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Em uma promessa de campanha, o primeiro ministro do Reino Unido, David Cameron, garantiu a realização de um referendo consultando a população sobre a vontade de permanecer, ou não, na União Europeia por acreditar que a resposta seria positiva. O problema é que existia uma insatisfação por parte da população em torno de condições exigidas para permanecer como membro do bloco.

O resultado da decisão foi um pedido de desfiliação do Reino Unido da União Europeia (UE). A continuidade do processo depende do Conselho Europeu, que pedirá a Comissão Europeia para negociar o acordo de saída e que, para ser concretizada de fato, precisa do aval unânime dos 27 países integrantes do bloco. Isso pode durar ao menos 2 anos. Além de consequências nacionais, a decisão pode afetar no mundo todo as esferas política, econômica e social.

Os desdobramentos dessa decisão são inúmeros e podem afetar não apenas o Reino Unido, mas o mundo. No campo político, o primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que irá deixar o cargo em outubro, visto que é contra a saída do Reino Unido da UE. O resultado do referendo também pode causar conflitos internos no Reino Unido. A Escócia e Irlanda do Norte votaram por permanecer na UE e os políticos nacionalistas dos dois países já sinalizaram que pretendem trabalhar por um referendo para se separarem do Reino Unido.

O desgaste político com essas duas nações parece ser o ponto central e mais preocupante para o Reino Unido. Há cerca de um ano, a população escocesa votou em um referendo sobre a possibilidade de se desmembrar e sair da influência política exercida pela Inglaterra naquela região. Não houvesse acontecido, antes da votação, a visita e persuasão de David Cameron junto aos governantes do país, a Escócia teria deixado o Reino Unido. No caso da Irlanda, os entreveros remetem a fatos históricos do passado, mas que ainda refletem na relação política entre esses países.

Para a União Europeia, a saída do Reino Unido enfraquece o bloco no cenário mundial. Além de ser uma das principais potencias do bloco, isso significa perda de influência política, eles são responsáveis pelo quinto maior gasto militar do mundo. As consequências também recaem na política externa, devido aos laços estreitos com os Estados Unidos que devem sofrer desgaste. As restrições e uma diminuição acentuada da imigração de trabalhadores podem levar à falta de mão-de-obra na área da construção civil e em outros serviços.

O desfecho dos próximos capítulos ainda é uma incógnita. O estabelecimento de uma relação mais estável com o mercado global, tanto da União Europeia quanto do Reino Unido, ainda vai percorrer um longo caminho. Uma situação semelhante com a possível quebra do bloco ocorreu em 1975, mas foi derrubada com larga vantagem. O resultado ultrapassa o cunho político e fortalece as bases que buscam caminhos mais sólidos.

Em meio às crescentes apostas sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse nesta segunda-feira que deixar o bloco aumentaria o risco de guerra na Europa.

O discurso de Cameron na segurança nacional veio em meio a sua campanha antes da votação no dia 23 de junho para saber se o país continua ou deixa a UE.

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Cameron disse que seria temerário supor "que a paz e a estabilidade no nosso continente são assegurados sem qualquer sombra de dúvida". "A Grã-Bretanha tem um interesse nacional vital de permanecer no bloco para evitar futuros conflitos entre os países europeus", disse Cameron.

Segundo ele, o "isolamento nunca serviu para o país e que dar as costas à Europa, mais cedo ou mais tarde, haverá arrependimento", acrescentou.

A UE foi criada depois da Segunda Guerra Mundial, em parte para impedir o continente de travar guerras entre os nações. Mas os ataques terroristas em Paris e em Bruxelas e a chegada de centenas de milhares de imigrantes do Oriente Médio, da Ásia e da África têm ampliado os desafios de segurança enfrentados pelo bloco.

Tanto o lado que concorda em permanecer na UE quanto o lado que acha que a melhor solução é deixar o bloco têm argumentado sobre os pontos positivos e negativos de suas decisões. Cameron alega que diante da luta contra o Estado Islâmico, agora é hora de juntar as forças e não separar.

