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Um dia antes de sua estreia na Copa Africana de Nações, a seleção de Camarões sofreu uma baixa preocupante. A Federação Camaronesa de Futebol anunciou nesta segunda-feira que o atacante Joel, com passagem por clubes brasileiros, como Botafogo, Cruzeiro e Santos, está com problemas cardíacos que poderiam provocar uma morte súbita se ele entrasse em campo. Assim, o jogador foi cortado.

Joel ainda pertence ao Cruzeiro, time que defendeu em 2015 e o vem emprestando seguidamente - na temporada 2018/2019, o centroavante defendeu o português Marítimo, tendo marcado dez gols em 34 jogos disputados.

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"Joel Tagueu, selecionado entre os 23 jogadores para a Copa Africana não poderá participar da competição. A notícia da partida de Joel Tagueu foi recebida com tristeza na concentração. A equipe e os jogadores não conseguiram conter as lágrimas", anunciou a federação camaronesa, explicando que o médico da seleção descobriu o problema.

"O médico da equipe, William Ngatchoy, acaba de detectar uma anomalia no implante de uma artéria coronária. A suspeita foi levantada no Catar e confirmada no Egito, com o risco de morte súbita no campo", acrescentou a entidade em comunicado divulgado em seu perfil no Twitter.

O Santos, time que Joel defendeu em 2016, manifestou sua solidariedade ao jogador camaronês. "Força, Joel! Enviamos nossos melhores desejos de recuperação nesse momento tão delicado. Estamos com você!", publicou em seu perfil no Twitter.

Sem Joel a seleção de Camarões, atual campeã continental, estreia nesta terça-feira na Copa Africana de Nações, contra Guiné-Bissau.

Em um jogo com confusão e choro decorrentes da intervenção do árbitro de vídeo, a seleção da Inglaterra confirmou o favoritismo e derrotou Camarões por 3 a 0, neste domingo, em Valenciennes, para avançar às quartas de final do Mundial Feminino com 100% de aproveitamento.

As inglesas, apontadas como uma das favoritas ao título do torneio e que ocupam o terceiro posto no ranking da Fifa, vão enfrentar na fase seguinte a Noruega, que deixou pelo caminho a Austrália. A partida será na próxima quinta-feira, às 16 horas, em Le Havre.

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A partida não foi tão fácil como o placar sugere. A seleção europeia foi superior e construiu seu placar com naturalidade, mas levou sustos e contou com a ajuda do VAR e dos erros do rival para vencer.

A partir de uma das falhas das camaronesas nasceu o primeiro gol da Inglaterra. Ejangu ajeitou dentro da área para a goleira, que pegou com a mão. Na cobrança em dois lances, White rolou para Houghton fuzilar e abrir o placar aos 12 minutos do primeiro tempo.

O time europeu ampliou aos 47 minutos, com White. No primeiro momento, a arbitragem assinou impedimento e anulou o gol. No entanto, o VAR disse à juíza que a posição era legal e o gol foi validado. Foi aí que começou a confusão. As jogadoras de Camarões se revoltaram com a marcação e se recusaram a dar a saída por dois minutos, alegando que o lance deveria ser visto pela árbitra na tela. Depois de muita reclamação, o jogo foi reiniciado.

Na etapa final, mais um gol, outra intervenção da tecnologia e choro das camaronesas, que balançaram as redes aos dois minutos. Contudo, novamente o árbitro de vídeo entrou em ação e o gol de Nchout não valeu pois ela estava em posição de impedimento. A autora do gol, indignada, chegou até a chorar e reclamou com a juíza, mas de nada adiantou. Aos 12, em jogada ensaiada de escanteio, Alex Greenwood completou de primeira para o gol e selou a vitória inglesa.

Jogando no estádio du Hainaut, em Valenciennes, a Inglaterra derrotou Camarões por 3 a 0 em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

A vitória da Inglaterra começou a ser construída ainda no primeiro tempo. Aos 11 minutos a zagueira Ejangue recuou para a goleira Ngo Ndom, que pegou a bola de forma ilegal. A juíza marcou então cobrança de falta em dois lances dentro da área. White ajeita a bola para Houghton, que chuta forte para abrir o marcador aos 13 minutos.

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Ainda na etapa inicial a equipe inglesa conseguiu ampliar o marcador. Bronze dá belo passe para White, que, sozinha diante da goleira adversária, não perdoa. 2 a 0 para a Inglaterra aos 49 minutos.

Mas a Inglaterra queria mais. E, aos 12 minutos da etapa final, Greenwood marcou o terceiro da equipe europeia após jogada ensaiada em cobrança de escanteio.

Com a vitória de hoje as inglesas se classificaram para as quartas de final, onde enfrentarão na próxima quinta, no estádio Océane, em Le Havre, a Noruega, que ontem passou pela Austrália.

Ficha técnica:

Domingo, 23 de junho de 2019

INGLATERRA 3 X 0 CAMARÕES

Competição: Mundial Feminino (oitavas de final)

Local: Valenciennes, França.

Juíza: Qin Liang (China).

Inglaterra: Bardsley; Bronze, Houghton, Bright e Greenwood; Walsh, Kirby e Scott (Staniforth); Parris (Williamson), White (Taylor) e Duggan. T: Phil Neville.

Camarões: Ngo Ndom; Leuko, Ejangue (Sonkeng), Johnson e Awona; Feudjio, Abam (Abena) e Yango; Njoya Ajara, Aboudi Onguene e Enganamouit (Takounda). T: Alain Djeumfa.

Gols: No 1º tempo: Houghton (13), White (49). No 2º tempo: Greenwood (12).

Neste domingo (23), Brasil volta a campo, desta vez pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. A adversária é a França. A anfitriã terá a seu favor um estádio lotado com 20 mil torcedores.

As jogadoras francesas esperam repetir o resultado da seleção masculina 21 anos atrás, na Copa de 1998, quando a França conquistou o primeiro título mundial, em casa, ao vencer o Brasil por 3 a 0.

