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Com apenas 18 anos, o jovem Marcos Vinicius deve ser a escolha do técnico Vágner Mancini para comandar o meio-campo alvirrubro diante do Santa Cruz, no próximo domingo (31), nos Aflitos. O meia treinou durante toda semana entre os titulares e deve ser a escolha mais óbvia para começar jogando.

“A expectativa é boa. Vai ser meu primeiro clássico como titular, ao lado da torcida, e essa é uma partida que vale a liderança. Precisamos dessa vitória já que perdemos do Sport, conta. Apesar de estar empolgado para o Clássico das Emoções, Marcos Vinicius revela que não acompanha o adversário. “Não conheço muito do Santa, mas do pouco que eu sei, acho que devemos ter atenção com Natan e Renatinho. A marcação vai ser dura, mas estou preparado. O próprio Mancini me mandou ir pra cima. Não podemos errar, pois todo mundo sabe que clássico é detalhe”, conta.

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Problema médico é que não falta para o técnico Vágner Mancini conseguir montar a equipe que encara o Santa Cruz, no próximo domingo (31), nos Aflitos. Embora três jogadores possam ser liberados para poder atuar, dois atletas já foram vetados pelo Departamento Médico alvirrubro para o Clássico das Emoções.

O caso mais grave é do zagueiro Jean Rolt. Segundo o médico Múcio Vaz, o jogador foi diagnosticado com uma lesão no ligamento colateral medial no joelho direito. Porém, a recuperação está demorando mais do que o normal. "Após uma ressonância, resolvemos realizar um tratamento clínico, mas o jogador continua sentido dor. Ainda vamos apostar que não será necessária uma cirurgia, mas vamos observar o atleta nos próximos dias. Caso as dores continuem, faremos uma artroscopia”, conta.

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Também estão fora do clássico Jones Carioca e Maranhão, com este último se recuperando de uma cirurgia de apendicite. Por outro lado, o zagueiro Luis Eduardo e o meia Giovanni Augusto devem se recuperar antes do jogo de domingo. O volante Marcos Paulo não treina há 2 dias, mas também deve ter condições de jogo. “Ele teve uma lesão na panturrilha e a gente achou melhor deixá-lo se recuperando do quadro de dor, mas não tem lesão”, explica Múcio Vaz.

Em véspera de jogos importante é comum ver treinadores fazendo mistério com relação ao time titular. Porém, na contramão do suspense, o técnico Marcelo Martelotte divulgou a escalação para o Clássico das Emoções ainda na quarta-feira. Além disso, nenhuma programação especial de treinamento foi feita com o elenco, visando a partida de domingo. 

“Fizemos uma preparação normal. É uma semana importante por se tratar de um clássico. Mas não podemos atropelar os fatos que vão acontecer até o dia do jogo. Os treinamentos são importantes, porque temos que ter foco no trabalho diário. Para chegar no domingo com força e condições de enfrentar e vence o Náutico”, justificou.

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Questionado se não estaria facilitando a vida do adversário, Martelotte argumentou. “Os times já se conhecem bastante, é difícil mudar muito. Sempre estamos vendo os jogos dos adversários, assim como eles veem os nossos. Todos estão muito expostos por serem times grandes. É difícil achar uma mudança significativa. Acho que vai ser um jogo bem estudado e deve prevalecer a maneira de jogar sem surpresas”, finalizou. 

Um ex-goleiro com vasta experiência e um técnico nem tão experiente assim. Com 44 anos, Marcelo Martelotte tem um extenso currículo de clássicos como jogador. Porém, vai para o seu primeiro no comando do Santa Cruz. Justamente contra o Náutico, adversário que marcou a sua carreira dentro das quatro linhas. Nem é preciso contar toda a história. Ainda está bem vivo na memória de tricolores e alvirrubros a final do Campeonato Pernambucano de 1993. O camisa um da equipe Coral era Martelotte.

