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Nesta terça-feira (30/04), às 9h, tomam posse, na Universidade de Pernambuco (UPE), os novos conselheiros do Conselho Universitário (Consun) da instituição, que acontece na sala dos conselhos, no gabinete do reitor. A solenidade será presidida pelo reitor da UPE e presidente do Consun, professor Carlos Calado, que em conjunto com os demais membros do órgão, ampliou a sua composição de 40 para 47 representantes.

Entre os sete novos conselheiros estão o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, o secretário de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio, professores associados, acadêmicos e ex-alunos, indicados pela universidade e por instituições de representação.

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A ampliação do quadro de representantes do conselho se deu em função da recente criação da categoria de professor associado, a inclusão dos representantes do Governo do Estado e o redimensionamento do quantitativo total dos conselheiros conforme a Lei no 9.394/96 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina a participação de professores em 70% do total de assentos de cada órgão colegiado.

Os membros da diretoria do Conselho de Designers de Moda da América (CFDA) reuniram-se, nesta quarta-feira (13), para noticiar os indicados à edição deste ano do prêmio anual do CFDA, que pretende distinguir os designers que mais se destacaram ao longo de 2012 em várias categorias. A lista de indicados conta com alguns nomes repetidos da cerimônia do ano passado, como Jack McCollough e Lazaro Hernandez, da Proenza Schouler, indicados ao prêmio de Designer do Ano de Roupa Feminina, e Pamela Love, que concorre novamente ao Prêmio Swarovski como designer de acessórios.

A cerimônia de entrega dos prêmios acontece no dia 3 de junho no Alice Tully Hall, no Lincoln Center, em Nova York.

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Confira a lista completa dos indicados:

Designer do ano de acessórios

Phillip Lim (3.1 Phillip Lim)

Alexander Wang

Jack McCollough e Lazaro Hernandez (Proenza Schouler)

Prêmio Swarovski para designer de roupas masculinas

Dao-Yi Chow e Maxwell Osborne (Public School)

Tim Coppens

Designer do ano de roupa feminina

Alexander Wang

Marc Jacobs

Jack McCollough e Lazaro Hernandez (Proenza Schouler)

Prêmio Swarovski para designer de acessórios

Irene Neuwirth

Jennifer Meyer

Pamela Love

Designer do ano de roupa masculina

Steven Cox e Daniel Silver (Duckie Brown)

Michael Bastian

Thom Browne

Prêmio Swarovski para designer de roupas femininas

Shane Gabier e Christopher Peters (Creatures of the Wind)

Carly Cushnie e Michelle Ochs (Cushnie et Ochs)

Erin Beatty e Max Osterweis (Suno)

Todd Snyder

 

O cardeal e ex-arcebispo de Los Angeles Roger Mahony, acusado de ter acobertado o escândalo envolvendo padres pedófilos, pode ser aconselhado a não viajar a Roma para participar do conclave que irá eleger o próximo Papa.

A afirmação foi feita pelo cardeal italiano Velasio de Paolis em entrevista ao jornal Reppublica.

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O Papa Bento XVI anunciou que sua renúncia ao cargo em 28 de fevereiro. O conclave será convocado na primeira metade do mês de março para escolher seu sucessor.

"É possível que aconselhemos Mahony a não vir, mas deve vai se tratar de uma intervenção privada da parte de alguém com grande autoridade", afirmou o cardeal De Paolis, especialista em direito canônico.

"A prática comum é recorrer à persuasão. Não podemos fazer mais para eventualmente dissuadi-lo de ir votar", declarou o cardeal De Paolis falando de uma "situação desconcertante".

"Mas as regras em vigor devem ser cumpridas e o cardeal Mahony tem o 'direito-dever' de participar e votar no próximo conclave", acrescentou o cardeal De Paolis, que é jurista, presidente emérito da delegacia de casos econômicos e comissário papal para os Legionários de Cristo.

"Por último, é sua consciência que vai decidir se ele deve vir ou não", estimou ainda o cardeal De Paolis, julgando improvável que o Papa Bento XVI venha a se envolver neste caso.

