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A Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (7) a suspensão da credencial do jornalista da CNN Jim Acosta, depois que este teve uma intensa discussão com o presidente americano, Donald Trump, durante uma coletiva de imprensa.

"O presidente Trump acredita na liberdade de imprensa e espera que façam perguntas difíceis a ele e a seu governo. No entanto, nunca vamos tolerar um jornalista que ponha as mãos em cima de uma mulher jovem que simplesmente tenta fazer seu trabalho como estagiária na Casa Branca", declarou em um comunicado a porta-voz da Presidência, Sarah Sanders, com relação ao momento em que Acosta confrontou a funcionária porque não queria soltar o microfone.

Uma associação que representa os jornalistas que cobrem a Casa Branca considerou inaceitável a medida tomada pelo Executivo americano.

"A Associação de Correspondentes da Casa Branca se opõe fortemente à decisão da administração Trump de usar credenciais de segurança do serviço secreto dos Estados Unidos como uma ferramenta para punir um repórter com quem tem um relacionamento difícil", reagiu o grupo em um comunicado.

"Exortamos a Casa Branca a reverter imediatamente esta ação frágil e equivocada", acrescentou. A coletiva na qual ocorreu o incidente se deu um dia depois das eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos.

Trump reagiu a uma pergunta da CNN sobre o tema da caravana de migrantes que avança para a fronteira dos Estados Unidos, originária da América Central.

Quando Acosta perguntou ao presidente se ele havia "demonizado os migrantes" durante a campanha para as eleições, Trump respondeu: "Não, quero que entrem no país. Mas têm que entrar legalmente".

Acosta insistiu: "Estão a centenas de milhas de distância. Isso não é uma invasão", disse, usando a palavra com qual que Trump havia definido o fluxo de migrantes.

Trump reagiu de modo contundente. "Honestamente, acho que você deveria me deixar dirigir o país. Você dirige a CNN, e se fizesse isso bem, sua audiência seria mais alta", disse Trump.

Irritado com Acosta, disse: "Já chega, abaixe o microfone", e se afastou do púlpito.

O jornalista da CNN se recusou a cumprir a ordem de entregar o microfone e se sentar, e continuou fazendo perguntas.

"A CNN deveria se envergonhar de ter você trabalhando para eles, você é grosseiro e uma pessoa horrível", disse o presidente.

Antes da pergunta seguinte, o jornalista da NBC Peter Alexander defendeu Acosta dizendo que era um "repórter diligente", e que isso despertou a ira de Trump.

"Tampouco sou seu fã. Para ser honesto, você não é o melhor", disse o presidente a Alexander. Trump voltou a se dirigir a Acosta. "Quando você informa notícias falsas, o que a CNN faz muito, você é inimigo do povo", afirmou.

Durante a coletiva, Trump também silenciou outra jornalista da CNN, April Ryan, quando ela tentava lhe fazer uma pergunta sem microfone.

Em um comunicado, a CNN considerou que "os ataques deste presidente à imprensa foram longe demais". "Não são apenas perigosos, são preocupantemente antiamericanos", afirmou a emissora, que expressou seu apoio a Acosta e a "jornalistas de todos os lados".

Após os embates com os representantes de emissoras de televisão, o presidente acusou uma jornalista negra de ser "racista" por ter sido interrogado sobre sua retórica "nacionalista" que estimulou supremacistas brancos.

"Tenho uma cobertura (da mídia) muito incorreta", disse Trump. "Eu poderia fazer algo fantástico, e eles (os jornalistas) fariam algo ruim", queixou-se.

Ao fim da coletiva de quase uma hora e meia, Trump disse que esperava que "o tom possa melhorar (com a imprensa), mas isso começa com a mídia".

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, sugere que Brasil e outros governos que estejam no radar da administração de Donald Trump estabeleçam um "diálogo" com a Casa Branca.

Azevêdo afirmou não ter ficado surpreendido com as críticas de Trump contra Brasil e Índia. "A política americana é conhecida. As pessoas sabem exatamente com o que eles estão preocupados", disse o diretor da OMC.

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Trump usou o mesmo discurso nos últimos meses para pressionar México e Canadá por um acordo, forçar a OMC a iniciar um processo de reforma e ainda levar parceiros como europeus, coreanos e japoneses a dialogar.