Por outro lado, o grupo a favor da saída destaca que a Otan contribui muito mais para a paz na Europa do que a segurança da UE. "A noção de que a paz da Europa foi garantida pelas instituições da União Europeia sempre foi um total absurdo", disse Robert Cowcroft da

Universidade de Edimburgo, membro dos historiadores para a Grã-Bretanha, um grupo anti-UE.

O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, líder da campanha para o Reino Unido deixar o bloco, disse que a década de 1990, durante as guerras dos Bálcãs, mostrou que o bloco não deu nenhuma garantia de paz. "Eu não acredito que a saída do Reino Unido causaria uma terceira Guerra Mundial no continente europeu".Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, minimizou nesta segunda-feira, as ameaças feitas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em um vídeo veiculado no final de semana na internet.

"É um material desesperado feito por uma organização que faz o máximo para ser a mais desprezível possível", disse Cameron sobre o vídeo em que cinco supostos espiões britânicos são mortos a tiros por homens encapuzados. "É um grupo que também está perdendo território e, acredito, a simpatia das pessoas."

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Autoridades de inteligência britânicas estão estudando o vídeo para obter pistas sobre a identidade do homem mascarado que aparece no vídeo prometendo, em inglês com sotaque britânico, invadir o Reino Unido e estabelecer a sharia. Aparentemente, ele é um substituto para Mohammed Emwazi, o terrorista de sotaque britânico que decepava cabeças de reféns nos primeiros vídeos do IS e ficou conhecido como "Jihadi John". Emwazi foi morto em um ataque de drone em novembro, na Síria.

Este é o primeiro vídeo do Estado Islâmico a ameaçar o Reino Unido desde que o parlamento britânico aprovou, em dezembro, uma autorização dando poderes a Cameron para lançar ataques aéreos em posições do grupo extremista na Síria.

"Estamos examinando o conteúdo do vídeo. Ele serve como uma lembrança da barbaridade do EI e do que o mundo enfrenta com estes terroristas", disse Helen Bower, porta-voz do primeiro-ministro. "Ele também é claramente uma peça de propaganda e deve ser tratada como tal."

Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeram nesta sexta-feira (29) buscar um entendimento comum em meio à ameaça de o Reino Unido sair da União Europeia. "Eu já disse no passado que onde há uma vontade, há um caminho", disse Merkel em entrevista coletiva ao lado de Cameron. "Devemos agir de acordo com este princípio", acrescentou.

Cameron disse que a UE estará melhor com a permanência do Reino Unido no bloco e líder da Alemanha afirmou depois que tem a "clara esperança" de que isso aconteça. Merkel alertou que há "linhas vermelhas" para a Alemanha em negociações que incluem a liberdade de circulação dos cidadãos e do mercado único da UE, mas que "é possível encontrar soluções para os interesses comuns."

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Para Cameron, "o encontro de hoje foi uma oportunidade para realmente começar a trabalhar e trabalhar através de cada questão e discutir as preocupações que as pessoas no Reino Unido e em outros lugares têm sobre o estado atual da União Europeia".

O primeiro-ministro britânico, que foi reeleito no início deste mês, vem percorrendo capitais europeias para construir o apoio que necessita para uma revisão de tratados de livre circulação da UE. Ele sustenta que mudanças precisam ser feitas para que o Reino Unido permaneça no bloco, como limitar benefícios sociais para imigrantes. Ele prometeu realizar um referendo em 2017 sobre se o Reino Unido deve deixar o bloco ou não.

No entanto, os políticos europeus, incluindo muitos na Alemanha, em grande parte resistem a propostas de Cameron. Eles se incomodam com a ideia de que o Reino Unido deve receber tratamento especial e dizem que isso iria contra o espírito dos princípios da UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu vetar qualquer novo projeto que crie novas sanções econômicas contra o Irã até que as negociações sobre o programa nuclear iraniano acabem. Segundo Obama, novas medidas, neste momento, iriam prejudicar as conversas trazer os EUA mais próximos de um novo conflito militar.

As declarações foram feitas durante a conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e colocam o presidente em rota de colisão com congressistas de ambos os partidos, que apoiam novas sanções.

