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A Casa Branca emitiu um comunicado nesta sexta-feira condenando o novo teste de míssil da Coreia do Norte, o segundo do mês, e rejeitando a alegação do regime de Kim Jong-un de que esses testes garantem a segurança do país.

"Na realidade, eles têm o efeito oposto. Ao ameaçar o mundo, essas armas e testes isolam ainda mais a Coreia do Norte, enfraquecem sua economia e cercam seu povo. Os Estados Unidos tomarão todos os passos necessários para garantir a segurança do território americano e proteger nossos aliados na região", diz o texto.

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A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de capacidade intercontinental no início da tarde desta sexta-feira, fim de noite em Pyongyang. Foi o primeiro teste do país desde 4 de julho, quando o país avaliou o alcance de outro míssil com capacidade para chegar até os Estados Unidos. O projétil de hoje viajou cerca de 1 mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão. (Flavia Alemi - flavia.alemi@estadao.com)

O governo de Donald Trump anunciou nesta sexta-feira que não reativará o registro público de visitantes à Casa Branca, que esteve disponível na Internet na presidência de Barack Obama, invocando razões de segurança e confidencialidade.

Durante quase toda a presidência de Barack Obama, a lista de pessoas que entravam na Casa Branca -incluindo parlamentares, ministros, chefes de Estado, embaixadores e funcionários estrangeiros- podia ser encontrada na internet, através de um formulário de busca.

Apenas algumas exceções a essa regra eram permitidas, sobretudo para as visitas estritamente pessoais da família Obama ou por motivos de segurança nacional.

Esse registro era uma mina de informações para a mídia e para ONGs que examinam eventuais conflitos de interesses no Executivo.

Pouco depois da chegada de Donald Trump ao poder, em 20 de janeiro, essa base de dados tornou-se inacessível. E nesta sexta-feira a Casa Branca confirmou que não voltará a publicá-la on-line, argumentando que o registro público não é uma obrigação legal.

Segundo o Executivo, citado pela revista Time e pelo Washington Post, a decisão foi tomada em razão de "riscos importantes para a segurança nacional e questões de confidencialidade".

Uma associação de promoção da transparência da vida pública havia denunciado o governo Obama no começo de seu mandato para obter a publicação desse registro. A Casa Branca, então, aceitou voluntariamente o pedido, publicando pela primeira vez a lista de visitantes.

Este ano, várias associações entraram com uma ação judicial para forçar o governo a respeitar esse precedente, não somente no que se refere à Casa Branca como também à residência de Mar-a-Lago, na Flórida, onde Trump recebe regularmente visitantes, e na Trump Tower em Nova York.

A Casa Branca minimizou, nesta quinta-feira, insinuações de que o presidente Donald Trump teria falhado em fechar um acordo para reformar o sistema de saúde americano, conhecido como Obamacare, alegando que o atraso desta votação crucial não significa um problema substancial.

Um funcionário da Casa Branca disse que "a votação será feita pela manhã para evitar que se vote às 3h da madrugada".

"Pensamos que isso deve ser feito à luz do dia, não em altas horas da noite, e estamos confiantes de que o projeto de lei vai passar pela manhã", acrescentou a fonte.

Apesar de não ter nenhum cargo oficial no governo dos Estados Unidos, Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump, deve ganhar um escritório na Casa Branca.

Além disso, segundo a imprensa norte-americana, a "primeira-filha" receberá um telefone oficial e terá acesso a informações confidenciais. Ivanka trabalhará na Ala Oeste da sede do governo, justamente onde ficam os gabinetes de seu pai e de seu marido, Jared Kushner, assessor do presidente.

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Ela é a filha mais velha de Trump e a única herdeira que seguiu o republicano em Washington, além de ser presença constante na Casa Branca, acompanhando o pai inclusive em reuniões com líderes internacionais, como os encontros com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Já a primeira-dama Melania Trump permaneceu em Nova York e tem se mantido longe dos holofotes.