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Durante entrevista coletiva ontem, o técnico Vadão negou o sentimento de vingança no duelo França e Brasil. “Não há o sentimento de vingança com França de 1998. No futebol feminino, nós não temos rivalidade com a França para querer uma revanche”, afirmou.

Vadão ressaltou que o entrosamento é o ponto positivo da adversária. Das 11 jogadoras titulares, sete atuam no mesmo clube. A goleira Sarah Bouhaddi, as zagueiras Wendie Renard e Griedge Mbock Bathy, a lateral Amel Majri, a meio-campista Amandine Henry, e as atacantes Eugenie Le Sommer e Delphine Cascarino jogam no Olympique Lyonnais.

O treinador ressaltou que o Brasil está confiante na vitória. “Nós nos sentimos muito confiantes porque a gente vem crescendo na competição. A gente mostrou um futebol muito eficiente. As atletas estão entendendo muito bem o papel de cada uma delas. Eu acho que o Brasil, independente das contusões, tem muita confiança para fazer um grande jogo frente a França para passar de fase e continuar na competição”, declarou.

O jogo França x Brasil está marcado para as 16h, no estádio Océane, em Le Havre. Quem ganhar pega Espanha ou Estados Unidos nas quartas de final. 

França teve 100% de aproveitamento na primeira fase. No jogo de abertura, goleou a Coreia do Sul por 4 a 0. Venceu a Noruega por 2 a 1. Ganhou da Nigéria por 1 a 0.

O Brasil, na fase de grupos, venceu dois jogos e perdeu um de virada. Ganhou da Jamaica por 3 a 0. Perdeu para a Austrália por 3 x 2. Ganhou da Itália por 1 a 0.

Inglaterra x Camarões

As inglesas passaram pela fase de grupos invictas. Venceram a Escócia por 2 a 1. Ganharam da Argentina por 1 a 0. Superaram o Japão por 2 a 0.

Camarões chegou às oitavas de final como uma das melhores terceiras colocadas da primeira fase. Venceu apenas um jogo. Perdeu para as canadenses por 1 a 0. Foi derrotada pelas holandesas por 2 a 1. Venceu as neozelandesas por 2 a 1.

Inglaterra joga contra Camarões às 12h30, no estádio du Hainaut, em Valenciennes. Quem vencer joga contra a Noruega nas quartas de final. 

Jogos das oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino

Domingo (23)

Inglaterra x Camarões

França x Brasil

Segunda (24)

Espanha x Estados Unidos

Suécia x Canadá

Terça (25)

Itália x China

Holanda x Japão

Classificadas para as quartas de final da Copa da França 2019

A Alemanha eliminou a Nigéria nas oitavas de final e foi a primeira seleção a conquistar vaga nas quartas de final. Alemanha 3 x 0 Nigéria. Na próxima fase, as alemãs enfrentarão o vencedor do jogo Suécia x Canadá. 

A Noruega venceu a Austrália nos pênaltis e também passou de fase. Após o empate de 1 x 1 no tempo normal e na prorrogação, as australianas desperdiçaram duas cobranças. Placar final: Noruega 4 x 1 Austrália. As norueguesas jogarão com o vencedor da partida Inglaterra x Camarões. 

Dois jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino acontecem nesta segunda-feira (10): Argentina joga contra o Japão e o Canadá enfrenta Camarões.

Em três dias de competição, sete jogos foram disputados no Mundial. Em apenas um, o duelo não tinha equipe da Europa. Nos demais confrontos, a supremacia europeia no futebol feminino se confirmou.

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No quarto dia da Copa na França, não haverá europeias em campo:

Argentina x Japão

As duas seleções já se enfrentaram quatro vezes. Em todos os jogos, o Japão saiu vencedor e soma 12 gols. Na Copa de 2003, as japonesas atropelaram as argentinas por 6 a 0. Na Copa seguinte, em 2007, o Japão venceu pelo placar mínimo, 1 a 0. Os outros dois encontros foram em amistosos. A Argentina nunca conseguiu fazer gols no Japão.

Pelo Grupo D, a Argentina joga contra o Japão, às 13h, no estádio Parc des Princes, em Paris.

Canadá x Camarões

Confronto inédito. A seleção do Canadá disputa a sétima Copa do Mundo Feminina. O melhor resultado foi alcançado em 2003, quando ficou em quarto lugar. A seleção camaronesa participa pela segunda vez do Mundial. Na primeira atuação, em 2015, foi eliminada nas oitavas de final.

Pelo grupo E, Canadá enfrenta Camarões, às 16h, no estádio de la Masson, em Montpellier.

A sexta e última rodada das Eliminatórias para a Copa Africana de Nações definiu neste sábado mais três classificados à fase final, que será em junho e julho deste ano no Egito. Tradicionais no continente, Camarões e Costa do Marfim bateram Comores e Ruanda por 3 a 0, respectivamente, e avançaram, assim como a surpresa Burundi, que empatou por 1 a 1 contra o Gabão, do atacante Aubameyang, do Arsenal, para se garantir pela primeira vez na história entre os melhores da África.

Em sua casa, em Yaoundé, a seleção de Camarões superou a forte chuva para derrotar Comores por 3 a 0 e garantir a segunda colocação do Grupo B com 11 pontos, mesma pontuação de Marrocos - líder por ter melhor saldo de gols (5 a 3). A equipe comandada por Clarence Seedorf venceu com os gols de Choupo-Moting, Christian Bassogog e Clinton N’Jie.

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Quando as Eliminatórias começaram, em setembro do ano passado, Camarões estava garantida na Copa Africana de Nações porque era a sede da fase final. No entanto, por problemas de segurança e infraestrutura, a Confederação Africana de Futebol (CAF, na sigla em francês) decidiu no final de 2018 mudar a competição para o Egito. Assim, a vaga teve de ser conquistada no campo, como aconteceu neste sábado.