Hoje, do lado de fora do campo, diante da mesma equipe de cores vermelha e branca, o técnico do Santa Cruz espera sair vitorioso. Não com tanto drama como foi naquela época. Aliás, Marcelo Martelotte procura evitar qualquer tipo de comparação entre os tricolores de 1993 com os de 2013.

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“Em 20 anos, o futebol mudou muito. O time de 93 era muito aguerrido. Deu para perceber na própria final. Talvez esse seja o ponto em comum. Mostramos isso nesses últimos jogos. Não desistimos nunca. É um fator importante que valia em 93 e vale para hoje. Mas são jogadores diferentes e um futebol totalmente diferente”, explicou. 

Às voltas ao passado relembram uma época em que, o hoje treinador, já foi ídolo como jogador.  Situação diferente que vive atualmente. Mesmo com mais de 60% de aproveitamento, Marcelo Martelotte é constantemente vaiado pela torcida. Situação que não o incomoda. Já que ele prefere utilizá-las como motivação.

“Tenho tranquilidade para fazer meu trabalho. Essas críticas me alimentam e me motivam para que elas possam sumir algum dia. Espero fazer a torcida ficar satisfeita com o nosso futebol apresentado, além dos números e da posição na tabela”, resumiu.

Uma vitória neste domingo vai melhorar os números pessoais de Martelotte contra o Timbu. Como goleiro do Santa Cruz foram nove confrontos, com apenas duas vitórias, três empates e quatro derrotas.

Mesmo não confirmado entre o titulares para o jogo do próximo domingo, às 16h, contra o Santa Cruz, nos Aflitos, o zagueiro Alison já tem em mente uma preocupação para o clássico: Dênis Marques. “É um jogador de área e requer atenção total da defesa do Náutico. É um atacante que define rápido. Temos que diminuir os espaços”, afirma.

Sabendo que o Santa atuará com três meias ofensivos, Alison joga a responsabilidade de marcação para os três cabeças de área. “Eles vêm com três armadores (Raul, Renatinho e Natan) e nós com três volantes (Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto), então o meio-campo vai ficar embolado, mas cada um nosso terá como marcar um deles. Vai sobrar dois zagueiros para marcar Dênis Marques. Essa é a leitura de jogo”, comenta.

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No treino da tarde desta quarta-feira (27), o técnico Vágner Mancini escalou Rodrigo Souto no time titular, ao lado de Martinez e Elicarlos. Porém, o primeiro foi bastante sincero e admitiu que ainda não sabe se tem condições totais de jogo. “Eu me senti bem no coletivo, mas ainda não sei se aguento os 90 minutos”, admite. “A partida vai ser corrida. Se a gente sair perdendo, vai ter que correr mais. Se começarmos ganhando, já muda a situação e corremos menos”, analisa.

Condições físicas à parte, Souto garante que vontade não falta. “Eu quero jogar, só não sei se aguento. Mas um clássico seria o ideal para pegar ritmo”, diz. Sobre seu último encontro com o Santa Cruz, em 2011, quando ainda defendia o São Paulo, e marcou um gol contra em partida válida pela Copa do Brasil, Souto releva a sua falha. “Essa é minha última lembrança do Santa. O pessoal ainda brinca comigo na rua, mas já é passado”, conta.

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No Clássico das Emoções do próximo domingo, o volante Tozo pode finalmente estrear com a camisa do Santa Cruz. Recuperado de uma lesão no menisco, que o afastou dos trabalhos no início da temporada, o jogador está pronto para entrar em campo e substituir Anderson Pedra contra o Náutico. O técnico Marcelo Martelotte ainda não confirmou se Tozo será titular, mas deixou a possibilidade em aberto.

Mesmo com tanto tempo sem atuar, o volante afirmou que está preparado para começar jogando. “Venho esperando por essa oportunidade e estou pronto para o jogo. E animado por se tratar de um clássico. Vamos enfrentar o líder e temos a condição de chegar no primeiro lugar. Temos nossa qualidade e vamos procurar colocá-la em prática”, disse.

