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O ex-senador pela Bahia e atual vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações do Banco do Brasil, César Borges (PR), negou com veemência nesta terça-feira (2) ter recebido propina de acusados de "comprar" medidas provisórias no governo federal.

O ex-congressista não é investigado por participação no suposto esquema, apurado na Operação Zelotes, mas respondeu a questionamentos formulados por advogados de defesa dos réus de ação penal sobre o caso, que corre na 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.

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Borges foi arrolado como testemunha de defesa de Eduardo Valadão, acusado de integrar o esquema de corrupção. Ele comandava a Bahia entre 1999 e 2002, quando os primeiros incentivos fiscais para montadoras instaladas no Nordeste foram concedidos, ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Entre 2009 e 2010, quando foi editada e aprovada a MP 471, que prorrogou os benefícios e está sob suspeita de "encomenda" pelo setor privado, era senador por seu Estado. Na época, participou da mobilização política para viabilizar a norma, que teria sido fundamental para manter a Ford na Bahia.

Questionado pelo advogado Marcelo Leal, que atua para o lobista Alexandre Paes dos Santos, se recebeu propina relacionada à MP ou soube de pagamento de vantagens a parlamentares, Borges reagiu: "Absolutamente. Nunca recebi. Nunca soube no parlamento. Me admira muito que uma MP como essa tenha saído de algum tipo de acordo", disse.

Borges destacou que a medida foi importante para o desenvolvimento econômico de seu Estado, tanto que em dez anos, exemplificou, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano dobrou. Ele disse que a norma foi aprovada mediante consenso de lideranças do governo e da oposição, em votação simbólica e sem emendas.

Para esta terça-feira, estão previstos os depoimentos de ao menos 13 testemunhas, além da ré Cristina Mautoni.

O ex-ministro dos Portos, César Borges, transmitiu o comando da pasta para o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) na manhã desta sexta-feira (2) agradecendo à presidente Dilma Rousseff por ter lhe dado o comando de "duas importantes pastas". Ele também foi titular dos Transportes na gestão Dilma e, agora, é cotado para administrar a Empresa Brasileira de Logística (EPL), criada pelo governo para desenvolver projetos de infraestrutura.

Em seu discurso de despedida, após seis meses em Portos, Borges afirmou que o País precisa "modernizar os nossos portos e buscar parceiros para investir". O ex-ministro também aproveitou para afagar a presidente e o núcleo político do Palácio do Planalto. "Nós avançamos (em investimentos) porque houve esforço do governo, com muitas mentes que se debruçaram sob o comando da presidente Dilma e da Casa Civil, com a ministra Gleisi Hoffmann e, agora, o ministro Aloizio Mercadante, para garantir novos marcos regulatórios", disse.

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Ele afirmou que as "bases estão lançadas" para novos investimentos portuários, após a provação do novo marco regulatório, a MP dos Portos, de 2013. Mas cobrou celeridade dos investimentos. "O que é necessário é velocidade na implantação dos programas (de investimento)", sugeriu.

O ministro da Secretaria de Portos, César Borges, disse nesta quarta-feira (12), que o governo aguarda há mais de um ano a liberação dos estudos portuários enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU). A demora do tribunal em liberar esses estudos, disse o ministro, tem retardado o processo de arrendamento de novas áreas portuárias. Atualmente, o TCU está avaliando o primeiro de quatro blocos de áreas para serem arrendadas, envolvendo o Porto de Santos (SP) e portos do Pará. "Tem mais de um ano que esses estudos são analisados pelo TCU sem nenhuma decisão", criticou.

Cartel em dragagem

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O ministro também chamou atenção para as dificuldades que o governo tem enfrentado na contratação de serviços de dragagem, ou seja, a retirada de sedimentos do fundo de terminais portuários. Segundo o ministro, as poucas empresas que atuam no setor "se aproximam muito de um cartel". Borges citou como exemplo a dificuldade para contratação de serviços previstos no Porto de Santos. "Santos está indo para a terceira tentativa de contratação de dragagem. Já fizemos duas licitações, mas as empresas não apresentam preço compatível", disse o ministro, que participa nesta quarta do 1º Encontro da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), em Brasília.