Quem também passou com facilidade foi a Costa do Marfim, que superou a Ruanda por 3 a 0, em Abidjan, com os gols de Nicolas Pépé (promessa do Paris Saint-Germain), Eric Bailly e Maxwel Cornet. Os marfinenses fecharam o Grupo H na segunda colocação com 11 pontos, mesma pontuação da líder Guiné, que foi melhor no confronto direto.

SURPRESA - Assim como Madagáscar, que conseguiu a sua classificação em novembro do ano passado, a seleção do Burundi se garantiu pela primeira vez na história na fase final. A vaga veio com o empate por 1 a 1 contra o Gabão, que mesmo com jogadores de renome no futebol europeu foi eliminado.

A igualdade levou Burundi aos 10 pontos, na segunda colocação do Grupo C, contra oito dos gaboneses. A liderança é de Mali, que já estava classificada antecipadamente e chegou aos 14 ao derrotar o Sudão do Sul por 3 a 0 como mandante.

Pelo regulamento, os dois primeiros colocados de cada um dos 12 grupos classificam-se para a Copa das Nações Africanas. Já são 19 países garantidos: Costa do Marfim, Camarões, Senegal, Madagáscar, Marrocos, Argélia, Nigéria, Guiné, Mauritânia, Tunísia, Egito, Uganda, Angola, Guiné-Bissau, Namíbia, Gana, Quênia, Mali e Burundi.

O torneio deste ano será a 32.ª edição da competição, que tem o Egito como o maior vencedor (sete títulos) e Camarões como o atual campeão.

Em busca de um melhor futebol após a derrocada na Copa do Mundo da Rússia, a seleção brasileira se despede de 2018 contra Camarões, em amistoso nesta terça-feira (20), às 17h30 (de Brasília), no MK Stadium, localizado na modesta Milton Keynes, cidade próxima à capital Londres.

Será a sexta vez em que as duas seleções se enfrentam. O Brasil saiu vencedor em quatro oportunidades, conquistou um empate e foi derrotado apenas uma vez. No último confronto, válido pela primeira fase da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a equipe brasileira, comandada à época por Felipão, goleou os africanos por 4 a 1.

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Será o quinto amistoso da seleção depois do Mundial da Rússia. De adversário relevante, os comandados de Tite enfrentaram apenas a Argentina e Uruguai, ambos derrotados por 1 a 0. Os demais oponentes foram os Estados Unidos (vitória por 2 a 0), El Salvador (5 a 0) e Arábia Saudita (2 a 0).

Tite não fugiu de seu estilo habitual e, apesar de não se tratar de um duelo de peso, não abriu a escalação. No entanto, adiantou algumas mudanças, como as entradas do goleiro Ederson, do zagueiro Pablo e do lateral-esquerdo Alex Sandro, além da manutenção de Firmino. Além disso, Tite descartou preservar Neymar.

O grande ponto de interrogação mora no meio de campo. Allan, Walace, Paulinho, Arthur e Rafinha, além de Fabinho, lateral-direito que também atua no setor, são as opções do treinador, que lamentou as ausências de Coutinho e Paquetá e falou sobre as peças responsáveis pela construção das jogadas.

"Os números do jogo contra o Uruguai e nossa sequência mostram que dificuldade nossa? O processo de criação, que é o mais difícil", avaliou, na coletiva concedida na véspera do duelo. "O desempenho dentro de jogo vai oscilar porque a base não está toda montada, algumas peças do meio têm feito falta a mais, o Coutinho, o Paquetá, que são jogadores que a gente sente mais na criação e chegada na frente", emendou o técnico.

A grande estrela da seleção camaronense ficará à beira do gramado. Depois de uma carreira brilhante como jogador, e de comandar o Milan, da Itália, o Shenzhen, da China, e o Deportivo La Coruña, da Espanha, o holandês Clarence Seedorf, conhecido no Brasil intimamente pelo torcedor do Botafogo, onde atuou de 2012 a 2014, assumiu a seleção de Camarões.

Seedorf garante que o time africano não se limitará a se defender e disse que seus atletas terão coragem para atacar o Brasil no amistoso que o treinador considera o mais importante antes da Copa Africana de 2019, da qual Camarões será o país-sede.

"Vamos nos defender sem a bola e ser ofensivos com a bola. Isso é futebol, não podemos pensar em ficar atrás. Temos de ter coragem. Não precisamos falar da importância e história do futebol brasileiro, mas para nós é uma oportunidade de crescer. Nosso time sempre vai ter coragem, não ficaremos com a bunda no nosso gol", prometeu.

Os atacantes Karl Ekambi, do Villarreal, da Espanha, e Eric-Maxim Choupo-Moting, companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, são os destaques de Camarões, que vem de derrota para Marrocos em duelo das Eliminatórias para a Copa Africana.

Como é habitual, o técnico Tite não revelou quem serão os titulares da seleção brasileira no último amistoso do ano diante de Camarões, nesta terça-feira, às 17h30 (de Brasília), no MK Stadium, nos arredores de Londres. O treinador, porém, adiantou algumas mudanças em relação à última partida contra o Uruguai.

Na entrevista coletiva desta segunda, Tite adiantou que o goleiro Ederson, o zagueiro Pablo e o lateral-esquerdo Alex Sandro, escolhido para conversar com a imprensa um pouco antes que o treinador, serão titulares. Além disso, disse que Firmino será mantido no time a fim de construir um entrosamento no ataque e descartou que vai poupar Neymar.

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Pablo formará a zaga com Marquinhos. Tite justificou a escolha do ex-jogador do Corinthians e atualmente no Bordeaux, da França, por conta de seu posicionamento.

"Eu preciso descansar o Miranda, que tem mais idade e joga do lado esquerdo. O Dedé só joga pelo lado direito. É como ele se sente mais confortável", explicou.