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"Peço ao Congresso que esperam nossos negociadores e parceiros. Eles acreditam que novas ações podem colocar em perigo a possibilidade de uma solução diplomática", afirmou Obama. "Vetarei qualquer projeto que chegue a minha mesa."

Para Obama, uma nova rodada de sanções poderia prejudicar as negociações, uma vez que seriam interpretadas pelo Irã e outras nações envolvidas como má fé. Neste caso, os EUA poderiam ser responsabilizados pelo fracasso diplomático, o que aumentaria a possibilidade de um conflito militar com o Irã.

Cameron também pediu aos congressistas para não criarem novas sanções. Este foi um dos principais assuntos discutidos na reunião dos dois líderes esta sexta-feira, na Casa Branca.

Obama afirmou que as chances de se chegar a um acordo são menores que 50%, e que os próximos meses de negociação irão determinar o futuro das relações com o Irã. Caso um acordo não seja possível, ele irá pedir ao Congresso por novas sanções.

"Podemos não conseguir um acordo, mas temos a chance de resolver esse assunto pacificamente", disse Obama. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro britânico David Cameron afirmou nesta segunda-feira que a relação entre Reino Unido e União Europeia precisa ser revista, mas que tal ação não se traduz em incerteza econômica. Em discurso à Confederação Britânica de Indústrias, Cameron ressaltou que irá negociar as mudanças se for reeleito nas urnas em maio de 2015.

"Eu sou o político que tem o plano para essa reforma, que quer ver o mercado único a salvo e não receber ordens dos países que têm a mesma moeda", afirmou Cameron, acrescentando que quer fazer parte de um mercado comum e cooperativo, e não de uma união cada vez mais fechada. "Eu quero pertencer a uma Europa que volta para os problemas das pessoas, incluindo preocupações sobre a imigração".

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O plano de Cameron é negociar questões que considera importantes com a União Europeia, a exemplo do fluxo de trabalhadores entre os países, antes de realizar um referendo nacional no fim de 2017 sobre a permanência do país no bloco. A proposta causa preocupação na comunidade internacional e nos investidores, que acreditam que a economia nacional e global sofreriam com uma possível saída do Reino Unido do grupo.

"A melhor coisa a se fazer é trazer os argumentos, fazer as mudanças e depois levar isso ao povo britânico", disse. "Se houve incertezas, por que então tivemos um período extraordinário de investimentos no nosso país?"

O primeiro-ministro pretende detalhar seus planos para questões espinhosas com o controle de imigração antes do Natal, mas líderes europeus, como a chanceler alemã Angela Merkel, já sinalizaram que não aceitarão mudanças profundas a respeito do tema.

O líder da oposição, Ed Miliband, também discursou no evento e afirmou que flertar com a saída da União Europeia enviaria uma mensagem a potenciais investidores de que o Reino Unido não estava aberto a negócios e se tornou uma aposta arriscada.

Miliband também afirmou que seu partido construirá alianças para completar o mercado único europeu, além de introduzir medidas de controle de imigrantes de transição por um período mais longo. Miliband também é favorável à proteção ao sistema de bem-estar social e a reforma orçamentária da União Europeia. Todas as questões são contempladas pelo discurso de Cameron, mas Miliband defende que não haja transferências de poder de Londres para Bruxelas e que estas decisões sejam tomadas pelos britânicos, em referendo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que o país irá fazer tudo que estiver ao alcance para "caçar" os responsáveis pelo assassinato de Alan Henning, após um vídeo que parece mostrar a decapitação do membro da ajuda britânica ser divulgado por militantes Estado Islâmico (EI) na sexta-feira. O vídeo foi apresentado dias depois de o Parlamento britânico autorizar uma ação militar contra o EI, seguida de participação da Força Aérea Real na luta liderada pelos EUA contra o grupo extremista.

Cameron, que recém havia retornado de uma viagem ao Afeganistão para encontrar o novo presidente do país, foi informado neste sábado sobre o vídeo por autoridades das agências de inteligência britânicas, segundo as Forças Armadas e o Escritório de Relações Exteriores. "O assassinato de Alan Henning é absolutamente repugnante", disse Cameron após a reunião em entrevista à British Broadcasting. A vítima era "um homem de grande paz, bondade e gentileza", disse o primeiro-ministro, falando da sua residência de campo oficial Chequers.