O ministro César Borges, substituído por Dilma Rousseff do ministério dos Transportes para a Secretaria de Portos, afirmou nesta sexta-feira, 27, que, como chefe da pasta, sempre atendeu o Partido da República (PR), explicando que dava tratamento igualitário a todas as legendas.

A alteração no ministério foi a condição dada pelo PR para que o apoio à presidente Dilma Rousseff fosse mantido. O argumento de lideranças do partido era que César Borges não os representava e não recebia membros do partido. "Essas colocações são estranhas pra mim, mas eu tenho que respeitá-las. Cada um diz o que quer", afirmou César Borges.

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Questionado se ficou algum ressentimento com o PR, Borges disse que o partido deveria responder. "De minha parte, absolutamente, porque o meu atendimento sempre foi aquele que é o normal, o republicano, o correto. Eu atendia a todos, não só o meu partido todos os partidos" disse.

Posse

As declarações de César Borges foram feitas após a cerimônia de transmissão de cargo no ministério dos Transportes. O novo ministro, Paulo Sérgio Passos volta a comandar a pasta pela a quarta vez.

Logo após a solenidade de transmissão de cargo, Borges não quis dizer se vai permanecer no PR. "Eu sou do PR, estou no PR. Se eu vou ficar ou não vou ficar não sei exatamente, porque também não sei quais são decisões políticas do PR", respondeu Borges, após receber o cargo do até agora titular Antonio Henrique Silveira, que foi deslocado para a secretaria-executiva da Pasta.

O novo ministro também se esquivou de falar se o espírito do partido ao qual é filado foi pacificado com a troca. "Eu não posso falar pelo PR. Sou filiado ao PR, mas não sou dirigente. Você tem que procurar os dirigentes do PR, eu não sou dirigente do partido", afirmou. O novo titular dos Portos reafirmou mais uma vez no dia que não ficou ressentido em ter sido substituído.

Transportes

"Se há uma coisa que tenho poupado de minha vida é ter mágoa e ressentimento. Só tenho agradecimentos. Agradeço ao PR porque há um ano e pouco teve entre outros nomes o meu nome (para indicar). Agradeço principalmente à presidenta Dilma porque há um ano e três meses confiou em meu nome como ministro dos Transportes e hoje me confia esse cargo importante do primeiro escalão. Portanto, esses são agradecimentos. Mágoa, eu não tenho nenhuma", disse, em rápida entrevista coletiva.

Na solenidade, que não contou com nenhum integrante da cúpula do PR, César Borges afirmou que não vai haver descontinuidade de trabalho com a troca dos ministros. Ele disse que quer garantir que o setor portuário obtenha o mesmo sucesso das concessões rodoviárias e ferroviárias. Ele destacou que é preciso superar as dificuldades com os órgãos ambientais e de controle, como o Tribunal de Contas da União. "Para mim, é mais um momento vencedor da minha vida. Venho para cá trazer o meu conhecimento em todas as áreas e, se não tiver, irei aprender", afirmou.

Depois de ceder às pressões do PR e aceitar tirar César Borges do Ministério dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff disse ao Broadcast Político que não faltou lealdade da sigla.

Borges foi minado pela própria cúpula do PR e deslocado para a Secretaria de Portos, até então ocupada por Antonio Henrique Silveira. A cúpula do PR reclamava que Borges não representava os interesses do partido. Questionada após a convenção nacional do PSD se havia faltado lealdade do PR, Dilma disse: "Óbvio que não."

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Assediada por militantes do PSD, a presidente evitou comentar a troca no comando do Ministério dos Transportes. "Você acredita, querido, com essa situação aqui eu vou te dar entrevista? Eu vou beijar eles primeiro", respondeu, enquanto dava autógrafos e posava para fotos com populares presentes à convenção.

