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Após a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) cancelar uma temporada de treinos em Portugal, o elenco convocado para representar o Brasil nas competições masculinas declarou guerra aos atuais gestores da modalidade.

Por meio de uma carta, atletas como César Bombom, Diogo Hubner, Felipe Borges e o capitão Thiago Petrus protestaram contra o que chamaram de desamparo por parte dos atuais mandatários.

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Assim como diversas modalidades olímpicas, o time participaria da Missão Europa, fase de treinamento programada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em alguns países daquele continente. De acordo com o manifesto dos atletas, a seleção brasileira foi excluída da temporada preparatória quando o COB puniu a CBHb com o corte de verbas. O motivo foi a permanência de Ricardo Souza, o Ricardinho, no cargo de presidente da confederação. O mandatário foi suspenso pelo Comitê de Ética do COB por assédio sexual e moral contra uma funcionária da CBHb.

Já a gestora do handebol brasileiro alega que desistiu do período de treinos nos exterior devido ao aumento dos casos de Covid-19 em Portugal. A revolta dos atletas se dá pela insistência de Ricardinho em se manter na presidência. A suspensão de dois anos do mandatário também afasta o investimento do COB na modalidade.

A íntegra do manifesto publicado pelos atletas. Imagem: reprodução Instagram

De acordo com o manifesto, não há projeto esportivo na confederação, apenas de poder. “A ambição pessoal dos atores políticos da nossa Confederação chegou ao nível da completa abdicação do fundamento da existência da instituição, que é o desenvolvimento da nossa modalidade em nosso país, sem esboçar sequer incômodo com isso. A Seleção é a maior representação desta razão de ser e encontra-se desamparada sem nenhum constrangimento”, cita a carta compartilhada nos perfis dos atletas nas mídias sociais.

Além das críticas ao modus operandi da gestão, os jogadores também se manifestaram no âmbito desportivo e técnico da modalidade. A equipe que usaria os treinos da Missão Europa para entrosar o time na disputa do Mundial do Egito, que acontece em janeiro de 2021, vai sofrer as consequências nas quadras.

“A política está completamente judicializada, enquanto a parte técnica, que deveria atender apenas a critérios puramente esportivos, está totalmente subordinada à instabilidade política da instituição”, ressalta o comunicado.

A versão da CBHb

De acordo com a reportagem do blog Olimpíada Todo Dia, a CBHb não quis comentar a manifestação dos jogadores. Na matéria, a confederação garante que a decisão de não ir à Missão Europa partiu dela e não do COB, além de assegurar que há documentos comprobatórios do risco de contaminação pelo Coronavírus.

Amanhã (6), a Assembleia Geral Extraordinária da CBHb se reúne em uma conferência virtual com as federações estaduais de handebol. A junta pode decidir a antecipação das eleições da instituição. A reunião é um dos recursos que podem definir nova data para a escolha do próximo presidente, que vai tentar salvar a modalidade da crise antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Com 26 votos, o atual presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira, foi reeleito para o próximo quadriênio à frente da entidade. Ele venceu em primeiro turno com apenas um voto além do necessário. Rafael Westrupp recebeu 20 votos e ficou em segundo. Hélio Meirelles, com dois votos, terminou a disputa em terceiro lugar.

Foi a primeira vez em quatro décadas que a eleição para presidência do comitê contou com mais de dois candidatos - a última foi em 1979. Paulo Wanderley Teixeira, que assumiu após a renúncia e prisão de Carlos Arthur Nuzman, em 2017, buscava a reeleição. Ele teve a concorrência de Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), e Hélio Meirelles, que dirige a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno desde 2002.

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Tentando se aproximar dos atletas, as chapas encabeçadas por Westrupp e Meirelles contavam com ex-esportistas como candidatos a vice. O primeiro tinha Emanuel Rego, ex-jogador do vôlei de praia, como vice. Meirelles, por sua vez, concorria com Robson Caetano, dono de duas medalhas olímpicas.

A chapa de Wanderley sempre fora apontada como favorita, mas nos últimos dias Westrupp vinha aumentando seu apoio entre diversas confederações. Ele já tinha apoio de entidades de peso, como a CBF, a CBV e a confederação de basquete. Nesta quarta, acabou recebendo votos de entidades que estavam formalmente alinhadas com Hélio Meirelles.

O dirigente do Pentatlo recebeu apenas dois votos, mas alegava ter o apoio oficial de cinco confederações (levantamento de peso, remo, tiro esportivo, tênis de mesa e, claro, pentatlo moderno).

Tinham direito a voto nesta quarta os 35 representantes de confederações olímpicas, os 12 integrantes da Comissão de Atletas do COB e os dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI): Andrew Parsons, atual presidente do Comitê Paralímpico Internacional, e Bernard Razman, ex-jogador da seleção de vôlei. Houve apenas uma ausência entre os votantes. Em crise interna, a Confederação Brasileira de Handebol não enviou representante para a eleição dsta quarta.

Paulo Wanderley somou 26 votos na primeira rodada - um a mais do que os 25 exigidos - e foi reconduzido ao cargo logo no primeiro turno da votação. Ele terá Marco Antonio La Porta novamente como vice.

Aos 70 anos, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Judô estará à frente do COB nas duas próximas edições da Olimpíada de verão - em Tóquio, no próximo ano, e em Paris-2024 -, com um orçamento previsto de R$ 1,2 bilhão para o novo ciclo olímpico, somente contando com recursos das loterias federais.

Em sua nova gestão, Paulo Wanderley terá entre seus desafios buscar um patrocinador master para o COB, dar maior voz aos atletas, ampliar a transparência da entidade e reduzir a dependências das demais confederações, principalmente quanto à questão financeira.

 

Confira abaixo os eleitos para o Conselho de Administração do COB:

José Luiz Vasconcellos (da Confederação Brasileira de Ciclismo): 37 votos

Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve): 35

Matheus Figueiredo (Desportos no Gelo): 31

Raphael Nishimura (Escalada Esportiva): 30

Alberto Cavalcanti Maciel Júnior (Taekwondo): 28

Silvio Acácio Borges (Judô): 27

Ernesto Teixeira Pitanga (Triatlo): 24

MEMBRO INDEPENDENTE

Ricardo Leyser Gonçalves: 20 votos

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) confirmou nesta terça (14) que o Centro de Treinamento Time Brasil será reaberto na próxima segunda (20). Nessa primeira fase de retomada das atividades, apenas 40 pessoas poderão utilizar as instalações do CT, localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Todos deverão respeitar os rígidos protocolos do Guia para a prática de esportes olímpicos no cenário da covid-19, lançado em junho pelo COB.