"Eles falam com grande frequência sobre reciprocidade. Um dos pontos comuns que estão sempre na narrativa da administração americana é de que há uma disparidade muito grande nas tarifas que são cobradas e no tratamento que é dado para as empresas de diferentes países. Eles acham que são muito mais liberais, que dão um acesso ao mercado muito maior do que outros países dão e querem reciprocidade", explicou Azevedo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira apoiar "fortemente" o engajamento do governo da Argentina, presidido por Mauricio Macri, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para "fortalecer" as políticas monetária e fiscal do país e enfrentar os seus atuais desafios econômicos.

Em comunicado veiculado pela Casa Branca, o americano revela ter conversado com Macri nesta manhã e reafirmado o forte apoio de Washington por Buenos Aires "durante esse tempo desafiador". "A Argentina é um parceiro estratégico de longa data dos Estados Unidos e um grande aliado externo à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)", pontuou.

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Trump elogiou ainda o "excelente trabalho" feito pelo chefe do Executivo argentino em meio à "situação econômica e financeira muito difícil". "Tenho confiança na liderança do Presidente Macri", concluiu.

Uma equipe liderada pelo ministro da Fazenda argentino, Nicolas Dujovne, está em Washington para revisar com o FMI os termos do empréstimo emergencial de US$ 50 bilhões feito ao segundo maior país da América do Sul. A expectativa de Buenos Aires é antecipar para "uma data mais próxima", como descreveu ontem Dujovne, os desembolsos da operação de crédito previstos antes para 2020 e 2021.

Manifestantes neonazistas e antifascistas são esperados no domingo (12) diante da Casa Branca para uma tensa manifestação, um ano depois dos violentos protestos que demonstraram o crescimento da extrema-direita nos Estados Unidos.

As autoridades reforçaram a segurança na capital americana para a marcha convocada em nome dos "direitos cívicos dos brancos" e organizada pela Unite the Right. Esta é a mesma rede supremacista que convocou o protesto do ano passado em Charlottesville, na Virgínia, que terminou em sangue.

Grupos antifascistas também planejam uma contramanifestação na mesma área, e muitos temem um novo confronto.

"O objetivo da polícia é manter os grupos separados", declarou o chefe da Polícia de Washington.

Em 11 de agosto de 2017, centenas de simpatizantes neonazistas, acompanhados de homens portando fuzis e tochas acesas e gritando frases racistas, marcharam pelas ruas de Charlottesville, em uma cena que lembrou as marchas da Ku Klux Klan no sul dos Estados Unidos antes do movimento pelos direitos civis dos negros.

O grupo protestava contra a remoção de estátuas de líderes da Confederação, o conjunto de estados americanos que lutou para manter a escravidão durante a Guerra Civil no final do século XIX.

No dia seguinte, houve enfrentamentos entre simpatizantes neonazistas e antifascistas do grupo Antifa.

De repente, um elemento neonazista jogou seu carro contra a multidão de manifestantes antifascistas, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo outras 19 pessoas.

- Os EUA de Trump -

Cerca de 400 simpatizantes da Unite the Right serão admitidos no pequeno parque Lafayette, diante da Casa Branca, e os contramanifestantes também estão autorizados a se reunir no mesmo local. Todas as armas estarão proibidas no perímetro, mesmo para quem possui permissão de portá-las.

Os manifestantes de extrema-direita começam a se reunir na tarde de domingo em uma estação de metrô no centro da cidade antes de marchar para a Casa Branca.

Lecia Brooks, analista do Southern Poverty Law Center (SPLC), um observatório de monitoramento de grupos extremistas, disse à AFP que a marcha reflete "a crescente ousadia dos nacionalistas brancos neste país".

Vários candidatos abertamente racistas buscam entrar no Congresso, nas eleições de novembro, incluindo Arthur Jones, um nazista declarado que se apresenta em Illinois pelo Partido Republicano, ou Paul Nehlen, figura da extrema-direita que lidera a corrida dos republicanos em Wisconsin.

Alguns veem essas expressões como o reflexo de uma tácita aquiescência do presidente Donald Trump, ao não condenar abertamente os grupos neonazistas pela violência em Charlotesville.

"Ninguém deve estar surpreso. Este são os Estados Unidos de Trump. Estas são as forças que ele desencadeou", afirmou o presidente do grupo que luta contra o ódio no Southern Poverty Law Center, Richard Cohen, em uma carta aberta.

"Em vez de tentar unir o país depois de Charlottesville, em vez de examinar o impacto de sua própria retórica e ações, Trump dobrou a aposta na xenofobia tóxica e na semente de terror que alimentou sua vida política", acrescentou.