No meio de campo é onde moram as dúvidas, principalmente pela quantidade de opções. Tite tem à disposição Allan, Walace, Paulinho, Arthur e Rafinha, além de Fabinho, que é lateral-direito de origem, mas atua como volante no Liverpool, da Inglaterra. Tite explicou por que não mudará a equipe inteira e lamentou as ausências de Coutinho, lesionado, e Lucas Paquetá, ausente da lista por jogar no futebol brasileiro.

"Falei para os atletas que não consigo conceber oportunidades mudando os 11, sem o mínimo de treinamento juntos. Aproveitamos para poder dar links, mas sabemos que o desempenho dentro do próprio jogo vai oscilar por isso. Ainda não está montada a base toda do 'jogar sem pensar'. Nesse aspecto, algumas peças do setor de meio-campo têm feito mais falta. O Coutinho e o Paquetá são os jogadores que a gente sente mais falta na criação e na chegada à frente", disse o treinador.

Ao lado de Tite na entrevista, o auxiliar Sylvinho assegurou que a lista de convocados para a Copa América do próximo ano, que será disputada no Brasil, está "avançada". "Temos uma ideia muito clara de futebol que nós queremos e que vem de uma herança da Copa do Mundo, de certa forma. Temos números muito positivo e bons, e uma forma de jogar futebol. Em cima dela, quero entender que temos uma lista importante, de atletas que fazem parte. São muitos atletas para fechar essa lista, que, acredito, já está bem avançada", adiantou.

Antes da Copa América, o treinador terá apenas mais uma oportunidade de reunir o grupo, em março. O treinador deve manter a base que esteve na Copa do Mundo da Rússia e acrescentar nomes frequentes nas últimas convocações, como Arthur, do Barcelona, e Richarlison, do Everton.

A provável escalação do Brasil contra os camaroneses deve ter: Ederson; Danilo (Fabinho), Marquinhos, Pablo e Alex Sandro; Allan, Walace (Rafinha) e Arthur; Neymar, Firmino e Richarlison (Willian).

Após vencer o Uruguai por 1 a 0 na última sexta-feira, no Emirates Stadium, em Londres, um dos estádios mais modernos do mundo, a seleção brasileira enfrentará Camarões, nesta terça-feira, na Arena MK, em Milton Keynes, cidade a 75 quilômetros da capital inglesa. Com capacidade para 30 mil torcedores, o estádio faz parte de um complexo, que inclui o hotel que hospeda a delegação brasileira. Vários quartos, inclusive, têm vista para o campo, assim como salas e bares, que compõem parte da arquibancada do estádio.

A Arena MK, apesar de sediar um time da quarta divisão, tem estrutura considerada boa. O local recebeu jogos da Copa dos Campeões Europeia de Rúgbi e, em 2015, foi palco de três partidas da Copa do Mundo de rúgbi. Também foi cogitado como uma das sedes da Copa do Mundo de futebol nas candidaturas inglesas para receber as edições de 2018 e 2022, que acabaram derrotadas - nessa situação, a capacidade teria que ser aumentada para 45 mil lugares.

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A Arena MK tem sua história ligada ao do time local, o Milton Keynes Dons F.C. (nome abreviado para MK Dons), que nasceu a partir de uma polêmica que mexeu com o futebol inglês.

Se nos esportes norte-americanos é comum que franquias troquem de cidade, na Inglaterra uma mudança permanente nunca havia acontecido até 2003, quando o Wimbledon F.C. foi para a cidade de Milton Keynes, se tornando MK Dons e atraindo a antipatia de torcedores de diversos times do país. A transformação teve diversas facetas.

A cidade de Milton Keynes surgiu em 1967. O município, mesmo com uma população de 200 mil habitantes, não tinha um time de futebol profissional - as equipes da região disputavam apenas a amadora oitava divisão. Entretanto, a corporação de desenvolvimento da cidade desejava ter um estádio de primeira linha e tentou atrair diversos times para lá, como o Luton Town, o Charlton e o próprio Wimbledon, durante as décadas de 1970 e 80.

Os planos ganharam novo impulso no final da década de 1990, quando Pete Winkelman, milionário e ex-executivo de uma gravadora, desenvolveu um plano para remodelar uma área no norte da cidade. A ideia incluía a construção de um hipermercado, uma loja de móveis e, novamente, um estádio. Com isso, conversas para que um time profissional fosse para Milton Keynes recomeçaram e envolveram Queens Park Rangers, Crystal Palace, Barnet e, novamente, Luton e Wimbledon - as conversas com este último prosperaram.

O Wimbledon F.C. foi fundado em 1889 em Londres e havia passado a maior parte de sua existência como time amador. Na década de 1970, o clube foi aceito em uma liga profissional, chegou à primeira divisão e foi campeão da principal competição mata-mata do país, a Copa da Inglaterra, na temporada de 1987/1988, superando o Liverpool.

Logo após, porém, o time foi impedido de jogar no seu estádio, o Plough Lane, que não atendia às novas especificações de segurança criadas após o desastre de Hillsborough, em 1991, quando 96 pessoas morreram e 766 ficaram feridas. Uma destas recomendações era que as arenas tivessem cadeiras em toda sua extensão, o que não ocorria no Plough Lane.

Com isso, o Wimbledon F.C. passou a mandar jogos na casa do seu "vizinho", o Crystal Palace, enquanto procurava um local para construir um estádio. O time não conseguiu encontrar um lugar no seu bairro de origem e começou a pensar em se mudar de cidade - até Dublin, capital da Irlanda, foi cogitada. A média de público começou a cair. Em 1997, o time foi vendido para dois empresários noruegueses, Kjell Inge Røkke e Bjørn Rune Gjelsten. Em 2001, foi para a segunda divisão.

No início da temporada 2001/2002, em agosto de 2001, o Wimbledon anunciou a intenção de se mudar para Milton Keynes. Torcedores do clube londrino iniciaram um boicote e pessoas ligadas ao esporte consideraram a mudança como a "morte do futebol". A Associação de Futebol (FA, na sigla em inglês), de início, não autorizou a mudança.

