agora com uma boa oportunidade para adquirir conhecimento através da leitura. A Prefeitura de Ipojuca, através da Secretaria de Turismo e Cultura, lançou o projeto Biketeca, que consiste na circulação de uma bicicleta personalizada pelas principais ruas da vila de Porto de Galinhas contendo vários livros infantis, esteiras de palha e fantoches. A ideia funcionará até o dia 7 de setembro durante os finais de semana, das 10h às 13h e das 15h às 18h.

Um recreador acompanha a distribuição e o manuseio dos livros pelos pequenos leitores. Serão oferecidos cerca de 150 títulos voltados para o público infantil, além de caixotes de pallets recicláveis que se transformam em banquinhos, elementos que, juntos, compõem um “cantinho da leitura” em qualquer lugar que ela estacione.

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Serviço

Biketeca em Ipojuca

Até 6 de setembro

Sábados e domingos | 10h às 13h; 15h às 18h

Gratuito

A partir desta sexta-feira (20), uma ação educativa da Prefeitura do Recife vai tomar conta de algumas vias da cidade. Com bicicletas, funcionários do órgão terão a missão de recolher, durante os próximos cinco dias, materiais recicláveis jogados irregularmente nas ruas. A ação é intitulada de “Ecobikes”.

Os profissionais também serão responsáveis por esvaziar as papeleiras da capital pernambucana. Hoje (20), amanhã (21) e segunda-feira (23), as Ecobikes vão circular pela Avenida Boa Viagem e pelo Recife Antigo, incluindo a área da Fifa Fan Fest. Nesses dias, serão cinco bicicletas em cada localidade.

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No domingo (22) e na terça-feira (24), a campanha atuará na ciclofaixa da Prefeitura. Cinco delas farão o circuito Avenida Boa Viagem – Marco Zero, enquanto as outras cinco estarão no trajeto Jaqueira – Marco Zero.

Com informações da assessoria 

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