Para a marcha de domingo, a Unite the Right pediu a seus simpatizantes que levem bandeiras americanas, ou confederadas, consideradas um símbolo racista.

Do outro lado do parque, estará a Answer Coalition, um grupo que convocou uma ação em massa para protestar contra quem se descreve como racista, fascista, neonazista e supremacista branco.

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira, 6, após os Estados Unidos anunciarem a retomada de sanções ao Irã e em meio ao recuo da produção na Arábia Saudita.

Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o barril do Brent para outubro avançou para US$ 73,75 (+0,73%). Já na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o barril do WTI para setembro subiu 0,75%, para US$ 69,01.

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Em comunicado da Casa Branca nesta segunda-feira, os EUA afirmaram que o Irã é uma "ditadura", que "patrocina o terrorismo" e comete "agressões continuadas no Oriente Médio e em todo o mundo". Com isso, Washington restaurou as sanções ao país persa, as quais haviam sido retiradas após o acordo nuclear internacional firmado com o Irã em 2015. A expectativa é a de que a medida prejudique as exportações de petróleo iraniano.

Em resposta, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, sugeriu nesta segunda que pode fechar o Estreito de Hormuz, por onde passa um terço da produção de petróleo mundial, e que confia em China e Rússia para ajudar o setor petrolífero do país persa.

Ao mesmo tempo, relatos de que a produção de óleo da Arábia Saudita recuou de 10,49 milhões de barris por dia em junho para 10,3 milhões de barris por dia em julho, segundo delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que também impulsionou os preços da commodity.

Segundo analistas do Commerzbank, investidores esperam que "a enorme queda nas exportações iranianas de petróleo diminua a oferta e aumente os preços", ao passo que a queda na produção saudita "também deve ter dado apoio" para a alta dos contratos de petróleo.

Jornalistas sem acesso à Casa Branca, sem poder fazer perguntas, ou sem conseguir entrevistar o presidente: o governo Donald Trump manifesta cada vez mais abertamente sua animosidade contra a rede CNN, que se mostra ainda mais incisiva em sua cobertura.

Na quarta-feira (25), o alvo da vez foi a jornalista Kaitlan Collins, que teve seu acesso proibido para uma entrevista coletiva por ter feito perguntas consideradas "inapropriadas" ao presidente dos Estados Unidos.

Um incidente que se somou a vários outros, em especial com um de seus principais correspondentes na Casa Branca, Jim Acosta.

Passados 18 meses de sua posse, Trump não concedeu uma única entrevista à CNN, embora já tenha conversado com outras emissoras.

Sua hostilidade contra a rede é tamanha, afirma o jornal "The New York Times", que ele teria-se irritado que o aparelho de televisão de sua mulher, Melania, no avião presidencial Air Force One, estivesse ligado na CNN.

A imprensa em geral - frequentemente chamada de "Fake News Media" pelo magnata nova-iorquino - é atacada sem descanso pelo presidente, mas nenhum desses veículos, nem mesmo o "New York Times", recebe esse tratamento.

Com isso, seus jornalistas se mostram particularmente virulentos com o empresário. Don Lemon, uma das estrelas da emissora, já chamou Trump de "racista".

Para o professor de televisão e mídia Robert Thompson, da Universidade de Syracuse, a imagem da CNN - que ainda se situa "no meio", "com um pouco de objetividade, mesmo que essa palavra não queria dizer grande coisa" - e sua propensão a evocar temas problemáticos para Trump "o deixam completamente maluco".

Fox News à direita, MSNBC à esquerda, outros dois canais de informação, escolheram abertamente seu lado.

"Nenhum veículo é completamente objetivo, (...) mas entre os principais canais de informação, acho que (a CNN) é aquela que mais tenta ser", afirma Edward Burmila, professor de Ciência Política na Universidade de Bradley.

"Quem é de esquerda acha a CNN apagada e inofensiva, e os conservadores a veem como propaganda comunista", completa.

- Disputa de audiência -

Ainda assim, é difícil apontar uma razão clara para essa insistente raiva de Donald Trump.

Alguns evocam a relação complexa de Trump com o presidente da CNN, Jeff Zucker, que lhe ofereceu uma plataforma de lançamento para seu reality show "O aprendiz", quando dirigia a rede NBC, mas que depois se distanciou o magnata.

Para Robert Thompson, Donald Trump atacaria a CNN com mais frequência do que os outros veículos, porque vê na emissora um dos únicos canais de informação a ainda poder ter a expectativa de influenciar eleitores indecisos.

