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Representantes de quase 200 países estão reunidos no Qatar para a cúpula climática anual da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa nesta segunda-feira.

Um dos principais desafios do encontro, que busca discutir maneiras de combater o aquecimento global, será levantar ajuda financeira climática para nações pobres, em um momento no qual os orçamentos estão ameaçados pela crise econômica.

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Os países ricos já disponibilizaram US$ 30 bilhões em empréstimos em 2009, mas um fundo climático designado para levantar US$ 100 bilhões anualmente para os países pobres ainda não foi colocado em prática. As informações são da Associated Press.

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Mesmo com tempo ameno, banhistas foram aproveitar o dia de sábado (10), na praia de Boa Viagem, zona do sul do Recife. De acordo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o clima no Estado de Pernambuco ficará parcialmente nublado a nublado, com a temperatura máxima podendo chegar a 35º e mínima 23º. Mas para a estudante de direito, Isadora Mourde 19 anos (em destaque na foto), “o dia esta ótimo porque não está tão quente”. 

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A jovem estava acompanha de seus amigos e diz que hoje é um dos melhores dias de ir à praia, “começo de mês e pai depositando dinheiro na conta, é um bom momento para vim a praia”, brinca Isadora. Assim como ela, o comerciante Renato Damião, que trabalha há a 14 anos em um dos quiosques mais freqüentados da zona, o Point do Açaí, concorda que o tempo está propício, “o dia nublado não interfere, a cidade continua quente e a menos de dois meses do fim do ano, as vendas aumentam”, afirma.

O analista de suporte, Bendito Cristo, 41, levou a família para curtir o dia, “o clima está bom, a praia não está suja e as crianças estão adorando, não param de brincar e comer”, conta.

A previsão do tempo para esta quinta-feira (8) é de dia nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuvas isoladas e possíveis trovoadas no oeste de Pernambuco. Os termômetros marcam a máxima de 38°C e mínima fica em torno de 17°C.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo no Recife também será nublado a parcialmente nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas, com ventos fracos e moderados. Na capital, a temperatura máxima fica em 30°C e a mínima em 25°C.

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Esta segunda-feira (5) será de tempo fechado em Pernambuco. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo no estado é de nublado a parcialmente nublado no litoral e zona da mata, chuvas isoladas no Sertão. Já nas demais áreas o tempo estará parcialmente nublado a claro. A temperatura máxima fica em 35° C e a mínima em 17° C

Já na capital pernambucana o tempo será nublado a parcialmente nublado, segundo o Inmet. A temperatura máxima esperada é de 31° C e a mínima de 23° C. 

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Quem espera sol quente e forte neste sábado (3) para curtir uma praia, poderá se decepcionar. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) a previsão para hoje é de nublado e parcialmente nublado. Há possibilidades de pancadas de chuva em áreas isoladas na Zona Oeste.  

Mas apesar do tempo fechado o dia deverá ser de calor. A temperatura deverá se manter estável, podendo atingir máxima de 38° e mínima de 17°. 

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A agricultura deverá diversificar seus métodos de produção para enfrentar as mudanças climáticas, que levarão a mudanças pequenas ou radicais, segundo as regiões, advertem especialistas reunidos em uma conferência internacional no Uruguai.

Em relação às "mudanças climáticas e à segurança alimentar, a escala do problema é enorme, por isso a adaptação vai exigir pequenas mudanças em alguns locais, mas em outros vai depender de uma adaptação total", disse à AFP Bruce Campbell, Diretor do Programa de Pesquisa sobre mudanças climáticas do Grupo Consultivo para a Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR).

As mudanças climáticas e seus efeitos sobre a produção agrícola mundial são um dos temas centrais da Segunda Conferência Mundial sobre Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento Agrícola para o Desenvolvimento (GCARD), que é realizada até esta quinta-feira na cidade de Punta del Este (140 km a leste de Montevidéu).

Produtores de todo o mundo "veem que estão acontecendo coisas muito estranhas com o clima, de modo que não se trata de 2030, 2040 ou 2050. O problema é hoje, já, são mudanças muito extensas com as estações que começam em momentos diferentes, (como) um ano com muita chuva, outro com seca", entre outras mudanças, explicou.

