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O senador Confúcio Moura (MDB-RO) criticou nesta terça-feira (1) em Plenário o excesso de regulação no Brasil. De acordo com o parlamentar, o país tem "uma das legislações mais extensas e complexas do mundo". Para ele, isso cria um Estado burocrático, incapaz de se desenvolver nos campos social e econômico.

Ainda segundo Confúcio Moura, a disposição brasileira de produzir normas legais trava o desenvolvimento do país, pois transmite uma sensação de insegurança jurídica em vários assuntos, inibindo desde o cidadão comum, o empregado e o patrão até o investidor nacional e estrangeiro.

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“Nesta terra, quer-se regular tudo, desde assuntos mais importantes e estratégicos para o país, até pequenas questões que poderiam muito bem ser solucionadas no âmbito privado das famílias e das empresas. É preciso acelerar a desburocratização e a abertura econômica para que os resultados sejam sentidos e apareçam nos indicadores. O crescimento econômico é o que importa. É preciso que as famílias e as empresas, especialmente as pequenas, enxerguem o Estado como parceiro, não como um adversário”, afirmou.

*Da Agência Senado

 

A comissão mista que analisa a medida provisória que substitui o Programa Mais Médicos pelo Programa Médicos pelo Brasil (MP 890/2019) se reúne na terça-feira (24), às 14h30, para votar o relatório do senador Confúcio Moura (MDB-RO), que acolheu 133 emendas ao texto. Entre as mudanças propostas pelo senador no projeto de lei de conversão está uma regra “excepcional e transitória” para admissão direta de médicos cubanos pelo Ministério da Saúde, na condição de intercambistas, sem intermediários.

Confúcio Moura destacou a grande demanda pela incorporação dos profissionais cubanos remanescentes do Mais Médicos. Os cubanos deixaram o programa após ruptura do convênio, em novembro de 2018.

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O senador ratificou em seu texto a permanência do Mais Médicos como programa destinado a recepcionar profissionais com diplomas estrangeiros não revalidados no Brasil, funcionando paralelamente ao Médicos pelo Brasil “até que o novo modelo consiga equalizar o problema do provimento de médicos nas localidades carentes”.

Revalida

O relatório acrescenta que a situação "sensível” dos profissionais formados no exterior será resolvida com regras mais efetivas para validação de diplomas por meio do Revalida. Mantidos os termos originais da MP, o exame passará a ser aplicado semestralmente, nas etapas de exame escrito e de habilidades clínicas — esta poderá ser aplicada em instituições de ensino com cursos de medicina aprovados pelo poder público.

O relator rejeitou as emendas que estabeleciam um percentual de vagas para brasileiros formados no exterior sem registro no Conselho Regional de Medicina. Ele argumenta no relatório que “criar uma reserva de vagas para profissionais formados no exterior seria reduzir as oportunidades dos que estudaram no Brasil, muitas vezes com sacrifício pessoal ou familiar tão grande quanto os formados no exterior, o que contraria a lógica das ações afirmativas que baseiam as políticas públicas direcionadas a favorecer as pessoas mais carentes ou necessitadas”.

*Da Agência Senado

 

 

Projeto de Resolução do Senado (PRS 21/2019) de autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO) determina que senadores adotem, simbolicamente, escolas públicas de educação básica, participando de atividades cívicas e educativas com alunos e professores. O projeto tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Em entrevista ao programa 'Argumento', produzido pela TV Senador, Confúcio afirmou que a presença do político no ambiente escolar contribuirá para reduzir a desconfiança na qualidade de ensino. “Esse envolvimento mínimo, de uma fração de senadores, que possa visitar e dar atenção a uma escola, fará o senador assumir compromissos. Já há missionários políticos que fazem isso por conta própria”, destacou.

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A iniciativa cria o “Programa Senado Educador”, que tem como objetivo estimular o debate parlamentar sobre educação. O senador Mecias de Jesus (PRB-RR) apresentou um requerimento para a realização de audiência sobre o tema na Comissão Senado do Futuro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e seu vice, Daniel Pereira (PSB), permaneçam nos cargos para os quais foram eleitos em 2014. A Corte máxima da Justiça eleitoral seguiu parecer do relator, ministro João Otávio de Noronha, nesta quarta-feira, 30, e votou a favor de Confúcio e Pereira por unanimidade.

Em novembro de 2014, a Coligação Frente Muda Rondônia, encabeçada pelo tucano Expedito Júnior, entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra a chapa vencedora das eleições. O documento argumentava que houve abuso de poder econômico em convenção do PMDB ao fornecer comida aos participantes do evento.

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O governador e o vice tinham sido condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), em placar apertado. Quatro desembargadores decidiram pela cassação dos políticos, enquanto três julgaram pela manutenção dos mandatos. Na época, foi concedida pelo ministro do TSE, João Otávio de Noronha, uma liminar que possibilitou que Confúcio e Pereira permanecessem no cargo, enquanto aguardavam o julgamento pela última instância da Justiça.