Os repetidos ataques sofridos pela emissora em mais de dois anos às vezes atrapalham o trabalho de seus jornalistas, mas também contribui para lhe dar uma visibilidade sem precedentes.

Ainda que a CNN conte com uma sólida audiência, com seu número tendo quase dobrado em relação aos níveis registrados no início de 2015, antes do início da campanha presidencial, ela disputa espaço com a Fox News e com a MSNBC.

No segundo trimestre, a Fox News tinha cerca de 2,4 milhões de telespectadores em média no horário nobre, e a MSNBC, 1,7 milhão, enquanto a CNN somava pouco mais de 900.000.

Recentemente, a CNN mexeu na grade para incluir Chris Cuomo, irmão do governador democrata do estado de Nova York, Andrew Cuomo, no horário mais importante e mais comentado do dia, de 21h a 22h.

"Isso indica que a CNN quer concorrer pela influência crescente da MSNBC na esquerda e que eles consideram que bater forte em Trump é bom para a audiência", avalia Edward Burmila.

Além disso, os principais apresentadores da emissora se permitem fazer cada vez mais comentários. Recentemente, Anderson Cooper considerou a cúpula de Donald Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, e a entrevista coletiva que se seguiu como "talvez uma das mais vergonhosas performances de um presidente americano" na cena mundial.

"A CNN faz no horário nobre a mesma coisa que os outros canais de informação, ou seja, os programas são baseados em personalidades", avalia Robert Thompson.

"Acho que esses comentários da parte de jornalistas, que eu diferencio dos analistas externos, são um erro", afirma o professor de Jornalismo Paul Janensch, da Universidade de Quinnipiac.

"Se eu dirigisse a CNN", afirmou, "eu diria aos jornalistas para se aterem aos fatos".

A Casa Branca enfrentava duras críticas nesta quarta-feira (25) por ter impedido o acesso da jornalista da CNN Kaitlan Collins a uma entrevista coletiva, por ela ter feito perguntas "impróprias".

Collins, segundo a CNN, denunciou que funcionários da Casa Branca lhe comunicaram que não poderia participar do evento com Trump e Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, por ter feito mais cedo perguntas "impróprias" ao presidente americano.

"Condenamos com força a decisão equivocada e imprópria da Casa Branca de impedir o acesso de um dos nossos funcionários a uma entrevista coletiva aberta por ter realizado perguntas que não gostaram", protestou a Associação de Correspondentes da Casa Branca.

"Este tipo de retaliação é absolutamente impróprio, equivocado e pusilânime, e não pode prevalecer".

A CNN também condenou a decisão: "apenas porque a Casa Branca se sente incomodada por uma pergunta sobre notícias do dia não significa que ela não seja relevante ou não deve ser feita".

A porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders informou que Collins teve seu acesso negado após se recusar a sair do local ao final de outra entrevista.

"No fim de uma coletiva no Salão Oval ela gritou perguntas e se negou a sair, apesar de solicitada várias vezes. Assim, nosso pessoal lhe informou que não seria mais bem-vinda no próximo evento na Casa Branca, mas ficou claro que qualquer outro jornalista da sua rede poderia participar".

A administração Trump tem uma relação conflitiva com a imprensa americana, a qual o presidente Trump costuma atribuir "Fake news".

Um restaurante do estado da Virgínia se negou a atender a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, que afirmou neste sábado, no Twitter, que a dona do estabelecimento pediu que era se retirasse do lugar porque trabalhava para Donald Trump.

"Ontem à noite, a dona do Red Hen em Lexington, VA (Virgínia), me pediu para que eu fosse embora porque trabalho para o @POTUS (acrônimo para se referir ao presidente) e cortesmente eu fui", escreveu Sanders.

A mensagem de Sanders confirmou versões sobre o incidente que circularem na noite de sexta-feira nas redes sociais.

"Suas ações dizem muito mais sobre ela que sobre mim. Sempre faço meu melhor para tratar bem as pessoas, inclusive aquelas com as quais não estou de acordo, e continuarei fazendo isso", acrescentou Sanders.

Na noite de sexta-feira, um homem que assegurava ser garçom do Red Hen escreveu no Facebook que atendeu Sanders "por um total de 2 minutos", antes de pedir a ela e a seu grupo que se retirassem.

A publicação viralizou quando Brennan Gilmore, um músico ativista e ex-diplomata americano postou no Twitter uma imagem do restaurante junto com uma nota escrita a mão: "86 - Sara Huckabee Sanders".