O sucessor do cardeal Mahony à frente da arquidiocese de Los Angeles, Monsenhor José Gomez, o retirou de todas suas antigas funções "administrativas e públicas". O ex-arcebispo (no posto até 2011) é acusado de ter acobertado dezenas de padres acusados de pedofilia na década de 1980.

Uma associação de católicos americanos, a Catholics United, enviou uma petição na semana passada para se opor à participação de Mahony no conclave.

"Prezado cardeal Mahony,fique em casa", pede a petição on-line. "Sua participação em escândalos de pedofilia da Igreja e sua proibição de liderar um ministério pela arquidiocese de Los Angeles deveria ser, para você, uma indicação de que você não deve participar do próximo conclave", diz a petição.

Em 2007, a arquidiocese de Los Angeles, então comandada pelo cardeal Mahony, aceitou pagar 660 milhões de dólares a 500 supostas vítimas.

O acordo previa também a publicação de dossiês pessoais de padres acusados de abuso.

Documentos comprometedores publicados pela imprensa mostravam trocas confidenciais entre Roger Mahony e um alto conselheiro, onde refletiam sobre os meios para impedir que os padres pedófilos caíssem nas mãos da polícia.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou na tarde desta terça-feira à sede do ministério e evitou fazer comentários sobre o rebaixamento da perspectiva do rating da Petrobras, de estável para negativa, pela agência de classificação de risco Moody's. Mantega participou da reunião do Conselho de Administração da estatal petroleira nesta manhã.

O ministro também não respondeu aos questionamentos sobre a possibilidade de aumento nos preços dos combustíveis e sobre a mudança em regras cambiais anunciada mais cedo pelo Banco Central.

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Mantega receberá na quarta-feira (19) os jornalistas para uma confraternização de fim de ano.

O recém-criado PSD já é a terceira bancada no Congresso Nacional e chegou ao final dessas eleições municipais como o quarto partido que mais elegeu prefeitos em todo o País. Apesar da boa performance, os dirigentes da sigla perseguem agora uma outra meta, dar à legenda um conteúdo programático que possa servir de base para a discussão dos desafios que o País enfrenta, como o crescimento econômico sustentável com redução das desigualdades sociais.

Segundo o presidente da Fundação Espaço Democrático do PSD e vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a ideia é de um 'think tank', uma usina de ideias dedicada a produzir, discutir e difundir conhecimentos estratégicos sobre assuntos essenciais e pensar a realidade de forma inovadora. Com base nesta meta, a sigla criou 21 conselhos temáticos, formados por parlamentares, acadêmicos, empresários e especialistas em questões de interesse público, filiados ou não ao partido. "Temos um grupo de experts para definir os eixos temáticos que irão nortear nossas discussões e formar nosso programa partidário para servir de discussão aos quadros de nosso partido, sobretudo em 2013, que para nós é um ano essencialmente de pensamento político", destaca Afif.

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Este time de notáveis, na definição do vice-governador, é coordenado pelo cientista político Rubens Figueiredo. E inclui nomes como o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o embaixador José Botafogo Gonçalves, o advogado Arnaldo Malheiros Filho, o engenheiro e um dos fundadores da Embraer Ozires Silva e o deputado e ex-ministro da Previdência Social Reinhold Stephanes, entre outros. Além dos 21 membros dos conselhos temáticos, a equipe conta também com a colaboração do economista Roberto Macedo, encarregado de formular o Projeto de Nação da legenda. "O Brasil tem o desafio de crescer de forma sustentada", avalia o professor Macedo.

Rubens Figueiredo destaca a importância de se pensar o Brasil de forma estratégica e de se elaborar projetos, em vários setores, que possam inspirar a classe política a desenvolver políticas efetivas para o desenvolvimento do País, o que não ocorre com os chamados partidos tradicionais. Na avaliação dos integrantes deste conselho de notáveis, o PSD inova com relação às outras legendas, que carecem de um programa partidário robusto e que possa responder aos desafios que o Brasil enfrenta, sobretudo num momento de crise econômica global.