Esse primeiro grupo será formado por atletas residentes na capital carioca, que já tenham garantido a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio ou estão próximos da classificação olímpica e que não integrem a Missão Europa, que a partir da próxima sexta (17) levará um grupo de atletas e oficiais para um período de treinamento em Portugal. O acesso ao CT também será permitido aos treinadores e a equipes multidisciplinares. Pessoal administrativo e de manutenção do COB poderão também entrar no local sem estarem incluídas no total de 40 pessoas.

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Nessa semana, todas os autorizados a retornar ao CT passarão por exames de sorologia e RT-PCR, considerado padrão ouro na resposta à covid-19. Em caso de diagnóstico positivo, elas não poderão frequentar a área e ficarão em quarentena. Também estão sendo intensificadas a montagem de equipamentos, sinalizações e simulações de fluxo do CT Time Brasil. Permissões para outros grupos ingressarem nas instalações serão concedidas gradualmente, respeitando as cinco fases estabelecidas pelo protocolo do COB.

“Estamos felizes com a volta dos atletas ao nosso CT e esperamos que em breve ele possa estar funcionando em plena capacidade, sempre dentro dos protocolos. As nossas prioridades são a segurança, saúde e integridade física de todos os envolvidos com a prática esportiva de alto rendimento no país”, afirmou o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara.

Inicialmente serão reabertas a piscina olímpica e a de saltos do Parque Aquático Maria Lenk, a sala de força e condicionamento e o Laboratório Olímpico. O CT de Ginástica Artística seguirá fechado, já que a higienização dos equipamentos levará mais tempo. Enquanto isso, os atletas da seleção brasileira da modalidade treinarão em Sangalhos (Portugal), integrando a Missão Europa.

“As nossas atenções são voltadas para que consigamos retomar nossas atividades com segurança, dosando a carga de treinos e evitando riscos de lesões. Mais do que nunca um planejamento adequado e um monitoramento permanente serão fundamentais para passarmos por um dos momentos mais difíceis de nossa história”, declarou Jorge Bichara. O CT Time Brasil está fechado desde 18 de março.

Após quatro meses fechado, o Centro de Treinamento Time Brasil será reaberto na próxima segunda-feira, dia 20, seguindo protocolo rígido do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Acostumada a receber 200 integrantes do alto rendimento, a estrutura localizada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro, terá apenas 40 pessoas, entre atletas e treinadores, em atividade, de forma a evitar eventuais contaminações por covid-19.

"Nossa intenção é passar uma mensagem positiva de que, mesmo num cenário difícil e sendo solidários às vítimas da pandemia, o Brasil tem condições de se organizar e permitir a retomada do esporte de alto rendimento", diz o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara, ao Estadão. "Avaliando as condições de saúde, queremos que o atleta brasileiro se sinta em condições de igualdade com seus adversários, que já retomaram os treinos nos outros países."

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Para permitir o retorno, o COB realizará ao todo 150 testes em atletas e funcionários. Os esportistas, como a nadadora Ana Marcela Cunha, começaram a ser submetidos nesta segunda aos exames sorológicos, que checam a presença de anticorpos no organismo. Na quinta, haverá os testes de RT-PCR, que detecta diretamente a presença do vírus.

Os atletas com resultados negativos estarão liberados para voltar a frequentar as dependências do CT na segunda, na chamada fase 2 do protocolo do COB. Nesta etapa, a reabertura tem condições rígidas, com questionários constantes e triagem toda a manhã na entrada do CT para verificar possíveis sintomas, saturação de oxigênio e temperatura corporal.

O cuidado com o distanciamento social também será grande. Para tanto, haverá uma programação controlada de horários de treinos, sempre entre 8h30 e 18 horas, com intervalos para limpeza. A ideia é que os atletas treinem em pequenos grupos, nos mesmos horários, para facilitar a identificação dos contágios em eventuais casos positivos de covid-19.

Se algum atleta contrair o novo coronavírus, entrará em quarentena e o COB saberá identificar quem está em risco a partir do controle das programações de horários. "Mantendo o distanciamento, prevemos que podemos ter num espaço amplo, como a Sala de Força e Condicionamento (espécie de sala de musculação mais elaborada), no máximo dez pessoas", explica Bichara.

No momento, o COB só vai permitir a entrada de atletas com vaga olímpica já assegurada ou perto de ser conquistada. A partir de segunda, vão frequentar o CT esportistas de diferentes modalidades, como natação, maratona aquática, saltos ornamentais, vôlei de praia, canoagem, atletismo, pentatlo moderno e badminton. Eles poderão usar a Sala de Avaliação e o Laboratório Olímpico.

Quanto à ginástica artística, cujo CT também integra o do Time Brasil, o retorno às atividades só vai acontecer após um período de treinos em Portugal - a viagem será na sexta-feira. "No protocolo do COB existe uma dificuldade maior para manter a limpeza da estrutura e do aparelho da ginástica. Mas, quando eles voltarem para cá, em cinco semanas, a situação deve estar melhor."

Mais atletas de todas as modalidades só serão permitidos no CT Time Brasil na fase 3, quando o COB espera receber até 80 pessoas. "Se a tendência de melhora na pandemia for mantida no Rio, acredito que vamos entrar nesta fase lá por outubro", diz Bichara. O retorno total só acontecerá na fase 4, sem previsão de data. "O retorno será progressivo e gradual", destaca o dirigente.

Bichara enfatiza que a volta não é obrigatória. "Abrimos a possibilidade para estes atletas voltarem agora. Não existe a obrigatoriedade para o retorno. Queremos começar pequeno mesmo, para irmos nos adequando. Sabemos que seremos fiscalizados. E vamos seguir rigidamente nosso protocolo."

O mesmo vale para o escritório do COB. No dia 7, a entidade fez um teste de segurança para avaliar o retorno dos seus 250 funcionários. Nesta segunda, voltaram apenas 20% deles, nenhum que faça parte do grupo de risco. Esta fase vai durar 15 dias, com pessoal trabalhando meio período na sede e meio período em casa.