O "86" é um código para se negar a servir um cliente.

O restaurante recebeu pela internet uma onda de comentários de todos os tipos, alguns celebrando sua atitude em relação a Sanders e outros acusando o lugar de discriminação.

O episódio ocorre depois que a secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen, foi hostilizada por manifestantes na terça-feira enquanto jantava em um restaurante mexicano em Washington.

A secretária é uma das principais defensoras da polêmica política antimigração de Trump, que resultou na separação de mais de 2.000 crianças de seus pais imigrantes ilegais.

A administração do presidente americano, Donald Trump, está com o objetivo de lançar o seu plano de paz no Oriente Médio no próximo mês.

Cinco autoridades dos EUA e um assessor do Congresso disseram que o governo pretende liberar o plano de paz entre meados e o fim de junho, logo após o fim do mês sagrado do Ramadã para os muçulmanos, embora eles advertiram que o plano poderia ser adiado dependendo da evolução dos acontecimentos na região.

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Eles dizem que os principais autores do plano são o genro e conselheiro sênior do presidente americano, Donald Trump, Jared Kushner e o enviado especial de Trump para as negociações internacionais Jason Greenblatt.

A perspectiva de interesse palestino na proposta de paz parece sombria, no entanto, desde que o líder palestino Mahmoud Abbas recordou o chefe da missão no início desta semana para protestar contra a abertura da embaixada americana em Jerusalém, quando quase 60 palestinos morreram em meio a protestos.

Dos US$ 251 milhões em ajuda dos EUA planejada para os palestinos em 2018, apenas US$ 50,5 milhões foram gastos, segundo o rastreador online do governo. Os restantes, mais de US$ 200 milhões atualmente estão em espera, um valor que não inclui um adicional de US$ 65 milhões em assistência dos EUA à Agência de Assistência e Trabalhos da ONU, que presta serviços para os palestinos na Cisjordânia, Gaza, Jordânia e Líbano.

Durante vários meses, a Casa Branca esteve em conversas com o Departamento de Estado e recomendou gastar pelo menos parte do dinheiro, de acordo funcionários. Três funcionários disseram que não há indicação de que essas recomendações serão atendidas em breve, apesar de apelos de legisladores e até mesmo manifestações de preocupação de Israel, que vê valor na assistência, especialmente no setor de segurança.

Um funcionário disse que havia "um esmagadora falta de urgência "sobre tomar uma decisão sobre o financiamento". Fonte: Associated Press

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um mentiroso inveterado que submete seu pessoal a um código de lealdade que o faz parecer um "chefe da máfia", afirma o ex-diretor do FBI James Comey em seu livro de memórias.

Trechos do esperado livro "A Higher Loyalty: Truth, Lies and Leadership" (Uma lealdade maior: verdade, mentiras e liderança) vazaram nesta quinta-feira (12) para a imprensa americana, dias antes de seu lançamento, na terça-feira.

As reuniões com Trump "me faziam lembrar da minha carreira anterior como procurador contra a máfia", escreve Comey, que foi demitido por Trump em maio de 2017.

"O círculo silencioso de consentimento. O chefe no completo controle. Os juramentos de lealdade. Os Estados Unidos contra o resto do mundo. Mentir sobre tudo, coisas grandes e pequenas, a serviço de um código de lealdade que coloca a organização acima da moralidade e da verdade".

Segundo Comey, citado pelo jornal The Washington Post, o presidente vive "em um casulo de realidade alternativa", para o qual tenta atrair outras pessoas. "O presidente não tem ética e está desconectado da verdade e dos valores institucionais", escreve Comey, de acordo com The New York Times.

"Sua liderança é transacional, impulsionada pelo ego e sobre lealdade pessoal". Segundo The New York Post, o livro revela ainda que Trump tinha obsessão sobre a suposta existência de um vídeo no qual prostitutas russas urinam em uma cama de hotel em Moscou em 2013 onde ele estaria.

O vídeo, citado por um ex-agente britânico durante contatos com adversários do então candidato republicano, foi considerado crível pela Inteligência americana, mas sua autenticidade acabou finalmente questionada.

De acordo com Comey, o presidente pediu que investigasse "o que chamou de golden shower (chuva dourada)", e estava determinado a provar a sua mulher, Melania, que o tal vídeo não existia. "Me explicou porque (o vídeo) não poderia ser verdadeiro e que queria a investigação para provar que era uma mentira".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai nomear Justin Muzinich como secretário-adjunto do Tesouro, informou nesta segunda-feira a Casa Branca.