Para o governo federal, a substituição de César Borges por Paulo Sergio Passos no Ministério dos Transportes sacramentou a aliança do PR em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff. Dois dos principais líderes do partido, o senador Antônio Carlos Rodrigues (SP) e o deputado Bernardo Santanna (MG), haviam se reunido com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e aceitado o nome de Passos para o lugar de Borges - que consideravam não representar o partido à frente da pasta.

Os dois teriam dado sinal verde para a mudança, garantindo que isso seria suficiente para que o PR apoie a coligação nacional com o PT em torno de Dilma. Apesar do otimismo demonstrado pelo Planalto, setores do PR ainda resistem à aliança.

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Após pressões do PR, a presidente Dilma Rousseff cedeu e aceitou tirar César Borges do Ministério dos Transportes. Depois de ser minado pela cúpula do partido aliado - que embora já tenha realizado sua convenção nacional ainda não oficializou apoio a Dilma - Borges foi deslocado pela presidente para a Secretaria dos Portos, até então ocupada por Antonio Henrique Pinheiro.

Pinheiro permanece na Pasta como secretário executivo. Borges esteve reunido na manhã desta quarta-feira com a presidente Dilma no Palácio do Alvorada, mas não falou com a imprensa. A cúpula do PR reclamava que César Borges não representava os interesses do partido.

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O senador Antônio Carlos Rodrigues (SP), secretário geral do Partido da República (PR), informou que o partido não apresentou o nome do substituto de Borges (BA) e declarou que o PR tem interesse no Ministério dos Transportes. "O César não representa o partido e não vamos apresentar nome nenhum para o lugar dele", disse. "O PR entregou esse ministério há meses. Ela (Dilma) pode colocar quem ela quiser. O partido não vai indicar ninguém". Para o lugar de Borges a presidente Dilma acertou o retorno para os Transportes Paulo Sérgio Passos, que já ocupou o cargo.

O secretário-geral do Partido da República (PR), senador Antônio Carlos Rodrigues (SP), afirmou nesta terça-feira, 24, que o ministro dos Transportes, Cesar Borges (PR-BA), não representa a legenda. "Ele não representa o partido. Isso está claro", afirmou Rodrigues.

A declaração do senador chega dois dias depois de o partido realizar convenção nacional em que decidiu delegar a decisão sobre aliança presidencial para a Executiva Nacional. O encontro dos integrantes do colegiado está previsto para ocorrer na próxima segunda-feira, 30, prazo final para o anúncio das chapas que disputarão o próximo pleito.

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Segundo integrantes da legenda, a situação de Borges dentro do partido nunca foi boa e o desgaste teria aumentado nas últimas semanas com a falta de uma aproximação do ministro com as bancadas da Câmara e do Senado.

Integrantes da cúpula do PR dizem que, diante do mal estar, a expectativa é que Borges entregue o cargo ainda nesta semana. Um dos nomes cotados por integrantes do partido para assumir o cargo está o do ex-ministro Paulo Sérgio Passos.

O governador João Lyra (PSB) e o ministro dos Transportes, César Borges, acertaram, durante reunião nesta quinta-feira (8), um novo cronograma para a obra do Arco Metropolitano, que ligará o município de Goiana, na Mata Norte do Estado, ao Porto de Suape, em Ipojuca A obra, orçada em R$ 1,34 bilhão, será dividida em duas etapas, sendo a primeira ligando a BR-408 ao complexo portuário. O lançamento do edital está previsto para o mês de junho. Já a segunda etapa ligará Suape a Goiana.