"Estamos fazendo um retorno com segurança. Nossa ideia é de que, se não mudar o panorama atual, poderemos ter um número maior de funcionários aqui lá para o final de agosto ou início de setembro", afirma o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, ao Estadão.

A pandemia do novo coronavírus fez o Comitê Olímpico do Brasil (COB) antecipar seu projeto de utilização de centros esportivos em Portugal como base para os atletas. A entidade tinha fechado um acordo visando à preparação para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, mas aproveitou os contatos para enviar uma delegação nas próximas semanas para treinamento em solo português de olho em um bom desempenho para os Jogos de Tóquio, que foram adiados e serão realizados no próximo ano. Ao todo serão 207 atletas de 15 modalidades diferentes e o programa terá um custo de aproximadamente R$ 15 milhões com a logística.

A principal base do Time Brasil será o Centro de Treinamento de Rio Maior, um equipamento público-privado que fica a 75 quilômetros de Lisboa. "Estamos passando por um momento delicado aqui no Brasil, onde inúmeras piscinas ainda se encontram fechadas para treinamento e muitos atletas não estão conseguindo ter uma qualidade de treino digna de uma preparação olímpica. Então juntar uma seleção brasileira num local de alto rendimento é, sem duvida, uma expectativa altíssima de retorno aos treinos com qualidade e segurança", diz Eduardo Fischer, diretor de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), em entrevista ao Estadão.

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Por causa da pandemia mundial, as competições e treinamentos esportivos foram paralisados no mundo inteiro. Até por isso, a Olimpíada de Tóquio, marcada para julho e agosto, foi adiada por um ano a fim de possibilitar que os atletas tivessem uma preparação mais adequada. Como o Brasil está no epicentro da doença no mundo atualmente, muitos não estão conseguindo praticar suas modalidades.

Até o Centro de Treinamento do Time Brasil, dentro do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio, foi fechado e ainda não foi reaberto. Isso fez com que praticamente todos os atletas de elite nacionais não tivessem condições para um treinamento de alto nível em um momento importante.

Diante desse cenário, o objetivo do comitê é oferecer a possibilidade de retorno aos treinos com segurança durante a pandemia em um país como Portugal, que foi eficiente no combate ao coronavírus. Está previsto um protocolo de segurança com testes antes e depois do desembarque na Europa, além de um período de isolamento de 24 a 47 horas para fazer a análise desses exames.

"A ideia é levar atletas que no ano de 2019 já alcançaram o índice olímpico em alguma competição oficial. Nós já temos os tempos mínimos necessários para a participação olímpica e criamos um critério para selecionar todos esses atletas. Esse grupo está respondendo para a confederação para saber quem tem interesse de fazer a ação, já que ela é totalmente opcional", explica Fischer, que ainda não tem fechada a lista de atletas que vão para Portugal.

De acordo com Paulo Wanderley, presidente do COB, os atletas devem embarcar por volta de 10 de julho e o projeto vai até dezembro. "Vamos fazer um rodízio e uma grande logística porque não podem viajar todos ao mesmo tempo e é preciso conseguir espaço nos voos", afirma. "O projeto foi criado pela necessidade de dar segurança e para ser o nosso ponto chave na preparação para Paris, nos Jogos de 2024. Já era uma base avançada para nós, então foi relativamente fácil conseguir essa parceria com eles", complementa o dirigente.

Para Jean-Luc Jadoul, CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), a iniciativa é muito importante neste momento para as modalidades olímpicas. "Estamos aguardando um posicionamento sobre a volta das competições oficiais para poder planejar a ida de 15 atletas da seleção brasileira feminina de rúgbi sevens. Com as datas em mãos, conseguiremos planejar esse período de treino na Europa", revela.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta segunda-feira (1°) que vai enviar cerca de 200 atletas do País para períodos de treinos na Europa, entre os meses de julho e dezembro. O objetivo da entidade é proporcionar aos esportistas brasileiros boas condições de treinos em meio à pandemia de Covid-19.

"O COB entende o momento peculiar que todo o mundo está passando, com impacto direto em todos os segmentos da sociedade, inclusive o esporte. Nesse sentido, cumprimos nosso papel de manter o sistema olímpico saudável e oferecer a nossos atletas as melhores condições de treinamento e performance, com a máxima segurança", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

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De acordo com a entidade, atletas e suas equipes serão bancados em países europeus por seis meses pelo Programa de Preparação Olímpica, que conta com R$ 15 milhões no orçamento deste ano. O COB vai pagar passagem, hospedagem e alimentação. Ainda não há informações sobre o processo de escolha dos contemplados pelo programa.

"Para o COB, é preocupante ver nossos atletas sem condição de treinamento em virtude da necessidade real de mantermos o isolamento para controle da pandemia no país. Sabemos o quão importante é vencermos a batalha contra o coronavírus, ao mesmo tempo que trabalhamos para que o Time Brasil esteja em pé de igualdade com seus principais adversários", disse Marco Antônio La Porta Jr, vice do COB e o chefe de missão nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

O primeiro país a receber os atletas brasileiros será Portugal, em razão de parceria anterior entre os comitês olímpicos das duas nações. "Temos uma relação estreita com o Comitê Olímpico Português e já tínhamos iniciado as negociações para a Missão Paris 2024. Com a pandemia, acreditamos que usar as instalações esportivas portuguesas nos permitirá oferecer aos atletas locais seguros e de alto nível para que retomem suas atividades", afirmou o diretor geral do COB, Rogério Sampaio.

PROTOCOLO DE TREINOS - Também nesta segunda, o COB informou que está finalizando seu protocolo de treinamentos para orientação dos atletas. O "manual" de 200 páginas vai contar com normas para a reabertura gradual do Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro.

"Buscamos referências de diversos comitês olímpicos do mundo, que já se encontram em estágios avançados em relação ao Brasil no combate à pandemia. Nosso objetivo é ter um guia completo para referência de atletas e instituições. Em resumo a ideia é que o atleta fique o mínimo possível na instalação e com o mínimo contato possível com outras pessoas", afirmou o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara.

Em outras ações relacionadas à pandemia, a entidade prevê um aporte de R$ 7 milhões em compra de testes e equipamentos de EPI, por exemplo, e ajuda no pagamento da fornecedores e aluguéis a entidades que tiverem dificuldades diante da crise econômica. Por fim, o Programa Emergencial de Apoio ao Sistema Olímpico vai direcionar R$ 10 milhões para projetos de desenvolvimento esportivo junto às confederações.