Muzinich atualmente é conselheiro do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e teve participação importante no pacote de corte de impostos, aprovado no final do ano passado no Congresso. Antes disso, ele foi professor na Columbia Business School e teve uma própria firma de investimentos.

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O cargo 'número dois' do Tesouro estava vago desde a posse de Mnuchin, no ano passado.

Em comunicado, Mnuchin disse que a chegada de Muzinich "estabiliza ele mesmo como um líder do Departamento do Tesouro".

"Ele traz uma experiência significativa em serviços financeiros e políticas públicas, sendo ele um confiável e verdadeiro conselheiro com missões muito importantes", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, confirmou nesta terça-feira que os Estados Unidos e a Coreia do Sul chegaram a um "princípio de acordo comercial".

No final de semana, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que esperava assinar em breve o acordo entre Washington e Seul.

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Na segunda-feira, a Coreia do Sul concordou em limitar as vendas de aço para os Estados Unidos a 70% da média registrada nos últimos três anos, com o objetivo de escapar da tarifa de 25% sobre a importação do produto adotada pela administração Donald Trump.

O país foi o primeiro a fechar acordo sobre o assunto e o resultado pode ser uma indicação das demandas que serão feitas por Washington na negociação com outros governos, entre os quais o do Brasil.

O presidente americano, Donald Trump, advogou nesta quinta-feira (1) pela pena de morte para traficantes de drogas, intensificando sua retórica contra o crime em meio a uma crise de opioides que mata cerca de 200 americanos por dia.

"Os traficantes de drogas realmente estão causando problemas", declarou Trump durante uma reunião na Casa Branca sobre a crise. "Alguns países têm punições extremamente rígidas. A pena capital. E eles têm muito menos problemas de drogas do que nós", continuou Trump.

Seus comentários fazem eco dos boatos na Casa Branca de que Trump estaria falando fervorosamente sobre as políticas do polêmico líder filipino, Rodrigo Duterte. Seu governo coincidiu com uma onda de assassinatos extrajudiciais, supostamente tendo traficantes de drogas como alvos, e que estão sendo investigados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

"Precisamos de força contra os traficantes de drogas", disse. "Tem que ter força e tenacidade". "Então, vamos ter que ser muito rígidos nas punições". "Temos traficantes de drogas que não - quero dizer, eles matam centenas e centenas de pessoas e a maioria deles nem vai à prisão".

"Se você atira em uma pessoa, eles te dão vida. Eles te dão a pena de morte. Essas pessoas podem matar 2.000, 3.000 pessoas e nada acontece com elas".

Milhares de militantes contra a interrupção voluntária da gravidez (IVG) se reuniram nesta sexta-feira (19) em Washington em seu encontro anual "Marcha pela Vida", que contou com a participação do presidente Donald Trump por meio de videoconferência.

Os manifestantes estavam reunidos na esplanada do National Mall quando o presidente falou do roseiral da Casa Branca. "Me sinto honrado e muito orgulhoso de ser o primeiro presidente a estar aqui com vocês, da Casa Branca, para me dirigir à 'Marcha pela Vida'", declarou Trump em um telão, antes de ser aplaudido pelos manifestantes.

O presidente denunciou ter nos Estados Unidos "uma das leis sobre aborto mais permissivas do mundo". E acrescentou que seu país figura entre "os únicos sete que autorizam o aborto no final do período, com China, Coreia do Norte e outros".

Depois Trump fez menção a um mito derivado em várias ocasiões sobre as leis de IVG nos Estados Unidos, que serviram para sua campanha presidencial. Mas se enganou e ao invés de usar a palavra "torn" (arrancar) usou "born" (nascer): "Neste momento, em vários estados, as leis autorizam que um bebê nasça do ventre de sua mãe no nono mês. Isso tem que mudar".

Defensor da vida

"Escolham a vida", "respeitem as mulheres, respeitem a vida", são algumas das frases que podiam ser lidas nos cartazes que os manifestantes levavam, entre os quais havia religiosos, famílias e estudantes.

"Realmente aprecio que falemos sobre isso, é realmente importante", disse Sandy Burton, que viajou de Indianapolis, a 800 quilômetros de Washington. "Sonhamos em ver o aborto se converter em uma solução impensável", acrescentou a jovem. "Este presidente é um defensor incansável da vida e da consciência nos Estados Unidos", disse um pouco antes seu vice-presidente, o ultraconservador Mike Pence.