Outro documento, elaborado pelo Ministério Público Eleitoral de Rondônia, também acusava o governador e seu vice de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Além do ocorrido em convenção do partido, a denúncia afirmava que o então candidato à reeleição, o peemedebista Confúcio Moura, cumprimentou vítimas de câncer que eram atendidas em caminhão, caracterizado com a logomarca do governo, em Porto Velho.

Confúcio e Pereira foram alvo também de uma apuração do Ministério Público de Rondônia. A Promotoria afirmou que servidores estaduais foram coagidos a comprar convites de um jantar de adesão à campanha de Confúcio. Julgados no TRE, eles foram absolvidos em 7 de maio deste ano.

Voto

Durante a votação no plenário do TSE, o ministro João Otávio de Noronha considerou normal a distribuição de almoços no evento do PMDB de Rondônia e afirmou não ver irregularidade. Noronha ainda disse que é comum a distribuição de alimentos até mesmo em velórios em Minas Gerais, seu Estado de origem: "Lá se acompanha o falecido a noite toda e se distribui lanches, sanduíches de mortadela, guaraná e refrigerante". "Se o defunto for parente de algum candidato, e esse candidato vencer as eleições, nós vamos ter que cassá-lo?", indagou o ministro. Foi a última sessão de Noronha como integrante do TSE.

O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), primeiro a sair do jantar da cúpula do PMDB com o vice-presidente Michel Temer, disse há pouco ter defendido, no encontro da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como forma de arrecadar recursos para a Saúde. Ele relatou ter o apoio do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), mas apontou a posição contrária do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Apresentei a necessidade do retorno da CPMF. O governador do Rio Grande do Sul (Sartori) também defendeu, mas presidente da Câmara acha que não é adequado o momento", disse Moura.

Durante o encontro, ao menos um governador levantou apoio à proposta do governo de aumentar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, mas Cunha também se mostrou contrário à proposta. Moura disse ainda que é necessária a injeção de liquidez por parte do governo, via Tesouro, para bancos financiarem Estados . "Precisamos de dinheiro na praça para gerar movimento, riqueza, emprego. Dinheiro tem de sair dos bancos (públicos). (Barack) Obama fez isso nos Estados Unidos; jogou dinheiro do Tesouro em bancos para que a economia se reabilitasse", comparou o governador.

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A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (20) a Operação Plateias, que objetiva desarticular uma organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos, acusados de desvio de dinheiro público e direcionamento de licitações no estado de Rondônia. O governador Confúcio Moura foi levado à sede da PF, em Porto Velho, para prestar depoimento.

O mandado de condução coerciva contra Moura é um dos 163 que a PF está cumprindo, um deles  na Espanha. Nesse caso, a pessoa não é presa, mas obrigada a prestar depoimento. Conforme a PF, quatro mandados de prisão temporária foram expedidos e, até agora, três deles cumpridos. Outros 23 mandados de busca também estão sendo executados.

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Envolvendo aproximadamente 300 policiais, a operação, além de Rondônia, ocorre no Distrito Federal e nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, de Goiás, São Paulo, Sergipe e da Bahia .

Dados da PF indicam que as empresas interessadas nas licitações do governo de Rondônia precisavam doar, formal ou informalmente, para campanhas eleitorais. A licitação era direcionada para ser vencida pelas empresas que faziam parte do esquema. Em alguns casos, havia, inclusive, dispensa de concorrência pública.

“Os desvios são de milhões de reais. As licitações indicadas como fraudadas superam R$ 290 milhões. Os depoimentos e as colhidas de provas são para que possamos apresentar, em breve, a responsabilidade criminal de cada um”, informou o delegado Arcelino Vieira Damasceno, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado no estado.

Conforme a polícia, o prejuízo aos cofres públicos de Rondônia ultrapassa R$ 57 milhões. As investigações também apontaram pagamentos indevidos a agentes públicos e a criação de um “fundo de propina”, que chegava a movimentar R$ 2 milhões por mês.

Segundo o procurador Héverton Alves de Aguiar, do Ministério Público de Rondônia, as investigações começaram em 2012, após a conclusão de uma outra em 2011. “Quando detectamos um segundo núcleo atuando em Rondônia, fizemos o desmembramento, foi instaurado o inquérito policial e reiniciamos o processo até a deflagração da operação”, salientou.

De acordo com a PF, em oito secretarias estaduais foram registradas irregularidades em contratos para construção de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), fornecimento de alimentação a hospitais e presídios, compra de medicamentos, aluguel de viaturas, serviço de vigilância armada em escolas e hospitais e contratação de empresa de publicidade, entre outros.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraudes à licitações, concussão e corrupção ativa e passiva. A operação teve apoio do Ministério Público Federal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e da Controladoria-Geral da União.

Por meio de nota, o governo de Rondônia revelou que Confúcio Moura "colocou-se à disposição da Polícia Federal para prestar estas e outras informações necessárias ao bom andamento das investigações". Salientou que o governador "não compactua com ações criminosas" e que "apoia integralmente qualquer iniciativa que tenha por fim combater eventuais crimes ao Erário público". O documento informou, ainda, que governo "mantém sua rotina de trabalho".

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