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Henning deixou seu trabalho como motorista de táxi no Reino Unido para dirigir um comboio na Síria para fornecer ajuda, incluindo fraldas e fórmula infantil, a refugiados. Ele foi levado como refém em dezembro.

Referindo-se ao Estado Islâmico, Cameron afirmou: "Qualquer um que tenha qualquer dúvida sobre esta organização pode agora ver como ela é realmente repugnante e bárbara". O premiê disse que o Reino Unido, em colaboração com os aliados, vai continuar usando todos os recursos que tem para combater militantes no exterior e dentro do território britânico. "Faremos tudo o que pudermos para encontrar e caçar as pessoas responsáveis por isso", disse Cameron. Questionado sobre se o Reino Unido e aliados poderiam impedir que a mesma coisa acontecesse com outros reféns, Cameron disse: "O que vemos com esta organização é que não há um nível de perversidade a que não possa descer."

Outro vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra pelo menos um outro refém britânico, que parece ser fotojornalista John Cantlie. O Ministério das Relações Exteriores não quis comentar o caso. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo do Reino Unido vai anunciar uma nova legislação para facilitar o confisco de passaportes e tentar conter a ameaça à segurança imposta por extremistas islâmicos que viajam para e a partir de áreas de conflitos como a Síria e o Iraque, afirmou o primeiro-ministro David Cameron.

"Não tenho dúvidas de que o Estado Islâmico tem como alvo todos nós na Europa", disse Cameron. "Está ficando claro que há alguns vácuos na segurança e nós precisamos reforçá-la", acrescentou o premiê, informando também que fará uma declaração ao Parlamento na segunda-feira.

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O pronunciamento de Cameron foi feito logo depois de o governo anunciar que os serviços de segurança elevaram a avaliação de ameaça de terrorismo internacional de "substancial" para "severa" - o segundo nível mais alto da escala de cinco níveis - em consequência do crescimento da militância islamista da Síria e no Iraque.

Cameron afirmou que a ameaça imposta pelo grupo extremista que atua na Síria e no Iraque, chamado de Estado Islâmico, é mais profunda do que o pensado anteriormente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O cineasta James Cameron apresentou nesta segunda-feira (4) o documentário 3D Deepsea Challenge, sobre sua imersão solitária em 2012 na parte mais profunda do oceano Pacífico. "Sou um primata curioso e preciso ver as coisas com meus próprios olhos", disse o diretor canadense de 59 anos, em referência à aventura que o levou num submarino até a zona mais profunda conhecida do oceano, situada a 10.898 metros, na Fossa das Marianas, em 26 de março de 2012.

A exibição do filme, para cerca de mil pessoas, ocorreu no cinema Lefrak do Museu Americano de História Natural, em Nova York. Cameron, diretor de Titanic e Avatar, foi ovacionado pela plateia.

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O documentário Deepsea Challenge traça todos os passos do projeto de Cameron: desde seus sonhos de criança e a concepção do submarino, desenhado por ele mesmo e construído em Sydney, até a expedição final, passando por todas as etapas de testes que foram necessárias. O veículo foi equipado com uma série de lâmpadas LED de 2,4 metros e câmeras de alta definição em 3D, cujas imagens foram utilizadas no filme.

"Incrível, é como a Lua", disse Cameron ao ver o espetáculo desolador do fundo da zona conhecida como o abismo Challenger (Challenger Deep), no sudoeste das ilhas norte-americanas Guam. O cineasta, ilhado numa pequena cabine dentro do submarino, passou três horas no solo marinho recolhendo amostras para investigações científicas e imagens em movimento.

O filme tem duração de 90 minutos e foi realizado em parceria com a National Geographic. Deepsea Challenge estreia nas salas de cinema norte-americanas nesta sexta-feira (8).

Os líderes da Inglaterra, Alemanha e Holanda chegaram à residência do primeiro-ministro da Suécia na segunda-feira (10) para dar início ao primeiro dias de conversas a respeito da sucessão do presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia.