No mês passado, o mandatário dos EUA foi criticado por ter usado o perfil oficial da Casa Branca no Twitter para atacar a rede varejista Nordstrom, que havia removido de suas lojas uma linha de roupas assinada por Ivanka. Além disso, uma das principais assessoras de Trump, Kellyanne Conway, pediu para os cidadãos do país comprarem as peças criadas pela filha do republicano. 

O advogado-geral do estado de Nova York, um dos mais vocais antagonistas do presidente Donald Trump, está preparando uma escalada dos processos de seu escritório contra a gestão de Trump.

O democrata Eric Schneiderman contratou um dos principais especialistas em corrupção pública para se concentrar especificamente em temas envolvendo o governo Trump. Howard Master deve trabalhar em atuais e novos temas relacionados à Casa Branca, assim como em casos de corrupção de alto nível.

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A contratação de Master, cujo cargo será de assessor sênior, sinaliza o desejo contínuo de Schneiderman de atingir o presidente.

Eric Soufer, um porta-voz de Schneiderman, confirmou a contratação de Master e disse que ele iria "trabalhar em uma série de investigações civis e criminais e temas de cumprimento da lei, incluindo corrupção" e potencialmente processos contra a gestão de Trump. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido para comentar o tema.

Desde que Trump assumiu, Schneiderman tem sido um dos advogados-gerais democratas que tem direcionado ações jurídicas e críticas retóricas ao presidente em temas incluindo os decretos sobre imigração e refugiados, mudança climática e ameaças de deportar imigrantes ilegais.

Além de desafiar as políticas da Casa Branca nos tribunais, o escritório de Schneiderman deve, segundo fontes próximas, explorar a possibilidade de encaminhar processos sobre uma cláusula da Constituição norte-americana que impede pessoas em cargos públicos de receber pagamentos de outros países.

Chamada de "Emoluments Clause", a cláusula foi usada por uma organização de defesa da ética pública para processar Trump alegando que ele viola a Constituição ao manter a posse de seus negócios, os quais aceitam pagamentos de governos estrangeiros.

Trump alagou que o processo não tem mérito e disse que seus advogados acreditam que não há violação em aceitar pagamento por parte de autoridades de outros países. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Serviço Secreto dos Estados Unidos aumentou a segurança na Casa Branca após a detenção na tarde de sábado de um homem que proferiu ameaças em um de seus postos de controle, informou um funcionário desta agência.

A rede CNN informou que o homem ameaçou com uma bomba que disse ter em seu carro. O homem foi preso imediatamente e seu veículo apreendido.

O presidente Donald Trump estava no estado da Flórida no momento do incidente.

"No dia 18 de março de 2017, por volta das 23h05, um indivíduo dirigiu um veículo até um posto de controle do Serviço Secreto", disse um porta-voz deste serviço, que é o responsável pela segurança presidencial.

Os agentes detiveram o indivíduo e o carro e aumentaram a segurança, como exige o protocolo, acrescentou o funcionário.

Este fato é o mais recente de uma série de incidentes que causaram preocupação envolvendo a segurança na Casa Branca.

Horas antes, outra pessoa havia sido presa depois de saltar uma barreira e tentar chegar à grade externa da Casa Branca, informou o Serviço Secreto.

A pessoa foi presa imediatamente e ainda não haviam sido formuladas acusações criminais contra ela, disse a agência em um comunicado, no qual não identifica o suspeito.

Um funcionário do Serviço Secreto que falou sob condição de anonimato disse que a pessoa estava desarmada.

Estes dois incidentes de sábado ocorreram depois de um registro mais grave antes da meia-noite de 10 de março, quando um homem ultrapassou três barreiras de acesso à residência presidencial e caminhou pelos jardins durante 16 minutos, antes de ser detido.

Na ocasião, Trump estava no interior do prédio.

Em 2014, durante a presidência de Barack Obama, um veterano do exército descrito como deficiente mental entrou na Casa Branca, correu pelo gramado e entrou no edifício com uma faca no bolso, antes de ser preso por agentes de segurança.

A Casa Branca revelou que o presidente norte-americano, Donald Trump, teve uma renda de US$ 150 milhões em 2005, quantia pela qual pagou US$ 38 milhões em impostos, o que correspondente a 25% do valor ganho.