"O Arco Metropolitano tem uma extensão de 98 quilômetros. Algumas questões ambientais em uma parte do trecho estavam travando o início da obra. Com a divisão que ficou acertada, poderemos dar início à construção do Arco, sem prejudicar sua continuidade, uma vez que teremos tempo, até começarmos a segunda etapa, para solucionar esses entraves. Já temos alguns estudos, outros estão sendo feitos, e vamos avaliar a melhor das opções para garantir esse importante investimento para os pernambucanos", explicou o governador, após a reunião, ocorrida no Ministério dos Transportes, em Brasília.

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Interior

No encontro, também ficou acertado que o Ministério dos Transportes assumirá a obra de duplicação da BR-423, no trecho entre os municípios de São Caetano e Garanhuns, que compreende uma extensão de 80 quilômetros. O lançamento do edital está previsto também para o mês de junho. "Essa é uma obra muito aguardada, que permitirá uma ampliação do desenvolvimento de todo o Agreste, já somado com as ações anteriormente executadas", comemorou o governador, citando os investimentos de R$ 500 milhões para a BR-423, que deverá receber o nome de Rodovia Mestre Dominguinhos.

Outra rodovia que receberá investimentos será a BR-104. O Governo Federal lançará brevemente o edital para a duplicação do trecho de 14 quilômetros entre Toritama e o distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte. Serão investidos R$ 190 milhões nessa obra. 

Durante o encontro, Lyra solicitou que a intervenção seja ampliada até a divisa com a Paraíba. A proposta está sendo analisada pelo Ministério dos Transportes. Ainda na BR-104, o Governo do Estado espera entregar, até o final do ano, a duplicação do trecho entre Caruaru e Toritama, que se encontra em execução.

O ministro do Transportes, César Borges, informou nesta quarta-feira (12) que o governo estuda incluir nos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a realização de obras na BR-020, que liga Brasília (DF) à cidade de Fortaleza (CE).

"A BR-020 tem um trecho no qual temos interesse de incluí-lo se possível no PAC e duplicar trecho na saída de Brasília. Se for possível uma concessão, iremos trabalhar pela concessão, não é algo que tenha determinismo, vai ser concessão ou não, vai depender de estudos", afirmou Borges em entrevista no Palácio do Planalto.

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O ministro participou ao lado da presidente Dilma Rousseff de cerimônia de assinatura de três contratos de concessão de rodovias do Programa de Investimento em Logística (PIL): BR-163 no Mato Grosso, BR-163 no Mato Grosso do Sul e BR-040, entre Distrito Federal e Minas Gerais. Com esses contratos, foi concluída a formalização de concessões de cinco lotes rodoviários leiloados no final do ano passado.

Escoamento

De acordo com dados do governo, a concessão da BR-163/MS deverá contar com investimentos de R$ 5,69 bilhões em 30 anos nos 847,2 quilômetros situados entre a divisa de MT/MS e divisa MS/PR. A tarifa de pedágio prevista pelo grupo CCR foi de R$ 0,04 por quilômetro de rodovia, o que representa um deságio de 52,74%.

Em relação à concessão da BR-163/MT a previsão do Executivo é de que R$ 4,6 bilhões sejam investidos nas próximas três décadas nos 850,9 quilômetros situados entre MT/MS e Sinop (MT).

A concessão da BR-040/DF/GO/MG, por sua vez, deve gerar investimentos da ordem de R$ 7,92 bilhões nos próximos 30 anos nos 936,8 quilômetros de rodovia, que vão de Brasília (DF) até Juiz de Fora (MG), passando por Belo Horizonte (MG).

Para juntar os três projetos no mesmo evento, dois contratos tiveram sua formalização adiada. As datas previstas eram 6 de março para o trecho no Mato Grosso do Sul e 20 de fevereiro para o do Mato Grosso. Já a assinatura do contrato da BR-040 foi adiantada. Estava marcada para o dia 20 de março.

As datas mudaram a pedido do Planalto, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Assessores confirmam que a intenção do governo é faturar as concessões, fortalecer uma agenda positiva com o setor privado e aumentar a visibilidade das ações do governo em período pré-eleitoral.