Passados dois meses desde o início do isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou nesta terça-feira (19), através de uma nota oficial, um balanço das principais medidas de proteção e suporte ao esporte tomadas pela entidade. Ela informou ter reduzido despesas de ordem administrativa e de projetos em 2020 em cerca de R$ 43 milhões.

O COB diz que acompanha de perto as orientações dos órgãos governamentais e da Organização Mundial de Saúde (OMS) e está atento aos cenários nacional e internacional, bem como aos posicionamentos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020.

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O objetivo do COB é zelar pela integridade física e saúde de seus públicos diretos (atletas, treinadores e colaboradores), garantir a sustentabilidade do Movimento Olímpico nacional através das Confederações Brasileiras, bem como propiciar a melhor preparação e condições de classificação para os atletas.

"Estamos trabalhando árdua e incessantemente para buscar alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasileiro supere a crise provocada pela pandemia da melhor forma possível. Nossa preocupação é garantir a sustentabilidade de todo o sistema olímpico e também uma preparação adequada aos nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Além disso, o COB se mobiliza ainda para inspirar e sensibilizar a sociedade no combate à covid-19", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

Desde o dia 18 de março, os colaboradores do COB estão trabalhando no sistema de home office, no intuito de replanejar a missão Tóquio-2020, oferecer suporte a atletas e Confederações através de cursos, palestras e outras ações, e manter desta forma o sistema olímpico ativo e preparado para a retomada.

"Os acontecimentos são muito dinâmicos. Estamos tomando as decisões diariamente e trabalhando em parceria com a Secretaria Especial do Esporte e as Confederações para preservar o máximo possível o esporte brasileiro. O mais importante, porém, é que cada um de nós se cuide e cuide dos seus para vencermos a luta contra esse adversário comum que é o novo coronavírus", concluiu Paulo Wanderley.

Confira as principais ações do COB até o momento durante a pandemia:

- Redução de despesas do COB de ordem administrativa e de projetos em 2020 de cerca de R$ 43 milhões;

- Garantia do orçamento dos recursos descentralizados das Loterias no valor de R$ 120 milhões para as Confederações Olímpicas, conforme orçado e divulgado;

- Revisão dos critérios de distribuição dos recursos da Lei 13.756/18 para 2021;

- Estudo para uso de recursos da Lei 13.756/18 destinados à atividade fim em 2020 para 2021;

- Solicitação da revisão dos limites da portaria 341/18 à Secretaria Especial do Esporte;

- Repatriação de atletas em treinamento e competição no exterior nos meses de fevereiro e março;

- Em conjunto com as áreas médicas das Confederações Olímpicas, elaboração de protocolo de volta à normalidade para os treinamentos esportivos (em andamento);

- Cessão de material do Centro de Treinamento Time Brasil para uso de atletas das Confederações Olímpicas em suas casas no período de isolamento social;

- Elaboração de tutorial em vídeo com orientação de exercícios para atletas se manterem ativos em casa;

- Confecção de cartilha com cuidados de prevenção distribuída para toda a comunidade olímpica brasileira;

- Reunião com Chefes de Equipe das modalidades dos Jogos de Tóquio-2020 para atualização e ajuste do planejamento;

- Suporte de gestão às Confederações Olímpicas, com reuniões e seminários nas áreas: jurídico, comunicação e marketing, programa GET (Gestão, Ética e Transparência) e capacitação (cursos do Instituto Olímpico Brasileiro);

- Ampliação do prazo de envio de evidências pelas Confederações para atualização de sua situação no programa GET;

- Doação de cestas básicas a alunos das escolas municipais atendidas pelo projeto Transforma (em execução);

- Criação de material lúdico disponibilizado gratuitamente pelo site e redes sociais do COB para crianças (cadernos de colorir e passatempo);

- Campanhas digitais para conscientização dos protocolos de prevenção ao novo coronavírus (#UmÚnicoTime e #TimeBrasilemCasa) e apoio à linha de frente.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou os 10 novos membros do Hall da Fama nesta terça-feira (28). Entre eles, está uma lenda do futebol nacional, Mário Jorge Lobo Zagallo que esteve presente em quatro das cinco conquistas mundiais da seleção brasileira.

Além de Zagallo, outros nove nomes farão parte da maior honraria do esporte olímpico nacional: Adhemar Ferreira da Silva bicampeão no salto triplo ;Aída dos Saltos, quarto lugar no salto em distância em 64; Aurélio Miguel, campeão em 88 e bronze em 96 com o Judô; Bernard Rajzman, prata com volêi em 84; Reinaldo Conrad bronze na vela em 68 e 76; Sebastián Cuatrinn com 11 medalhas no Pan-americano; Tetsuo Okamoto, primeiro brasileiro a medalha nas olimpíadas com a natação, em 1952; Wlamir Marques, duas vezes campeão com o basquete em 59 e em 63, e o treinador de hipismo Nelson pessoa que participou cinco vezes como atleta.

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Zagallo, além dos mundiais com a canarinha, também foi lembrado pelo bronze como treinador em Atlanta 1986. “A edição deste ano do Hall da Fama terá uma seleção de personagens históricos do nosso esporte e ficará marcada por dois aspectos: a variedade de esportes contemplados (nove) e a longevidade das carreiras dos homenageados. Podemos citar, por exemplo, o Wlamir, que foi capitão da seleção por uma década; o Conrad, que disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos; e o Zagallo, campeão do mundo em 1958 como jogador e integrante da comissão técnica brasileira até a Copa de 2006”, analisou o presidente do COB Paulo Wanderley.

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) avaliou como positiva a definição da nova data dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O evento, adiado na semana passada em uma decisão conjunta do Comitê Olímpico Internacional (COI) e o governo japonês, está marcado agora para ser realizado do dia 23 de julho a 8 de agosto de 2021, mesmo período que seria disputado neste ano (entre 24 de julho e 9 de agosto).

Para o COB, a definição de uma nova data é positiva para os atletas e treinadores brasileiros. "É muito importante principalmente para os atletas, que estavam angustiados com essa indefinição. A periodização de treinamentos poderá ser adequada a um novo objetivo, ajudando a transmitir mais calma a eles e também aos seus treinadores", afirmou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, que apontou ainda os aspectos práticos dessa decisão.