Os dados do imposto de renda do republicano foram divulgados de maneira inédita pela Casa Branca no mesmo dia em que a apresentadora da MSNBC Rachel Maddow mostrou ao vivo duas páginas da declaração de Trump ao fisco.

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Em resposta à emissora, a Casa Branca decidiu se antecipar e divulgar as informações, alegando que o acesso a esses dados pela imprensa seria "ilegal". "Você sabe que está desesperado por audiência quando está disposto a violar a lei para empurrar uma história sobre duas páginas de uma declaração de importo de renda de mais de uma década", disseram membros do governo norte-americano.

Segundo Maddow, os dados foram obtidos pelo jornalista David Cay Johnston, um ex-repórter do jornal "The New York Times" e fundador do site DCReport.org. Ele disse ter recebido as duas páginas do documento de forma anônima pelos correio. Johnson ganhou um prêmio Pulitzer de jornalismo em 2001 por reportagens sobre lacunas e desigualdades no código tributário dos EUA. Há décadas ele também investiga os negócios de Trump.

As declarações de impostos foram um dos grandes temas da campanha eleitoral do ano passado, pois Trump se negou a divulgar as suas, como costumam fazer os candidatos voluntariamente. Embora não seja obrigatório revelar suas finanças, Trump foi o primeiro a se recusar a fazer isso desde a década de 1970, sob a alegação de que estava sob auditoria.

O Serviço Secreto dos EUA disse que uma pessoa foi detida após escalar uma grade e chegar à parte sul da área externa da Casa Branca. A invasão aconteceu às 13h38 (horário de Brasília) de sexta-feira, quando o presidente Donald Trump estava na Casa Branca.

A agência não forneceu a identidade do indivíduo e disse que ele foi detido sem maiores incidentes. O Serviço Secreto disse ainda que realizou uma busca nas partes sul e norte do terreno e não encontrou nada que pudesse trazer preocupação para as operações de segurança.

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O secretário de Segurança Nacional, John Kelly, foi informado sobre o incidente. A agência não deu mais informações sobre a situação do indivíduo. O procedimento padrão é deixar invasores sob responsabilidade do departamento de polícia local. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca excluiu, nesta sexta-feira (24), vários dos meios de comunicação mais importantes dos Estados Unidos de participar de um encontro com a imprensa, reavivando as acusações de favoritismo do governo de Donald Trump.

O jornal The New York Times, a emissora CNN e outros veículos que têm feito uma cobertura crítica das primeiras semanas do novo governo não foram convidados para a reunião, convocada pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Meios de comunicação menores e conservadores, como o canal One America News Network, que cobriram tudo relacionado a Trump de forma mais favorável, estavam lá.

As agências de notícia Reuters e Bloomberg foram incluídas, enquanto a Associated Press boicotou o ato em sinal de protesto. A AFP protestou por ter sido excluída - apesar de estar no "pool" - e compareceu ao "briefing" sem ser convidada.

A Associação de Correspondentes da Casa Branca assegurou que "protestou de forma enérgica" contra a decisão do governo Trump.

"A junta discutirá este assunto com funcionários da Casa Branca", assegurou seu presidente, Jeff Mason.

Spicer defendeu sua decisão durante o encontro com a imprensa, alegando que a Casa Branca demonstrou "muita acessibilidade".

"De fato, fomos muito além, fazendo que nossas equipes e nossa sala de imprensa sejam mais acessíveis do que possivelmente foram em outra administração", assinalou.

Os governos republicanos e democratas costumam convocar reuniões com grupos de jornalistas previamente selecionados, mas este encontro foi anunciado como a coletiva de imprensa diária habitual e, por isso, deveria estar aberta a todos os repórteres credenciados.

Pouco antes desse incidente, Trump descreveu a imprensa como "o inimigo do povo", um dia depois que um de seus conselheiros mais importantes advertiu que a relação com a imprensa "vai piorar a cada dia".

O governo dos Estados Unidos pretende revisar os acordos comerciais do país com todas as nações, incluindo o Brasil, afirmou o secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, em coletiva de imprensa nesta tarde.