Dilma já começou a capitalizar o avanço na infraestrutura no final de janeiro, quando foi assinado o contrato de concessão do lote formado por trechos da BR-060/153/262 no Distrito Federal, em Goiás e Minas Gerais, cujo leilão foi vencido pela Triunfo Participações.

A cerimônia, originalmente prevista para ser realizada no Ministério dos Transportes - sem a presença da presidente -, foi trazida às pressas ao Palácio do Planalto, com a participação de Dilma, num claro contraste com o que havia ocorrido com outra concessão, a da BR-050 em Goiás e Minas Gerais, um leilão vencido pelo consórcio Planalto. Para eles, a formalidade ocorreu sem maiores pompas no Ministério.

Os dois trechos da BR-163 são importantes canais de escoamento da produção agrícola do Centro-oeste rumo aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). O mês de março é um pico no embarque de soja para exportação, de forma que a presidente teria um bom mote para explorar na solenidade.

Nos últimos dias, os ministérios de Portos, dos Transportes e da Agricultura intensificaram os trabalhos para evitar a formação de filas de caminhões nos portos. A principal medida é o agendamento da carga, que permite a chegada controlada de veículos.

O ministro dos Transportes, César Borges, disse, nesta terça-feira, 17, que o governo ficou satisfeito com o deságio de 52,74% sobre a tarifa teto obtida na disputa do trecho do Mato Grosso do Sul da BR-163. De acordo com ele, pelos descontos verificados nas propostas desse e dos demais leilões de rodovias, o programa de concessões agrada o governo federal, que inclusive analisa novos trechos para serem ofertados em 2014. "O programa de concessões de rodovias está avançando muito bem", disse, durante entrevista coletiva na sede da BM&FBovespa, onde ocorreu o leilão.

Borges disse esperar forte concorrência no último leilão de rodovia do ano, da BR-040 (DF/GO/MG), no próximo dia 27. Afirmou, ainda, que nos trechos que não oferecerem atratividade para o mercado o governo tomará a responsabilidade pela duplicação. Esse é o caso das BRs 101 (BA/MG), 116 (MG) e 262 (MG/ES). Este último trecho chegou a ir a leilão, mas não recebeu propostas. "O governo está buscando com o mercado uma forma de leiloar esses trechos. O que não der, o governo vai fazer como obra pública", disse.

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Sobre a BR-163, o ministro afirmou que os estudos mostraram que 60% do tráfego da rodovia é de caminhões. O governo chegou no leilão de hoje com um cálculo do que um caminhão de seis eixos que parte de Sinop (MT) até o Porto de Paranaguá (PR) pagaria com base em um deságio de 50% obtido na disputa e no certame do mês passado, quando a Odebrecht levou o trecho do Mato Grosso com deságio também de 52%. Pelos cálculos, o pedágio total custaria R$ 785, levando em consideração o trecho da BR-163 do Mato Grosso (R$ 146), da BR-163 no Mato Grosso do Sul (R$ 255) e as rodovias paranaenses.

O leilão da BR-163 no Mato Grosso deve ocorrer no dia 27 de novembro, enquanto o trecho da mesma rodovia no Mato Grosso do Sul deve ocorrer no dia 17 de dezembro, previu novamente o ministro dos Transportes, César Borges, nesta quarta-feira, 16, durante sua participação em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

"Vamos publicando os editais na medida em que saiam os acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU)", afirmou Borges em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. O ministro não fixou data para o leilão da BR-060, mas a previsão é de que essa licitação ocorra entre a disputa pelos dois trechos da BR-163.

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César Borges, admitiu que o setor privado entende que cinco anos é prazo curto para duplicação das rodovias incluídas no Programa de Investimentos em Logística, mas afirmou que coube à presidente Dilma Rousseff fixar esse parâmetro e decidir que não se cobrasse pedágio até que pelo menos 10% dos trechos sob responsabilidade de cada consórcio sejam duplicados.