O Wimbledon recorreu a uma comissão independente e, depois de ouvir diversas partes ligadas ao processo, dois dos membros julgaram que a única opção para o clube continuar existindo seria a mudança. Dessa forma, o Wimbledon F.C. foi autorizado a se tornar Milton Keynes Dons F.C. em maio de 2002.

O clube completou a mudança em setembro de 2003, mas pôde atuar na nova cidade apenas na temporada de 2004/2005. Inicialmente jogou no estádio nacional de hóquei e, a partir de 2008, na Arena MK, onde o jogo da seleção brasileira acontecerá nesta terça-feira.

ALTOS E BAIXOS - A primeira partida em Milton Keynes foi em 7 de agosto de 2004 contra o Barnsley, já pela terceira divisão. Apesar da promessa de Pinkelman de que o novo time continuaria o mesmo, nome, escudo e cores foram trocados. E a história do Milton Keynes é marcada por altos e baixos.

O time disputou a terceira divisão, caiu para a quarta em 2006, retornando na sequência e subiu para a segunda em 2014/2015. Mas foi rebaixado logo em seguida e voltou para a quarta divisão na temporada 2017/2018, onde está atualmente.

Como pontos altos nesse período, o Milton Keynes venceu a Copa EFL, mata-mata entre times de segunda e terceira divisão, e goleou o Manchester United por 4 a 0 na Copa da Liga Inglesa em janeiro de 2014.

Outro time foi fundado pelos torcedores órfãos no sul de Londres, o Wimbledon A.F.C., com os jogadores sendo escolhidos em peneiras. Subindo a partir da oitava divisão, o novo clube hoje disputa a terceira divisão do futebol inglês, à frente do Milton Keynes.

Os 79 adolescentes sequestrados na segunda-feira (5) em uma escola protestante de Bamenda, no noroeste anglófono de Camarões, foram libertados - informou o ministro camaronês da Comunicação, Issa Bakary Tchiroma, nesta quarta.

"Os 79 alunos foram libertados", declarou Tchiroma, sem dar detalhes sobre as condições da libertação. Os alunos da Escola de Ensino Médio Presbiteriana de Bamenda haviam sido sequestrados junto com três funcionários dessa instituição. "Não sei ainda qual é a situação dos três membros do pessoal", afirmou o ministro. 

Este tipo de sequestro era inédito no Camarões, diferentemente do que acontece no país vizinho, a Nigéria, onde o grupo extremista Boko Haram sequestrou 200 adolescentes de um internado em 2014. O ato chocou o mundo inteiro.

A libertação dos adolescentes foi anunciada um dia depois da posse, em Yaundé, do presidente Paul Biya, de 85, para um sétimo mandato consecutivo após 36 anos no poder.

Em um vídeo de 6 minutos obtido pela AFP antes da libertação, 11 garotos na faixa dos 15 anos de idade diziam seus nomes, em voz alta e em inglês, afirmando que haviam sido sequestrados pelos "Amba boys", um grupo armado de separatistas anglófonos.

Nas duas regiões anglófonas de Camarões, no noroeste e no sudoeste, vive-se uma crise sociopolítica sem precedentes desde o final de 2016. Um ano depois, transformou-se em conflito armado.

Fiscais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, apreenderam na última sexta-feira (2) cerca de 1.500kg de camarão e peixe salgado impróprios para o consumo na cidade de Paudalho, Mata Norte do Estado. Toda a mercadoria foi apreendida e destruída.

Os produtos vinham do estado do Ceará em sacos de ração sem nenhum tipo de embalagem ou rótulo. A origem do produto era desconhecida e não havia data de validade ou informações do produtor. Ao abrir os sacos de ração foi possível notar que os produtos estavam com um cheiro muito forte. Em um prédio vazio do município foi constatado o comércio de camarões feito no chão sem nenhuma higiene.

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Incidentes nas regiões anglófonas do Camarões, que decidiram declarar simbolicamente sua independência deixaram vários mortos neste fim de semana, resultantes da repressão policial enviada pelas autoridades da capital, Yaundé, para conter as manifestações.

Setores separatistas anglófonos anunciaram que elegeriam a data de 1º de outubro para se declararem independentes de Yaundé. Nesse dia se comemora a unificação entre as zonas francófonas e anglófonas em 1961.

A independência foi proclamada simbolicamente nas redes sociais na manhã deste domingo por Sisiku Ayuk, presidente autoproclamado de Ambazonia, nome dado à república separatista.

Nas vésperas da data, o poder central de Yaundé decretou toques de recolher na região, proibiu as reuniões de mais de quatro pessoas em espaços públicos e limitou os deslocamentos.

Desde novembro de 2016, a minoria anglófona camaronesa, que representa cerca de 20% da população, protesta pela marginalização que sofre do restante do território.

A minoria de fala inglesa do país, de 22 milhões de habitantes, se queixa há muito tempo da desigualdade na distribuição dos ganhos petroleiros do país.

A possibilidade de uma independência das regiões anglófonas foi rechaçada categoricamente por Yaundé, que mobilizou forças de segurança especialmente em Buea, a maior cidade do sudoeste, e em Bamenda, no noroeste.

Pelo menos três pessoas morreram em manifestações, duas feridas a tiros em Ndop, a 40 km de Bamenda, indicaram várias fontes.

O prefeito de Kumbo, Donatus Njong, informou que na localidade também foi registrada uma vítima fatal.

Em Kumbo, três prisioneiros que quiseram aproveitar as manifestações para fugir da prisão foram executados e no incidente três detentos ficaram feridos, segundo uma fonte próxima às autoridades regionais.

Nesta localidade, que tem fama de estar em rebeldia desde o início dos protestos, em 2016, as forças de segurança mataram um jovem a tiros no sábado.

Pelo menos 19 pessoas morreram neste sábado (19) em um acidente de trânsito em Camarões, na região sudoeste, informou a rádio estatal. "Entre 19 e 20 mortos" foram registrados na localidade de Muyuca após a colisão de dois veículos, informou a Cameroon radio-television (Crtv).