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"O COB poderá discutir, de forma mais detalhada, com todos os parceiros e fornecedores sobre a organização da participação brasileira nesta edição dos Jogos. Isso permitirá que o foco seja direcionado ao enfrentamento desse momento que estamos passando", completou.

A entidade ressaltou ainda que as 178 vagas conquistadas até agora pelo Time Brasil para os Jogos Olímpicos estão mantidas. Em relação ao processo de qualificação para os Jogos em 2021, possíveis mudanças deverão ser comunicadas em abril, após definição do COI e das Federações Internacionais (FIs).

De acordo com o COI, a decisão pela nova data foi baseada em três princípios estabelecidos por seu Conselho Executivo, que se reuniu nesta segunda-feira, em Tóquio, com membros do Comitê Organizador de Tóquio-2020: proteger a saúde dos atletas e todos os envolvidos com os Jogos; preservar os interesses dos atletas e do esporte olímpico; e respeitar o calendário esportivo mundial.

A pandemia do novo coronavírus tem provocado mudanças no esporte mundial e nacional, como o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio para 2021, anunciado nesta terça. No entanto, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania garantiu que os programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio não serão afetados.

Ao Estado, a Secretaria Especial do Esporte também afirmou que nenhuma verba do Esporte será realocada para o Ministério da Saúde ou qualquer outra área do governo federal para ajudar no combate à covid-19, o que poderia acontecer durante a vigência do estado de calamidade pública, aprovado recentemente pelo Congresso a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O decreto que instituiu o estado de calamidade se estende até 31 de dezembro deste ano.

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"Não há previsão de remanejamento de recursos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para outras pastas do governo federal. Também não estão previstos cortes nos valores das seis categorias vigentes do Programa Bolsa Atleta (Pódio, Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Estudantil e Atleta de Base)", afirmou a pasta.

Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, além de manter o pagamento do Bolsa Atleta e do Bolsa Pódio, a pasta estuda formas de adaptar os termos da prestação de contas dos benefícios para se ajustar à realidade desse período em que os efeitos da covid-19 alteram a rotina de competições e atletas. "O programa Bolsa Atleta, para o governo Bolsonaro, é uma permanente ferramenta de formação e aprimoramento de atletas brasileiros, independentemente de seu nível. Será sempre mantido e ampliado", disse Lorenzoni.

No final de 2019, o governo federal divulgou o investimento total de R$ 84,2 milhões no Bolsa Atleta em 2020, contemplando 6.248 atletas que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Todos os esportes que farão suas estreias na programação olímpica e paralímpica também compõem a relação.

Os atletas que foram contemplados no edital estão divididos entre os 4.248 de modalidades olímpicas e outros 1.134 de modalidades paralímpicas. Do total, 3.517 são homens e 2.731, mulheres. Os competidores também estão separados nas divisões Nacional, com 4.286 atletas, Internacional (949), Estudantil (383), Olímpica/Paralímpica (340) e de Base (290).

O Bolsa Atleta é um programa de patrocínio direto aos competidores. Desde a criação, em 2005, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas, para 27 mil atletas de todo o Brasil. O valor destinado pelo programa desde sua implantação supera a marca de R$ 1,2 bilhão.

APOIO AO ADIAMENTO DA OLIMPÍADA - Assim como o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e outros comitês e confederações, o governo se mostrou favorável ao adiamentos dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021. A decisão foi anunciada nesta terça, após reunião entre representantes do governo japonês, do comitê organizador e membros do COI.

"Os efeitos da pandemia do COVID-19 estão sendo sentidos em vários países, e os atletas sofreram impacto. Competições de modalidades olímpicas e paralímpicas foram canceladas nos circuitos internacionais e, ao seguirem as recomendações de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS), os atletas ficaram impedidos de treinar e de se preparar adequadamente para um evento da magnitude dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos", avaliou o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) produziu um manual específico para os atletas com diversas recomendações para evitar o contágio e a proliferação do coronavírus. O material divulgado nesta segunda-feira traz ainda dicas de treinamentos adaptados para o período em que os atletas estarão em isolamento dentro de casa, por causa da pandemia do coronavírus.

"Vivemos uma situação totalmente atípica. Quando recomendamos isolamento social, lavar bem as mãos, passar álcool em gel, além de higiene ao tossir e espirrar, é justamente para evitar a transmissão do vírus. É a única forma de contermos essa pandemia", afirmou a coordenadora médica do COB, Ana Carolina Côrte.

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Um ponto da cartilha destaca os esportes coletivos. "Eles têm características de aglomerações: ambientes dos clubes, locais com muitas pessoas e competições com grandes públicos. Então, eles são pessoas super importantes no controle da transmissão do vírus", disse a médica.

O manual reforça a importância de uma alimentação saudável, que ajude a mantê-los com a imunidade alta, e da qualidade do sono. "Devemos lembrar que eles são seres humanos como quaisquer outros e inspiram os mesmos cuidados", alertou a especialista em Medicina do Exercício e do Esporte.

Além dos cuidados com a saúde, o manual orienta que os atletas mantenham o foco nos treinamentos. "Procuramos apresentar sugestões que contribuam para a efetividade do treinamento, minimizando os impactos na mudança de rotina dos atletas. Nosso objetivo é auxiliar e orientar atletas, para reduzir ao mínimo as perdas físicas e o risco de lesão", disse o gerente-executivo de Alto Rendimento do COB, Sebastian Pereira.

Desenvolvido pela equipe de preparação física do COB, o programa de treinos pode ser realizado em qualquer ambiente e possui múltiplas possibilidades de adaptação das atividades. "Assim que ultrapassarmos essa etapa, temos que levar em consideração o retorno aos treinamentos técnicos de alta intensidade, que devem ser de forma gradual. Todos estarão em condições para suportarem os treinamentos, foco principal ao sairmos dessa crise", afirmou o ex-judoca.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) comunicou, por meio de nota divulgada na manhã deste sábado, que é a favor do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021 em razão da pandemia do novo coronavírus que assola o mundo.

No comunicado, o COB diz que sua posição se dá em razão do agravamento da pandemia da covid-19, que já infectou mais de 270 mil pessoas em todo o mundo, e "pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global".