A estreia pode acontecer justamente contra o Náutico, clube onde Tozo teve uma boa fase. E, apesar de ter sido dispensado ano passado, o jogador não guarda mágoas. “Não tenho mágoa nenhuma. Trata-se apenas de um jogo normal. Estou feliz é com a oportunidade. Espero corresponder e ajudar o Santa Cruz”, resumiu.

O volante descartou tratar a sua volta como um recomeço. “Não é um recomeço, é uma continuidade. Apesar de fazer algum tempo da minha última partida. Mas venho treinando e me sentindo bem”, finalizou.



Semana de clássico é sempre a mesma coisa: ninguém assume o favoritismo. Muito pelo contrário, o objetivo é valorizar, até demasiadamente, o adversário. Argumentando que o Náutico é o líder e joga em casa, o zagueiro César apontou que o favorito veste vermelho e branco.

“É um jogo importante entre o líder e o vice-líder. Se ganharmos vamos ser os líderes. Vamos tentar buscar a vitória, mesmo sabendo que vai ser um jogo difícil. O Náutico é o favorito porque joga em casa, diante da torcida”, explicou o zagueiro.

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O ataque do Timbu é a grande preocupação de César. “Vai ser um bom jogo. Todo mundo gosta de jogar um clássico. Eles estão fazendo uma boa campanha e tem o ataque mais positivo, com 30 gols em oito jogos. É um ataque forte e que merece respeito. Vamos trabalhar forte para marcá-los”, disse.

Após cumprir suspensão contra o Petrolina, o meia Jefferson Maranhão vive a expectativa de voltar ao time titular. Porém, a concorrência é maior do que era quando ele atuou pela última vez. Agora, Maranhão disputa a vaga com Renatinho e Natan, que voltaram de contusão, além do recém-contratado Raul.

Mantendo a tranquilidade, o meia promete trabalhar duro para recuperar a vaga. “Temos vários jogadores de qualidade e ele (Marcelo Martelotte) tem opções com potencial para jogar o clássico. Vou procurar trabalhar. Eu estava bem, mas fiquei de fora do último jogo. Agora vou trabalhar bastante para o professor optar por mim”, afirmou.

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Além de tudo que envolve um clássico, o do próximo domingo tem um tempero a mais. O Santa Cruz não vence o Náutico, nos Aflitos, há quase oito anos. Dado que Jefferson Maranhão procura desvalorizar. “Isso é passado. Os dois times são de grande potencial e clássico é sempre equilibrado. Não podemos vacilar em nada. O Santa Cruz está bem focado para enfrentar o Náutico e não existe essa de tremer”, avaliou o meia.

Punido com quatro jogos de suspensão devido à expulsão na partida contra o Ypiranga, o volante Sandro Manoel crê que terá condições de enfrentar o Náutico, no próximo domingo. A esperança do jogador está no efeito suspensivo, que o Departamento Jurídico do Santa Cruz vai tentar junto ao TJD-PE.

“O que aconteceu, no meu ponto de vista, não precisava de suspensão, mas respeito. O Clube vai entrar com o efeito suspensivo e tenho certeza de que vai dar certo. E eu vou para o jogo de domingo”, disse o jogador. 



De acordo com o volante, a punição aplicada pelo TJD-PE foi injusta. “Até eu estou sem entender. Não tive a intenção. Fui tirar a mão do adversário da minha blusa, mas como fiz o movimento ficou parecendo que agredi. Mas não agredi ninguém”, explicou. 