Duas pessoas ficaram feridas, uma delas está em coma, acrescentou a Crtv. "As causas do acidente ainda não foram esclarecidas", acrescentou a rádio, destacando que um dos veículos tinha, aparentemente, "problemas mecânicos".

Um caminhão de mercadorias bateu em um ônibus, afirmou à AFP um morador da área. "Um ônibus público que levava 18 pessoas a bordo bateu no caminhão de mercadorias", corroborou outra testemunha, citada pelo site Cameroon-Info.net.

"O caminhão, cujo motorista perdeu o controle, saiu da estrada e acabou no mato. Infelizmente, o ônibus e o outro veículo que passavam por ali foram arrastados. Todos os passageiros do ônibus estão mortos, assim como o motorista do caminhão e uma pessoa do terceiro veículo", segundo a mesma fonte. Em Camarões, os acidentes de circulação são frequentes. A estrada que liga Yaoundé, capital política, a Duala é uma das mais perigosas.

A jovem seleção alemã segue com excelente desempenho na Copa das Confederações. Neste domingo, em jogo disputado no Estádio Olímpico de Sochi, na Rússia, a equipe até fez um primeiro tempo apático, mas despertou na etapa final e venceu Camarões com tranquilidade, por 3 a 1.

O resultado não apenas garantiu a Alemanha na semifinal da Copa das Confederações, como assegurou a primeira colocação do Grupo B, após o empate entre Chile e Austrália por 1 a 1, também neste domingo. Os europeus, assim, chegaram aos sete pontos, dois a mais do que os sul-americanos.

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Na quinta-feira, novamente no Estádio Olímpico de Sochi, a seleção alemã faz a semifinal contra o México. Um dia antes, por sua vez, o Chile enfrenta Portugal, primeiro colocado do Grupo A.

Em busca do bicampeonato mundial, o técnico Joachim Löw poupou suas principais estrelas e levou jovens promessas para a Copa das Confederações, em uma tentativa de dar mais experiência ao elenco.

E, com a equipe precisando apenas do empate para se classificar, ele ainda poupou alguns titulares neste domingo, buscando dar uma oportunidade para todos os jogadores convocados.

As mudanças, contudo, diminuíram o ímpeto alemão. A equipe foi chegar com perigo apenas aos 21, em bom chute de Emre Can, e aos 23, em perigosa cabeceada de Kimmich. Já Camarões teve grande chance aos 44, com Anguissa, mas Ter Stegen salvou.

Tudo mudou no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Demirbay tabelou com Draxler, carregou e finalizou no ângulo, com perfeição, marcando um belo gol. A seleção alemã seguiu desperdiçando oportunidades até que, aos 18, após consulta ao vídeo, Mabouka acabou expulso.

Camarões, então, perdeu qualquer poder de reação. E a Alemanha aproveitou para construir um bom resultado. Apenas dois minutos depois, Kimmich avançou pela direita e cruzou para Timo Werner fazer o segundo em um desengonçado peixinho.

Aboubakar ainda descontou aos 33, aproveitando falha de Ter Stegen. Mas, dois minutos depois, Werner marcou novamente e liquidou o duelo. A Alemanha ainda seguiu desperdiçando oportunidades e perdeu chance de construir uma goleada. O resultado, porém, já demonstrou que o time está no caminho certo em sua renovação.

FICHA TÉCNICA

ALEMANHA 3 x 1 CAMARÕES

ALEMANHA - Ter Stegen; Joshua Kimmich, Antonio Rüdiger, Matthias Ginter e Niklas Sule; Marvin Plattenhardt, Emre Can, Sebastian Rudy (Henrichs), Julian Draxler (Younes) e Kerem Demirbay (Brandt); Timo Werner. Técnico: Joachim Löw.

CAMARÕES - Fabrice Ondoa; Ernest Mabouka, Adolphe Teikeu, Michael Ngadjui e Collins Fai; Sebastien Siani, Arnaud Djoum (Ngamaleu) e Andre-Frank Anguissa; Christian Bassogog (Ekambi), Vincent Aboubakar e Benjamin Moukandjo (Guihoata). Técnico: Hugo Broos.

GOLS - Demirbay, aos dois, Timo Werner, aos 20 e aos 35, e Aboubakar, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Plattenhardt (Alemanha).

CARTÃO VERMELHO - Ernest Mabouka (Camarões)

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Olímpico de Sochi, em Sochi (Rússia).

O Chile sofreu um pouco, mas conseguiu estrear com vitória em seu primeiro jogo em uma edição da Copa das Confederações ao bater Camarões por 2 a 0, neste domingo, em Moscou, no confronto que abriu o Grupo B da competição que é o principal evento-teste para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

A primeira rodada desta chave será completada nesta segunda-feira, às 12 horas (de Brasília), quando a Alemanha, atual campeã do mundo e com uma seleção alternativa sem a presença de suas principais estrelas, enfrenta a Austrália em Sochi.

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Com o triunfo deste domingo, os chilenos já largaram com três pontos na chave, na qual terão como próximos adversários os alemães, na quinta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Kazan. No mesmo dia, Camarões enfrenta os australianos, em São Petersburgo, às 12h, em busca da reabilitação em duelo decisivo para as pretensões de classificação dos africanos à próxima fase.

O JOGO - Atual bicampeã da Copa América, a seleção chilena tratou de tentar justificar desde o início o seu novo status de potência sul-americana ao ir para cima de Camarões e por muito pouco não marcou em seus dois primeiros ataques. Em apenas três minutos, Vargas já havia acertado uma bola na trave e Fuenzalida exigido boa defesa do goleiro Ondoa.

Camarões, embora acuado com o ímpeto chileno e claramente atuando com o objetivo de aproveitar contra-ataques, assustou em sua primeira boa investida ofensiva, aos 11 minutos, quando Jara errou passe aproveitado por Aboubakar, que invadiu pela esquerda e finalizou para boa defesa de Johnny Herrera.