Para Campbell, diante da dimensão do problema, "nenhuma solução pode ser descartada: os transgênicos são uma solução em certos locais e a agricultura orgânica é uma solução em outros".

Em algumas zonas do planeta será insuficiente implementar mudanças nos mecanismos de produção e alguns cultivos precisarão ser descontinuados, comentou Campbell. Por exemplo, na Nicarágua "agora se produz café e é provável que em 20 anos já não seja possível plantá-lo, sendo necessário mudar", sustentou.

"Há muitos exemplos de que a agricultura está fazendo as coisas de forma errada, então as soluções podem ser a intensificação da agricultura, mas tem que ser algo sustentável, o que significa diminuir a poluição com nitrogênio, não destruir a capacidade dos solos", entre outras medidas, concluiu o especialista.

No âmbito das organizações sociais, Marcio Lima, representante da Cáritas Brasil, considerou que as soluções passam por "pensar e elaborar novas formas de produção de alimentos", mas acredita que estas devem ser como as plantações agroecológicas e experiências orgânicas, que estão sendo implementadas em vários pontos do Brasil, e que têm os pequenos agricultores locais como protagonistas.

Uma das prioridades que os agricultores devem perseguir para cuidar do meio ambiente e da sustentabilidade de seus cultivos será mudar "a matriz produtiva muito baseada nos insumos agrícolas", como os agroquímicos.

Lima comentou que o Brasil se encaminha para fechar o terceiro ano consecutivo como "campeão no uso de agrotóxicos".

"Em 2011, pelo segundo ano consecutivo, batemos o recorde do país que mais consome agrotóxicos no mundo" e esta realidade deverá mudar se as comunidades pretendem contribuir para frear a deterioração do meio ambiente, assegurou.

O certo é que "estamos lidando com um fenômeno global que tem impacto no local", refletiu, por sua vez, Walter Oyhantcabal, diretor do grupo de mudanças climáticas do ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca uruguaio.

Para Oyhantcabal, os países devem centrar seus esforços em gerar alianças que facilitem a busca de soluções diante do problema.

O furacão Sandy, que deve chegar na noite desta segunda-feira ao nordeste dos Estados Unidos, faz lembrar a "Tempestade Perfeita" que arrasou a Nova Inglaterra (nordeste dos EUA) e a Nova Escócia (Canadá) em 1991, tema do filme "Mar em Fúria", protagonizado por George Clooney no papel do capitão de um barco atuneiro.

Sandy, que já deixou 66 mortos no Caribe, é um furacão de categoria 1 com ventos de 150 km/h e está prestes a se encontrar com uma frente fria vinda do Canadá.

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A tempestade de 1991, também denominada "Tempestade de Halloween", se originou do choque de uma precipitação vinda do Canadá com os vestígios do furacão Grace, que vinha das Bermudas trazendo grande quantidade de energia, explicou em seu site o Serviço de Vigilância Oceânica e Atmosférica americana (NOAA, na sigla em inglês).

A tempestade alcançou seu ápice em 30 de outubro de 1991, com ventos sustentados de 110 km/h a 620 km ao sul de Halifax (Canadá). Nesse dia, uma boia registrou uma onda com altura de 31 metros.

Segundo o centro de dados sobre o clima de NOAA, o fenômeno causou danos de US$ 208 milhões.

Esta tempestade ganhou o apelido de "The Perfect Storm" (Tempestade Perfeita em inglês) graças ao livro do escritor Sebastian Junger sobre o fenômeno em 1997.

Três anos depois, foi lançado um filme baseado no livro sob direção de Wolfgang Petersen. "Perfect Storm" ou "Mar em Fúria", como o filme foi intitulado no Brasil, contou o trágico destino do atuneiro Andrea Gail e de seis membros de sua tripulação, incluindo o capitão Billy Tyne, interpretado por George Clooney.

O barco saiu de Gloucester (Massachusetts) para pescar atum nos Grandes Bancos de Terranova (Canadá), mas se perdeu com toda a tripulação em 28 de outubro de 1991.

As pancadas de chuva que atingiram todas as regiões da capital paulista no final da tarde deste domingo (28) se dissiparam e às 18 horas a cidade saiu do estado de atenção, iniciado às 16h18. Às 18h20 havia apenas chuva fraca na zona leste, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), e a temperatura caiu para 24ºC.