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"Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar uma Olimpíada em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

A Olimpíada está prevista para começar em 24 de julho e terminar em 9 de agosto. O COB entende que o evento deve acontecer no mesmo período de 2021. O posicionamento da entidade se opõe aos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do governo japonês.

Recentemente, o presidente do COI, Thomas Bach, disse, em entrevista ao jornal The New York Times, que seria "prematuro" adiar os Jogos de Tóquio 2020. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, adotou postura semelhante e afirmou, no início da semana, que o evento ocorrerá conforme o previsto.

Na nota, o COB ainda ressalta que a sugestão de adiamento da Olimpíada para 2021 "em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional de que a melhor solução será tomada", citando exemplos de problemas superados no passado.

"O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou-80 e Los Angeles-84. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal-76, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade", reforçou Paulo Wanderley.

Para evitar a propagação do coronavírus, o COB cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos de Tóquio e determinou o fechamento total do CT Time Brasil. Vários eventos esportivos de grande apelo foram adiados em razão da covid-19, casos da Copa América e Eurocopa, por exemplo, torneios que serão disputados em 2021.

O Prêmio Brasil Olímpico, organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e realizado em Santa Catarina, condecora os melhores atletas brasileiros na temporada. O evento desta terça-feira (10) premiou Beatriz Ferreira do boxe e Arthur Nory da ginastica artística como melhores do ano. Mas Pernambuco não ficou de fora, Pâmela Santana foi um dos quatro entre seis mil atletas destacados no Jogos Escolares da Juventude em 2019.

Foram seis mil atletas envolvidos no Jogos Escolares da Juventude. Apenas quatro foram coroados como destaque, um deles foi Pâmela. A atleta foi campeã no 80m com barreiras e 75m rasos. Além dessas conquistas, este ano ela ainda sagrou-se campeã Brasileira de Clubes (Sub-16) e vice-campeã Sul-Americana Escolar na prova de 80m com barreira.

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Aos 13 anos, Pâmela, que estuda na Escola Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes, em Boa Viagem, é a segundo atleta pernambucana da história a receber a premiação. O primeiro foi o judoca Leonardo Sant’ana em 2015.

“Chorei muito ao receber a notícia e fiquei muito emocionada de saber que entre tantos atletas o meu nome foi escolhido. Me consagrei a atleta mais rápida da competição nas duas provas que disputei. Fico muito feliz em saber que toda a minha dedicação e esforço estão valendo a pena”, celebrou Pâmela.

Com informações da assessoria

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta sexta-feira a relação de concorrentes na categoria Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico. Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Beatriz Ferreira (boxe) e Nathalie Moellhausen (esgrima) são as concorrentes no feminino, enquanto Arthur Nory (ginástica), Gabriel Medina (surfe) e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) foram os indicados para a disputa masculina.

Os vencedores vão ser anunciados em 10 de dezembro, quando ocorrerá o Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio. Isaquias e Ana Marcela foram os ganhadores no ano passado e agora podem ser premiados novamente.

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Em 2019, Ana Marcela conquistou dez títulos internacionais. No Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas, foi vice-campeã, mesmo vencendo cinco etapas - Doha (Catar), Setúbal (Portugal), Balatonfüred (Hungria), Ohrid (Macedônia), Nanton (Taiwan) - e sendo vice em outras duas - Ilhas Seychelles e Chun'na (China).

Beatriz Ferreira teve a marca de 24 pódios em 25 competições disputadas, sendo que o auge foi o ouro no Campeonato Mundial da Aiba, em Ulan-Ude, Rússia, na categoria até 60kg. Bia também fez história ao conquistar o primeiro ouro para o boxe feminino do Brasil em um Pan ao derrotar a argentina Dayana Sanchez na decisão em Lima.

Nathalie entrou para a história da esgrima e do esporte brasileiro ao conquistar o ouro na espada no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, com 12 vitórias em 12 combates. Nos Jogos Pan-americanos de Lima, conquistou o bronze na espada individual.

Nory faturou o ouro na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística. No mesmo aparelho, foi prata nos Jogos Pan-americanos de Lima. No Pan também conquistou a prata no individual geral e o ouro por equipes.

Medina é o atual vice-líder do ranking mundial. Em 2019, venceu as etapas da África do Sul e do Ranch Pro, a piscina de ondas artificiais, em Lemoore, na Califórnia. E foi segundo no Taiti, na praia de Teahupoo.

No Mundial de Canoagem Velocidade, Isaquias foi ouro no C1 1000m e bronze no C2 1000 metros, ao lado de Erlon Silva, ambas provas olímpicas. No Pan, conquistou o ouro no C1 1000m.

OUTROS PRÊMIOS - O COB também anunciou que vai homenagear os atletas que foram medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Lima. "Na cerimônia em que o Prêmio Brasil Olímpico completará 21 anos, o COB vai celebrar a melhor campanha da história do país em Jogos Pan-americanos. Todos os 260 atletas que conquistaram nossas 169 medalhas na competição receberão uma homenagem especial", disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

No Prêmio Brasil Olímpico, seis ídolos do esporte nacional vão ser incluídos no Hall da Fama do COB: Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800m em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988; Magic Paula, campeã mundial de basquete em 1994 e prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996; e os já falecidos Guilherme Paraense, atirador, primeiro campeão olímpico do País na história dos Jogos Olímpicos, em Antuérpia-1920; João do Pulo, bronze olímpico no salto triplo em Montreal-1976 e Moscou-1980; Maria Lenk, nadadora, primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles-1932; e Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, nos 400m com barreiras, em Berlim-1936.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda vai premiar em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva; e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude. A escolha do Atleta da Torcida será feita pelo público, em votação pela internet, com os candidatos sendo revelados no próximo dia 10.