"E para as eleições de 2014, todos os nossos candidatos terão que fazer uma espécie de avaliação para ver se realmente estão afinados com nossos propósitos", destaca Afif. Na sua avaliação, a comunicação é uma das ferramentas mais importantes deste projeto. "O político que vai propagar nossas ideias ao povo tem que saber o que vai disseminar", complementa o vice-governador e um dos fundadores do PSD. Afif destaca ainda que em 2014 a sigla deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Mas, em 2018, o PSD deverá estar preparado para lançar um nome próprio à Presidência da República.

Inserção competitiva

Além do trabalho que será feitos nesses conselhos temáticos, o PSD fará também um ciclo de seminários, com transmissão pela internet, para debater as propostas que poderão integrar o seu programa partidário. O primeiro seminário, com transmissão via internet, ocorre na segunda-feira (10) e vai discutir a cultura brasileira, o potencial da economia do País e os caminhos a serem percorridos para uma inserção competitiva no cenário internacional, sob o tema "Brasil: uma visão estratégica".

Segundo a direção do PSD, esses encontros fazem parte de um processo ousado e inovador, em que foi estimulada a participação de filiados e simpatizantes de todo o País no debate sobre as propostas a serem defendidas pelo partido, num processo aberto e participativo.Os subsídios recolhidos nesses eventos integrarão a pauta do ciclo de seminários que se inicia agora.

Em 2013, as propostas definidas serão levadas a debate no congresso nacional do partido, previsto para ocorrer em junho, em Brasília, onde então serão definidas as grandes linhas do programa partidário. Guilherme Afif reitera que o objetivo do PSD é chegar a um documento que vá além de um programa partidário: "Estamos construindo um projeto para a Nação."

A Eletrobras aprovou Marcelo Gasparino como o novo representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da empresa no lugar de Luiz Alquéres, que deixou o cargo no mês passado com o argumento de que possui interesses contrários aos da Eletrobras no debate sobre a adesão à Medida Provisória 579.

Durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que é realizada nesta segunda-feira na sede da empresa, em Brasília, os acionistas pediram também que, no conselho de administração da empresa, seja incluído mais um representante, dos acionistas preferencialistas. A reivindicação foi incluída em ata e será avaliada em outra reunião.

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De tão complexo, o assunto precisará de mais tempo. Em sua terceira reunião ordinária no ano, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) decidiu nesta quinta-feira adiar a apresentação de propostas para melhorar o ensino médio. Dados do último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostram uma estagnação nessa etapa de ensino - o índice saltou de 3,6 para 3,7, mas considerando apenas a rede pública, permaneceu estagnado em 3,4.

"Fizemos reuniões regionais, elaboramos um documento preliminar, mas entendemos que havia necessidade de aprofundar as propostas", disse o secretário de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps. A nova previsão é entregar as propostas em meados de dezembro.

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Foram apresentadas as linhas gerais do relatório, que abordam reformulação curricular, ampliação da educação em tempo integral e maior investimento em infraestrutura. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhou parte das discussões.

A rede estadual é responsável por cerca de 97% da matrícula na rede pública - em nove Estados e no Distrito Federal, foi registrada queda no Ideb 2011 em comparação a 2009.

Santa Catarina é a unidade da federação com melhor Ideb no ensino médio - 4,0. A meta nacional para 2021 é 5,2.

"O processo não é simples, não é apenas um ou dois itens que precisamos reorganizar. São mais de dez temas", disse Deschamps. "Esse é um trabalho a ser feito pelos secretários junto com o MEC nessa reformulação."

O MEC estuda alterar a forma de avaliação do ensino médio, trocando a Prova Brasil - que é amostral - pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com Deschamps, os secretários estaduais apoiam uma avaliação censitária do ensino médio e aguardam a conclusão do estudo técnico preparado pelo governo para avaliar os efeitos de uma possível mudança da fórmula. Uma das preocupações é não perder a série histórica.