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Ainda assim, ele mantém a esperança de enfrentar o Náutico. “Venho trabalhando o campeonato todo, em busca de um espaço no time titular. E graças a Deus tive a oportunidade de jogar duas partidas consecutivas. Ainda não sei se jogo o clássico, mas espero ter condição de jogo”, finalizou.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Juizado do Torcedor, registrou 12 ocorrências durante o clássico Sport x Náutico, ocorrido no último domingo (17), na Ilha do Retiro. Para o promotor de Justiça, José Bispo de Melo, não houve fato de gravidade e as ocorrências se encaixaram dentro do previsto.

Entre elas, um vendedor de bebidas foi flagrado com nove minigarrafas de uísque e recebeu a transação penal de 90 dias de afastamento dos estádios e a prestação pecuniária no valor de R$ 200 em favor de uma instituição para crianças carentes. Dois cambistas não receberam pena por já terem antecedentes criminais e vão responder pelo crime junto ao Juizado do Torcedor.

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Um outro torcedor do Sport foi flagrado fumando maconha nas arquibancadas e também será afastado por 90 dias dos estádios e deverá  pagar um multa de R$ 200s em favor de uma instituição para reabilitação de drogados.

Ainda de acordo com o MPPE, oito torcedores, que estavam na arquibancada da geral, se apresentavam como integrantes da Torcida Jovem, mas não estavam usando a camisa, entoaram músicas da torcida e incitaram o tumulto. No juizado, cada um recebeu a transação penal de 120 dias de afastamento dos estádios e nos dias de jogos, a apresentação ao juizado, no setor psicossocial, para participar de palestra.

Em comparação com os anteriores, o último clássico está dentro da média. A respeito da criança que levou uma pedrada no olho, o promotor de Justiça explica que o Juizado do Torcedor tem o limite de atuação no raio de 5 quilômetros do estádio, fora dele as ocorrências devem ser encaminhadas para a delegacia de plantão mais próxima. 

O Clássico dos Clássicos estava empatado até os 37 minutos do 2° tempo. Até acontecer a falha de Elicarlos e o gol de Felipe Azevedo. Por este erro individual decidir o jogo, o técnico Vágner Mancini acredita que a derrota acabou sendo injusta para o Náutico.

“O mais justo seria o empate. Os números mostram isso, com 50% de posse de bola para cada lado. O Sport foi melhor no primeiro tempo e o Náutico no segundo. O jogo foi decidido no detalhe. Mas tem muito campeonato ainda e o Náutico é o líder”, analisou o treinador alvirrubro.

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O Timbu abusou das tentativas de ligação direta entre a defesa e o ataque. E para Mancini, este foi o principal defeito da equipe. “Faltou uma transição mais rápida. O Marcus Vinícius entrou muito bem, mas faltou ter um atleta que pudesse fazer essa transição”, disse.

Ainda de acordo com o treinador, essa derrota pode ser importante para o time no restante da competição. “Espero que meus atletas não consigam dormir hoje. Porque este é o sentimento de quem perde um clássico. A derrota tem que causar, no atleta de ponta, um gosto amargo na boca. Isso tem que passar. Para lá na frente, nos jogos que vamos ter nesse mesmo clima, tenhamos o Náutico mais preparado”, finalizou o treinador.

O Clássico dos Clássicos do próximo domingo (17) marca fases distintas para os treinadores dos dois clubes. Mas uma coisa é certa: como é normal no futebol pernambucano, quem sair da Ilha derrotado vai ganhar de presente um peso nas costas difícil de carregar.

Leão ferido

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A situação é mais complicada do lado rubro-negro. Recém chegado e com a missão de tentar colocar o Sport nos eixos, Sérgio Guedes já encara o Náutico, logo após uma péssima estreia, quando empatou com o Petrolina. O duelo contra o Timbu não traz boas lembranças a ele. Foi justamente contra o time da Rosa e Silva, sua despedida do Sport, em 2012, perdendo por 1 x 0. Como se não bastasse a derrota, esse resultado ainda rebaixou o Sport para a série B.