As opiniões dos quatro líderes pareciam permanecer divididas sobre a principal candidatura, a do ex-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker. A chanceler alemã, Angela Merkel, não mostrou nenhum sinal de recuar o seu endosso à Juncker, enquanto o líder do Reino Unido, David Cameron, questiona a indicação do ex-premiê luxemburguês.

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Cameron também se disse contra o novo processo de escolha do chefe executivo da UEA. "Os líderes democraticamente eleitos da Europa é que devem ser os únicos a escolher quem irá dirigir as suas instituições, em vez que aceitar um novo processo que eu nunca concordei", disse ele a jornalistas.

O premiê britânico se referia a um novo sistema adotado antes das eleições recentes para o Parlamento Europeu em que as blocos parlamentares propõe um candidato a presidente da comissão. O candidato que representar o grupo com maior parte dos assentos após as eleições depois é referendado pelos primeiros-ministros dos países-membros do bloco.

Como o bloco de centro-direita conhecido como Partido Popular Europeu ganhou a maior parte dos assentos na votação do Parlamento Europeu, o candidato Juncker emergiu como favorito para presidente da Comissão Europeia. Porém, o ex-premiê luxemburguês enfrenta a resistência de alguns países, principalmente a Inglaterra, por defender uma UE mais politicamente integrada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, irá se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta sexta-feira, informou o escritório de Cameron nesta segunda-feira.

Um porta-voz de Downing Street informou que os dois líderes irão se encontrar na sexta-feira, na França, após as comemorações do 70º aniversário do Dia D na Normandia.

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Segundo o governo britânico, as conversas serão uma oportunidade "para definir a importância de um diálogo entre o governo russo e o novo governo ucraniano" após a eleição presidencial do mês passado na Ucrânia. O Reino Unido se opôs à anexação da Crimeia e acusou Moscou de fomentar instabilidade no leste da Ucrânia.

O presidente dos EUA, Barack Obama, Cameron e outros líderes do G-7 devem discutir a situação na Ucrânia em encontro em Bruxelas na quinta-feira. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que não haverá a reunião do G-8 na Rússia que estava marcada para junho por causa da intervenção do país na Ucrânia. Cameron, o presidente dos EUA, Barack Obama, e outros líderes do G-7 - que também inclui França, Alemanha, Itália, Japão e Canadá - vão se reunir paralelamente à cúpula de cooperação nuclear que está sendo realizada em Haia, na Holanda, para discutir a situação da Ucrânia. O G-8 foi formado quando a Rússia entrou para o grupo, em 1998.

"Devemos deixar claro que não haverá uma reunião do G-8 este ano na Rússia", disse Cameron à rede de televisão BBC quando perguntado se é o momento de excluir a Rússia do grupo. "Nós vamos nos reunir esta noite, os outros sete países do G-8, para determinar que caminho seguiremos. Mas, francamente, é a Rússia que precisa mudar de rumo", afirmou.

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O presidente Obama teria pedido que a Rússia fosse expulsa do G-8. Os países do G-7 já suspenderam os preparativos para a reunião que seria realizada em Sochi, na Rússia, em junho, e Cameron disse estar preocupado com os relatos de que as forças militares da Rússia na fronteira com a Ucrânia estão aumentando.

"Esses relatos são preocupantes e nós precisamos enviar uma mensagem clara para o governo russo e para o presidente Vladimir Putin de que será completamente inaceitável se aprofundar na Ucrânia e de que isso vai gerar mais sanções da União Europeia, dos EUA e de outros países", disse Cameron. Fonte: Dow Jones Newswires.

A economia do Reino Unido está se recuperando, mas ainda há mais para se fazer, declarou nesta segunda-feira o primeiro-ministro David Cameron. Em entrevista ao programa Today, da Rádio BBC, Cameron afirmou que a recuperação é forte e equilibrada, mas será necessário ter paciência até que ela se consolide.

"A economia está se recuperando da recessão mais longa e mais profunda de nossas memórias, mas uma recuperação completa leva tempo e é preciso ser paciente e manter um plano econômico de longo prazo", disse o primeiro-ministro.