Ao ser questionado sobre o que a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, pensa dos acordos bilaterais com o Brasil, Spicer respondeu que o governo norte-americano "celebra" o relacionamento entre os dois países, mas que a nova administração fará uma reavaliação de todos os acordos comerciais dos EUA com outras nações.

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Spicer ainda evitou falar sobre as questões políticas atuais do Brasil e disse que somente o Departamento de Estado pode tratar do tema.

Ainda na coletiva, o secretário de Imprensa voltou a afirmar que o governo espera divulgar um plano fiscal "nas próximas semanas", mas não entrou em detalhes. Trump já havia falado que o governo divulgaria o aguardado plano há duas semanas.

Spicer também comentou sobre a viagem do vice-presidente, Mike Pence, para a Europa, na última semana, que salientou a importância dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) cumprirem suas obrigações comerciais. "Somos um dos únicos países da OTAN que cumpre as regras comerciais do grupo", declarou.

Há menos de 30 dias da posse do presidente Donald Trump, a crise na Casa Branca ameaça se espalhar. O FBI - polícia federal norte-americana -, agências de inteligência e o Congresso dos Estados Unidos estão investigando o possível envolvimento de outros conselheiros, que ocupam altos postos no atual governo, com autoridades da Rússia durante as eleições presidenciais de 2016.

As investigações sobre o assunto começaram há algumas semanas e atingiram o auge com a saída do conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, que foi obrigado a pedir demissão na segunda-feira (13). Segundo a Casa Branca, Michael Flynn induziu a erro o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, ao mentir sobre a verdadeira dimensão de seus contatos com a embaixada russa em Washington. Antes de o assessor pedir demissão, Mike Pence chegou a dar várias entrevistas defendendo Michael Flynn e negando os contatos entre o ex-conselheiro da Casa Branca e os russos.

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Em meio à crise, parlamentares dos partidos Republicano e Democrata disputam para tomar a frente das investigações no Congresso Nacional. Alguns republicanos vêm demonstrando preocupação com a possibilidade de que outros membros do gabinete de Trump tenham mantido contato frequente com oficiais russos de inteligência ao longo do ano passado. Mas os republicanos, que são maioria no Congresso, por enquanto ainda não estão aceitando a proposta dos democratas de fazer uma investigação mais profunda, com poderes para entrevistar membros do governo e ter acesso a documentos secretos. A ideia é conduzir um exame independente sobre os contatos entre os que hoje ocupam posições chave no governo e autoridades russas. Eles ainda consideram que três grupos que examinam o assunto no Congresso são suficientes.

A preocupação dos congressistas, porém, não é acompanhada pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, que deu entrevista nessa terça-feira (15) dizendo que "não houve contatos pré-eleitorais" entre a equipe Trump e as autoridades russas. Mas as palavras de Spice estão sendo relativizadas pela imprensa norte-americana, que lembra que, no mês passado, portanto antes da saída de Michael Flynn, Donald Trump também tinha negado qualquer contato entre seus assessores e os russos.

O pedido de demissão de Michael Flynn não foi o primeiro caso que mostrou afinidades entre assessores de Trump e os russos. No fim de agosto do ano passado, Paulo Manafort, então coordenador da campanha eleitoral de Donald Trump, renunciou à função depois de revelações de que sua empresa fazia um lobby secreto em favor de um partido político pró-Rússia, da Ucrânia. Mas, mesmo depois que assumiu o governo, em 20 de janeiro, Donald Trump tem mantido postura amigável à Rússia e jamais criticou as ações do presidente Vladimir Putin.

Antes considerados secretos pela CIA, documentos liberados agora ao acesso público pela agência de inteligência dos Estados Unidos revelam detalhes de um encontro de Pelé com o ex-presidente americano Gerald Ford, em Washington, no dia 28 junho de 1975. Os papéis fazem parte dos arquivos da CIA, que contêm telegramas, análises, artigos e correspondências internas da Casa Branca.

A pasta referente ao encontro de Pelé com Ford tem 13 folhas. Trata-se de um briefing preparatório da reunião feito pelo então secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger. Uma página do documento, no entanto, não foi liberada pelos agentes da CIA ao acesso público.