"A concessão não envolve apenas a duplicação, mas também a manutenção em tempo integral das rodovias, mas a percepção da população tende a ser maior com as obras de duplicação", disse, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta quarta-feira, 16.

Borges destacou o sucesso do leilão da BR-050 realizado no mês passado, mas voltou a dizer que o governo continua investigando os motivos pelos quais não houve interessados na BR-262, cuja licitação foi deserta. Segundo ele, porém, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) continua as obras em parte deste trecho, que estão previstas para ser concluídas em até cinco anos.

"Não existem razões para afastar o Dnit do empreendimento, por isso o órgão continua executando as obras da BR-262 no Espírito Santo", afirmou. "Vamos estudar as condições para que trecho volte a leilão e seja bem sucedido", acrescentou.

Dnit

O ministro dos Transportes também afirmou que apesar de o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ter um orçamento de R$ 15 bilhões em 2013, apenas R$ 7 bilhões foram de fato executados. "Entre a vontade política de realização e a execução de fato há um cipoal de dificuldades".

Borges elencou a greve de dois meses no órgão e as dificuldades de confecção de projetos executivos e obtenção de licenças como problemas que atrapalham uma execução mais ágil dos recursos. Ele citou também as disputas judiciais que também impactam o andamento de processos licitatórios. "São problemas inúmeros que vão se acumulando", afirmou.

Borges disse ainda que, mesmo após os contratos assinados, o Tribunal de Contas da União (TCU) pode afirmar que há sobrepreço, retornando o processo ao ponto inicial. "As construtoras muitas vezes reclamam que não há segurança jurídica e se recusam a continuar as obras, devolvendo a responsabilidade ao Dnit", acrescentou. O ministro defendeu ainda a necessidade de assinatura de aditivos de contratos. "Às vezes parece que os aditivos são uma coisa criminosa, mas os aditivos existem porque existe a realidade. A execução de qualquer obra de engenharia tem percalços", argumentou.

O governo deve, em breve, encaminhar ao Congresso Nacional, via Medida Provisória ou Projeto de Lei, a nova modelagem que criará a Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF) para substituir a Valec e dotará a estatal de mecanismos seguros e garantidos para a compra de 100% da capacidade de tráfego das ferrovias que serão licitadas. A informação foi prestada, na tarde desta segunda-feira (23), pelo ministro dos Transportes, César Borges.

Segundo Borges, que participou de reunião com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a modelagem é um dos pedidos que o TCU fez para ter maior segurança em relação ao processo de concessões ferroviárias.

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"Nossa expectativa é de que consigamos leiloar pelo menos um trecho ferroviário ainda este ano. Vamos fazer o máximo possível em 2013, mas precisamos de solidez no processo", disse Borges após o encontro.

O ministro descartou a existência do chamado "risco Valec" porque, segundo ele, a nova estatal terá a segurança e a garantia do Tesouro Nacional para honrar seus compromissos. "Já foram injetados R$ 15 bilhões na Valec e a EBF pagará aos concessionários recebíveis garantidos pelo Tesouro, que serão títulos que poderão ser aceitos pelos bancos. Vamos dar essa segurança ao mercado", disse.

O governo federal tomará todas as medidas para impedir que protestos de caminhoneiros em estradas de todo o País atrapalhem o escoamento de mercadorias e prejudiquem a economia nacional. A declaração é do ministro dos Transportes, César Borges, destacando que o Brasil não "pode viver uma situação de paralisação nas rodovias".

Conforme o jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira, 2, houve na véspera 35 protestos em 23 rodovias de 9 Estados do País. Dentre as reivindicações dos manifestantes estão redução no preço dos pedágios e dos combustíveis, mudanças na legislação e mais segurança.