Para confronto deste domingo, a torcida espera que o treinador promova mudanças radicais no time. Cicinho, um dos mais solicitados pelos torcedores, pode ganhar uma chance no time titular. Outra esperança rubro-negra é que Hugo volte a jogar um bom futebol sob o comando de Guedes, como aconteceu na Série A do ano passado.

Timbu favorito

Se Sérgio Gudes chegou com a cancha de salvador da pátria, Vágner Mancini assumiu o Náutico cheio de desconfiança por parte dos alvirrubros. Além de chateada com a saída do técnico Alexandre Gallo, a torcida ainda guardava na lembrança a passagem ruim do treinador pelo Sport, no ano passado. Mancini era apontado como um dos culpados pela campanha que levou o Sport ao rebaixamento e o medo que, sob seu comando, o Náutico trilhasse o mesmo caminho foi iminente.

Porém, apesar de ainda não cair totalmente nas graças dos torcedores, Mancini segue numa posição bem mais cômoda do que seu rival de hoje. Após conquistar o título simbólico do primeiro turno, o Timbu segue líder isolado do segundo turno e segue despachando os adversários com resultados expressivos. O time tem o melhor ataque da competição com 25 gols em seis partidas, o que dá uma média de 4,16 por jogo, além do artilheiro com campeonato, Elton, que balançou a rede em 13 oportunidades.

O próprio goleiro Magrão, que nunca perdeu um Clássico dos Clássicos, na Ilha do Retiro, chegou a declarar que, nos seus oito anos de Sport, essa a vez em que o Náutico chega com mais favoritismo para o duelo.

 

Artilheiro do Campeonato Pernambucano com 13 gols, o atacante Élton, do Náutico, vive a expectativa de atuar em seu primeiro clássico estadual, neste domingo. Ansioso, o alvirrubro espera repetir o bom desempenho que está tendo durante toda a competição.

“A expectativa está grande. Não vejo a hora de chegar o domingo. Mas a ansiedade precisa ser domada para não atrapalhar. Nossa equipe está preparada, ciente daquilo que vai ser feito. Não podemos mudar nada. Manter o que estamos fazendo e assim vamos conquistar mais um resultado positivo”, disse o atacante.

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Em grande fase, Élton está confiante para o clássico contra o Sport. “Passo por um momento muito bom. O melhor da minha carreira. Não só por estar marcando gols, mas por estar feliz. Quando a pessoa está feliz as coisas dentro de campo funcionam. O clima está bom no vestiário. Isso reflete dentro de campo”, finalizou.

Mesmo sem ter feito um treino secreto, como Sérgio Guedes, o técnico Vágner Mancini também faz mistério com relação ao time. O comandante alvirrubro não confirmou se a equipe terá novidades, muito menos qual será a formação tática: como por exemplo, se vai com dois ou três atacantes para o clássico diante do Sport, domingo, às 16h, na Ilha do Retiro.

“Já tenho à disposição o Jean Rolt, Elicarlos, Rodrigo Souto e Alison. Mas a escalação não vou dar por uma questão óbvia. Assim como não tenho a escalação do adversário. Só momentos antes do jogo vocês (imprensa) vão saber”, disse o treinador.

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Apesar de ter recebido a informação de que o treino secreto do Sport vazou, Mancini acredita que Sérgio Guedes pode surpreender. “Não sei se vazou ou se eles quiseram que vazasse. O Sérgio pode mexer no time porque é um jogo diferente. Estou observando mais as peças que podem entrar do que o esquema de jogo que ele vai escolher”, analisou.

Voltando a falar sobre o Náutico, o treinador garantiu que não deve fazer grandes alterações. “Seria estupidez minha mexer taticamente na equipe. Não esperam o time num esquema que não jogou até agora. Seria incoerência minha”, explicou Vágner Mancini, que completou falando sobre o clássico. “É um jogo cercado de ansiedade e muita emoção. O jogador precisa ter a cabeça no lugar para saber que é um jogo de futebol”, concluiu.