No final da tarde, 20 das 31 subprefeituras chegaram a ficar em estado de atenção. A Marginal do Tietê registrou um ponto de alagamento transitável na altura da Ponte Engenheiro Roberto Zuccolo, sentido Castelo Branco. Catorze semáforos ficaram fora de operação e sete quedas de árvores foram registradas, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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Às 18h29 a capital tinha 15 quilômetros de congestionamento, acima da média para o dia e para o horário. Choveu forte na divisa entre as zonas oeste e sul - principalmente entre os bairros do Butantã e de Campo Limpo - e também na zona norte, em Santana, Casa Verde e em parte da Freguesia do Ó.

Na região central, houve chuva moderada e no restante das zonas norte e sul, fraca, com alguns pontos moderados. Na zona leste, teve chuva leve.

Na Grande São Paulo, houve registro de chuvas fortes entre Barueri, Osasco e Carapicuíba. Na região de Cotia, a precipitação foi moderada.

Previsão

O tempo não muda muito no início da próxima semana, de acordo com o CGE, e segue com sol, temperaturas elevadas e pancadas isoladas de chuva no final das tardes. Amanhã deve ter sol e calor na capital paulista.

A umidade relativa do ar pode atingir valores próximos aos 30% nas horas mais quentes do dia e os termômetros variam entre mínimas de 21ºC e máximas acima dos 33ºC. Entre o final da tarde e o início da noite a nebulosidade aumenta, e ocorrem pancadas de chuva isoladas na Grande São Paulo.

Os eleitores paulistanos podem enfrentar dificuldades por conta do clima durante este domingo de segundo turno das eleições para prefeito da cidade. Apesar da estabilidade do tempo ao longo do dia - que permanecerá nublado e com sensação de abafamento - a previsão é de chuva no final da tarde, diz o Centro de Previsão e Estudos Climáticos (CPTEC).

A previsão de chuva abrange toda a região leste do Estado, onde está a capital paulista, o litoral e o Vale do Paraíba. As precipitações são esperadas também no final do sábado. Segundo o centro de previsão, mesmo com chuva os termômetros registrarão temperaturas elevadas neste final de semana.

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No sábado, a máxima pode chegar ao pico de 37ºC no norte e oeste do Estado de São Paulo e atingir os 30ºC na capital e litoral. A mínima não passa dos 22ºC na região norte e oeste, enquanto pode ser de 18ºC na faixa leste do Estado.

O sol pode aparecer, apesar na nebulosidade prevista. A pouca incidência do sol manterá a umidade elevada e a sensação de abafamento - que já foi sentida ao longo desta semana na capital. Há previsão de pancadas de chuva durante a tarde e início da noite, segundo o CPTEC.

No domingo, a possibilidade de chuvas ao fim da tarde continua alta, prevê o centro. Ainda com céu nublado, as máximas na capital não passam dos 30ºC, temperatura que deve ser sentida no início da tarde. Na região norte e oeste do Estado, os termômetros podem atingir o pico de 37ºC.

A menor temperatura deve ser computada pelas estações do CPTEC ainda na madrugada do domingo de eleições, segundo o centro de previsão. O valor esperado é de 21ºC na capital e litoral paulistas e de 23º no restante do Estado.

Prática de esportes

A instabilidade da atmosfera associada à elevação dos termômetros fazem com que a umidade relativa do ar siga alta. Com céu nublado e ar úmido o paulistano pode aproveitar o final de semana para a prática de exercícios físicos ao ar livre. "As condições estão favoráveis para a prática esportiva, é bom aproveitar", diz a meteorologista do CPTEC, Ludmila Tochmann.

FOZ DO IGUAÇU - O termômetro marca 29 graus, mas o sol forte e o tempo seco fazem com que a sensação térmica em Foz do Iguaçu- PR pareça ser bem maior. Esse é só mais um dos obstáculos que estudantes que disputam as provas de atletismo no JUB’s 2012 têm que enfrentar.

A pista de carvão batido não é a mais propícia para um bom desempenho dos atletas. No local podem ser observados alguns buracos e ondulações em algumas raias.