Durante encontro com secretários, Mercadante defendeu uma maior integração entre as disciplinas do ensino médio. O ministro também destacou que o governo federal deve adquirir tablets para professores da rede pública.

O governo instituiu o Conselho Interministerial para Projetos Transformadores, que será vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O conselho foi criado por meio de decreto, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (10), e terá a atribuição de aprovar a elegibilidade dos projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia para fins de concessão da subvenção econômica.

Segundo o decreto, o conselho será integrado por um representante titular e suplente da Casa Civil, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, do MDIC, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do BNDES. O colegiado será presidido pelo representante do MDIC e a participação no conselho "é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada".

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Brasília - Nesta quarta-feira (4), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) irá analisar o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que pede a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Na quinta-feira (28), o senador Pedro Taques (PDT-MT) entregou o relatório à CCJ, em que vota a favor da cassação. Se o relatório for aprovado, o Plenário do Senado decidirá, em votação secreta, se Demóstenes perde ou não o mandato.

A CCJ irá analisar os aspectos jurídicos, legais e constitucionais do parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), e aprovado por unanimidade na semana passada. Segundo Taques, o parecer é bem fundamentado e, além disso, o Conselho de Ética cumpriu todos os procedimentos relativos ao contraditório e à ampla defesa. “Em todos os momentos, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se preocupou em interpretar as normas da forma mais favorável ao representado, nunca negando a palavra a ele ou ao seu procurador, mesmo quando os dispositivos regimentais não previam essa possibilidade de forma expressa”, frisou Taques.

A expectativa é de que a votação no Plenário ocorra antes do dia 17 de julho, quando inicia o recesso parlamentar.

Conselho de Ética - Também na quarta, o Conselho de Ética irá decidir se abre ou não processo contra o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), acusado pelo PSDB de ligação o contraventor Carlos Cachoeira. Em gravações da Polícia Federal feitas durante a Operação Monte Carlo, o deputado conversa com ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá – ligado a Cachoeira, sobre como atrapalhar a investigação da Operação Satiagraha.

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Ministros de Finanças da zona do euro devem realizar uma teleconferência ou se reunir até meados de abril para discutir quem deve assumir o posto de membro do Conselho de Governo do Banco Central Europeu (BCE), após a saída do espanhol José Manuel González-Paramo, disse neste sábado uma fonte familiarizada com a questão.

A substituição de González-Paramo foi discutida em Copenhague na sexta-feira por ministros de Finanças da União Europeia, mas nenhuma decisão foi tomada. Ontem, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou que a decisão foi "adiada" até o próximo mês.

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Segundo a fonte, não estava claro se os ministros de Finanças do bloco chegarão a um acordo definitivo sobre quem assumirá o cargo, quando se reunirem no mês que vem. González-Paramo deixará o posto no fim de maio. O presidente do banco central de Luxemburgo, Yves Mersch, é apontado como favorito para substituir o espanhol. As informações são da Dow Jones.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel decidiu, nesta segunda-feira, romper contato com o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), depois que o organismo informou, na semana passada, que investigaria assentamentos israelenses.

"Foi uma decisão do Ministério das Relações Exteriores romper contatos de trabalho com a organização", disse o porta-voz do ministério Yigal Palmor à agência France Presse, lembrando que a decisão ainda precisa ser formalmente informada ao conselho.

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O governo israelense também vai impedir a entrada de um grupo da ONU na Cisjordânia para realizar a investigação sobre os assentamentos. Israel acusa o conselho de apresentar um um acentuado viés anti-Israel. O país afirma que a ONU tem foco desproporcional sobre a política israelense em relação aos palestinos.

Líderes israelenses ficaram alvoroçados por causa da adoção de uma resolução do conselho, na semana passada, condenando a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e com a decisão do conselho em enviar uma missão de sondagem para investigar os acontecimentos.

Por meio de comunicado, o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, anunciou que Israel estava cortando relações com o organismo da ONU. "Isso significa que não vamos mais trabalhar com eles. Não vamos permitir que eles realizem qualquer tipo de missão para o Conselho de Direitos Humanos, incluindo essa investigação", afirmou Palmor.