Em 2017, Pence se tornou o primeiro vice-presidente americano a comparecer à "Marcha pela Vida", da qual participam todos os anos militantes contra o aborto, muitos deles cristãos tradicionalistas.

Trump, que se divorciou várias vezes e já chegou a dizer que era a favor do direito ao aborto, não é um líder evidente para os opositores da IVG, embora eles tenham consciência que graças a ele ganharam alguns pontos nos últimos 12 meses.

O discurso de Trump por videoconferência foi o primeiro de um presidente em exercício. Chefes de Estado anteriores, como Ronald Reagan e George W. Bush, falaram com os manifestantes, mas por telefone.

Mais de 40 anos de luta

A "Marcha pela Vida" marca o aniversário do caso "Roe v. Wade" (22 de janeiro de 1973), que abriu jurisprudência dando o direito a abortar em todo o território americano. A cada ano, desde 1974, os militantes contra o aborto marcham nos dias próximos a essa data. Seu percurso vai do National Mall até a Suprema Corte, onde chegam com a esperança de poder reverter o "Roe v. Wade".

Eles sabem que se Trump tiver a chance durante o seu mandato de nomear um segundo juiz conservador para a Suprema Corte seu desejo poderá se tornar realidade. Enquanto isso, sua causa progride com pequenas vitórias. A Casa Branca, dezenas de estados e o Congresso já são controlados por opositores ao aborto.

O governo americano anunciou na quinta-feira a criação de uma nova divisão ministerial destinada às liberdades de consciência e religiosa. Ela apoiará médicos, enfermeiros e outros funcionários do sistema de saúde que rejeitem realizar determinadas tarefas que consideram contrárias a suas convicções.

Esta divisão oferecerá especialmente um apoio aos profissionais de saúde que não querem ser vinculados com práticas de aborto, nem se ocupar das pessoas transgênero. Esta iniciativa preocupa algumas organizações que temem que algumas populações sejam vítimas de discriminação no acesso a tratamentos médicos. "Ninguém deveria se ver privado de atendimento médico, incluindo um aborto seguro e legal", reagiu a organização de planejamento familiar Planned Parenthood.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, defendeu os tuítes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre ter um "botão nuclear" maior e mais poderoso que o do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Na coletiva de imprensa diária da Casa Branca, Sanders disse que não acha que os tuítes de Trump sejam "uma provocação", mas sim uma defesa dos americanos, acrescentando que as pessoas deveriam se preocupar com a "sanidade mental" de Kim.

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A declaração de Sanders vem na esteira de tuítes de Trump na noite de terça-feira em resposta à afirmação de Kim Jong-un de que ele tem um botão nuclear em sua mesa. "Eu também tenho um botão nuclear, que é muito maior e mais poderoso que o dele. E o meu botão funciona!", afirmou o presidente americano. Fonte: Associated Press.

Uma assessora do presidente Donald Trump, que foi estrela de seu reality-show "O Aprendiz", renunciou ao seu cargo, tornando-se a mais recente deserção do Executivo americano, informou a Casa Branca nesta quarta-feira (13).

"Omarosa Manigault Newman renunciou ontem (terça-feira) para procurar outras oportunidades. Sua saída será efetivada em 20 de janeiro de 2018", disse a porta-voz de Trump, Sarah Huckabee Sanders.

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"Desejamos a ela o melhor no futuro e agradecemos por seus serviços", acrescentou.

Apesar de ser uma das afro-americanas mais proeminentes na administração Trump, com um salário anual de quase 180 mil dólares, seu papel no gabinete de Relações Públicas da Casa Branca muitas vezes era questionado por seus colegas.

Sua saída foi anunciada pouco depois de saberem que sua despedida de solteira foi realizada na Casa Branca.

No primeiro ano de governo Trump, muitos funcionários entraram e saíram da Casa Branca, muitas vezes em meio a fortes turbulências internas.

Centenas de fiéis muçulmanos assistiram à oração de sexta-feira (8) em frente à Casa Branca para protestar contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por parte do presidente americano, Donald Trump.

Em alusão à convocação de organizações muçulmanas americanas, os fiéis instalaram tapetes de orações na praça Lafayette, um pequeno parque em frente à sede do Executivo americano.

Usando o kefieh palestino, ou echarpes com as cores palestinas, os manifestantes mostraram cartazes, denunciando a colonização em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.