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“Muitos atletas vieram preparados para correrem em pista sintética, mas aqui a pista é de carvão. Os atletas vieram com tênis de travas e aqui não vai ser necessário”, afirmou o técnico da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Demilto Pureza.

Outra queixa entre os competidores é o local para aquecimento. Devido a falta de espaço dentro do Complexo Esportivo Costa Cavalcanti, os atletas têm que fazer parte do treinamento inicial na ruas em torno a pista. “Comparado a edição do ano passado em Campinas, onde a pista era nova, aqui estamos tendo muito mais dificuldades”, pontuou Pureza.

 

A capital paulista amanheceu neste domingo com previsão de aumento de temperaturas ao longo do dia de eleições municipais. O céu segue parcialmente encoberto, mas não deve chover, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

Logo no início desta manhã, o termômetro do centro no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, registrava 17ºC. Já a estação em Campo de Marte, na zona norte, computou 18ºC, por volta das 7h. A previsão, diz o CGE, é de elevação. A temperatura máxima esperada para esta tarde é de até 35ºC.

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Já para grande parte do País, a previsão é de chuva neste domingo de eleição, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Chuva intensa acompanhada de rajadas de ventos devem atingir o Rio Grande do Sul. Mais amenas, as precipitações em Santa Catarina e no Paraná devem ocorrer entre o fim da tarde e o início da noite.

A previsão também é de chuva em áreas do Norte do País, entre o Acre, Amazonas e Roraima. Há chances de chuva fraca e isolada também no litoral, desde o Espírito Santo e o Recôncavo baiano. Nas demais áreas do País há o predomínio de sol, calor e baixa umidade do ar.

A baixa umidade relativa do ar volta a deixar a cidade de São Paulo em estado de atenção no início da tarde desta quinta-feira. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou o índice de 28% às 12h05.

Na tarde da quarta, a capital paulista enfrentou o dia mais quente do ano. Os termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atingiram a máxima de 34,5ºC. Ainda na véspera, a capital havia ficado em estado de atenção para a baixa umidade do ar das 14h às 17h.

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Além de consumir bastante água, os moradores de São Paulo devem evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, conforme recomendação da Defesa Civil. Toalhas molhadas, umidificadores e recipientes com água devem aliviar a sensação de tempo seco.

O começo da Primavera foi marcado pela segunda queda de neve do ano em Santa Catarina. Nevou em duas cidades da região Serrana entre a noite de terça-feira (25) e a manhã desta quarta-feira. Em São Joaquim, a 230 quilômetros de Florianópolis, os primeiros flocos foram registrados por volta das 21h de terça-feira (25) e voltaram a cobrir a ruas no começo da manhã desta quarta-feira, entre as 6h e as 7h15. A temperatura atingiu a mínima de -3º C às 3h, de acordo com o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram).

No município do Morro da Igreja, localizado no ponto mais alto do Estado, a cerca de 1,8 quilômetro de altitude, também nevou na noite de terça-feira (25) e foi registrada a menor temperatura de Santa Catarina na madrugada desta quarta-feira. Às 4h, os termômetros marcaram -5,6 ºC. As baixas temperaturas foram causadas pela passagem de uma massa de ar frio e seco de origem polar, que favorece a ocorrência de neve ou chuva congelada na serra catarinense. A previsão para esta quarta-feira é de que o frio continue, mas com menos intensidade, já que a nebulosidade deve ser menor, segundo o Epagri/Ciram.

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O Rio de Janeiro registrou nesta quarta-feira, em pleno inverno, o dia mais quente do ano. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura chegou a 41,2ºC em Santa Cruz, na zona oeste. Até então, o dia mais quente do ano havia sido 2 de março, quando ainda era verão e os termômetros marcaram 39,8ºC. A sensação térmica desta quarta-feira na cidade foi ainda maior e os termômetros de rua ultrapassaram os 41ºC. Na zona oeste eles chegaram a registrar 47ºC.

As praias ficaram lotadas e foi registrado pelo menos um incêndio em vegetação, facilitado pelo clima seco. O fogo atingiu um trecho de mata na Rocinha, comunidade da zona sul, e foi controlado à tarde.