O COB anunciou também o nome dos 56 melhores atletas em cada modalidade esportiva olímpica. Confira a lista completa:

Atletismo: Darlan Romani

Badminton: Ygor Coelho

Basquete 5X5: Erika Souza

Basquete 3X3: Jefferson Socas

Beisebol: Rodrigo Takahashi

Boxe: Beatriz Ferreira

Canoagem Slalom: Ana Satila

Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle: Cauan Madona

Ciclismo BMX Racing: Paôla Reis

Ciclismo Estrada: Magno Nazaret

Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini

Ciclismo Pista: Daniela Lionço - Wellyda Rodrigues

Desportos Na Neve: Michel Macedo

Desportos No Gelo: Nicole Silveira

Escalada Esportiva: Cesar Grosso

Esgrima: Nathalie Moellhausen

Futebol: Alisson Becker

Ginástica Artística: Arthur Nory

Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos

Ginástica Trampolim: Camilla Gomes

Golfe: Alexandre Rocha

Handebol: Eduarda Amorim

Hipismo Adestramento: João Paulo dos Santos

Hipismo CCE: Carlos Eduardo Parro

Hipismo Saltos: Marlon Zanotelli

Hóquei Sobre Grama e Indoor: Mayara Eiko Ugochi Fedrizzi

Judô: Mayra Aguiar

Caratê: Valéria Kumizaki

Levantamento de Pesos: Fernando Reis

Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha

Nado Artístico: Luisa Borges

Natação: Bruno Fratus

Pentatlo Moderno: Iêda Guimarães

Polo Aquático: Gustavo Guimarães

Remo: Pau Vela Maggi - Xavier Vela Maggi

Rugby: Rafaela Zanellato

Saltos Ornamentais: Isaac Souza - Kaique Kauan De Morais Alves

Skate: Pamela Rosa

Softbol: Mayra Sayumi Akamine

Surf: Gabriel Medina

Tae kwon do: Milena Titoneli

Tênis: João Menezes

Tênis de Mesa: Hugo Calderano

Tiro com Arco: Marcus Vinicius D'Almeida

Tiro Esportivo: Leonardo Lustoza

Triathlon: Luisa Baptista

Vela: Kahena Kunze e Martine Grael

Vôlei de Praia: Agatha e Duda

Voleibol: Bruno Rezende

Wrestling: Lais Nunes

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, afirmou ser uma vergonha, como general do Exército, que ele receba um salário líquido de R$ 19 mil. A afirmativa do auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi feita durante uma audiência pública na comissão da Relações Exteriores e de defesa Nacional da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10).

Ao ser questionado sobre quanto ganhava como diretor do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o ministro disse que o seu salário era honesto. No COB ele recebia aproximadamente R$ 55 mil.

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“Eu tenho vergonha do que eu recebo no Exército, isso eu tenho vergonha. Mostrar para o meu filho que eu sou general do Exército e ganho, líquido, R$ 19 mil, eu tenho vergonha. Agora, do dinheiro que eu recebia no COB? Eu ganhava honestamente”, declarou, segundo o jornal Folha de São Paulo. 

Heleno foi, de 2011 a 2017, diretor do Instituto Olímpico e do departamento de Comunicação e Educação Corporativa COB. 

O ministro disse ainda que a época em que trabalhou no Comitê foi quando ia aos restaurantes e não precisava olhar as opções baratas do cardápio. “Eu não tenho vergonha nenhuma de ter sido bem pago, como os senhores aqui, a grande maioria não têm vergonha”, reforçou.

Confirmada há 11 dias como nova integrante do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Hortência ingressou oficialmente neste seleto grupo em uma cerimônia realizada nesta terça-feira, no CT do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio, onde celebrou a homenagem e o reconhecimento da entidade pela sua gloriosa trajetória na seleção feminina de basquete.

Maior cestinha da história da equipe nacional, com 3.160 pontos, a ex-jogadora ressaltou: "É uma honra receber essa homenagem, mostra que vale a pena escolher o caminho do esporte, se entregar a ele e tentar ser a melhor atleta. Não foi algo fácil, encontrei muitas dificuldades pelo caminho, mas isso me fez crescer".

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Em seguida, Hortência destacou que o seu esforço agora está sendo valorizado. "Depois de todo aquele sacrifício que o atleta precisa fazer durante a carreira, agora é o momento das homenagens. Vamos aproveitar", reforçou.

Em sua longa caminhada como jogadora da seleção, ela teve entre os seus maiores feitos as conquistas de um título mundial em 1994, de uma medalha de prata na Olimpíada de Atlanta-1996 e uma de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana-1991.

Hortência se tornou o quinto nome, entre os ex-atletas, a ingressar no Hall da Fama do COB, que já conta também com Torben Grael (vela), Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Jackie Silva e Sandra Pires (ambas do vôlei de praia). No último dia 14, a entidade confirmou outros nove integrantes para entrar neste grupo de homenageados em 2019. São eles: Chiaki Ishii (judô), Paula (basquete), Joaquim Cruz (atletismo), Bernardinho e José Roberto Guimarães (do vôlei), além dos já falecidos Guilherme Paraense (tiro), Maria Lenk (natação) e João do Pulo e Sylvio Magalhães Padilha (ambos do atletismo).

Na cerimônia nesta terça, realizada neste 25 de junho em que se comemora o Dia Olímpico, também estiveram presentes outros grandes nomes do esporte nacional, como Lars Grael (vela), Luísa Parente (ginástica artística), Patrícia Amorim e Rogério Sampaio (ambos judô). Este último, atual diretor geral do COB, exaltou a justa homenagem à Hortência.

"Gostaria de destacar a medalha de prata em Atlanta-1996 porque tive a grande alegria de assistir ao jogo no ginásio. Foi um momento inesquecível para mim. Temos saudade de poder torcer pela Hortência como atleta, mas ao mesmo tempo fico muito feliz de ver que se trata de uma pessoa que vive o Movimento Olímpico diariamente. É uma honra tê-la no Hall da Fama", afirmou o ex-judoca, que foi medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992, ao se referir à final em que o time feminino de basquete do Brasil foi derrotado pelas anfitriãs norte-americanas.

Elaborado em 2018 pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para lembrar as conquistas dos maiores nomes do esporte olímpico do país, o Hall da Fama homenageará mais dez atletas em 2019. Os selecionados terão suas marcas eternizadas em moldes de pés ou mãos. 

A lista do COB, que homenageou em sua primeira edição nomes como o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, o velejador Torben Grael e a dupla Sandra Pires e Jaqueline Silva, do vôlei de praia, terá Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em 1972; Hortência e Paula, campeãs mundiais de basquete em 1994 e prata olímpica em 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo nos 800m em 1984 e prata olímpica nos 800m em 1988, além dos treinadores de vôlei Bernardinho, bicampeão olímpico (2004 e 2016) e José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico (1992, 2008 e 2012). Já falecidos, o representante do tiro esportivo Guilherme Paraense, primeiro campeão olímpico do Brasil na história dos Jogos em 1920; o triplista João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no atletismo, a nadadora Maria Lenk, primeira atleta sul-americana a disputar Olimpíada, em 1932, e Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em 1936. As homenagens póstumas serão feitas utilizando fotografias e ficarão expostas em um mural no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, que fica no Rio de Janeiro.