Dando as costas a décadas de diplomacia americana e internacional, Trump reconheceu unilateralmente Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

Trump "não possui nem um grama de terra de Jerusalém, nem da Palestina. Possui a torre Trump. Pode dá-las aos israelenses", disse o diretor-geral do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), Nihad Awad.

O presidente americano "está fortalecendo o extremismo religioso cristão nos Estados Unidos... Os evangélicos que acreditam erradamente que Deus pede injustiça, reconhecendo a ocupação israelense da Palestina", acrescentou.

Nihad Awad, que falou junto de outros dignatários da comunidade muçulmana nos Estados Unidos, pediu ao inquilino da Casa Branca que "pusesse os interesses americanos em primeiro, e não os de uma potência estrangeira e seus lobbies".

O anúncio de Donald Trump "não favorece a paz, vai criar mais caos, o que Trump fez vai destruir precisamente tudo o que pode aportar paz", avaliou Zaid al-Harasheh, um manifestante.

A decisão americana provocou uma onda de ira no mundo muçulmano e diversos incidentes opuseram nesta sexta-feira milhares de palestinos às forças israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, provocando dezenas de feridos e um primeiro morto.

Israel estendeu seu controle à parte oriental de Jerusalém em 1967 e a anexou para proclamar depois toda a cidade como sua capital, o que a comunidade internacional nunca reconheceu. Os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado, ao qual aspiram.

Os dirigentes palestinos consideram que a decisão americana condiciona as negociações sobre o status de Jerusalém, uma das questões mais espinhosas na busca de uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos.

Desde a criação de Israel em 1948, a comunidade internacional nunca reconheceu Jerusalém como capital e sempre considerou que o "estatuto final" da Cidade Santa devia ser negociado.

O New York Times suspendeu um de seus correspondentes na Casa Branca, Glenn Thrush, depois de ele ser acusado por várias mulheres de conduta sexual inapropriada, anunciou o jornal nesta segunda-feira.

A decisão foi tomada depois que o site Vox acusou Thrush de atuar de forma inapropriada com mulheres jovens quando era repórter do Politico, onde trabalhava antes de entrar no The New York Times em janeiro para cobrir o governo Trump.

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"A suposta conduta é muito preocupante e não corresponde aos padrões e valores do New York Times", disse um porta-voz do jornal na segunda-feira.

"Realizaremos uma investigação completa e enquanto isso Glenn será suspenso". O jornal The New York Times apoiou a decisão de Thrush de iniciar um tratamento por abuso de substâncias, acrescentou.

Em um artigo publicado na segunda-feira no site Vox, a jornalista Laura McGann afirma que cinco anos atrás, em um bar, Thrush colocou a mão sobre sua perna e a beijou sem seu consentimento. Outras três mulheres relataram ter vivido experiências similares, nas quais o jornalista as teria tocado e beijado durante eventos nos quais consumiu bebida alcoólica.

Thrush era um dos seis repórteres que cobrem a Casa Branca a as atividades do presidente Donald Trump em tempo integral para o jornal. Ele também escreve um livro sobre o mandatário com seu colega de jornal Maggie Haberman.

O Serviço Secreto dos Estados Unidos fechou a ala norte da Casa Branca nesta sexta-feira (3) após uma atividade suspeita nas proximidades do local. Em publicação no Twitter, as autoridades informaram que as áreas próximas foram esvaziadas e uma pessoa foi detida.

A porta-voz da polícia, Margarita Mikhaylova, afirmou ao jornal "Washington Post" que as autoridades estão investigando um pacote suspeito de conter explosivos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já partiu da Casa Branca com destino ao Havaí, antes de começar sua viagem à Ásia, onde visitará Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas até 15 de novembro.

Da Ansa

A Casa Branca entrou em estado de alerta nesta terça-feira (22) após um pacote suspeito ser encontrado perto de uma das portas ao lado norte, de acordo com o Serviço Secreto. De acordo com o jornal-norte-americano "The Washington Post", citando um porta-voz da polícia do Capitólio, não há perigo iminente, mas um homem foi preso acusado de tentar entrar na Casa Branca ilegalmente.

O Serviço Secreto ainda afirmou que o tráfego de pessoas foi proibido devido à operação que já foi finalizada. Jornalistas e trabalhadores da construção civil foram deslocados para a ala oeste da Casa Branca, de acordo com o site "The Hill".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não está no local. O republicano se encontra no Arizona, onde participará de um evento na noite desta terça-feira (22). 

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