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Cameron afirmou que a recuperação atualmente está equilibrada entre investimentos, consumo e exportações. O primeiro-ministro declarou ainda que gostaria de ver um crescimento mais sólido fora das áreas industriais do entorno de Londres.

O premiê disse também que teve a satisfação de ver o emprego como um dos principais indicadores da recuperação econômica, observando que foram criados, sob sua liderança, 1,3 milhão de novos postos de trabalho. Fonte: Market News International.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, apelou a líderes de centros financeiros do país no exterior, incluindo as ilhas Bermudas, Cayman e Jersey, que "derrubem os muros do segredo corporativo" e tomem medidas para descobrir os verdadeiros controladores de cada empresa, em meio a uma iniciativa do governo britânico para combater a sonegação fiscal.

Em carta aos governantes dos dez territórios do Reino Unido no exterior, Cameron afirmou que embora respeite seu direito de serem jurisdições com impostos menores, o premiê disse que tributos baixos só são sustentáveis se forem pagos de fato e se as leis internacionais foram aplicadas de forma justa para garantir condições equilibradas no mundo inteiro.

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"Não faz sentido lidar com a sonegação fiscal em um país se o problema é simplesmente deslocado para outro", disse Cameron.

O apelo de Cameron vem num momento em que o Reino Unido e outros governos europeus lutam para combater a sonegação fiscal em resposta à indignação pública cada vez maior com a carga tributária relativamente baixa de algumas grandes empresas e pessoas físicas em pleno período de austeridade. As informações são da Dow Jones.

A Índia precisa abrir ainda mais setores como os de seguros, bancário e varejista para investimentos estrangeiros e simplificar os procedimentos para facilitar os negócios por empresas externas no país, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

O comentário foi feito durante encontro de Cameron com líderes empresariais indianos no primeiro dos três dias da viagem do premiê à Índia.

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A visita, a segunda desde que Cameron assumiu como primeiro-ministro em 2010, ocorre num momento em que companhias britânicas, como a telefônica Vodafone, enfrentam dificuldades na Índia.

A Vodafone está no meio de uma longa disputa tributária com o governo indiano, apesar de ter obtido uma decisão favorável da suprema corte do país. Outra empresa que enfrenta problemas na Índia é a Vedanta, que recentemente interrompeu a produção numa refinaria de alumina no leste indiano depois de não conseguir permissão do governo para explorar bauxita, um importante insumo para a mineração.

As questões envolvendo grupos britânicos deverão ser discutidas durante encontro de Cameron com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em Nova Délhi, nesta terça-feira.

Cerca de 700 empresas indianas atuam no Reino Unido e o diversificado grupo Tata é o maio conglomerado privado em operação naquele país. A unidade britânica da Tata Steel, a unidade siderúrgica do grupo, foi atingida por uma queda na demanda devido à crise fiscal europeia.

Reino Unido e Índia também desejam expandir o comércio bilateral, que cresceu 27% no ano fiscal encerrado em março de 2012, para US$ 16,16 bilhões, segundo o Ministério de Relações Exteriores indiano. A expectativa é que as trocas anuais entre os dois países cheguem a 22 bilhões de libras (US$ 34,15 bilhões) até 2015.

Em outubro último, os investimentos diretos britânicos na Índia totalizavam US$ 17,08 bilhões, fazendo do Reino Unido o terceiro maior investidor no país depois das Ilhas Maurício e Cingapura. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, promete realizar um referendo sobre a permanência do Reino Unido como membro da União Europeia dentro de dois anos e meio da próxima eleição geral, prevista para 2015. Em extratos de seu discurso sobre o bloco de 27 países, Cameron irá dizer que, se reeleito em 2015, um governo conservador renegociará a relação do Reino Unido com a UE e, em seguida, realizará um referendo na primeira metade de seu mandato parlamentar de cinco anos - isso quer dizer que o referendo poderá sair somente no final de 2017.