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Na abertura, o texto de apresentação de Pelé traz a pronúncia do nome do brasileiro em inglês e algumas incorreções sobre a sua biografia. Diz, por exemplo, que o Rei participou da sua primeira Copa do Mundo com 16 anos. Na verdade, Pelé tinha 17 anos quando disputou e venceu o Mundial de 1958.

Fala ainda que, com Pelé em campo, a seleção brasileira conquistou três Copas seguidas, feito que garantiu ao País a posse definitiva da Taça Jules Rimet. As conquistas do Brasil, porém, não foram em sequência. A seleção ganhou os Mundiais de 1958, 1962 e 1970 com Pelé.

O documento preparado pelo secretário de Estado dos Estados Unidos lembra também que Pelé fala "um bom inglês" e que o embaixador brasileiro João Augusto de Araújo Castro é fluente. Por vias das dúvidas, um tradutor foi colocado à disposição para acompanhar a visita.

Memorando enviado pela secretária do Conselho de Segurança Nacional Jeanne Davis para o secretário da presidência Warren Rustandk, no dia 23 de junho de 1975, avisa que Kissinger não poderá participar do encontro porque estará fora da cidade, mas que ele considera ser uma boa ideia convidar o embaixador para também ir à reunião na Casa Branca.

O encontro de Pelé com Ford durou apenas dez minutos. Depois de uma rápida reunião no Salão Oval, os dois foram para os jardins da Casa Branca, onde posaram para fotos e bateram bola juntos. Pelé tentou, em vão, ensinar Ford a fazer embaixadinhas. Já o ex-presidente dos Estados Unidos mostrou ao brasileiro lances de futebol americano com as mãos.

A lista de assuntos debatidos no Salão Oval consta nos documentos revelados agora pela CIA. Ford confessa a Pelé, então jogador do New York Cosmos, que a presença dele na liga norte-americana era um grande negócio para estimular o futebol e o interesse pelo esporte no país.

O ex-presidente admite que os EUA figuravam entre os países menos desenvolvidos no futebol e que Pelé ajudaria a mudar aquele quadro. Desde aquela época os americanos tinham planos de ter uma seleção forte. Por isso, os documentos da CIA falam que "em poucos anos vamos ser capazes de montar uma equipe que pode desafiar os principais concorrentes neste esporte".

O presidente dos EUA aproveitou que Pelé ficaria dois dias em Washington para enfrentar a equipe do Diplomats e, então, convidou o Rei para uma visita à Casa Branca. O brasileiro fora contratado pelo Cosmos havia apenas 18 dias. O acordo era de três temporadas com salários de US$ 2,8 milhões por ano. À época Pelé, era o atleta mais bem pago do mundo e sua chegada aos EUA provocou grande agitação no país e uma visita à Casa Branca seria importante para Ford.

HISTÓRICO - Antes do encontro com Ford, Pelé já havia ido à residência oficial da presidência dos EUA dois anos antes. Em 1973, o Rei do Futebol participara, ao lado da ex-mulher Rose, de um encontro com Richard Nixon.

Quatro décadas depois, foi revelado o áudio gravado pelo sistema de escuta instalado no gabinete presidencial dos EUA. Em um diálogo informal, Nixon pergunta se Pelé "falava alguma coisa em espanhol". O Rei responde: "Não, português. Mas é tudo a mesma coisa".

Pelé voltaria ainda outras vezes à Casa Branca para se encontrar com presidentes dos EUA. Em 1977, quando ainda jogava no Cosmos, esteve com Jimmy Carter. Durante a gestão de Ronald Reagan, o 40.º presidente americano, foi mais duas vezes a Washington. Em 1982 bateu bola no jardim e em 1986 participou de um jantar de gala.

O endereço eletrônico da Casa Branca não tem mais uma versão em espanhol, criada em 2012 pelo governo de Barack Obama para o público hispânico do país.

A mudança aconteceu momentos depois da posse do presidente Donald Trump, na última sexta-feira (20), em uma reformulação que também significou a retirada de outras sessões, como mudanças climáticas, direitos civis e da comunidade LGBT.