O Departamento Jurídico do Sport trabalhou e conseguiu uma vitória nesta quinta-feira, às vésperas do tão esperado primeiro Clássico dos Clássicos da temporada 2013. O meia Hugo está liberado para atuar domingo, contra o Náutico, neste domingo. Suspenso por quatro jogos por agressão ao goleiro do Serra Talhada, o atleta já cumpriu duas partidas e conseguiu um efeito suspensivo, tornando-se mais uma opção para o técnico Sérgio Guedes. 

Caso o recurso não seja derrubado nesta sexta-feira (15), o meia estará liberado para atuar. Porém, sem conseguir mostrar o mesmo futebol da reta final do ano passado, Hugo vinha sendo bastante criticado pela torcida e terá que lutar por uma chance de limpar sua imagem. Por outro lado, o treinador Sérgio Guedes era o comandante leonino no final da Série A do ano passado, quando o meia teve o seu melhor momento com a camisa rubro-negra. É esperar para ver o que a Justiça e o que o técnico Sérgio Guedes irão decidir. 

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O São Paulo terá Paulo Henrique Ganso e mais dez em campo no clássico contra o Santos. O técnico Ney Franco avisou nesta sexta-feira que o camisa 8 será titular neste domingo, na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, e acredita que ele está preparado para o desafio após uma série de apresentações regulares no início de temporada.

"O Ganso vai entrar jogando, será ele e mais dez em campo. A conversa com ele é objetiva, sem ficar floreando muito. Ele está preparado física, técnica e mentalmente para o jogo", afirmou o comandante, em entrevista coletiva.

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Será o terceiro jogo do meia como titular em 2013. Nos outros dois confrontos, contra Mirassol e Atlético Sorocaba, ele não brilhou e teve atuações discretas, mesmo marcando seu primeiro gol com a camisa do São Paulo no último fim de semana. A expectativa agora é a de que ele possa enfim deslanchar e começar a apresentar o futebol que fez a diretoria tricolor gastar quase R$ 24 milhões para tirá-lo do Santos.

O reencontro com o ex-clube tem sido tratado com naturalidade pelo meia. Apesar da expectativa ser por uma recepção hostil na Vila Belmiro, onde saiu sob as acusações de ser "mercenário", ele espera um ambiente relativamente tranquilo e projeta o reencontro com o amigo Neymar.

"Não sei se vai ser uma recepção positiva ou negativa, espero que eles torçam para o Santos e eu possa encontrar o Neymar e vencê-lo, embora saiba que seja muito difícil pará-lo, mas quero dar um abraço nele", enfatizou.

Ainda sobre o antigo companheiro, Ganso revelou uma aposta com o craque santista: quem perder o jogo precisará pagar um jantar para o outro. O agora são-paulino espera terminar a semana com a conta paga pelo amigo. "O Neymar é um irmão que tenho e vou levar para a vida toda. Espero que ele pague essa aposta e a gente possa vencer, fico muito feliz porque só tenho coisas boas para falar dele".

Já se passaram 200 anos desde a primeira publicação de Orgulho e Preconceito, obra a qual sua autora, Jane Austen, se referia como "seu filho querido", mas sua popularidade continua vigente graças às incontáveis adaptações televisivas e cinematográficas. A cada ano, são vendidas 50 mil cópias do romance apenas no Reino Unido, onde continua sendo um dos livros mais lidos. E isto sem contar os downloads eletrônicos gratuitos, já que o livro não está mais sujeito aos direitos autorais.

Uma pesquisa realizada em 2003 pela BBC concluiu que Orgulho e Preconceito é o segundo romance preferido dos britânicos, depois de O senhor dos anéis. Publicado pela primeira vez no final de janeiro de 1813, a história da paixão de Fitzwilliam Darcy, um aristocrata britânico soberbo, pela jovem Elizabeth 'Lizzie' Bennet, apesar de sua diferença social, "Continua sendo um dos romances mais apreciados da literatura inglesa de todos os tempos", afirma Janet Todd, professora da Universidade de Cambridge, que organiza em junho uma conferência sobre o tema.