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O tempo deve mudar nesta quinta-feira no Rio, com queda da temperatura e chuva à tarde.

A capital paulista registrou na tarde desta terça-feira a temperatura mais alta do inverno de 2012. Às 15 horas, os termômetros marcaram 34,1ºC na estação do Mirante de Santana, na zona norte da cidade. O recorde anterior de inverno foi registrado na tarde da última segunda-feira, com 33,9ºC.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o índice desta terça-feira também é a 2ª maior marca de calor de todo o ano, perdendo apenas para o dia 1º de março, quando a temperatura alcançou os 34,3ºC.

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Ar

A cidade voltou ao estado de atenção por causa da baixa umidade do ar nesta terça-feira. A determinação parte da Defesa Civil após avaliar o índice de 29%, registrado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), pela manhã. As autoridades recomendam que os paulistas evitem a prática de exercícios físicos ao ar livre.

Com 62 dias sem chuvas significativas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera que a capital supere o recorde de calor entre os dias de inverno com a máxima acima de 34ºC.

O valor de 29% de umidade do ar é uma estimativa média entre todas as captações em 14 estações do CGE espalhadas por São Paulo. O centro diz que um novo relatório pode ser elaborado ao longo desta terça com objetivo de avaliar se o número sofreu alterações. Para a Defesa Civil, quando a porcentagem está entre os 12 e 20, o dado é considerado alarmante para a população.

Segundo o órgão, nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre devido às piores condições de dispersão. Esse aumento propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.

Os paulistas podem diminuir os efeitos do ar seco seguindo as seguintes recomendações da Defesa Civil: Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas; consumir bastante água.

Sem medidas preventivas, algumas pessoas (principalmente idosos, crianças e com problemas cardíacos ou respiratórios) podem sofrer ressecamento de mucosas do nariz e da garganta; nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma; aumento do risco de infecções respiratórias; piora das doenças respiratórias preexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema; ressecamento da pele; irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

São Paulo registrou nesse sábado (1°) a tarde mais quente deste inverno na cidade, com os termômetros marcando 29,9ºC. Desde abril não fazia tanto calor em São Paulo, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências.

A temperatura foi registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia na estação do Mirante de Santana, na Zona Norte. Até então, a marca mais alta registrada nesta época era de 28,3ºC, mais ou menos o esperado pelos meteorologistas para esse sábado. O calor fora de época é causado por uma massa de ar quente sobre a região.

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A umidade do ar também está baixa, em torno de 16%, muito inferior ao recomendado, que é de no mínimo 60%. Neste domingo (2), a Defesa Civil decretou alerta, recomendando aos paulistanos que não pratiquem exercícios ao ar livre, bebam muito líquido e deem atenção especial às crianças e idosos. O tempo seco ajuda a concentrar a poluição, aumenta a incidência de queimadas e a disseminação de doenças por vias respiratórias.

O tempo deve continuar quente nesta segunda-feira (3) e há uma pequena probabilidade de chuva, isolada, na parte da tarde. A temperatura mínima fica em torno dos 15ºC e a máxima, de 27ºC. Na terça (4), os termômetros devem registrar menor oscilação de temperatura e céu nublado. A máxima não deve passar dos 22ºC, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.

A depressão tropical Isaac, que antes era classificada como furacão, se dirige neste sábado (1º) para o centro dos Estados Unidos, levando chuvas e ventos fortes. Em sua passagem pela costa do Golfo do México, a tormenta deixou um rastro de destruição, com milhares de pessoas desabrigadas pelas enchentes. Até o momento, o Isaac já causou sete mortes, sendo cinco na Louisiana e duas no Mississippi.

Neste sábado, o Estado da Louisiana começou a se recuperar. O tráfego de embarcações foi parcialmente retomado no Rio Mississippi; o chamado Quarteirão Francês, na capital New Orleans, recobrou seu clima animado; e os restaurantes reabriram.

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O Isaac despejou 41 centímetros de chuvas em algumas áreas, e cerca de 500 pessoas tiveram de ser resgatadas de barco. Mais de 5 mil ainda estão desabrigados. A tempestade ainda ameaça provocar inundações nos Estados de Arkansas e Missouri, seguindo pelo vale do Rio Ohio, segundo a previsão do Serviço Nacional de Meteorologia.