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A versão em espanhol continua catalogada pelo Google e aparece quando se faz a procura no mecanismo de pesquisa. No entanto, ao clicar no endereço www.whitehouse.gov/espanol/, o internauta é enviado a uma página de erro com os dizeres: "Desculpe, a página que você procura não pôde ser encontrada".

Ela ainda pode ser vista no endereço obamawhitehouse.archives.gov/, que contém os arquivos do site sob a gestão de Obama. (Marcelo Osakabe)

O porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, disse que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se comprometeu a continuar conversando com o presidente eleito do país, Donald Trump, mesmo após Trump acusar Obama de lançar "barreiras" para a transição de poder.

Nesta quarta-feira, Obama, que está em férias no Havaí, conversou com Trump. Segundo Schultz, a conversa foi "positiva" e focada em "continuar com uma transição eficaz".

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Segundo o porta-voz, outras conversas de Obama com Trump foram positivas desde que o republicano ganhou as eleições, em 8 de novembro. Ele disse que Obama e Trump concordaram que suas equipes irão continuar trabalhando juntas até o dia da posse do bilionário, em 20 de janeiro.

Nesta quarta-feira, Trump disse, em seu perfil no Twitter, que a transição de poder nos EUA não estava indo bem e que a culpa disse era de Obama. Trump também discordou da decisão do presidente americano de se abster da votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os assentamentos de Israel. Fonte: Associated Press.

Surpresa e apreensão. Essas são as duas palavras mais ouvidas quando o tema é o resultado das eleições americanas para presidente. Donald Trump venceu, não por número de votos, mas por número de delegados dos colegiados e provocou uma reação negativa por todo o mundo – bolsas de valores em baixa e o receio mundial que as promessas de campanha de Trump sejam cumpridas.

O tom do discurso da vitória de Donald Trump já não foi tão duro quanto suas propostas de campanha. Entretanto, ao assumir a Casa Branca em 2017, o presidente eleito pode reverter algumas das principais realizações de Barack Obama. Entre elas estão o fechamento do acordo nuclear com o Irã e a ampliação da  política externa e do comércio internacional.

Para entendermos melhor o que pode acontecer nos próximos anos: o muro ao longo da fronteira entre EUA e México pode ser utópico  de construir e os milhões de imigrantes sem documentos nos EUA podem não ser deportados imediatamente. Porém, os EUA têm o papel de promover maior integração comercial mundial e essa relação pode ser abalada com parceiros comerciais como a China através da imposição de tarifas punitivas de 45% sobre as mercadorias.

Outro ponto preocupante é que, em um de seus discursos, Donald Trump disse que o acordo entre Estados Unidos e Irã, para impedir que a república islâmica possua armas nucleares, seria, no mínimo, reestruturado. Trump já declarou que estava aberto a que o Japão e a Coreia do Sul desenvolvam arsenais nucleares visando conter a agressão da Coreia do Norte e reduzir os encargos dos EUA quanto à defesa dos dois países. Vale ressaltar que o EUA é, hoje, o maior detentor de armas nucleares no mundo.

O presidente eleito também é contra outros acordos internacionais que para ele são nocivos para os EUA. Citamos como exemplo  a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte),  cujo tratado  considera obsoleto e dispendioso, pois visa defender países cujos seus partidários “nunca ouviram falar”. O mesmo acontece com o acordo de Paris, que reza sobre programas e planos de combate ao aquecimento global. O povo americano também poderá sofrer com a política exibicionista de   Trump. O presidente eleito já aderiu à promessa republicana de que as reformas da saúde lançadas pelo democrata  Obama, o ObamaCare, devem ser desfeitas e substituídas.

Há três razões para o mundo estar receoso quando ao novo presidente americano: o temperamento errático de Trump; suas constantes mudanças de opinião com relação à política do Oriente Médio; e o mais importante, seus instintos isolacionistas.A vitória de Trump gerou alarme, choque e pavor. Trump se referiu ao presidente russo Vladimir Putin com admiração, e disse que a votação britânica de junho de 2016 pela saída da União Europeia foi “algo admirável”.