"Os palestinos reúnem mapas e fotografias dos assentamentos para apresentar ao conselho", disse o funcionário palestino Nabil Shaath. Segundo ele, Israel não vai conseguir interromper a investigação ao cortar suas ligações com o organismo. "Iremos a qualquer organização internacional que possa investigar e impor sanções", disse ele.

Grande parte da comunidade internacional vê a construção de assentamentos em terras palestinas ocupadas - que os palestinos querem para a formação de seu futuro Estado - como um grande impedimento para a paz na região e pressiona Israel para que congele novas construções.

O País transferiu cerca de 500 mil israelenses para a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde que capturou os territórios, durante a Guerra dos Seis Dias em 1967. Israel retirou seus soldados e colonos de Gaza em 2005, embora ainda controle o acesso ao território por mar, terra e ar. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Silvio Sinedino, venceu hoje a eleição para representante dos empregados no Conselho de Administração da Petrobras. Sinedino ganhou as eleições com uma plataforma de oposição ao governo, controlador da estatal. Sinedino é analista de sistemas, está na Petrobras há 24 anos e atua na Gerência de Tecnologia Geofísica da área de Exploração e Produção.

O sindicalista recebeu 6.972 votos, correspondentes a 53,3% dos 13 mil votos válidos, vencendo o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Moraes (46,7%), que apostava em perfil mais moderado. A apuração foi realizada na manhã desta terça-feira, na sede da Petrobras. A homologação ocorrerá na Assembleia-Geral Ordinária no próximo dia 19.

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A eleição ocorre em função da Lei nº 12.353, sancionada pelo presidente da República em 28 de dezembro de 2010, que garante a participação de empregados ativos nos conselhos das empresas públicas e de economia mista e em suas subsidiárias e controladas. Essa foi a primeira eleição realizada na Petrobras e deverá ocorrer anualmente.

Sinedino não poderá participar de discussões e deliberações em pautas que envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipótese em que fica configurado o conflito de interesse. O sindicalista, no entanto, disse à Agência Estado na semana passada que trabalhará para participar das discussões sobre estes temas, mesmo que não tenha voz sobre as deliberações.

Segundo a Petrobras informou em nota, a primeira eleição do representante para o Conselho de Administração da Petrobras marca a participação dos empregados nas decisões estratégicas da companhia e dá cada vez mais transparência às ações da empresa.

Foi oficialmente criada, na manhã de hoje, em Salvador, o primeiro conselho de comunicação social do País, o do Estado da Bahia. A entidade tem a participação de 27 representantes do governo e das empresas e entidades de classe do setor no Estado e, de acordo com seu estatuto, tem "caráter consultivo e deliberativo".

Segundo o governador Jaques Wagner (PT) e o secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida - presidente do conselho -, a entidade não tem intenção de controlar conteúdo de veículos de comunicação. "Liberdade de imprensa é garantida pela Constituição", afirma o governador. "Informação é um elemento fundamental em uma democracia verdadeira."

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De acordo com Almeida, um dos focos do conselho é o fortalecimento do mercado de comunicação no Estado. "Por meio de várias ações, como o incentivo a veículos regionais e comunitários, vamos promover o crescimento do setor, para gerar mais empregos", afirma.

O presidente da Associação Baiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, um dos representantes do conselho, também considera que o órgão não terá função de cerceamento da imprensa. "Não admitiremos que o conselho se constitua em embaraço à prática do jornalismo e da liberdade de expressão."

As indicações de Marcelo Bechara de Souza Hobaika e de Rodrigo Zerbone Loureiro para membros do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foram publicadas hoje no Diário Oficial da União, conforme antecipou a Agência Estado no início desta semana.

Os nomes são indicações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, encaminhadas à presidente Dilma Rousseff, na última sexta-feira. Os indicados devem ser agora sabatinados pela Comissão de Infraestrutura do Senado e, se aprovados, serem confirmados pelo plenário do Senado para a efetivação das nomeações.