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Ainda sobre as homenagens, está em desenvolvimento um espaço virtual no site oficial do COB, com a história dos personagens do esporte e suas conquistas, no qual os fãs poderão deixar mensagens para seus ídolos.

Faltando um ano e quatro meses para os Jogos Olímpicos do Japão, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) elaboram diversos Campings Internacionais de Treinamento e Competição. Os projetos que partem do Programa de Preparação Olímpica (PPO) visam também bons resultados nos Jogos Pan-Americanos 2019, que serão disputados em agosto, no Peru. A preparação é custeada pelo COB e pela Caixa Econômica Federal.

Além da medalhista pan-americana Erica Rocha de Sena, da equipe Orcampi Unimed, que se prepara na Europa, outros atletas utilizarão a estrutura do Centro de Treinamento Olímpico de Chula Vista, em San Diego (EUA) até 25 de abril. A equipe é formada por fundistas dos 100 e 200 metros, atletas do salto em distância, do lançamento de disco e do salto com vara. Entre eles, estará o medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, Thiago Braz.

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A coordenação do Camping Internacional de Treinamento e Competição será de Carlos Alberto Cavalheiro e contará com a presença dos treinadores Carlos José de Oliveira, Renan Valdieiro, Tania Moura, Elson Miranda e João Paulo Alves da Cunha. O consultor internacional Vitaliy Petrov, o fisioterapeuta Matheus Kowalski e o massoterapeuta João Batista Marianos também farão parte da comissão técnica.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) espera levar cerca de 250 atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão. O número representa pouco mais da metade dos 465 competidores que representaram o País nos Jogos do Rio, há dois anos, mas próximo da média das duas competições anteriores, em Londres-2012 e Pequim-2008. E em uma tentativa de evitar repetir a repercussão negativa da última Olimpíada, quando projetou um número de medalhas e uma posição no ranking final que não alcançou, a entidade não revelou a sua meta de pódios.

O planejamento foi anunciado na manhã desta segunda-feira, véspera da data que marca os dois anos para a cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio. "Estimamos que nosso número nos Jogos de Tóquio seja em torno de 250 atletas, próximo à média anterior ao Rio", afirmou Jorge Bichara, diretor-executivo de Esportes do comitê. Ele lembrou que na Olimpíada do Rio de Janeiro o número de competidores do País foi muito maior porque o Brasil tinha vaga assegurada em praticamente todas as modalidades. Em 2012, o Time Brasil contou com 257 atletas em Londres. Quatro anos antes, 277 estiveram nos Jogos de Pequim.

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A previsão de medalhas para os próximos Jogos não foi anunciada. Em 2016, o Brasil subiu ao pódio em 12 esportes diferentes, conquistando 19 medalhas, sendo sete de ouro. Mas a meta ficou longe da estipulada pelo próprio COB dois anos antes: o comitê previa que o País conquistasse 27 medalhas e terminasse entre os 10 melhores no quadro de soma de medalhas - acabou em 13.º.

Agora, a estimativa ficará para a véspera da Olimpíada - e isso se for tornada pública de fato. "A questão da meta a gente vai divulgar apenas no final do ano de 2019, após a final de todas as competições mundiais", disse Jorge Bichara, sem antecipar se o COB espera um desempenho melhor do que o último. "É um desafio enorme, que somente um país conseguiu na história olímpica. Foi a Grã-Bretanha", salientou. Em 2012, os ingleses conquistaram 65 medalhas na Olimpíada sediada em Londres. Nos Jogos do Rio, chegaram a 67 e desbancaram a China no segundo posto.

Apesar disso, o executivo de Esportes do comitê apontou para onde se espera ao menos alguma medalha. "Não tem como negar, o judô carrega nosso melhor resultado em termos de quantidade, tem também o voleibol", ressaltou Jorge Bichara. "Mas o peso do carro-chefe é relativo. Não existe medalha certa. Estamos numa fase de trabalho bem duro, para nos consolidar no cenário internacional".

O desempenho nos Jogos Olímpicos da Juventude, que serão disputados em outubro deste ano na cidade de Buenos Aires, na Argentina, e nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, no ano que vem, também ajudarão para balizar o trabalho.

A festa de gala do esporte nacional será realizada nesta quarta-feira (28) na Cidade das Artes, no Rio, a partir das 20h, com a presença de campeões, técnicos e diversas personalidades. O Prêmio Brasil Olímpico vai homenagear os 51 atletas escolhidos em votação em cada modalidade esportiva e também entregará o Troféu Adhemar Ferreira da Silva para Lars Grael.

Na categoria "Melhor Atleta do Ano" estão na disputa feminina Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom) e Mayra Aguiar (judô), enquanto no masculino o prêmio ficará entre Caio Bonfim (atletismo), Evandro e André (vôlei de praia) e Marcelo Melo (tênis).

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Além dessa premiação, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) selecionou dez atletas que se destacaram no ano passado e que estão concorrendo ao troféu "Atleta da Torcida". Além dos esportistas que disputam o prêmio de melhor atleta, concorrem também Bruno Fratus (natação), Gabriel Medina (surfe), Letícia Bufoni (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística).

Com voto popular, Caio Bonfim lidera com grande folga, seguido por Rebeca Andrade. Atletas com muitos seguidores nas redes sociais, como Medina e Leticia Bufoni, tem votação fraca pelo site do COB, ou via Facebook, Twitter ou Instagram do Time Brasil. O resultado será anunciado apenas durante o evento, ou seja, a parcial ainda pode mudar.

A festa do esporte olímpico contará ainda com a premiação dos treinadores. José Roberto Guimarães, da seleção feminina de vôlei e do Hinode Barueri, ganhou pela quarta vez. Nas modalidades individuais, os vencedores foram Mario Tsutsui, da Confederação Brasileira de Judô, e Antonio Carlos Pereira, o Kiko, da Sogipa, pelo trabalho feito com a bicampeã mundial Mayra Aguiar.

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