O Chile, porém, tinha muito mais volume de jogo e quase marcou novamente aos 13 minutos, com Isla batendo cruzado da direita e vendo Ondoa praticar outra importante intervenção, o que se repetiria aos 24 minutos após chute de fora da área de Puch, que entrou no jogo como titular pelo fato de Alexis Sánchez estar se recuperando de lesão.

Os chilenos não se cansavam de perder gols e só foram encontrar o caminho das redes aos 45 minutos. Vargas recebeu belo passe nas costas da zaga e, aparentemente com o seu tronco na mesma linha do último defensor camaronês, tocou para marcar na saída de Ondoa.

Porém, após comemoração irreverente dos jogadores chilenos, o gol acabou sendo anulado por meio dos árbitros de vídeo, que ao reverem o lance pela TV enxergaram impedimento de Vargas. A marcação dos juízes gerou muita polêmica e vários protestos da equipe sul-americana, principalmente de Vidal, na saída para o intervalo.

Na etapa final, Camarões criou mais coragem para buscar o ataque e apresentou maior volume ofensivo, chegando a ter algumas oportunidades de marcar, mas o Chile seguia mais organizado em campo para poder buscar a vitória.

E ela começou a ser desenhada aos 35 minutos. Após receber passe na esquerda, Alexis Sánchez, que havia substituído Puch durante a etapa final, cruzou com precisão para Vidal cabecear para as redes e finalmente abrir o placar para o Chile.

O gol obrigou Camarões a buscar o ataque e permitiu mais espaços para os chilenos matarem de vez o jogo, o que acabou acontecendo aos 45 minutos. E agora com a equipe tendo o auxílio do árbitro de vídeo para o ter o gol validado após o bandeira anulá-lo. No lance, Sánchez invadiu a área livre, passou pelo goleiro e bateu. Um defensor salvou o gol na linha da meta em um primeiro momento, mas deu rebote para Vargas, que finalizou para as redes.

O gol, entretanto, só foi ser validado após auxílio dos árbitros de vídeo, que anularam a marcação do bandeira, que viu impedimento, inexistente, de Vargas no rebote da finalização de Sánchez.

FICHA TÉCNICA

CAMARÕES 0 x 2 CHILE

CAMARÕES - Ondoa; Massoussi; Ngadjui, Teikeu e Fai; Siani (Ngamaleu), Anguissa (Mandjeck) e Sutchuin; Bassogog, Aboubakar e Bile. Técnico: Hugo Broos.

CHILE - Johnny Herrera; Isla, Medel, Jara e Beausejor; Vidal, Marcelo Díaz e Aránguiz (Francisco Silva); Fuenzalida (Valencia), Vargas e Puch (Alexis Sánchez). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOLS - Vidal, aos 35, e Vargas, aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Damir Skomina (ESL).

CARTÃO AMARELO - Jara (Chile).

PÚBLICO - 33.492 torcedores.

LOCAL - Spartak Stadium, em Moscou (RUS).

A seleção chilena faz neste domingo contra Camarões, às 15 horas (de Brasília), no estádio do Spartak, em Moscou, um jogo que pode ser considerado histórico. Afinal, será sua primeira partida em uma Copa das Confederações, fruto da também inédita conquista da Copa América para o país, agora atual bicampeão continental.

O jogo, contudo, promete não ser fácil. Ainda mais devido às inúmeras lesões. O goleiro Claudio Bravo, por exemplo, tem uma lesão na panturrilha esquerda e dará lugar a Johnny Herrera, experiente jogador de 36 anos que teve uma estabanada passagem pelo Corinthians.

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Já o atacante Alexis Sánchez, principal nome da seleção chilena ao lado de Vidal, está com um problema no tornozelo e pode ficar de fora do duelo. Se não jogar, o jogador do Arsenal será substituído por Martín Rodríguez ou Edson Puch.

Ainda assim, depois de conquistar a Copa América e surpreender na Copa do Mundo de 2014, ao eliminar a Espanha na primeira fase, o Chile chega como um dos favoritos ao título. "Conquistamos esses resultados com uma maneira de jogar que não só agrada o povo de nosso país, mas que também é bem falada por outras seleções e técnicos", afirmou o zagueiro Gonzalo Jara.

Depois de conquistar a Copa Africana de Nações em fevereiro, por sua vez, a seleção de Camarões tem apostado em conter a euforia e passar o favoritismo ao adversário. "O Chile ganhou a Copa América, então, em teoria, é melhor que Argentina, Brasil, Colômbia", opinou o técnico Hugo Broos. "Sabemos que enfrentaremos um adversário forte e precisaremos dar o máximo para vencer."

O discurso de Broos foi repetido por outros jogadores, como o atacante Benjamin Moukandjo, capitão da seleção. "Especialmente durante a campanha da Copa Africana de Nações, todos nós ficamos grandes amigos", explicou. "Sabíamos que precisávamos criar esse espírito para competir com outras seleções porque não temos nenhuma grande estrela."

Um caso está intrigando a imprensa mundial pela curiosidade. Em entrevista publicada pelo tablóide britânico 'Mirror', o treinador do Birmingham City-ING, Harry Redknapp, afirmou que está tentando a contratação do jogador camaronês, Benoit Assou Ekotto, atualmente sem contrato após jogar uma temporada no FC Metz-FRA. Entretanto, há um entrave na negociação com o atleta que já acumula passagem na Premier League pelo Tottenham; Ekotto quer virar ator, e de um ramo bem específico.

"O problema é que ele me disse que quer virar uma estrela dos pornôs", contou Redknapp. O técnico ainda não desistiu da contratação do lateral esquerdo de 33 anos e tenta mudar sua cabeça para que volte a jogar na Inglaterra na temporada 2017-2018. "Quem sabe eu consiga convencê-lo a mudar de ideia ao menos por um ano. Antes que se dedique inteiramente a isso", afirmou.