Infelizmente, resta ao mundo aguardar o que acontecerá nos próximos anos. Aguardar e torcer para que o senso e a tolerância estejam presentes no mandato do novo presidente americano.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está dando sinais de que pode recuar em algumas promessas feitas durante a campanha eleitoral, entre as quais a construção de um muro na fronteira com o México (a ser pago com dinheiro do governo mexicano), a proibição de muçulmanos de entrar em território norte-americano, a expulsão de imigrantes sem documentos e a revogação do Obamacare, uma lei aprovada pelo pelo presidente Barack Obama em março de 2010 que reduz os custos do seguro saúde de milhões de americanos.

Trump foi escolhido o novo presidente dos Estados Unidos em eleições realizadas na terça-feira (8). Mas agora, tanto Donald Trump quanto seus principais assessores estão passando a mensagem de que algumas medidas vão ter de esperar, porque serão revistas, e que outras só serão cumpridas parcialmente.

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Donald Trump, que havia repetidamente prometido durante a campanha que iria revogar o Obamacare, disse em uma entrevista ao The Wall Street Journal que pensa em manter partes importantes da lei. Ele mudou de opinião depois de ouvir ponderações do presidente Barack Obama, em um encontro que eles tiveram na Casa Branca um dia depois do anúncio da vitória de Trump nas eleições para presidente dos Estados Unidos.

Na entrevista ao jornal americano, Trump disse que está disposto a deixar em vigor disposições que proíbem as seguradoras de negar cobertura aos pacientes, alegando condições de saúde preexistentes. E disse também que pretende manter a parte da lei que garante aos filhos dos segurados a cobertura do plano até a idade de 26 anos. "Eu gosto muito disso", disse Trump na entrevista.

Segundo o jornal The Washington Post, o ex-presidente da Câmara dos Representantes (que equivale à Câmara dos Deputados brasileira) Newt Gingrich, hoje um dos principais assessores do presidente eleito, lançou dúvidas esta semana sobre a viabilidade de o novo governo conseguir recursos do México para pagar o muro que Trump pretende construir na fronteira sul dos Estados Unidos. "Ele já vai gastar muito tempo controlando a fronteira. Mas ele pode não [ter esse tempo todo para] gastar para fazer com que o México pague por ele, mas [de qualquer forma] foi uma grande promessa de campanha ", disse Gingrich.

O ex-prefeito de Nova York Rudolph W. Giuliani, um dos conselheiros mais próximos de Trump, disse que sem dúvida o muro será construído, mas a data da construção está longe de ser uma questão resolvida. Ele disse em uma entrevista à emissora de televisão CNN que o que Trump deve priorizar inicialemente é a aprovação da reforma fiscal, e não a construção do muro na fronteira mexicana.

Se realmente Donald Trump quiser cumprir a promessa de campanha de expulsar imigrantes sem documentos, a primeira dificuldade será saber quantas pessoas estão nessa situação. A falta de números confiáveis pode atrasar ou inviabilizar a proposta. As estimativas sobre o número de imigrantes que trabalham sem documentos nos Estados Unidos variam de 1 milhão a 6 milhões de pessoas. Durante a campanha eleitoral, Donald Trump disse, em vários comícios, que pretendia expulsar 11 milhões de pessoas que estariam em território norte-americano sem documentos.

Banir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos é uma das propostas de campanha mais difíceis de serem viabilizadas porque envolve questões éticas e de religião. Ao longo da campanha, Donald Trump foi fazendo modificações nessa proposta. No início, ele se referia genericamente aos muçulmanos. Depois, disse que só seriam barrados os muçulmanos vindos de países "comprometidos com o terrorismo".

Agora, depois de eleito, Trump sequer mencionou a expulsão dos muçulmanos. Ao fazer a primeira visita ao Congresso americano, Trump citou como propostas a serem executadas por seu governo apenas as questões de fronteira (imigrantes), os cuidados com a saúde (Obamacare) e a criação de empregos.

A descrição feita de Chicago pelo candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não caiu muito bem para os vereadores locais, que agora querem retirar uma placa na cidade com o nome do magnata.