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Esta popularidade se reflete nos inúmeros livros e adaptações que a obra inspirou, começando pelo filme protagonizado por Laurence Olivier em 1940. A BBC fez duas versões televisivas, apesar de a mais recordada ser, sem dúvida, a de 1995, que transformou Colin Firth em objeto do desejo de muitas britânicas em uma memorável cena em que aparece de camisa molhada para aplacar o ardor por sua amada, o que provavelmente Jane Austen não teria aprovado.

Seis anos mais tarde, a história foi revisitada na bem sucedida comédia O diário de Bridget Jones, livremente inspirada no romance e na qual Colin Firth também encarna um advogado de nome Darcy, só que Mark Darcy. Em 2004, estreou Bride and Prejudice, uma adaptação "made in Bollywood" que fez os personagens dançarem e se divertirem. Um ano depois, foi a vez de Matthew McFadyen e Keira Knightley retomarem os papéis de Darcy e Elizabeth em mais uma versão, muito elogiada pela crítica e em que o diretor Joe Right imprimiu um tom mais realista ao mundo geralmente edulcorado de Jane Austen. Em 2009, foi publicada uma paródia de terror do romance intitulado Orgulho e Preconceito e Zumbis.

Muitos livros também foram publicados a respeito, tanto análises, como pseudocontinuações, com seus autores se esmerando para reproduzir o estilo Austen, mas muitas vezes resvalando para fantasias sensuais que deixaria a autora ruborizada. Também há uma versão na internet "modernizada" com o título de The Lizzy Bennet Diaries, além das muitas chamadas "fanfics", que extrapolam o universo austeniano. A própria BBC chegou a produzir uma minissérie divertida sobre uma apaixonada fã do livro que consegue trocar de lugar com Lizzie, que, por sua vez, se adapta muito bem nos tempos modernos.

"Orgulho e Preconceito", explica Marilyn Joice, membro da Sociedade Jane Austen no Reino Unido, "pode ser lido em vários níveis". "Pode-se ler como uma versão romântica de Cinderela, uma comédia ou uma crítica social aos problemas que enfrentavam as mulheres no mesmo estrato social de Austen", declarou à BBC. "O livro é escrito de maneira às vezes mordaz, geralmente com uma ironia sutil, ou seja, não é necessário ser um acadêmico para tirar algo dele", concluiu.

Publicada pela primeira vez em 1813, mas concluída em 1797, Orgulho e Preconceito sobreviveu a dois séculos de mudanças sociais e culturais e conseguiu se estabelecer como uma das obras clássicas da literatura inglesa. A história narra a visão de Elizabeth Bennet sobre a sociedade inglesa do início do século XIX, seus costumes e tradições.

A importância da obra é lembrada pelo Correio Real Britânico (Royal Mail) que lançou uma coleção de selos para comemorar o bicentenário da obra mais famosa de Austen. Outros livros da escritora também ganham estampas especiais, criadas pela Webb and Webb e com ilustrações de Angela Barrett.

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Originalmente lançado nos anos 70, Sete desafios para ser rei volta as prateleiras das livrarias no Brasil em uma nova edição. O livro narra a história do jovem Stach, que insatisfeito com o fato dos seis ministros que tomaram posse do poder em seu reino, decide confrontá-los e recebe um teste com sete tarefas insolúveis, o que força o garoto de 17 anos a usar coragem, força e inteligência.

Desde que foi publicado o livro ganhou diversos prêmios  de literatura infanto-juvenil e já saiu em mais de quinze países. Jan Terlouw, autor da história, recebeu duas vezes o Goulden Grifeel - prêmio de literatura infantojuvenil -, foi ministro da Economia, integrou o parlamento holandês e conciliou sua carreira pública com a de escritor.

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