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"O Brasil não pode estar vivendo a paralisação das nossas rodovias, sejam federais, estaduais", disse Borges, nesta terça-feira, 2, após reunião no Palácio do Planalto com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e representantes do setor. Para o ministro, as manifestações "procuram causar instabilidade e desabastecimento para o nosso País por conta de reivindicações que são impossíveis de serem atendidas".

"O canal de diálogo está aberto, vamos no Ministério dos Transportes criar uma câmara pra discutir todos os problemas inerentes ao transporte de cargas, para que aqueles poucos que estão insistindo nessa movimentação possam refletir. O momento é de diálogo, é de procurar saídas, e não esse enfrentamento, extremamente prejudicial", disse o ministro, que afirmou que o Brasil não pode assistir "passivamente" às manifestações.

De acordo com ministro, é obrigação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) garantir o trânsito livre nas estradas federais. "São vias públicas, onde não é possível você interditar sob a pena da lei que está aí, salvaguardando o direito de ir e vir do cidadão brasileiro", afirmou Borges.

A PRF irá remover barreiras nas rodovias federais, garantiu o ministro. "Temer violência, nós sempre tememos", admitiu. Para Borges, dentre as medidas consideradas impossíveis de serem atendidas estão o corte no preço do diesel e a redução da tarifa do pedágio. "O óleo diesel já é um combustível subsidiado."

Sobre a isenção de pedágio para caminhões, o ministro comentou: "Você vai contra contratos existentes e que devem ser mantidos, porque a concessão é efetivamente um caminho para que possamos melhorar e duplicar nossas rodovias".

Outra reivindicação dos manifestantes é a criação de uma secretaria de transporte de cargas, medida considerada desnecessária pelo ministro. "Criar uma secretaria para esse assunto já tendo Ministério dos Transportes, acho que não tem nenhuma razoabilidade."

O ministro dos Transportes, Cesar Borges, afirmou nesta segunda-feira que o governo trabalha com a publicação de editais de rodovias "ao longo do segundo semestre", separados em cinco grupos. O primeiro deles (BR 262, 050 e 031) terá edital publicado em 31 de julho e licitação em 20 de setembro. Para a BR 101, a data prevista para o edital é 29 de agosto e para a licitação, 25 de outubro. O edital para o terceiro grupo (BR 060, 153, 262 e 153) deve ser conhecido em 26/9 e a licitação será realizada em 25 de novembro. O quarto grupo (BR 163 e 267) terá edital publicado em 25 de outubro e licitação em 20 de dezembro. O último bloco (BR 116 e 040) "é o único que poderia passar deste ano", segundo o ministro.

Em relação às ferrovias, o ministro afirmou que o cronograma para 13 trechos envolver a publicação de editais entre julho e outubro. O único que ficaria para o próximo ano é o trecho Feira de Santana - Parnamirim.

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Questionado sobre atrasos nas obras da BR 163, Borges disse que "é difícil trabalhar na região amazônica entre setembro e junho" e lembrou que a rodovia é muito extensa. "Estamos trabalhando com todo empenho para trabalhar o quanto antes. Ela será entregue paulatinamente até o ano de 2015", afirmou.

O ministro dos Transportes, César Borges, cobrou nesta segunda-feira que o Congresso aprove a Medida Provisória dos Portos (MP 595) nesta semana. A MP precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e do Senado até quinta-feira, 16, quando perde validade. "Quero fazer um apelo ao Congresso pela aprovação da MP 595, para que não a deixem caducar", afirmou, em entrevista coletiva. "As filas a que todo o País assistiu durante o período de escoamento da safra vão continuar se não houver eficiência."

O ministro disse que a MP dos Portos está acima dos partidos e também da disputa entre governo e oposição. Ele garantiu que seu partido, o PR, dará apoio integral ao relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), já aprovado na comissão mista que analisou o tema. "O relatório da MP 595 é o viável e possível de ser aprovado", afirmou. O ministro disse que o governo não trabalha com um "plano B" para o caso de a MP caducar, mas garantiu que o País não ficará sem saída para a modernização dos portos.