Os representantes da cidade querem mudar o nome da Trump Plaza, situada à frente do arranha-céus do milionário, no antigo reduto eleitoral do presidente Barack Obama.

No primeiro debate presidencial, Trump falou dos milhares de tiros registrados em Chicago - a terceira maior cidade dos EUA - antes de perguntar: "Onde é isso? É um país em guerra? O que estamos fazendo?".

Desde o início do ano, 3.324 pessoas foram vítimas de disparos na cidade, e 568 foram assassinadas, de acordo com balanço feito pelo jornal Chicago Tribune.

Chicago também é uma cidade (bem) conhecida por sua arquitetura, pela grande beleza da reformada margem do lago Michigan e por sua vibrante vida cultural e intelectual.

Daí que a comparação com uma zona de guerra não foi bem digerida.

"Sua decisão de nos meter em sua campanha (...) e pintar uma caricatura muito distorcida de Chicago foi um erro", disse Brendan Reilly, membro do Conselho Municipal e promotor do plano para rebatizar o espaço público.

"Voltaremos a pôr a placa (com o nome da praça) quando ele divulgar sua declaração de impostos", alfinetou o prefeito de Chicago, o democrata Rahm Emanuel, referindo-se à insistente recusa de Trump de tornar esse documento público.

Ainda falta, porém, pelo menos um mês para que a Câmara local vote sobre a retirada da placa da "Trump Plaza" e pode ser que, até lá, a eleição presidencial em 8 de novembro já tenha ocorrido.

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, irá divulgar mais informações sobre seu histórico de saúde nesta semana, afirmou hoje seu assessor de imprensa, Brian Fallon.

O estado de saúde de Hillary entrou no foco após a ela passar mal e abandonar uma cerimônia em homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001 no domingo. Horas depois, foi divulgado que a ex-secretária de Estado havia sido diagnosticada com pneumonia.

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No ano passado, ela publicou um resumo sobre sua condição física, incluindo os resultados de alguns exames. Até o momento, essas informações eram consideradas suficientes pela campanha. Após o incidente de ontem, porém, quando vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostraram a candidata cambaleando e sendo ajudada por seu estafe a entrar no carro da campanha.

Hoje, o candidato republicano, Donald Trump, afirmou que também irá divulgar novas informações sobre seu estado de saúde.

Clinton irá passar a segunda descansando, segundo Fallon. Antes do episódio de ontem, ela não pretendia mudar sua agenda após o diagnóstico, completou. Agora, é possível que as atividades sejam retomadas na quarta-feira, quando ela terá um compromisso em Nevada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) divulgou, nessa sexta-feira (2), um relatório detalhado de sua investigação sobre o uso de servidores de e-mail privados por Hillary Clinton quando ela foi secretária de Estado norte-americana (de 2009 a 2013). As informações são da Agência Ansa.

O documento, de 58 páginas, inclui uma síntese do interrogatório com a candidata democrata à Casa Branca sobre o caso, mas algumas páginas estão marcadas como confidenciais. Em junho passado, o FBI decidiu não incriminar Hillary, após ter concluído que não havia provas de que a ex-secretária e sua equipe queriam violar a lei, embora tenham sido "extremamente negligentes".

Das mais de 30 mil mensagens analisadas, 110 continham "informações confidenciais". Segundo o FBI, é possível que "atores hostis" tenham tido contato com esses e-mails.

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Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é praxe para quem ocupa cargos públicos.

A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa.

A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional.

A Casa Branca foi bloqueada hoje à tarde após uma mulher jogar um objeto através do portão norte, na Avenida Pennsylvania. O episódio aconteceu pouco depois do presidente Barack Obama chegar ao local, após discursar no Cemitério Nacional de Arlington no Memorial Day. A mulher foi detida e algemada.

Caminhões de bombeiros e uma unidade de investigação de materiais perigosos foram ao local para averiguar a situação. É comum que oficiais façam uma varredura na propriedade após esse tipo de incidente para garantir que nada perigoso foi jogado. Fonte: Associated Press.

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