Em seu discurso ansiosamente aguardado, Cameron vai dizer que acredita "profundamente" que o interesse nacional do Reino Unido será melhor em uma UE flexível, adaptável e aberta, e que uma UE assim seria melhor com a permanência do Reino Unido. Vai dizer ainda que é hora de o povo britânico ter a palavra sobre o assunto e resolver a questão europeia na política britânica.

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O discurso - que alguns dizem pode vir a ser um dos mais importantes do mandato do premiê - poderá inquietar líderes empresariais, autoridades da Europa e dos EUA e até mesmo ministros do governo de coalizão de Cameron. Todos foram avisados nos últimos dias sobre os riscos para a economia britânica de qualquer esforço para renegociar a relação do Reino Unido com a UE e do referendo sobre a adesão à UE.

No entanto, um referendo dependerá de os conservadores viraram a corrida eleitoral. Pesquisa de intenções de voto do YouGov, feita nos dias 20 e 21 de janeiro, coloca os conservadores com 33% da preferência do eleitorado, atrás do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, com 42%. O centrista Democrata Liberal, que faz coalizão com os conservadores, tem 10%.

Os extratos do discurso não fazem referências às áreas de relacionamento que um governo conservador do Reino Unido tentaria renegociar com a UE. Parlamentares do partido de Cameron sugeriram uma série de temas que eles gostariam de debater, como emprego, criminalidade e justiça. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro David Cameron usou sua mensagem de Ano-Novo para dizer que o Reino Unido está "indo na direção certa", informou a BBC em seu site neste domingo. Segundo Cameron, 2012 foi "difícil", mas as pessoas podem projetar 2013 com "realismo e otimismo".

Em uma mensagem em vídeo divulgada hoje, ele admitiu que não tinha "soluções rápidas" para os problemas econômicos do Reino Unido. No entanto, disse ter havido "progresso real" na redução do déficit financeiro da Grã-Bretanha, na reforma dos programas de bem-estar social e melhoria dos padrões escolares.

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Enquanto isso, um memorando interno do partido Liberal Democrata tornado público sugere que membros sênior da sigla foram instados a espalhar a mensagem de que não se pode confiar no partido Conservador, do qual Cameron é membro, para ajudar a construir uma sociedade mais justa. Já o Partido do Trabalho respondeu às palavras de Cameron afirmando que o primeiro-ministro tinha "prometido mudança", mas "nada está mudando para melhor".

"Este é, simplesmente, um governo com pressa", destacou Cameron, na mensagem de fim de ano. "O Reino Unido está em uma corrida global para ter sucesso hoje. É uma corrida com países como a China, Índia e Indonésia, uma corrida pelos empregos e pelas oportunidades do futuro."

O primeiro-ministro defendeu a redução de gastos públicos. "Quando as pessoas dizem que podemos retardar a diminuição de nossas dívidas, estamos dizendo que não. Nós não podemos vencer neste mundo com um grande nó de dívida em volta dos nossos pescoços."

Segundo ele, o déficit ficaria cerca de um quarto menor no novo ano do que era quando o governo de coalizão chegou ao poder. Também destacou que há quase meio milhão de pessoas empregadas no país e mais de mil novas escolas.

No entanto, Cameron evitou falar sobre questões como o futuro da Grã-Bretanha na União Europeia e o casamento gay, que têm causado divisões dentro do Partido Conservador. As informações são da Dow Jones.

"Se você não pode vencê-los, junte-se a eles." Foi com essa frase que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, resumiu sua intenção de incrementar as relações com o Brasil, agora a sexta maior economia do mundo, à frente dos britânicos. Ele chegou nesta quinta-feira a São Paulo para sua primeira visita oficial ao País.

Depois de um longo período de relações congeladas, os britânicos agora se voltam ao Brasil para tentar reaquecer sua própria economia, atualmente em recessão. Os setores de maior interesse são energia, defesa, infraestrutura, educação e farmacêutica. Em rápido pronunciamento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Cameron usou a metáfora do futebol para tratar do atual momento brasileiro, de maior relevância no cenário internacional. "O futebol foi inventado no Reino Unido, mas aperfeiçoado no Brasil."