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Ele admitiu que o Palácio do Planalto está preocupado com a tramitação da MP 595 no Congresso. "A presidente Dilma está determinada a dar condições para o escoamento da safra e a modernização dos portos", afirmou. O ministro disse não ter conhecimento sobre a possibilidade de edição de decreto caso a MP caduque. "Não estou a par."

A votação da MP 595 foi suspensa após apresentação de destaque de emenda pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), na semana passada. A emenda foi a causa do bate-boca entre Cunha e o líder do PR na Casa, Anthony Garotinho (RJ), que chamou o texto de "MP dos Porcos". Borges não comentou a discussão, mas disse que não é possível colocar interesses setoriais acima dos interesses nacionais. Questionado, ele disse que os interesses setoriais vêm dos empresários que atualmente detêm concessões de terminais em portos públicos. "O status quo é muito confortável e às vezes derrubá-lo incomoda. Mas o status quo não é o interesse nacional", afirmou.

Sobre as críticas que o governo têm recebido sobre as dificuldades na articulação política com o Congresso, o ministro respondeu que há limites para a negociação. "A articulação política não pode desvirtuar a MP", afirmou. "Não posso falar da relação política com o Congresso. Não compete a mim, mas não vejo essa situação dentro do meu partido."

O novo ministro dos Transportes, César Borges, tomou posse na manhã desta quarta-feira (3), numa cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. A nomeação dele foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O ex-chefe da pasta, Paulo Sérgio Passos, deixou o cargo para integrar a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ele estava à frente do ministério desde julho de 2011. A presidente Dilma Rousseff elogiou o trabalho desenvolvido por Passos. "Agradecemos ao Paulo Sérgio Passos pela dedicação, competência e seriedade. Ele teve papel importante na área de transportes desde a gestão do ex-presidente Lula", frisou, durante a cerimônia.

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Dilma também expressou confiança no trabalho do novo ministro César Borges, que até então era o vice-presidente do Banco do Brasil. "Acredito que o Borges vem acrescentar com uma sólida formação técnica como engenheiro e a experiência na coordenação do Banco do Brasil e de quem já foi governador da Bahia. O desafio é tornar o Brasil mais forte e competitivo, mas desenvolvido e socialmente justo", destacou. Borges também já foi senador e exerceu dois mandatos como deputado estadual, pela Bahia.

A presidente Dilma também destacou a importância do setor de transportes. "Essa é uma área estratégica para o governo e para o Brasil. Precisamos de uma estrutura de logística ampla com rodovias e ferrovias interligadas aos portos e que se agreguem aos aeroportos", explicou.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou a troca no comando do Ministério dos Transportes: sai Paulo Sérgio Passos, entra César Borges.

Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) foi defenestrado do Ministério dos Transportes, em julho de 2011, no rastro de denúncias de corrupção, o PR quer retomar o controle da pasta. Embora Passos seja filiado ao partido, ele era considerado pela cúpula do PR como integrante da "cota pessoal" de Dilma.

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Para Dilma, o PR tem a oferecer um dote de 1 minuto e 10 segundos na propaganda política do ano que vem. A Secretaria de Comunicação Social não informou a data da posse do novo ministro.

A presidente começou a reforma ministerial no mês passado, com a troca de comando nos ministérios da Agricultura e do Trabalho e nas secretarias de Aviação Civil e de Assuntos Estratégicos, num esforço para dar maior peso político ao PMDB e amarrar o PDT ao projeto de reeleição.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou a troca no comando do Ministério dos Transportes: sai Paulo Sérgio Passos, entra César Borges.

Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) foi defenestrado do Ministério dos Transportes, em junho de 2011, no rastro de denúncias de corrupção, o PR quer retomar o controle da pasta. Embora Passos seja filiado ao partido, ele era considerado pela cúpula do PR como integrante da "cota pessoal" de Dilma.

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