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Um camaronês clandestino foi encontrado escondido dentro de um navio atracado no Porto de Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), na última sexta-feira (11). Jacques Ndebi Mbella, de 29 anos, estava desnutrido e desidratado.

O navio era o Jumper, das Ilhas Cook, carregado de açúcar ensacado e uma tripulação de 21 pessoas. Jacques foi encontrado por volta das 10h45 por um estivador. De pronto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esteve no local, analisou o africano e constatou que ele não possuía doença infectocontagiosa.

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A suspeita da Polícia Federal (PF) é que o estrangeiro tenha embarcado clandestinamente no Porto de Duala, na República dos Camarões, no dia 31 de outubro deste ano, quando o navio Jumper atracou para retirar parte da carga. 

O africano está bem de saúde e será levado na manhã desta segunda-feira (14) à sede da Polícia Federal, no Recife, para prestar maiores esclarecimentos. Os organismos consulares serão acionados para confirmar a nacionalidade de Jacques, já que ele apresentou apenas uma carteira de identidade.

Todos os custos com o camaronês deverão ser pagos pela empresa do navio das Ilhas Cook. A embarcação voltará para o Porto de Duala e, caso os procedimentos legais sejam finalizados a tempo, o africano poderá voltar no mesmo navio.

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Embalada pela torcida, que lotou o Maracanãzinho para a estreia da seleção feminina de vôlei, o Brasil venceu sem dificuldade a equipe de Camarões neste sábado (6), por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/21 e 25/13. Com direito a "ola", gritos da torcida e a presença do mascote oficial da Olimpíada, Vinicius, a estreia demonstrou a maturidade da seleção na briga pelo tricampeonato olímpico.

Com ingressos esgotados, o jogo teve atuação livre de cambistas no acesso ao ginásio, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio. Vendidos a R$ 100 nas bilheterias oficiais, os vendedores irregulares cobravam até o dobro do valor para os torcedores de última hora. Apesar da lotação máxima, a partida começou com o ginásio vazio por conta das filas no acesso do público, após o atraso no jogo preliminar.

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Estreante na competição e sem tradição no esporte, a equipe africana teve muitos erros e não conseguiu articular jogadas de ataque. Logo no início do jogo, o Brasil abriu uma vantagem de cinco pontos que se manteve durante toda a partida. As atletas demonstraram serenidade em meio à expectativa da torcida, e tiveram poucos erros contra as adversárias.

O nervosismo da estreia em uma Olimpíada estava com as camaronesas, que erraram muitos passes e fundamentos no jogo, como a recepção e o saque, e também tiveram falhas técnicas. Com poucas jogadas trabalhadas, a seleção feminina de vôlei de Camarões perdeu o primeiro set por 25 a 14. No segundo, as jogadoras africanas reagiram e conseguiram segurar os ataques brasileiros, encostando no placar, que terminou 25 a 21. Na terceira parcial, a seleção brasileira voltou a dominar a partida e fechou em 25 a 13.

O técnico José Roberto Guimarães aproveitou as falhas para explorar a versatilidade nas jogadas brasileiras. A seleção variou o ataque nas pontas, com Sheilla, Fê Garay e Natália, sem problemas para encontrar espaço na quadra. A central Juciely, que assumiu a vaga da titular Thaísa, poupada devido a uma lesão na panturrilha esquerda, também se saiu bem, com bloqueios firmes e aparecendo como opção de ataque no meio de rede.

O treinador também pôde colocar em quadra atletas reservas, como a bicampeã olímpica Jaqueline, a central Adenízia, e a estreante Gabi, de 22 anos. A estratégia era tirar a tensão da estreia das jogadoras e colocá-las em ritmo de jogo. O sorteio de confrontos favoreceu o Brasil - a segunda partida do torneio será contra a também estreante Argentina. Depois, o time enfrentará o Japão, já na próxima segunda-feira, e também a Coreia do Sul e a Rússia.

Em busca do tricampeonato olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei conheceu nesta terça-feira sua sequência de jogos na fase de grupos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães estreará no primeiro dia de disputas, em 6 de agosto, contra a equipe de Camarões, no Maracanãzinho.

Pela sequência, as brasileiras terão pela frente a Argentina, o Japão, a Coreia do Sul e a Rússia, pelo Grupo A - o Grupo B terá Estado Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico. Os quatro primeiros colocados de cada chave se classificam às quartas de final. A partir daí, as equipes se enfrentam em jogos eliminatórios até a definição da seleção campeã olímpica.

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Bem antes disso, em sua estreia, a seleção brasileira fará o terceiro jogo do dia em 6 de agosto. A abertura do torneio de vôlei feminino terá um duelo asiático, entre Japão e Coreia do Sul às 9h30. O Brasil enfrentará Camarões às 15 horas. Será o único confronto brasileiro à tarde nesta fase de grupos.

Os demais quatro jogos do Brasil no Grupo A serão disputados às 22h35, fechando a rodada no Maracanãzinho. Contra a Argentina, as brasileiras entrarão em quadra no dia 8. O duelo contra o Japão está marcada para o dia 10. Dois dias depois, será a vez de encarar a Coreia do Sul. E, no dia 14, o Brasil vai encarar a Rússia, o adversário mais complicado deste grupo.

A equipe russa foi adversária do Brasil nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos, tendo conquistado uma dramática vitória nas semifinais de 2004. Depois, porém, as brasileiras se vingaram com triunfos em 2008, por 3 a 0, na fase de grupos, e um emocionante 3 a 2 nas quartas de final em Londres, há quatro anos.

Confira a tabela do Brasil no vôlei feminino:

6 de agosto - 15h

Brasil x Camarões

8 de agosto - 22h35

Brasil x Argentina

10 de agosto - 22h35

Brasil x Japão

12 de agosto - 22h35

Brasil x Coreia do Sul

14 de agosto - 22h35

Brasil x Rússia

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