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Ele deixou claro, entretanto, que não busca apenas oportunidades para que empresas britânicas invistam aqui. Quer, também, que as companhias brasileiras entrem no Reino Unido, um país "amigável aos negócios" e de localização estratégica. "Uma desvantagem é o clima, e parece que eu trouxe isso para cá", brincou, referindo-se ao dia frio da primavera brasileira.

O relacionamento entre os dois países também ganhou impulso com a realização da Olimpíada em Londres, já que existe cooperação para o evento a ser realizado no Rio em 2016 - ponto abalado pelo roubo de informações sigilosas pelos brasileiros.

Cameron veio de Nova York, onde participou da assembleia da ONU. Nesta manhã, após visitar fábrica de equipamentos pesados da britânica JCB, em Sorocaba, no interior do Estado, ele se reuniu com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, na sede da entidade, além de grandes empresários brasileiros, como Josué Gomes da Silva e Benjamin Steinbruch. O primeiro-ministro chegou à Fiesp caminhando pela Avenida Paulista. Ele está acompanhado da maior delegação de negócios já feita a partir do Reino Unido, com 50 empresários.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, visita o Brasil nestas quinta-feira e sexta-feira. Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores, Cameron estará acompanhado de uma delegação empresarial e cumprirá agenda em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Na sexta-feira ele será recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. "Os governantes reafirmarão a parceria estratégica entre Brasil e Reino Unido e examinarão o aprofundamento da cooperação bilateral em educação, ciência, tecnologia, inovação, esportes e energia", trouxe a nota do Itamaraty. Na pauta ainda haverá temas como a crise financeira e questões de paz e segurança internacionais.

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Segundo o Itamaraty, entre 2007 e 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Reino Unido cresceu 63,2%, atingindo US$ 8,6 bilhões. Nos oito meses de 2012 até agosto, as exportações brasileiras para o Reino Unido totalizaram US$ 2,9 bilhões e as exportações britânicas para o Brasil alcançaram US$ 2,3 bilhões. Em 2011, o estoque de investimentos britânicos no Brasil cresceu em US$ 2,7 bilhões, o que faz do Reino Unido o 6º maior investidor no País.

O primeiro-ministro do Reino Unido,David Cameron, apontou diferenças entre as abordagens britânica e russa em relação à crise na Síria após uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin nesta quinta-feira, mas os dois líderes disseram que vão continuar a discutir uma solução para o caso.

"Nós dois queremos ver o fim do conflito e a estabilidade na Síria", disse Cameron aos jornalistas após as discussões. "Vamos continuar a discutir com nossos ministros de Relações Exteriores como podemos levar adiante esta agenda."

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Os dois países não tem chegado a um acordo sobre o que fazer sobre a crescente violência na Síria. O Reino Unido tem estado na dianteira dos esforços para pressionar o regime sírio, enquanto a Rússia - antiga aliada da Síria - vetou resoluções no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que pediam que o presidente Bashar Assad deixasse o governo.

"Hoje falamos sobre como fortalecer nossas relações e termos esses importantes diálogos, mesmo em áreas nas quais nem sempre concordamos, para que possamos entender as posições um do outro", disse Cameron.

Putin não fez referência direta à posição de seu país sobre a Síria, mas disse que há assuntos nos quais Rússia e Reino Unidos podem chegar a um acordo. "Nós concordamos em continuar a trabalhar para encontrar uma solução viável", disse Putin.

Cameron disse que as conversas também se concentraram no comércio bilateral e no fato de haver um crescimento constante nas relações entre os dois países.

"No ano passado, nós tivemos um aumento de nosso comércio mútuo entre 35% e 40% e concordamos, hoje, em encontrar novas áreas, esferas e setores para promover e aumentar nossa cooperação econômica, comercial e de investimentos", disse Putin.

As relações entre os dois países azedaram quando Moscou recusou o pedido britânico de extradição para o principal suspeito de envenenamento de Alexander Litvinenko, crítico de Putin, em 2006. Mas, desde então, os países têm se reaproximado. Cameron visitou a Rússia no ano passado e se reuniu com Putin durante a cúpula do G-20, realizada no México em junho. As informações são da Dow Jones.

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