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Bechara ocupa atualmente o cargo de procurador-geral da Anatel e já foi consultor jurídico do ministério das Comunicações no governo Lula. Ele tem bom trânsito no PMDB, e sua indicação deverá ser aprovada sem dificuldades no Senado.

Zerbone é consultor jurídico do Ministério das Comunicações e já trabalhou na Anatel, no gabinete do conselheiro João Rezende, que deve ser o futuro presidente da agência, no lugar de Ronaldo Sardenberg, cujo mandato termina em novembro.

Confusão e desordem marcaram o dia das eleições para diretoria do Conselho Regional de Enfermagem que aconteceram neste domingo (11) em vários municípios do estado. Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de todo o país foram convocados para o processo eleitoral. Só em Pernambuco 50 urnas foram distribuídos entre as cidades.

A falta de informação sobre as salas de votação e organização para com os profissionais foram o ponto de partida para começar os tumultos. No prédio da Câmara dos vereadores da cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, a agitação começou por que os portões demoraram a abrir. Segundo o téc. de enfermagem José Gomes, nada tava organizado, “ninguém sabia em qual fila era para ficar, todo mundo ficou perdido. Além da demora para começar a votação”, relatou Gomes.

A polícia foi acionada para conter a agitação que só começou a acalmar depois do cancelamento da votação, por volta das 11h00. Nos municípios de Olinda, Limoeiro, Paulista, Palmares e no Recife (na Faculdade de Ciências da Administração Pernambuco (Fcap), no bairro da Madalena), também tiveram as eleições canceladas pelos mesmos motivos.
De acordo com a assessoria de comunicação do Conselho Regional De Enfermagem (Coren- PE), os profissionais que não conseguiram votar não irão pagar a multa. O pagamento no valor de R$ 120 é aplicado àqueles que não participam do processo eleitoral. Ainda não foi definido quando será a nova eleição. As chapas eleitas irão ocupar o cargo pelos próximos quatro anos.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez hoje o que chamou de uma "crítica severa" aos meios de comunicação e saiu em defesa do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, segundo o qual "paga até hoje o preço" por ter elaborado proposta de criação de um conselho de comunicação social.

O ministro-chefe avaliou que o projeto de regulação da mídia não tinha nenhuma "vertente autoritária" e defendeu que as empresas de comunicação criem uma espécie de "conselho cidadão" para discutir as grades de programação. Ele ressaltou, contudo, que esse debate não deve contar com a participação do governo federal, evitando, assim, com que haja qualquer intervenção na atividade da mídia.

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"Essa é uma crítica severa que eu faço ao papel dos meios de comunicação", afirmou. "Eu me pergunto se os meios de comunicação, hoje no Brasil, contribuem efetivamente para a formação de uma consciência cidadã", acrescentou. O ministro-chefe defendeu que os meios de comunicação sejam questionados pela sociedade e ressaltou que, na sua avaliação, eles podem dar uma contribuição importante para a democracia brasileira.

"Eu tenho muita dúvida sobre a atuação que esses meios têm naquela pessoa da ponta, qual é o salto de cidadania que essa pessoa tem?", indagou. Ele pregou ainda a adoção de formas de participação da sociedade, em geral, nos meios de comunicação. "Por que uma rede de televisão, que tem uma concessão pública, não pode formar um conselho de cidadania, que trabalhe a programação?", questionou, voltando a frisar que esses dispositivos não devem ter a participação do governo federal.

O ministro-chefe participou hoje do debate "Governança na Nova Economia", na Conferência Ethos 2011, na capital paulista. Uma das provocações feitas por ele, em referência à imprensa, foi submetida à avaliação da plateia que, por meio de um dispositivo eletrônico, opinou sobre a frase: "Os meios de comunicação não contribuem, efetivamente, para a formação de uma consciência cidadã". A metade da plateia, formada por cerca de 200 pessoas - composta por executivos e gerentes de empresas convidados -, concordou plenamente com a afirmação. Diante do resultado, o ministro-chefe brincou: "Isso vai sair nas manchetes: governo Dilma ataca a liberdade de imprensa", disse, entre risos.

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