Entre as vítimas da tormenta estão um casal encontrado em uma casa na cidade de Braithwaite, ao sul de New Orleans; um homem morto em um incêndio em um restaurante; dois homens mortos em acidentes de carro; um homem que caiu de uma árvore; e outro homem que se afogou em seu automóvel na cidade de Slidell.

Na Louisiana, a tormenta deixou 901 mil casas e empresas sem energia elétrica, quase 47% do Estado. Enquanto isso, a ameaça de rompimento de uma barragem no Lago Tangipahoa fez com que as autoridades retirassem moradores de pequenas cidades e áreas rurais. "Até agora as operações parecem estar indo conforme o esperado, elas parecem estar funcionando", afirmou o governador da Louisiana, Bobby Jindal.

Segundo estimativas das consultorias AIR Worldwide e Eqecat, o Isaac já causou prejuízos de US$ 500 milhões a US$ 2 bilhões, levando em conta apenas ativos com seguros. O valor é pequeno se comparado com os prejuízos provocados pelo furacão Katrina - o mais danoso na história dos EUA - que somaram US$ 41,1 bilhões.

Do outro lado, as chuvas causadas pelo Isaac devem trazer alívio para áreas atingidas pela seca no Meio-Oeste dos EUA. Mesmo assim, Tommy Jackson, porta-voz do Departamento de Gestão de Emergências de Arkansas, alerta que a chuva forte sob o solo batido pode provocar inundações relâmpago. As informações são da Associated Press.

O Rio Grande do Sul viveu o dia mais quente deste inverno nesta quarta-feira. As temperaturas extremas registradas pelo 8º Distrito de Meteorologia foram típicas de um dia de verão. A mínima foi de 9,2 graus em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, e a máxima de 35 graus em Campo Bom, na Vale do Sinos. Em Porto Alegre, a variação foi de 17,5 graus e 33,9 graus.

O fenômeno é provocado pela presença de uma massa de ar quente sobre o Estado. Há perspectiva de mudança para os próximos dias. A previsão é que o tempo seco passe a parcialmente nublado até sexta-feira. O fim de semana deve ser chuvoso, com temperaturas em queda. No domingo, a temperatura tende a oscilar entre 4 graus durante a madrugada e 24 graus à tarde.

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Após lançar na semana passada o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais, o governo já estuda outros mecanismos para se antecipar a cenários de mais desastres no futuro.

Para a Conferência do Clima, que ocorre no fim do ano no Qatar, está sendo programada a apresentação da revisão do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, já com algumas definições dos planos setoriais. E para o ano que vem, o governo planeja ter uma estratégia nacional para adaptação às mudanças climáticas, de acordo com Carlos Klink, secretário do Ministério do Meio Ambiente para o assunto.

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Outra abordagem vem do Ministério da Ciência e Tecnologia. O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa, Carlos Nobre, disse que iniciou estudos para elaborar uma rede nacional de detecção precoce de impactos de eventos extremos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Nos últimos 30 anos, o aumento da ocorrência de desastres naturais no mundo foi responsável por perdas que saltaram de poucos bilhões de dólares em 1980 para mais de US$ 200 bilhões em 2010. No Brasil, em somente seis anos (2004-2010), os gastos das três esferas governamentais com a reconstrução de estruturas afetadas nesses eventos evoluíram de US$ 65 milhões para mais de US$ 1 bilhão - um aumento de mais de 15 vezes.

Os dados foram citados ontem durante evento de divulgação do Relatório Especial sobre Gestão de Riscos de Extremos Climáticos e Desastres (SREX), do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). A elaboração do documento foi motivada justamente por conta dessa elevação já observada de desastres e perdas. O alerta, porém, é para o futuro - a expectativa é de que essas situações ocorram com frequência cada vez maior em consequência do aquecimento global.

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Alguns dos autores do relatório estiverem presentes ontem em São Paulo, em evento promovido pela Fapesp e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para divulgar para a comunidade científica e tomadores de decisão os resultados específicos de América Latina e Caribe. A principal conclusão é que para evitar os desastres naturais, os cuidados vão muito além de lidar com o clima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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